5
Turner, Vi"ctor rgST sçhísnn sncl. cçntín"uíty irc ãn African. socíetyr A , t:"ul*Jliï:ïï,Ji11age Lire' Manchaster: Man- lg! 4 Dramas, Fieíds and IvLetaphçrs: Symbolíc Action in Hurnan society. Ithaca &. London: corneltr UniY' Press, Vogel, Arno t ïssz -;i#ïffi1ï'::'ï;;.-'*x:: do Futeboí Rio N"Eh ê-fi na 121 )q fr*ffiürÉ-gtr Vxyfu*"es, (. VOCE TE,M CULTURÁ? Ã -rf*$ ourRü dia ouvi urna pessoa átzm que ,.Maria não tinha culturú" , era _ "Ígnoiante dos fatos básicos da pc- Iítica, ecorionnia e liteïar.rru'1, ú;-;;r* ^ããpoi*, rio rnuseu onde trabalho, conversava corn alunos uobrá ,, a. cultura dos índios Âpinayé de C.ttú;l que havia esru- dado de 1'962 até 19f 6 q,rando p,rbliq.r*i um 1ivro sobre eles (um manào d:y_dfu), Rãfierindo sobre os doís usdsdb-"unre."rrresnnaffiü,decidiq"*eSSâerâa'fne- lhor forrna de discutir a idé'ia ou c conceito C.e cultara ta| coïno nós, ;gqËlJfueggfuM â. conceberncs. o*, rnelhor ainda, apresent*ffi noções sabre ã, cultura e o que ela quer dizer nãa eorno urna. simples pal,avru, rnas cürno uma cafegofiã íntelectual: ïãm cs$: ceito que pode nos ajudar ã entender rnelhar c qïre acontece ns rnund* er$ nossâ volta. Ret*mcn:cs *s exernpl*s rnenci*nadas porque eles cï}ceffârn ss dais sentidos rnais crlïuns áa iuïuvru" Nc prin:eirffiffis g_SgÊqlpo de sofisricação, "@.".@4v;-Ì6Giià*;;;-; baucuulta,l o. i"*g3Çgf,no senridq resirÍïo lõ-'fêilmo" # ër ïizet, quanda falanros que "Maffifi; rem C"ll** ra!",: que "Joãa é culto", estarnos ncs referindc fr. uríi o*ttoFt destas pessoas querendo indi- car côm *isso'sug_ capacidadg_ dç.-co*pr**Ãder ou orga- nqar certos dadcs n Sitüações. Culúa aqui é, *q,riïu- ' --\_*-_-%"* J_.t;,7F S esrnü n tffi- @"_tglgleêqsral corno se *lübïfi&&* p*,

Você tem cultura?

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Você tem cultura?

Turner, Vi"ctor

rgST sçhísnn sncl. cçntín"uíty irc ãn African. socíetyr A

, t:"ul*Jliï:ïï,Ji11age Lire' Manchaster: Man-

lg! 4 Dramas, Fieíds and IvLetaphçrs: Symbolíc Action

in Hurnan society. Ithaca &. London: corneltr

UniY' Press,

Vogel, Arno t

ïssz -;i#ïffi1ï'::'ï;;.-'*x:: do Futeboí Rio dç

N"Eh ê-fiLï

na 121

)q fr*ffiürÉ-gtr Vxyfu*"es, (.

VOCE TE,M CULTURÁ?

à -rf*$ourRü dia ouvi urna pessoa átzm que ,.Maria

nãotinha culturú" , era

_ "Ígnoiante dos fatos básicos da pc-

Iítica, ecorionnia e liteïar.rru'1, ú;-;;r* ^ããpoi*, rio

rnuseu onde trabalho, conversava corn alunos uobrá ,, a.

cultura dos índios Âpinayé de C.ttú;l que havia esru-dado de 1'962 até 19f 6 q,rando p,rbliq.r*i um 1ivro sobreeles (um manào d:y_dfu), Rãfierindo sobre os doísusdsdb-"unre."rrresnnaffiü,decidiq"*eSSâerâa'fne-lhor forrna de discutir a idé'ia ou c conceito C.e cultarata| coïno nós, ;gqËlJfueggfuM â. conceberncs.o*, rnelhor ainda, apresent*ffi noções sabre ã,

cultura e o que ela quer dizer nãa eorno urna. simplespal,avru, rnas cürno uma cafegofiã íntelectual: ïãm cs$:ceito que pode nos ajudar ã entender rnelhar c qïreacontece ns rnund* er$ nossâ volta.

