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Contribuição para o estabelecimento de
metodologia de seleção de vernizes na
proteção ao concreto armado contra a
penetração de agentes agressivos
Adriana de Araujo
Trabalho Final do Programa de Mestrado em Habitação do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo - IPT
Área de concentração: Tecnologia e Construção de Edifícios
Apoio: FAPESP
junho/2004
Objetivos
revisão bibliográfica: trabalhos e normas;
apresentação e seleção de ensaios de caracterização e
de desempenho para vernizes de proteção;
proposição de metodologia para os ensaios não-
normalizados selecionados;
realização da série de ensaios selecionados: validação
das metodologias propostas e avaliação de dois
vernizes de mercado;
destaque aos ensaios mais relevantes: devem constar
nos catálogos e merecem estudos específicos.
Metodologia de seleção de vernizes de proteção ao concreto armado:
Importância do Tema
Predominância do emprego do concreto nas
construções.
Elevada agressividade do meio ambiente:
grandes centros urbanos e orla marinha.
Emprego generalizado de revestimentos
superficiais nas estruturas de concreto aparente.
Falta de informação no mercado da construção
civil: produtos e normas.
Avanço na indústria química para a construção
civil: novos produtos.
Concreto
H2O: desagregação do concreto e manchas superficiais (lixiviação dos finos, ataque químico). Agente necessário para ocorrer a corrosão da armadura;
CO2: manchas superficiais (eflorescência e água) e
microfissuração. Diminuição do pH da pasta,
podendo despassivar a armadura e início de
corrosão;
Cl-: corrosão intensa da armadura. Aparecimento de manchas avermelhadas na superfície do concreto, fissuração e desagregação.
Agentes que podem comprometer o desempenho das estruturas, promovendo a perda da sua estética e integridade:
revestimento da armadura;
proteção catódica;
revestimentos de proteção superficial.
Proteção das estruturas:
Concreto
Alguns dos sistemas mais bem sucedidos para a proteção das estruturas em concreto são (ACI 201, 1995):
Revestimentos de Proteção superficial
Segundo a norma BS 6150 (1991):
prevenir a deterioração do concreto quando a
espessura de cobrimento e/ou sua integridade
não garantem uma adequada proteção às
armaduras;
prevenir a penetração do dióxido de carbono,
água e sais, tanto para estruturas recuperadas,
como recém-executadas.
Revestimentos de Proteção Superficial
Não formadoras
de filme
Formadoras
de filme
Argamassas
(CANOVAS, 1994)
(espessura < 1 mm)
(paredes dos poros)
(obstrução dos poros)
(espessura > 1 mm)
Não formadoras
de filme
Formadoras
de filme
Pinturas
(BSI 6150, 1991): pigmentadas: tintas;
transparentes: vernizes e hidrofugantes;
seladoras: preparação do substrato.
Caracterização Ensaios de determinação das propriedades físicas, químicas e
mecânicas dos revestimentos.
Pinturas - vernizes
Ampla pesquisa de ensaios disponíveis e métodos de execução:
desenvolvimento de formulações;
qualidade: aparência, cobertura, aplicabilidade etc.;
determinar propriedades essenciais e especiais.
estado líquido: tempo de secagem, teor de sólidos, viscosidade, Tg etc;
filme livre: permeabilidade e flexibilidade;
aplicado sobre o concreto: aderência, espessura do filme, aparência etc.;
aplicado sobre o aço: flexibilidade, espessura do filme, impacto, abrasão etc.
Ensaios
Pinturas - vernizes
Caracterização:
Desempenho Ensaios, naturais ou artificiais, que avaliam os revestimentos
perante à ação do meio ambiente.
Ampla pesquisa de ensaios disponíveis e métodos de execução:
definir o campo de aplicação do revestimento;
estudar as falhas decorrentes e suas causas;
estipular a vida útil do revestimento.
Pinturas - vernizes
exposição às intempéries: raios ultravioleta e H2O de condensação;
exposição ao CO2: CO2 em diferentes concentrações e condições climáticas;
exposição à H20: imersão e câmara de condensação;
exposição ao Cl-: H2O contaminada por Cl- e corrente impressa.
Ensaios
Desempenho:
Pinturas - vernizes
Programa Experimental
Seleção dos ensaios de caracterização e descrição do seu método de execução.
