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ÍNDICE

Introdução ..................................................................................................................................... 4

1 | A ideia! ..................................................................................................................................... 5

2 | Fase de Análise de Viabilidade ................................................................................................ 6

2.1 | Definição do Âmbito ......................................................................................................... 6

i. Caraterísticas e objetivos .............................................................................................. 6

ii. Modelo de Funcionamento ........................................................................................... 7

iii. Justificar, análise swot................................................................................................. 14

iv. Enquadramento Legal ................................................................................................. 15

v. Entidades Licenciadoras .............................................................................................. 15

vi. Calendarização ............................................................................................................ 16

vii. Construção .............................................................................................................. 17

viii. Custos ...................................................................................................................... 18

Despesas Mensais ............................................................................................................... 19

2.2 | Estudo da Viabilidade ..................................................................................................... 19

Viabilidade Técnica .............................................................................................................. 19

Viabilidade Económica e Financeira .................................................................................... 20

Viabilidade Politica .............................................................................................................. 20

Impacto ambiental recomendações para resolução de eventuais problemas ................... 20

2.3 | Análise da Viabilidade..................................................................................................... 20

Fluxo de Tesouraria ............................................................................................................. 20

Valor Atual Liquido - VAL ..................................................................................................... 20

Taxa Interna de Rentabilidade - TIR .................................................................................... 21

Rácios .................................................................................................................................. 21

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3 | Fase da Implementação da Estratégia ................................................................................... 22

3.1 | Estratégia da Empresa .................................................................................................... 22

3.2 | Organograma de Gestão do Empreendimento .............................................................. 22

4 | Anexos ................................................................................................................................... 24

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 | Logotipo da empresa Ventos da Serra. ........................................................................ 6

Figura 2 | Localização do Espaço 1 – “Moinho Grande Cor de Mel” ............................................ 7

Figura 3 | Localização do Espaço 2 – “Moinho Vermelho Vivo” ................................................... 8

Figura 4 | Localização do Espaço 3 – “Moinhos Azuis” ................................................................. 9

Figura 5 | Calendarização das atividades a realizar. ................................................................... 16

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INTRODUÇÃO

Na Unidade Curricular de Gestão de Empreendimentos, lecionada no 3º ano do curso de

Engenharia Civil da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do Instituto Politécnico de

Leiria (IPL), fomos convidados a conceber e elaborar um projeto de investimento, com temática

à escolha.

O desenvolvimento deste projeto de investimento passa por planear, organizar e explicar todos

os passos para a efetiva implementação do empreendimento em questão.

No caso do presente trabalho, pretendeu-se desenvolver um projeto de turismo rural em

moinhos de vento, com atividades complementares para eventuais clientes que pernoitem e

também para outro público interessado, mas que não pernoite.

No primeiro capítulo estará explicada a ideia em si, já entregue anteriormente numa fase de

avaliação. No Capítulo seguinte, far-se-á uma primeira fase da análise de viabilidade do

empreendimento.

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Capítulo Um

1 | A IDEIA!

É nossa intenção desenvolver um modelo de turismo rural em vários moinhos de vento, com o

objetivo de lhes dar utilidade, proporcionando contacto com a natureza, alguma aventura,

tradições e atividades típicas que se têm vindo a perder, bem como a promoção da atividade

física, cada vez mais em voga nos dias de hoje.

Numa fase inicial o projeto é aplicado a três moinhos, um deles já completamente restaurado.

A ideia é que este seja o modelo a seguir para a restauração dos restantes moinhos.

A longo prazo existe a perspetiva de expansão a mais moinhos, tentando abranger o Município

de Porto de Mós e a longo prazo o Distrito de Leiria.

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Capítulo Dois

2 | FASE DE ANÁLISE DE VIABILIDADE

2.1 | Definição do Âmbito

i. CARATERÍSTICAS E OBJETIVOS

Definir as caraterísticas e objetivos do empreendimento de uma forma sintética e clara, se necessário recorrendo a

desenhos e esquemas.

