Upload
rositalima
View
4.714
Download
2
Embed Size (px)
Citation preview
UNIVERSIDAD NACIONAL DE EDUCACION A DISTÂCIA – UNED
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO TOCANTINS - UNITINS
MESTRADO EM TECNOLOGIAS DIGITAIS E SOCIEDADE DO
CONHECIMENTO
ROSITA FÉLIX DELMONDES
USO DA FERRAMENTA BLOG COMO REDE DE INTERAÇÃO PARA
SOCIALIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO: projeto
concebido na Coordenadoria de Tecnologias na Educação do Tocantins
a partir de 2008.
Palmas - TO
2009
ROSITA FÉLIX DELMONDES
USO DA FERRAMENTA BLOG COMO REDE DE INTERAÇÃO PARA
SOCIALIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO: Projeto
concebido na Coordenadoria de Tecnologias na Educação do Tocantins
a partir de 2008.
Dissertação de Mestrado apresentada à Universidade Nacional de Educação a Distância – UNED Espanha para obtenção do título de Mestre em Tecnologias Digitais na Sociedade do Conhecimento.Orientador da UNED: Prof. Roberto Aparici MarinhoCoorientador da UNITINS: Prof. Geraldo da Silva Gomes
Palmas - TO2009
ROSITA FÉLIX DELMONDES
USO DA FERRAMENTA BLOG COMO REDE DE INTERAÇÃO PARA
SOCIALIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO: Projeto
concebido na Coordenadoria de Tecnologias na Educação do Tocantins
a partir de 2008.
Dissertação de Mestrado apresentada à Universidade Nacional de Educação a Distância – UNED Espanha para obtenção do título de Mestre em Tecnologias Digitais na Sociedade do Conhecimento.
Aprovada em 3/12/2009.
BANCA EXAMINADORA
____________________________________
Prof.ª Dr.ª Sagrário Rubido Crespo
Universidade Nacional de Educação à Distância - UNED
___________________________________
Prof.ª Dr.ª Monica Aparecida Rocha Silva
Fundação Universidade do Tocantins - UNITINS
____________________________________
Prof.ª Dr.ª Denise Rocha Fundação Universidade do Tocantins - UNITINS
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por me dar força para seguir nesta caminhada de estudos e
descobertas.
A meu esposo, aos meus filhos e aos colegas de mestrado que me apoiaram
para concluir o curso.
À Secretaria de Estado da Educação do Tocantins que me proporcionou fazer
este mestrado.
A co-laboração, como característica da ação dialógica, que não pode dar-se a não ser entre sujeitos ainda que tenham níveis distintos de função, portanto, de responsabilidade, somente pode realizar-se na comunicação. O diálogo que é comunicação funde a colaboração.
(Paulo Freire)
RESUMO
DELMONDES, Rosita Félix. Uso da ferramenta blog como rede de interação para socialização e construção de conhecimento. Madri, Espanha: UNED, 2009, 123 p. Master em Tecnologías Digitais e Sociedade do Conhecimento pela Universidad Nacional de Educaçión a Distância, Madrid.
Esta pesquisa aborda as relações sociais estabelecidas por meio da rede digital, as possibilidades oferecidas na comunicação interativa e a socialização por meio da rede formada no ciberespaço. As ações dos professores multiplicadores e a comunicação estabelecida entre a CTE - Coordenadoria de Tecnologia na Educação os NTE Núcleos de Tecnologia na Educação são oportunidades de interação para construção do conhecimento por meio do ambiente multimidiático blog. O foco do estudo teve dois pontos principais: analisar possíveis dificuldades encontradas pelos professores multiplicadores da CTE e NTE no uso da ferramenta blog para socializar e construir conhecimento; colocar em relevo a reflexão sobre a importância da disseminação do conhecimento por meio da rede para difundir o saber, como também para a troca de experiências. Enfoca a utilização da ferramenta blog como rede interativa para socialização e construção do conhecimento. Levanta a reflexão sobre a importância da produção intelectual por meio do uso da rede, sua influência direta nas relações sociais e principais possibilidades dentro do contexto dos professores multiplicadores público-alvo desta pesquisa. Apresenta opinião própria fundamentada sobre o assunto de acordo com o que foi observado e o que pesquisadores apontam em suas obras sobre a realidade de uso das redes sociais na internet e especificamente do uso do blog como rede social por apropriação. Os resultados da pesquisa foram obtidos com base nas respostas do questionário de múltipla escolha. A partir das constatações, pôde-se concluir que existem pontos positivos que serão recomendados para a prática do professor multiplicador, como também forneceu dados que comprovam a necessidade de orientação para o uso da ferramenta blog, objeto de estudo desta pesquisa.
Palavras-chave: Rede de Interação; Blog; Licenças; Socialização do Conhecimento; Ciberespaço; Relações Sociais.
RESUMEN
DELMONDES, Rosita Félix. Utilice la herramienta como un blog de la red de socialización e interacción para la construcción del conocimiento. Madrid, España: UNED, 2009, 123 p. Master en Tecnologías Digitales y Sociedad del Conocimiento por la Universidad Nacional de Educación a Distancia, Madrid.
Esta investigación aborda las relaciones sociales establecidas a través de la red digital, las posibilidades de la interacción social y la socialización a través de la red formada en el ciberespacio. Las acciones de los profesores y multiplicadores de la comunicación entre el CTE - Coordinadora de Educación Tecnológica en el centro de tecnología NTE en la educación son las oportunidades de interacción para la construcción de conocimiento a través del blog multimidiático medio ambiente. El objetivo del estudio había dos puntos principales: estudio de las posibles dificultades encontradas por los profesores y multiplicadores de CTE-NTE uso de blogs herramienta para socializar y construir el conocimiento, para llamar la atención a la reflexión sobre la importancia de la difusión de conocimientos a través de la red para difundir el conocimientos, sino también para intercambiar experiencias. Se centra en el uso de la herramienta de los blogs como red interactiva para la socialización y construcción del conocimiento. Se plantea la discusión sobre la importancia de la producción intelectual mediante el uso de la red, su influencia directa en las relaciones sociales y grandes oportunidades en el contexto de la audiencia de los multiplicadores de los docentes para esta investigación. Presenta la opinión propia basada en el asunto de conformidad con lo observado y los investigadores sugieren que en sus obras sobre la realidad del uso de las redes sociales en Internet, y específicamente el uso de los blogs como una red social de la apropiación. Los resultados del estudio fueron obtenidos sobre la base de las respuestas del cuestionario de opción múltiple. De las conclusiones, llegamos a la conclusión de que hay puntos positivos que se recomienda para la práctica del multiplicador del maestro, sino que también proporcionó datos que muestran la necesidad de orientación para el uso de la herramienta de blog, un objeto de esta investigación.
PALAVRAS CLAVE: red de interacción; blog, licencias, la socialización del conocimiento; el ciberespacio; las relaciones sociales.
9
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Diagramas das Redes de Paul Baran...........................................................................................................34
Figura 2 - Comunicação e linguagem............................................................................................................................35
Figura 3 - Rede de blogs...............................................................................................................................................53
Figura 4 - Ferramentas mínimas...................................................................................................................................55
Figura 5 - Tipos de mensagens.....................................................................................................................................56
Figura 6 - Estrutura do laboratório de informática da CTE ...........................................................................................60
Figura 7 - Formação continuada em tecnologias educacionais.....................................................................................63
Figura 8 - Formação continuada para professores........................................................................................................64
Figura 9 - Formação para alunos..................................................................................................................................67
Figura 10 - Mapa político...............................................................................................................................................69
Figura 11 - Número de escolas com internet atendidas pelos multiplicadores..............................................................70
Figura 12 - Grau de escolaridade dos professores multiplicadores ....................................73
Figura 13 - Uso dos recursos de áudio e vídeo..................................................................................74
Figura 14 - Uso do slide share........................................................................................................................75
Figura 15 - Uso do embeb ............................................................................................................................................75
Figura 16 - Uso do tag...................................................................................................................................................75
Figura 17 - Habilidades do professor quanto ao uso do blog........................................................................................76
Figura 18 - Análise da rede de interação da coordenadoria..........................................................................................78
Figura 19 - Análise quanto ao uso do blog....................................................................................................................79
Figura 20 - Análise quanto ao número de acesso.........................................................................................................80
Figura 21 - Análise quanto ao acesso...........................................................................................................................81
x
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Conceitos e definições: dado, informação e conhecimento...........36
Quadro 2 – Mapa de navegação – página inicial.............................................................................................50
Quadro 3 – Mapa de navegação – página 1.....................................................................................................50
Quadro 4 – NTE e CTE e seus respectivos blogs............................................................................................54
Quadro 5 – Fluxograma das atribuições dos professores da pesquisa.............60
LISTA DE SÍMBOLOS
Creative Commons..................................................................26
Copyright.................................................................................26
Copyleft.....................................................................................27
LISTA DE SIGLAS
UNITINS – Fundação Universidade do Tocantins
UNED – Universidade Nacional de Educação à Distância
CTE - Coordenadoria de Tecnologia na Educação
SEDUC – Secretaria da Educação e Cultura
NTE – Núcleos de Tecnologia na Educação
WWW – World Wide Web – Rede de Alcance Mundial
DMCA - Digital Millenium Copyright Art
GNU – General Public License – Licença Pública Geral
GPL – General Public License – Licença Pública Geral
HTML – HyperText Markup Language – Linguagem de Marcação de Hipertexto
TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação
PROINFO – Programa Nacional de Informática na Educação
UCA – Um Computador por Aluno
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................15
1.1 JUSTIFICATIVA..........................................................................................18
1.2 PROBLEMA.................................................................................................19
1.3 OBJETIVOS DA PESQUISA.......................................................................20
1.3.1 OBJETIVO GERAL.............................................................................20
1.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...............................................................20
1.4 PARTICIPANTES........................................................................................20
2 MARCO REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................21
2.1 CIBERESPAÇO...........................................................................................21
2.1.1 O CIBERESPAÇO E O TEMPO.........................................................23
2.1.2 CIBERESPAÇO E DIREITOS AUTORAIS.........................................24
2.1.3 PRINCIPAIS TIPOS DE LICENÇA: CREATIVE COMMONS,
COPYRITH E COPYLEFT.....................................................................................25
2.1.4 AS NOVAS FORMAS EMERGENTES DE PERIGO NAS RELAÇÕES
POR MEIO DA REDE............................................................................................29
2.1.5 PODER E CONTROLE NO CIBERESPAÇO......................................30
2.2 AS RELAÇÕES SOCIAIS NA SOCIEDADE DIGITAL.................................31
2.2.1 EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA E SUA INFLUÊNCIA NAS RELAÇÕES
SOCIAIS 32
2.2.2 A TOPOLOGIA DE REDES SOCIAIS................................................34
2.2.3 O CONHECIMENTO E SUA INFLUÊNCIA NAS RELAÇÕES SOCIAIS
35
2.2.4 INTERAÇÃO E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO....................38
2.3 CONCEITUANDO E APRESENTANDO BLOG..........................................40
2.3.1 PROCESSO HISTÓRICO DA IMPLANTAÇÃO DE WEBLOGS.........41
2.3.2 CLASSIFICAÇÃO E FUNÇÃO DOS WEBLOGS................................41
2.3.3 POSSIBILIDADES DE INTERAÇÃO OFERECIDAS PELA
FERRAMENTA BLOG...........................................................................................42
2.3.4 USO PEDAGÓGICO DA FERRAMENTA BLOG................................45
2.3.5 CATEGORIAS DA REDE DE BLOGS................................................46
2.3.6 CONVERGÊNCIA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO POR MEIO DO
BLOG 46
3 Produção Multimídia...........................................................................................49
3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.......................................................................49
3.2 PARTICIPANTES........................................................................................50
3.3 MAPA DE NAVEGAÇÃO.............................................................................50
3.4 GUIA TÉCNICO...........................................................................................51
3.5 ESTRUTURA HIERÁRQUICA DOS SETORES EM QUE TRABALHAM OS
PARTICIPANTES DA PESQUISA.........................................................................51
3.6 FORMATO DA REDE DE BLOGS E SEU FUNCIONAMENTO..................52
3.7 NÚCLEOS DE TECNOLOGIAS E SEUS RESPECTIVOS BLOGS............54
3.8 FERRAMENTAS DE INTERAÇÃO MÍNIMAS UTILIZADAS PELO GRUPO
DE PROFESSORES MULTIPLICADORES NA REDE DE BLOGS......................54
4 ABORDAGEM METODOLÓGICA......................................................................57
4.1 CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO HISTÓRICO E DE ATUAÇÃO DOS
PARTICIPANTES..................................................................................................58
4.2 A FORMAÇÃO CONTINUADA EM TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS......62
4.2.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA FORMAÇÃO PARA
PROFESSORES...................................................................................................62
4.2.2 FORMAÇÃO EM TECNOLOGIAS PARA ALUNOS...........................67
4.3 MAPA POLÍTICO-ADMINISTRATIVO DO TOCANTINS.............................69
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO..........................................................................72
5.1 PERFIL DOS PROFESSORES MULTIPLICADORES................................72
5.2 ANÁLISE DA PROPOSTA DE TRABALHO POR MEIO DA REDE DE
BLOGS APÓS A IMPLANTAÇÃO.........................................................................77
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................86
7 REFERÊNCIAS..................................................................................................90
8 ANEXOSAnexos.................................................................................................93
8 Anexos................................................................................................................94
8.1 ANEXO 1 - AUTORIZAÇÃO........................................................................94
8.2 ANEXO 2 - QUESTIONÁRIO......................................................................95
8.3 ANEXO 3 – OFICINA..................................................................................97
8.4 ANEXO 4 - BLOGS DA REDE................................................................101
8.5 ANEXO 5 – TERMO DE UTILIZAÇÃO DE IMAGEM................................108
8.6 ANEXO 6 – ORGANOGRAMA..................................................................109
1 INTRODUÇÃO
Os avanços na comunicação foram fundamentais para o relacionamento dos
indivíduos em cada época. Na Pré-História, o que marcou a comunicação entre os
seres foi a pintura rupestre. O ser humano estava distante de nossa era, mas
conseguiu revolucionar por meio da invenção do “log1”. Esse mecanismo da
comunicação não perdeu sua importância até nos dias atuais.
Houve mudanças nas formas de comportamento das pessoas, na maneira de
disseminar os saberes, enfim, de se comunicar. A rede mundial, WWW ofereceu
possibilidades de comunicação instantânea, sem importar com barreiras como
tempo e espaço. A implantação da WEB 2.0 modernizou mais ainda as ferramentas.
A partir da interação oferecida nos sites, podem-se sistematizar estratégias
que subsidiem o trabalho dos professores multiplicadores2 que atuam diretamente
com a formação de professores. Consequentemente, haverá possibilidade de
reverter o lado negativo da elitização da informação e usar articuladamente a
persuasão e o poder sedutivo da tecnologia, em prol do desenvolvimento do
conhecimento e da melhoria da aprendizagem.
Um ambiente interativo como o blog, com suas características técnicas, pode
ser considerado pedagógico e propiciar um aprendizado em que metodologias,
atividades e estratégias de sucesso devem ser compartilhadas e a aprendizagem
acontecer por meio da discussão e da colaboração em rede ao crivo da mente de
todos de forma democrática. No contexto atual, deve-se entender que a sociedade
1 Log significa registro.2 Professor multiplicador é o termo empregado para conceituar a função do profissional que trabalha com a formação de professores para uso das tecnologias de informação e comunicação.
16
do conhecimento exige um novo profissional, que seja capaz de resolver situações-
problema, criar, conviver em equipe e desenvolver trabalhos colaborativamente.
Nesse sentido, os educadores precisam ter a oportunidade de letrar-se digitalmente
e, para tanto, precisam ser preparados, para então entender e fazer parte do
processo.
A participação do professor multiplicador na construção do seu próprio
conhecimento e a interação entre o grupo, por sua vez, resultou em aprendizado
colaborativo que se dá em forma de debate ativo e intercâmbio grupo a grupo.
Nesse sentido, considerou-se que a formação de uma rede se caracteriza como um
sistema ou um campus virtual de interação.
A falta de comunicação interativa desse grupo e a convicção de que a
interação seria de grande valia para o trabalho dos professores multiplicadores
despertou-me para formar uma rede interativa utilizando os blogs dos NTE e o da
CTE para troca de experiências, divulgação dos trabalhos e do desenvolvimento de
uma cultura de registro de atividades.
Este trabalho está estruturado em seis capítulos. A introdução do tema está
subdividida em introdução, problemática da pesquisa, objetivos e justificativa, em
que se mostram os motivos pelos quais se prossegue no tema proposto.
Em seguida, apresenta-se o marco referencial teórico, em que é explicitada a
revisão bibliográfica, em cujas bases fundamentam-se o problema. Nessa revisão,
discorreu-se sobre as relações sociais a partir da inserção e do uso das TIC –
Tecnologias da Informação e Comunicação no cotidiano das pessoas e como
mudaram os rumos das relações da humanidade. Mostra o que sofreu modificações
na forma de transmitir e receber informações a partir da revolução tecnológica, a
relação da nova organização estrutural da sociedade, a situação dos profissionais
diante das novas habilidades exigidas no mercado de trabalho e do dia a dia das
pessoas que, para manusear esses novos equipamentos de comunicação
informacional, se viram obrigadas a adaptar-se a uma infraestrutura e superestrutura
avançada. As relações sociais tomaram novas dimensões dentro do tempo e do
espaço, pois as relações se dão sem fronteiras físicas.
O referencial teórico está distribuído em quatro tópicos:
17
ciberespaço: apresenta questões específicas com relação ao uso do
ciberespaço, o espaço e o tempo, as possibilidades, as leis que regem o
ciberespaço, como também os perigos da rede, os novos paradigmas
observados no mundo virtual;
as relações sociais na sociedade digital: discorre-se sobre as relações
sociais a partir da inserção e do uso das TIC no cotidiano das pessoas e os
rumos das relações da humanidade;
conceituando e apresentando blog: apresenta-se e conceitua-se a
ferramenta blog, dispõem-se suas categorias, funções e classificações
revelam-se ainda as possibilidades de uso da rede de apropriação por meio
do blog;
proposta de produção multimídia: a discussão é centrada no planejamento
da produção multimídia, a qual divulga todo o trabalho do mestrado, mostra
inclusive as produções, as atividades e os trabalhos desenvolvidos nos dois
anos de estudo, com um link especial que é da aplicação da proposta desta
pesquisa.
O capítulo da abordagem metodológica apresenta um panorama geral dos
procedimentos utilizados na pesquisa.
No capítulo dos resultados, das análises e das propostas, discutiram-se os
dados coletados com a revisão bibliográfica, apresenta-se a pesquisa de campo
desenvolvida, as conclusões e as sugestões para sua continuação.
Portanto, esta pesquisa almejou especificar consistências e inconsistências
no processo de comunicação, possíveis alternativas para potencializar a interação
na comunicação entre os professores multiplicadores e uma possível autoria e co-
autoria desses interlocutores.
A pesquisa bibliográfica se fundamentou, nos seguintes autores: Castels
(2008), sociedade em rede; Recuero (2009), redes sociais na internet; Lévy (1994),
inteligência coletiva; Lemos (2002), cibercultura; Freire (1994), pedagogia do
oprimido; Acedo e Buesa (2007), convergência dos meios tecnológicos; Lopez,
Buson, Martinez e Sadaba (2008), poder e controle do ciberespaço; Hewitt (2007),
por que os blogueiros blogam; Marco Silva (2000), Primo (2003), Tedesco (2004),
Almeida (2005), Squirra (2005), Prado (2003).
18
O grande desafio desta pesquisa foi observar qualitativamente, após sua
aplicação, que contribuições o blog pode oferecer aos professores multiplicadores
em termos de possibilidade de interação, socialização e construção de
conhecimento a partir da formação de uma rede de interação.
A partir da convicção de que a interatividade é um dos tópicos centrais da
comunicação e que está incorporada às possibilidades de trabalho dos responsáveis
pelos NTEs é que se pensou em potencializar os trabalhos aliando a interação à
divulgação, socialização e construção do conhecimento, como também pela
emergência de questões que foram sendo observadas para melhorar a comunicação
entre CTE e NTE. Compreender, explicar e buscar estabelecer uma tessitura de
redes para comunicação interativa entre a CTE e NTE foi o foco desta pesquisa, que
teve como objeto de estudo o uso da ferramenta blog como rede de interação
para socialização e construção de conhecimento.