Seleção dos ensaios de desempenho e descrição ou proposição do seu método de execução.
Metodologia:
Realização dos ensaios para os vernizes...
Verniz acrílico
Verniz poliuretânico antipichação
Tradicionalmente
utilizado
Monocomponente e
aparentemente de melhor desempenho
Ensaios de caracterização selecionados:
Verniz Líquido
Filme Livre
Identificação da resina
Temperatura de transição vítrea
Massa específica
Teor de sólidos por massa /volume
Viscosidade
Tempo de secagem
Espessura do filme úmido
Permeabilidade ao vapor H2O
Permeabilidade ao CO2
Ensaios de caracterização selecionados:
Concreto
Aço
Aderência Espessura do filme seco (método de corte em “V”) Remoção de pichação
Flexibilidade Espessura do filme seco (método magnético)
Ensaio de exposição U.V. e H2O:
Equipamento: câmara de intemperismo.
Condições de ensaio: ciclo de exposição, de 4 h aos U.V. e 4 h à água de condensação.
Avaliações: exame visual.
Seleção inicial dos revestimentos. Verificar a
resistência dos revestimentos, em especial o aparecimento de falhas no filme, decorrentes da exposição aos raios ultravioleta.
O ensaio normalizado...
Objetivo
Ensaio de exposição ao CO2:
Equipamento: câmara de carbonatação.
Condições de ensaio: insuflamento de 20% de CO2, U.R. em torno de 65% e T de 23°C.
Acompanhar a evolução da carbonatação, a
despassivação do aço e o início de estado ativo de corrosão.
O ensaio
proposto...
Objetivo
Ensaio de exposição ao Cl-:
Equipamento: câmara de névoa salina;
Condições de ensaio: ciclo de molhagem e secagem: 2 dias de exposição à névoa salina e 5 dias em ambiente de laboratório.
Acompanhar a evolução do ingresso do Cl- e a
despassivação do aço e o início de estado ativo de corrosão.
Objetivo
O ensaio
proposto...
Projeto: limitação de tamanho e medições eletroquímicas.
Componentes/traço: microestrutura e relação a/c (0,50 e 0,65).
Acabamento: liso e com baixa porosidade.
No CPs: duração dos ensaios e ensaios de acompanhamento.
Corpos-de-prova:
Potencial de corrosão.
Velocidade de corrosão.
Variação de massa.
Prof. de carbonatação.
Ingresso de cloreto.
Inspeção de falhas.
Potencial de Corrosão:
Eletrodo de Trabalho
Eletrodo de Referência
Medição direta com potenciostato.
Corpo-de-prova armado:
Contra-Eletrodo
Eletrodo de Trabalho
Eletrodo de Referência
Cálculo automática:
obtenção do Rp e dos valores das constantes de Tafel (curva de polarização) e cálculo da velocidade de corrosão.
Cálculo manual:
obtenção de Rp (curva de polarização ao redor do potencial) e cálculo da velocidade de corrosão com a adoção dos valores das constantes de Tafel sugeridos por Andrade.
Velocidade de Corrosão:
Corpo-de-prova armado:
Ensaios de desempenho propostos (1o Fase)
Para facilitar a apresentação...
Resultados e Discussão
Ensaios de desempenho propostos (2o Fase) e de exposição ao U.V. e H2O Ensaios de caracterização
1,94
2,79
0,59
1,35
1,93
2,45
2,18
0,58
0,33
0,21
0,64
0,44
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
1,4
1,6
1,8
2
2,2
2,4
2,6
2,8
3
Referência 5º dia 14º dia 28º dia
Dias
Va
ria
ção
de
mas
sa (
%)
NCP a/c 50 AC
NCP a/c 65 AC
NCP a/c 50 PU
NCP a/c 65 PU
0
2,5
5
7,5
10
12,5
15
17,5
20
22,5
25
27,5
Referência 5º dia 14º dia 28º dia
Dias
Profu
ndid
ade d
e c
arbon
ata
ção (
mm
)
NCP a/c 50 AC
NCP a/c 65 AC
NCP a/c 50 PU
NCP a/c 65 PU
0
5
10
15
20
25
30
Referência 5º dia 14º dia 28º dia
Dias
Profu
ndid
ade d
e c
arbon
ata
ção (
mm
)
NCP a/c 50 AC
NCP a/c 65 AC
NCP a/c 50 PU
NCP a/c 65 PU
-400
-350
-300
-250
-200
-150
-100
-50
0
Referência 5º dia 14º dia 28º dia
Dias
Pote
ncia
l de C
orrosão (
mV
) (1) ACP a/c 50 AC
(2) ACP a/c 50 AC
(1) ACP a/c 65 AC
(2) ACP a/c 65 AC
(1) ACP a/c 50 PU
(2) ACP a/c 50 PU
(1) ACP a/c 65 PU
(2) ACP a/c 65 PU
Profundidade de Carbonatação
Variação de Massa Potencial de Corrosão
Variação de Massa: ensaio + representativo da permeabilidade a H2O.
