20
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TUCURUÍ TUCURUÍ-2013 CORROSÃO METÁLICA

Corrosão Metálica

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Corrosão Metálica com comprovação experimental

Citation preview

Page 1: Corrosão Metálica

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁFACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TUCURUÍ

TUCURUÍ-2013

CORROSÃO

METÁLICA

Page 2: Corrosão Metálica

Corrosão Metálica

UFPA - TUCURUÍ - 2013

DOCENTE:

Prof. Me. Douglas Neves Garcia

APRESENTAÇÃO DA EQUIPE

CLEYTON FERNANDO LIRA LIMA – 10133002718

FAUSTO FILIPE TEIXEIRA DE TOLEDO – 10133001218

JULIANA GARCIA GAIA – 10133000618

Page 3: Corrosão Metálica

Corrosão Metálica

UFPA - TUCURUÍ - 2013

1- INTRODUÇÃO

A cada dia novos materiais são desenvolvidos a partir da combinação de

elementos, formando-se as mais variadas ligas. Com essa iniciativa o que se

busca nada mais é do que materiais mais resistentes, que exerçam por cada

vez mais tempo suas funções sem falhar. Quando falamos de resistência, não

nos referimos apenas a mecânica, mais também a química e a resistência do

próprio material em voltar a sua forma mais estável na natureza (processo de

oxidação). Em outras palavras, os materiais também precisão cada vez mais

apresentar resistência à corrosão. Ela é a responsável por alterar as

propriedades dos materiais quando esses interagem com os mais variados

meios a que são expostos.

Page 4: Corrosão Metálica

Corrosão Metálica

UFPA - TUCURUÍ - 2013

2- VISÃO GERAL

A corrosão atua provocando mudanças, não somente visuais nos

materiais, mas também em suas propriedades mecânicas e físicas. O

corpo (peça, componente, etc) que sofre corrosão geralmente apresenta

perda de material e de resistência.

Corrosão em diferentes tipos de materiais

Ao contrário do que pode-se pensar, a corrosão não afeta somente os

materiais metálicos, sendo que alguns autores preferem usar o termo

degradação, quando esse tipo de desgaste provocado pelo meio ocorre em

polímeros e cerâmicos.

Page 5: Corrosão Metálica

Corrosão Metálica

UFPA - TUCURUÍ - 2013

2- VISÃO GERALMecanismo Químico (dissolução) Reação direta com o meio corrosivo. Ex.: Oxidação seca, produzida pela ação do oxigênio.

Mecanismo EletroquímicoReação que envolvi transferência de elétrons, ação anódica e catódica.

Page 6: Corrosão Metálica

Corrosão Metálica

UFPA - TUCURUÍ - 2013

2- VISÃO GERAL

Page 7: Corrosão Metálica

Corrosão Metálica

UFPA - TUCURUÍ - 2013

3- ANÁLISE DO CASO ENCONTRADO

Foi observado que os tubos metálicos utilizados na fabricação de cadeiras

de ônibus apresentavam corrosão acentuada em certas partes de sua

superfície, sendo uma dessas partes a próxima ao encosto (Figura 2).

Page 8: Corrosão Metálica

Corrosão Metálica

UFPA - TUCURUÍ - 2013

3- ANÁLISE DO CASO ENCONTRADO

Page 9: Corrosão Metálica

Corrosão Metálica

UFPA - TUCURUÍ - 2013

3- ANÁLISE DO CASO ENCONTRADO

O que pode-se observar é que a área que apresenta a corrosão mais

visível, a mostra como sendo um aglomerado de inúmeros e pequenos

furos, dando um aspecto poroso a região. A perda de material na região é

acentuada, verifica-se a diminuição do diâmetro externo dos tubos.

Page 10: Corrosão Metálica

Corrosão Metálica

UFPA - TUCURUÍ - 2013

3- ANÁLISE DO CASO ENCONTRADO

Figura 3. Corrosão puntiforme (pite)

Page 11: Corrosão Metálica

Corrosão Metálica

UFPA - TUCURUÍ - 2013

3- ANÁLISE DO CASO ENCONTRADO

Figura 4. (a) Exemplo de corrosão alveolar; (b) Estrutura da cadeira de ônibus.

Page 12: Corrosão Metálica

Corrosão Metálica

UFPA - TUCURUÍ - 2013

3- ANÁLISE DO CASO ENCONTRADO

Através de comparações com exemplos, bem como com as definições,

que a literatura nos fornece, o aspecto da área corroída da cadeira se

encaixa dentro da corrosão por formação de alvelos, como compara a

figura 3. Muito semelhante à corrosão por pite também chamada

puntiforme (figura 4), entretanto com uma relação

profundidade/diâmetro do furo mais adequada ao primeiro tipo.

Page 13: Corrosão Metálica

Corrosão Metálica

UFPA - TUCURUÍ - 2013

3- ANÁLISE DO CASO ENCONTRADO

• O que mais podemos verificar observando a figura 2 é, que ainda há a

presença de um inibidor da corrosão em alguma partes, a tinta de cor

branca, cuja falta da reposição dessa tinta seria uma das primeiras

causas da corrosão ter atingido o ponto que está.

