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Transformação Congruente Transformação Peritética Transformação Eutetóide Sistema Ferro Carbono TECNOLOGIA MECÂNICA Diagramas e Transformações de Fases Lorena Bertranda

Diagramas de fases II

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Aula ministrada pela Multivix em Vitória/ES no curso de Engª Mecânica em 2014_2

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Page 1: Diagramas de fases II

Transformação Congruente

Transformação Peritética

Transformação Eutetóide

Sistema Ferro Carbono

TECNOLOGIA MECÂNICA

Diagramas e Transformações de Fases

Lorena Bertranda

Page 2: Diagramas de fases II

Reação Congruente

Intermediary composition

Não ocorre mudança de composição química das fases

envolvidas na transformação

Page 3: Diagramas de fases II

Reação Peritética e Reação Eutetóide

heating

cooling

heating

cooling

L(eutetóide) (peritética)

Page 4: Diagramas de fases II

Sistema Ferro- carbono

Page 5: Diagramas de fases II

Reações Invariantes no Sistema Fe-C

Reação Peritética

)%18.0()%5.0()%1.0( 1493CwtCwtLCwt Co

OBS: a linha horizintal sempre indica que existe uma reação

invariante em diagramas de fases binários

Reação eutética

)%67.6()%1.2()%3.4( 3

1150 CwtCFeCwtCwtL Co Reação eutetóide

)%67.6()%02.0()%8.0( 3

725 CwtCFeCwtCwtCo

Page 6: Diagramas de fases II

Sistema Ferro- carbono

Page 7: Diagramas de fases II

Aço Eutetóide

+Fe3C

Perlita

Aço hipoeutetóide

+Fe3C

Perlita + ferrita proeutetóide

Aço hiperutetóide

+Fe3C

cementita proeutetóide

Page 8: Diagramas de fases II

Ferrita Austenita

Page 9: Diagramas de fases II

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Reação Eutetóide

CFeCo

3

725 0.8 0.02 6.67

cool

Perlita

Page 10: Diagramas de fases II

Reação Eutetóide

Page 11: Diagramas de fases II

Reação Eutetóide

CFeCo

3

725 0.8 0.02 6.67

cool

Perlita

Quantidade de Fe3C na perlita

Linha vermelha acima da Temp. eutetóide

117.065.6

78.0

02.067.6

02.08.03

pearlite

CFf

Page 12: Diagramas de fases II

Desenvolvimento microestrutural em aços hipoeutetóides

Page 13: Diagramas de fases II

Figura 4.18 - a)Nucleação e

crescimento da ferrita (Fe-) nos

contornos de grão da austenita

(Fe-)

b)Crescimento da ferrita (Fe-)

c)Crescimento de perlita a partir

da austenita residual

d) Microestrutura de um aço 0,2%

C resfriado lentamente.

Desenvolvimento microestrutural em aços hipoeutetóides

Page 14: Diagramas de fases II

Ferrita

Proeutetóide

Perlita

Microestrutura de um aço hipereutetóide, 0,4 % C

Desenvolvimento microestrutural em aços hipoeutetóides

Page 15: Diagramas de fases II

fperlita abaixoTE = faustenita acima TE

“Tie-Line” acimada temperatura eutetóide TE

54.078.0

42.0

02.08.0

38.08.0

pearlitef

54.078.0

42.0

2.08.0

38.08.0

pearlitef

Quantidade de microconstituintes - Regra da alavanca

Page 16: Diagramas de fases II

Desenvolvimento da microestrutura em aços

hipereutetóides

Page 17: Diagramas de fases II

Desenvolvimento da microestrutura em aços

hipereutetóides

Representação esquemática das transformações de fases em um aço

hipereutetóide.

Page 18: Diagramas de fases II

Microestrutura de um aço

hipereutetóide, 1,4 % C

cementita

Proeutetóide em

contornos de grão da

antiga austenita

Perlita

Desenvolvimento da microestrutura em aços

hipoeutetóides

Page 19: Diagramas de fases II

F cementita proeutetóide= fcementita acima TE

10.087.5

6.0

8.067.6

8.04.1

cementiteidproeutectof

Quantidade de microconstituintes - Regra da alavanca

Page 20: Diagramas de fases II

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TRANSFORMAÇÕES DE FASE EM AÇOS – DIAGRAMA DE EQUILIBRIO Fe – Fe3C

Page 21: Diagramas de fases II

Diagrama de transformação

isotermica TTT (Tempo-

Transformação- Temperatura)

para a reação eutetoide em aços

CINÉTICA DA REAÇÃO EUTETÓIDE EM AÇOS

Page 22: Diagramas de fases II

Diagrama de transformação isotermica TTT (Tempo-Transformação- Temperatura) para a

reação eutetoide em aços

CINÉTICA DA REAÇÃO EUTETÓIDE EM AÇOS

Page 23: Diagramas de fases II

Transformações sem difusão: martensíticas

• O diagrama TTT para o aço 1080 mostrado anteriormente não dava nenhuma informação abaixo de 2500 C. Na figura abaixo pode-se ver que ocorre um processo diferente em baixas temperaturas.