Estabilizar massa dos CP.: cura
Ter maior controle da U.R ambiente
Aspersão: constante acompanhamento, maior número de CPs e de pontos de medições.
Análise microscópica: menor numero de ensaios e no início da exposição.
Controle do % de CO2 e da U.R.
Prof. de Carbonatação: aspersão e análise microscópica são ensaios adequados. Falta de controle na U.R. e da % de CO2 na câmara
Potencial e Velocidade de Corrosão: potencial é o ensaio + adequado, embora seja necessário um maior número de CPs.
Potencial: maior número de CPs e constante acompanhamento.
Velocidade: dado complementar.
Realização esporádica
Inspeção de Falhas no Filme: sem degradação.
1,42
-1,45
1,42
-1,07
1,54
-1,05
1,24
-1,09
1,16
2,04
-1,91
2,04
-1,52
2,12
-1,7
1,92
-1,77
1,83
0,51
-0,42
0,51
-0,17
0,36
-0,2
0,42
-0,39
0,88
0,3
-0,26
0,3 0,25
-0,09
0,22
-0,1
0,4
-0,13
-2,5
-2
-1,5
-1
-0,5
0
0,5
1
1,5
2
2,5
1º Ciclo 4º Ciclo 6º Ciclo 7º Ciclo 8º Ciclo
Ciclos
Varia
ção d
e m
ass
a (
%)
NCP a/c 50 AC
NCP a/c 65 AC
NCP a/c 50 PU
NCP a/c 65 PU
Potencial de Corrosão
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
1,4
1,6
1,8
Referência 1º Ciclo 4º Ciclo
Ciclos
% d
e C
loreto
s
NCP a/c 50 AC (média)
NCP a/c 50 AC (5 mm a 10 mm)
NCP a/c 65 AC (média)
NCP a/c 65 AC (5 mm a 10 mm)
NCP a/c 50 PU (média)
NCP a/c 50 PU (5 mm a 10 mm)
NCP a/c 65 PU (média)
NCP a/c 65 PU (5 mm a 10 mm)
Variação de Massa
Análise Química
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
Referência 1º Ciclo 4º Ciclo
Ciclos
Profu
nd
idad
e d
e c
on
tam
inação (
mm
)
NCP a/c 50 AC
NCP a/c 65 AC
NCP a/c 50 PU
NCP a/c 65 PU
-800
-700
-600
-500
-400
-300
-200
-100
0
Referência 1º Ciclo 3º Ciclo 4º Ciclo 6º Ciclo 7º Ciclo 8º Ciclo 9º Ciclo
Ciclos
Pote
ncia
l d
e c
orrosã
o (
mV
)
(1) ACP a/c 50 AC
(2) ACP a/c 50 AC
(1) ACP a/c 65 AC
(2) ACP a/c 65 AC
(1) ACP a/c 50 PU
(2) ACP a/c 50 PU
(1) ACP a/c 65 PU
(2) ACP a/c 65 PU
Aspersão de Nitrato
Variação de massa: ensaio representativo da permeabilidade a H2O.
Medidas em cada etapa dos ciclos.
Análise química: menor numero de ensaios e limitados ao início da exposição.
Aspersão: constante acompanhamento, maior número de CPs e de medições.
Manter condições de operação da câmara.
Ingresso de cloretos: análise química é eficiente para quant. a % de Cl- e aspersão é um ensaio rápido e indica elevada contaminação.
Potencial e Velocidade de Corrosão: potencial é o ensaio + adequado, embora seja necessário um maior número de CPs. Os valores de velocidade são incoerentes.
Potencial: maior número de CPs e constante acompanhamento.
Velocidade: não-aplicável.
Maior número de ciclos.
