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Introdução à Engenharia do Petróleo I Professor: Sandro C. Amico, Ph. D. Carga horária: 45 horas Horário: Objetivo: Capacitar os alunos em conhecimentos básicos nas principais áreas relacionadas à indústria do petróleo. Ementa: 1) Petróleo 3 horas 2) Química Orgânica e Componentes do Petróleo 8 horas 3) Geologia do Petróleo 8 horas 4) Prospecção do Petróleo 8 horas 5) Leasing: Conceitos Gerais 3 horas 6) Operações de Perfuração 8 horas 7) Avaliação de Formações 2 horas 8) Completação 3 horas 9) Reservatórios 2 horas Avaliação: 2 Provas + 1 Seminário Bibliografia Básica: (1) Fundamentals of Petroleum – Kate Van Dyke - Fourth Edition - The University of Texas – Austin/USA, 1997. (2) Fundamentos de Engenharia de Petróleo – José Eduardo Thomas – PETROBRÁS – Editora Interciência – Rio de Janeiro/Brasil, 2001. Introdução à Engenharia do Petróleo II Carga horária: 30 horas – Data prevista: 2003-2 Elevação, Transporte, Refino e Processamento - Produtos, Considerações Ambientais e de Saúde, Marketing, Economia do Petróleo. 1

Introducao a engenharia_do_petroleo

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Introdução à Engenharia do Petróleo I

Professor: Sandro C. Amico, Ph. D. Carga horária: 45 horas Horário: Objetivo: Capacitar os alunos em conhecimentos básicos nas principais áreas relacionadas à indústria do petróleo. Ementa:

1) Petróleo 3 horas 2) Química Orgânica e Componentes do Petróleo 8 horas 3) Geologia do Petróleo 8 horas 4) Prospecção do Petróleo 8 horas 5) Leasing: Conceitos Gerais 3 horas 6) Operações de Perfuração 8 horas 7) Avaliação de Formações 2 horas 8) Completação 3 horas 9) Reservatórios 2 horas

Avaliação: 2 Provas + 1 Seminário Bibliografia Básica: (1) Fundamentals of Petroleum – Kate Van Dyke - Fourth Edition - The University of Texas – Austin/USA, 1997. (2) Fundamentos de Engenharia de Petróleo – José Eduardo Thomas – PETROBRÁS – Editora Interciência – Rio de Janeiro/Brasil, 2001.

Introdução à Engenharia do Petróleo II Carga horária: 30 horas – Data prevista: 2003-2 Elevação, Transporte, Refino e Processamento - Produtos, Considerações Ambientais e de Saúde, Marketing, Economia do Petróleo.

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CAPÍTULO 1 PETRÓLEO

1 – Histórico 1.1 – No Mundo Babilônia: Tijolos assentados com asfalto. Fenícios: Uso de betume na calefação de embarcações. Egípcios: Estradas, embalsamento e construção de pirâmides. Gregos e Romanos: Fins bélicos. Índios pré-colombianos: Decorar e impermeabilizar cerâmica. Incas, maias e outras civilizações antigas também utilizavam (ex. óleo medicinal ou para massagens).

- Petróleo retirado de exudações naturais - 1859 – Início da exploração comercial (USA) após descoberta de: Cel. Drake (Pensilvânia) – Poço de 21 m perfurado com um sistema

de percussão (a vapor) – Produção: 2 m3/dia de óleo. Destilação (somente) resultava em produtos que substituíam o

querosene para iluminação (do carvão e óleo de baleia) com grande margem de lucro.

Posteriormente: Motores a gasolina e diesel para transporte e geração de energia (lucros expressivos para derivados até então desprezados) tornam o querosene de importância secundária. Fim do século XIX – Época áurea da perfuração pelo método de percussão (multiplicação de poços). 1900 (Texas) – Anthony Lucas: Óleo a 354 m (processo rotativo de perfuração).

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- melhoria dos projetos e da qualidade do aço (brocas) e técnicas de perfuração ⇒ poços de mais de 10.000 m.

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Até 1945 – Produtores: USA, Venezuela, México, Rússia, Irã e Iraque. Anos 50 – USA (50%). Aparecimento do hemisfério oriental. Intensa atividade exploratória. Aumento das incursões no mar. Década de 60:

Abundância de petróleo (excesso de produção e baixos preços). Repolarização: Óleo no Oriente médio e gás na URSS.

