82
Contribuição para o estabelecimento de metodologia de seleção de vernizes na proteção ao concreto armado contra a penetração de agentes agressivos Adriana de Araujo Trabalho Final do Programa de Mestrado em Habitação do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo - IPT Área de concentração: Tecnologia e Construção de Edifícios Apoio: FAPESP junho/2004

Metodologia de seleção de vernizes na proteção ao concreto armado contra a penetração de agentes agressivos

Embed Size (px)

Citation preview

Contribuição para o estabelecimento de

metodologia de seleção de vernizes na

proteção ao concreto armado contra a

penetração de agentes agressivos

Adriana de Araujo

Trabalho Final do Programa de Mestrado em Habitação do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo - IPT

Área de concentração: Tecnologia e Construção de Edifícios

Apoio: FAPESP

junho/2004

Objetivos

revisão bibliográfica: trabalhos e normas;

apresentação e seleção de ensaios de caracterização e

de desempenho para vernizes de proteção;

proposição de metodologia para os ensaios não-

normalizados selecionados;

realização da série de ensaios selecionados: validação

das metodologias propostas e avaliação de dois

vernizes de mercado;

destaque aos ensaios mais relevantes: devem constar

nos catálogos e merecem estudos específicos.

Metodologia de seleção de vernizes de proteção ao concreto armado:

Importância do Tema

Predominância do emprego do concreto nas

construções.

Elevada agressividade do meio ambiente:

grandes centros urbanos e orla marinha.

Emprego generalizado de revestimentos

superficiais nas estruturas de concreto aparente.

Falta de informação no mercado da construção

civil: produtos e normas.

Avanço na indústria química para a construção

civil: novos produtos.

Concreto

H2O: desagregação do concreto e manchas superficiais (lixiviação dos finos, ataque químico). Agente necessário para ocorrer a corrosão da armadura;

CO2: manchas superficiais (eflorescência e água) e

microfissuração. Diminuição do pH da pasta,

podendo despassivar a armadura e início de

corrosão;

Cl-: corrosão intensa da armadura. Aparecimento de manchas avermelhadas na superfície do concreto, fissuração e desagregação.

Agentes que podem comprometer o desempenho das estruturas, promovendo a perda da sua estética e integridade:

revestimento da armadura;

proteção catódica;

revestimentos de proteção superficial.

Proteção das estruturas:

Concreto

Alguns dos sistemas mais bem sucedidos para a proteção das estruturas em concreto são (ACI 201, 1995):

Revestimentos de Proteção superficial

Segundo a norma BS 6150 (1991):

prevenir a deterioração do concreto quando a

espessura de cobrimento e/ou sua integridade

não garantem uma adequada proteção às

armaduras;

prevenir a penetração do dióxido de carbono,

água e sais, tanto para estruturas recuperadas,

como recém-executadas.

Revestimentos de Proteção Superficial

Não formadoras

de filme

Formadoras

de filme

Argamassas

(CANOVAS, 1994)

(espessura < 1 mm)

(paredes dos poros)

(obstrução dos poros)

(espessura > 1 mm)

Não formadoras

de filme

Formadoras

de filme

Pinturas

(BSI 6150, 1991): pigmentadas: tintas;

transparentes: vernizes e hidrofugantes;

seladoras: preparação do substrato.

Caracterização Ensaios de determinação das propriedades físicas, químicas e

mecânicas dos revestimentos.

Pinturas - vernizes

Ampla pesquisa de ensaios disponíveis e métodos de execução:

desenvolvimento de formulações;

qualidade: aparência, cobertura, aplicabilidade etc.;

determinar propriedades essenciais e especiais.

estado líquido: tempo de secagem, teor de sólidos, viscosidade, Tg etc;

filme livre: permeabilidade e flexibilidade;

aplicado sobre o concreto: aderência, espessura do filme, aparência etc.;

aplicado sobre o aço: flexibilidade, espessura do filme, impacto, abrasão etc.

Ensaios

Pinturas - vernizes

Caracterização:

Desempenho Ensaios, naturais ou artificiais, que avaliam os revestimentos

perante à ação do meio ambiente.