Ret*mcn:cs *s exernpl*s rnenci*nadas porque elescï}ceffârn ss dais sentidos rnais crlïuns áa iuïuvru" Ncprin:eirffiffis g_SgÊqlpo de sofisricação,

"@.".@4v;-Ì6Giià*;;;-;baucuulta,l o. i"*g3Çgf,no senridq resirÍïo lõ-'fêilmo"#ër ïizet, quanda falanros que "Maffifi; rem C"ll**ra!",: que "Joãa é culto", estarnos ncs referindc fr. uríio*ttoFt destas pessoas querendo indi-car côm *isso'sug_ capacidadg_ dç.-co*pr**Ãder ou orga-nqar certos dadcs n Sitüações. Culúa aqui é, *q,riïu-'

--\_*-_-%"*

J_.t;,7FS esrnü n tffi-@"_tglgleêqsral corno se *lübïfi&&* p*,

Page 2: Você tem cultura?

rcaitzar certas oFerações menrais e lógicas (que defi-

nern de fato * int.ligãiri-j fosse algo a ser rnedido ou

arbi*ado pelo núrrrÃo de livrcs que urna pessoa leu'

as língua*'q,r* pode fslar, Õr i- quadrcs e pintores que

pode, de mãmóiiu, enurnerâr. Co{o uTâ espécie de pro-

ve desta FssCIciaçãc, ternos c velh,1 ditado inforrnando

;b*;ã;; q"* ,lc,ritora não ti*z discernimento" . . . orl

t inteligência, .*rrforme estou discutindo aqui. Neste sen-í -------e ------1

- Í -l- 4^h^ '.I,.rãoiÇirar qq\ tido. cultï'râ é uma palavra usada .frata claãsificar as

? - . i: :t--.-- - '

{ pessoa-)í atma c.isc*minatória contr@o, -4"d" í"u* g-e-

L'2-* ---- -- .s são inculiasT, etnia ('los pfetos naorações rfifl$ novas $au lltLL r . . --- ̂ - "i n

dade" quando, de fata, se quer indicar que "Jaão ternrnagnetisflaü", sendc urna pessoa "coÍn presençâ". Dornesms mcdo, dízer que "Jaãa nãa teffr personalidade"quer âpenas dizer que ele não é, ïrfiia pessoa atraenteou inteligente.

fe{a; no fundo, rodos remas personalidade, ern-

bora nern todas Fossârnos ser pessoas belas ou magne-tizadarâs corno urn artista de navela das oito lfiMesrnournâ pes$câ "senr personalidade" tem , pet*doxahnefite,personalidade nâ -rnedida em que ocupâ ïrrn espaçc so-

cial e físico e tem deseíos e ÍÌecessidades. Pocie ser umâpessoa sumaÊnente apagaãa, mas ser assim é precisa-mente o traÇCI inârcante de suâ persorralíâade,

No caso d* conceita de cuítura;Ëil':útr*-;ï'; ;;c soci*d*'t*s inteiras'

- quando

se d.iz q,r* ,,o* franceses são ."1:: e civilir-u.tj:^l, t ' são "ignorantes e grossel-

opcsiçãc âos amerlcanCIs ' QuÊ

rosr,. Dü r*esrno modo é cornum ouvir-se referências à

hurnanid*d*, culos valores seguerft *adições di-ferentes

e descoúecidas, cs1ïrc & das ?ndios, ::*o senda socie-

dades qìrq*esrãc Ëj"- I4r4s_*t l-r*,il_- seÍ en-"l:tiT

em "estágic ruí"tur ffipsky{Lgty-.*.ff \"<.,--*Ëia ColÏum, ocupa ComÜ

rú, enquântï to'tï"::i ï*: rancei-vrrnos uËl-l ímp*rtante lugar nü nossÜ

. ãcerv* c

,t j ^:,::^'ï:;:-ï- r";n ' "s-sejdai ru41- ficando l*do a ladc áe ou*as' cl&q"-JJg

\ .".riaiana É tambén: -mH*g*s*f-#Luaü' E'st-ou rne len:-

'r, ï*- **:--- _ . ...-l_*.\ brandü--õa pilarrr a " Pertüo1ião*fjiiiâriLl"t*, L-1{& rÉaiç& Y ^* , .,. r'' -:^ -- :: ''- - "-*q**** .I 1 f

re ç*m ü, palavra " c'iítuf ü" , pÊneffâ s fio-s:o vocâhuta-

ric cüÊ' doís sendács bem dif*r*nciados' S. -,-ng9j-fl$ CÜm OUrU btr!À LiLILIü L''\'Àu L-èÀ! --ê-:'r*-

