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YouTube e a revolução digital Jean Burgess e Joshua Green (trad. Ricardo Giassetti)

YouTube e a Revolução Digital

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Apresentação do livro YouTube e a Revolução Digital, de Jean Burgess e Joshua Green, para reunião do Grupo de Pesquisa sobre Jornalismo Online (GJOL), na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (UFBA)

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YouTube e a revolução digital

Jean Burgess e Joshua Green (trad. Ricardo Giassetti)

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YouTube e a Revolução DigitalComo o maior fenômeno da cultura participativatransformou a mídia e a sociedadeAleph, 2009, 240 páginas

Jean BurgessPós-doutoranda em pesquisa pelo Centro de Excelência para Inovações e Meios Criativos da Universidade de Tecnologia de Queensland, Austrália

Joshua GreenCoordenador de pesquisas do Convergence Culture Consortium no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) e pós-doutorado no programa de Estudos de Mídia Comparativa da Queensland University of Technology da Austrália. Seus estudos abordam a formação da audiência participativa, além da nova relação entre produtores e consumidores.

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Alguns números

YouTube completou 5 anos em abril de 2010O site possui 2 bilhões de visualizações/diaÉ o terceiro site mais acessado no mundoSegundo pesquisa da AlexaEstá traduzido em 24 idiomas para 23 países15 min. visualização de vídeos por pessoa/diaRecebe mais de 24 horas de vídeo, por minuto45 milhões de impressões da página inicial

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Alguns números

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Memória

2005

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Memória

2006

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Memória

2007

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Memória

2009/2010

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Capítulo 1 //A importância do YouTube

Criado por ex-funcionários da PayPal, Chad Hurley, Seteve Chen e Jawed Karim. Era mais um site que facilitava a publicação de vídeos sem necessidade de conhecimentos técnicos para postagem. Lançado oficialmente em junho de 2005, foi comprado pelo Google em outubro de 2006, por 1,65 bilhão de dólares.

YouTube como site de cultura participativa. A definição de “cultura participativa” de Jenkins (2006) estabelece que “os fãs e outros consumidores são convidados a participar ativamente da criação e circulação do novo conteúdo”. À primeira vista, isso pode parecer um cenário agradável, mas o YouTube prova que, na prática, as novas configurações econômicas e culturais que a “cultura participativa” representa são tão contestadoras e culturais quanto potencialmente libertárias. (p. 28)

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Capítulo 2 //O YouTube e a mídia de massa

Na cobertura da imprensa, o YouTube é, muitas vezes utilizado para expressar as tensões habituais acerca dos jovens e da mídia digital, especialmente em relação aos riscos, uso e mau uso das tecnologias de internet e telefones celulares.Programa 20/20, da rede norte-americana de TV NBC:Você gosta de ficar vendo crianças fazendo coisas idiotas e perigosas?Animais fazendo coisinhas bonitinhas?Lindas modelos tropeçando?Ou mil detentos dançando ao som da música Thriller?Tudo isso está no YouTube. (p.46)

Na cobertura d

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Capítulo 2 //O YouTube e a mídia de massa

Folha.com, 23/6/2010

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Capítulo 2 //O YouTube e a mídia de massa

Estadão.com.br, 11/6/2010

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Capítulo 2 //O YouTube e a mídia de massa

Correioweb, 25/6/2010

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Capítulo 2 //O YouTube e a mídia de massa

JC Online, 27/6/2010

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Capítulo 2 //O YouTube e a mídia de massa

Veja.com, 24/6/2010

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Capítulo 2 //O YouTube e a mídia de massa

Info Online, 22/6/2010

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Capítulo 3 //A cultura popular do YouTube