Ampla pesquisa de ensaios disponíveis e métodos de execução:

definir o campo de aplicação do revestimento;

estudar as falhas decorrentes e suas causas;

estipular a vida útil do revestimento.

Pinturas - vernizes

exposição às intempéries: raios ultravioleta e H2O de condensação;

exposição ao CO2: CO2 em diferentes concentrações e condições climáticas;

exposição à H20: imersão e câmara de condensação;

exposição ao Cl-: H2O contaminada por Cl- e corrente impressa.

Ensaios

Desempenho:

Pinturas - vernizes

Programa

Experimental

Programa Experimental

Seleção dos ensaios de caracterização e descrição do seu método de execução.

Seleção dos ensaios de desempenho e descrição ou proposição do seu método de execução.

Metodologia:

Realização dos ensaios para os vernizes...

Verniz acrílico

Verniz poliuretânico antipichação

Tradicionalmente

utilizado

Monocomponente e

aparentemente de melhor desempenho

Ensaios de caracterização selecionados...

Programa

Experimental

Ensaios de caracterização selecionados:

Verniz Líquido

Filme Livre

Identificação da resina

Temperatura de transição vítrea

Massa específica

Teor de sólidos por massa /volume

Viscosidade

Tempo de secagem

Espessura do filme úmido

Permeabilidade ao vapor H2O

Permeabilidade ao CO2

Ensaios de caracterização selecionados:

Concreto

Aço

Aderência Espessura do filme seco (método de corte em “V”) Remoção de pichação

Flexibilidade Espessura do filme seco (método magnético)

Ensaios de desempenho selecionados...

Programa

Experimental

Ensaios de desempenho selecionados:

Ensaios

Exposição U.V. e H2O Exposição ao CO2 Exposição ao Cl-

Ensaio de exposição U.V. e H2O:

Equipamento: câmara de intemperismo.

Condições de ensaio: ciclo de exposição, de 4 h aos U.V. e 4 h à água de condensação.

Avaliações: exame visual.

Seleção inicial dos revestimentos. Verificar a

resistência dos revestimentos, em especial o aparecimento de falhas no filme, decorrentes da exposição aos raios ultravioleta.

O ensaio normalizado...

Objetivo

Ensaio de exposição ao CO2:

Equipamento: câmara de carbonatação.

Condições de ensaio: insuflamento de 20% de CO2, U.R. em torno de 65% e T de 23°C.

Acompanhar a evolução da carbonatação, a

despassivação do aço e o início de estado ativo de corrosão.

O ensaio

proposto...

Objetivo

Ensaio de exposição ao Cl-:

Equipamento: câmara de névoa salina;

Condições de ensaio: ciclo de molhagem e secagem: 2 dias de exposição à névoa salina e 5 dias em ambiente de laboratório.

Acompanhar a evolução do ingresso do Cl- e a

despassivação do aço e o início de estado ativo de corrosão.

Objetivo

O ensaio

proposto...

Corpos-de-prova: ensaios de desempenho propostos...

Programa

Experimental

Projeto: limitação de tamanho e medições eletroquímicas.

Componentes/traço: microestrutura e relação a/c (0,50 e 0,65).

Acabamento: liso e com baixa porosidade.

No CPs: duração dos ensaios e ensaios de acompanhamento.

Corpos-de-prova:

Potencial de corrosão.

Velocidade de corrosão.

Variação de massa.

Prof. de carbonatação.

Ingresso de cloreto.

Inspeção de falhas.

Potencial de Corrosão:

Eletrodo de Trabalho

Eletrodo de Referência

Medição direta com potenciostato.

Corpo-de-prova armado:

Contra-Eletrodo

Eletrodo de Trabalho

Eletrodo de Referência

Cálculo automática:

obtenção do Rp e dos valores das constantes de Tafel (curva de polarização) e cálculo da velocidade de corrosão.

Cálculo manual:

obtenção de Rp (curva de polarização ao redor do potencial) e cálculo da velocidade de corrosão com a adoção dos valores das constantes de Tafel sugeridos por Andrade.

