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Unidade 04 Tensıes Normais em Barras Curvas Fundamentos de Mecnica das Estruturas Leonardo Goliatt Departamento de Mecnica Aplicada e Computacional Universidade Federal de Juiz de Fora versªo 13.04 Leonardo Goliatt (MAC-UFJF) Unidade 04 versªo 13.04 1/29

Unidade 04 - Fundamentos de Mecânica das Estruturas

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1 - Esforços em Barras Curvas 1.1 - Equações de Equilíbrio 1.2 - Tensões Normais em Barras Curvas

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Unidade 04Tensões Normais em Barras Curvas

Fundamentos de Mecânica das Estruturas

Leonardo Goliatt

Departamento de Mecânica Aplicada e ComputacionalUniversidade Federal de Juiz de Fora

versão 13.04

Leonardo Goliatt (MAC-UFJF) Unidade 04 versão 13.04 1 / 29

Esforços em Barras Curvas

Programa

1 Esforços em Barras CurvasEquações de EquilíbrioTensões Normais em Barras CurvasTensões Radiais em Barras Curvas (Flexão Pura)

Leonardo Goliatt (MAC-UFJF) Unidade 04 versão 13.04 2 / 29

Esforços em Barras Curvas Equações de Equilíbrio

Programa

1 Esforços em Barras CurvasEquações de EquilíbrioTensões Normais em Barras CurvasTensões Radiais em Barras Curvas (Flexão Pura)

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Esforços em Barras Curvas Equações de Equilíbrio

Esforços em Barras CurvasEquações de Equilíbrio

Vamos começar o estudo com uma barra curva coplanar com seção constante.

y

z

s

py(s)

pz(s)

R

Mz

My

Ns

Vz

Vy

xy′

z

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Esforços em Barras Curvas Equações de Equilíbrio

Esforços em Barras CurvasEquações de Equilíbrio

R é o raio de curvatura de um ponto qualquerDois sistemas de coordenadas ortogonais: (x,y′,z) e (s,y,z)(x,y′,z) localizado em alguma seção conveniente(s,y,z) é um sistema curvilíneo onde s mede o comprimento de arco ao longo doeixo geométricoy é uma coordenada radial que aponta para o centro de curvaturaz é normal ao plano da barra

y

z

s

py(s)

pz(s)

R

Mz

My

Ns

Vz

Vy

xy′

z

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Esforços em Barras Curvas Equações de Equilíbrio

Esforços em Barras CurvasEquações de Equilíbrio

py(s) e pz(s) são forças externas por unidade de comprimentoAssumimos que a torção de cada seção é desprezível (a resultante passa pelocentro de cisalhamento)Tensões resultantes: Ns, Vy, Vz, My, MzForças positivas agem nas direções de crescimento de s, y e zMomentos positivos produzem tração nos quadrantes positivos y e z da seção.Assumimos que σs, τsy e τsz são funções conhecidas de s

y

z

s

py(s)

pz(s)

R

Mz

My

Ns

Vz

Vy

xy′

z

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Esforços em Barras Curvas Equações de Equilíbrio

Esforços em Barras CurvasEquações de Equilíbrio

Barra curva coplanar

y

z

s

py(s)

pz(s)

R

Mz

My

Ns

Vz

Vy

xy′

z

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Esforços em Barras Curvas Equações de Equilíbrio

Esforços em Barras CurvasEquações de Equilíbrio

Vamos considerar um ponto P localizado no eixo da barra, a uma distância s doplano xy′

Vamos analisar a porção da barra entre os pontos P e P′, localizado em s + ∆s

y

z

P P ′

s

σs

τsz

τsy

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Esforços em Barras Curvas Equações de Equilíbrio

Esforços em Barras CurvasEquações de Equilíbrio

A vista lateral (e) e superior (d) são mostradas abaixoOs esforços recebem incrementos ∆Ns, ∆Vy, ∆Vz, ∆My, ∆Mz

Os incrementos ∆py, ∆pz e ∆R são desprezados à medida que ∆s→ 0

Mz

Mz + ∆Mz

Ns + ∆Ns

Vy + ∆y

∆s

∆ψ

∆ψ2

py

Ns

Vy

P P ′

R

2R sin ∆ψ2

Vz

Vz + ∆Vz

My cos ∆ψ2

pz

(My + ∆My) cos ∆ψ2

P P ′

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Esforços em Barras Curvas Equações de Equilíbrio

