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DEZEMBRO 2016 Nº 04
NOTÍCIAS
Academia em Ação
Novidades da Federação Acadé-mica do Porto.
TEDx University of Porto Salon
Das inovações em Smart Cities a uma Smart FEUP: fica a par das ideias
1
Como se organiza umArraial?
À conversa com o Dr. Manuel Barros: Percurso, ideias e planos do novo diretor dos SASUP
pág.6
Seleções AEFEUP
Fica a saber todos os resultados e novidades das nossas seleções.
pág.4
Calendário AEFEUP
O que não podes perder este mês.
Os bastidores da maior
receção ao estudante da
Academia do Porto
2
No passado dia 23 de novembro, o TEDxUniversityofPorto e
a Associação de Estudantes da Faculdade de Engenharia da
Universidade do Porto juntaram esforços para realizar o TE-
DxUniversityofPortoSalon pela primeira vez na Faculdade de
Engenharia que teve como tema as Smart Cities. O concei-
to TEDx é familiar a muitos estudantes universitários, embora
o formato Salon seja um pouco diferente: todo o evento se
baseia em apenas um assunto, e inclui ainda uma sessão de
brainstorming rotativa que dá aso a debate informal entre par-
ticipantes e oradores, permitindo assim aprofundar e assimilar
ideias sobre o tema em questão.
Este evento contou com a presença da Professora Ana Aguiar,
atual professora e investigadora na FEUP, que abordou o con-
ceito de Smart City como um ecossistema, onde é necessá-
rio ter em conta vários fatores que determinam a qualidade
de vida dos organismos que nele vivem. A cidade do Porto,
em analogia ao referido ecossistema, deverá ser gerida por
computadores para se tornar numa cidade inteligente. A Pro-
fessora Ana apresentou o projeto Urban Sense desenvolvido
no Porto Living Lab, onde fez parte da equipa fundadora. Na
base deste projeto foram implementados 19 sensores espa-
lhados um pouco por toda a cidade que detetam temperatura,
condições meteorológicas, concentração de oxigénio, quanti-
dade de partículas (indicador ambiental) e ainda os níveis de
ruído. A informação recolhida pelos vários sensores e o servi-
dor principal é distribuída pelo BusNet – rede sem fios gratuita
que foi introduzida recentemente nos autocarros que circulam
pela cidade, que tem também a vantagem de os monitorizar
praticamente em real time.
Foi abordado ainda o tópico de crowd sourcing recorrendo
à SenseMyFEUP uma aplicação para smartphones que possi-
bilitou, com a colaboração dos estudantes da Faculdade de
Engenharia, a identificação dos padrões de tráfego na zona
da Asprela. Ao compreender a rotina diária da massa estudan-
til é possível desenvolver um plano de acessibilidade que no
futuro poderá permitir um funcionamento mais eficiente dos
transportes públicos na proximidade de áreas universitárias.
Todas estas ideias inovadoras permitem melhorar a qualidade
de vida de todos uma vez que são aplicações específicas, mas
com grande potencial de impacto já que eventualmente po-
dem estender-se a toda a cidade.
De seguida, a Professora Cecília Rocha, professora e investi-
gadora no CITTA-FEUP, abordou o conceito de ruído urbano,
onde começou por pôr em perspetiva o som e o ruído. É certo
que há sempre subjetividade no que toca a preferências – para
uns, um concerto será um barulho agradável e, portanto, con-
siderado som, enquanto para outros poderá ser incomodativo,
ou seja, um ruído. Utilizando os mesmos sensores, é possível
Smart Cities, Smart CampusTEDx University of Porto Salon
Este mês não escrevo em nome individual pois sinto a necessida-de de deixar uma mensagem de equipa. Tudo tem o seu tempo e o seu lugar e por isso a Direção da FAP 2016 terminou o seu per-curso. E podemos descrever este caminho de diversas formas: a bonita e importante aventura de representar a Academia do Porto e os seus estudantes; o difícil trabalho de agradar a uma massa es-tudantil tão plural e diversa como a nossa; o desafio permanente e incessante de fazer mais e melhor pelo Porto, cidade e Academia; o orgulho de poder ser interventivo e realmente contribuir para um ensino superior de excelência, com qualidade e fazendo jus àquela que sempre foi a nossa verdadeira motivação - servir os estudantes da Academia do Porto.Fechamos este capítulo com uma certeza: a de que fizemos o que estava ao nosso alcance para fazer crescer a nossa Academia nos mais diversos aspetos e setores, procurando com zelo, responsa-bilidade e sabedoria intervir em todos os assuntos que interferem, direta ou indiretamente, com a vida dos nossos colegas. Foi este o nosso propósito. Penso que o conseguimos atingir. E por isso abdicaremos de detalhar a nossa longa e ambiciosa lista de inten-ções e sua realização pois o seu acontecimento e o legado que fica para futuro devem falar por si só. Abrimos apenas uma exce-ção pela relevância institucional que tal representa: o Pólo Zero. Este projeto, marco maior da prestação desta equipa, representa a realização do maior sonho da FAP desde 2001. Felizmente, fo-mos nós a ter a oportunidade de o abrir aos estudantes da cidade para que, finalmente, possam dele usufruir.Quisemos, também, cumprir um desafio de promover a união, a força e a existência de uma marca comum na nossa Academia. E conseguimo-lo. Não tendo sido apenas proeza nossa porque o mote vem de 2015, é evidente para nós que o “Somos Aca-demia” representa uma suprema realização dessa vontade. Hoje, entendemos ainda melhor que somos academia quando procura-mos consensos na obtenção de um resultado superior para todos; somos academia quando colocamos os interesses do coletivo à frente do nosso interesse pessoal e somos academia quando nos movemos pela paixão de fazer crescer as instituições que repre-sentamos, compreendendo que elas ficam e nós somos apenas uma ínfima parte da sua História.E por isso, reconhecendo a mais valia da identidade da Federação Académica do Porto, queremos, neste momento, agradecer a to-das as pessoas e entidades parceiras que estiveram ao nosso lado neste caminho. Muito obrigado. Temos plena confiança de que continuarão a escrever com a FAP uma história de sucesso. Con-tamos convosco porque juntos somos mais fortes, juntos somos melhores, juntos somos academia!Obrigado. Até sempre! Daniel FreitasEx-PresidenteFederação Académica do Porto
Na hora da despedida
3
traçar um mapa de ruído do Porto que monitoriza as horas
de maior impacto sonoro, os padrões semanais e as condi-
ções meteorológicas em real time, o que permite a escolha
de caminhos alternativos e ainda conhecer melhor as vibes
da cidade.