Velocidade de Corrosão:

Corpo-de-prova armado:

Resultados e

discussão

Ensaios de desempenho propostos (1o Fase)

Para facilitar a apresentação...

Resultados e Discussão

Ensaios de desempenho propostos (2o Fase) e de exposição ao U.V. e H2O Ensaios de caracterização

1o Fase - Ensaios de desempenho propostos...

Ensaio de exposição ao CO2...

1,94

2,79

0,59

1,35

1,93

2,45

2,18

0,58

0,33

0,21

0,64

0,44

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

1,6

1,8

2

2,2

2,4

2,6

2,8

3

Referência 5º dia 14º dia 28º dia

Dias

Va

ria

ção

de

mas

sa (

%)

NCP a/c 50 AC

NCP a/c 65 AC

NCP a/c 50 PU

NCP a/c 65 PU

0

2,5

5

7,5

10

12,5

15

17,5

20

22,5

25

27,5

Referência 5º dia 14º dia 28º dia

Dias

Profu

ndid

ade d

e c

arbon

ata

ção (

mm

)

NCP a/c 50 AC

NCP a/c 65 AC

NCP a/c 50 PU

NCP a/c 65 PU

0

5

10

15

20

25

30

Referência 5º dia 14º dia 28º dia

Dias

Profu

ndid

ade d

e c

arbon

ata

ção (

mm

)

NCP a/c 50 AC

NCP a/c 65 AC

NCP a/c 50 PU

NCP a/c 65 PU

-400

-350

-300

-250

-200

-150

-100

-50

0

Referência 5º dia 14º dia 28º dia

Dias

Pote

ncia

l de C

orrosão (

mV

) (1) ACP a/c 50 AC

(2) ACP a/c 50 AC

(1) ACP a/c 65 AC

(2) ACP a/c 65 AC

(1) ACP a/c 50 PU

(2) ACP a/c 50 PU

(1) ACP a/c 65 PU

(2) ACP a/c 65 PU

Profundidade de Carbonatação

Variação de Massa Potencial de Corrosão

Variação de Massa: ensaio + representativo da permeabilidade a H2O.

Estabilizar massa dos CP.: cura

Ter maior controle da U.R ambiente

Aspersão: constante acompanhamento, maior número de CPs e de pontos de medições.

Análise microscópica: menor numero de ensaios e no início da exposição.

Controle do % de CO2 e da U.R.

Prof. de Carbonatação: aspersão e análise microscópica são ensaios adequados. Falta de controle na U.R. e da % de CO2 na câmara

Potencial e Velocidade de Corrosão: potencial é o ensaio + adequado, embora seja necessário um maior número de CPs.

Potencial: maior número de CPs e constante acompanhamento.

Velocidade: dado complementar.

Realização esporádica

Inspeção de Falhas no Filme: sem degradação.

Ensaio de exposição ao Cl-...

1,42

-1,45

1,42

-1,07

1,54

-1,05

1,24

-1,09

1,16

2,04

-1,91

2,04

-1,52

2,12

-1,7

1,92

-1,77

1,83

0,51

-0,42

0,51

-0,17

0,36

-0,2

0,42

-0,39

0,88

0,3

-0,26

0,3 0,25

-0,09

0,22

-0,1

0,4

-0,13

-2,5

-2

-1,5

-1

-0,5

0

0,5

1

1,5

2

2,5

1º Ciclo 4º Ciclo 6º Ciclo 7º Ciclo 8º Ciclo

Ciclos

Varia

ção d

e m

ass

a (

%)

NCP a/c 50 AC

NCP a/c 65 AC

NCP a/c 50 PU

NCP a/c 65 PU

Potencial de Corrosão

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

1,6

1,8

Referência 1º Ciclo 4º Ciclo

Ciclos

% d

e C

loreto

s

NCP a/c 50 AC (média)

NCP a/c 50 AC (5 mm a 10 mm)

NCP a/c 65 AC (média)

NCP a/c 65 AC (5 mm a 10 mm)