A Ventos da Serra tem a capacidade de proporcionar aos seus clientes a felicidade materializada

em agradáveis momentos de fuga da realidade citadina, num dos moinhos rústicos disponíveis.

Poderão ainda participar em atividades de contacto com a natureza, aprender coisas novas ou

recordar tempos antigos, mesmo que não pretendam passar a noite.

Assim, inicialmente teremos 3 antigos moinhos de vento disponíveis, totalmente remodelados,

com possibilidade de alojamento pelo tempo pretendido. Todas as três ofertas são diferentes!

No “Moinho Vermelho Vivo”, com apenas um quarto, poderá desfrutar de um magnífico fim-de-

semana com a sua cara-metade. Contudo, se for necessário, a ocupação poderá ser aumentada

até 4 ou 5 pessoas. Este estará relativamente isolado, no topo da colina.

O “Grande Moinho Cor de Mel”, integrado num pequeno conjunto de outros edificados, que

também poderão ser utilizados para pernoita, tem ainda outras comodidades como piscina, um

pequeno bar, mesa exterior, churrasqueira e ainda uma capelinha rústica. A capacidade neste

caso é de 10 pessoas. Aqui será também a sede da Ventos da Serra e o local usado para

realização de alguns workshops para clientes que não pretendam pernoitar.

Nos “Moinhos Azuis”, existirão dois moinhos, o “Azul Céu” e o “Azulão” que partilharão os

mesmos arranjos exteriores, e que estarão disponíveis se o cliente pretender passar uns dias

agradáveis com amigos. Cada moinho poderá albergar 2 pessoas, com possibilidade de ser

aumentado para 4 ou 5 pessoas, por moinho, conforme idade das mesmas.

A médio-longo prazo pretende estender-se a oferta de moinhos de vento para pernoita.

Figura 1 | Logotipo da empresa Ventos da Serra.

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ii. MODELO DE FUNCIONAMENTO

Descrever o modelo de funcionamento do empreendimento. Identificar as necessidades humanas e materiais.

Estabelecer critérios de localização das instalações, caraterizando os edifícios e terrenos necessários. Sugerir

localizações reais.

Conceito:

MOINHOS: NATUREZA, TRANQUILIDADE E TRADIÇÃO

Como já foi indicado no capítulo anterior, o empreendimento será composto por três locais de

alojamento, com diferentes capacidades e especificidades cada, e ainda oferecerá a

possibilidade de participação em diversas atividades a clientes que não pretendam pernoitar.

1. Espaços para Alojamento

Os espaços para alojamento terão sempre que se localizar em pontos que já possuam moinhos

de vento, hoje em dia em desuso. A ideia é reconstruir e remodelar, criar novas utilizações,

usando edifícios já existentes, com significado histórico. Ora, em termos geográficos estes

encontram-se sempre em pontos relativamente altos e relativamente pouco povoados.

Temos já propostas de espaços, com localização existente, para os primeiros três moinhos que

contamos ter no nosso empreendimento e que passamos seguidamente a indicar.

ESPAÇO 1: “Moinho Grande Cor de Mel”

Figura 2 | Localização do Espaço 1 – “Moinho Grande Cor de Mel”

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8

A localização proposta para este moinho é entre as localidades de Curraleira e Telhados

Grandes, conforme indica a figura anterior. Conhecemos o espaço e sabemos que tem vindo a

ser reconstruído, não tendo tido ainda o uso que poderia por falta de publicidade e mesmo

ausência de interesse em alugar o espaço, por enquanto.

Este moinho, não é só um moinho. É constituído por vários edifícios e um muro que o envolve.