• A provável causa dessa concentração da corrosão na área mostrada é,

que corresponde a um local onde os passageiros dos ônibus colocam

as mãos com muita frequência, estejam sentados ou de pé, servindo

de apoio.

Page 14: Corrosão Metálica

Corrosão Metálica

UFPA - TUCURUÍ - 2013

3- ANÁLISE DO CASO ENCONTRADO

EstéticaPara muitos materiais a aparência é de extrema importância, uma vez que ela pode estar diretamente relacionada ao valor agregado ao meu produto final. Sendo muitos vezes viável a utilização de alguma forma de proteção superficial desse material. Proteção essa, podendo ser pela utilização de uma camada de algum material polimérico ou cerâmico, ou ainda, uma proteção catódica.

3.1- PRINCIPAIS PROBELEMAS PROVENIENTES DA CORROSÃO

Page 15: Corrosão Metálica

Corrosão Metálica

UFPA - TUCURUÍ - 2013

3- ANÁLISE DO CASO ENCONTRADO

ManutençãoEm muitos casos pode acontecer, depois de feito o devido estudo de custo beneficio, de um investimento maior em um material resistente a corrosão ser a longo prazo mais viável, que gastos com manutenção em um material mais barato, dentro do mesmo espaço de tempo.

3.1- PRINCIPAIS PROBELEMAS PROVENIENTES DA CORROSÃO

Page 16: Corrosão Metálica

Corrosão Metálica

UFPA - TUCURUÍ - 2013

3- ANÁLISE DO CASO ENCONTRADO

Interrupção do processoParadas inesperadas devido à falha de equipamentos por ação da corrosão podem acontecer em qualquer processo.

Saúde e segurançaDentro de uma industrias a corrosão pode gerar graves acidente, rompimentos de canos que transportam fluidos a altas temperaturas e pressões ou substâncias tóxicas por exemplo. Trazendo isso para o caso analisado, um acidente tão sério quanto no caso industrial poderia acontecer pelo rompimento do tubo metálico da cadeira do ônibus.

3.1- PRINCIPAIS PROBELEMAS PROVENIENTES DA CORROSÃO

Page 17: Corrosão Metálica

Corrosão Metálica

UFPA - TUCURUÍ - 2013

3- ANÁLISE DO CASO ENCONTRADO

Escolha do material adequadoÉ a vasta a gama de ligas metálicas que possuem como característica a resistência a corrosão, no entanto ao analisarmos todos os critérios necessários a utilização de determinado material, voltamos a necessidade de se encontrar um material que também possua resistência mecânica, seja de fácil obtenção, além de barato.

3.2- COMO EVITAR OU CONTROLAR ESSA AÇÃO CORROSIVA

Figura 5. Aço inoxidáve.

Fonte: Google imagens.

Page 18: Corrosão Metálica

Corrosão Metálica

UFPA - TUCURUÍ - 2013

3- ANÁLISE DO CASO ENCONTRADO

Presença de inibidoresOs inibidores são substâncias ou misturas de substâncias que reduzem ou eliminam a ação corrosiva, existindo uma série de tipos de inibidores, a depender do tipo de proteção desejada. No caso abordado, como já mencionado anteriormente, a tinta funcionaria como um inibidor, tecnicamente falando, atua como um revestimento não metálico orgânico

3.2- COMO EVITAR OU CONTROLAR ESSA AÇÃO CORROSIVA

Page 19: Corrosão Metálica

Corrosão Metálica

UFPA - TUCURUÍ - 2013

4- CONCLUSÃO

Com base no que foi observado in loco e posteriormente comparado com a literatura, a corrosão evidenciada na estrutura metálica da cadeira de um ônibus, aparenta ser ocasionada pelo processo de corrosão eletroquímica. E como resultado desse processo de corrosão tornam-se visíveis furos de configuração alveolar, apresentando profundidade menor que o diâmetro do mesmo.

São apresentados como catalizadores desse processo de corrosão a presença de cloreto de sódio proveniente do suor humano, aumento de temperatura proveniente da incidência dos raios solares, além da falta de reposição de um inibidor outrora presente, a tinta.

Page 20: Corrosão Metálica

Corrosão Metálica

UFPA - TUCURUÍ - 2013

5- REFERÊNCIAS

1 CARACTERIZAÇÃO DA RESISTÊNCIA A CORROSÃO POR PITE DO AÇO UNS S31803 APÓS SOLDAGEM; Izabela Ferreira Girão, 2008.

2 CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS; Neusa Alonso-Falleiros.

3 Fundamentos da corrosão; Universidade Federal do Paraná (UFPR); Prof. Dr. Haroldo de Araújo Ponte, 2003.

4 Causas e Formas de corrosão na Unidade de Recuperação de Enxofre da Refinaria Gabriel Passos (REGAP/PETROBRAS); Eliana Moreira Guimarães, 2006.

5ftp://ftp.cefetes.br/cursos/MetalurgiaMateriais/AndreItman/Corros%E3o/Corros%E3o %20Tecn%F3logo_Agosto%202010.pdf acesso em 13/11/2013 as 08h18min.

6 ESTUDO COMPARATIVO DO PROCESSO CORROSIVO DO AÇO PATINÁVEL E DO AÇO CARBONO COMUM; Eduardo Amélio de Farias Arruda, 2009