NCP a/c 50 PU (média)

NCP a/c 50 PU (5 mm a 10 mm)

NCP a/c 65 PU (média)

NCP a/c 65 PU (5 mm a 10 mm)

Variação de Massa

Análise Química

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

Referência 1º Ciclo 4º Ciclo

Ciclos

Profu

nd

idad

e d

e c

on

tam

inação (

mm

)

NCP a/c 50 AC

NCP a/c 65 AC

NCP a/c 50 PU

NCP a/c 65 PU

-800

-700

-600

-500

-400

-300

-200

-100

0

Referência 1º Ciclo 3º Ciclo 4º Ciclo 6º Ciclo 7º Ciclo 8º Ciclo 9º Ciclo

Ciclos

Pote

ncia

l d

e c

orrosã

o (

mV

)

(1) ACP a/c 50 AC

(2) ACP a/c 50 AC

(1) ACP a/c 65 AC

(2) ACP a/c 65 AC

(1) ACP a/c 50 PU

(2) ACP a/c 50 PU

(1) ACP a/c 65 PU

(2) ACP a/c 65 PU

Aspersão de Nitrato

Variação de massa: ensaio representativo da permeabilidade a H2O.

Medidas em cada etapa dos ciclos.

Análise química: menor numero de ensaios e limitados ao início da exposição.

Aspersão: constante acompanhamento, maior número de CPs e de medições.

Manter condições de operação da câmara.

Ingresso de cloretos: análise química é eficiente para quant. a % de Cl- e aspersão é um ensaio rápido e indica elevada contaminação.

Potencial e Velocidade de Corrosão: potencial é o ensaio + adequado, embora seja necessário um maior número de CPs. Os valores de velocidade são incoerentes.

Potencial: maior número de CPs e constante acompanhamento.

Velocidade: não-aplicável.

Maior número de ciclos.

Realização esporádica

Inspeção de Falhas no filme: sem degradação.

Corpos-de-prova...

Adotar a/c 0,65.

Maior período de cura e estabilizar a massa previamente.

Melhorar o adensamento evitando o estucamento.

Maior cuidado e controle na aplicação dos vernizes

Traço: interferência em alguns resultados, a/c 0,65 mais rápida a

degradação.

Cura: insuficiente para manter uma baixa umidade superficial

Acabamento: falha de concretagem.

Elementos chumbados: caminhos preferenciais.

Pintura: variação na espessura dos vernizes.

Melhorar aderência do tubo plástico, sendo o mesmo mais rígido.

Corpo-de-prova...

2o Fase - Ensaios de desempenho...

Ensaio de exposição ao CO2...

25 25 25

25

20

15 14,74

22

12

14

17

9,25

25

16

25 25

15,54

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

26

Referência 8º dia 15º dia 29º dia 43º dia 61º dia 91º dia Dias

Pro

fun

did

ad

e d

e c

arb

on

ata

ção

(m

m)

Acrílico (aspersão) Acrílico (análise)

Poliuretânico (aspersão) Poliuretânico (análise)

Sem revestimento (aspersão) Sem revestimento (análise)

Profundidade de carbonatação: aspersão de indicador de pH e análise

microscópica

Carbonatação Total

Poliuretânico: 60 µm /D.P. 17 µm

Acrílico: 32 µm /D.P. 8 µm

-700

-650

-600

-550

-500

-450

-400

-350

-300

-250

-200

-150

-100

-50

0

Referência 8º dia 15º dia 43º dia 61º dia 91º dia Dias

Po

ten

cia

l d

e C

orr

osão

(M

v, E

CS

)

CP1 CP2 CP3 CP4 CP5 CP6 CP7 CP8 CP9 CP10

Potencial de corrosão - Corpos-de-Prova Revestidos com Verniz Acrílico

Corrosão

Carbonatação total

Exposição ao CO2

Corpo-de-Prova Revestimento com Verniz Acrílico - 15o dia

Barra

Exposição ao CO2

Corpo-de-Prova Revestimento com Verniz Acrílico - 43o dia

Exposição ao CO2

Corpo-de-Prova Armado Revestimento com Verniz Acrílico - 43o dia

-700

-650

-600

-550

-500

-450

-400

-350

-300

-250

-200

-150

-100

-50

0

Referência 8º dia 15º dia 43º dia 61º dia 91º dia Dias

Po

ten

cia

l d

e C

orr

os

ão

(M

v, E

CS

)