Anos 70: Brutal elevação de preço Grandes descobertas (Mar do Norte e México) Descobertas em países do 3o Mundo e países comunistas. USA: Grandes reservas esgotadas ⇒ grandes avanços tecnológicos (dispositivos de aquisição, processamento e interpretação de dados sísmicos além de recuperação de petróleo de jazidas já conhecidas). Avanços na geoquímica orgânica (geração e migração de petróleo). Anos 80 e 90:

Redução de custos de exploração e produção (avanços tecnológicos) 1996: Reservas mundiais 60% maiores que 1980 e custos de

prospecção e produção ≈ 60% menores. 1.2 – No Brasil 1858 – Marquês de Olinda concede a José Barros Pimentel o direito de extrair mineral betuminoso (Bahia). 1859 – Gotejamento de óleo no subúrbio de Salvador. 1891 – Primeiras pesquisas (Alagoas – sedimentos argilosos betuminosos). 1897 – Primeiro poço (Bofete/SP) – 488 m – Produziu 0,5 m3 de óleo. 1919 – Criação do Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil. Perfuração sem sucesso de 63 poços (PA, Al, BA, SP, PR, SC e RS) 1938 - Criação do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) Poço DNPM-163 (Lobato/BA): descobre petróleo (21/01/1939) a 210 m (sonda rotativa). Poço antieconômico, mas de importância fundamental. Final de 1939 – Mais de 80 poços perfurados. 1941 – Primeiro campo comercial – Candeias/BA 3

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1954 – Monopólio estatal instituído por Getúlio Vargas - Criação da PETROBRÁS –

• Empresa descobriu petróleo em AM, PA, MA, CE, RN, AL, SE, BA, ES, RJ, PR, SP e SC.

• Década de50: Campos em Tabuleiro dos Martins/AL e Taquipe/BA • Década de 60: Carmopolis/SE e Miranga/BA. Primeiro descoberta no

mar (Guaricema/SE) • Década de 70: Província petrolífera da Bacia de Campos/RJ.

Plataforma continental do RN (Ubarana). • Década de 80: Petróleo em Mossoró/RN – 2a maior área produtora

do país. Campos gigantes de Marlim e Albacora (águas profundas em Campos) e no Rio Urucu (AM).

• Década de 90: Campos gigantes de Roncador e Barracuda (Campos) • Produção cresceu de 750 (1954) para 182.000 m3/dia (anos 90)

Evolução do recorde mundial de produção na plataforma continental

3 – Importância do Petróleo e da Indústria Petrolífera

O PETRÓLEO FOI SE IMPONDO COMO FONTE DE ENERGIA PETRÓLEO É IMPRESCINDÍVEL ÀS FACILIDADES E

COMODIDADES DA VIDA MODERNA

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PRODUÇÃO DE PETRÓLEO BRUTO, CONSUMO DE PRODUTOS PETROLÍFEROS E CAPACIDADE DE REFINO (Mton)

[Fonte: ENSPM, Formation Industrie, 1998] Consumo1 Refino Produção Pet. Bruto2

AMÉRICA DO NORTE Dos quais Estados Unidos Canadá

914 831

83

864,2 771,6

92,6

413,1 322,5

90,6EXTREMO ORIENTE/OCEANIA Dos quais Japão China Índia Indonésia

Austrália Singapura

887 274172

79423537

814,3 249,4143,4

54,340,238,657,9

352,5

155,7

75,5

EUROPA OCIDENTAL Dos quais Alemanha Itália França Reino Unido Espanha Paises Baixos Bélgica/Luxemburgo Noruega EUROPA ORIENTAL Incluindo ex URSS

669 137

948683543630

263

196

705,4 105,4113,1

87,397,164,859,331,5

632,5

517

313,7

131,1

153,7362,6

350,7AMÉRICA LATINA Dos quais México Brasil Argentina Venezuela

278 69762221

372,6 76,062,833,258,9

432,5 142,1

147,2ORIENTE MÉDIO Dos quais Arábia Saudita Irã Kuwait Iraque

187 3647

6

69,8 82,862,141,2

948,2 390,4183,0

90,529,9

ÁFRICA Dos quais Argélia Nigéria Líbia

103 8

145,3 23,3

333,1 40,6

100,369,8

TOTAL 3301 3804,1 3155,7 Produção da OPEP: 1285,6 - 40,7%.