1.1 JUSTIFICATIVA
Os meios de comunicação têm grande influência como transformadores
sociais, por isso podem espalhar ideologias e atingir os mais diversos objetivos,
dependendo da intencionalidade de quem propõe algo na rede e da ferramenta que
se escolhe para trabalhar. As ações da CTE e NTE têm demandado cada vez maior
sintonia entre seus eixos de abordagem: interação, conteúdo e capacitação.
Visando a promover interação entre os membros dos NTE e CTE, no ano de
2008, após estudos, a CTE ofereceu capacitação para os professores
multiplicadores de todo Estado de como se dá a criação de blog. Depois disso, criou-
se um blog para cada NTE. Cada membro desse grupo é responsável pela própria
aprendizagem e corresponsável pelo desenvolvimento do grupo. A ideia central da
proposição da formação da rede de blogs foi promover a produção de conhecimento
entre várias pessoas. Segundo Almeida (2005, p. 71), “o grupo que trabalha em
colaboração é autor e condutor do processo de interação e criação”.
19
Apesar de o grupo de multiplicadores trabalhar diretamente com formação de
professores para o uso das TICs no seu cotidiano, não se aproveitaram ainda as
ferramentas interativas para divulgação das ações e da interação entre o grupo. Isso
provocou um incômodo que gerou a proposta desta pesquisa do mestrado. O estudo
proposto relacionado à tessitura de redes interativas constituiu-se a partir do fato de
que a ferramenta blog poderia atender à necessidade de divulgação,
armazenamento e construção de conhecimento no ambiente on-line. Outro fator
importante para a decisão de investigar o uso do blog como rede de interação,
socialização e construção do conhecimento foi a facilidade de manuseio de
administração que ele oferece.
Desde a criação, no primeiro semestre de 2008, 10% apenas tiveram suas
publicações atualizadas, esse fato provocou preocupação, pois, para editar e
publicar conteúdos, não é preciso ser especialista em HTML3, o próprio aplicativo
realiza a codificação da página. Foi escolhida a ferramenta Blogger para a criação
dos blogs do NTE e da CTE. A hospedagem da página pode ser livre se a opção for
por versão de hospedagem gratuita.
1.2 PROBLEMA
Como se dá o processo de comunicação por meio da rede de blogs entre a
equipe de professores multiplicadores dos Núcleos de Tecnologia Educacional -
NTE e a equipe de Técnicos da Coordenadoria de Tecnologia na Educação - CTE?
3 HTML – HyperText Markup Language - Linguagem de Marcação de Hipertexto.
20
1.3 OBJETIVOS DA PESQUISA
1.3.1 OBJETIVO GERAL
Averiguar os processos de criação, articulação, monitoramento e as
possibilidades de socialização e construção de conhecimento por meio da rede de
blogs envolvendo a Coordenadoria/Núcleos de Tecnologias na Educação do
Tocantins.
1.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Realizar oficinas para criação e sensibilização para uso pedagógico de blog
nos Núcleos de Tecnologias do Tocantins.
Propor o uso do blog como canal de comunicação e estabelecer uma
tessitura de redes para promover maior interatividade entre CTE e NTE.
Avaliar, por meio da aplicação do questionário desta pesquisa, as possíveis
dificuldades para o uso da ferramenta.
Favorecer o trabalho coletivo e a socialização de produções pedagógicas por
meio da integração, da colaboração e da participação efetiva do grupo de
blogueiros (professores multiplicadores).
1.4 PARTICIPANTES
O público que contribui com a pesquisa foram os 38 professores
multiplicadores que trabalham na Coordenadoria de Tecnologias na Educação e nos
13 Núcleos de Tecnologias Educacionais do Tocantins.
21
2 MARCO REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 CIBERESPAÇO
Estrutura criada e estabelecida pela evolução tecnológica e pelas construções
feitas a partir da apropriação das novas tecnologias, por parte das pessoas, o
ciberespaço é considerado como uma dimensão da sociedade em rede, um espaço
de interação humana. As memórias informatizadas constituem e mantêm o fluxo que
define as novas formas de relações sociais da rede. Lévy (1999, p. 167) afirma que
O ciberespaço, interconexão dos computadores do planeta, tende a tornar-se a principal infraestrutura de produção, transação e gerenciamento econômicos. Será o principal equipamento coletivo internacional da memória, pensamento e comunicação. Em resumo em algumas dezenas de anos, o ciberespaço, suas comunidades virtuais, suas reservas de imagens, suas simulações interativas, sua irresistível proliferação de textos e de signos, será o mediador essencial da inteligência coletiva da humanidade.
As previsões de Lévy estão se confirmando, pois o ciberespaço impõe
mudanças no comportamento das pessoas por meio do processo de veiculação de
conteúdos, pelas comunidades que surgem e por todas as possibilidades que a rede
oferece.
De acordo com Lemos (2002, p. 138), há no ciberespaço a possibilidade de
se criar um mundo imaginário. O autor expõe que “O ciberespaço é a encarnação
22
tecnológica do velho sonho de um mundo paralelo, de uma memória coletiva, do
imaginário, dos mitos e símbolos que perseguem o homem desde os tempos
ancestrais”. É um espaço que, a partir da inserção das tecnologias, teve função de
banco de dados, porque armazena arquivos, em que tudo registrado se torna
memória coletiva e nele se apresentam todas as crenças da humanidade.
Com o uso do ciberespaço, criou-se uma espécie de metamorfose no que se
refere às atividades que antes dependiam de espaço e tempo. Atividades e ações
hoje podem ser desenvolvidas independentes de espaços físicos e ainda podem
acontecer simultaneamente no espaço virtual da rede e com uma interface gráfica
fascinante.
Almeida (2005) salienta que, por meio da rede formada no ciberespaço, novas
possibilidades seguidas de novos espaços de comunicação, mediados por novas
máquinas, novas conexões, novos ambientes e novos suportes fazem das pessoas
produtoras de conhecimento.
A rede de informações e conhecimentos tecida na organização constitui um organismo vivo, cujo sistema tem uma capilaridade que se realimenta do próprio contexto, das competências individuais, projetos, recursos e conhecimentos produzidos internamente, bem como do que é gerado no ambiente externo. Essa rede representa mais do que um recurso tecnológico, tendo a função de organizar e viabilizar as ligações (conexões) entre as informações (nós), processá-las, mantê-las em memórias dinâmicas, realizar a busca seletiva e sua atualização instantânea (ALMEIDA, 2005, p. 2).
Já para Lévy (1994), o ciberespaço é o suporte de uma “inteligência coletiva”4,
que pode contribuir para que haja a diminuição da exclusão, ou o extremo, que é a
destruição humana resultante da aceleração do movimento técnico e social. Nessa
abordagem, pode-se interpretar que o resultado do uso do ciberespaço depende da
intencionalidade de quem utiliza.
A partir da nova infraestrutura implantada com computadores, exigiu-se
conhecimento avançado, passou-se a exigir uma nova organização estrutural da
sociedade com relação ao tempo, novos modos de relacionamento, trabalho e
socialização. Nesse contexto, demandaram-se profissionais e consumidores que
4 Inteligência coletiva é uma inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências.
23
adquirissem novas habilidades para manusear os novos equipamentos de
comunicação informacional.
O ciberespaço desempenha importante papel social ao disponibilizar diversos
tipos de informações de forma aberta que, por meio de uma linguagem não linear,
permite ao usuário opinar, interagir e até mesmo tornar-se coautor da informação
que recebe.
O ciberespaço tem como característica a mistura das diferentes linguagens
digitais (linguagem de muitos para muitos), hipermídia, hipertexto e multimídia, que
permitem ao internauta desempenhar duplo papel - o de emissor e receptor - que
consegue interagir, sendo sujeito ativo no processo de comunicação e produção
(WEB 2.0). Atores sociais trocam informações nesse espaço e criam culturas ao
desenvolverem essa comunicação, criam identidades e reputação boa ou não, isso
depende do uso que se faz do ciberespaço.
2.1.1 O CIBERESPAÇO E O TEMPO
Castells (2008, p. 523) assevera que
O tempo linear, irreversível, mensurável e previsível está sendo fragmentado na sociedade em rede, em um movimento de extraordinária importância histórica. [...] A mente da atualidade é a mente que nega o tempo e que esse novo sistema temporal está ligado ao desenvolvimento das TIC – Tecnologias de Comunicação.
Essa reflexão mostra que a inserção das TIC e o uso do ciberespaço
mudaram a atuação humana dentro do tempo. O tempo cronológico, linear
transformou-se em um “tempo intemporal” que se mistura com o tempo cronológico
linear vivido no dia a dia das pessoas. É um ambiente comunicacional em que as
fronteiras do espaço e do tempo são simplesmente ignoradas.
As mudanças com relação ao tempo geram um novo mecanismo, um espaço
abstrato, chamado de “espaço de fluxos5” nomenclatura criada por Castells (2008)
para definir o intercâmbio que acontece na rede, por meio das informações que
5 O espaço de fluxos é a organização das práticas sociais de tempo compartilhado, que funciona por meio de fluxos (CASTELLS, 2008).
24
circulam. Há dificuldades de adaptação das pessoas nesse novo formato de viver
nesse tempo.
Castells (2008, p. 557) explica que
O tempo intemporal pertence ao espaço de fluxos, ao passo que a disciplina tempo, o tempo biológico e a sequência socialmente determinada caracterizam lugares em todo o mundo, estruturando e desestruturando materialmente nossas sociedades segmentadas.
A abordagem de Castells mostra que as condições de instantaneidade,
simultaneidade e intemporalidade impõem mudanças no comportamento das
pessoas, ou seja, surge uma nova cultura, a “cibercultura”, na qual os
acontecimentos são disseminados mais rapidamente, ao contrário do modo como
era em um tempo linear. Assim não é mais o tempo que controla o espaço. Nesse
novo contexto, podem-se, por exemplo, desenvolver atividades em diferentes
espaços físicos utilizando o espaço de fluxos de informações.
Vive-se a era das incertezas, como afirma Hobesbown (1995), “há uma meta
desordem social”. Na rede, ignora-se o tempo, o espaço e a distância, mas são
necessários todos esses procedimentos de desordem para que se construa uma
nova ordem social, com todo esse aparato tecnológico.
2.1.2 CIBERESPAÇO E DIREITOS AUTORAIS
A partir da introdução dos meios digitais como mecanismos de produção,
distribuição e divulgação de conteúdos, a produção intelectual, que antes era
dependente da impressão, passou por processos de mudanças. Essas mudanças
implicaram a criação de diferentes estratégias para manter a privacidade de obras
ou mesmo controlar um ambiente que é aberto a milhares de usuários como é o
caso da internet.
Lawrence Lessig (1956) descreve a cultura livre destacando alguns pontos
fundamentais para que realmente se efetive essa proposta. Quando o mundo
software livre iniciou-se não havia nenhum direito reservado, mas, com o passar do
tempo e a evolução dos meios e conteúdos, foi necessário se criar um desenho de
25
mecanismo para garantir a cultura livre, como também para garantir os direitos dos
criadores, ou seja, o software proprietário, “o copyright”.
Mesmo com esse mecanismo, é necessário ainda contar com os legisladores
para garantir leis que estabeleçam regras tanto para o software livre como para o
software proprietário. Há uma grande luta para se restaurar a liberdade, pois o
consumidor pode ser também produtor seguindo os parâmetros estabelecidos no
copyright. Com o desenvolvimento, criou-se também o termo jurídico relacionado à
propriedade privada, como, por exemplo, o “Creative commons”, que tem como
objetivo criar conteúdos regidos por leis de copyright racionais, em que autores
podem criar conteúdos manipulando os que já existem, possibilitando, assim, aos
consumidores tornarem-se produtores.
Apesar de todos esses critérios já estabelecidos, precisa haver apoio por
meio de mudanças na legislação para garantir realmente uma cultura livre. Lessig
(1956) aponta, ainda, algumas mudanças que precisam existir para que haja de fato
a tão almejada liberdade e destaca que o governo deveria ficar fora do processo.
Entre os critérios já estabelecidos, destacam-se os seguintes:
marcação das obras sob o copyright
registro de copyright
renovação de pedidos de copyright
marcação das obras, por meio de um sistema simples
período de copyright não determinado
conteúdo simples, claro para uma boa compreensão
2.1.3 PRINCIPAIS TIPOS DE LICENÇA: CREATIVE COMMONS, COPYRITH E
COPYLEFT
Há diferentes possibilidades na internet para usuários que utilizam a rede
para consumir e também produzir conteúdos. No mundo dos produtores intelectuais,
surgiu a necessidade de utilizarem certas denominações em suas referências no
campo dos direitos outorgados aos autores de obras intelectuais (literárias, artísticas
26
ou científicas). Dentro dessa perspectiva, encontram-se direitos de diferentes
natureza, como os apresentados a seguir.
a) Creative Commons 6
A palavra commons significa pedaço ou uma parte. Desse modo, o Creative
Commons tem como objetivo criar conteúdos regidos por leis de copyright racionais,
respeitando o que é estabelecido por leis. Em 1990, aconteceu a seguinte mudança:
os chamados direitos autorais passaram a ser chamados de propriedade intelectual.
Esse tipo de licença foi idealizado para permitir um padrão quanto ao que é
permitido ou não, algo entre copyrith e copyleft, refere-se ao licenciamento e à
distribuição de conteúdos ou produções intelectuais. As licenças sobre o Creative
Crommons funcionam com resultados que podem ir desde liberação quase total dos
direitos patrimoniais até posições quase que totalmente restritivas que deixam de
permitir aos usuários a criação de obras derivadas ou uso de outros materiais
licenciados.
Nessa perspectiva, os autores podem criar conteúdos manipulando os que já
existem desde que observem as regras preestabelecidas pelo autor de obras
literárias, artísticas ou científicas, possibilitando, assim, aos usuários de conteúdos
criados anteriormente tornarem-se também coautores. Isso se dá porque os
conteúdos sob a licença Creative Commons têm a permissão dos autores para que
sejam acrescentados novos itens ao que já está produzido.
b) Copyright 7
Copyright quer dizer que o autor reservou os direitos da obra, ou seja, não
pode ser copiado, pirateado, só pagando direitos ao autor. O objetivo do Copyright é
criar incentivos que garantam direitos de exclusividade a um compositor de controlar
as apresentações públicas de sua obra, e ao artista o controle sobre as cópias de
suas apresentações tanto no que se refere ao conteúdo de forma geral, como
também em relação à música. Os benefícios do Copyrgth são para os editores e os
6 Símbolo Creative Commons.7 Símbolo do Copyright.
27
autores. Em 1998, foi publicada a lei Digital Millenium Copyright Art (DMCA) que
garantiu o direito autoral aos editores de obras literárias, artísticas ou científicas.
Feltrero (2006, p. 66) salienta que
São os interesses associados aos mecanismos capitalistas para manter as posições dominantes em um determinadoo mercado os que verdadeiramente atendem ao interesse das grandes corporações no endurecimento da lei de propriedade industrial e propriedade intelectual.
No caso específico do Copyright, o autor tem todos os direitos reservados.
Exemplo: quando o autor cria uma imagem e deseja que ela mantenha a
característica original, quem a distribuir deverá mantê-la sem alterações e citar seu
autor.
O objetivo do Copyright é criar incentivos que garantam direitos de
exclusividade ao autor de controlar as apresentações públicas de sua obra, e ao
artista e ao cientista o controle e recebimento de pagamento sobre as cópias e suas
apresentações.
c) Copyleft 8
O Copyleft é o tipo de licença livre. Stallman (2004, p. 28) destaca que
La idea fundamental del copyleft es que se autoriza la ejecución del programa, su copia, modificación y distribución de versiones modificadas, siempre que no se añada ninguna clase de restricción a posteriori. De este modo, las libertades cruciales que definen el «software libre» quedan garantizadas para cualquiera que posea uma copia; estas libertades se convierten en derechos inalienables.
Houve avanço no processo de instituição de leis, mas, devido ao processo de
evolução do ciberespaço, essas leis hoje não acompanham a velocidade de
diferentes possibilidades na internet e o número de usuários que estão utilizando a
rede para consumir e também produzir conteúdos. É necessário que seja
estabelecido um processo de criação de leis que consiga dar suporte e garantias
aos produtores intelectuais para ser haja trabalhos reconhecidos e com seus direitos
reservados.
8 Símbolo copyleft.
28
Segundo a Free Software Foundation, o Copyleft está enquadrado no rol das
quatro liberdades básicas dos softwares livres. Por meio da lei de Copyleft, o usuário
pode distribuir o software com ou sem modificações. A liberdade concedida por meio
do Copyleft deve ser repassada da mesma forma, garantindo, assim, que a
liberdade continue mantendo a mesma condição inicial de liberdade. Uma obra
criada e disponibilizada sob a licença Copyleft deve ser grátis, o autor não recebe
para produzi-la, ela é usada livremente, ou seja, pode ser modificada por quem a
usa.
A licença GNU GPL utilizada pelo Kernel Línux é a que nos serve como
exemplo quanto à licença Copyleft porque é livre para que usuário do sistema Linux
possa utilizar e modificar o código fonte do programa. A publicação sob a licença
Copyleft permite que usuários a modifiquem e repassem nessa mesma perspectiva
de liberdade. Mesmo assim, por questão de ética, quem a utilizar precisa citar o
autor original.
Nessa perspectiva, em relação à proteção dos direitos autorais dos autores e
dos artistas, percebe-se que, por ser uma atividade relativamente nova, não se
conseguiu chegar ao ideal no que se refere à legislação. As antigas leis criadas para
regulamentar as ações de uso estão precisando ser revisadas em alguns pontos
para que possa atender às demandas da atualidade.
Especificamente no trabalho com weblog ou blog, faz-se necessário conhecer
e respeitar os direitos autorais para que não se cometam erros de disponibilizar
conteúdos sem citar os seus respectivos autores. No que se refere ao uso de
imagens de pessoas, principalmente de crianças, deve-se documentar sempre
autorização do dono da imagem e, no caso de menores, é obrigatório ter autorização
de pais ou responsáveis.
2.1.4 AS NOVAS FORMAS EMERGENTES DE PERIGO NAS RELAÇÕES POR
MEIO DA REDE
29
A rede mundial de computadores, a internet, entre as inúmeras possibilidades
de comunicação, interação e construção de conhecimento, oferece, também, na
mesma proporção, inúmeros perigos para a população que a acessa. Adultos,
jovens e crianças que têm acesso à rede estão vulneráveis a diversos perigos pela
falta de conhecimento necessário para analisar criticamente os sites e o tipo de
conteúdo que acessam e identificar os tipos de pessoas com quem se relacionam.
Esse é um aspecto preocupante, principalmente, para os “nativos digitais”, pois,
embora tenham maior facilidade para a comunicação virtual, não estão preparados
para fazer a distinção entre o útil e o nocivo. Lévy (1999, p. 29) alerta para o um
grande perigo que ronda no ciberespaço:
De fato, também vemos surgir na órbita das redes digitais interativas diversos tipos de formas novas [...]- de isolamento e de sobrecarga cognitiva (estresse pela comunicação e pelo trabalho da tela, - de dependência (vício na navegação ou em jogos em mundos virtuais), e mesmo de bobagem coletiva (rumores, conformismo em rede ou em comunidades virtuais, acúmulo de dados sem qualquer informação.
O desafio está em como fazer para que os usuários da internet tenham
consciência dos perigos que estão por trás da rede. Uma coisa é certa, a maioria
das famílias e professores não está preparada para orientar jovens e crianças para o
uso adequado da internet.
Muitas vezes entram na caixa de entrada de e-mails pessoais mensagens
como se fossem enviadas por pessoas conhecidas, porém são apenas vírus para
capturar dados e serem armazenados por crackers9, que têm conhecimento na área
de programação e utilizam a internet para invadir computadores e roubar
informações confidenciais e até vendê-las.
Por meio da rede, pessoas podem denegrir a imagem de outras com muita
facilidade, em sites de relacionamento ou mesmo com imagens montadas. Existe,
ainda, a questão da prostituição e da pedofilia que são problemas de escala global,
nesses casos, também, há um favorecimento em prol dos criminosos, pois podem
ter informações sobre as pessoas com facilidade. As redes sociais como o Orkut
trazem diários completos dos usuários que se expõem por meio de vídeos, fotos e
9 Crackers são pessoas que conseguem quebrar sistemas de segurança de forma ilegal.
30
textos que identificam o padrão de vida, os locais que frequentam, onde estudam,
onde trabalham, os as atividades do cotidiano. A partir de tantas informações, os
criminosos se organizam para elaborar como e quando atacar as pessoas.
2.1.5 PODER E CONTROLE NO CIBERESPAÇO
Existem servidores mundiais que armazenam todas as informações que
transitam na rede com o objetivo de selecionar as informações e invadir a
privacidade dos usuários com interesses políticos, econômicos ou sociais definidos
pelos que detêm o poder.