Por fim, realizou-se a sessão de brainstorming em que tanto os
participantes como as oradoras foram desafiados a encontrar
soluções para a pergunta: como implementarias o teu Smart
Campus? Ou, por outras palavras, como seria possível melho-
rar o campus universitário a nível de resíduos, poupança de
energia e de água? A estrutura pioneira do Salon possibilitou
a partilha interativa das ideias que surgiram nesta sessão.
Em suma, a TEDxUniversityofPortoSalon permitiu aos partici-
pantes transpor para o campus universitário o conceito Smart
City: uma cidade emergida em tecnologia acessível a todos,
para o bem de todos.
Estás longe da mamã e não gostas de cozinhar? Estás farto de comida aquecida? Então estas dicas simples vão-te ajudar a pre-parar pratos mais saborosos sem grande esforço:
• Adiciona ervas aromáticas!• Uma folha de louro no arroz ou óregãos na carne que vais gre-lhar são uma grande adição de sabor.• Não mexas o arroz enquanto ele coze!• Quando fizeres arroz e chegar a altura de o deixar cozer a ten-tação de mexer com a colher é grande, mas isso faz com que ele liberte amido e fique empapado, Se nãpo queres um risotto, deixa o teu arroz sossegadinho!• Vais grelhar? Tempera com sumo de limão!• Além de sal e pimenta, o sumo de limão é uma óptima adição de sabor aos teus bifes. Experimenta!• Não tenhas medo de experimentar!• Ninguém está à espera que sejas um Masterchef, mas só erran-do e deixando queimar é que se aprende! Mas nunca te esqueças do mais importante: prova sempre à medida que vais cozinhan-do!
NH
Seleções AEFEUPAgora que se aproxima o fim do primeiro semestre, as seleções terminam a fase de grupos do campeonato (para as modalidades em que existe) ou começam a distribuir-se de forma mais clara pela tabela classificativa. Com todas as equipas ainda com hipóte-se de lutar pelo título ou apuramento para os CNUs, fica a par dos resultados desta primeira fase da época. Relativamente aos jogos do próximo semestre, o calendário será divulgado só em 2017.
ANDEBOL MASCULINOO ano não podia ter começado de melhor forma para a formação de Engenharia com a vitória na supertaça contra a AEFADEUP. Até este momento a equipa conta com 3 vitórias e 1 derrota, encon-trando-se assim no 4º lugar (com os mesmos pontos que o 3º), sendo que o líder AEISMAI (que tem um jogo de avanço) está a 3 pontos. A AEFEP, em 2º lugar, continua invicta. O campeonato continua no próximo semestre.
BASQUETEBOL FEMININO As atuais campeãs em título têm mantido as boas prestações, e ainda não conheceram a derrota, tendo 4 vitórias, duas delas re-sultado de não comparência. Neste momento encontram-se em segundo lugar da tabela classificativa, apenas pelo desempate por diferença de pontos marcados e sofridos, relativamente à também invicta equipa do Politécnico do Porto.
Próximo jogo:
BASQUETEBOL MASCULINOA equipa de Basquetebol Masculino apurou-se em primeiro lugar no seu grupo, com um registo totalmente vitorioso. Juntamente com a AEISCAP e a AEFMUP, os outros apurados do grupo, irá disputar a 2ª fase a 8 equipas e 1 volta, com o objetivo de ficar nos 3 primeiros lugares e conseguir o apuramento para os CNUs. O primeiro jogo é ainda este semestre, frente à AEFEP.