Esforços em Barras CurvasEquações de Equilíbrio

Equilíbrio no plano xy′

∆ψ é o ângulo entre as seções e P e P′

Mz

Mz + ∆Mz

Ns + ∆Ns

Vy + ∆y

∆s

∆ψ

∆ψ2

py

Ns

Vy

P P ′

R

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Esforços em Barras Curvas Equações de Equilíbrio

Esforços em Barras CurvasEquações de Equilíbrio

Mz

Mz + ∆Mz

Ns + ∆Ns

Vy + ∆y

∆s

∆ψ

∆ψ2

py

Ns

Vy

P P ′

R

Vy cos ∆ψ2 − (Vy + ∆Vy)cos ∆ψ

2 − py∆s − Ns sin ∆ψ2 − (Ns + ∆Ns) sin ∆ψ

2 = 0(Ns + ∆Ns − Ns)cos ∆ψ

2 + (Vy + ∆Vy − Vy) sin ∆ψ2 = 0

Mz + ∆Mz −Mz + py∆sRsin ∆ψ2 − Vy cos ∆ψ

2 2Rsin ∆ψ2 + Ns sin ∆ψ

2 2Rsin ∆ψ2 = 0

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Esforços em Barras Curvas Equações de Equilíbrio

Esforços em Barras CurvasEquações de Equilíbrio

Denotando ∆ψ= ∆s/R e somando as forças verticais

Vy cos∆ψ2− (Vy + ∆Vy)cos

∆ψ2− py∆s − Ns sin

∆ψ2− (Ns + ∆Ns) sin

∆ψ2

= 0

À medida que ∆s→ 0, temos que cos ∆ψ2 → 1 e sin ∆ψ

2 → ∆ψ/2 = ∆s/2RDividindo a equação por ∆s

∂Vy

∂s= −py −

Ns

R

Similarmente, somando as forças horizontais

(Ns + ∆Ns − Ns)cos∆ψ2

+ (Vy + ∆Vy − Vy) sin∆ψ2

= 0

e no limite∂Ns

∂s=

Vy

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Esforços em Barras Curvas Equações de Equilíbrio

Esforços em Barras CurvasEquações de Equilíbrio

Somando os momentos em torno de P′

Mz + ∆Mz −Mz + py∆sRsin ∆ψ2 − Vy cos ∆ψ

2 2Rsin ∆ψ2 +

+Ns sin ∆ψ2 2Rsin ∆ψ

2 = 0

Dividindo a equação por ∆s e tomando o limite ∆s→ 0

∂Mz

∂s= Vy

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Esforços em Barras Curvas Equações de Equilíbrio

Esforços em Barras CurvasEquações de Equilíbrio

Chegamos finalmente em:

∂Vy∂s = −py −

NsR

∂Ns∂s =

VyR

∂Mz∂s = Vy

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Esforços em Barras Curvas Equações de Equilíbrio

Esforços em Barras CurvasEquações de Equilíbrio

As mesmas considerações podem ser feitas no plano xz,2R sin ∆ψ

2

Vz

Vz + ∆Vz

My cos ∆ψ2

pz

(My + ∆My) cos ∆ψ2

P P ′

chegando-se em∂Vz∂s = −pz

∂My∂s = Vz

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Esforços em Barras Curvas Equações de Equilíbrio

Esforços em Barras CurvasEquações de Equilíbrio

Relações entre os esforços:

∂Vy∂s = −py −

NsR

∂Ns∂s =

VyR

∂Mz∂s = Vy

∂Vz∂s = −pz

∂My∂s = Vz

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Esforços em Barras Curvas Equações de Equilíbrio

Esforços em Barras CurvasEquações de Equilíbrio

Se o eixo da barra pode ser parametrizada por uma curva

f (t) = (x(t),y(t))

então podemos determinar o raio de curvatura em cada ponto com

R(t) =1

k(t)

onde

k(t) =x′(t)y′′(t) − y′(t)x′′(t)

