1. EFICINCIA DA PROTEO AO FOGO DE TINTAS INTUMESCENTES COM
GRANULADO DE CORTIA Aluno: Marco Teixeira Orientador: Engenheiro
Lus Mesquita
2. Sumrio Objetivos Metodologia Resultados TG e DSC Proteo
Intumescncia Perda de massa Concluses EFICINCIA DA PROTEO AO FOGO
DE TINTAS INTUMESCENTES COM GRANULADO DE CORTIA 2
3. Objetivos A cortia um material abundante no continente
nacional, sendo Portugal um dos maiores produtores mundiais.
Pretende-se introduzir este material na proteo ao fogo devido as
suas excelentes propriedades isolantes, mas tambm pelo facto de
tentar dar um caracter mais natural as tintas intumescentes que so
feitas base de qumicos. Ao longo do estudo ir ser analisado a
influncia que o tamanho do granulado de cortia e sua percentagem na
mistura tm na eficincia de proteo ao fogo. Tambm pretendido
fornecer tinta intumescente um melhoramento das propriedades
fsico-mecnicas. EFICINCIA DA PROTEO AO FOGO DE TINTAS INTUMESCENTES
COM GRANULADO DE CORTIA 3
4. Metodologia Equipamentos que permitiram os ensaios TG e DSC;
EFICINCIA DA PROTEO AO FOGO DE TINTAS INTUMESCENTES COM GRANULADO
DE CORTIA 4 O TG um equipamento que permite a medio da perda de
massa ao longo do tempo. O DSC permitiu analisar o caracter das
reaes. Estes ensaios foram elaborados numa atmosfera de Nitrognio,
com taxas de aquecimento de 10, 15,20 e 50 C/min. As amostras
possuam uma massa entre os 11.17 [mg] e os 12.50 [mg].
5. Metodologia Metodologia dos ensaios no calormetro de perda
de massa; EFICINCIA DA PROTEO AO FOGO DE TINTAS INTUMESCENTES COM
GRANULADO DE CORTIA 5 O calormetro de perda de massa imite um fluxo
de calor fazendo variar a temperatura das amostras. constitudo por
uma chamin que permitiu a medio do fluxo de calor, vrias
resistncias, um ignitor, uma balana de alta preciso e por um
software que permite a medio em tempo real da perda de massa.
6. Metodologia Metodologia dos ensaios no calormetro de perda
de massa; EFICINCIA DA PROTEO AO FOGO DE TINTAS INTUMESCENTES COM
GRANULADO DE CORTIA 6
7. Metodologia Preparao das placas de ao e da mistura de tinta
Interchar 1120 com granulado de cortia; EFICINCIA DA PROTEO AO FOGO
DE TINTAS INTUMESCENTES COM GRANULADO DE CORTIA 7 As placas de ao
tm dimenses de 100x100 [mm]. Foram reutilizadas placas j ensaiadas
sendo necessria a limpeza. Procedeu-se posteriormente a pintura
antes de ser ensaiadas.
8. Metodologia Preparao da mistura de tinta Interchar 1120 com
granulado de cortia e preparao das placas de ao; EFICINCIA DA
PROTEO AO FOGO DE TINTAS INTUMESCENTES COM GRANULADO DE CORTIA
8
9. Resultados Resultados TG da tinta intumescente e do
granulado de cortia EFICINCIA DA PROTEO AO FOGO DE TINTAS
INTUMESCENTES COM GRANULADO DE CORTIA 9 Tinta Interchar 1120
Granulado de cortia Os ensaios Tg foram ensaiados com taxas de
aquecimento de 10, 15, 20 e 50 C/min. As reaes na tinta
intumescente acontecem entre os 250 e 500 C. Aps a finalizao dos
ensaios o resduo ficou compreendido entre 31% e 40% da massa
inicial. As reaes da cortia caracterizam-se por duas etapas
predominantes, entre 291 e 319, e entre os 402 e 422. O resduo da
cortia praticamente nulo.