22/11 AEFEUP - AEFCUP 27 - 17
28/11 AEFEUP - aeISEP 17 - 20
9/11 UCP Porto - AEFEUP 12 - 30
Data Equipas Resultado
14/12 14h Luís Falcão AEICBAS
Data Hora Local Adversário
7/12 AEISMAI - AEFEUP 24 - 25
14/11 AEFEUP - AEUPT 20 - 0
21/11 AEULP - AEFEUP 0 - 20
8/11 AEISMAI - AEFEUP 32 - 48
Data Equipas Resultado
5/12 AEFEUP - aeISEP 48 - 28
23/11 AEFEUP - AEUFFUP 44 - 22
28/11 AEFEUP AEFMUP 46 - 32
17/11 AEFCUP AEFEUP 32 - 41
Data Equipas Resultado
6/12 AEISCAP - AEFEUP 33 - 41
Dicas do Chef
4
Próximo jogo:
FUTEBOL 11 MASCULINOApesar da derrota na Supertaça contra a AEFEP, a equipa conta com 3 vitórias e 1 derrota, posicionando-se no 3º lugar do cam-peonato, a 3 pontos de AEFADEUP e AEISMAI, ainda invictos. O campeonato continua no próximo semestre, com a AEFEUP ainda na corrida pelo título.
FUTSAL FEMININOApós 2 vitórias e 1 derrota, a equipa feminina de futsal da FEUP encontra-se empatada com AEISCAP no grupo B. A equipa apu-rou-se para a 2ª fase, a 8 equipas e 1 volta, apesar de ter ficado no 2º lugar do grupo devido à maior diferença de golos obtida pela equipa da AEISCAP. A 2ª fase, a 8 equipas, começará no próximo semestre.
FUTSAL MASCULINOEsta equipa está imparável. Para além da vitória na Supertaça, conseguiu o apuramento para a 2ª fase com 3 vitórias e 1 empate (este quando o grupo já estava vencido, rodando jogadores). Com 22 golos em 4 jogos, a AEFEUP entra confiante para lutar pelo título no próximo semestre.
VOLEIBOL FEMININOA seleção de Voleibol Feminino apurou-se para a próxima fase, terminando a fase de grupos em 2º lugar após perder o último jogo contra a vencedora do grupo AEFEP. Á semelhança de outras modalidades, a próxima fase, com 8 equipas a 1 volta, disputar-se--á no próximo semestre.
VOLEIBOL MASCULINOTendo realizado apenas 2 jogos, os atuais campeões nacionais não começaram a época da melhor maneira, depois de perderem o primeiro jogo frente AEFADEUP por 2-1. No entanto, venceram os dois últimos jogos e espera-se agora um percurso ascendente de forma a poder repetir o feito alcançado na época passada, que culminou num 6º lugar nos campeonatos europeus universitários. Neste momento encontra-se em primeiro lugar o invicto Politéc-nico do Porto.
Próximo jogo:
Ano após ano, a AEFEUP tem organizado a maior festa de receção ao estudante da Academia do Porto. Seja no Palácio de Cristal, seja no Dragão Caixa como em anos anteriores, a cada ano que passa acumulam-se memórias únicas em todos os estudantes da Faculdade de Engenharia no incontornável e inconfundível Arraial d’Engenharia. Um evento desta dimensão exige imenso esforço, dedicação e trabalho de equipa quer antes, quer durante, quer depois. Para que tudo seja possível, a AEFEUP reestrutura-se, pegando em to-dos os seus dirigentes, independentemente do seu departamen-to, e criando coordenações. Sò com a ajuda de todos, com um plano bem definido, tarefas bem distribuídas e claro, muita paixão ao que se faz é que pode nascer um evento desta dimensão das mãos de estudantes e para estudantes. Neste artigo AEngenharia explica como os cerca de 100 membros da direção e colaborado-res se organizam e que tarefas têm que ser realizadas:
ApoioA coordenação do Apoio tem a responsabilidade de, como o nome indica, dar apoio a todas a coordenações mas acima de tudo ao Arraial. Caso falte algo a alguma coordenação, a coorde-nação do Apoio (ou Logística) tem de arranjar.Porém, existem coordenações que estão mais ligadas ao Apoio como é o caso da Coordenação de Decoração e Camarins. Neste caso o Apoio presta ajuda como ir às compras para a listagem solicitada pelos artistas.O apoio também se encarrega do transporte dos artistas, princi-palmente no caso de sexta-feira, dado que são artistas estrangei-ros e desta forma é necessário fazer o transporte aeroporto-ho-tel-Arraial. Existem sempre situações inesperadas, como um dos artistas ter pedido água Fiji, e ter sido necessária bastante pes-quisa para perceber onde tal se comprava. É uma coordenação com um trabalho menos definido e onde acabam por ir ter todas as situações mais inesperadas, como, por exemplo, precisar de
12/12 14h Padrão da Légua P.PORTO
Data Hora Local Adversário
15/12 15h Luís Falcão AEFEP
Data Hora Local Adversário
30/11 AEFEUP - AEFCUP 2 - 0
14/11 AEFADEUP - AEFEUP 2 - 1
Data Equipas Resultado
21/11 AEFEUP - AEISCAP 1 - 0
29/11 AEFMUP - AEFEUP 1 - 0
14/11 AEFEUP - AEFFUP 3 - 0
Data Equipas Resultado
6/12 AEFEUP - AEFEP 2 - 1
Os bastidores doArraial d’Engenharia
16/11 AEFEUP - AEICBAS 5 - 0
24/11 AEFEUP - AEISCAP 1 - 0
8/11 AEISMAI - AEFEUP 3 - 2
Data Equipas Resultado
7/12 AEFEUP - AEFEP 1 - 0
21/11 AEFEUP - IPAM 7 - 1
29/11 AEFEUP - aeISEP 3 - 1
17/11 AEUPT - AEFEUP 2 - 10
Data Equipas Resultado
6/12 AEFMUP - AEFEUP 2 - 2
23/11 AEFEUP - AEFLUP 2 - 0
29/11 AEESTGF - AEFEUP 0 - 2
9/11 AEISCAP - AEFEUP 0 - 2
Data Equipas Resultado
5/12 AEFEUP - AEFEP 0 - 2
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comprar água das pedras às 2h para um artista.