CP1 CP2 CP3 CP4 CP5 CP6 CP7 CP8 CP9 CP10

Potencial de corrosão - Corpos-de-Prova Revestidos com Verniz Poliuretânico Antipichação

Corrosão

Carbonatação total

Exposição ao CO2

Corpos-de-prova Revestidos com Verniz Poliuretânico Antipichação - 15o dia

Exposição ao CO2

Corpos-de-prova Revestidos com Verniz Poliuretânico Antipichação - 43o dia

Exposição ao CO2

Corpo-de-prova Armado Revestido com Verniz Poliuretânico Antipichação - 43o dia

-700

-650

-600

-550

-500

-450

-400

-350

-300

-250

-200

-150

-100

-50

0

Referência 8º dia 15º dia 43º dia 61º dia 91º dia Dias

Po

ten

cia

l d

e C

orr

osão

(M

v, E

CS

)

CP1 CP2 CP3 CP4 CP5 CP6 CP7 CP8 CP9 CP10

Potencial de corrosão - Corpos-de-Prova Sem Revestimento

Corrosão

Carbonatação total

Corpos-de-Prova Sem Revestimento - 8o dia

Exposição ao CO2

Corpos-de-Prova Sem Revestimento - 15o dia

Exposição ao CO2

Corpos-de-Prova Sem Revestimento - 43o dia

Exposição ao CO2

Verniz Acrílico:

baixa resistência a carbonatação rápido início de estado ativo de corrosão.

Verniz Poliuretânico Antipichação:

elevada resistência a carbonatação (inicialmente localizada) longo período de manutenção do estado passivo.

Discussão ensaio de CO2...

Os vernizes...

O ensaio...

Condições de Ensaio:

adequadas rápida avaliação comparativa dos revestimentos.

Acompanhamentos Fundamentais:

potencial de corrosão (constante; 45 dias de ensaio) e profundidade de carbonatação (periódico; 30 dias de ensaio).

a corrosão ocorre antes da carbonatação ser detectada pela fenolftaleína.

Copos-de-Prova:

adequados cinco exemplares de armados e de um a três não-armados.

Ensaio de exposição ao Cl-...

1,93

0,05

2,24

0,70 0,53

0,06 0,06

1,00 1,02

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40

1,60

1,80

2,00

2,20

2,40

Referência 2º ciclo 3º ciclo 5º ciclo Ciclos

% d

e C

lore

tos

Ingresso de cloretos: análise química e aspersão de nitrato de prata

2,5

11º ciclo

14,61

19,60

3,33

19,06

16,93

9,22

2,67 4,00 2,22 2,17

1,33

12,44

9,50

6,83

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

Referência 2º ciclo 3º ciclo 5º ciclo 9º ciclo Ciclos

Pro

fun

did

ad

e d

e c

on

tam

ina

ção

Acrílico

Poliuretânico

Sem revestimento

Ingresso de cloretos: análise química e aspersão de nitrato de prata

Sem Revestimento - 5o ciclo

Poliuretânico Antipichação - 5o ciclo

Acrílico - 5o ciclo

Exposição ao Cl-

Sem Revestimento - 11o ciclo Acrílico - 11o ciclo

Poliuretânico Antipichação - 11o ciclo

-550

-500

-450

-400

-350

-300

-250

-200

-150

-100

-50

0

Referência 1º ciclo 2º ciclo 5º ciclo 6º ciclo 7º ciclo 8º ciclo 9º ciclo 10º ciclo 11º ciclo

Ciclos

Po

ten

cia

l d

e C

orr

osão

(M

v,

EC

S)