Fg*qlggg,*WItryüdsd.ç--Á&se--o- conjunta de 1gâçÜs

Eïre caracteriean: toccs os sere$ human*s " É aqui"Ï'o qllç

d*grrt *tí2,* todos. e cada ur$ de nós csÍnü ui''â llessoâ

d.iferentel com interesses t capâcidades e emcções pâf-

dculares'Masnâvidaãv'i*,de{sonotidaã,eé,usadacorïrs urn; i#ffil "**

umã

pessoâ. Á.ssim, certas pes$*as teriarn *'petrsonalidaden"

or:.*as nãoi E coffIutï1 dizer qÏ]e *Jcão tem pefsonali-

ernbcra nern todos saibam disso. Deantropóïogc social f ala em " caítur&" ,t-ucorno ufti cúnceito-châve parc &

ocorre o mesrno)

{ato, quando umele usa a. palavra

um referente que n:ârcâ uma hierarquia de "civili vâ,- *, '.*

Ção", rnas :bf4eï tryttrlffiunr -$iupÈr:

g-bc!ç-,

.#.den "p.gfm. qffiseE*#. Cútrurã-ej; ãm - Â"tr"$iã[l-'S;J :

#*

:-:5:::::1-F: -:.-]""I--{.a-l':Ïj v.*5}çÀÉ -} v^&À *rvËvÃvei^% *"

I

cial e Scciologia, Effi mâpa, uffi receituário, uffi cóCig{atravds Cc qual as pe$soas de um dâdo-ffio p*nru*j

a t f .

classifícan:, estudarn e modificaraa-ïnËgd; e n. si mesj

*gl E justamente p*iq -Ëiüi* i*jp*rtantes d*ste códig* {a cuí,twra} qïre urn c*njunto ddirrCivíduos corfi interesses e capacidades' distintas c até,

nnesïl:* üpüstas transforÍï-rarn-se nïlrn grupo e podem

$v-er iunlos sqneind*-s* parte de urnâ rnesmâ totali- ,

Cade" H*Cg*, assim, desenvalver reí*ções enre si por-ïi í,íque â çw{,tura thes fornecelr normas que diz'ãm respei to!! tÜaos modos rnais (on rnenos) apropriados de cornpürm-f

inrento diante de certas siiuações, Fcï üïrttro lada, a cuí-tura não d ï.rffr códi$* que se escolhe sin:plesmente. Eaïgc que está denffo e fora Ce cada urfi de nós r cornü

1)j 123

Page 3: Você tem cultura?

criatividade e poder. I)aí faiarrnos gue Fulano é rnais

culto que Sicranc e distinguirrnos forrnas de "culturâ"supostamente mais âvânçadas ou preferidas que outras.Falarnos entãa ern " ahta cultura" e "baíxa cultutra" ou"cuLtura popular", preferinda naturaknente as formassofisticadas que se ccnfundenr cCIm a própria idéia *cuÏ.tura. Assim , teríarnos a culfura e ras pâftlc

{pop*lar, indígen e

classebai4aetc.}corfr*o%frlrnaffindárias,inccnrpÏ.etase ïiifefiores de vida,social. Mas n verdade ê que todas

âs fcrrnas culturais üu todas as " subculturas " de uma

i sociqdade são q-qgl

\ g@ ryFte*fq -qys -rãc psãe s;; ;;soiudo .rry

I p1*tq4ggg1g_psr---11mê-qggra-----_sltkult:rra' r. Quer d,izer,

,exmã &r{fï|.5 _dç_Sr,iltry!_.que são equivalentes â dife-

''í/ lrentes mad*s de sentir, celebrâr: pensar e atuar sobre,/i' jo munda e esses gêneros podenr estar associados L cer-

ltas segrnentos sociais " ü prcblema é que sempre quenos âproximamos de aiguma forma de cümportamentse de pFnÌqrye ndemos â classificâr & di-ferenç o que é, ulnâ forma de excluí-Ia" Um outra modo de perceber e enfrentar L diferençâcultural é tonrar ã, diferençâ como um desvio, deixandade buscar seu papeï nurnâ totalidade. Desta forma, po-dernos ver o carnaval corno atrga desviante de ufira festareligiasâ, seln nos darrnos conta Ce qïre as festas reli-giosas e o carnavaL guardam uma profunda relação de

124

âdletlva

ïÉ"r'&

( ,d

, q t[u%n,

riirl

tl

1ltiitllÍÍiltl

í25

Page 4: Você tem cultura?