São eles:

1. O Moinho, composto por sala + cozinha + quarto + WC, com lotação para 2 pessoas, com

possibilidade de aumento para 4 ou 5 pessoas, através da utilização de sofás cama na sala; 2. A

Casa do Moleiro, composta por sala + churrasqueira + quarto + WC, com lotação para 2 pessoas,

com possibilidade de aumento para 4 ou 5 pessoas, através da utilização de sofás cama na sala;

3. Uma pequena casinha, composta por quarto + WC, com lotação para 1 ou 2 pessoas; 4. A

Casa Grande, que tem uma piscina interior, muito apropriada para uso em diversas épocas do

ano; 5. Uma Capela; 6. Um pequeno e acolhedor Bar; 7. Pequeno edifício que será a Sede da

empresa Ventos da Serra; 8. Arranjos Exteriores, que incluem mesa + bancos + muro + pequena

fonte, entre outros pormenores decorativos.

ESPAÇO 2: “Moinho Vermelho Vivo”

Figura 3 | Localização do Espaço 2 – “Moinho Vermelho Vivo”

Este moinho está localizado na Poço da Chainça, conforme figura acima. Encontra-se ainda por

reconstruir.

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Pretende-se que seja constituído por:

1. O Moinho, composto por sala + cozinha + quarto + WC com lotação para 2 pessoas, com

possibilidade de aumento para 4 ou 5 pessoas, através da utilização de sofás cama na sala; 2.

Arranjos Exteriores, que incluem mesa + bancos + muro, entre outros pormenores decorativos.

ESPAÇO 3: “Moinhos Azuis”

Figura 4 | Localização do Espaço 3 – “Moinhos Azuis”

Estes moinhos também já existem. Localizam-se em Fontainhas, conforme figura seguinte. Um

dos moinhos está relativamente em boas condições, enquanto o outro está bastante degradado.

Pretende-se que sejam os dois reconstruídos.

Pretende-se então que este conjunto integre os seguintes elementos:

1. O Moinho Azul Céu, composto por sala + cozinha + quarto + WC, com lotação para 2 pessoas,

com possibilidade de aumento para 4 ou 5 pessoas, através da utilização de sofás cama na sala;

2. O Moinho Azulão, composto por sala + cozinha + quarto + WC, com lotação para 2 pessoas,

com possibilidade de aumento para 4 ou 5 pessoas, através da utilização de sofás cama na sala;

3. Arranjos Exteriores, que incluem mesa + bancos + muro, bem como outros pormenores

decorativos.

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2. Atividades para Todos

Estarão ainda disponíveis atividades que poderão ter como participantes só os clientes que

pernoitem, só clientes que não pernoitem ou ambos. Para o desenvolvimento da maior parte

desta oferta de atividades, pensamos contar com parcerias que serão feitas posteriormente,

com empresas já em funcionamento na zona, ou instituições públicas, tentando beneficiar

ambos os lados: o nosso, o deles e, por último, mas sempre em primeiro, (obviamente) o do

cliente.

Apresentamos então uma lista de atividades que poderão ser desenvolvidas através da Ventos

da Serra. Estas poderão passar pela aventura, novas experiências, contacto com a natureza,

descoberta de fauna e flora, mas também por tranquilidade, relaxamento, descanso,

gastronomia ou ainda pela descoberta de costumes locais, festas, gentes e tradições.

A. Rotas Temáticas

Eventos pontuais, sempre com um tema, marcados com antecedência, que podem

incluir caminhadas, workshops, trajes típicos e encenações, etc, abertos a todos os

interessados. Prever parceria com a junta de freguesia e outras entidades/empresas.

Exemplos de rotas:

A1. Rota do Milho; A2. Rota da Azeitona; A3. Rota da Pedra; A4. Rota do Leite;

A5. Rota das Grutas Turísticas (Stº António, Mira de Aire e Alvados); A6. Rota

do Pão; etc …

B. Trilhos

Conceito semelhante ao anterior, mas de modo a poder ser realizado de forma

individual, com recurso a guia (o guia paga-se à parte).

C. Percursos Pedestres

Fornecimento de mapa com os percursos pedestres já marcados na zona, de modo a

que os utilizadores possam descobrir por eles próprios a natureza, aproveitando o

trabalho já feito por outros e que está disponível para todos. Disponível de forma

digital e impressa.