Bares e EspaçosA coordenação de Bares e Espaços está responsável pelo apoio aos bares e concessões. Todos os elementos da coordenação ve-rificam se os bares estão a cumprir todas as regras impostas pela direção da AEFEUP. O apoio mútuo entre a Logística e Bares é algo importantíssimo para o sucesso das duas coordenações. Esta coordenação é também responsável por manter a harmonia do recinto (trabalhando com a Limpeza, Segurança e Apoio Médico) para que haja um menor número de incidentes negativos durante o Arraial e toda a gente se possa divertir com o mínimo de preocu-pações e no melhor ambiente possível.
BengaleiroNuma festa do tamanho do Arraial de Engenharia é necessário providenciar serviço de Bengaleiro. O número de utilizadores por dia é enorme e o trabalho pode, por vezes, ser caótico. Esta coor-denação trata também dos Perdidos e Achados.
BilheteirasA venda de bilhetes exige uma grande capacidade de organiza-ção. Além de assegurar a venda de bilhetes à entrada e na AE-FEUP fora do horário de trabalho da secretaria, esta coordenação distribui os bilhetes pelos vários postos de venda, verifica os nú-meros de bilhetes vendidos, o dinheiro resultante e a distribuição ideal dos bilhetes disponíveis.
Comunicação e MarketingA coordenação de Comunicação e Marketing é responsável tanto pela divulgação do evento como pela cobertura do mesmo. Du-rante as semanas que antecederam o evento, esta coordenação trabalhou em conjunto com os responsáveis Luís Natividade, Abel Tiago e Francisco Rodrigues na realização de um plano de marke-ting e na sua aplicação. Este plano tinha como principal função organizar as deslocações de marketing pela cidade do Porto e pelas várias faculdades e a distribuição de cartazes e flyers. Nas deslocações de marketing, a Comunicação e Marketing conta com o apoio de todas as outras coordenações, no espírito de trabalho de equipa que é imagem da AEFEUP.No evento a coordenação de Comunicação e Marketing apoia a imprensa presente e faz a cobertura fotográfica, que pressupõe não só a recolha de fotos como a sua edição e publicação.
Decoração e CamarinsComo o próprio nome indica, é da responsabilidade desta coor-denação a decoração do espaço do Arraial d’Engenharia, assim como os camarins de todos os artistas convidados para o evento. Numa primeira fase, é necessário decorar o espaço, tanto o cha-mado “celeiro” na AEFEUP como o Palácio de Cristal. Este ano o objetivo era trazer ao máximo o espírito de Arraial para o nos-so primeiro dia e por isso decidiu-se transformar o espaço num ambiente mais rústico e festivaleiro. Assim, o celeiro foi decorado com objectos que transmitissem esse espírito. Foram feitas ativi-dades, como a roleta da sorte, onde os participantes tinham de completar vários desafios relacionados com o Arraial d’Engenharia para ganharem prémios. A criação do shot rústico foi também uma novidade para o Arraial.Por outro lado, é necessário gerir os camarins. Este trabalho passa
por toda a preparação do camarim de cada artista e pela recepção e acompanhamento dos mesmos. Para tal, durante esta semana, foi necessário disponibilidade quase total de todos os membros desta coordenação para proporcionarem o melhor ambiente pos-sível a cada artista.
EntradasO objetivo desta coordenação passa pelo controlo de todas as pessoas que entram no recinto.O trabalho começa antes das portas abrirem ao público, garantin-do que todas as portas estão fechadas, à exceção da porta prin-cipal. É também necessário fazer um “percurso”, utilizando, por exemplo, grades, de forma a encaminhar todas as pessoas que entram nos jardins a ir diretamente à entrada. Assim que chega o horário de abertura, trabalhamos em conjunto com a equipa de segurança de forma a garantir que toda a gente que entra tem o ingresso adequado e não se faz acompanhar de objetos perigosos e/ou que possam pôr em risco outras pessoas, tudo isto no menor tempo possível.
LogísticaCabe à Logística toda o trabalho logístico, como o nome sugere: Contacto e recepção de material dos fornecedores e ou patrocina-dores; Distribuição e armazenamento de material como bebidas, palcos, máquinas de cerveja, arcas; Montagem e reparação de es-paços...Cabe essencialmente à coordenação da Logistica ajudar a que tudo o que foi delineado aconteça e seja executado com per-feição. O suporte a todas as outras coordenações por parte da Logística é importante e permite uma melhor distribuição de ta-refas, garantindo que cada coordenação se possa focar nas suas responsabilidades sabendo que a Logística ajudará com o material ou fornecendo mais pessoas para tarefas que necessitem de força humana.
PalcosA coordenação dos palcos, composta unicamente por duas pes-soas, tem como principal objetivo garantir que tudo funciona da melhor maneira em palco, de acordo com as necessidades e pedi-dos dos artistas, em articulação com a equipa de som e luz. É ne-cessário uma atenção e disponibilidade grande para estar pronto a lidar com tudo o que os artistas e managers precisam no que diz respeito ao palco.