10. Resultados DSC EFICINCIA DA PROTEO AO FOGO DE TINTAS
INTUMESCENTES COM GRANULADO DE CORTIA 10 Os ensaios DSC permitiram
a anlise das entalpias da tinta intumescente e do granulado de
cortia. Os ensaios foram realizados para uma taxa de aquecimento de
10 C/min.
11. Resultados Ensaios elaborados no calormetro de perda de
massa Ref. qr [kW/m2] ds [mm] dp [m] Gran. de cortia m0 [g] DFT [m]
Maior dp Menor dp Desv PadroTipo % NP_6mm_35kW 35 6 0 NP_14mm_35kW
35 14 0 NP_6mm_75kW 75 6 0 NP_14mm_75kW 75 14 0 T_IC_2 35 6 1000
467.2 1260 1370 1150 63.2 T_IC_4 35 14 1000 1123.5 1250 1420 1100
85.8 T_IC_10 75 6 1000 485.6 1250 1340 1190 50.6 T_IC_11 75 8 1000
631.9 1310 1470 1150 81.3 T_IC_16 75 14 2000 1152.8 1930 2190 1560
190 T_C_IC_1_A1 35 14 1000 A 1 1141.9 1120 1240 940 83.5
T_C_IC_2_A1 75 14 1000 A 1 1098.8 1110 1200 998 69.5 T_C_IC_1_A3 35
14 1000 A 3 1133.8 1080 1240 909 82.8 T_C_IC_2_A3 75 14 1000 A 3
1121 1090 1320 972 91.3 T_C_IC_1_A5 35 5 1000 A 5 401.8 1030 1100
956 37.6 T_C_IC_2_A5 35 14 1000 A 5 1134.7 1030 1100 936 45.4
T_C_IC_3_A5 75 5 1000 A 5 403.6 1160 1440 858 178 T_C_IC_5_A5 75 14
1000 A 5 1127.0 982 1050 802 69.8 T_C_IC_2_B5 35 14 1000 B 5 1126.2
1410 1570 1170 129 T_C_IC_1_B5 35 5 1000 B 5 383 1620 1750 1390 121
T_C_IC_4_A10 75 14 1000 A 10 1109.7 932 1267 634 190.1 EFICINCIA DA
PROTEO AO FOGO DE TINTAS INTUMESCENTES COM GRANULADO DE CORTIA
11
12. Resultados Comparao dos resultados entre placas no
protegidas e placas protegidas EFICINCIA DA PROTEO AO FOGO DE
TINTAS INTUMESCENTES COM GRANULADO DE CORTIA 12 Placas no
protegidas Placas protegidas Verifica-se, com o auxilio dos grficos
anteriores que a mistura fornece uma proteo significativa a placa
de ao.
13. Resultados Comparao entre placas protegidas e placas no
protegidas EFICINCIA DA PROTEO AO FOGO DE TINTAS INTUMESCENTES COM
GRANULADO DE CORTIA 13
14. Resultados Temperaturas ao fim de 30 minutos dos ensaios
elaborados EFICINCIA DA PROTEO AO FOGO DE TINTAS INTUMESCENTES COM
GRANULADO DE CORTIA 14 Referncia qr [kW/m2] ds [mm] Gran. de cortia
m0 [g] DFT [m] Maior dp Menor Dp Desv Padro Temp [C] Tipo % (t=30
min.) T_IC_2 35 6 467.2 1260 1370 1150 63.2 272 T_IC_4 35 14 1123.5
1250 1420 1100 85.8 219 T_IC_10 75 6 485.6 1250 1340 1190 50.6 322
T_IC_11 75 8 631.9 1310 1470 1150 81.3 283 T_IC_12 75 14 1142 1242
1361 1121 77.1 245 T_IC_16 75 14 1152.8 1930 2190 1560 190 217
T_C_IC_1_A1 35 14 A 1 1141.9 1120 1240 940 83.5 237 T_C_IC_2_A1 75
14 A 1 1098.8 1110 1200 998 69.5 277 T_C_IC_1_A3 35 14 A 3 1133.8
1080 1240 909 82.8 272 T_C_IC_2_A3 75 14 A 3 1121 1090 1320 972
91.3 335 T_C_IC_1_A5 35 5 A 5 401.8 1030 1100 956 37.6 352
T_C_IC_2_A5 35 14 A 5 1134.7 1030 1100 936 45.4 271 T_C_IC_3_A5 75
5 A 5 403.6 1160 1440 858 178 465 T_C_IC_4_A5 75 14 A 5 1127.0 982