(x′(t)2 + y′(t)2)32

Se a curva pode ser representada explicitamente como y = f (x), então

k =y′′

(1 + y′2)32

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Esforços em Barras Curvas Tensões Normais em Barras Curvas

Esforços em Barras CurvasTensões Normais em Barras Curvas

Quando as distribuições de tensões são integradas na seção ransversal, temos

Ns =

∫σsdA, Vy =

∫τsydA, Vz =

∫τszdA,

Ms =

∫(τszy − τsyz)dA, My =

∫σszdA, Mz =

∫σsydA

Vamos nos concentrar em avaliar σsSabemos que σs é estaticamente equivalente a Ns, My e Mz

y

z

P P ′

s

σs

τsz

τsy

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Esforços em Barras Curvas Tensões Normais em Barras Curvas

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De acordo com as equações

Ns =

∫σsdA, My =

∫σszdA, Mz =

∫σsydA

a distribuição de tensões normais σs depende de Ns, My e Mz

Porém, não podemos avaliar as integrais acima sem conhecer σs como função dede y e z

Com as equações da estática exauridas, temos que nos voltar para consideraçõesde deformação como informação adicionalO que nos leva a conclusão que o simples problema de flexão de uma barra éestaticamente indeterminadoPara evitar complicações desnecessárias, vamos introduzir a hipótese de Navier

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Hipótese de Navier

Seções planas normais ao eixo geométrico da barra antes da deformação permanecemplanas e normais a esse eixo após a deformação a

aEssa hipótese foi originalmente usada por James Bernoulli (1654–1705), embora LouisNavier (1785–1836) a tenha usado para desenvolver a primeira teoria completa sobre tensões emvigas. A teoria para barras com pequenas curvaturas foi primeiramente introduzidas em 1858por E. Winkler (1935–1888) e é por vezes chamada de Teoria de barras curvas de Winkler

yz

u(s, y, z)

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Esforços em Barras Curvas Tensões Normais em Barras Curvas

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Se tal condição prevalece, temos que o deslocamento na direção normal ao eixogeométrico, para um dado valor de s pode ser escrito

u = α+ βy + γz

onde α = α(s), β = β(s) e γ = γ(s) z são funções de s, e podem ser consider-adas constantes ao logo da seção.

yz

u(s, y, z)

Vamos agora examinar a geometria de um elemento posicionado entre as seçõesem s e s + ∆s

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Esforços em Barras Curvas Tensões Normais em Barras Curvas

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R

∆s∆syy

∆ψ

Seja ∆s o incremento no comprimento de arco.Fibras a uma distância y têm um comprimento ∆sy.Da geometria

∆ψ=∆sR

=∆sy

R − y⇒

∆s∆sy

=R

R − y

e no limitedsdsy

=1

1 − yR

A deformação longitudinal de uma fibra qualquerfica

εs =∂u∂sy

=∂

∂sy(α+ βy + γz)

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Esforços em Barras Curvas Tensões Normais em Barras Curvas

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R

∆s∆syy

∆ψ

εs = a∂s∂sy

+ b∂s∂sy

y + c∂s∂sy

z

= (a + by + cz)∂s∂sy

ondea =

dαds

, b =dβds

, a =dγds

Substituindo dsdsy

= 11− y

R

εs =1

1 − yR(a + by + cz)

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Esforços em Barras Curvas Tensões Normais em Barras Curvas

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O problema se reduz a determinar a, b e c. Usando as equações da estática,

Ns =

∫σsdA = aE

∫dA

1 − y/R+ bE

∫ydA

1 − y/R+ cE

∫zdA

1 − y/R

Mz =

∫σsydA = aE

∫ydA

1 − y/R+ bE

∫y2dA

1 − y/R+ cE

∫zydA

1 − y/R

My =

∫σszdA = aE

∫zdA

1 − y/R+ bE

∫yzdA

1 − y/R+ cE

∫z2dA

1 − y/R

onde os coeficientes da integrais dependem unicamente da geometria da seçãotransversalPor simplicidade, fazemos

Jy =

∫z2

1 − y/RdA, Jyz =

∫yz

1 − y/RdA, Jz =

∫y2

1 − y/RdA

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Esforços em Barras Curvas Tensões Normais em Barras Curvas

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Após algumas manipulações simbólicas, podemos reescrever os termos∫1