Existem programas de vigilância que estão na rede com o objetivo de manter
bancos de dados com informações atualizadas sobre pessoas para traçar perfis com
fins comerciais.
A espionagem teve grande importância em outras épocas e, atualmente, tem
mais ainda, seja para investigações, controle, terrorismo ou fins comerciais. É por
meio dos bancos de dados que esses sistemas armazenam as informações
desejadas. Para a coleta delas, utilizam-se muitas vezes palavras-chave como
parâmetro para separá-las.
O controle é fundamental para a classe dominante detentora do poder, que é
uma minoria, que consegue impor a ideologia consumista às classes menos
favorecidas. Outra forma de domínio que se apresenta nesse contexto é a própria
linguagem da web. A linguagem HTML10, toda em inglês, evidencia a dominação
cultural.
Os conteúdos das mensagens produzidas e veiculadas por meio do
ciberespaço têm ainda o poder de persuadir os usuários a certas situações, como:
influenciar crianças, jovens e adultos a acompanharem certas tendências lançadas
por meio da rede; manipular opiniões; produzir efeitos como ódio, emoções; induzi-
los a comprarem diversos produtos.
Há uma espécie de guerra invisível que ocorre na rede, na qual as
informações são importantíssimas, pois podem decidir, em questões de segundos,
10 HTML (HyperText Markup Language - Linguagem de Marcação de Hipertexto) é a uma linguagem considerada a base de todas as outras linguagens de desenvolvimento de projetos para WEB.
31
quem vence e quem perde, seja no ramo empresarial, no âmbito da política e/ou
mundial.
Instalou-se ainda a cultura da violência em abrangência mundial, por meio
dos efeitos gerados nos telespectadores a partir da recepção de programas
violentos, como, por exemplo, filmes de ficção ou mesmo noticiários e até mesmo
jogos.
A exposição feita dos desafios e dos conflitos que a sociedade do novo
milênio enfrenta tem como objetivo responder às questões específicas em relação
ao uso do ciberespaço, expor as possibilidades de mudança de valores, seja na vida
pessoal, escolar ou profissional, e as leis que regem o ciberespaço, como também,
os perigos da rede.
Portanto é fato que o desenvolvimento não pode parar e que se devem criar
leis para regulamentar o uso do ciberespaço, como também, de certa forma, as
pessoas precisam adaptar-se às novas realidades para apropriar-se das ferramentas
oferecidas na rede e melhorar suas ações, otimizar o tempo e poder usar as
mudanças adequadamente em seu benefício. Dessa forma, faz-se necessário que
legisladores e usuários discutam esse tema e escolham a melhor opção de
regulamentação para atender aos interesses não somente das pessoas que
controlam o ciberespaço, mas também dos usuários.
2.2 AS RELAÇÕES SOCIAIS NA SOCIEDADE DIGITAL
As informações apresentadas neste tópico colocam em destaque as
seguintes temáticas: evolução tecnológica, relações sociais estabelecidas por meio
da rede digital, topologia das redes, a interação e construção do conhecimento.
2.2.1 EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA E SUA INFLUÊNCIA NAS RELAÇÕES
SOCIAIS
32
Tem-se registrado considerável avanço nas diferentes fases da história da
humanidade em relação à evolução tecnológica. Em cada período desse processo
evolutivo, a tecnologia tem interferido na socialização da humanidade. Pode-se
afirmar que as tecnologias têm sido importantes para a sobrevivência dos seres, o
desenvolvimento do comércio e da indústria, a convivência em sociedade, bem
como a realização das atividades do dia a dia.
Em todas as épocas, a comunicação tem sido fundamental para o
relacionamento dos indivíduos. Na Pré-História (período anterior a 4000 a.C), a
pintura rupestre marcou a comunicação entre os seres humanos. Naquela época, os
humanos, embora distantes de conhecerem os recursos que se têm hoje,
conseguiram revolucionar a comunicação por meio da invenção do “log”11. Esse
mecanismo da comunicação não perdeu sua importância até os dias atuais, da
mesma forma que somos, até hoje, beneficiados pela descoberta pré-históricas do
fogo e pela invenção da roda. É importante assinalar que, nos primórdios da
humanidade, essas descobertas tecnológicas rudimentares já exerciam grande
influência nos relacionamentos. Por questões de sobrevivência das tribos, ter o
domínio do conhecimento para manusear o fogo e o conforto para usufruí-lo era
motivo para disputas e conflitos.
A escrita, criada por volta de 4000 a.C, na Mesopotâmia, marcou a nossa
história como um fator importantíssimo para as relações da humanidade, pois
estavam firmados, a partir daí, outros tipos de relações entre os indivíduos. A
história de um povo poderia ser registrada com detalhes e sem perda de
informações para a posteridade por meio da invenção da imprensa de Gutenberg
(por volta de 1450).
Analisando ainda a comunicação no período que antecede a implantação da
TV, pôde-se sentir claramente o quanto ela interferiu nas formas das pessoas se
relacionarem, trouxe mudanças nos hábitos e nos costumes, pois antes se
encontravam em praças para conversar, existia um contato maior entre as pessoas.
Com a chegada da televisão, elas passaram a ficar isoladas em suas casas numa
comunicação unidirecional12, um-todos, oferecida pela TV. As transformações, no
âmbito das comunicações no século XX, foram uma verdadeira revolução, sua
11 Log significa registro.12 Tecnologia que se desloca em um sentido único. Receptor passivo diante das informações.
33
produção atingia a massa, que via os programas na mais completa posição de
passividade diante do que era apresentado.
Ainda no século XX, surgiu o computador, tecnologia que teve grande
influência na vida das pessoas, principalmente nas gerações mais novas. A internet
foi criada, de início, para fins de controle militar. Comparando com o seu uso na
atualidade, percebe-se que a utilização foi diversificando e atingindo outros fins.
Cada invenção foi muito importante para a sociedade e, consequentemente, trouxe
mudanças no modo de vida das pessoas de cada época, da mesma forma, que
agora, traz para nós no século XXI.
Toffer apud Santos (2003, p. 113) identificou, a partir de seus estudos, “três
ondas de desenvolvimento” da civilização:
A primeira onda de desenvolvimento ocorreu antes da Revolução Industrial ainda no século XVIII, nessa época a comunicação acontecia por meio da família, escola, Igreja, trabalho e entre instituições, um tipo de comunicação [...] interpessoal e grupal. A segunda onda de desenvolvimento aconteceu na fase da Revolução Industrial, começava a comunicação de massa por meio de jornal, rádio, TV, um modelo comunicacional que era unidirecional, por isso, influenciou no comportamento da massa, o receptor era passivo diante das informações. Essa era a característica mais forte dessa época, o controle através dos meios de comunicação. A terceira onda de desenvolvimento se dá na chamada sociedade pós-industrial, com um aparato tecnológico que consegue instantaneamente transmitir e receber milhares de mensagens, um sistema que desmassifica a comunicação por permitir a participação do receptor no processo.
Os meios de comunicação e informação na sociedade têm hoje um papel
decisivo na circulação de informação. Uma diversidade de áreas aplica as
tecnologias da informação e comunicação com sucesso no desenvolvimento de seus
trabalhos. Profissionais da medicina, da agricultura, da comunicação e outras áreas
utilizam, com muita propriedade, os meios tecnológicos para o desenvolvimento de
seus trabalhos. Para isso, foi necessário fazer investimentos em pesquisa e na
formação dos profissionais. Na educação, as tecnologias trazem grandes
contribuições, pois, por meio das redes de comunicação em ambientes virtuais de
aprendizagem, as pessoas podem estudar em universidades de cidades distantes
sem sair de casa, essa é uma das vantagens que a rede13 oferece.
13 De acordo com Castells (2008), redes são estruturas abertas que conseguem se expandir sem limites e integram novos nós que conseguem estabelecer uma comunicação. A rede é considerada
34
2.2.2 A TOPOLOGIA DE REDES SOCIAIS
Entre as mudanças que as tecnologias proporcionaram, destacam-se os laços
sociais que foram sendo criados pela internet de acordo com os interesses de seus
autores. Esses laços se expandiram e deram origem a agrupamentos interligados
que receberam a denominação de rede, como se pode visualizar na figura 1.
Figura 1 - Diagramas das redes de Paul BaranFonte: Baran (1964, p. 2)
A figura 1 destaca, de acordo com o pensamento de Baran (1964), três tipos
de topologias básicas das redes:
centralizadas: redes em que um nó centraliza ampla parte das conexões
(forma de estrela);
descentralizadas: redes que são cultivadas por poucos nós;
distribuídas: redes que têm uma quantidade proporcional de nós.
As redes centralizadas demonstram que há um comando central na interação,
os participantes interagem com um único nó. Uma rede descentralizada tem poucos
nós, mas, mesmo assim, acontece interação com outros nós. A rede distribuída
um sistema aberto, dinâmico e suscetível de inovação.
35
possibilita um tipo de interação igualitária, na qual todos os participantes têm o
mesmo nível de interação nó a nó.
2.2.3 O CONHECIMENTO E SUA INFLUÊNCIA NAS RELAÇÕES SOCIAIS
O conhecimento de cada indivíduo é muito relativo e depende, às vezes, de
suas vivências, do contexto social e cultural em que vive, como pode ser observado
na figura 2.
Figura 2 - Comunicação e linguagem Fonte: Santos (2003, p. 21)
Em razão das rápidas mudanças pelas quais o mundo tem passado no âmbito
do desenvolvimento tecnológico, para o manuseio de ferramentas e aparatos
tecnológicos, é necessário conhecimentos específicos, habilidades e competências
que nem todos têm, principalmente, a população adulta.
Adolescentes e crianças estão à frente no domínio do manuseio e no
entendimento da linguagem das novas tecnologias. É preciso considerar-se que,
para acriança e o jovem educando, não basta apenas técnica e habilidade para as
36
leituras da linguagem tecnológica. No processo formativo, é necessária a mediação
por parte do professor para que se desenvolva neles o senso crítico e a capacidade
de análise e seleção do que pode ser útil para o aprendizado.
Não há dúvida de que as novas linguagens das TICs são mais fáceis para os
"nascidos na era tecnológica" do que para os adultos. Muitas pessoas foram pegas
de surpresa pela revolução tecnológica, por isso ainda têm dificuldades de processar
e usar com propriedade as informações disponibilizadas na rede. Portanto é
necessária a alfabetização digital, para grande parte das pessoas.
Segundo Squirra (2005), o conhecimento, sobretudo, tornou-se o novo
sinônimo de poder. Dessa forma, a educação está numa fase de adaptação a esse
novo fazer, embora, muito timidamente diante da extrema complexidade e da
necessidade crescente da inserção das TICs no fazer pedagógico do professor.
O quadro 1 mostra conceitos e definições sobre conhecimento, informação e
dado.
Quadro 1 – Conceitos e definições: dado, informação e conhecimento
DADO Conjunto de fatos discretos e objetivos sobre eventos. Em uma organização, são os registros de transações.
INFORMAÇÃO Dados com atributos de relevância e propósito.É entendida como mensagem.É apresentada sob a forma de documentos, mensagens visuais ou audíveis.É acima de tudo contextual.Constitui-se pelo entendimento, pela experiência e pela ação do ser humano.É intuitiva e se encontra ligada à:· capacidade de agir;· experiências e valores do usuário;· padrões de reconhecimento, analogias e regras implícitas;· está na cabeça das pessoas (tácito14) ou em documentos (explícito).
CONHECIMENTO Familiaridade ou estado de consciência que se obtém com a experiência de estudar determinado fato.Soma da extensão / percurso / área do que tem sido encontrado, percebido ou aprendido. Especifica informação sobre alguma coisa.
Fonte: adaptação de Squirra (2005, p. 257-258)
O usuário da rede tem autonomia e é responsável pela sua navegação, mas,
diante da complexidade de transformar informação em conhecimento, precisa ser
capaz de gerir seu tempo, pois, no ambiente virtual, a qualidade da comunicação
depende da pessoa e não somente do meio utilizado. A diversidade de informações
14 Tácito é o conhecimento adquirido ao longo da vida.
37
pode ser um fator que enriquece o conhecimento, desde que não haja perda do foco
do que se procura conhecer.
Lévy (1999, p. 157) destaca que, “pela primeira vez na história da
humanidade, a maioria das competências adquiridas por uma pessoa no início de
seu percurso profissional estarão obsoletas no fim de sua carreira”. Hoje se exige
um profissional que se atualize continuamente, resolva situações-problema, seja
criativo, saiba conviver em equipe e, principalmente, esteja disposto a ter uma
formação continuada ao longo da toda a carreira. Segundo Prado (2003, p. 165), “o
momento requer uma nova forma de pensar e agir para lidar com a rapidez e a
abrangência de informações e com o dinamismo do conhecimento”.
Tedesco (2004) explicita que a necessidade não é somente de criar
condições de acesso às informações, mas saber filtrá-las e transformá-las em
conhecimento. O autor acrescenta que
O acesso a uma grande quantidade de informação não assegura a possibilidade de transformá-la em conhecimento. O conhecimento não viaja pela internet. Construí-lo é uma tarefa complexa, para a qual não basta criar condições de acesso à informação. Hoje para poder extrair informações úteis na internet, exige-se um conhecimento básico do tema investigado, assim como estratégias e referenciais que permitam identificar quais fontes são confiáveis. Por outro lado, não devemos esquecer que, para transformar a informação em conhecimento, exige-se – mais que qualquer outra coisa – pensamento lógico, raciocínio e juízo crítico (TEDESCO 2004, p. 97).
Nessa perspectiva, sugere-se que o profissional da educação, referindo-se
aqui ao professor multiplicador15, tenha a oportunidade de conhecer e experimentar,
na sua prática, ferramentas interativas que promovam a divulgação e a melhoria do
seu trabalho. O profissional da educação precisa ser um articulador de saberes para
aproveitar o potencial das pessoas com quem trabalha ou com o educando e ter
uma postura de estar sempre aprendendo.
15 Professor multiplicador é o profissional que atua nos Núcleos de Tecnologias Educacionais e tem como função a formação dos professores em tecnologia na educação.
38
2.2.4 INTERAÇÃO E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
De acordo com Silva (2003), a troca de saberes se dá pela interação,
possibilidade oferecida por meio da perspectiva da interatividade comunicacional. O
autor salienta que
O professor pode deixar de ser um transmissor de saberes para converter-se em um formulador de problemas, provocador de interrogações, coordenador de equipes de trabalho, sistematizador de experiências e memória viva de uma educação que, em lugar de prender-se à transmissão, valoriza e possibilita o diálogo e a colaboração. [...] Os fundamentos da interatividade são três basicamente: a) participação – intervenção: participar não é apenas responder “sim” e “não” ou escolher uma opção dada, significa modificar a mensagem; b) bidirecionalidade – hibridação: a comunicação é produção conjunta da emissão e da recepção, é cocriação, os dois polos codificam e decodificam; c) permutalidade – potencialidade: a comunicação supõe múltiplas redes articulatórias de conexões e liberdade de trocas, associações e significações (SILVA, 2003, p. 100).
A partir do uso das tecnologias da informação e da comunicação integradas
ao currículo, pode-se propiciar uma aprendizagem em que o professor media a
aprendizagem, fazendo com que o aprendiz torne-se sujeito do conhecimento na
medida em que emite e recebe mensagem por meio da troca de informações. Nessa
perspectiva, o grande ganho da interação está na produção final que se torna muito
rica pela diversidade de ideias construídas coletivamente. O contexto atual exige
participação ativa nos processos de comunicação, permite e requer a autoria e
coautoria nas produções.
A partir da inserção de ferramentas interativas, foi possível a sociedade ter
nova forma de produção e de apropriação de saberes. A relação mensagem e
receptor acontece em tempo real, mesmo em espaços diferentes as relações
acontecem sem fronteiras. Hoje universidades oferecem cursos à distância. No
Brasil, há um grande incentivo do governo federal por meio do Ministério da
Educação, que está oferecendo cursos de graduação com licenciatura à distância
por intermédio da Universidade Aberta e outros cursos por meio de ambientes
virtuais de aprendizagem, como o PROINFO.
A partir do uso da abordagem construtivista, houve grandes mudanças com
relação à maneira de se trabalhar na educação, começou-se a considerar o
39
conhecimento anterior do indivíduo, a sua cultura e suas transformações. Becker
(1992, p. 88) assevera que:
Construtivismo significa a ideia de que nada, a rigor, está pronto, acabado, e de que, especificamente, o conhecimento não é dado, em nenhuma instância, como algo terminado. Ele se constitui pela interação do indivíduo com o meio físico e social, com o simbolismo humano, com o mundo das relações sociais; e se constitui por força de sua ação e não por qualquer dotação prévia na bagagem hereditária ou no meio, de tal modo que podemos afirmar que antes da ação não há psiquismo nem consciência e, muito menos pensamento.
Partiu-se para uma abordagem assimilativa e a aprendizagem tornou-se mais
significativa, não mais por meio da repetição e da cópia muito utilizada na
abordagem tradicional, que, por vir pronta, a aprendizagem não acontecia em sua
plenitude, em que o professor transmitia conhecimento. A partir da complexidade do
novo fazer, que exige um perfil diferente daquele do professor transmissor de
conhecimento, o docente passou a direcionar o seu planejamento de modo a
atender aos alunos, considerando a fase em que eles se encontram. Um indivíduo
que está numa fase do processo do pensamento prático não consegue ainda
explorar as conexões necessárias para pensar de maneira crítica ou por meio do
pensamento abstrato.
As práticas educativas, tanto na educação presencial quanto na educação à
distância, se misturam e, algumas vezes, se confundem. Muitos discursos são
voltados para uma educação emancipadora, porém, em alguns casos há apenas
uma transmissão passiva, uma educação repetidora e bancária.
A motivação tornou-se imprescindível para o sucesso. Ela pode ocorrer por
meio de situações ou atividades interativas. Nessas atividades, os participantes
sentem-se como parte do que é discutido. Sem estar motivado, geralmente, não se
consegue ver nenhuma razão para querer aprender, não se consegue enxergar
nenhuma utilidade para a vida naquilo que está se propondo e não se retém o que
está sendo oferecido.
A concepção de aprendizagem construtivista é a que mais se adéqua à
prática educativa no uso do blog, pois possibilita uma provocação intensa por meio
da interatividade e, por esse motivo, possibilita a aprendizagem por intermédio da
rede.
40
Neste tópico, discutiu-se sobre as relações sociais a partir da inserção das
TICs no cotidiano das pessoas e como mudaram os rumos das relações da
humanidade. Transmitir e receber informações a partir da revolução tecnológica não
é da mesma forma que mesmo que antes, exigiu toda uma infraestrutura e
superestrutura altamente avançadas, o que demandou uma nova organização
estrutural da sociedade, pois se precisou de profissionais e consumidores com
novas habilidades para manusear os equipamentos de comunicação informacional.
As relações sociais tomaram outras dimensões dentro do tempo e do espaço, agora
as relações se dão sem fronteiras físicas.
2.3 CONCEITUANDO E APRESENTANDO BLOG
O blog é uma abreviação de weblog, é um site on-line que permite entradas
datadas e pode ser mantido por um ou mais administradores ou colaboradores. Esse
site comporta links, imagens, vídeos, sons e comentários. Seus autores têm total
autonomia porque podem criar conteúdos, disponibilizar conteúdos de outros
autores, desde que respeitem os direitos autorais. Por meio de seu sistema de
postagens de microconteúdos, é um espaço em que se dá a socialização pela
internet.
2.3.1 PROCESSO HISTÓRICO DA IMPLANTAÇÃO DE WEBLOGS
O blog foi criado, segundo Thompson (2006), por um estudante chamado
Justin Hall, em 1997. No início, o blog foi pensado como uma forma de filtrar
informações da internet e consistia basicamente em oferecer ao usuário alguns links
e algumas indicações para websites ainda desconhecidos e para comentários dos
mais diversos assuntos.
Até 1999, existia, na rede, um número insignificante de blogs, só a partir
dessa data começaram a surgir na rede ferramentas para criação de blogs, entre
41
elas, estão o Blogger e Groksoup. Em 2006, já havia mais ou menos 57,4 milhões
de blogs, em 2007, esse número havia aumentado para 70 milhões. A criação de
blogs aumentou consideravelmente entre 2007 e 2009, porém, apenas 1,5 milhões
deles são atualizados semanalmente. Isso implica dizer que a “vida” de um blog
depende da regularidade com que é alimentado.