Negritos: Fazem parte da OPEP 1 Consumo do mercado interno e das refinarias, sem as perdas 2 Compreende condensados e líquidos do gás natural

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AVALIAÇÃO DO CONSUMO1 DE PETRÓLEO NO MUNDO Todos os produtos (em milhões de toneladas) [Fonte: ENSPM, Formation Industrie, 1998]

1973 1979 1983 1988 1990 1992 1994 1996*

América do Norte 901,7 958,1 773,1 873,5 859,5 857,1 887,4 914

Estados Unidos 818,0 868,0 704,9 796,7 781,8 782,2 807,9 831

Canadá 83,7 90,1 68,2 76,8 77,7 74,9 79,5 83

América Latina 160,3 203,6 209,8 227,2 234,3 247,0 262,9 278

Europa Ocidental2 737,6 716,6 584,0 612,4 627,5 653,0 652,5 669

Europa Oriental 425,4 561,2 504,3 503,0 503,2 401,6 290,9 263

Ex URSS 325,7 427,0 416,6 414,6 420,1 343,0 231,8 196

Oriente Médio 62,2 75,4 132,2 147,5 162,7 168,3 179,8 187

África 49,5 65,9 78,9 87,6 96,4 98,6 99,7 103

Ásia/Austrália 426,5 505,4 454,3 583,3 653,3 726,9 799,2 887

China 53,8 91,1 84,7 110,2 110,3 129,0 144,1 172

Japão 269,1 265,1 207,2 224,7 247,7 258,5 221 274

Austrália 34,8 38,1 31,1 29,9 31,6 30,9 34,1 35

TOTAL MUNDIAL 2798,0 3124,3 2767,7 3034,1 3136,9 3152,5 3172,4 3301

*Números previstos 1 Consumo do mercado interno e das refinarias, sem as perdas. 2 A partir de 1982 a Alemanha reunificada.

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CONSUMO E PRODUÇÃO MUNDIAL DE GÁS NATURAL Perspectivas 2000 e 2020 em Mtep

1985 2000 2020 América do Norte Canadá Estados Unidos

472 58

414

454,5 79,5 375

469 95

374América Latina 69 112,5 151 Europa Ocidental 191 230,5 257 Europa Oriental CEI Outros Países

555 477,577,5

940,5 830

110,5

1136 999137

África 32 71,5 138 Oriente Médio 61 108 174 Ásia/Oceania Japão Austrália/Nova Zelândia Outros Países

96 351447

197,5 47,5 20,5

129,5

268 6127

210Total Mundial 1476 2115 2623

Con

sum

o M

undi

al d

e G

ás N

atur

al

1985 2000 2020 América do Norte Canadá Estados Unidos

467,0 78,5

388,5

446,5 112,5 334,0

400 130270

América Latina 69 114,5 181 Europa Ocidental 150 149,5 127 Europa Oriental CEI Outros Países

578 53048

992 956 36

1189 1158

31África 50,5 106 213 Oriente Médio 63,5 115 229 Ásia/Oceania Japão/Austrália/Nova Zelândia Outros Países

94,5 16,5

78

191,5 30

161,5

284 41

243Prod

ução

Mun

dial

de

Gás

Nat

ural

TOTAL MUNDIAL 1472,5 2115 2623 7

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PETRÓLEO X GÁS NATURAL Evolução dos Produtos Comercializados e das Reservas (provadas) no

mundo [Fonte: Cedigaz – Cornot-Gandolphe, 1993; Gaz Naturel, Rojey et al., 1998]

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[Fonte: PETROBRÁS]

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• Petroquímica: Grande utilização de derivados-Plásticos, borrachas sin-téticas, tintas, solventes, explosivos, prod. farmacêuticos, cosméticos, etc.

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Quais os rendimentos obtidos, em derivados, em relação ao petróleo processado? Estes rendimentos dependem do tipo do petróleo e da complexidade da refinaria. No caso das refinarias da Petrobrás, o aproveitamento médio de um barril de petróleo (PETROBRÁS) é:

Derivados % GLP 8,75 Gasolinas (automotivas e aviação) 21,31 Nafta 8,96 Querosenes (iluminação e aviação) 4,36 Óleo diesel 34,83 Óleos combustíveis 16,85 Outros 4,94 (mais de 80)

Derivados e sua utilização: Produto Utilização

Gás ácido Produção de enxofre Eteno Petroquímica

Dióxido de carbono Fluido refrigerante Propanos especiais Fluido refrigerante

Propeno Petroquímica Butanos especiais Propelentes

Gás liquefeito de petróleo Combustível doméstico Gasolinas Combustível automotivo

Naftas Solventes Naftas para petroquímica Petroquímica

Aguarrás mineral Solventes Solventes de borracha Solventes

Hexano comercial Petroquímica, extração de óleos Solventes diversos Solventes

Benzeno Petroquímica Tolueno Petroquímica, solventes Xilenos Petroquímica, solventes

Querosene de iluminação Iluminação e combustível doméstico Querosene de aviação Combustível para aviões