Realização esporádica
Inspeção de Falhas no filme: sem degradação.
Adotar a/c 0,65.
Maior período de cura e estabilizar a massa previamente.
Melhorar o adensamento evitando o estucamento.
Maior cuidado e controle na aplicação dos vernizes
Traço: interferência em alguns resultados, a/c 0,65 mais rápida a
degradação.
Cura: insuficiente para manter uma baixa umidade superficial
Acabamento: falha de concretagem.
Elementos chumbados: caminhos preferenciais.
Pintura: variação na espessura dos vernizes.
Melhorar aderência do tubo plástico, sendo o mesmo mais rígido.
Corpo-de-prova...
25 25 25
25
20
15 14,74
22
12
14
17
9,25
25
16
25 25
15,54
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
22
24
26
Referência 8º dia 15º dia 29º dia 43º dia 61º dia 91º dia Dias
Pro
fun
did
ad
e d
e c
arb
on
ata
ção
(m
m)
Acrílico (aspersão) Acrílico (análise)
Poliuretânico (aspersão) Poliuretânico (análise)
Sem revestimento (aspersão) Sem revestimento (análise)
Profundidade de carbonatação: aspersão de indicador de pH e análise
microscópica
Carbonatação Total
Poliuretânico: 60 µm /D.P. 17 µm
Acrílico: 32 µm /D.P. 8 µm
-700
-650
-600
-550
-500
-450
-400
-350
-300
-250
-200
-150
-100
-50
0
Referência 8º dia 15º dia 43º dia 61º dia 91º dia Dias
Po
ten
cia
l d
e C
orr
osão
(M
v, E
CS
)
CP1 CP2 CP3 CP4 CP5 CP6 CP7 CP8 CP9 CP10
Potencial de corrosão - Corpos-de-Prova Revestidos com Verniz Acrílico
Corrosão
Carbonatação total
-700
-650
-600
-550
-500
-450
-400
-350
-300
-250
-200
-150
-100
-50
0
Referência 8º dia 15º dia 43º dia 61º dia 91º dia Dias
Po
ten
cia
l d
e C
orr
os
ão
(M
v, E
CS
)
CP1 CP2 CP3 CP4 CP5 CP6 CP7 CP8 CP9 CP10
Potencial de corrosão - Corpos-de-Prova Revestidos com Verniz Poliuretânico Antipichação
Corrosão
Carbonatação total
-700
-650
-600
-550
-500
-450
-400
-350
-300
-250
-200
-150
-100
-50
0
Referência 8º dia 15º dia 43º dia 61º dia 91º dia Dias
Po
ten
cia
l d
e C
orr
osão
(M
v, E
CS
)
CP1 CP2 CP3 CP4 CP5 CP6 CP7 CP8 CP9 CP10
Potencial de corrosão - Corpos-de-Prova Sem Revestimento
Corrosão
Carbonatação total
Verniz Acrílico:
baixa resistência a carbonatação rápido início de estado ativo de corrosão.
Verniz Poliuretânico Antipichação:
elevada resistência a carbonatação (inicialmente localizada) longo período de manutenção do estado passivo.
Discussão ensaio de CO2...
Os vernizes...
O ensaio...
Condições de Ensaio:
adequadas rápida avaliação comparativa dos revestimentos.
Acompanhamentos Fundamentais:
potencial de corrosão (constante; 45 dias de ensaio) e profundidade de carbonatação (periódico; 30 dias de ensaio).
a corrosão ocorre antes da carbonatação ser detectada pela fenolftaleína.
Copos-de-Prova:
adequados cinco exemplares de armados e de um a três não-armados.