D. Passeios de BTT

Fornecimento de mapa com os percursos de BTT já marcados na zona, de modo a que

os utilizadores possam descobrir por eles próprios a natureza, em bicicleta,

aproveitando o trabalho já feito por outros e que está disponível para todos.

Disponível de forma digital e impressa.

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E. Mapa de pontos de interesse

Fornecer no nosso site, todos os pontos de interesse e percursos, geograficamente

localizados e bem registados, com informação de interesse. Exemplos:

E1. Gastronomia; E2. Praia jurássica; E3. Bombeiros e polícia; E4. Património, …

F. Calendário de Atividades

Ter disponível no site, sempre atualizado, para poder ser impresso.

G. Workshops

Conceito que prevê a existência de pequenos momentos de aprendizagem de

temáticas relacionadas com a natureza ou saberes práticos mais antigos. Aproveitar

alguns que estejam incluídos nas rotas, mas que possam ser realizados com menos

gente. Possibilidade de estarem já marcados semanalmente ou de serem solicitados

pontualmente pelos utentes. Exemplo: Fazer pão.

H. Espeleologia

Espeleologia (do latim spelaeum, do grego σπήλαιον, "caverna", da mesma raiz da

palavra "espelunca") é a ciência que estuda as cavidades naturais e outros fenómenos

cársticos, nas vertentes da sua formação, constituição, características físicas, formas

de vida, e sua evolução ao longo do tempo.

Não se pretende estudar as cavidades naturais, mas apenas fazer algumas descidas ou

visitas desportivas de exploração de grutas, não turísticas. Pretende-se ainda

despertar as pessoas para esta ciência e a sua importância.

Prever parceria com o NEL (Núcleo de Espeleologia de Leiria) | http://nel.pt/

I. Escalada, Rappel e Slide

Prever parceria com o NEL (Núcleo de Espeleologia de Leiria) | http://nel.pt/

J. Atividades de Educação Ambiental

Prever parceria com a Quinta da Escola

http://www.quintadaescola.com/quintadaescola/

K. Batismo Equestre

Prever parceria com o Centro Hípico de Alcaria

http://www.chalcaria.com/

L. Batismo de Parapente

Prever parceria.

M. Observação de Aves

O guia, que faz parte dos quadros, também tem conhecimentos de ornitologia.

http://www.spea.pt/pt/

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N. Passeio de Burro

Prever parceria com a Quinta da Escola

http://www.quintadaescola.com/quintadaescola/

O. Serviço de Refeições

Prever parceiras.

P. Massagens

Prever parceria.

3. Necessidades Humanas

Inicialmente prevê-se uma equipa pequena com bastantes características de polivalência e

algumas pessoas a trabalhar em regime de part-time. Com o tempo, esperamos aumentar o

quadro de pessoal, uma vez que iremos aumentar a quantidade de espaços de alojamento.

Assim, a equipa inicial seria composta por:

> Gestor de Projeto (1)

Eng.º Civil

> Assessoria (4)

_ Legislativa, (1) em part-time

Jurista, Advogado, …

_ Financeira, (1) em part-time

Economista, ou alguém da área dos números

_ De Imagem (1)

Designer, Curso de Comunicação, Relações Públicas, Marketing,…

_ Operacional e da Qualidade (1)

Eng.º Civil

> Senhora da Limpeza, (1) em part-time

> Faz tudo ou Homem das Reparações, (1) em part-time

> Jardineiro, (1) em part-time

> Guia Turístico, (1) em part-time

Prevendo uma evolução positiva do empreendimento, segue abaixo um quadro de pessoal

proposto a 3 anos, de modo a acompanhar esse crescimento positivo.

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> Gestor de Projeto (1)

Eng.º Civil

> Assessoria (4)

_ Legislativa, (1) em part-time

Jurista, Advogado, …

_ Financeira, (1) em part-time

Economista, ou alguém da área dos números

_ De Imagem, (1)

Designer, Curso de Comunicação, Relações Públicas, Marketing,…

_ Operacional e da Qualidade, (1)

Eng.º Civil

> Senhora da Limpeza, (1)

> Faz tudo ou Homem das Reparações, (1)

> Jardineiro, (1) em part-time

> Guia Turístico, (2)

4. Necessidades Materiais

Por necessidades materiais entendemos que seja todo o tipo de material necessário ao bom

funcionamento do empreendimento, mas que nada têm a ver com necessidades relativas a

processos de construção.