ImagemA coordenação da Imagem está encarregue de toda a produção do material de divulgação do evento, assim como bilhetes, pulsei-ras, credenciais e ainda algum do material para decoração. O tra-balho da Imagem é, claro, mais intenso antes do evento começar, sendo necessário lidar com as exigências de todos os envolvidos, nomeadamente os artistas, mas a disponibilidade desta coorde-nação durante o Arraial é preponderante porque o trabalho não cessa. Os primeiros esforços da coordenação começam com gran-de antecedência, durante o Verão, com a criação do logótipo e das primeiras bases daquele que virá a tornar-se o maior meio de promoção do Arraial d’Engenharia.
tor público. Um percurso que me permitiu acompanhar e conhecer o sistema de ensino superior, nas suas diver-sas dimensões e, no caso concreto da U.Porto, a dinâmi-ca de cooperação e institucional, através dos órgãos de governo e do movimento associativo estudantil, ao lon-go de um significativo período, sem o pressuposto de se vir a concretizar este desafio de dirigir deste serviço.
O que o motiva a desempenhar este trabalho?Neste sentido, a minha motivação radica-se na dimen-são do desafio, que exige um desempenho de excelên-cia, uma otimização e uma racionalização dos recursos disponibilizados para a operacionalização desta missão e uma visão estratégica para a Ação Social da Universida-de. Um compromisso com a regulação, a promoção da igualdade de oportunidades, a relação e proximidade, para promover com eficiência, eficácia e proximidade a satisfação e a qualidade de vida dos estudantes, os des-tinatários da atividade dos SASUP. Uma grande respon-sabilidade e uma nobre missão, preservando a história e potenciando a concretização do “sonho” do Professor Jayme Rio, com atualidade e, sobretudo, com futuro.Um mandato que queremos desenvolver, com base numa forte cultura corporativa de trabalho em equi-pa, internalizando as competências disponíveis, numa dinâmica de aprendizagem e melhoria contí-nua, tendo em conta as melhores práticas neste setor.
Desempenhar estas funções exige uma compreen-são da sociedade estudantil e das suas necessida-des. Durante o seu percurso, quais foram as lições mais importantes que retirou sobre que tipos de apoios os estudantes precisam e de que suporte deve uma Universidade dar, não só na área Social, mas também Pedagógica e Desportiva?Exige uma compreensão da comunidade estudan-til, e assenta num processo incremental, que tem vindo a desenvolver em modo de melhoria contí-nua, novos conceitos, novos serviços, novas respos-tas atentas às tendências, necessidades desafios que são colocados pelas sucessivas gerações de estu-dantes, que se espelham dentro da Universidade, como reflexo dos grandes problemas da sociedade.Esta é uma questão oportuna, porque nos remete para a política de proximidade com os estudantes e com asso-ciações de estudantes, integra a terceira missão onde a UP tem feito um investimento considerável e onde se pers-petivam programas medidas e ações importantes na área social, na área da inovação pedagógica e do desporto. Uma missão que assenta na relação direta com os es-tudantes, que o estado assegura através das Insti-tuições de Ensino Superior (IES). Um sistema de ação social com o desígnio de favorecer o acesso ao ensi-no superior e a frequência com sucesso, com base no princípio da discriminação positiva dos estudantes, economicamente carenciados e com adequado apro-veitamento escolar, nos termos da legislação em vigor.
Manuel Dias de Barros, professor e gestor/ad-ministrador público. Licenciatura em Filosofia pela Faculdade de Filosofia de Braga, da Universidade Católica Portuguesa; Especialização em Gestão Pú-blica; Mestrado em Administração Pública, pela Es-cola de Economia e Gestão da Universidade do Minho. Curso Formação em Gestão Pública, pelo Ins-tituto Nacional de Administração (INA), entre outros.Como professor desempenhou funções docentes em vários estabelecimentos do Ensino secundário e no en-sino superior politécnico. Como gestor/administrador público desempenhou, entre outras, funções como: Membro da comissão Instaladora e Administrador do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA); Dire-tor do Centro de Formação Profissional de Braga (IEFP); Diretor da Escola Superior de Gestão, do Instituto Po-litécnico do Cávado e do Ave (IPCA); Instalou e foi Pre-sidente do Conselho de Administração da Entidade Empresarial Municipal PROVIVER; Exerceu as funções de Diretor Regional do Norte, do Instituto Português do Desporto e da Juventude – IPDJ, até Setembro de 2016. Atualmente, exerce as funções de Diretor Geral dos Serviços de Ação Social, da Universidade do Porto. Integra o Conselho Consultivo do Gabinete de Em-pregabilidade da Universidade do Porto e é membro, por inerência, do Senado da Universidade do Porto.Autor de alguns artigos e trabalhos na área da Adminis-tração Pública (gestão de recursos humanos, políticas públicas, e gestão local); Formação e qualificação de quadros; Ética na Administração Pública; Área da Juven-tude; Transição e integração de diplomados (ensino pro-fissional e superior) na vida ativa; Associativismo; Empre-endedorismo; Políticas de Desenvolvimento Regional.Complementando a atividade académica, profissio-nal e o processo de formação contínua com a par-ticipação em congressos, seminários e jornadas de carácter técnico, pedagógico e científico como orador, onde se destacam as Políticas públicas de Juventude, do ensino profissional, tecnológico e superior, da gestão e Administração Pública, do Po-der Local e do desenvolvimento regional e local.