Para ser ativo, o blog precisa ser alimentado por postagens ou elementos
com conteúdos realmente produzidos pelas pessoas que administram. Um bom blog
deve seguir alguns critérios, como, por exemplo, ter um bom conteúdo, ser sempre
lincado, ter feedback constante para os comentários e, principalmente, criar empatia
nas postagens.
2.3.2 CLASSIFICAÇÃO E FUNÇÃO DOS WEBLOGS
De simples diários on-line, os blogs hoje são utilizados como ferramentas de
comunicação por profissionais dos diversos ramos de atividade e podem oferecer
aos leitores internautas desde dicas sobre a internet até a formação de redes de
comunicação para lazer e trabalhos.
Uma rede de blogs é formada por grupos que compartilham diversos
assuntos, geralmente específicos de sua área de interesse, seja para se relacionar
ou para trabalhar. O blog precisa de algo que chame atenção para que a rede de
relacionamento tenha adeptos.
Recuero (2003, p. 6) propõe a seguinte classificação quanto aos conteúdos
dos blogs:
[...] diários eletrônicos: trazem pensamentos e fatos da vida pessoal do autor e servem como canal de expressão; publicações eletrônicas: são voltadas predominantemente para a informação com notícias, dicas e comentários sobre determinados assuntos, baseados no tema do blog. Ex: cultura pop, música, tecnologia, esportes etc.;publicações mistas: misturam posts pessoais sobre a vida do autor e posts informativos e opinativos a respeitos de assuntos do gosto do autor (grifo do autor)
Considerando essa classificação, a proposta desta pesquisa é o uso do blog
como ferramenta de publicações eletrônicas com a finalidade socializar produções
42
do grupo de professores multiplicadores que trabalham nos Núcleos de Tecnologias
Educacionais do Estado do Tocantins.
2.3.3 POSSIBILIDADES DE INTERAÇÃO OFERECIDAS PELA FERRAMENTA
BLOG
Os meios de comunicação passaram por mudança, que consequentemente
trouxeram modificações nas linguagens empregadas nas relações sociais por meio
da rede. Os suportes têm relevância nesse processo de relações que acontece por
meio da rede, pois atualmente as relações entre as pessoas estão diretamente
ligadas ao tipo de acesso, a informações que a pessoa tem, ou seja, quanto mais
interligada estiver na rede mais possibilidade terá de interagir. Ainda existe número
elevado de pessoas que não têm acesso a suporte como computador, mas, por
outro lado, é clara a percepção de que o computador é um suporte que ultrapassa
as barreiras do tempo e do espaço e ainda oferece mobilidade. Lévy (1997, p. 40)
destaca que
O suporte digital permite novos tipos de leituras (e de escrituras) coletivas. Um continuum variado se estende assim entre a leitura individual de um texto preciso e a navegação em vastas redes digitais no interior das quais um grande número de pessoas anota, aumenta, conecta os textos uns aos outros por meio de ligações hipertextuais.
As linguagens passaram por alterações. A linguagem linear proporcionava
comunicação unidirecional (linguagem de um para muitos), em que as pessoas eram
expectadoras passivas aos conteúdos apresentados, ou seja, não havia como o
usuário dar uma resposta ao autor, interagir com ele. Esse tipo de linguagem era
oferecido pela maioria dos meios de comunicação de massa.
Com o surgimento das tecnologias digitais, surgiu a linguagem não linear,
bidirecional (linguagem de muitos para muitos), na qual as pessoas se relacionam
de maneira diferente, pois permite ao usuário opinar, interagir e até mesmo tornar-se
coautor da informação que recebe. Essa linguagem tem, ainda, características
multidirecionais (hipermídia, hipertexto e multimídia).
43
Nessa perspectiva, pode-se dizer que a sociedade tem nova forma de
produção e apropriação de saberes, em que a relação mensagem e receptor
acontece em tempo real. Mesmo em espaços diferentes, as relações acontecem
sem fronteiras.
De acordo com Silva (2001, p. 5), “interatividade é um conceito de
comunicação e não de informática. Pode ser empregado para significar a
comunicação entre interlocutores humanos, entre humanos e máquinas e entre
usuário e serviço”. Nesse sentido, o movimento blogueiro pode ser caracterizado
como ferramenta de interação pela difusão do conhecimento, pela possibilidade de
troca por meio da colaboração. O que difere um tipo de interação do outro, segundo
o autor, é o relacionamento mantido entre o grupo. Primo (2003, p. 61) destaca que
existem dois tipos de interação: a interação mútua e a interação reativa:
[...] interação mútua é aquela caracterizada por relações interdependentes e processos de negociação, em que cada interagente participa da construção inventiva e cooperada da relação, afetando-se mutuamente; já a interação reativa é limitada por relações determinísticas de estímulo e resposta.
Nessa perspectiva, a ferramenta blog, como meio de comunicação, por
intermédio da rede de blogs executa a interação mútua, pois incorpora diferentes
formas de expressão e valores, agrega ainda atitudes de comprometimento com o
aprendizado do outro por meio da interação. Prado (2003, p. 10) afirma que “a
interação compartilhada, de troca de experiências, sentimentos e reflexões ganha
uma nova dimensão. Isto é, a interação passa a agregar uma atitude de
comprometimento com o aprendizado do outro [...]”. Assim, o blog integra diferentes
linguagens, pois é um diário on-line que requer uma pessoa responsável ou mais
para administrá-lo, faz publicações, responde aos comentários e, por ser um diário
aberto, proporciona a autoria coletiva. Pode também ser considerado um arquivo de
memórias.
Segundo Recuero (2009), há ainda as formas de pertencimento na interação,
em que uma rede social cria laços fracos ou fortes. No primeiro caso, a autora
destaca as relações esparsas sem aproximação ou intimidade. No segundo, expõe
que são as redes mais concretas nas quais acontecem as trocas sociais. A autora
acrescenta que, nos blogs,
44
[...] os laços são mais fortes e constituem-se principalmente em relacionais. Talvez porque o blogueiro já tenha seu próprio espaço de visibilidade e a interação aconteça de modo descentralizado, a interação seja mais rica e mais social, proporcionando laços mais fortes, relacionais, multiplexos e com mais variedade de capital social acumulado. Quanto mais a parte coletiva do capital social estiver fortalecida, maior a apropriação individual deste capital. Esse capital influencia diretamente o capital social encontrado nas redes (RECUERO, 2009, p. 54).
O administrador de um blog pode criar reputação por meio das interações na
rede. A reputação do blog pode ser percebida por meio de vários aspectos, como,
por exemplo, da imagem do administrador perante o coletivo, pois cresce sua
credibilidade e respeito, desde que trabalhe sempre dentro da ética, com liberdade,
sem prejudicar os demais; do número de acessos ao blog; dos comentários positivos
etc.
Hewitt (2007, p. 137) expõe que
A novidade da blogosfera é que não há barreiras à entrada em um mundo que oferece uma plateia quase ilimitada. Ponto fundamental: oferecer, não garantir. Qualquer um pode inserir um post, e se merecer ser lido, será lido. Há um enorme número de pessoas buscando sabedoria e entretenimento. Seja seu produto análise econômica, promoção da Nascar, fofocas sexuais ou provocações políticas, a blogosfera dará a você a oportunidade de vender seu produto textual.
Assim, o blog requer certo zelo quanto às suas postagens, é necessário
produzir postagens que despertem interesse no público-alvo. A entrada de pessoas
no blog depende muito do que é disposto e da frequência com que se atualizam as
postagens. Os blogueiros, quando entram duas ou mais vezes em um blog que não
é atualizado, passam a não voltar mais porque notícia velha não satisfaz ao leitor.
Nesse sentido, Watts citado por Recuero (2009, p. 39) afirma que “não há redes
‘paradas’ no tempo e no espaço. Redes são dinâmicas e estão sempre em
transformação”.
2.3.4 USO PEDAGÓGICO DA FERRAMENTA BLOG
45
Segundo Hewitt (2007, p. 226), “a vantagem do blog é que isso o obrigará a
viver em um mundo de ideias e debates, e isso no ritmo moderno”. Assim, a
ferramenta multimídia blog pode ser utilizada pelos professores como meio de
comunicação para desenvolver atividades pedagógicas com os estudantes, ou
mesmo com formação continuada para professores. Por ser um site on-line (espaços
de comunicação interativa em que se dá a socialização na internet), com
características multimidiáticas comporta links, imagens, vídeos, sons e comentários.
É uma ferramenta que oferece aos seus autores e coautores total autonomia, por
meio do seu sistema de postagens de microconteúdos e muita facilidade de
manuseio.
Moll (2002. 155-156) salienta que
Os estudiosos que trabalham dentro de um quadro e referência piagetiano têm desenvolvido um modelo relacionando com colaboração e desenvolvimento cognitivo, no qual o mecanismo promotor do desenvolvimento é “o conflito cognitivo ou o conflito sociocognitivo. A pesquisa que é baseada neste modelo indicou que a interação social entre pares abre novas perspectivas na fundamentação de um problema, e é um meio altamente efetivo de induzir o desenvolvimento cognitivo.
O blog pode ser utilizado como uma alternativa de comunicação interativa
para participação de alunos em atividades propostas pelos professores, oferecer a
oportunidade de construção do conhecimento do aluno, pois esse espaço se
configura como excelente ferramenta para fazer provocações e desafios. Possibilita
também a troca de experiências por meio de discussões sobre os assuntos mais
diversos tanto para estudantes-alunos quanto para estudantes-professores,
promove, ainda, a socialização de trabalhos.
Criar um blog para trabalhar pedagogicamente requer planejamento e
definição de objetivos e de intencionalidade, deve-se pensar para quem (público-
alvo), o tipo de assunto a ser discutido, que capital social será produzido, quem
administrará ou quem serão as pessoas que administrarão.
2.3.5 CATEGORIAS DA REDE DE BLOGS
46
De acordo com Recuero (2009, p. 53), “o capital social é, portanto, um
conjunto de recursos, que pode ser encontrado a partir das conexões
entre os indivíduos de um determinado grupo, pois é conteúdo dessas
relações”. Para Recuero (2009), esse conjunto de recursos está baseado
na reciprocidade e na qualidade dos laços sociais e aponta ainda que uma
rede de interação tem nas suas discussões duas categorias: categoria de capital
social cognitivo, que é formado pela soma do conhecimento e das informações
colocadas em comum por um determinado grupo; categoria de capital social
institucional, que inclui instituição formal e informal, que se constituem na sua
estrutura do grupo que interage na rede. As postagens ou os comentários darão
“reputação” ao blog e ao blogueiro, por meio da intensidade da discussão.
2.3.6 CONVERGÊNCIA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO POR MEIO DO BLOG
Acedo e Buesa (2006, p. 86) expõem que
Las nuevas pantallas de plasma ya substituyen a los viejos monitores, la televisión e Internet se fundirán en otras máquinas más potentes, que incluso reconocerán nuestra voz y podrán “entendernos” y ejecutar nuestras órdenes verbales sin la necesidad de tocar un ratón o teclado. Gracias a la integración de medios, sabremos lo que pasa em cualquier parte del mundo al instante y estaremos permanentemente conectad@s al ciberespacio por las nuevas necesidades que nos crearemos.
Nesse aspecto apresentado por Osuna, pode-se entender que as linguagens
multimídia, os formatos, as interfaces e os níveis de interatividade proporcionam um
aprofundamento teórico e prático, ou seja, o blogueiro precisa aprender a manipular
imagens por meio da edição, converter arquivos de som, enfim, pela convergência
dos meios de comunicação criar um blog com interface compreensível. O
conhecimento técnico também deve ser considerado como imprescindível nesse
processo. A convergência de meios enriquece o resultado dos trabalhos e possibilita
que as pessoas interajam e construam seu próprio conhecimento.
Acedo e Buesa (2006, p. 86) acrescentam ainda que:
47
Los blogs pueden ser por sí solos toda una página Web, o bien estar incluidos dentro de un apartado específico de otras páginas. Todo va a depender del uso que se le dé. Outra tendencia muy interesante dentro de los blogs son fotoblogs que es una variación del blog en que se incluyen fotografías, por lo que los blogs pueden presentar contenidos de una manera gráfica.
Ainda segundo as considerações de Acedo e Buesa, os blogs têm vasta
possibilidade de uso e de tendências por apresentar um desenho gráfico variado
com espaço para postagem de fotografias, conteúdos e vídeos.
Para se construir blogs, é necessário seguir os passos expostos na
sequência.
Estudo do tutorial.
Definição do público-alvo.
Planejamento da disponibilização dos conteúdos de acordo com o público e a
intencionalidade.
Criação de uma pasta para materiais a serem utilizados no blog.
Pesquisas e produção de conteúdos, textos, imagens, músicas, sons e
vídeos.
Fazer downloads.
Criação da conta no blogger.
Upload dos arquivos.
Organização e estudo sobre HTML <http://www.blogger.com>.
Este capítulo tratou da conceituação de blog, da transformação ocorrida nas
linguagens a partir da inserção de novas tecnologias da informação e comunicação,
apresentação das possibilidades de interação, compartilhamento de informação e de
saberes e perspectivas em relação ao espaço multimidiático do blog enquanto
ferramentas de comunicação na web. Destacou também as diferentes linguagens
possíveis de se trabalhar no blog, as possíveis maneiras de desenvolver mediação
pedagógica da aprendizagem, os critérios para o professor desenvolver trabalhos
em blogs.
48
3 PRODUÇÃO MULTIMÍDIA
Nesta parte da dissertação, são abordadas as questões referentes à
produção multimídia. Essa proposta teve início no final de julho de 2009 e foi
implantada em agosto de 2009. Primeiramente, são expostas as atribuições das
pessoas envolvidas na pesquisa para formação da rede por meio do uso do blog. Na
sequência, é apresentada a estrutura hierárquica dos setores em que trabalha os
participantes da pesquisa: a Secretaria da Educação e Cultura do Tocantins por
meio da Coordenadoria de Tecnologias na Educação e dos Núcleos de Tecnologias
na Educação. E, por fim, são expostos o guia técnico e o mapa de navegação.
O objetivo da criação do blog foi estabelecer a tessitura de redes por meio de
uma teia de comunicação interativa para socialização de trabalho entre a
Coordenadoria de Tecnologia na Educação e os Núcleos de Tecnologia na Educação
e possibilitar a construção do conhecimento por meio do ambiente multimidiático
blog.
3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Criar o blog (produção multimídia) para divulgar os trabalhos do mestrado.
Criar o blog da Coordenadoria de Tecnologia na Educação – CTE.
49
Lincar os blogs dos Núcleos de Tecnologia na Educação – NTE.
Articular a atualização e a participação ativa dos membros da rede nos blogs.
Estabelecer uma comunicação frequente e a disponibilização das ações dos
NTE e da CTE.
3.2 PARTICIPANTES
O público participante da pesquisa foram professores multiplicadores dos
Núcleos de Tecnologias na Educação e da Coordenadoria de Tecnologias na
Educação.
3.3 MAPA DE NAVEGAÇÃO
Uma produção multimídia requer planejamento e definição do layot adequado
ao que está sendo pensado. Cada página deve ser desenhada priorizando as metas
para oferecer um visual agradável às pessoas que navegarão pelo ambiente. Além
disso, deve-se pensar ainda numa forma de estabelecer uma navegação fácil e com
links visíveis.
Quadro 2 - Mapa de navegação – página inicialTítulo
SubtítuloSlide da rede de blog Perfil
Apresentação Menu de navegaçãoTexto Mestrado
Quadro 3 - Mapa de navegação – página 1Título
SubtítuloMenu de navegação Perfil
Imagem vetorialLinks PA voltar à página inicial
Imagem
50
Texto explicando o procedimento para criar a imagem vetorial.
Texto explicando o procedimento para criar a imagem.
Postagem de vídeo estudado durante o mestrado
3.4 GUIA TÉCNICO
O guia técnico define onde deve ficar cada item da produção multimídia,
possibilidades de navegação. Ele pode ser considerado como um mapa com
definições de caminos para navegar, conforme descrito a seguir.
Na parte centralizada, consta:
título
subtítulo
No lado esquerdo, consta menu de navegação com os seguintes links:
produção multimídia criada a partir da pesquisa de mestrado (trabalho final)
convergência de meios - tecnologias na educação
desenho para todos - La Inclusión en la Web
produção digital avançada - página web - Ambiente Virtual de Aprendizagem
No lado direito, consta:
meu perfil
menu de navegação: voltar para página inicial
página web
3.5 ESTRUTURA HIERÁRQUICA DOS SETORES EM QUE TRABALHAM OS PARTICIPANTES DA PESQUISA
Os professores participantes, público-alvo desta pesquisa, trabalham dentro
da hierarquia da Secretaria da Educação e Cultura do Tocantins, da– Coordenadoria
de Tecnologias na Educação e do Núcleo de Tecnologias na Educação. Esses
51
professores desenvolvem o seu trabalho com vista a contribuir com a formação de
professores no Tocantins.
A Secretaria da Educação e Cultura do Tocantins tem por objetivo implantar
as políticas educacionais no Estado.
A Coordenadoria de Tecnologias na Educação é um departamento da
Secretaria de Educação responsável pelo estudo de softwares a serem implantados
nas escolas, pela elaboração e pela execução de cursos para a formação dos
professores em tecnologias educacionais e pela disseminação do uso das
tecnologias da informação e da comunicação na prática docente para melhorar a
qualidade do ensino das escolas públicas estaduais do Tocantins. E ainda pelo
acompanhamento, pela avaliação e pela intervenção nas formações quanto ao uso
das TIC.
Os Núcleos de Tecnologias na Educação são departamentos que
descentralizam o trabalho da Coordenadoria, pois são implantados nas Diretorias
Regionais de Ensino em 13 regiões diferentes do Estado do Tocantins. São
responsáveis pela realização de formação em TIC por meio dos professores
multiplicadores. Devido à longa distância entre a Coordenadoria e os Núcleos de
Tecnologias, é difícil saber o que cada NTE está desenvolvendo, não há divulgação
do trabalho nem socialização e interação. Por isso foi proposto formar a rede de
blogs para que se possa divulgar, socializar e construir conhecimento coletivamente.
3.6 FORMATO DA REDE DE BLOGS E SEU FUNCIONAMENTO
A Rede de blogs é a produção multimídia criada e apresentada por Rosita
Félix Delmondes ao Programa Modular Tecnologias Digitais na Sociedade do
Conhecimento da UNED, como requisito para obtenção do grau de Mestre em
tecnologias digitais na sociedade do conhecimento.
A produção multimídia está apresentada aqui por dois blogs principais:
Blog de divulgação das atividades do mestrado
52
<http://redeinterativadeblogs.blogspot.com>
Blog como rede de interação para socialização e construção de conhecimento
<http://cte-seductocantis.blogspot.com>
A figura 3 apresenta a distribuição dos blogs na rede, que têm o mesmo nível
interativo, pois não existe, nesse tipo de rede, blog que possa interagir mais ou
disponibilizar mais postagem. Os administradores são livres para navegação,
criação e disponibilização de postagens.
Figura 3 - Rede de blogs
Todos os blogs são lincados uns aos outros para que o acesso seja mais fácil.
Além dos blogs, há a comunicação via e-mail. Ficou combinado entre os
53
participantes da rede que, ao postar algo novo, se deve mandar e-mail informando a
todos os participantes da postagem.
3.7 NÚCLEOS DE TECNOLOGIAS E SEUS RESPECTIVOS BLOGS
No quadro 4, está destacada a rede com cada núcleo de tecnologia e seu
respectivo endereço de blog.
Quadro 4 - NTE e CTE e seus respectivos blogs
Coordenadoria de Tecnologias na Educação
<http://cte-seductocantins.blogspot.com/>
Núcleo de Tecnologias de Palmas <http://ntepalmasdre.blogspot.com>
Núcleo de Tecnologias de Porto Nacional <http://nteportonacional.blogspot.com/>
Núcleo de Tecnologias de Miracema <http://ntemiracema.blogspot.com/>
Núcleo de Tecnologias de Dianópolis <http://ntedianopolis.blogspot.com/>
Núcleo de Tecnologias Arraias <http://ntearraias.blogspot.com/>
Núcleo de Tecnologias de Guaraí <http://nteguarai.blogspot.com/>
Núcleo de Tecnologias de Colinas <http://ntecolinasdotocantins.blogspot.com/>
Núcleo de Tecnologias de Araguaína <http://ntearaguaina.blogspot.com/>
Núcleo de Tecnologias de Araguatins <http://ntearaguatins.blogspot.com/>
Núcleo de Tecnologias de Tocantinópolis <http://ntetocantinopolis.blogspot.com/>
Núcleo de Tecnologias de Gurupi <http://ntegurupi.blogspot.com/>
Núcleo de Tecnologias de Paraíso <http://nteparaisodotocantins.blogspot.com/>
Núcleo de Tecnologias de Pedro Afonso <http://ntepedroafonso.blogspot.com/>
A implantação dessa rede de interação usando o log (registro), por meio dos
blogs, e-mail, induz os participantes da rede a avaliar o que escreve ao compartilhar
a produção com outros colegas, assim o professor multiplicador passará da
condição de sujeito passivo à condição de sujeito ativo do conhecimento,
construindo seu conhecimento individual e coletivamente.