Consideramos que há necessidades materiais com diferentes características temporais. Assim,

dividiu-se as necessidades materiais em pontuais e mensais.

Necessidades Materiais Pontuais

> Computadores

> Software (Autocad, Adobe Illustrator, Adobe Photoshop, Microsoft Office, Antivírus…)

> Impressora Multifunções (A3 e A4)

> Construção do Site e Backoffice

> Sistema de Vigilância

Necessidades Materiais Mensais

> Subcontratos

> Contencioso e Notariado

> Consumíveis de Escritório

> Livros e Documentação Técnica

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> Formação

> Ferramentas e Utensílios

> Eletricidade

> Água

> Luz

> Comunicações (móveis, fixas e internet)

> Combustível

> Seguros

> Publicidade, Divulgação e Impressões

> Vigilância e Segurança

> Conservação e Reparações

> Limpeza, Higiene e Conforto

> Tecnologias

> Outros.

iii. JUSTIFICAR, ANÁLISE SWOT

Justificar o empreendimento. Realizar uma análise SWOT do empreendimento.

Forças (Strengths)

_ Contacto com a natureza e ar puro (vs. confusão/pressão/poluição citadina a que as pessoas

estão habituadas)

_ O facto de ser alojamento em Moinhos de vento

_ O preço da pernoita

_ Acessos relativamente fáceis

Fraquezas (Weaknesses)

_ Talvez demasiada dependência de parcerias/empresas externas

Oportunidades (Opportunities)

_ Aproveitar épocas festivas

_ Aproveitar empresas que já desenvolvem atividades que nos interessam para parcerias

_ Aproveitar financiamento disponível

Ameaças (Threats)

_ Outras empresas com ofertas semelhantes e mais baratas

_ Que o conceito “Natureza” e o interesse pelo ar livre passe de moda

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iv. ENQUADRAMENTO LEGAL

A instalação e funcionamento de um Empreendimento de Turismo Rural envolve o cumprimento

de Legislação adequada, que envolve o cumprimento de normas técnicas de construção

aplicáveis às edificações em geral designadamente em matéria de segurança contra incêndio,

saúde, higiene, ruído e eficiência energética, sem prejuízo do disposto no presente decreto-lei

e respetiva regulamentação. O local escolhido para a instalação do empreendimento tem em

conta as restrições de localização com vista a acautelar a segurança de pessoas, possuir uma

rede interna de esgotos e respetiva ligação às redes que conduzam as águas residuais ao sistema

através da rede pública, ou de um sistema de recolha e tratamento adequado ao volume e

natureza dessas águas, de acordo com a legislação em vigor. O empreendimento é dotado de

sistema de abastecimento de água.

É apresentada a respetiva legislação relevante na área de licenciamento que poderá influencia

a forma como é concebido o empreendimento:

Decreto-Lei n.º 15/2014 de 23 de janeiro

Decreto-Lei n.º 39/2008 de 7 de Março

Decreto-Lei n.º 128/2014 de 29 de agosto

Portaria n.º 326/2008 de 28 de Abril

Portaria n.º 517/2008 de 25 de Junho

Portaria n.º 937/2008 de 20 de Agosto

Lei n.º 60/2007 de 4 de Setembro

v. ENTIDADES LICENCIADORAS

No que respeita ao tipo de entidades licenciadoras, necessitamos de obter licenciamento

positivo por parte das seguintes entidades:

Município de Porto de Mós

Praça da Republica

2484-001 Porto de Mós

Telefone Geral: 244 499 600

Fax: 244 499 601

E-mail: [email protected]

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Turismo de Portugal, I.P.

