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Europa Século XIX
Bruno Piccolo Frasson – 03Caio Costa Fontanetti – 04
Giancarlo Piccolo Frasson - 12
UNIFICAÇÃO ITALiANA
Territórios da Itália e Alemanha foram divididos em estados, pertencentes a estrangeiros, segundo a determinação do Congresso de Viena(1814 - 1815).
1831- Giuseppe Mazzini, em seu exílio, criou o movimento Giovine Itália, a Jovem Itália, que lutava pela independência e transformação da Itália numa república democrática.
1848-Seguidores de Mazzini promovem movimentos contra a dominação austríaca no território, sendo massacrados pelo poderoso exército.
Apesar da derrota, o sentimento nacionalista permanece, impulsionando a busca pela unificação.
(Charge representando as reuniões de nacionalistas italianos)
A península itálica era dividida em vários reinos, estados independentes.
Cada reino tinha sua moeda, língua, sistema politico e medidas. Não havia um padrão.
A burguesia e a nobreza do reino Sardo-Piemontês (o mais desenvolvido), desejavam unificar a Itália, visto que o comércio seria beneficiado com o aumento de consumidores e um padrão de moeda, medidas e impostos.
O reino Sardo-Piemontês era livre, independente.
A dinastia dos Bourbon (França), controlava o reino das Duas Sicílias.
O reino da Lombardia-Veneza e os ducados de Parma, Módena e Toscana eram dominados pela Áustria
Os estados Pontifícios pertenciam a Igreja Católica.
Vítor Emanuel II (Rei do reino Sardo-Piemontês) nomeou Camilo Cavour como primeiro-ministro, com o intuito de promover a unificação.
Cavour buscou desenvolver o reino, ampliando o comércio e economia. Também negociou o apoio militar da França e da Inglaterra na luta contra a Áustria, em troca dos territórios de Nice e Savoia.
Com as tropas de Napoleão III, o reino Sardo-Piemontês conseguiu derrotar a Áustria.
A derrota austríaca e a anexação da Lombardia ao território de Vítor Emanuel II repercutiu pela Itália inteira, provocando movimentos em Módena, Parma e toscana que se juntaram ao reino Sardo-Piemontês.
Os Bourbon foram expulsos de Nápoles (Duas Sicílias) em um confronto com os Camisas-Vermelhas, grupo liderado por Giuseppe Garibaldi.
A população de Nápoles decidiu anexar-se ao reino Sardo-Piemontês.
1861- Vítor Emanuel II fora proclamado rei da Itália.
Ainda restavam os Estados da Igreja e Veneza, controlada pela Áustria.
Garibaldi falhou ao tentar conquistar essas regiões.
1866- Veneza foi anexada graças à derrota da Áustria pela Prússia.
Napoleão III não havia apoiado Cavour à atacar os estados da igreja, já que possuía relações com o Papa.
Em favor da guerra contra a Prússia, Napoleão III retirou suas tropas dos Estados Pontifícios, abrindo passagem para o ataque do rei Emanuel II.
A Itália estava definitivamente unificada, porém, ainda havia problemas com a igreja, já que o Papa se recusava a aceitar a anexação de Roma à Itália.
O Problema foi resolvido com a criação do vaticano, através do Tratado de Latrão em 1929.
Bibliografia
• MORAES, José Geraldo Vinei. História, Geral e Brasil. 1° edição. São Paulo: Atual, 2009
• CAMPOS, Flavio; CLARO, Regina. A Escrita da História 2. 1º edição. São Paulo: Escala, 2010.
• http://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/a-unificacao-italiana.htm
• http://www.brasilescola.com/historiag/unificacao-italia.htm
• http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/2005/06/13/003.htm