1 − y/RdA =

∫dA +

1R

∫ydA +

1R2

∫y2

1 − y/RdA = A +

1R

∫ydA +

1R2 Jz∫

z1 − y/R

dA =

∫zdA +

1R

∫yzdA =

∫zdA +

1R

Jyz∫y

1 − y/RdA =

∫ydA +

1R

∫y2dA =

∫ydA +

1R

Jz

E, considerando a origem do sistema de coordenadas no centroide da seção,∫yda = yA = 0∫zda = zA = 0

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E com isso, o sistema se reduz a

Ns

E=

(A +

Jz

R

)a +

Jz

Rb +

Jyz

Rc

Mz

E=

Jz

Ra + Jzb + Jyzc

Mz

E=

Jyz

Ra + Jyzb + Jyc

Resolvendo

Ea =Ns

A−

Mz

AR

Eb =MzJy −MyJyz

JyJz − J2yz−

Ns

AR+

Mz

AR2

Ec =MyJz −MzJyz

JyJz − J2yz

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Finalmente,

σs =Ns

A−

Mz

AR+

MzJy −MyJyz

JyJz − J2yz

y1 − y/R

+MyJz −MzJyz

JyJz − J2yz

z1 − y/R

Os dois primeiros termos representam a tensão normal uniforme na seçãoMesmo em caso de flexão pura (Ns = 0) a curvatura causa tensão normal desen-volvida no centroide, com magnitude −Mz

RA

Os termos restantes representam uma distribuição não uniforme deviso à cur-vatura inicial

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Esforços em Barras CurvasTensões Normais em Barras Curvas

A linha neutra é o lugar geométrico da seção transversal onde σs = 0Usando essa condição na equação anterior

RNs −Mz

RA+

MzJy −MyJyz

JyJz − J2yz−

RNs −Mz

R2A

y +MyJz −MzJyz

JyJz − J2yz

z = 0

A linha neutra passa pelo centroide somente se Ns =MzR

No caso de flexão pura (Ns = 0) somente se R é infinitamente grande, ou seja, abarra é reta

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Programa

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Esforços em Barras Curvas Tensões Radiais em Barras Curvas (Flexão Pura)

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Vamos considerar uma barra curva submetida à flexão puraDevido à curvatura de uma barra submetida a flexão pura, tensões radiais signif-icantes podem se desenvolver na seção transversal 1

Considere o segmento de uma barra curva abaixo submetida à flexão pura

1Efeitos de do cisalhamento nas tensões radiais serão estudadas na Unidade 5.Leonardo Goliatt (MAC-UFJF) Unidade 04 versão 13.04 25 / 29

Esforços em Barras Curvas Tensões Radiais em Barras Curvas (Flexão Pura)

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Isolando a porção A′, a força desenvolvida nessa área é

F =

∫A′σsdA

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Assumindo que Ns é zero (flexão pura), e usando

σs =Ns

A−

Mz

AR+

MzJy −MyJyz

JyJz − J2yz

y1 − y/R

+MyJz −MzJyz

JyJz − J2yz

z1 − y/R

temos que

F =

∫A′σsdA = −

MzA′

RA+

MzJy −MyJyz

JyJz − J2yz

Qz +MyJz −MzJyz

JyJz − J2yz

Qy

ondeQz =

∫A′

y1 − y/R

dA, Qy =

∫A′

z1 − y/R

dA

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Se σy é a tensão radial média e b é a dimensão indicada na figura, a força demagnitude

σy(R − y)∆ψb, ∆ψ= ∆s/R

deve ser desenvolvida ara balancear a componente vertical de F

Somando as forças na direção vertical, temos

2F sin∆ψ2

= σyb(R − y)∆ψ

Observando que sin ∆ψ2 → ∆ψ/2 = ∆s/2R, tomando o limite encontramos

σy =F

b(R − y)

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E por fim temos

σy =1

b(R − y)

−MzA′

RA+

MzJy −MyJyz

JyJz − J2yz

Qz +MyJz −MzJyz

JyJz − J2yz

Qy

À medida que R cresce, σy descresce, e, portanto, é geralmente desprezado com-parado com σs

Este não é o caso de ganchos,correntes e outras partes de máquinas e estruturasonde a razão h/R é relativamente grande

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