Rua Ivone Silva, Lote 6

1050-124 Lisboa

Tel. 211 140 200

Fax. 211 140 830

[email protected]

Autoridade de Segurança Alimentar e Económica

Rua Rodrigo da Fonseca, nº 73

1269-274 Lisboa

Tel. 217 983 600

Fax: 217 983 654

Email: [email protected]

O pedido de informação prévia sobre a possibilidade de instalar um empreendimento turístico

e o pedido de licenciamento são efetuados junto do respetivo Município onde se insere o

Empreendimento.

O Turismo de Portugal, I. P., emite um parecer que se destina a verificar o cumprimento de

normas, designadamente a adequação do empreendimento previsto ao uso e tipologia

pretendidos.

Antes de iniciada a utilização do empreendimento, nos casos que tenham havido obras, solicita-

se a concessão de autorização de utilização para fins turísticos.

vi. CALENDARIZAÇÃO

Figura 5 | Calendarização das atividades a realizar.

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vii. CONSTRUÇÃO

Os Moinhos são caracterizados pela torre fixa em alvenaria de pedra.

A Torre fixa tem uma construção cilíndrica sólida, com grossas paredes de pedra, é constituída

por três pisos: o rés-do-chão, o soto e o sobrado.

A cobertura do moinho tem forma cónica constituída por uma estrutura radial em madeira

forrada a chapa zincada. Assenta no fechal de madeira cujas rodas encalham no fechal de pedra

possuindo mobilidade rotacional. No topo da cobertura está um cata-vento que indicava ao

moleiro a direção do vento.

ESPAÇO 1: “Moinho Grande Cor de Mel”

O moinho está totalmente reconstruído manteve a construção tradicional, alvenarias em pedra

aparelhada, portas e janelas em madeira com traços rústicos. A casa do moleiro e o edifício com

piscina interior, bar e capela foram reconstruídos mais tarde mas seguiram uma construção

totalmente rustica como a existente no moinho.

Toda a decoração é efetuada com mobiliário e objetos de decoração antigos que se encontrem

em bom estado de conservação.

ESPAÇOS 2 E 3: “Moinho Vermelho Vivo” e “Moinhos Azuis”

A intervenção que se propõe nos moinhos por restaurar consiste em manter as alvenarias

existentes melhorando-as tapando as juntas que se encontrem abertas entre as pedras que

constituem alvenaria, de forma a que cada moinho mantenha as suas linhas exteriores.

As portas e janelas serão em castanho idêntico ao rustico com vidro duplo, o pavimento será

com aplicação de pedra rustica, a cobertura será em chapa moldada com aplicação de

isolamento.

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viii. CUSTOS

Na estimativa de custos vamos analisar o valor de custo do Espaço 1 que está pronto a ser

utilizado e o investimento necessário para a reconstrução e mobiliário para os Espaços 2 e 3.

O valor de compra do Espaço 1 inclui todo o mobiliário, decoração, acessórios/utensílios

existentes no mesmo.

Para os Espaços 2 e 3, é necessário analisar o valor de reconstrução assim como todo o

mobiliário, decoração, acessórios/utensílios necessários para cada um.

O mobiliário e acessórios de decoração vão ser rústicos seguindo o modelo do “Moinho Grande

Cor de Mel”, será efetuada uma pesquisa de locais ou de pessoas particulares que estejam

interessados em vender este tipo de mobiliário e acessórios de decoração, pelo que será difícil

estimar um valor, no entanto iremos estimar um valor que pensamos se aproximar da realidade.

Apesar dos custos de compra, construção e mobiliário, são considerados custos de Licenças e

Taxas.

Os custos com necessidades humanas e materiais serão apenas considerados na próxima fase

do trabalho.