Pesquisa sobre os conteúdos mais populares do YouTube:Categorias: mais vistos, mais adicionados aos favoritos, mais respondidos e mais comentados.Conteúdo: criado por usuários e conteúdo da mídia tradicional(40% vlogs, 15% vídeos musicias, 13% material ao vivo, 10% conteúdo informativo e 8% material como roteiro/tutorial)Total analisado: 2.177 vídeosO YouTube está repleto de citações de conteúdo – fragmentos de material compartilhado por usuários para atrair a atenção para a parte mais importante de um programa. Em termos de análise cultural, a prática da citação é bastante diferente do upload de programas inteiros. (p. 72)Além da fronteira entre o profissional e o amador. Os vídeos populares do YouTube são contribuições de profissionais, semiprofissionais, amadores e participantes pró-amadores, alguns dos quais produzem conteúdo que não se adequa confortavelmente às categorias disponíveis. (p. 80)

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Capítulo 4 //A rede social do YouTube

Para uma pequena parcela de usuários, o YouTube é uma site de relacionamento social. Diferente dos sites mais óbvios de relacionamento, como o Facebook, em que as conexões sociais são baseadas em perfis pessoais e em “ser amigo” de alguém, no YouTube é o próprio conteúdo dos vídeos o maior veículo de comunicação e o principal indicador de agrupamentos sociais. (p. 86)O design da interface do YouTube pode não ser elegante, mais é famoso por sua usabilidade, pelo menos dentro das fronteiras de seus objetivos declarados – fazer upload, transcodificar, atribuir palavras-chave e publicar vídeos. (p. 92)

Alfabetização digital é um dos principais problemas da cultura participativa. Ser “letrado” no contexto do YouTube significa não apenas ser capaz de criar e consumir o conteúdo em vídeo, mas também ser capaz de compreender o modo como o YouTube funciona como conjunto de tecnologias e como rede social. (p. 101)

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Capítulo 5 //A política cultural do YouTube

Não há como negar: o YouTube é um empreendimento comercial. Mas também uma plataforma projetada para viabilizar a participação cultural dos cidadãos comuns (…) A questão fundamental é saber se o domínio do YouTube sobre a distribuição de vídeo on-line e a lógica de mercado por trás dele representam uma ameaça similar à visibilidade de espaços de mídia alternativa ou comunitários (p. 105-106)A “voz” ainda é distribuída de maneira desigual; algo particulamente notável no YouTube – um site que é dominado demograficamente até certo ponto pelos norte-americanos; mas cuja cultura comum – pelo menos conforme representada em nossa amostragem – parece ser dominada pelos EUA de modo desproporcional. (p. 113).

O que você vê no YouTube? As pessoas geralmente respondem que passam horas a fio assistindo antigos vídeos de música, comerciais de TV quase esquecidos ou trechos de Vila Sésamo – revivendo memórias de suas infâncias ou adolescência. (p. 119)

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Capítulo 6 //Os caminhos incertos do YouTube

Um dos maiores problemas para o futuro do YouTube é seu crescimento sustentável. Um desafio essencial será encontrar um equilíbrio entre a popularização de massa (coisa que o YouTube já conseguiu, pelo menos até agora), inovação e sustentabilidade (que requer investimento de longo prazo e uma comunidade estável e socialmente funcional). (p. 138)As ‘realidades’ presente e futura da cultura participativa não estão sob controle de nenhum grupo de interesses – seja, os grandes nomes da indústria, como Viacom e Google, sejam os cidadãos comuns e as audiências. Por meio de cada ato de participação ou tentativa de influência, seja no YouTube ou em outros lugares, a cultura participativa está sendo cocriada dia após dia por vloggers, profissionais de marketing, educadores, bibliotecários, jornalistas, tecnologistas, empreendedores – e até mesmo acadêmicos. Alguns desses participantes têm mais poder, posses e mais controle sobre essa realidade do que outros, mas a pergunta para todos nós é a mesma. Como queremos interferir? (p. 142)

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Rodrigo CunhaMestrando em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Póscom)Faculdade de Comunicação, da Universidade Federal da Bahia

www.youtube.com/rodrigocunha85