Poderá trazer benefícios para a comunicação entre os núcleos de tecnologia,
pois cada um fica em um ponto diferente no Estado, assim estão mais próximos
mesmo que não seja fisicamente, o que é de grande valia para o trabalho
desenvolvido.
54
3.8 FERRAMENTAS DE INTERAÇÃO MÍNIMAS UTILIZADAS PELO GRUPO DE PROFESSORES MULTIPLICADORES NA REDE DE BLOGS
O blog disponibiliza e aceita muitas ferramenta de interação, porém nessa
rede utilizaremos inicialmente nos trabalhos as seguintes:
postagens de vídeo
postagens com imagem
habilitação do espaço para comentários com identificação
contador
postagens de slides
enquete
links de sites importantes para o trabalho do multiplicador
postagens textuais
cursos
A figura 4 demonstra as ferramentas utilizadas em todo o processo de
postagem e de relacionamento dos membros da rede.
Figura 4 - Ferramentas mínimas
55
MSN para comunicação síncrona, ou seja, aquela que é realizada
simultaneamente, em tempo real, é disponibilizada pelos chats. A comunicação
síncrona, entendida como aquela que é realizada simultaneamente, em tempo real,
é disponibilizada pelos chats e comunicação. Assíncrona, disponibilizada pelos e-
mails, permite que se postem mensagens, as quais entrarão em contato com os
outros na medida em que acessarem esse recurso.
FIGURA 5 - TIPOS DE MENSAGENS
Neste capítulo, vimos como se deu o planejamento da produção multimídia, o
formato escolhido de acordo com o tipo de interação, as ferramentas mínimas
utilizadas, a forma de comunicação desejada entre os membros da rede. Salientou-
se, ainda, a estrutura hierárquica dos setores envolvidos e suas funções.
56
4 ABORDAGEM METODOLÓGICA
Quanto à classificação do ponto de vista da natureza, esta pesquisa é
aplicada, pois objetiva gerar conhecimentos para a aplicação de solução de
problemas específicos e envolve verdades e interesses locais (GIL, 1991). Do ponto
de vista da forma do problema, trata-se de abordagem quantitativa por considerar
que se podem traduzir em números as opiniões e as informações para classificá-las
e analisá-las. A partir de questionário com respostas de múltipla escolha captou-se
os dados quantitativos para análise das respostas e assim encontrar
qualitativamente os maiores problemas que emperravam o uso dos blogs da rede.
Os participantes da pesquisa são um grupo de professores que trabalham em
pontos diferentes do Estado do Tocantins com formação de professores para
utilização das tecnologias pedagogicamente.
Esse tipo de pesquisa requer o uso de recursos e técnicas estatísticas, nesse
caso, trabalhou-se com percentuais. Quanto aos seus objetivos, de acordo com Gil
(1991), é uma pesquisa explicativa, pois visa a identificar os fatores que determinam
ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Segundo Gil (1991), aprofunda o
conhecimento da realidade porque explica a razão das coisas. Quanto aos
procedimentos técnicos, é considerada uma pesquisa-ação, pois foi realizada em
estreita associação com uma ação e com a resolução de um problema coletivo. O
pesquisador e os participantes representativos da situação e do problema estão
envolvidos de modo cooperativo e participativo.
57
O método utilizado na pesquisa foi o indutivo, o qual considera que o
conhecimento é fundamentado na experiência, não levando em conta princípios
preestabelecidos. No raciocínio indutivo, a generalização deriva de observações de
casos da realidade concreta. Esse método foi proposto pelos empiristas Bacon,
Hobbes, Looke e Hume. E segundo GIL (1991) e LAKATOS e MARCONI (1991), as
constatações particulares levam à elaboração de generalizações.
Este estudo foi realizado por meio de observação participante que permitiu o
registro dos dados necessários e por meio de questionário com questões de múltipla
escolha. O questionário foi elaborado de acordo com os objetivos e com o material
estudado e serviu como organizador dos elementos com pontos ligados aos
objetivos do trabalho, como também facilitou a tabulação dos dados. O professor
multiplicador participante desta pesquisa respondia às questões de acordo com as
suas impressões e seu entendimento em relação a seu desempenho enquanto
formador e administrador do blog de seu Núcleo de Tecnologias na Educação.
Trabalhou-se ainda a análise do blog da CTE e dos NTE, mostrando os diferentes
estágios do uso dessa ferramenta do início e ao final da pesquisa por meio da
captura de telas.
Esta pesquisa foi fundamentada no estudo das possibilidades de
comunicação interativa e socialização por meio da rede formada no ciberespaço
entre a Coordenadoria de Tecnologia na Educação e os Núcleos de Tecnologia na
Educação.
4.1 CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO HISTÓRICO E DE ATUAÇÃO DOS PARTICIPANTES
O que motivou a escolha dos professores que trabalham nos Núcleos de
Tecnologias na Educação a fazerem parte da pesquisa foi o trabalho que
58
desenvolvem como formadores para o uso pedagógico das tecnologias na educação
no Tocantins.
O campo de atuação dos participantes está diretamente ligado à seguinte
estrutura hierárquica:
Ministério de Educação e Cultura, por meio da Secretaria de Educação à
Distância, atua como um agente de inovação tecnológica nos processos de
ensino e aprendizagem e coordena os programas PROINFO, PROINFO
Integrado, TV Escola, Aluno Integrado e Um Computador Por Aluno - UCA,
por meio dos quais se fomenta a incorporação das tecnologias de informação
e comunicação (TIC) no ensino e na aprendizagem.
Secretaria Estadual de Educação e Cultura, por meio da Coordenadoria de
Tecnologias na Educação no Estado, é responsável pela formação dos
professores da rede pública de ensino no Tocantins. Como partes integrantes
da estrutura estadual, para atender a todas as escolas que estão equipadas
com laboratórios de informática, estão os Núcleos de Tecnologia Educacional
- NTE sediados nas 13 Diretorias Regionais de Ensino - DRE, que atuam com
mais proximidade das unidades escolares os professores multiplicadores. O
objetivo central do trabalho com os professores está a inclusão digital de
professores e alunos e o uso pedagógico das TIC, como mostra o quadro 5.
59
Quadro 5 – Fluxograma das atribuições dos professores envolvidos na pesquisa
ATRIBUIÇÕES DOS PROFESSORES
COORDENADORIA NÚCLEO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL NAS DIRETORIAS REGIONAIS
Define as diretrizes de implementação do Programa Aluno Monitor no Estado.Realiza o gerenciamento geral.Oferece recursos humanos para realizar as capacitações pedagógicas e técnico-operacionais. Capacita técnica e operacionalmente os multiplicadores dos NTE.Monitora acompanha e avalia o Programa.Orienta a estratégia da capacitação dos técnicos de apoio pedagógico e alunos.
Participa das capacitações inerentes aos Programas.Divulga o Programa na DRE e nas Unidades Escolares.Orienta as U.E. quanto aos critérios de seleção dos alunos monitores.Orienta o responsável pelo Programa na Unidade Escolar, quanto às suas atribuições.Presta suporte presencial e a distância no desenvolvimento do Programa.Supervisiona as ações desenvolvidas e mantém a comunicação entre as Unidades Escolares e a CTE.Acompanha as ações, auxiliando na identificação de possíveis dificuldades e encaminhamento de soluções. Participa do processo de avaliação do Programa, fornecendo os dados sobre o andamento na escola quando solicitados pela equipe da CTE.Elabora a estratégia da capacitação dos técnicos de apoio pedagógico e alunos.Capacita alunos, técnicos de apoio pedagógico e professores por meio do ambiente de aprendizagem.Orienta a escola na seleção dos alunos monitores que serão responsáveis para acompanhar as atividades no laboratório de informática da sua escola, e informa à CTE por meio de ofício.
Na figura 6, está exposto o laboratório de informática no qual os participantes
da pesquisa trabalham. Nesse local, oferecem as formações para os professores
dos Núcleos de Tecnologias na Educação.
Figura 6 - Estrutura do laboratório de informática implantado em cada NTEFonte: Coordenadoria de Tecnologias na Educação
60
As atribuições dos professores participantes desta pesquisa são variadas,
entre as quais estão o trabalho com foco na formação de professores por meio de
capacitação de professores da rede pública estadual para explorar e usar técnica e
pedagogicamente os recursos das tecnologias de informação e comunicação, por
meio dos cursos de inclusão digital e ensinando e aprendendo com as TIC, Salto
para o Futuro, Oficinas da TV Escola, Oficinas de Blog (modalidades: presencial e a
distância).
Em parceria com professores da sala de aula, desenvolvem atividades
aliando teoria e prática. Para os alunos e comunidade, oferecem cursos de inclusão
digital nos laboratórios de informática das UE (presencial e a distância) – Curso
implantado Aluno Monitor (Microsoft), em fase de implantação Desafio Digital
(Microsoft) e Aluno Integrado (MEC). São responsáveis por manter o Sistema de
Gestão Tecnológica - SIGETEC alimentado com as ações realizadas pelo NTE. Têm
também a função de orientar o suporte pedagógico das unidades escolares quanto à
utilização das TIC na educação e monitorar as Escolas por meio de
acompanhamento in loco e relatórios, quanto ao uso pedagógico das TIC, capacitar
os servidores da DRE e das UE em informática e recursos da internet.
Quanto à parte administrativa, têm as seguintes atribuições:
emitir os certificados das capacitações;
colaborar na elaboração de projetos e atividades da DRE;
elaborar instrumentos para organização de dados pertinentes à área de
atuação para assegurar a sua pronta localização;
elaborar relatórios de atividades realizadas (parciais ou finais);
incentivar a DRE e as UE a divulgarem, por meio dos veículos de
comunicação, as experiências bem sucedidas com a utilização das
tecnologias e mídias na educação;
participar de eventos, reuniões, palestras, capacitações relativas às
tecnologias promovidas pela SEDUC/DRE;
responder às solicitações e dúvidas das UE relacionadas às tecnologias;
analisar relatórios encaminhados pelas UE, sobre as atividades realizadas
com a utilização das TIC na Educação e propor redirecionamento das ações;
61
encaminhar para Coordenadoria de Tecnologia na Educação os resultados
das análises dos relatórios sobre a utilização das TIC nas EU;
apropriar-se dos indicadores educacionais para análise e cruzamento dos
dados e propor intervenções;
articular na DRE as providências necessárias que antecedem as
capacitações,
consolidar as planilhas (instrumentos de avaliação) das séries do Salto para o
Futuro, oriundas das UE e enviar para a Coordenadoria de Tecnologia na
Educação;
atender na Videoteca da DRE para o empréstimo de fitas VHS e DVD aos
usuários das escolas estaduais, municipais e instituições públicas;
gravar os programas veiculados pela TV Escola para atualização do acervo;
encaminhar às Unidades Escolares os ofícios, os pareceres e os relatórios
dos assuntos relacionados ao programas das tecnologias e divulgar,
organizar e orientar quanto à realização de web conferências no NTE.
4.2 A FORMAÇÃO CONTINUADA EM TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
4.2.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA FORMAÇÃO PARA PROFESSORES
A formação continuada em tecnologias na Educação está distribuída
conforme a figura 7.
62
Figura 7 – Formação continuada em tecnologias educacionais
No atual contexto educacional, é necessário haver disseminação de técnicas
de trabalho e de metodologias para uso na prática docente. Lévy (1999, p. 157)
destaca que, “pela primeira vez na história da humanidade, a maioria das
competências adquiridas por uma pessoa no início de seu percurso profissional
estarão obsoletas no fim de sua carreira”.
Nesse sentido, a CTE e os NTE oferecem formação continuada para os
professores das escolas e para alunos por meio dos cursos expostos na figura 8.
63
Figura 8 - Formação continuada para professores
4.2.1.1 INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO DIGITAL
O curso é ministrado na modalidade semipresencial. As etapas presenciais
acontecem nas escolas da rede (escolas pólos) com Laboratórios de Informática
com e sem internet. Em cada município, são formadas turmas com professores das
redes: municipal e estadual em turnos que os permitam frequentar o curso em
horários contrários ao seu turno de trabalho. Os cursistas utilizam material impresso
individual e computador. As atividades do curso são planejadas e desenvolvidas
pelos professores multiplicadores formadores com apoio do Guia do Formador
(MEC/SEED) e serão distribuídas e desenvolvidas de acordo com a realidade e
necessidade do público local.
O objetivo é introduzir o uso das tecnologias digitais como apoio às
metodologias didático-pedagógicas para os professores com pouca ou nenhuma
64
experiência com o uso de computadores em sala de aula para assegurar a
participação do cursista de forma efetiva no curso seguinte: Tecnologias na
Educação: ensinando e aprendendo com as TIC.
4.2.1.2 TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO: ENSINANDO E APRENDENDO COM AS TIC
O curso Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC é
ministrado na modalidade presencial e semipresencial (carga horária 100h). As
etapas presenciais acontecem nas escolas da rede (escolas polos) com Laboratórios
de Informática com internet. As etapas à distância são realizadas por meio do portal
E-PROINFO. Nessa etapa, os cursistas são acompanhados pelos professores
multiplicadores dos NTE por meio das ferramentas interativas - fóruns, MSN,
telefone e e-mail do próprio portal. As atividades do curso são contextualizadas e
integradas ao trabalho pedagógico dos cursistas.
Em cada município, são formadas turmas com professores das redes
municipais e estaduais em turnos que os permitam frequentar o curso, em horário
contrário ao turno de trabalho.
4.2.1.3 CURSO ELABORAÇÃO DE PROJETOS
O Curso Elaboração de Projetos é na modalidade a distância para os
professores e gestores escolares para que possam elaborar projetos a serem
utilizados na sala de aula junto aos alunos, integrando as tecnologias de educação
existentes na escola.
65
4.2.1.4 CURSO MÍDIAS NA EDUCAÇÃO E CURSO TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO
É curso oferecido por meio do programa de educação a distância SEED/MEC,
com estrutura modular, que visa a proporcionar formação continuada para o uso
pedagógico das diferentes tecnologias da informação e da comunicação – TV e
vídeo, informática, rádio e impresso. O objetivo é propiciar atualização e
aprofundamento dos princípios da integração de mídias e a reconstrução da prática
político-pedagógica. O público-alvo prioritário são os professores da educação
básica.
4.2.1.5 OFICINA RÁDIO ESCOLA
As oficinas atendem, inicialmente, a 43 unidades escolares da rede estadual
de ensino. Seu foco principal é o desenvolvimento de ações que utilizam a
linguagem radiofônica, para o aprimoramento pedagógico e o desenvolvimento do
protagonismo.
O uso desse meio de comunicação possibilita a interatividade cada vez
maior entre as pessoas de várias localidades, faz com que o conhecimento possa
ser disseminado mais facilmente e contribui para o fortalecimento da cultura
regional.
4.2.1.6 OFICINA DA TV ESCOLA
Visa a atender a professores do nível básico para dinamizar o uso pedagógico
dos recursos tecnológicos disponíveis nas escolas da rede pública de ensino com
foco na ação educativa na unidade escolar.
66
4.2.1.7 OFICINAS DO PROJETO UCA
Tem como foco principal oferecer subsídios teóricos e práticos para o uso
pedagógico do laptop para os professores e gestores das escolas municipais e
estaduais que aderiram ao Programa Um Computador por Aluno.
4.2.2 FORMAÇÃO EM TECNOLOGIAS PARA ALUNOS
É um programa de formação de alunos para o uso da tecnologia na escola
como meio de melhorar o ensino e a aprendizagem, promover a inclusão digital e
incentivar o protagonismo juvenil.
Figura 9 - Formação para alunos
4.2.2.1 CURSO ALUNO MONITOR
O Curso Aluno Monitor, implantado em 2008 pela Secretaria de Educação e
Cultura – SEDUC tem como objetivo maior, a Inclusão Digital e Social, bem como a
democratização do acesso às tecnologias. A iniciativa é da SEDUC em parceria com
o CONSED e a Microsoft, para melhorar o uso das tecnologias educacionais nas
escolas, por meio da capacitação dos alunos e professores. O Curso Aluno Monitor
é disponibilizado pela Microsoft via internet, ou por CD-ROOM, em parceria com as
Secretarias de Educação e seus Núcleos de Tecnologia Educacional (NTEs). O
objetivo do curso é melhorar a educação e a qualidade de vida dos alunos por meio
da utilização pedagógica dos laboratórios de informática e capacitar professores,
alunos monitores e professores colaboradores para atuarem nos laboratórios de
67
informática das Unidades Escolares do Ensino Fundamental e Médio da rede pública
do Tocantins.
O curso é realizado nas escolas da rede pública estadual que tenha acesso à
Internet através do portal: <www.alunomonitor.com.br>.
4.2.2.2 CURSO ALUNO INTEGRADO
É um curso disponibilizado pela Microsoft via internet, ou por CD-ROOM, em
parceria com as Secretarias de Educação e seus Núcleos de Tecnologia
Educacional (NTEs). O objetivo do curso é melhorar a educação e a qualidade de
vida dos alunos por meio da utilização pedagógica dos laboratórios de informática e
capacitar alunos na parte técnica para atuarem como colaboradores nos laboratórios
de informática das unidades escolares do Ensino Fundamental e Médio da rede
pública do Tocantins.
68
4.3 MAPA POLÍTICO-ADMINISTRATIVO DO TOCANTINS
Como pode se comprovar no mapa, o Estado do Tocantins é bastante
extenso.
Figura 10 - Mapa político
Os NTE são os principais setores que contribuem com a CTE nas Formações
dos professores das escolas. A equipe de professores multiplicadores apropriou-se
da rede de blogs para manter comunicação constante, na qual, por meio do registro,
as postagens disponibilizadas ficam arquivadas. Uma das características positivas
das tecnologias da informação e comunicação é a possibilidade de desenvolver
trabalhos quebrando a barreira do espaço.
69
A seguir, está disposta a distância e tempo de viagem entre os Núcleos de
Tecnologia na Educação e Palmas (sede da CTE).
Araguaína 377 km (aproximadamente 4h e 41 minutos).
Araguatins 618 km (aproximadamente 7h e 34 minutos).
Arraias 470 km (aproximadamente 6h e 8 minutos).
Colinas do Tocantins 272 km (aproximadamente 3h e 27 minutos).
Dianópolis 321 km (aproximadamente 4h e 44 minutos).
Guaraí 182 km (aproximadamente 2h e 25 minutos).
Miracema 81,4 km (aproximadamente 1h e 10 minutos).
Paraíso 68,1 km (aproximadamente 1h e 5 minutos).
Pedro Afonso 169 km (aproximadamente 2h e 18 minutos).
Porto Nacional 67,9 km (aproximadamente 1h e 10 minutos).
Tocantinópolis 522 km (aproximadamente 6h e 25 minutos).
Na figura 11, é mostrado o número de escolas com internet atendidas por
cada NTE – Núcleo de Tecnologias na Educação. Além dessas escolas com
internet, os professores multiplicadores atendem ainda a 186 escolas sem internet.
Figura 11 - Número de escolas com internet atendidas pelos multiplicadores
De acordo com esses dados, pode-se perceber a importância da formação da
rede de interação on-line por meio do uso da ferramenta blog para socializar as
experiências, as vivências dos professores multiplicadores, como também para
70
articular os programas e os projetos por parte da CTE - Coordenadoria de
Tecnologias na Educação em âmbito estadual. Até então a comunicação
apresentava lacunas negativas devido a distância e à falta de comunicação entre as
equipes e provocava desânimo, visto que as ações não eram divulgadas.
71
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Neste capítulo, foram disponibilizados os dados traduzidos em gráficos e
textos explicativos quanto à percepção dos professores em relação às causas da
não utilização dos blogs. Foram demonstradas ainda as telas do blog da
Coordenadoria de Tecnologia na Educação, telas para análise dados, como, por
exemplo, a frequência de atualização dos blogs da rede e o número de acessos por
determinado tempo.
5.1 PERFIL DOS PROFESSORES MULTIPLICADORES
Foi realizada a pesquisa com 38 professores multiplicadores que trabalham
na CTE – Coordenadoria de Tecnologias na Educação e nos 13 NTE – Núcleos de
Tecnologias Educacionais do Estado do Tocantins. Desses 63,16% têm idade entre
40 e 60 anos e 36,4%, entre 20 e 39 anos; 82% são do gênero feminino e 18% do
gênero masculino.