1,93
0,05
2,24
0,70 0,53
0,06 0,06
1,00 1,02
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
1,60
1,80
2,00
2,20
2,40
Referência 2º ciclo 3º ciclo 5º ciclo Ciclos
% d
e C
lore
tos
Ingresso de cloretos: análise química e aspersão de nitrato de prata
2,5
11º ciclo
14,61
19,60
3,33
19,06
16,93
9,22
2,67 4,00 2,22 2,17
1,33
12,44
9,50
6,83
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
Referência 2º ciclo 3º ciclo 5º ciclo 9º ciclo Ciclos
Pro
fun
did
ad
e d
e c
on
tam
ina
ção
Acrílico
Poliuretânico
Sem revestimento
Ingresso de cloretos: análise química e aspersão de nitrato de prata
Sem Revestimento - 5o ciclo
Poliuretânico Antipichação - 5o ciclo
Acrílico - 5o ciclo
Exposição ao Cl-
Sem Revestimento - 11o ciclo Acrílico - 11o ciclo
Poliuretânico Antipichação - 11o ciclo
-550
-500
-450
-400
-350
-300
-250
-200
-150
-100
-50
0
Referência 1º ciclo 2º ciclo 5º ciclo 6º ciclo 7º ciclo 8º ciclo 9º ciclo 10º ciclo 11º ciclo
Ciclos
Po
ten
cia
l d
e C
orr
osão
(M
v,
EC
S)
CP1 CP2 CP3 CP4 CP5 CP6 CP7 CP8 CP9 CP10
Potencial de corrosão - Corpos-de-Prova Revestidos com Verniz Acrílico
Corrosão
(0,58%)
-320
-270
-220
-170
-120
-70
-20 Referência 1º ciclo 2º ciclo 5º ciclo 6º ciclo 7º ciclo 8º ciclo 9º ciclo 10º ciclo 11º ciclo
Ciclos
Po
ten
cia
l d
e C
orr
osão
(M
v,
EC
S)
CP1 CP2 CP3 CP4 CP5 CP6 CP7 CP8 CP9 CP10
Potencial de corrosão - Corpos-de-Prova Revestidos com Verniz Poliuretânico Antipichação
Corrosão
(0,03%)
Corpo-de-Prova Revestimento com Poliuretânico Antipichação -
11o ciclo
Barra
Exposição ao Cl-
Corpo-de-Prova Revestimento com Poliuretânico Antipichação -
8o ciclo
-530
-480
-430
-380
-330
-280
-230
-180
-130
-80
-30
Ref
erên
cia
1º ciclo
2º ciclo
5º ciclo
6º ciclo
7º ciclo
8º ciclo
9º ciclo
10º c
iclo
11º c
iclo
Ciclos
Po
ten
cia
l d
e C
orr
osão
(M
v,
EC
S)
CP1 CP2 CP3 CP4 CP5 CP6 CP7 CP8 CP9 CP10
Potencial de corrosão - Corpos-de-Prova Sem Revestimento
Corrosão
(0,73%)
Corpo-de-Prova Revestimento Sem Revestimento - 8o ciclo
Exposição ao Cl-
Corpo-de-Prova Revestimento Sem Revestimento - 11o ciclo
Verniz Acrílico:
baixa resistência ao ingresso de cloretos alto teor de cloretos na região da barra
retarda início da corrosão diminuição da penetração da H2O (corpos-de-prova sem revestimento a corrosão ocorreu no 5o ciclo).
Verniz Poliuretânico Antipichação:
elevada resistência ao ingresso de cloretos baixo teor de cloretos no concreto e manutenção do estado passivo.
Discussão ensaio de Cl-...
Os vernizes...
Condições:
adequadas para rapidamente ser avaliado comparativamente os revestimentos.
inadequadas para acompanhar processo corrosivo nos vernizes.
Acompanhamentos Fundamentais:
teor de cloretos (constante; 5 ciclos) e potencial de corrosão (periódica; > 11 ciclos) a corrosão ocorre após a presença de altos teores de cloretos na região da barra.
Copos-de-Prova:
adequados dez exemplares de armados e de um a três não-armados. Melhorias são importantes.
O ensaio...
Discussão ensaio de U.V. e H2O...
Os vernizes...
Verniz Acrílico/ Verniz Poliuretânico Antipichação:
resistência as intempéries (1000 horas de exposição).
sem aparecimento de falhas no filme.
O ensaio...
Condições:
maior período de exposição sugerido 2000 horas.
Verniz Acrílico
Estado Líquido:
Verniz Poliuretânico
Teor de Sólidos
Viscosidade
Tempo de Secagem
Espes. Filme Úmido
Ident. Resina
Tg
16%
11,7 s
3 h 40 min.
75 µm
acrílica
45°
26%
12,5 s
3 h 10 min.
75 µm
isocianato
-
Estado Líquido:
Discussão ensaios de caracterização...
Teor de Sólidos: PU maior: espessura do filme seco maior do que o
AC p/ mesmo consumo.
Viscosidade:
AC e PU baixa: limitação do filme úmido por demão (75 µm).