Localização Freguesia de S. Bento

Moinho 1

Moinho 2

Moinho 3

Valor de Reconstrução Valor de Mobiliário

Moinho 1 0,00 € 0,00 €

Moinho 2 17 000,00 € 5 500,00 €

Moinho 3 12 000,00 € 3 000,00 €

Total 29 000,00 € 8 500,00 €

Licenciamento

Análise de Investimento

Área de Terreno

2600 m2

250 m2

900 m2

150,00 €

TOTAL 215 650,00 €

Custos de Aquisição

Valor Aquisição

98 000,00 €

30 000,00 €

50 000,00 €

178 000,00 €

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Despesas Mensais

Despesas com o Pessoal

Gestor de Projeto 1000,00 €

Administrativo 600,00 €

Marketeer 800,00 €

Despesas com Entidades Externas

Assessoria 500,00 €

Contabilidade Industrial 250,00 €

Conservação das

Instalações

200,00 €

Despesas Correntes

Água 100,00 €

Luz 250,00€

Comunicações 130,00€

Seguro dos Edifícios 25,00€

TOTAL DESPESAS MENSAIS

3855.00€

2.2 | Estudo da Viabilidade

O estudo de viabilidade consiste em analisar e avaliar do ponto de vista técnico, legal,

económico-financeiro e recomendações de alternativas para a realização do projeto. É com base

nos resultados obtidos através deste estudo que se constroem as diferentes variantes do projeto

assim como um registo provisório das despesas e receitas.

O estudo de viabilidade, na prática, serve para escolher a melhor forma de o empreendimento

responder às necessidades, sob os aspetos técnico, ambiental e socioeconómico.

VIABILIDADE TÉCNICA

A viabilidade técnica é fundamental em cada projeto e deve evidenciar os seguintes aspetos:

Analisar as soluções tecnológicas adequadas, estudar várias alternativas antes de

qualquer decisão;

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Custos suficientemente calculados para programar o financiamento;

Calendarização dos trabalhos exequível;

Ter em atenção questões ambientais para facilitar a aprovação do projeto;

VIABILIDADE ECONÓMICA E FINANCEIRA

Consiste em analisar as necessidades de financiamento para a realização do empreendimento,

justificar o retorno financeiro previsto. Periodicamente deve ser efetuada uma avaliação de

custos e efetuar-se projeções daí em diante.

VIABILIDADE POLITICA

O apoio político social ao empreendimento consiste em existência de infraestruturas que podem

não vir a ser um encargo do empreendimento, estímulos à geração de emprego incluindo

incentivos, apoios financeiros ao investimento a fundo perdido.

IMPACTO AMBIENTAL RECOMENDAÇÕES PARA RESOLUÇÃO DE EVENTUAIS PROBLEMAS

Durante a reconstrução dos moinhos espera‐se que ocorra algum ruido, perturbação e alteração

das condições naturais devido à presença de pessoas e máquinas.

Para minimizar estes aspetos negativos durante a fase de obra serão cumpridas as condições

pré‐estabelecidas para a realização dos trabalhos e resolver, em tempo útil, eventuais situações

imprevistas que ocorram durante a realização dos trabalhos de construção.

2.3 | Análise da Viabilidade

A análise de viabilidade resulta do estudo de viabilidade.

No aspeto técnico, devem ser avaliadas também alternativas para a implantação do projeto de

forma a decidir qual a forma de o projeto ser mais viável.

FLUXO DE TESOURARIA

Diagrama em que se indicam os valores acumulados de despesas e de vendas, podendo-se ver

facilmente quando os proveitos são superiores aos custos.

O Fluxo de Tesouraria está presente no Anexo 1.

VALOR ATUAL LIQUIDO - VAL

Calculo em que se atualiza os fluxos de tesouraria, usando uma taxa de atualização, o valor

adotado para esta taxa foi de i=4%.

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De acordo com o Valor Atual Liquido obtido toma-se a decisão de avançar ou não com o

investimento, de acordo com os seguintes critérios:

VAL > 0 Aceitar o investimento

VAL = 0 indiferente

VAL < 0 Rejeitar o investimento.

Numa situação em que há vários investimentos ou varias alternativas para o investimento, opta-

se pelo investimento que tiver um VAL mais positivo.

Os cálculos efetuados para obter o Valor Atual Liquido - VAL estão presentes no Anexo 1.