A figura 12 demonstra a escolaridade dos professores, dado importante para
início deste estudo, pois permite mapear o nível de conhecimento, quantas pessoas
da equipe tem graduação, especialização ou está cursando, tem mestrado ou está
cursando.
72
Figura 12 - Grau de escolaridade dos professores multiplicadores
Quanto ao grau de escolaridade dos professores multiplicadores, foi obtido o
seguinte resultado: 74% têm especialização em Tecnologias Educacionais, 7%
estão cursando especialização em Tecnologias Educacionais, 4% têm somente
graduação e 15% estão cursando mestrado em tecnologias digitais.
Foi perguntado qual o local que os participantes desta pesquisa têm acesso à
internet. 54% responderam que têm acesso na CTE e no NTE e 46% têm acesso em
casa.
Quanto às habilidades dos professores multiplicadores, foi solicitado que
marcassem qual seu nível de conhecimento quanto a usar:
recursos de áudio e vídeo: 70% responderam que sabem usar e aplicam
durante seu trabalho, 19% responderam que não sabem, e 11% que sabem
mais não aplicam, ou seja, não usam no seu trabalho (figura 13).
Moram (2004, p. 9) expõe que “[ ...] articular, combinar, integrar a lógica
convencional (mais organizada e sequencial) com a paralela, associadora,
uma lógica multidimensional, repleta de pontos fortes, reforçada pelos efeitos
sonoros e visuais”. Nesse sentido, confirma-se a necessidade de verificar o
nível de compreensão dos professores multiplicadores no manuseio de
ferramentas para o trabalho por meio do blog.
73
Figura 13 - Uso dos recursos de áudio e vídeo
slide share: 70% responderam que sabem usar e aplicam esse
conhecimento durante o desenvolvimento do seu trabalho, 19% responderam
que não sabem usar, e 11% responderam que sabem usar, mas não aplicam
(figura 14).
Figura 14 - Uso do slide share
embed: 68% responderam que não sabem usar, 21% responderam que
sabem usar e aplicam durante a realização do seu trabalho, e 11%
responderam que sabem usar (figura 15).
74
Figura 15 – Uso de embed
tag: 68% expuseram que não sabem, 21% disseram que sabem e aplicam
durante o desenvolvimento do seu trabalho, e 13% estão no grupo que sabe,
mas não aplica (figura 16).
Figura 16 – Uso do tag
Lévy (1999, p. 157) afirma que, “pela primeira vez na história da humanidade,
a maioria das competências adquiridas por uma pessoa no início de seu percurso
profissional estarão obsoletas no fim de sua carreira”. Segundo Prado (2003, p.165),
“o momento requer uma nova forma de pensar e agir para lidar com a rapidez e a
abrangência de informações e com o dinamismo do conhecimento”.
As afirmações de Lévy e Prado são confirmadas no que se refere ao
conhecimento, pois, apesar de ser num grupo em que a maioria tem formação
adequada para desenvolver a função, ainda é preciso investir na formação
75
continuada, considerando a complexidade e o dinamismo da mudança no que se
refere ao conhecimento de quem trabalha na área tecnológica deve criar uma cultura
de estudo constante.
O fato de os professores multiplicadores terem criado os blogs dos NTE há
mais de um ano não significou que fizeram uso, apesar de 89% considerarem que
era importante utilizá-lo e que poderia contribuir para socialização e divulgação dos
trabalhos.
Para completar a pesquisa, foi perguntado aos professores quanto à
utilização do blog por eles. 89% responderam que não utilizam, 11% que utilizam.
Foi questionado se o professor multiplicador considerava que o blog podia contribuir
para socialização dos trabalhos dos NTE. Obteve-se o seguinte resultado: 89%
responderam que poderia contribuir, enquanto 11% responderam que não (figura
17).
Figura 17 - Habilidade do professor multiplicador quanto ao uso do blog pelos professores multiplicadores
Nesse sentido, os professores multiplicadores mostram que há um desafio a
vencer. Prado (2003, p.58) afirma que “interação compartilhada, de troca de
experiências, sentimentos e reflexões ganha uma nova dimensão, isto é, a interação
passa a agregar uma atitude de comprometimento com o aprendizado do outro”. É
necessário comprometimento para desenvolver um trabalho colaborativo e por meio
das contribuições no blog ajudar no aprendizado dos colegas.
Foi perguntado ainda qual a causa da não utilização do blog. 78%
responderam que falta formação necesária para manuseio da ferramenta, 14%
76
responderam que falta mais compromisso, e 8% responderam que não gostam, por
isso não utilizam.
5.2 ANÁLISE DA PROPOSTA DE TRABALHO POR MEIO DA REDE DE BLOGS APÓS A IMPLANTAÇÃO
Na disciplina de convergência dos meios foi solicitado pela professora Sara
Osuna que a turma do mestrado criasse blogs. Após o estudo dessa disciplina, no
trabalho da CTE, planejaram-se oficinas para os professores multiplicadores em
criação de blogs. Como já foi dito antes, os blogs foram criados, porém ficaram
subutilizados como se constatou na pesquisa.
A partir do estudo para o desenvolvimento do trabalho final, no pré-projeto de
pesquisa, foi abordado o problema com relação à existência de uma lacuna na
comunicação que acontecia sem possibilidades de interação, entre a equipe de
professores multiplicadores dos Núcleos de Tecnologia Educacional - NTE e a
equipe de Técnicos da Coordenadoria de Tecnologia na Educação - CTE/SEDUC.
Buscou-se, com a criação de uma rede de comunicação, estabelecer uma
tessitura de redes para promover maior interatividade entre CTE e NTE e possibilitar
a construção e a disseminação de conhecimento por meio do ambiente
multimidiático blog16.
Foi feita a pesquisa por meio do questionário de múltipla escolha conforme
citado anteriormente. Logo após o estudo dos dados, propôs-se o desenvolvimento
da articulação da rede de blogs entre a CTE e NTE, foi discutida a importância da
divulgação dos trabalhos realizados e da troca de experiências por meio da
ferramenta blog.
16 Para acessá-lo, entre em <http://cte-seductocantins.blogspot.com/>.
77
Percebe-se, na Figura 18, capturada em outubro de 2008, que os
administradores dos blogs não estavam alimentando com suas ações, as datas de
publicações que aparecem na maioria é de até um ano atrás sem publicação
nenhuma.
Figura 18 - Análise da rede de interação do Blog da coordenadoria
Fonte: <http://cte-seductocantins.blogspot.com/>
A figura 19, capturada em outubro de 2008, mostra que a atuação dos
administradores dos blogs mudou, observou-se que somente dois dos blogs estão
com suas publicações desatualizadas, enquanto 12 estão sendo constantemente
atualizados.
78
Figura 19 - Análise do uso do blog
Fonte: <http://cte-seductocantins.blogspot.com/>
79
As figuras 20 e 21 dispõem o número de acessos ao blog do dia 29/8/2009 a
06/10/2009. Pode-se perceber que houve um aumento de mais de 60% nos
acessos.
Figura 20 - Análise quanto ao número de acesso
Fonte: <http://cte-seductocantins.blogspot.com/>
80
Figura 21 - Análise quanto ao número de acesso
Fonte: <http://cte-seductocantins.blogspot.com/>
Analisando as telas, constata-se que, a partir do momento que a CTE
começou a articulação para provocar os professores multiplicadores a fazerem
publicação nos blogs, inicia-se uma cultura de usar o blog. A CTE, com base na
pesquisa do mestrado, colocou em prática essa proposta e, com isso, obteve
resultados positivos, conseguiu por meio da rede de blog a comunicação interativa.
O participante tem a preocupação de entrar nos blogs dos colegas da rede, ler as
publicações e fazer comentário. É possível confirmar esse dado também por meio
81
do progressivo número de acessos que é mostrado nas figuras 19 e 20, em que o
contador mostra que, em agosto, estava com apenas 950 acessos, enquanto, em
outubro, o número passou a ser 1525.
De acordo com Recuero (2009), “os blogs são versões mais dinâmicas que os
websites pessoais e recebem as mesmas críticas destes últimos, em termos de
experiências de publicações [...]”. A dinâmica do blog requer que seus
administradores tenham condições de atualizá-los, pois, sem as atualizações, não
há possibilidade de se criar uma reputação positiva, é necessário tratá-lo como um
diário mesmo.
Diante das análises dos dados apresentados nos gráficos referentes ao nível
de conhecimento dos professores entrevistados, constatou-se que a maioria é
especialista em Tecnologias na Educação, porém apresenta muitas dificuldades de
manuseio nas ferramentas necessárias para administrar os blogs. Esse fator é
preocupante considerando que são esses profissionais, os responsáveis para
trabalhar a formação de professores no Tocantins. Analisaram-se ainda os impactos
da implantação da proposta de uso do blog como rede colaborativa para construção
e troca de conhecimentos. Nesse sentido, o resultado foi positivo, apesar de ter sido
necessário oferecer oficinas para administração e uso pedagógico do blog aos
professores multiplicadores. A ferramenta blog pode ser concebida ainda nos
processos avaliativos
“O ato de avaliar importa coleta, análise e síntese dos dados que configuram o objeto da avaliação, acrescido de uma atribuição de valor ou qualidade, que se processa a partir da comparação da configuração do objeto avaliado com um determinado padrão de qualidade previamente estabelecido para aquele tipo de objeto. O valor ou qualidade atribuídos ao objeto conduzem a uma tomada de posição a seu favor ou contra ele. E, o posicionamento a favor ou contra o objeto, ato ou curso de ação, a partir do valor ou qualidade atribuídos, conduz a uma decisão nova, a uma ação nova: manter o objeto como está ou atuar sobre ele”.( LUCKESI, 2005, p. 93)
82
Postagem do Blog durante capacitação de professores na cidade de Colinas
Tocantins:
“Está acontecendo no período de 25 a 29 de janeiro o encontro para elaboração do
Plano de Trabalho 2009 do NTE de Colinas com as professoras (Aldean e Cleonice)
e formação em tecnologia para a Equipe da Regional de Educação - DRE:
Assessores de Currículo, Supervisores e Técnicos. Nos dois primeiros dias de
encontro foi apresentada a proposta de trabalho da Coordenadoria de Tecnologia,
uma prévia de todos seus programas e projetos, e os cursos e oficinas oferecidos
pela CTE e NTE. Foi ministrada ainda pelas técnicas da Coordenadoria de
Tecnologias na Educação, Rosita Félix e Ruthy Borges, a oficina do Portal do
Professor na qual foi feito o cadastro dos participantes do encontro e navegação
para conhecer as ferramentas e recursos digitais oferecidos no portal.”
8 comentários:
Eliete disse...
A capacitação que as Técnicas do CTE de Palmas estão ministrando na DRE
de Colinas é de grande importância para o trabalho de acompanhamento
pedagógico às escolas.
28 de janeiro de 2009 04:27
Fabíola disse...
Esta postagem foi removida pelo administrador do blog.
28 de janeiro de 2009 04:43
83
Francisleide disse...
Parabenizo ao NTE de Colinas e às técnicas da SEDUC pelas atividades de
formação em tecnologias. Essas atividades enriqueceram o acompanhamento
às escolas na orientação do uso pedagógico das tecnologias.
28 de janeiro de 2009 04:45
Fabíola disse...
Esta capacitação está sendo MARAVILHOSA. Obrigada Ruth e Rosita pela
paciência.
28 de janeiro de 2009 04:46
Anônimo disse...
A promoção do encontro pela equipe do CTE na Regional de Colinas nos
oportunizou a socialização de conhecimentos e a aprendizagem de técnicas
para ampliar o domínio dos recursos tecnológicos educacionais.
As técnicas Rosita e Ruthy estão trabalhando de forma interativa e agradável,
valorizando o saber dos participantes, bem como contribuindo com novos
saberes.
Cleonice de Paula.
28 de janeiro de 2009 04:54
sueli disse...
Eu sueli estou amando essa capacitação,embora ainda me acho muito leiga
em tecnologia!
bjos a vcs,sueli!
84
28 de janeiro de 2009 04:59
MULTIPLICADORAS DO NTE COLINAS DO TOCANTINS disse...
Parabenizamos as Técnicas Rosita e Ruth pelo trabalho desenvolvido no NTE
de Colinas, está sendo uma semana muito proveitosa. Agradecemos a
oportunidade e esperamos ter mais momentos como estes para discutirmos
juntos as nossas ações e socilizarmos os nossos trabalhos.
Aldean
28 de janeiro de 2009 05:18
Edeilda e Rita disse...
A informação exige do professor dedicação e formação constante,
possibilitando com isso a inovação da prática pedagógica. A Formação em
Tecologias com as Técnicas da SEDUC/DRE Colinas contribuirá com a
equipe da Diretoria Regional no acompanhamento aos professores e
efetivação da apredndizagem dos alunos.
Rita Cássia e Edeilda
29 de janeiro de 2009 05:59
De acordo com os comentários acima, percebe-se que os professores
participantes da capacitação avaliaram o encontro fazendo pontuações relacionadas
a vários aspectos, por exemplo, análise da qualidade da condução do curso e do
resultado que a formação em Tecnologias trará na prática pedagógica. Análise esta
que se configura como uma avaliação muito importante para se estruturar novas
estratégias para melhor atender aos professores nas próximas formações.
85
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi possível reconhecer a organização dos processos de comunicação, em
função do desenvolvimento tecnológico, a mudança ocorrida na sociedade
resultante dos novos meios de comunicação e suas possibilidades de interface,
instantaneidade e mobilidade, como também as perspectivas de atuação diante do
novo contexto do “tempo intemporal” (CASTELLS, 2008).
Percebeu-se a influência que o uso do ciberespaço exerce na vida social
contemporânea, tanto por meio da sua infraestrutura tecnológica de computadores
em redes interligadas, quanto da superestrutura que o atual contexto exige com
novas habilidades a cada dia. Essa exigência força o usuário do espaço virtual a
buscar constantemente aperfeiçoamento profissional, seja qual for a área de
atuação que o indivíduo se encontre. O ciberespaço proporcionou ainda a criação de
novas linguagens e novos conceitos, como, por exemplo, as linguagens
multidirecionais, linguagens visuais extremamente atrativas e o conceito de “espaço
de fluxos”, ou seja, criou-se um espaço abstrato que, segundo Castells (2008),
significa o local onde transitam as informações.
Discutiram-se as relações sociais a partir da inserção e do uso das TIC no
cotidiano das pessoas e como elas mudaram os rumos das relações da
humanidade. Mudou a forma de transmitir e receber informações. As relações
sociais tomaram, para alguns, outras dimensões dentro do tempo e do espaço.
Agora as relações se dão sem fronteiras físicas, as possibilidades de interação
deram uma nova roupagem às relações.
86
As ferramentas de internet, no contexto da “aldeia global”, propiciaram aos
usuários trocas que antes eram impossíveis de ser executadas, trocas de
conhecimento, de informações instantaneamente. Com o aperfeiçoamento das
ferramentas de internet, fazer publicações se tornou possível para pessoas comuns,
pois as plataformas evoluíram a ponto de não ser necessário ter conhecimento de
programação para conseguir administrar os espaços de relacionamentos.
Ferramentas como o blog, por exemplo, passou a ser usada para fins educativos por
permitir o registro em várias linguagens, apresentar mais facilidade para levantar
reflexões a partir das publicações. Uma vez publicado, um conteúdo ou um
comentário permite o autor a refletir sobre suas colocações, dá visibilidade aos
trabalhos desenvolvidos, amplia ainda a capacidade leitora.
Outro ponto que merece ser destacado é quanto à gratuidade dessa
ferramenta. Mesmo com tantos benefícios, devem-se ter alguns cuidados, como, por
exemplo, observar a questão dos direitos autorais. Nesse caso, o usuário deve
procurar disponibilizar conteúdos dentro da ética. O uso do blog não será a tábua de
salvação na educação ou em qualquer outra área, porém poderá ajudar bastante
quanto à divulgação e à socialização de conteúdos.
De acordo com os dados colhidos a partir desta pesquisa, constatou-se que,
quanto à formação de professores multiplicadores, 74% têm especialização em
tecnologias educacionais, 7% estão cursando especialização em Tecnologias
Educacionais, 4% têm somente graduação e 15% estão cursando mestrado em
tecnologias digitais. Outra constatação importante se deu no âmbito da utilização de
recursos como áudio e vídeo, tags, embeds e slide share. 68% dos que compõem o
grupo disseram que não sabem, 21% que sabem e os aplicam durante o
desenvolvimento do seu trabalho e 13% estão no grupo diz que sabe, mas não
aplica. Quando somado, o grupo que informa não saber com o que informa que não
aplica, tem-se um total de 82%, isso implica dizer que se sabe e não aplica não faz
diferença.
Os blogs foram criados, mas não foram utilizados na íntegra, somente poucos
conseguiram atualizá-los. Confirma-se, assim, que a falta de conhecimento da
potencialidade da ferramenta blog, como também a pouca articulação da CTE, como
setor responsável pelas tecnologias na educação e hierarquicamente acima dos
87
NTE, contribuíram significativamente para a subutilização dos blogs. Um fator de
relevância observado é que não há políticas de formação continuada para o
professor multiplicador no Estado do Tocantins. Esse seria um ponto imprescindível
para melhorar o trabalho dos professores multiplicadores junto aos professores na
escola.
Sugere-se que, em uma pesquisa futura, a temática desta pesquisa atenha-se
aos seguintes pontos: a tessitura de redes para interação e socialização do
conhecimento para escolas estaduais, acompanhamento on-line que permita aos
professores multiplicadores dos NTE oferecem capacitações para o trabalho em sala
de aula.
Com as transformações ocorridas na sociedade da informação e do
conhecimento, os professores multiplicadores precisam conhecer as ferramentas
oferecidas pela internet, como, por exemplo, o "espaço de fluxos". Esse espaço
virtual permite a formação de redes colaborativas que são de extrema importância
para o bom desenvolvimento do trabalho docente (CASTELLS, 2008).
Uma das grandes transformações aconteceu na linguagem que passou de
linguagem linear com comunicação unidirecional (linguagem de um para muitos)
oferecida pela maioria dos meios de comunicação de massa, em que as pessoas
são meramente expectadoras passivas em relação aos conteúdos apresentados, ou
seja, não há como o usuário dar uma resposta ao autor, não tem como interagir,
para a linguagem não linear. Com o surgimento das tecnologias digitais, surgiu a
linguagem não linear, bidirecional (linguagem de muitos para muitos), na qual as
pessoas se relacionam de maneira diferente, pois permite ao usuário opinar,
interagir e até mesmo tornar-se coautor da informação que recebe. Essa linguagem
tem ainda, características multidirecionais (hipermídia, hipertexto e multimídia).
Na educação, os processos formativos têm nova perspectiva da forma de
produção e de apropriação de saberes baseada na autoria e coautoria. A relação
mensagem e receptor acontece em tempo real, mesmo em espaços diferentes, as
relações acontecem sem fronteiras. O papel do professor mudou, pois seus alunos
não são mais meros expectadores, eles precisam interagir com aquilo que se
propõem para aprender. A relação de trabalho mudou o tipo de perfil que o mercado
88
precisa, seja para atuar na educação ou em outra área, além disso, transformou-se
também o modo de gerir o conhecimento e de administrar o tempo.
89
7 REFERÊNCIAS
ACEDO, Sara Osuna; BUESA, Carlos Busón. Convergência de médios. Programa Modular em Tecnologias Digitales y Sociedade do Conhecimento. Universidad Nacional de Educacion a Distância. Madrid: UNED, 2007.
AIRES-DOURADO, Thania Maria F. Transformações socioculturais em Taquaruçu na perspectiva do desenvolvimento local e sustentável. 2004. 120f. Dissertação (Mestrado em Ciência do Ambiente). Fundação Universidade Federal do Tocantins, UFT, Palmas, TO.
ALVAREZ, José Francisco; TEIRA, David. Ciberspacio y ciudadanía: guia para el estudio. Madrid: UNED, 2006.
APARICI, Roberto; SÁEZ, Victor Manuel Marí. Cultura popular, industrias culturales y ciberespacio. Madri: Universidad Nacional de Educación a Distância, 2003.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2008.
______. O poder da identidade. 6. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999. v. 2.
FELTRERO, Roberto Orega. La filosofia desl software libre. Las licencias de software libre y su desafío a los modelos vigentes de propriedad intelectual. Marid: UNED, 2006. v. 1
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1991.
HEWITT, Hugh. Blog, entenda a revolução. Trad. Alexandre Martins Morais. Rio de Janeiro: Thomas Nélson Brasil, 2007.