Page 24: Diagramas de fases II

Transformação bainítica

• Na faixa de temperaturas em que ocorre essa transformação, a difusão do carbono (intersticial) é significativa, no entanto, a difusão do ferro (substitucional) é praticamente nula. Tem-se assim uma transformação mista – difusional quanto ao C e martensítica quanto ao Fe.

• O resultado é uma microestrutura composta por bainita de aspecto bastante similar ao da martensita, porém não frágil.

Page 25: Diagramas de fases II

25

Morfologia da Bainita

Page 26: Diagramas de fases II

Bainita

Resumo

- A bainita ocorre a uma temperatura inferior a

do joelho.

- Ela se apresenta na forma de agulhas,

contendo ferrita e cementita, que só podem ser

vistas com microscópio eletrônico

- Dureza: bainita superior 40-45 Rc e bainita

acicular 50-60 Rc

Page 27: Diagramas de fases II

DIFERENÇAS ENTRE OS MECANISMOS DE

FORMAÇÃO DA PERLITA E DA BAINITA

Page 28: Diagramas de fases II

.

Microestrutura da Martensita mostrando estrutura de agulhas

Page 29: Diagramas de fases II

Por que a martensita apresenta elevada dureza?

- resfriamento rápido Supersaturação em carbono distorção do reticulado cristalino

formação da estrutura cristalina tetragonal de corpo centrado grande aumento de

resistência mecânica.

- O aumento de dureza ocorre porque a estrutura está com muitas tensões internas e

supersaturada em carbono, impedindo o movimento de discordâncias.

- A dureza depende do teor de carbono. Aços com baixo carbono não poderão ser

endurecidos por transformação martensíticas (mínimo=0,3% e dureza máxima ocorre para

0,6%).

- A reação martensítica é adifusional.

Reação martensítica:

Para temperaturas próximas a 200oC resfriamento rápido não há tempo para a

difusão do carbono e este permanece em solução sólida (ver figura abaixo).

Page 30: Diagramas de fases II

A martensita é uma fase dura e

frágil.

Sua dureza aumenta com o

teor de carbono do aço.

TÊMPERA DOS AÇOS (fases de não equilíbrio)

Page 31: Diagramas de fases II

Martensita

Dureza da martensita em função do teor de carbono

Page 32: Diagramas de fases II

Martensita

Tipos de martensita

Page 33: Diagramas de fases II

Transformação martensítica

• Duas linhas horizontais foram adicionadas para representar a ocorrência de um transformação adifusional, conhecido como transformação martensítica.

• É sempre possível evitar a difusão através do resfriamento rápido da austenita. A austenita permanece instável permitindo a formação de martensita, microconstituinte duro, porém frágil.

Page 34: Diagramas de fases II

.

Microestrutura da Martensita mostrando estrutura de agulhas

Page 35: Diagramas de fases II

Transformação nos aços hipoeutetóides

a) Nucleação e crescimento da ferrita (Fe-) nos contornos de

grão da austenita (Fe-)

b) Crescimento da ferrita (Fe-)

c) Crescimento de perlita a partir da austenita residual

d) Microestrutura de um aço 0,4% C resfriado lentamente.

Page 36: Diagramas de fases II

Resumo: Cinética da decomposição da austenita em aços

Diagrama TTT para a decomposição da austenita em aços ao carbono

Page 37: Diagramas de fases II

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Curva TTT para Aços Hipoeutetóides

Page 38: Diagramas de fases II

Curva TTT para Aços Hipoeutetóides

Page 39: Diagramas de fases II

Fatores que afetam a posição das curvas TTT

- tamanho de grão: o aparecimento de núcleo de novas fases ocorrem

preferencialmente nos contornos dos grãos, e portanto, com a diminuição

do tamanho do grão aumenta a área total do contorno. O material com

granulação fina terá tendência a apresentar maior velocidade de

nucleação, pois este apresenta maior número de pontos de

transformação, portanto o de granulação grosseira terá maior

temperabilidade;

- elementos de liga: a presença de elementos de liga provoca alterações

que afetam não só a mobilidade do carbono, mas principalmente a

velocidade de nucleação das novas fases. Os elementos de liga( exceto

níquel e cobre) diminuem a velocidade de difusão do carbono,

aumentando a temperabilidade, isto é, dificultam a transformação por

nucleação e o crescimento. Isto mostra que seu efeito no mecanismo de

formação de novas fases é retardado.

Page 40: Diagramas de fases II

Efeito dos elementos de liga na forma e na posição das

curvas TTT

Aço com 0,37% C, 0,68%Mn e 3,41% Ni

Page 41: Diagramas de fases II

Efeito dos elementos de liga na forma e na posição das

curvas TTT

Diagrama TTT de um aço baixo molibdênio (0,4%C 0,2%Mo).

Page 42: Diagramas de fases II

Efeito dos elementos de liga na forma e na posição das curvas TTT

Aço com 0,42% C, 0,78%Mn e 1,79% Ni, 080%Cr e 0,38%Mo