1050 802 69.8 327 T_C_IC_5_A10 75 14 A 10 1109.7 932 1267 634 190.1
427 T_C_IC_1_B5 35 5 B 5 383 1620 1750 1390 121 343 T_C_IC_2_B5 35
14 B 5 1126.2 1410 1570 1170 129 240 T_C_IC_3_B5 75 5 B 5 391.7
1360 1500 1180 89.2 482 T_C_IC_4_B5 75 14 B 5 1093.5 1394 1534 1216
109.6 309 T_C_IC_5_B10 75 14 B 10 1148.3 1530 1730 1370 110
420
15. Resultados Anlise da Intumescncia do ensaio T_C_IC_1_A1
EFICINCIA DA PROTEO AO FOGO DE TINTAS INTUMESCENTES COM GRANULADO
DE CORTIA 15
16. Resultados Anlise da Intumescncia do ensaio T_C_IC_2_A1
EFICINCIA DA PROTEO AO FOGO DE TINTAS INTUMESCENTES COM GRANULADO
DE CORTIA 16
17. Resultados Anlise da Intumescncia do ensaio T_C_IC_1_A3
EFICINCIA DA PROTEO AO FOGO DE TINTAS INTUMESCENTES COM GRANULADO
DE CORTIA 17
18. Resultados Anlise da Intumescncia do ensaio T_C_IC_2_A3
EFICINCIA DA PROTEO AO FOGO DE TINTAS INTUMESCENTES COM GRANULADO
DE CORTIA 18
19. Resultados Comparao dos resultados das intumescncias Tinta
pura Mistura com 1% de cortia Mistura com 3% de cortia Mistura com
5 % de cortia EFICINCIA DA PROTEO AO FOGO DE TINTAS INTUMESCENTES
COM GRANULADO DE CORTIA 19 percetvel que quanto maior for a
quantidade de granulado de cortia na mistura, menor a
intumescncia.
20. Resultados Comparao dos resultados das intumescncias Tinta
pura Mistura com 1% de cortia Mistura com 3% de cortia Mistura com
5 % de cortia EFICINCIA DA PROTEO AO FOGO DE TINTAS INTUMESCENTES
COM GRANULADO DE CORTIA 20
22. Resultados Relao das temperaturas mximas com a intumescncia
da tinta EFICINCIA DA PROTEO AO FOGO DE TINTAS INTUMESCENTES COM
GRANULADO DE CORTIA 22
23. Resultados Grficos representativos da perda de massa Tinta
intumescente Tinta mais granulado A Tinta mais granulado B As
figuras mostram a decomposio do material e a capacidade de gerao de
gs para expandir a camada de proteo e, numa fase posterior
apresentam o processo de carbonizao, com a transformao oxidativa do
material carbonoso. EFICINCIA DA PROTEO AO FOGO DE TINTAS
INTUMESCENTES COM GRANULADO DE CORTIA 23
24. Concluses Com o desenvolvimento deste estudo foi possvel
concluir que o granulado de cortia tem um grande potencial como
material de proteo ao fogo. Este composto apresenta uma proteo
significativa e boas propriedades fsico-mecnicas. Conclui-se assim
que para fazer uma mistura deste tipo o granulado deve ser o mais
refinado possvel e a mistura nunca dever ultrapassar uma
percentagem superior a 5% de cortia. Como era pretendido, a tinta
herdou as excelentes propriedades isolantes e fsico- mecnicas da
cortia, o que permitiu, desta forma, alcanar os objetivos propostos
para o desenvolvimento deste projeto. EFICINCIA DA PROTEO AO FOGO
DE TINTAS INTUMESCENTES COM GRANULADO DE CORTIA 24
25. EFICINCIA DA PROTEO AO FOGO DE TINTAS INTUMESCENTES COM
GRANULADO DE CORTIA Obrigado pela ateno! Marco Teixeira