CP1 CP2 CP3 CP4 CP5 CP6 CP7 CP8 CP9 CP10

Potencial de corrosão - Corpos-de-Prova Revestidos com Verniz Acrílico

Corrosão

(0,58%)

Exposição ao Cl-

Corpo-de-Prova Revestimento com Verniz Acrílico - 8o ciclo

-320

-270

-220

-170

-120

-70

-20 Referência 1º ciclo 2º ciclo 5º ciclo 6º ciclo 7º ciclo 8º ciclo 9º ciclo 10º ciclo 11º ciclo

Ciclos

Po

ten

cia

l d

e C

orr

osão

(M

v,

EC

S)

CP1 CP2 CP3 CP4 CP5 CP6 CP7 CP8 CP9 CP10

Potencial de corrosão - Corpos-de-Prova Revestidos com Verniz Poliuretânico Antipichação

Corrosão

(0,03%)

Corpo-de-Prova Revestimento com Poliuretânico Antipichação -

11o ciclo

Barra

Exposição ao Cl-

Corpo-de-Prova Revestimento com Poliuretânico Antipichação -

8o ciclo

-530

-480

-430

-380

-330

-280

-230

-180

-130

-80

-30

Ref

erên

cia

1º ciclo

2º ciclo

5º ciclo

6º ciclo

7º ciclo

8º ciclo

9º ciclo

10º c

iclo

11º c

iclo

Ciclos

Po

ten

cia

l d

e C

orr

osão

(M

v,

EC

S)

CP1 CP2 CP3 CP4 CP5 CP6 CP7 CP8 CP9 CP10

Potencial de corrosão - Corpos-de-Prova Sem Revestimento

Corrosão

(0,73%)

Corpo-de-Prova Revestimento Sem Revestimento - 8o ciclo

Exposição ao Cl-

Corpo-de-Prova Revestimento Sem Revestimento - 11o ciclo

Verniz Acrílico:

baixa resistência ao ingresso de cloretos alto teor de cloretos na região da barra

retarda início da corrosão diminuição da penetração da H2O (corpos-de-prova sem revestimento a corrosão ocorreu no 5o ciclo).

Verniz Poliuretânico Antipichação:

elevada resistência ao ingresso de cloretos baixo teor de cloretos no concreto e manutenção do estado passivo.

Discussão ensaio de Cl-...

Os vernizes...

Condições:

adequadas para rapidamente ser avaliado comparativamente os revestimentos.

inadequadas para acompanhar processo corrosivo nos vernizes.

Acompanhamentos Fundamentais:

teor de cloretos (constante; 5 ciclos) e potencial de corrosão (periódica; > 11 ciclos) a corrosão ocorre após a presença de altos teores de cloretos na região da barra.

Copos-de-Prova:

adequados dez exemplares de armados e de um a três não-armados. Melhorias são importantes.

O ensaio...

Ensaio de exposição ao U.V. e H2O...

Discussão ensaio de U.V. e H2O...

Os vernizes...

Verniz Acrílico/ Verniz Poliuretânico Antipichação:

resistência as intempéries (1000 horas de exposição).

sem aparecimento de falhas no filme.

O ensaio...

Condições:

maior período de exposição sugerido 2000 horas.

Ensaios de caracterização...

Verniz Acrílico

Estado Líquido:

Verniz Poliuretânico

Teor de Sólidos

Viscosidade

Tempo de Secagem

Espes. Filme Úmido

Ident. Resina

Tg

16%

11,7 s

3 h 40 min.

75 µm

acrílica

45°

26%

12,5 s

3 h 10 min.

75 µm

isocianato

-

Estado Líquido:

Discussão ensaios de caracterização...

Teor de Sólidos: PU maior: espessura do filme seco maior do que o

AC p/ mesmo consumo.

Viscosidade:

AC e PU baixa: limitação do filme úmido por demão (75 µm).

Tempo de Secagem: AC adequado: pouca interferência no esquema de

pintura;

PU adequado: controle da aplicação.