Abraçar o desafio de dirigir os Servi-ços de Ação Social de uma Universi-dade como a U. Porto requer bastan-te motivação.
Com toda a certeza! Uma motivação compatível com a dimensão da Universidade do Porto. Uma determina-ção, uma vontade, uma honra e uma força pessoal para responder ao desafio de trabalhar numa Instituição com o prestígio e a grandiosidade da U.Porto, aliadas ao meu percurso profissional, como professor e como ges-
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À conversa com Dr Manuel Barros, Diretor dos SASUP
Nesta perspetiva, a ação social tem sido um pilar fun-damental para a consolidação e sustentabilidade do processo de mobilidade social dos jovens oriundos de contextos socioeconómicos desfavorecidos, através da criação de condições e mecanismos de promoção do seu sucesso formativo, ao longo das duas últimas décadas. Estes serviços devem manter e melhor a sua capacidade de gestão dos serviços de apoio ao estudante (bolsas, alojamento, alimentação, saúde e bem-estar), devendo assumir de forma gradual, uma dinâmica proativa em relação ao ambiente externo, apostando no estabeleci-mento de acordos de cooperação, no quadro do apoio social e da disponibilização de meios e infraestruturas, que concorram direta e indiretamente, para o aumento da capacidade instalada e da diversificação dos servi-ços e das respostas de apoio à comunidade estudantil.
O principal objetivo de uma universidade é ser um local de aprendizagem, de investigação e de cres-cimento. Quão importante é uma Universidade in-vestir na sua estrutura de Ação Social, em todas as suas dimensões? Como se garante que todos os serviços e grupos estão na mesma página e que re-mam todos para o mesmo lado?Para além da Educação Formação e da investigação, a aposta da na terceira missão é uma evidência do Plano Estratégico U. Porto 2020. Uma aposta que se projeta na ação social direta, através do Serviço de Ação Social, e as ações de apoio direto a estudantes com dificulda-des académicas ou sociais, como também a política de defesa da equidade e da igualdade de oportunidades, promovidas em cooperação com outras instituições académicas, com autarquias e com empregadores. Ainda, na ligação aos problemas da sociedade, as ações crescentes de voluntariado e de desenvolvimento de uma cidadania ativa dos estudantes, exprimem a visão da U.Porto sobre estes grandes problemas sociais, na von-tade de contribuir para os resolver ou atenuar. Relevan-do o apoio direto aos estudantes com dificuldades aca-démicas e sociais a defesa da equidade e a igualdade de oportunidades, numa ligação muito forte aos problemas da sociedade, com a cidade, com a região e com o país.Um trabalho desenvolvido no contexto global da go-vernação da Universidade do Porto, em consonância com a sua missão e com as prioridades estratégicas, consubstanciadas nas linhas programáticas e na inclu-são na equipa reitoral de responsáveis diretos área da ação social, através do Pró-reitor para as Relações es-tudantis, dimensão social do apoio aos estudantes e empregabilidade Prof. Manuel José Fontes de Carvalho. Estamos claramente, num contexto de grandes mu-danças, que exigem novas formas de cooperação ins-titucional e de gestão dos serviços de ação social. Uma dinâmica de responsabilidade social, que vai muito para além das áreas tradicionais de interven-ção, no propósito de melhorar a qualidade todos os que estudam e trabalham na U.P, num desígnio que ocupa um lugar de destaque no programa de gover-
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no da Universidade, liderado pela atual equipa reitoral.
Quais são os principais pilares da sua visão para uma comunidade universitária ideal? Quais as prio-ridades para este mandato? Que manter do que tem vindo a ser feito e onde implementar novas ideias?Estamos a trabalhar no nosso planeamento, em conso-nância com o Plano de atividades da Universidade. A ação social é uma dimensão fundamental da atuação da U.Porto, atendendo aos valores da Universidade e ao objetivo de captar e potenciar o desempenho e o desenvolvimento dos melhores estudantes. Através de uma ação social de qualidade é assegurada a igualdade de oportunidades e a criação de condições adequadas para o desenvolvimento das atividades pelos estudantes.Dar continuidade ao projeto “Excelência de Gestão Operacional nos Serviços de Ação Social do Ensino Su-perior em Portugal - EGO-SAS” no âmbito do Consórcio Unorte, que integra os SASUM e os SASUTAD. Um pro-grama de cooperação de base regional, com vista imple-mentar uma modelo de gestão integrada e partilhada de recursos e uniformização de procedimentos, com o objetivo de promoção de economias de escala, otimiza-ção e racionalização de recursos, com ganhos de eficiên-cia e eficácia, e maior qualidade dos serviços prestados.