TAXA INTERNA DE RENTABILIDADE - TIR

TIR é a taxa de atualização nula que torna o VAL nulo. O cálculo é idêntico ao VAL, mas nesta

situação o parâmetro de comparação é a taxa de rendibilidade, i. de acordo com o valor obtido

toma-se a decisão de avançar ou não com o investimento, de acordo com os seguintes critérios:

TIR > i » VAL > 0 Aceitar o investimento

VAL = i » VAL = 0 indiferente

VAL < i » VAL < 0 Rejeitar o investimento.

Os cálculos efetuados para obter a Taxa Interna De Rentabilidade - TIR estão presentes no

Anexo 1.

RÁCIOS

Método que consiste em comparar os proveitos com os custos ou investimento efetuado.

Rácio Agregado

𝑅𝑎 =|𝑉𝐴𝐿𝐵|

|𝑉𝐴𝐿𝐶|

Rácio Liquido

Os cálculos efetuados para obter os Rácios estão presentes no Anexo 1.

𝑅𝐼 = 𝐵 − |𝐶𝑒|

|𝐼|

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3 | FASE DA IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA

3.1 | Estratégia da Empresa

Na fase inicial do projeto ira ser definida uma estratégia com origem nos serviços prestados,

preço e comunicação. Deste modo iremos esclarecer os objetivos de prestação de serviços e

como se pretende chegar ao mercado, analisando:

A política do serviço prestado incluindo aspetos como a marca e o design

O preço estabelecido, as condições de pagamento comparando com os preços

praticados por outros concorrentes, optar-se por um preço mais baixo que a

concorrência para facilitar a entrada no mercado

Os meios de comunicação que serão utilizados para chegar aos clientes

Efetuar-se uma análise de mercado é fundamental para perceber o que os clientes procuram.

Isto significa o esforço para conhecer a necessidade que a nova empresa vai procurar satisfazer,

o que os clientes potenciais estão dispostos a pagar pelo serviço prestado, etc..

A estratégia da empresa é orientada por objetivos, é fundamental estabelecer objetivos, com

prazos, que se pretendem atingir, assim como é fundamental que a estratégia da empresa esteja

em sintonia com os objetivos, o marketing e as capacidades de recursos da empresa.

3.2 | Organograma de Gestão do Empreendimento

Gestor de Projeto

Secretariado

Contabilidade Industrial

Conservação das Instalações

Gestão de Marca e Planeamento

Comercial

Assessoria

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Gestor de Projeto

É o responsável máximo pela gestão do empreendimento em causa, todas as decisões tem que

ser aprovadas pelo Gestor de Projeto.

Secretariado

Tem como principal função auxiliar o Gestor do Projeto em diversas atividades, tais como:

Receção

Contabilidade fiscal (preparação de documentos para contabilidade industrial)

Controlo de caixa

Faturação

Verificar serviços de limpeza

Pagamentos de faturas a fornecedores / prestadores de serviços

Gestor de Marca e Planeamento Comercial

Tem como principais atividades:

Relações públicas

Publicidade

Criar e gerir conteúdos para o site e redes sociais

Organizar e acompanhar os eventos

Assessoria

Entidades externas que prestam serviços, colaboram diretamente com o Gestor de Projeto,

auxiliando na execução de contratos e documentos de carácter legal, realização de

contabilidade industrial, realização de controlo de qualidade, serviços de limpeza e conservação

das instalações.

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4 | ANEXOS

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Anexo 1

Fluxo de Tesouraria

Método do Valor Atual Liquido – VAL

Taxa Interna de Rentabilidade – TIR

Rácios

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Anexo 2

Declaração de Originalidade

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DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE

Os autores deste relatório/trabalho/ projeto declaram que o conteúdo do mesmo é da sua

autoria e não constitui cópia parcial ou integral de trabalhos de outro(s) autor(es).

_____________________________________ Fátima Gisela Andrade Lopes N.º 2110681

_____________________________________ Susana Isabel Rosa Ribeiro Nº 2110421

O não cumprimento está sujeito a sanção disciplinar conforme previsto no artigo 134º do Estatutos do IPL