Verniz Acrílico

Filme Livre:

Verniz Poliuretânico

Perm. ao Vapor de H2O Perm. ao CO2 Porosidade

(filme =132 µm)

V = 8,15 g/(m2.d)

S = 0,80 m

(filme =118 µm)

V = 3,23 g/(m2.d)

S = 79,00 m

(filme =108 µm)

V = 7,26 g/(m2.d)

S = 1,09 m

(filme =87 µm)

V = 2,32 g/(m2.d)

S = 106,70 m

(filme =29,5 µm)

A = 0,36%

Ø = 0,81 µm

Dist. = 19,10 µm

(filme =29,7 µm)

A = 1,77%

Ø = 0,39 µm

Dist. = 3,70 µm

Discussão ensaios de caracterização...

Filme Livre:

Perm. ao vapor de H2O: melhorias

PU menor perm. para uma menor espessura do filme: camada equivalente próxima ao AC.

AC/PU classificados como média permeabilidade.

Perm. ao CO2 : melhorias

PU menor perm. para uma menor espessura do filme.

AC/PU classificados como efetiva proteção.

Porosidade: maiores estudos

AC <A, >Dist. ~ não determinam menor permeabilidade.

PU < Ø ~ é determinante para a permeabilidade.

Verniz Acrílico

Aplicados sobre metal:

Verniz Poliuretânico

Flexibilidade

1 demão

2 demãos

3 demãos

11,37%

31,11%

32,23%

30,08%

31,97%

32,23%

Discussão ensaios de caracterização...

Flexibilidade requer maiores estudos

Aplicados sobre concreto:

Verniz Acrílico

2 demãos

Verniz Poliuretânico

3 demãos

Aderência

a/c 0,65

Espes. Filme seco 1o Fase

2o Fase

2,5 MPa 30,0 µm (D.P. = 14) 31,5 µm (D.P. = 8)

3,2 MPa 56,0 µm (D.P. = 24)

60,0 µm (D.P. = 17)

Discussão ensaios de caracterização...

Espessura de Filme Seco requer maiores estudos

Considerações

Finais

Metodologia adotada permitiu alcançar os objetivos propostos:

Os ensaios fundamentais para a seleção de vernizes de proteção foram apresentados, discutidos, realizados e selecionados.

As propostas feitas para os ensaios não-normalizados foram validadas.

Vernizes de mercado foram avaliados.

Ensaios de Caracterização:

Ensaios fundamentais que devem constar em catálogos:

Teor de Sólidos, Viscosidade, Tempo de Secagem, Aderência ao concreto,

Propriedades especiais Maiores estudos...

Qualidade, aplicabilidade, esquema de pintura...

Permeabilidade e Flexibilidade.

A aplicação destes ensaios permitiu comparar os dois vernizes...

O verniz poliuretânico antipichação tem características superiores ao verniz acrílico.

Ensaios de Desempenho:

Os ensaios de acompanhamento...

As condições de ensaios...

Foram adequadas para todos os ensaios de desempenho realizados, sendo apontados os prazos de realização e as melhorias que podem ser realizadas em cada um deles.

A importância de cada ensaio foi analisada, sendo apontados os fundamentais.

Os ensaios...

Os ensaios avaliam os vernizes perante à ação de importantes agentes ambientais.

São apropriados, mas melhorias são importantes para evitar caminhos preferências em ambientes de alta agressividade.

Os corpos-de-prova propostos...

Verniz acrílico confere baixa proteção contra a carbonatação mas pode retardar a corrosão devido aos íons cloretos (névoa salina).

Verniz poliuretânico antipichação confere boa proteção contra carbonatação e expressiva proteção aos íons cloretos (névoa salina).

A aplicação dos ensaios de desempenho também permitiu comparar os dois vernizes...

Avaliação de um maior número de revestimentos diferentes espessuras, recém-aplicado e envelhecido, diferentes esquemas de pintura etc.

Realização de ensaios de desempenho em campo para melhores análises dos resultados.

Estudos complementares para os ensaios em filme livre experimentos de permeabilidade aos íons cloreto.

Propor ensaios de caracterização da flexibilidade de revestimentos de baixa espessura capacidade

de acompanhar diferentes aberturas de fissuras.