\\-.\ \\>-1 I

I

I

Ii

Âpresentada assim , a cultura parece ser um bominstrurnento para cornpreender âs dí*rsL1çê$-,-eÍ$IE oq

hqmens-e-as*soEiçdgdes. Elas não seriam dadas, C* ulnavez poÍ todas , att'àvés de urn rneio geográfico ou deutïlâ raça, como di:zi.arn os estudiosüs da passado, masem diferentes confisuracõ

4--*-%*-L,r*J-^.--'-- uIâçoes ou reraçoes que...--.'<Ê,ffiil*hirtót

relações eue_Iêdg*!9-.ciedade-estahelecs -gq_ &.qf{çt lg_rgl F_q!Éçi". Mas d

importante acentuar que a bae_ç*ég-Ugq-=- çç"Ji

\/'preender o significado profundo dos eïas que nos Ìi-garn corn todo o rnundo em escala global. Fois é assirnque pensarn os índios e por lssa ,ú, histórias ;ao po-voadas de aninrais que fulurn e hoÀ*n, que se ÉraRs-forrnarn ern anirnais. concsco, são âs nráquinas que ta-fnarn esse . Iugar. . .

Ü conceito de cultura, ou a cultura conío ccrcceito,rentão, perrnite urna persFectiva n:ais conscienfe de nós ïrnesrnos' Precisâïnente pàtqu. díz n*- nãa há 1ii# \seriÌ cuÌtura e perrnite cornpârâr ..rlturu, e configura- j inções culturais corno entidades ú"-1j ffinj;' a- esra- | ;'belecer hierarquias ern que Ínevitavelrnenre -.ïr'rtitlï L ,sociedaces superisres e ir:.feriores. l\ríesrno diante de for- Imas culftfair apârent.*-r,i- iriu*or.ãir, cruéis ou p*r_ ivertidâs, existe o ho,rrrern e *rrr*ndãr-; __ ,in; ;ïjseja$araevitá-]as,CorfiofazernosCorí}Ücrime

urnâ tut',f.a inevitável que raz parre da condição dc serhurnano e viver nurn univerbo rcarcado e denrarcadopeÏa culÉura' Em ou*as palavras, ã cultura permite tra-duzir n:elhor & diferença tentre

nds r ü$ cutrcs e, assin:faeenCo, resgatar & nüssa l:r:rnanidade Írü outro e a dcoutro efil nós ÌïÏesmos. hlun muncc cüÍno o nosso) tãapequeno pela cürnunicaçãc em escala ptranet ária' isso rí]eparece *"t;*? in:porranre" Forque já não se rrara sü-rnente de fabricar rnais e **Í, uúo*óveis, co*forrnepensdvârfics er* 79 1'ú, ftrâs desenvoÌver nüssâ capaci-jÍt-*o-:r:'*' :+i'iF ü;i*;;;" Faïa üs pcbres,üs rnarginais e os oprin:íCcs. E jpgg_Ëó Ë_Ar":.iïffjatitude aberm oârã ne s^.*-^;ÌÏll----.:--rl

1_9.t9 ç_gg,u4q- - ç a n{lgFlaçg 91-ç_ _sgglpIe *_gg_lgpertório comum de potencial,idades.

Certas -r..i"J-d* Eã;;1";*ãC âIgïrmã- dessâs

- pote;

cialidades n:ais e nrelhor do que outras, rfias isso não

significa que sejan: raais perverddas ou mais adianta-das, O que ísso pârece inc{icar é., antes de rnais naáa,o encrrne potenciai que caáa culrura encerra cornü eie-

mento plástico, cãpãtz de receber âs vafiações e moti-vações das seus rnembros, benr corno os desafios ex-

ternos. b{cssc sisteina caminhou na Cireção de um po-

derosa contrcle sobre â. natuteza, rnas isso é apenas

um traça enlre n:uitos outros . T1â sociedades fie Ama-z&nía cnde o con*ole ó,a natur eza á muito pobre , mâs

existe uma enorff:e sabedoria relativa aa equilíbrio en-

ffe os hrrnens e cs grupüs cujos interesses sãc diver-gentes, ü respeito pela vida que todas as sóciedades

indígenss rÌcs apresentâm de modo tãc viv*, pois que

cs aninrais são seres incluídos na forma çáa e áir.,.rusãode suã mcralidade e sistema polítícc, parece se cCIns-