Óleo diesel Combustível para ônibus, caminhões, etc. Lubrificantes básicos Lubrificantes de máquinas e motores em geral

Parafinas Fabricação de velas, indústria de alimentos Óleos combustíveis Combustíveis industriais Resíduo aromático Produção de negro de fumo Extrato aromático Óleo extensor de borracha e plastificante

Óleos especiais Usos variados Asfaltos Pavimentação Coque - Indústria de produção de alumínio Enxofre Produção de ácido sulfúrico

n-Parafinas Produção de detergentes biodegradáveis

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• A indústria do petróleo fornece as matérias-primas mais baratas para a fabricação de muitas substâncias químicas comercializadas (ex. negro de fumo, amônia, etanol, glicol, precursores petroquímicos, etc.).

1) Quantas refinarias tem a Petrobras? A Petrobras possui dez refinarias e uma fábrica de lubrificantes. São elas: 1. Refinaria Landulpho Alves (Rlam) - Mataripe, Bahia 2. Refinaria Presidente Bernardes (RPBC) - Cubatão, São Paulo 3. Refinaria Duque de Caxias (Reduc) - Campos Elíseos, Rio de Janeiro 4. Refinaria Gabriel Passos (Regap) - Betim, Minas Gerais 5. Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) - Canoas, Rio Grande do Sul 6. Refinaria de Paulínia (Replan) - Paulínia, São Paulo 7. Refinaria de Manaus (Reman) - Manaus, Amazonas 8. Refinaria de Capuava (Recap) - Mauá, São Paulo 9. Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) - Araucária, Paraná 10. Refinaria Henrique Lage (Revap) - São José dos Campos, São Paulo 11. Fábrica de Asfalto de Fortaleza (Asfor) - Fortaleza, Ceará As unidades industriais da Petrobrás se completam com duas fábricas de fertilizantes nitrogenados (Fafen), localizadas em Laranjeiras (Sergipe), e em Camaçari (Bahia). 2) Existem refinarias particulares? Sim. Ao ser criada a Petrobrás, o governo manteve as autorizações concedidas a grupos privados. Esta é a razão da existência das refinarias Ipiranga, no Rio Grande do Sul, e Manguinhos, no Rio de Janeiro, ambas de pequeno porte.

• Nenhuma industria orgânica é mais importante para a civilização técnica moderna (exceto produção primária de alimentos e vestuário). • À medida que novos campos (petróleo pesado) foram descobertos e o mercado foi ampliado (exigência de produtos mais especializados) ⇒ Necessidade econômica de utilizar reações químicas para alteração da estrutura molecular dos compostos naturais existentes. 12

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• Espera-se que quando o custo dos produtos de petróleo como combustível líquido, para a geração de calor e de eletricidade, se tornar comparativamente mais elevado, serão processados o óleo de xisto, as areias oleíferas e o carvão. •eEcop•e•npm

Existem substitutos para o petróleo? Sim. O homem conhece e utiliza outras fontes de energia, como a hidrelétrica e anuclear. Existem também as chamadas energias alternativas, que têm baixo custoambiental, como a energia solar, a energia eólica (dos ventos) e a produzida poróleos vegetais, por exemplo. Entre essas energias alternativas, encontra-se o álcoolanidro, que, no Brasil, tem sido utilizado com sucesso como combustível automotivoe matéria-prima para obtenção de produtos tradicionalmente produzidos a partir depetróleo. O uso do álcool foi uma resposta brasileira à crescente necessidade desubstituição do petróleo. [PETROBRÁS]

A indústria do petróleo (projeto, operação, desenvolvimento, vendas e xecutivo) tornou-se a maior empregadora de engenheiros químicos. specialmente devido a necessidade por procedimentos de refino mais omplexos, envolvendo numerosas operações físicas e conversões químicas, u processos químicos unitários, muitas vezes de grande complexidade e orte. Os ramos desta indústria estão inter-relacionados e são tão técnicos que xigem muitos engenheiros especializados. A engenharia deve muito aos engenheiros de petróleo que, no projeto, a construção e na operação de refinarias descobriram e aplicaram muitos rincípios da engenharia da destilação, da transferência de calor, da ecânica dos fluidos, etc.

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[Fonte: BP Statistical Review of World Energy, junho 1997; PETROBRÁS]

Aproximadamente 20 milhões de toneladas.

[Fonte: BP Statistical Review of World Energy, junho 1996; PETROBRÁS]

1900-1944: Média norte-americana; 1945-1985: Árabe Leve entregue em Ras Tanura; 1986-1996: Brent “Spot”

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Fonte PETROBRÁS

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