Os jovens universitários são uma demografia crítica e muitas vezes cética também, mas costumam ser sempre razoáveis quando as decisões com as quais não concordam à primeira vista lhes são explicadas. Como melhorar a comunicação por parte de todos os serviços afetos à UP e quão importante é uma política de transparência?As preocupações Serviços de Ação Social têm vin-do a alargar o seu espetro, de forma a responder aos compromissos assumidos, pelo Sr. Reitor, Prof. Sebastião Feyo de Azevedo, em «alargar e quali-ficar a dimensão social do apoio aos estudantes». Uma dimensão central, para afirmar com serenida-de e firmeza uma relação de confiança, através da promoção de uma dinâmica de responsabilidade social e de proximidade com os estudantes, em es-treita colaboração as suas organizações representa-tivas. Tal como tivemos oportunidade de reafirmar, no “Dia Aberto dos SASUP”, durante a sessão se re-flexão realizada, que contou com a presença dos diri-gentes associações de estudantes, seguida de uma visita a uma unidade de alojamento e a uma cantina. Uma prática de comunicação que queremos ver apro-fundada assente em três objetivos fundamentais: Proxi-midade com a comunidade estudantil; concertação com as associações de estudantes; e agilizar o processo de comunicação. Perspetivando uma maior responsabiliza-ção dos dirigentes associativos, na dinamização dos ser-viços prestados e na criação de novos serviços, de forma a garantir a melhoria do acolhimento dos estudantesEste caminho está a ser percorrido, a avaliar pelo in-vestimento que foi realizado no passado recente.
assente numa grande dinâmica de entreajuda, que vai contar com um grande envolvimento de um di-versidade de parceiros externos e internos, que con-tará com a participação dos estudantes e das organi-zações estudantis, a decorrer no Palácio de Cristal. Muitas outras ações poderiam ser enaltecidas, na área desportiva coma a realização de eventos nacionais e in-ternacionais, U.DREAM, a FAP no bairro. Enfim, podemos não estar satisfeitos, e termos uma ambição maior. Tenho uma opinião positiva da comunidade UP, considerando--a solidária e proativa no que à entreajuda diz respeito.
Em que pontos podemos (estudantes, docentes, não docentes...) ainda melhorar e que podemos fa-zer para promover estes valores na nossa comuni-dade?É possível fazter mais e melhor! Apesar de não ter sido exaustivo, e da minha curta atividade, acho que o que o que tive oportunidade de dizer reponde a esta questão. Temos ambição, mas queremos fazer primeiro, para podermos falar depois. Apresentan-do soluções para os prolemas tradicionais e cons-truindo respostas para s novos problemas e desafios, com a envolvência de toda a comunidade académica.Para podermos “alargar e qualificar a dimensão social do apoio aos estudantes”, contamos com a “proximida-de inteligente” dos estudantes e das organizações es-tudantis, numa dinâmica de responsabilidade repartida. Como futuros “resolvedores de problemas” nos poderão desempenhar um papel importante, na sustentabilidade e desenvolvimento da fantástica obra de “engenharia humana”, de apoio social, promoção do melhor acolhi-mento e bem-estar, de forma a potenciar o desempenho e os melhores resultados dos estudantes da U.Porto.
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Estamos atentos às necessidades e os contributos constantes no documento “Perspetivas de Futuro”, apresentado pelo presidente da FAP, Daniel Freitas, no âmbito das comemorações dos 50 anos dos SASUP.
O Voluntariado Jovem e Estudantil é uma área sub--explorada pela Universidade, e onde as Associa-ções de Estudantes têm tentado desenvolver pro-jetos. Como despertar nos nossos estudantes a vontade de ajudar e mobilizá-los? Que papel pode ter a UP nesta área?Sinceramente, não acho que esteja a ser sub-explorada pela Universidade. A avaliar pelo conjunto de iniciativas e programas existentes quer da responsabilidade direta dos órgãos de governo, quer pelo movimento associa-tivo estudantil e juvenil. O voluntariado juvenil é uma tendência no seio da U.Porto graças à dinâmica da Pró--reitoria Relações Estudantis, Dimensão Social do Apoio aos Estudantes e Empregabilidade, através do gabine-te de apoio ao voluntariado. É um desígnio da U.Porto reafirmado a oportunidade das iniciativa desenvolvidas. A atividade de voluntariado constitui um instrumen-to eficaz de desenvolvimento pessoal, social e for-mativo dos jovens, traduzindo a sua livre vontade de agir de forma desinteressada, comprometida e al-truísta em benefício de uma comunidade. Assumin-do no contexto académico uma dupla dimensão, uma virada para o interior e outra virada para o exte-rior, inserida na terceira missão da Universidade, no que diz respeito à sua ligação com a comunidade. Enquanto espaços de aquisição de saberes, as ativi-dades de voluntariado devem ser reconhecidas e cer-tificadas para que esta aquisição de saberes possa ser legitimada pela sociedade como uma mais-valia para o enriquecimento pessoal e curricular, um processo que está a ser desenvolvido dentro da nossa universidade