HOBSBAWM, Eric. A era dos extremos: o breve século XX: 1914-1991. Trad. Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1991.
LANCHO, Miguel Santamaría et al. Principios teóricos y prácticos de e-learning. Espanhal: Universidad Nacional de Educación a Distancia – UNED, 2006.
90
LEMOS, André. Cibercultura, tecnologia na vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2002.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem escolar: estudos e proposições/ Cipriano Carlos Luckesi. _ 8. Ed. _ São Paulo: Cortez, 1998.
LESSIG, Laurence. Cultura livre. Como a mídia usa a tecnologia e a lei para barrar a criação cultural e controlar a criatividade. Philadelphia: J. B. Lipincott Company, 1956.
LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. Trad. Luís P. Rouanet. São Paulo: Loyola, 1994.
______. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Trad. Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Editora, 34, 1993.
______. Cibercultura. Trad. Carlos I. da Costa. São Paulo: Ed. 34, 1999.
______. O que é o virtual. Trad. Paulo Neves. São Paulo: Ed. 34, 1996.
LÓPEZ. Sara et al. Poder y control em la era del ciberespacio. Espanha: Universidad Nacional de Educación a Distancia, 2008.
MCLUHAN Marshall; POWERS, B. R. La aldea global: transformaciones e la vida y los medios de comunicación mundiales en el siglo XXI. Barcelona: Gedisa, 1996.
MORAN, José Manuel. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias audiovisuais e telemáticas. In: MORAN, J. M.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2004.
OREJA, Roberto Feltrero. A filosofia del software livre. Espanha: UNED, 2008. v. 1.
PINTO, M. J. Blogs! Seja um editor na era digital. São Paulo: Érica, 2002.
PRADO, Maria Elizabete B. Brito Prado. Educação a distância via internet. São Paulo: Avercamp, 2003.
PRIMO, A interação mediada por computador: a comunicação e a educação a distância segundo uma perspectiva sistêmica relacional. 2003. 240f. Tese (Doutorado em Informática na Educação). Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, Porto Alegre, RS.
RECUERO, R. Redes sociais: internet. Porto Alegre: Sulina, 2009.
SATHLER, L. Direitos à comunicação na sociedade da informação. São Bernardo do Campo, UNESP, 2005.
91
SEPLAN – Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente – Tocantins. Anuário estatístico do Estado do Tocantins. Palmas: Artigo publicado em 1997.
SILVA, Ângela Carrancho. Aprendizagem em ambientes virtuais. Porto Alegre: Mediação, 2009.
SILVA, Marco. Interatividade: uma mudança no esquema clássico da comunicação. In: Boletim Técnico do Senac, v. 26, n.3, set./dez., 2000.
______. Que é interatividade. In: Boletim Técnico do Senac, v. 24, n. 2,mai./ago. 1998.
______. Sala de aula interativa. Rio de Janeiro: Quartet, 2000.
SQUIRRA, S. Sociedade do conhecimento. In: MARQUES DE MELO, J. M.; SATHLER, L. Direitos à comunicação na sociedade da informação. São Bernardo do Campo: UNESP, 2005.
TEDESCO, Juan Carlos. Educação e novas tecnologias. São Paulo: Cortez, 2004.
TOFLER, Alvin. A terceira onda: a morte do industrialismo e o nascimento de uma nova civilização. 15. ed. Rio de Janeiro: Record, 1992.
WILTON, M. de Souza. Recepção mediática e espaço público. São Paulo, Paulinas, 2006.
WEBGRAFIA
ALMEIDA, M. E. B. Projeto: uma nova cultura de aprendizagem. Artigo. 2005. Disponível em: <www.proinfo.gov.br>. Acesso em: 8 de jul. 2009.
BECKER, Fernando. O que é construtivismo? Disponível em: <http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_20_p087-093_c.pdf>. Acesso em: 9 set. 2009.
RECUERO, Raquel. Redes Sociais na Internet. Disponível em:
http://www.ubervu.com/conversations/www.redessociais.net. Acesso em: 19 de abr.
de 2009.
RAMAL, Andrea Cecília. O Professor do Próximo Milênio. Disponível em:
http://www.saladeaulainterativa.pro.br/texto_0018.htm. Acesso em: 20 mar. 2009.
92
SOUTO, Adelina. Mundos Reais, Mundos Virtuais. Os Jovens nas salas de Chat.
Disponível em: http://www.cibersociedad.net/textos/articulo.php?art=37. Acesso em:
10 jul. 2009.
MORAN, José Manuel. Como Utilizar a Internet na Educação. Artigo publicado na
Revista Ciência da Informação. v. 26, n. 2, maio-agosto 1997, p. 146-153. Disponível
em: www.eca.usp.br/prof/moran/internet.htm. Acesso em: 10 de jun. 2009.
EDUCACIONAL, Centro de Referência. Vygotsky e a Educação. Disponível em:
http://www.centrorefeducacional.com.br/vygotsky.html. Acesso em: 14 ago. 2009.
Núcleo de Tecnologias de Palmas. Disponível em: http://ntepalmasdre.blogspot.com.
Acesso em: 14 mai. 2009.
Núcleo de Tecnologias de P. Nacional. Disponível em:
http://nteportonacional.blogspot.com. Acesso em: 15 mai. 2009.
Núcleo de Tecnologias de Miracema. Disponível em:
http://ntemiracema.blogspot.com . Acesso em: 14 mai. 2009.
Núcleo de Tecnologias de Dianópolis. Disponível em:
http://ntedianopolis.blogspot.com . Acesso em: 14 mai. 2009.
Núcleo de Tecnologias Arraias. Disponível em: http://ntearraias.blogspot.com .
Acesso em: 14 mai. 2010.
Núcleo de Tecnologias de Guaraí. Disponível em: http://nteguarai.blogspot.com .
Acesso em: 14 mai. 2009.
Núcleo de Tecnologias de Colinas. Disponível em:
http://ntecolinasdotocantins.blogspot.com . Acesso em: 14 mai. 2009.
Núcleo de Tecnologias de Araguaína. Disponível em:
http://ntearaguaina.blogspot.com . Acesso em: 14 mai. 2009.
Núcleo de Tecnologias de Araguatins. Disponível em:
http://ntearaguatins.blogspot.com . Acesso em: 14 mai. 2009.
93
Núcleo de Tecnologias de Tocantinópolis. Disponível em:
http://ntetocantinopolis.blogspot.com . Acesso em: 14 mai. 2009.
Núcleo de Tecnologias de Gurupi. Disponível em: http://ntegurupi.blogspot.com .
Acesso em: 14 mai. 2009.
Núcleo de Tecnologias de Paraíso. Disponível em:
http://nteparaisodotocantins.blogspot.com. Acesso em: 14 mai. 2009.
Núcleo de Tecnologias de P. Afonso. Disponível em:
http://ntepedroafonso.blogspot.com. Acesso em: 14 mai. 2009.
Coordenadoria de Tecnologias na Educação. Disponível em: http://cte-
seductocantins.blogspot.com . Acesso em: 14 mai. 2009.
94
8 ANEXOS
95
9 ANEXOS
9.1 ANEXO 1 - AUTORIZAÇÃO
ESTADO DO TOCANTINS
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO E CULTURA
SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE GESTÃO PEDAGÓGICA
COORDENADORIA DE TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO
Palmas, 2 de agosto de 2009.
AUTORIZAÇÃO
Eu Telma Reijane Pinheiro Costa, CTE - Coordenadora da Coordenadoria de
Tecnologias na Educação, venho autorizar a senhora Rosita Félix Delmondes, estudante de
mestrado da UNED – Universidade Nacional de Educação à Distância, a realizar sua pesquisa
de campo em nossa coordenadoria, a mesma podendo citar o nome da Coordenadoria no seu
trabalho e também anexar fotos retiradas durante a realização dos seus trabalhos.
Atenciosamente,
Telma Rejane Pinheiro Costa
Coordenadora
96
9.2 ANEXO 2 - QUESTIONÁRIO
UNIVERSIDADE NACIONAL DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA-UNED
Programa Modular en Tecnologías Digitales y Sociedad del Conocimiento
Este questionário tem por objetivo coletar dados para um estudo de mestrado na
UNED -Espanha, Solicito sua colaboração e informo, desde já, que será mantido
sigilo sobre a vossa identidade.
Antecipadamente, obrigado. Professora Rosita
QUESTIONÁRIO – PROFESSOR MULTIPLICADOR
[ ]Núcleo de Tecnologias na Educação NTE [ ]Coordenadoria de Tecnologia na
Educação CTE
1.Sexo ____________________
2. Idade
( ) Menos de 20 anos
( ) 21 – 39 anos
( ) 40 – 60 anos
( ) 61 anos ou mais.
3. Escolaridade
( ) Pós-Graduação Especialização
( ) Especialista em Tecnologias
( ) Cursando Esp.em tecnologias
( ) Pós-Graduação Mestrado
( ) Cursando Mestrado
( ) Pós-Graduação Doutorado
4. Marque qual seu nível de conhecimento quanto a:
c) - Usar slideshare [ ] não sei [ ] sei mas não aplico [ ] sei e
aplico
d) - Usar Embed [ ] não sei [ ] sei mas não aplico [ ] sei e
aplico
e) - Usar Tag [ ] não sei [ ] sei mas não aplico [ ] sei e
aplico
6. Você usa o blog que foi criado para o seu NTE?
a) [ ] sim b) [ ] não
7. Qual a causa da utilização ou não utilização do Blog?
a)[ ]falta formação necesária para manuseio da ferramenta,
b)[ ]falta mais compromisso para estudar mais
c)[ ] não utilizar não gosta.
9.3 ANEXO 3 – OFICINA
OFICINA : Criação de Blog e de uso pedagógico do Blog
Autora: Rosita Félix Delmondes17
Descrição da ação:
O que é a Oficina?
A criação de blog é uma proposta que visa orientar e incentivar o uso da
ferramenta Multimídia Blog pelos professores como meio de comunicação para
compartilhar experiências com outros professores e desenvolver atividades
pedagógicas com seus alunos. O blog é uma abreviação de “weblog”- Um site
on-line que permite entradas datadas que pode ser mantido por um ou mais
administradores ou colaboradores. Esse site comporta links, imagens, vídeos,
sons e comentários, como ferramenta em que seus autores têm total
autonomia, oferece através do seu sistema de postagens de micro-conteúdos
muita facilidade de manuseio, são espaços de comunicação interativa em que
se dá a socialização na internet.
Público Alvo: Professores, Suporte pedagógico.
Objetivo Geral: Oferecer uma alternativa de comunicação interativa para
socialização de trabalho dos professores e para a construção do conhecimento
do aluno através do ambiente multimidiático blog.
Objetivos Específicos
Criar o Blog para trabalhar pedagogicamente
Disponibilizar atividades criadas no dia- a – dia do professor com seus
alunos
Oferecer ao professor, meios que Potencialize o conhecimento do aluno
usando ferramenta interativa em benefício da aprendizagem
17 Graduada em História pela Faculdade de Formação de Professores de Araripina – FAFOPA, Especialista em Tecnologias Educacionais pela PUC doRio de Janeiro, Mestranda em Tecnologias Digitais na Sociedade do Conhecimento pela UNED – ES.
Aproveitar o potencial do aluno no uso das ferramentas multimidiáticas
Linkar seu Blog aos Blogs dos colegas professores
Favorecer uma divulgação freqüente das ações dos professores.
Divulgar o material produzido durante a capacitação para socializar.
Navegar no blog dos colegas
Metodologia:
Os participantes dessa oficina receberão o material impresso: Tecnologia na
Educação: Ensinando e aprendendo com as TIC, serão acomodados no
laboratório de informática, um professor em cada máquina, onde o mediador
apresentará a proposta de estudo, iniciando com leitura do texto: Blog: (diário
de aprendizagem) na rede de Paola Gentile, p.110 no livro.
1- Criação _
Primeiro passo - Para criar o blog é necessário que o participante tenha um e-
mail, caso não tenha o primeiro passo será criá-lo, pode utilizar uma das
seguintes ferramentas:
www.gmail.com
www.hotmail.com
www.yahoo.com.br
Segundo passo _ Organizar uma pasta no computador com todo material a
ser utilizado no blog;
Terceiro passo
a. Navegar em blogs já criados para observar os formatos, a disposição
dos conteúdos, a parte visual. com o propósito de sensibilizar os
participantes.
b. Apresentar um blog em modo de edição utilizando login, mostrar cada
função.
Quarto passo _ Disponibilização de um tutorial para criação do blog;
www.blogger.com – navegue no tutorial e criar o blog; Na criação do perfil é
importante colocar a foto do professor. Fazer upload da imagem do professor
para disponibilizar na parte do perfil.
Uso pedagógico
Neste momento da oficina o ministrante (professor multiplicador) deverá
provocar a reflexão de cada professor para a partir do seu planejamento, da
disciplina que trabalha e dos conteúdos que está em andamento elaborar o seu
blog. (O que eu professor estou desenvolvendo no meu trabalho com os
alunos?)
Trabalhar a importância de observar os direitos autorais, a autorização para
exposição de imagens.
Disponibilizar texto, imagem vídeo, apresentação.
Produzir aula utilizando o Power point e slideshare para disponibilizar no Blog.
Recursos:
Planejamento do professor
Material didático que usa na sala de aula
Computador conectado à internet
Imagens, textos, vídeos
Bibliografia:
LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
PINTO, M. J. Blogs! Seja um editor na era digital. São Paulo: Érica, 2002.
RECUERO, R. Weblogs, webrings e comunidades virtuais, 2003.
HEWERITT, Hugh, Blog, Entenda a Revolução, Tradução,Alexandre Martins
Morais: Editora Thomas Nelson Brasil.2007.
9.4 ANEXO 4 - BLOGS DA REDE
Apresentação da página inicial dos Blogs que compõem a rede de interação
dos NTE do Tocantins.
9.5 ANEXO 5 – TERMO DE UTILIZAÇÃO DE IMAGEM
TERMO DE UTILIZAÇÃO DE IMAGEM
____________________________________ (pai, mãe ou
responsável), RG n.º _____________, CPF n.º _______________, residente e
domiciliado(a) a ______________________________________, no município
de _______________ UF____, AUTORIZO, sem qualquer limitação de prazo e
no território brasileiro, a utilização da imagem e/ou reprodução de voz do(a)
menor _______________________________________, RG n.º
____________, matriculado(a) no(a) _____________________ (unidade
escolar), pelo (a) Secretário (a) de Estado da Educação e Cultura do
Tocantins – SEDUC, devidamente representada pelo(a) Senhor(a)
Secretário(a) _______________________________________, com estrito
objetivo de divulgação dos trabalhos desenvolvidos em sua unidade escolar,
sem fins comerciais e/ou lucrativos, resguardando, sem prejuízo da apuração
de quaisquer responsabilidades, o previsto no artigo 5º, inciso X da
Constituição Federal de 1988.
Município:__________________________-TO
Data: _____/_____/ ________
__________________________________
Assinatura
9.6 ANEXO 6 – ORGANOGRAMA
Coordenadoria de Tecnologias na Educação
Equipe Técnica da Coordenadoria:
Telma Reijane – atualmente Coordenadora; Mestre em Tecnologias e
especialista em Tecnologias
Rosita Felix Delmondes – Mestre em Tecnologias e especialista em Tecnologias
Eva Silva Daltio - Mestre em Tecnologias e especialista em Tecnologias
Altair Carneiro da Cunha - Mestre em Tecnologias
Ildeny Alves Costa – Especialista em Tecnologias;
Carlos Gil – Pedagogo e Programador;
Percilia Sousa Leite - Especialista em Informática na Educação
Leila Ramos - Especialista em Informática na Educação
Maria das Mercês Aires Pinto- Especialista em Informática na Educação
Tânia Souza Godinho - Especialista em Informática na Educação
Ruthy Saores Borges - Cursando a Especialização em Tecnologias
Monica Rocha - Cursando a Especialização em Tecnologias
FLUXOGRAMA DA COORDENADORIA DE TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES DA COORDENADORIACapacita os Multiplicadores dos NTE, Assessores de Currículos da SEDUC e DRE e equipe de Suporte Pedagógico das UE, para explorar e usar técnica e pedagogicamente os recursos tecnológicos. (Ex.: Softwares educativos; aplicativos básicos e mídias); Capacita os Multiplicadores dos NTE, Assessores de Currículos da SEDUC e DRE e equipe de Suporte Pedagógico das UE em metodologia de Projetos de Ensino e Aprendizagem com a utilização dos recursos tecnológicos. Analisa relatórios encaminhados pelas DRE e UE, sobre as atividades realizadas com a utilização das tecnologias na Educação; Elabora material para as capacitações em informática na educação (apostilas de: Windows (Word, Excel, PowerPoint, FrontPage, Movie Maker, Internet Explorer); Linux ( Write, Calc, Apresentação e/ou Impress, Mozilla Composer, Mozilla Firefox);Analisa softwares educativos (CmapTools, Everest, Visual Class, HQ ) e Objetos Virtuais de Aprendizagem (Repositório – RIVED e LAB VIRT);Elabora tutorial (passo a passo) para oficinas de aplicativos, objetos de aprendizagem e ferramentas da web com viabilidade de uso pedagógico (Ex.: Cmaptools, Movie Maker, HQ, Blog, Flog, RIVED, Lab Virt etc.);Analisa e seleciona textos para serem utilizados nas capacitações e oficinas;Capacita servidores da SEDUC em Informática básica;Elabora material para os cursos de Inclusão Digital, Ensinando e Aprendendo com as TIC e Elaboração de Projetos, através da plataforma Eproinfo.Alimenta o curso, na plataforma Eproinfo, para sua execução;Orienta e acompanha o desenvolvimento dos cursistas através de: fóruns; e-mails; biblioteca; diário de bordo na plataforma Eproinfo; telefone; MSN; etc...
ALUNO MONITORÉ um programa de formação de alunos e professores para o uso da tecnologia na escola como meio de melhorar o ensino e a aprendizagem, promover a inclusão digital e incentivar o protagonismo juvenil.9.6.1.1 ATRIBUIÇÕES
COORDENADORIA NUCLEOS DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAL NAS DIRETORIAS
REGIONAISDefine as diretrizes de implementação do Programa Aluno Monitor no Estado;Realiza o gerenciamento geral;Oferece recursos humanos para realizar as capacitações pedagógicas e técnicas-operacionais; Capacita técnica e operacionalmente os multiplicadores dos NTE;Monitora, acompanha e avalia o Programa;Orienta a estratégia da capacitação dos Técnicos de Apoio Pedagógico e alunos.
Participa das capacitações inerentes ao Programa;Divulga o Programa na DRE e nas Unidades Escolares;Orienta as U.E. quanto aos critérios de seleção dos alunos monitores;Orienta o responsável pelo Programa na Unidade Escolar, quanto às suas atribuições;Presta suporte presencial e à distância no desenvolvimento do Programa;Supervisiona as ações desenvolvidas e mantém a comunicação entre as Unidades Escolares e a CTE;
Acompanha as ações, auxiliando na identificação de possíveis dificuldades e encaminhamento de soluções; Participa do processo de avaliação do Programa, fornecendo os dados sobre o andamento na escola quando solicitados pela equipe da CTE;Elabora a estratégia da capacitação dos Técnicos de Apoio Pedagógico e alunos;Capacita alunos, técnicos de apoio pedagógico e professores através do ambiente de aprendizagem;Orienta a escola na seleção dos alunos monitores que serão responsáveis para acompanhar as atividades no laboratório de informática da sua escola, e informa à CTE através de ofício.
ALUNO INTEGRADO
ATRIBUIÇÕES
COORDENADORIA NÚCLEO DE TECNOLOGIA IEDUCACIONAIS NA
DIRETORIAS REGIONAIS DE ENSINO
Define as diretrizes de implementação do Programa Aluno Integrado no Estado;Realiza o gerenciamento geral;Oferece recursos humanos para realizar as capacitações pedagógicas e técnicas-operacionais; Capacita técnica e operacionalmente os multiplicadores dos NTE;Define as diretrizes pedagógicas;Monitora, acompanha e avalia o Programa;
Orienta a estratégia da capacitação dos Técnicos de Apoio Pedagógico e alunos;Fornece documentos comprobatórios dos requisitos para inscrição e permanência no programa, sempre que solicitado;Emiti declarações sobre a frequência e desenvolvimento das atividades relacionadas aos cursos de formação dos bolsistas, arquivando a documentação
Participa das capacitações inerentes ao Programa;Divulga o Programa na DRE e nas Unidades Escolares;Orienta as U.E. quanto aos critérios de seleção dos alunos monitores;Orienta o responsável pelo Programa na Unidade Escolar, quanto às suas atribuições;Presta suporte presencial e à distância no desenvolvimento do Programa;Supervisiona as ações desenvolvidas e mantém a comunicação entre as Unidades Escolares e a CTE;Acompanha as ações, auxiliando na identificação de possíveis dificuldades e encaminhamento de soluções;
comprobatória por 5 (cinco) anos;Realiza as atividades previstas nos curso de formação continuada do PROINFO;
Participa do processo de avaliação do Programa, fornecendo os dados sobre o andamento na escola quando solicitados pela equipe da CTE;Elabora a estratégia da capacitação dos Técnicos de Apoio Pedagógico e alunos;Indica os alunos monitores que serão responsáveis para acompanhar as atividades no laboratório de informática da sua escola, e informa à CTE através de ofício.