Tempo de Secagem: AC adequado: pouca interferência no esquema de
pintura;
PU adequado: controle da aplicação.
Verniz Acrílico
Filme Livre:
Verniz Poliuretânico
Perm. ao Vapor de H2O Perm. ao CO2 Porosidade
(filme =132 µm)
V = 8,15 g/(m2.d)
S = 0,80 m
(filme =118 µm)
V = 3,23 g/(m2.d)
S = 79,00 m
(filme =108 µm)
V = 7,26 g/(m2.d)
S = 1,09 m
(filme =87 µm)
V = 2,32 g/(m2.d)
S = 106,70 m
(filme =29,5 µm)
A = 0,36%
Ø = 0,81 µm
Dist. = 19,10 µm
(filme =29,7 µm)
A = 1,77%
Ø = 0,39 µm
Dist. = 3,70 µm
Discussão ensaios de caracterização...
Filme Livre:
Perm. ao vapor de H2O: melhorias
PU menor perm. para uma menor espessura do filme: camada equivalente próxima ao AC.
AC/PU classificados como média permeabilidade.
Perm. ao CO2 : melhorias
PU menor perm. para uma menor espessura do filme.
AC/PU classificados como efetiva proteção.
Porosidade: maiores estudos
AC <A, >Dist. ~ não determinam menor permeabilidade.
PU < Ø ~ é determinante para a permeabilidade.
Verniz Acrílico
Aplicados sobre metal:
Verniz Poliuretânico
Flexibilidade
1 demão
2 demãos
3 demãos
11,37%
31,11%
32,23%
30,08%
31,97%
32,23%
Discussão ensaios de caracterização...
Flexibilidade requer maiores estudos
Aplicados sobre concreto:
Verniz Acrílico
2 demãos
Verniz Poliuretânico
3 demãos
Aderência
a/c 0,65
Espes. Filme seco 1o Fase
2o Fase
2,5 MPa 30,0 µm (D.P. = 14) 31,5 µm (D.P. = 8)
3,2 MPa 56,0 µm (D.P. = 24)
60,0 µm (D.P. = 17)
Discussão ensaios de caracterização...
Espessura de Filme Seco requer maiores estudos
Metodologia adotada permitiu alcançar os objetivos propostos:
Os ensaios fundamentais para a seleção de vernizes de proteção foram apresentados, discutidos, realizados e selecionados.
As propostas feitas para os ensaios não-normalizados foram validadas.
Vernizes de mercado foram avaliados.
Ensaios de Caracterização:
Ensaios fundamentais que devem constar em catálogos:
Teor de Sólidos, Viscosidade, Tempo de Secagem, Aderência ao concreto,
Propriedades especiais Maiores estudos...
Qualidade, aplicabilidade, esquema de pintura...
Permeabilidade e Flexibilidade.
A aplicação destes ensaios permitiu comparar os dois vernizes...
O verniz poliuretânico antipichação tem características superiores ao verniz acrílico.
Ensaios de Desempenho:
Os ensaios de acompanhamento...
As condições de ensaios...
Foram adequadas para todos os ensaios de desempenho realizados, sendo apontados os prazos de realização e as melhorias que podem ser realizadas em cada um deles.
A importância de cada ensaio foi analisada, sendo apontados os fundamentais.
Os ensaios...
Os ensaios avaliam os vernizes perante à ação de importantes agentes ambientais.
São apropriados, mas melhorias são importantes para evitar caminhos preferências em ambientes de alta agressividade.
Os corpos-de-prova propostos...
Verniz acrílico confere baixa proteção contra a carbonatação mas pode retardar a corrosão devido aos íons cloretos (névoa salina).
Verniz poliuretânico antipichação confere boa proteção contra carbonatação e expressiva proteção aos íons cloretos (névoa salina).
A aplicação dos ensaios de desempenho também permitiu comparar os dois vernizes...
Avaliação de um maior número de revestimentos diferentes espessuras, recém-aplicado e envelhecido, diferentes esquemas de pintura etc.
Realização de ensaios de desempenho em campo para melhores análises dos resultados.
Estudos complementares para os ensaios em filme livre experimentos de permeabilidade aos íons cloreto.
Propor ensaios de caracterização da flexibilidade de revestimentos de baixa espessura capacidade
de acompanhar diferentes aberturas de fissuras.