Qual a sua opinião sobre a comunidade UP? Somos solidários, proativos e sociais? Demonstramos en-treajuda?A U. Porto é uma comunidade solidário, que tem vin-do a intensificar sua proatividade na sua relação soli-dária, com a comunidade estudantil e na sua ligação com o meio, assumindo-se como uma instituição com uma sensibilidade social muito forte. Podemos afir-mar que o voluntariado é, essencialmente, uma da faces visíveis dessa dimensão a par da motivação de disponibilização pessoal e/ou social, de toda a aca-demia para o compromisso de cidadania solidária.Um compromisso que se consubstancia numa di-versidade de programas ações e projetos Bolsa de Colaboradores, uma das modalidades de apoio de que o Fundo de Apoio Social (FAS) se reveste como programa de apoio aos estudantes em situ-ação de comprovado estado de carência económi-ca, onde U. Porto tem investido de forma crescente.O Natal Solidário é outra iniciativa de grande alcan-ce, aberta à cidade e às pessoas mais carenciados
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Academia em Ação
Numa era em que tanto se fala de mobilidade e globalização, os estudantes da Academia do Porto contribuem, cada vez mais, com o seu saber e prestígio, para o desenvolvimento do Desporto Internacional Universitário em Portugal e no mundo.As últimas edições de campeonatos universitários organizados no Porto, de índole europeia e mundial, colocaram a Cidade Invicta no mapa do desporto universitário internacional, sendo as organizações com o envolvimento da Federação Académi-ca do Porto (FAP) constantemente reconhecidas.Prova disso é a atribuição, por parte da Associação Europeia do Desporto Universitário (EUSA), da organização local con-junta da FAP, da Universidade do Porto e do Politécnico do Porto, sob a égide da Federação Académica do Desporto Uni-versitário (FADU), do 12º Campeonato Europeu Universitário de Futebol, em 2017, e do 4º Campeonato Europeu Universi-tário de Basquetebol 3x3, em 2019.O reconhecimento das entidades internacionais da capaci-dade organizativa em eventos de caráter desportivo da FAP elevam a estrutura, não obstante, este é um fator que não ex-plica, por si só, a importância que a FAP atribui ao fomento da prática desportiva no Ensino Superior. A grande causa prende--se pelo incremento e divulgação de hábitos de vida saudável, pelo desenvolvimento dos aspetos formativos que o desporto desperta e, acima de tudo, pelo desenvolvimento de valores sociais e interculturais necessários para o progresso de uma Academia repleta de cidadãos mais envolvidos, interventivos e responsáveis.Compete-nos, a todos nós, estudantes, construir um futuro em que os objetivos alcançados sejam alargados. E não devemos ficar por aqui, podemos sempre sonhar e lutar por abraçar no-vas metas e desafios!
5 de dezembro de 2016, um dia que com certeza ficará para sempre marcado na história da Federação Academia do Porto. Já passava das 18h30 quando deu início a Tomada de Posse dos novos Órgãos de Gestão da FAP para o mandato de 2017.
Desporto: Reconhecimento Invicto
No Ateneu Comercial do Porto, sentia-se o misto de emoções que se vivia, o sentimento de dever cumprido daqueles que cessaram funções, a motivação e ansiedade dos que agora assumem um novo compromisso perante os estudantes, e a coragem daquela que é a primeira mulher a assumir a Presi-dência da FAP. Foram vários os ilustres convidados presentes a proferir algumas palavras, como o Exmo. Senhor Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Doutor João Paulo Re-belo, a Exma. Senhora Vice-Presidente da Câmara Municipal do Porto, Prof.ª Doutora Guilhermina Rêgo, o Magnífico Reitor da Universidade do Porto, o Prof. Doutor Sebastião Feyo de Azevedo, a Exma. Senhora Presidente do Politécnico do Por-to, Prof.ª Doutora Rosário Gambôa, o Exmo. Senhor Diretor Adjunto para a Investigação e Internacionalização do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa, Prof. Doutor António Rangel, o Exmo. Provedor do Estudante da Universidade Lusíada do Porto, Prof. Doutor Francisco Castelo Branco, o Exmo. Presidente da Escola Superior de Enferma-gem do Porto, Prof. Doutor Paulo Parente; e o Exmo. Presi-dente da Entidade Instituidora da Universidade Portucalense Infante D. Henrique, Prof. Doutor Armando Jorge Carvalho. Em todas as intervenções, foi partilhada uma opinião comum: o ótimo trabalho que a FAP tem desenvolvido em prol dos estudantes da Academia do Porto. Num discurso forte e obje-tivo, a presidente da FAP, Ana Luísa Pereira, deixou claramente expressos os objetivos do projeto da sua equipa e as linhas de atuação mais emergentes. Aproveitou ainda o momento para lançar o grande compromisso da Direção empossada para o mandato de 2017: “Na FAP estamos prontos para assumir as nossas responsabilidades pelo que fazemos, não fazemos e impedimos de ser feito. Mas também exigiremos responsabi-lidades por tudo o que se faz de errado, por tudo o que não se faz e é necessário e por tudo o que se impede de ser feito por motivos de interesses partidários, económicos, sociais ou pessoais.” Os destinos da FAP estão entregues a uma equipa que se assume como o motor de uma academia irreverente, mas com o mesmo principio de sempre: "Por uma prio-ridade na educação”.
Direção:-Presidente: Ana Luísa Pereia (aeESTSP); -Tesoureiro: Pedro Queiroga (AEISCAP);-Vice-Presidentes: Luís Ferreira (AEFEG) e Rodrigo Medeiros (AEFADEUP); -Secretário-Geral: Stephane Azevedo (AEFCUP); -Vogais: Cláudia Esteves (AEFMDUP), Francisco Vieira (AE-FMUP), Diogo Pimentel (aeISEP) e Pedro Castro (AEFEUP).
Mesa da Assembleia Geral:-Presidente: Tiago Oliveira (AEISCAP); -Vice-Presidente: Bárbara Brito (AEFEP)-Secretária: Mariana Mota (AEFCEUP).
Conselho Fiscal:-Presidente: Rui Pinto (AULP); -Relator: Tito Nogueira (AEFTP);-Secretária: Mariana Silva (AEFCNAUP)
Tomada de Posse dos Órgãos Sociais da FAP do mandato 2017
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