TV ESCOLAÉ um programa do governo federal em parceria com estados e municípios, voltado para o uso pedagógico dos recursos tecnológicos disponíveis nas Unidades Escolares.A TV Escola é também um canal do Ministério da Educação, sobre educação e para a educação. No ar 24 horas por dia, o canal exibe os melhores documentários e séries nacionais e internacionais.
9.6.1.2 ATRIBUIÇÕESCOORDENADORIA NUCLEOS DE TECNOLOGIAS
EDUCACIONAL NAS DIRETORIAS REGIONAIS
Cria estratégias de utilização do programa TV Escola nas unidades Escolares;Busca recursos para realização de ações voltadas para a revitalização do programa (mapeamento, equipamentos e capacitação);Divulga os recursos pedagógicos e tecnológicos do programa TV Escola nos veículos de comunicação disponíveis;Elabora mini cursos e/ou oficinas para o uso pedagógico do material disponível no programa TV Escola;Realiza oficinas e/ou mini cursos para os professores multiplicadores quanto ao uso pedagógico dos programas da TV Escola;Cria instrumentos de monitoramento da utilização da TV Escola;Acompanha as mudanças e a operacionalização do programa TV Escola em âmbito estadual e federal;Encaminha o modelo da Ficha de
Cria estratégias de utilização do programa TV Escola nas unidades Escolares;Divulga os recursos pedagógicos e tecnológicos do programa TV Escola nos veículos de comunicação disponíveis;Realiza mini cursos e/ou oficinas para Assessores de Currículo, Técnicos de Acompanhamento da DRE e Unidades Escolares;Capacita a equipe de Suporte Pedagógico e Técnico de Apoio Pedagógico dentro da U.E para auxiliar os professores quanto ao uso dos recursos oferecidos pelo canal da TV Escola;Monitora o uso dos Programas da TV Escola pela Unidade Escolar através de parceria com a Coordenação de Ensino Fundamental e Médio (assessores de currículo e técnicos de acompanhamento);
desempenho e Avaliações do Salto para Futuro para os NTEs;Avalia e disponibiliza semestralmente o quadro de desempenho da Formação do Salto para o Futuro com a Superintendência de Educação da SEDUC e diretores regionais;Solicita aos NTEs a divulgação do Salto para o Futuro na Diretoria e nas UEs;Cria estratégias de socialização das experiências exitosas com o uso da TV Escola(seminários e etc);Encaminha as Ficha de desempenho e Avaliações do Salto para Futuro para o MEC.
Busca soluções para os problemas detectados pelos técnicos de acompanhamento;Monitora através de instrumentos e in loco a utilização da TV Escola nas Unidades Escolares;Acompanha as mudanças e a operacionalização do programa TV Escola em âmbito estadual e federal;Analisa e envia à CTE os relatórios bimestrais de atividades desenvolvidos em sala de aula utilizando os recursos da TV Escola;Orienta às escolas quanto à gravação dos programas da TV Escola;
Divulga do Salto para o Futuro na Diretoria e nas UE;Cria estratégias de socialização das experiências exitosas com o uso da TV Escola(seminários, etc);
PROJETO UCAÉ projeto de iniciativa do Governo Federal em parceria com os Estados, que tem como objetivo disponibilizar laptop educacional e acesso à Internet integrada com os demais projetos de uso de tecnologias nas escolas públicas.
ATRIBUIÇÕES
COORDENADORIA NÚCLEO DE TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO NA DRE
Conhece os Princípios Norteadores do Projeto UCA/MECParticipa da construção das diretrizes e concepções pedagógicas do projeto UCA;
Responsabilizar pelo andamento do projeto UCA, observando as diretrizes de implantação na escola;Articular a elaboração do Plano de Ação a fim de garantir a utilização dos “laptops” e demais recursos tecnológicos na UE;Autorizar e articular o acompanhamento dos pesquisadores durante a realização de estudos e pesquisas nas Unidades Escolares,
Conhecer os Princípios Norteadores do Projeto UCA/MEC;Participar da construção das diretrizes gerais de implantação do Projeto UCA no Tocantins;Participar da construção das diretrizes e concepções pedagógicas do Projeto UCA no Tocantins;Elaborar o Plano de Ação do setor;Conhecer e utilizar os programas do laptop do Projeto UCA;Realizar a formação dos técnicos da DRE utilizando os recursos dos “laptops”;
estabelecendo um termo de cooperação técnica, visando o resultado da pesquisa;Encaminhar para as UE os resultados dos estudos e das pesquisas realizadas;
Acompanhar e avaliar os Planos Tecnológicos dos professores, através dos relatórios dos NTE;Acompanhar e avaliar a utilização dos “laptops” nas UE, através de relatórios do setor responsável pelo acompanhamento e avaliação do Ensino Fundamental e Médio da DRE;Fazer intervenções pedagógicas nas Unidades Escolares com base nos gráficos de utilização pedagógica dos “laptops” na escola;
Realizar a formação dos professores e suporte pedagógico para utilização pedagógica dos “laptops”, através de oficinas, considerando a disponibilidade de horários, espaços e tempo de cada escola no contraturno;Realizar a formação dos alunos monitores por turma do Projeto UCA;Solicitar à Coordenadoria de Administrativa e Financeira, o suporte técnico quando constatar problema nos laptops das Unidades Escolar;Orientar a elaboração e execução dos planos tecnológicos dos professores;
Analisar os planos tecnológicos dos professores para possíveis intervenções;Deverão colaborar na construção dos instrumentos de acompanhamento e avaliação do uso dos laptops em sala de aula;Avaliar os gráficos de utilização pedagógica dos “laptops” nas Unidades Escolares;Acompanhar pesquisadores para realizar suas atividades nas Unidades Escolares;Realizar oficinas para a construção e atualização do “blog” da Unidade Escolar;
TONOMUNDOPrograma de formação de agentes de transformação para a melhoria da realidade local a partir da escola pública por meio da participação em uma Comunidade Virtual, parceria entre SEDUC e OI FUTURO9.6.1.3 ATRIBUIÇÕES
COORDENADORIA NUCLEOS DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAL NAS DIRETORIAS
REGIONAISParticipar Formação presencial inicial;Elaborar o Plano Operacional do FM/Secretaria para implementar o Tonomundo;Elaborar o Plano Operacional do FM/Secretaria para implementar;
Participar Formação presencial inicial;Elaborar o Plano Operacional do FM/Secretaria para implementar o Tonomundo;Elaborar o Plano Operacional do
Orientar e acompanhar a elaboração e o desenvolvimento do Plano Operacional Anual do Tonomundo na Escola;Organização da implementação do Tonomundo na escola,1. Agendar visitas presenciais e virtuais nas escolas e com os FML. 2. Identificar, mediar ou encaminhar soluções para os possíveis conflitos, no que diz respeito a questões tecnológicas, pedagógico - transdisciplinares e organizacionais.3. Incentivar os FML e os professores a interagirem na Comunidade Virtual Tonomundo (CV Tonomundo).4. Orientar os FMLs a estimular professores e alunos a fazer publicações remotas e participar das Atividades Lúdicas on-line.5. Orientar os FML a estimular os professores a desenvolver práticas pedagógicas que se articulem com os projetos comunitários.Incentivar a produção e publicação de notícias.
FM/Secretaria para implementar o Tonomundo;Orientar e acompanhar a elaboração e o desenvolvimento do Plano Operacional Anual do Tonomundo na Escola;Organização da implementação do Tonomundo na escola,6. Agendar visitas presenciais e virtuais nas escolas e com os FML. 7. Identificar, mediar ou encaminhar soluções para os possíveis conflitos, no que diz respeito a questões tecnológicas, pedagógico - transdisciplinares e organizacionais.8. Incentivar os FML e os professores a interagirem na Comunidade Virtual Tonomundo (CV Tonomundo).9. Orientar os FMLs a estimular professores e alunos a fazer publicações remotas e participar das Atividades Lúdicas on-line.10. Orientar os FML a estimular os professores a desenvolver práticas pedagógicas que se articulem com os projetos comunitários.Incentivar a produção e publicação de notícias.Ministrar formação presencial para os FML
ESPECIALIZAÇÃO TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO – parceria SEED/PUC-Rio/SEDUC
9.6.1.4 ATRIBUIÇÕESO Curso de especialização é uma ação do PROINFO INTEGRADO, o qual tem como proposta principal propiciar a formadores/multiplicadores, professores efetivos da rede pública de ensino e gestores escolares atualização e aprofundamento nos princípios da integração de mídias e a reconstrução da prática político-pedagógica.
COORDENADORIA NUCLEOS DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAL NAS DIRETORIAS
REGIONAISFacilita o acesso dos professores/formadores e gestores escolares, participantes do Curso, a computadores conectados à internet;Custea despesas com os formadores e cursistas na realização de encontros
Apoia os cursistas localmente na navegação do ambiente e-proinfo;Sensibilizar os cursistas para a participação no curso;Auxilia na busca de soluções para eventuais dificuldades;
presenciais; Custea despesas de deslocamento, hospedagem e alimentação desses profissionais(formador e cursista) que precisarem sair de suas cidades de origem até a cidade pólo para participarem dos momentos presenciais;Auxilia na busca de soluções para eventuais dificuldades;Incentiva os cursistas na busca do apoio pedagógico junto aos mediadores pedagógicos (conteúdos e resolução de atividades);Orienta os formadores na busca de suporte técnico Acompanha o andamento do curso juntamente com a Coordenação de Avaliação e Acompanhamento da CCEAD PUC-Rio.
Incentiva os cursistas na busca do apoio pedagógico junto aos mediadores pedagógicos (conteúdos e resolução de atividades);Orientar os cursistas na busca do suporte técnico e na utilização do ambiente virtual de aprendizagem;Manter interação constante com a Coordenação de Avaliação e Acompanhamento da CCEAD PUC-Rio.
MÍDIAS NA EDUCAÇÃO
9.6.1.5 ATRIBUIÇÕESCOORDENADORIA NUCLEOS DE TECNOLOGIAS
EDUCACIONAL NAS DIRETORIAS REGIONAIS
FORMAÇÃO PELA ESCOLAE um programa do Governo Federal que visa aperfeiçoar e fortalecer a atuação de gestores, técnicos, conselheiros e demais cidadãos que já atuam ou estejam interessados em atuar na gestão, execução, prestação de contas e no controle social dos recursos públicos destinados aos programas do FNDE: Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE) e Programas do Livro (PLi).
9.6.1.6 ATRIBUIÇÕESCOORDENADORIA TUTORES
Implantar e Coordenar o programa dentro do Estado;
Realizar a formação inicial e continuada dos tutores;Criar Turmas no sife web para a alocação de cursistas;Participar sempre que possível dos encontros presenciais com os cursistas;Custear despesas com os tutores da rede estadual na realização dos encontros presenciais;
Divulgar o programa nas DRE, Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, Associações, Conselhos, Unidade Escolar e comunidade; Realizar as inscrições dos interessados;Cadastrar os cursistas no sife web;Matricular os cursistas nas turmas;Realizar os momentos presenciais – inicial, intermediário e final;Dar apoio pedagógico aos cursistas
Auxiliar os formadores na busca de soluções para eventuais dificuldades;Em parceria com os tutores Incentivar os cursistas na realização das atividades;Manter interação constante com a Coordenação nacional do programa.
durante a realização das atividades sempre que necessário; Registrar no o sife web a avaliação dos cursistas; Emitir os certificados dos cursistas através do sife web.
CONFERÊNCIA WEBÈ um espaço criado para realização de apresentações, palestras, reuniões ou encontros através da internet. Hoje, os termos fazem referência a sistemas que permitem a comunicação em tempo real, enquanto as mensagens postadas recebem o nome de fórum de discussão, entre outros.
ATRIBUIÇÕES
COORDENADORIA SETORES INTERESSADOS
Administrar a sala virtual;Divulgar a ferramenta webconferência para todos os setores da seduc e escolas;Coleta informações de participantes e apresentações;Montar a sala virtual de acordo solicitação;Administra a sala durante o evento.
Solicita à Coordenadoria de Tecnologia o agendamento do evento;Informa a Coordenadoria de Tecnologia o tipo de serviço que deseja;Informa o número de participantes;Enviar e-mail aos participantes informando data e horário do evento;Informa aos participantes os requisitos necessários para participar do evento;Envia relatório e avaliação à Coordenadoria responsável pela webconferência.
FORMAÇÃO PELA ESCOLA
ATRIBUIÇÕES
COORDENADORIA TUTORES REGIONAIS E MUNICIPAIS
Implantar e Coordenar o programa dentro do Estado;Realizar a formação inicial e continuada dos tutoresCriar Turmas no sife web para a alocação de cursistas;Participar sempre que possível dos encontros presenciais com os cursistas;Custear despesas com os tutores da rede estadual na realização dos encontros presenciais;Auxiliar os formadores na busca de soluções para eventuais dificuldades;Em parceria com os tutores Incentivar os cursistas na realização das
Divulgar o programa nas DRE, Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, Associações, Conselhos, Unidade Escolar e comunidade; Realizar as inscrições dos interessados;Cadastrar os cursistas no sife web;Matricular os cursistas nas turmas;Realizar os momentos presenciais – inicial, intermediário e final;Dar apoio pedagógico aos cursistas durante a realização das atividades sempre que necessário; Registrar no o sife web a avaliação
atividades;Manter interação constante com a Coordenação nacional do programa;
dos cursistas; Emitir os certificados dos cursistas através do sife web;
PROINFO
COORDENADORIA
Articula com a DTI (Diretoria de Informática) e Infraestrutura para providenciar as adequações físicas indispensáveis para que as escolas estaduais recebam os equipamentos da SEED/MEC;Articula com a DTI (Diretoria de Informática a atuação dos técnicos de suporte nas DRE para atendimento ás solicitações das Unidades Escolares;Orienta os municípios através da UNDIME/TO para assinatura do Termo de Adesão com o SEED/MEC;Orienta os prefeitos municipais quanto à seleção das escolas municipais para o PROINFO RURAL E URBANO;Orienta os municípios, através da UNDIME /TO para seguir as diretrizes do Governo Federal, SEED/MEC para utilização do software livre (LINUX Educacional);Orienta os municípios, através da parceria com a UNDIME/TO para atualização dos sistemas de monitoramento da SEED/MEC : SIP e SIGITEC; Orienta os municípios, através da parceria com a UNDIME/TO quanto a confirmação da estrutura da escola através do preenchimento do Atestado de Infraestrutura;Orienta os municípios, através da parceria com a UNDIME/TO, para observação quanto à perda da garantia dos equipamentos, realizada exclusivamente pelos técnicos autorizados;Orienta os municípios, através da parceria com a UNDIME/TO, para observação quanto à documentação apresentada na entrega dos equipamentos a UE (nota fiscal (três vias) e o Termo de Recebimento (duas
vias);Orienta os municípios, através da parceria com a UNDIME/TO, quanto ao preenchimento do Termo de Aceitação apresentado pelos técnicos que instalam os equipamentos;Orienta os municípios, através da parceria com a UNDIME/TO, quanto ao Atendimento do suporte técnico durante a garantia dos equipamentos.
PROINFO INTEGRADO - FORMAÇÃO CONTINUADA - Dentre outras ações, o ProInfo Integrado representa uma política de
formação de professores e gestores escolares voltada ao uso político-pedagógico das Tecnologias da Informação e da Comunicação, através dos cursos:
1. - Introdução a Inclusão Digital – 40 horas;2. - Ensinando e Aprendendo com as TIC – 100 horas;3. - Elaboração de Projetos – 40 horas
O programa é desenvolvido pelos Multiplicadores dos NTE das Diretorias Regionais de Ensino, os quais capacitam os professores quanto à utilização pedagógica das tecnologias no processo de ensino e aprendizagem, contribuindo com os projetos desenvolvidos nas Unidades Escolares, bem como repassando conhecimentos relacionados ao uso de softwares educacionais e recursos multimidiáticos.
COORDENADORIA NUCLEOS DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAL NAS DIRETORIAS
REGIONAISCriar o desenho didático do curso contextualizado com a realidade do Tocantins; Elabora material para os cursos de Inclusão Digital, Ensinando e Aprendendo com as TIC e Elaboração de Projetos e Elaboração de Projetos através da plataforma Eproinfo.Alimenta o curso, na plataforma Eproinfo, para sua execução;Administrar a plataforma do curso (online);Divulgar os cursos e oficinas. SEDUC, DRE;Disponibilizar o curso no ambiente e-proinfo; Acompanhar e orientar os NTE na administração e desenvolvimento de cursos;Capacitar os Formadores/Multiplicadores para tutoria
Divulgar, através do Blog e in loco os cursos e as oficinas na DRE e nas UE; Fazer levantamento das necessidades dos professores das UE em relação à formação para uso pedagógico das TIC (cursos e oficinas);Informar aos Diretores de escolas os pré-requisitos mínimos para a participação do professor em cursos e oficinas oferecidos pelo NTE;Disponibilizar fichas de inscrições dos cursos e oficinas para os professores se inscreverem.Solicitar para a escola as inscrições dos cursistas (professores da escola)Capacitar através de cursos e oficinas professores das UE.Capacitar através de cursos e
de cursos à distância e presencial; Monitorar, acompanhar e orientar o trabalho dos Formadores/Multiplicadores dos NTE a distância e in loco;Avaliar os cursos em processo e finalizados;Certificar o Formador/Multiplicador e Técnicos da SEDUC;Capacita os Multiplicadores dos NTE, Assessores de Currículos da SEDUC e DRE e equipe de Suporte Pedagógico das UE, para explorar e usar técnica e pedagogicamente os recursos tecnológicos.(Ex.: Softwares educativos; aplicativos básicos e mídias); Capacita os Multiplicadores dos NTE, Assessores de Currículos da SEDUC e DRE e equipe de Suporte Pedagógico das UE em metodologia de Projetos de Ensino e Aprendizagem com a utilização dos recursos tecnológicos. Analisa relatórios encaminhados pelas DRE e UE, sobre as atividades realizadas com a utilização das tecnologias na Educação; Elabora material para as capacitações em informática na educação (apostilas de: Windows (Word, Excel, PowerPoint, FrontPage, Movie Maker, Internet Explorer); Linux ( Write, Calc, Apresentação e/ou Impress, Mozilla Composer, Mozilla Firefox);Analisa softwares educativos (CmapTools, Everest, Visual Class, HQ ) e Objetos Virtuais de Aprendizagem (Repositório – RIVED e LAB VIRT);Elabora tutorial (passo a passo) para oficinas de aplicativos, objetos de aprendizagem e ferramentas da web com viabilidade de uso pedagógico (Ex.: Cmaptools, Movie Maker, HQ, Blog, Flog, RIVED, Lab Virt etc.);Analisa e seleciona textos para serem utilizados nas capacitações e oficinas;Capacita servidores da SEDUC em Informática básica;Alimenta o curso, na plataforma Eproinfo, para sua execução;Orienta e acompanha o desenvolvimento dos cursistas através
oficinas os membros do Suporte Pedagógico das UE.Elabora material para as capacitações em informática na educação (apostilas de: Windows (Word, Excel, PowerPoint, FrontPage, Movie Maker, Internet Explorer); Linux ( Write, Calc, Apresentação e/ou Impress, Mozilla Composer, Mozilla Firefox);Analisa softwares educativos (CmapTools, Everest, Visual Class, HQ ) e Objetos Virtuais de Aprendizagem (Repositório – RIVED e LAB VIRT);Elabora tutorial (passo a passo) para oficinas de aplicativos, objetos de aprendizagem e ferramentas da web com viabilidade de uso pedagógico (Ex.: Cmaptools, Movie Maker, HQ, Blog, Flog, RIVED, Lab Virt etc.);
de: fóruns; e-mails; biblioteca; diário de bordo na plataforma Eproinfo; telefone; MSN; etc...