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ZONAS COSTEIRAS Escola Secundária Francisco de Holanda . Biologia e Geologia . 2013/2014 . 11CT7

Zonas costeiras

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trabalho de geologia sobre zonas costeiras

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ZONAS COSTEIRAS

Escola Secundária Francisco de Holanda . Biologia e Geologia . 2013/2014 . 11CT7

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Erosão da zona costeira. Todos se queixam do mar e a culpa é 90% do homem

O mar vai ganhando metros às praias do país, mas só 10%a 15% da erosão é natural se deve à subida do nível da água. As praias são como um rio de areia. E como qualquer rio, têm uma nascente e uma foz. É costume "dizer-se que as praias nascem nas montanhas", mas também já é frequente ver "as praias a morrerem no caminho para o mar”. E só uma parte pequena da culpa se deve à subida do nível médio da água ou a fenómenos como o ocorrido no início deste mês, em que ondas gigantes alcançaram terra adentro em vários locais da costa de Portugal Continental - entre 85 a 90% da erosão costeira encontra a sua causa no lado do homem, garante o investigador. E os portugueses importam-se muito pouco com isto. A linha entre o Douro e a Nazaré é um exemplo "paradigmático" de como a acção humana, aliada aos factores naturais, em muito agrava o desgaste das zonas costeiras. "Em condições naturais as areias vinham essencialmente do rio Douro, chegavam ao mar e, devido à acção das ondas, eram transportadas para sul, ao longo do litoral". Se um rio seca quando "deixa de haver água nas nascentes", também as praias "nascem nas montanhas" mas acabam "por morrer no caminho", devido à "cascata de barragens" que se construiu ao longo do Douro, avisou o investigador.

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LitoralAtualmente, a dinâmica da faixa litoral é condicionada pela intervenção de fenómenos naturais e antrópicos.

O litoral é a área de influência direta ou indireta da ação do mar.

O mar faz-se sentir, sobretudo, sobre a linha de costa – área de contacto entre a terra e a mar.

As águas do mar atuam sobre os materiais do litoral ( linha de costa) desgastando-os através da sua ação química e da sua ação mecânica.

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Conceito e formas de litoral

A linha de costa portuguesa tem:

Uma extensão de cerca de 950km Cerca de 75% da população

portuguesa vive na zona costeira É na zona costeira que se gera cerca

de 85% do Produto Interno Bruto, sendo fortemente do ponto de vista socioeconómico.

É uma faixa complexa, dinâmica, mutável e sujeita a vários processos geológicos.

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Zona CosteiraA zona costeira corresponde à zona de transição entre o domínio continental e o domínio marinho.A ação mecânica das ondas, das correntes e das marés são importantes fatores modeladores das zonas costeiras.A energia das ondas, correntes e marés vai modelando continuamente as faixas costeiras. Como resultado dessa ação originam-se: Formas de erosão Formas de deposição

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Zona CosteiraA erosão provocada pela persistente rebentação das ondas, carregadas de partículas, contras as rochas funcionam como autênticas lixas. Quanto mais vezes bater, mas pequena a rocha fica, e acontece até se tornar em muitos grãos de areia.Este tipo de erosão, combinada com a pressão urbanística pode levar a sérios prejuízos às populações.Tal como a ocupação pelo Homem das regiões litorais pode encarar-se com problemas de ordem geológica que é necessário precaver.

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Zonas CosteiraNa transição do continente para o oceano, é possível distinguir duas formas distintas:

Costa de arriba- alta e escarpada- onde a linha de costa se insere num relevo alto constituído por formações rochosas mais resistentes à erosão marinha.

Costa de praia- baixa e arenosa- onde a linha de costa se insere num relevo baixo ou as formações rochosas são menos resistentes.

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Zona CosteiraResumindo…Os factores modeladores das zonas costeiras são, fundamentalmente: Ação mecânica das ondas Subida e descida das marés Correntes marinhasQue levam a: Erosão DeposiçãoModelados costeiros mais comuns: Arribas Praias

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Formas de ErosãoUma arriba é considerada viva quando ainda é modelada pela água do mar, mas quando não é, diz-se arriba morta ou fóssil.Nas arribas consideradas vivas predominam os fenómenos de abrasão marinhas.A ação combinada do impacto constante da ondulação (abrasão) e da dissolução das rochas que, ao escavar a base da escarpa, a torna instável, acabando por desabar.