.. 1{r^.tituir nã* eÍn exernpla de ignorância e indigência ió-gica, Íl1as em verdadeira lição, pois respeitar & vidadeve rertamente incluir t*da ú uid,a e nãa ãpenâs a

vida hunraÍlâ, F{oje estamos n:ais conscientes d; preÇo

que pâgâmüs pela explor açãa desenfreada do mundanati-r.raL sem â. necess átta moraiicíade que nos iíga inevi-taveLmente às pÏ.antas, ã.os anirnais, aos ríos e âos rnâres*

Realn:ente, pela escala dessas sociedades tribais,soülos unrâ sociedade de bârbaros, incapâzes de com-

126

I{urn país ebrno o nosso, onde as forrnas hierar-quizantes d- classifi.ução-^.,rïr,rrui serírpre forarn donrí-na'ntes' onde â eÏite. sernpre esteve disposta a autofla-geÏar-se dizendo que' nós nãa ten:os ïrïrrã curtura, nada

l/'

t ,l ti' Í t'.'I

:

-t

ÍITI

$s'*

127

Page 5: Você tem cultura?

mais saucável do quq esse exercício ântÍopológico de

descobrir que *fórÀura negativa - esse diãer que náa

temos .n.rt.ii* é;^;-ïJellrnente' urn modo de ^g;Lr

curturar que deve ,*i visto, p**udo e talvez substituído

por umâ f***l ^ Ã*u oo"iiânt* no nosso fuffro e nãs

nossâs PotenciaLidades'

JarrcaldaErnbrate{,ed.içãoespecial,setembrodelqSl.l

VIRGThtrDÂDE: o

i_-

l

TÂBU SOBREVIVE E,h{ 1984}

QuA! o seglicio ca v!1grndâde? Á,tualmenre, uma ju-o:}tu-de confiante e volïaC e' par* ou valores' do indi-viduaJisgo ãiz que 'u "virgíniuJ*' ãa r#J;'ã irâ*exage{ ada rçvela ?lgo profundo. '.a virginda{e não ' érnais urn estado delejável', cu *irtéria

*^ envolçf;t -;

rnulheres numa .ondíçáo' *ins"i;;; ;rpé.ï- t;ï'"'1* ;;inviolabiiidade e pur *i^. EIa mosrrâ .r* cerro *ããE*que coffi tazão se desenvolver-r ccntra c uadi'ciorrair con-ffole das rnulheres pelos harnens *À toJ*rt *r- ,o.i*du,des e ern tqdos os i**pos.'ï{a frrnd* ,-;-f;*r. i*;;;-t-lijli

ais*canrrolar_nanú"*u i I

*cinrs:&*çêFrr*gdqliojgg_i_çg,_Jel_sesrol;

iiInlntï Fçlo p1i_'t pelos irn:ãar *, ãsioãsi*;#;r-,:p*ro"propri* ccrpo I fuIas quï e âncer sçria Ësse l ÂntigarnenÊeâ'gente ãtzia com o devido respeira que ,& virlindadeerâ comü questão sociali pelo ftierrüs n* grÃi|,, eraun3 casü- de pclícia. Ilava and*ia, provocav a,escãndalc,desanrâ e marginaïidade- Tal *o*ol,a ïeptã,.a:perdâ &,;virgi*dade pelos caminhos úão-institucíonaiiradaç candu.zj'a â uma posição social incurávell Ínârca- que se cârye-gava pesâdamente pelc rqsto á,a _vjda'. iF{ãje,; cqrn , .as

grandes cidades e a circulaçãa a* mqÍl$ug*n*' j;, **"*eexterior, tudo issq parece for4 ,,ri* , mq-da,, . rï]4s _a$ iddiaEcorn suas fo.tçu* :ainda. estão "cogopco,- ,{gzçndq_ pffiqsãaer$ asssos corações. Qp* idéiaq $ãc jeqças l, - Obsçrvç:

r -,,tí-i.-r. f ;- iv"'

\r/:s- " !

JI ,Í_t':l t

I;'t:-í-S'-

'7-'

,{/.,trJ_.:... ( ,

Ji'

1-J..".'_{