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Formas de ErosãoPlataforma de abrasão:

Superfície aplanada e irregular, situada na basa da arriba, onde se depositam

detritos rochosos resultantes do desmoronamento da arriba.

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PraiasAs praias são depósitos de sedimentos, mais usualmente arenosos. Geralmente, estes locais são mais frágeis do que as arribas. Por vezes, em algumas praias encontramos dunas, que são de grande importância, pois impedem o avanço das águas do mar.

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Evolução do Litoral

As zonas litorais são um recurso insubstituível e não renovável do qual o Homem obtém alimentos, recursos minerais, lazer e turismo. No entanto, estas zonas são muitos dinâmicas. O litoral evolui, algumas formas modicam-se, mudam de posição, e outras aparecem e desaparecem.São sistemas dinâmicos, condicionados por factores naturais e antrópicos.

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Evolução do LitoralDe entre os fenómenos naturais, aos quais o Homem não pode contrariar:

Alternância entre regressões (descida do nível médio da água do mar) e transgressões marinhas (subida do nível médio da água do mar).

A existência de correntes marinhas litorais variadas que, ao provocarem a erosão, transporte e a deposição de sedimentos, condicionam a morfologia das costas

Movimentos tectónicos originam a deformação das margens dos continentes, provocando a elevação ou afundamento das zonas litorais.

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Evolução do LitoralDe entre os fenómenos causados pelo Homem, salientam-se:- Excesso de produção de CO2 aumento do

efeito de estufa fusão das massas geladas expansão da agua dos oceanos

- Ocupação da faixa litoral com estruturas de lazer e edifícios habitacionais

- Construção de barragens nos rio que levam à diminuição de quantidade de sedimentos que chega ao litoral

- Destruição das defesas naturais (destruição de dunas, construção desordenada de habitações, arranque da cobertura vegetal e a extração de inertes para a construção.

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Espaços litorais em risco geológicoDevido aos fatores naturais e antrópicos, 90% do litoral está num processo rápido de erosão. No caso de Portugal, facilmente se percebe que o nosso litoral não tem sido gerido da melhor maneira, estando 30% da sua extensão em forte risco, devido ao avanço das aguas do mar. Nos locais ocupados pelas arribas, apesar de a submersão ser reduzida as rochas serão mais submetidas a erosão. Por outro lado, as praias constituídas por sedimentos, podem sofrer grandes alterações morfológicas ao serem atacadas pela água, o que levaria consequências económicas e sociais.Como consequência, monumentos, hotéis, os habitats de muitos seres vivos poderão estar em risco.

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Medidas de prevençãoExistem várias medidas de prevenção para evitar as consequências da erosão costeira. Embora, algumas delas já estejam implementadas, são ignoradas por muitas pessoas, apenas resolverem os problemas temporariamente, podendo ser transferidos para locais próximos e terem um elevado custo na sua construção, além de não favorecer a paisagemAs medidas mais usadas em Portugal são:Dragagens, Enroncamentos, Paredões, Quebra mares, Esporões

Esporão

Estrutura perpendicular à linha de costa que se destina a evitar o arrastamento de sedimentos e areias.

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Medidas de prevençãoEnroncamentos

Quebra-Mares

Dragagens

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Planos de ornamento do litoralPara diminuir a erosão e a artificialização do litoral, procedeu-se à elaboração dos POOC – Planos de Ordenamento da Orla Costeira. Estes abrangem uma faixa ao longo do litoral, designada por zona terrestre de proteção.

Estes planos de ordenamento tem como propósitos: Ordenar os diversos usos e atividades especificas da faixa costeira Classificar as praias e regulamentar o uso balnear Valorizar e qualificar as praias consideradas estratégicas por motivos ambientais e turisticos Enquadrar o desenvolvimento das atividades especificas da orla costeira Assegurar a defesa e conservação da natureza.

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Trabalho realizado porRita Oliveira

Ângela Pinto

Arlindo Pinto

Catarina Rodrigues

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Escola Secundária Francisco de Holanda