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1 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected] MECÂNICA DOS FLUIDOS ASSUNTOS Tubos e Tubulações Definições Tubos: Materiais, Processos de Fabricação e Normalização Dimensional Meios de Ligação de Tubos, Conexões de Tubulações e Juntas de Expansão Válvulas Purgadores de Vapor, Separadores e Filtros Aquecimento, Isolamento Térmico, Pintura e Proteção Disposição das Construções em uma Instalação Industrial Arranjo e Detalhamento de Tubulações Sistemas Especiais de Tubulação Suportes de Tubulação Montagem e Teste de Tubulações Desenhos de Tubulações Bombas Industriais

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Tubulações e Bombas da disciplina de Mecânica dos Fluidos I ministrada na Multivix 2014_1.

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

ASSUNTOS

Tubos e Tubulações – Definições Tubos: Materiais, Processos de Fabricação e Normalização Dimensional Meios de Ligação de Tubos, Conexões de Tubulações e Juntas de Expansão Válvulas Purgadores de Vapor, Separadores e Filtros Aquecimento, Isolamento Térmico, Pintura e Proteção Disposição das Construções em uma Instalação Industrial Arranjo e Detalhamento de Tubulações Sistemas Especiais de Tubulação Suportes de Tubulação Montagem e Teste de Tubulações Desenhos de Tubulações Bombas Industriais

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

AULA 1 Tubos e Tubulações

Definições, Materiais, Processos de

Fabricação e Normalização Dimensional

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

Definição: Conjunto de tubos e seus acessórios.

Aplicações:

Distribuição de vapor para força e/ou para aquecimento;

Distribuição de água potável ou de processos industriais;

Distribuição de óleos combustíveis ou lubrificantes;

Distribuição de ar comprimido;

Distribuição de gases e/ou líquidos industriais.

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

CUSTOS

Em indústrias de processamento, indústrias químicas,

refinarias de petróleo, indústrias petroquímicas, boa parte

das indústrias alimentícias e farmacêuticas, o custo das

tubulações pode representar 70% do custo dos

equipamentos ou 25% do custo total da instalação.

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE TUBOS

TUBOS SEM COSTURA

Laminação Extrusão Fundição

Dia. Grandes

Dia. Pequenos

TUBOS COM COSTURA Fabricação por solda

A QUALIDADE DO TUBO INDEPENDE DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO

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FABRICAÇÃO POR LAMINAÇÃO

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

FABRICAÇÃO POR EXTRUSÃO

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FABRICAÇÃO POR FUNDIÇÃO

Ferro Fundido

Aços especiais não forjáveis

Fabricação Por Fundição Concreto

Cimento - Amianto

Barro Vidrato

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

FABRICAÇÃO DE TUBOS COM COSTURA

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

MATERIAIS PARA TUBOS

É muito grande a variedade dos materiais atualmente utilizados para a fabricação de tubos. Só a ASTM especifica mais de 500 tipos diferentes.

Metálicos: FERROSOS Aços Carbono, Aços Liga, Aços Inoxidáveis, Ferro Fundido, Ferro Forjado, Ferros Ligados, Ferro Nodular

Metálicos: Não Ferrosos Cobre, Latões, Cobre-níquel, Níquel e ligas, Metal Monel, Chumbo Titânio, zircônio

Não metálicos: Plásticos Cloreto de polivinil (PVC), Polietileno, Acrílicos, Acetato de celulose, Epóxi Poliésteres, Fenólicos etc.

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Cimento-amianto, Concreto armado, Barro vidrado, Elastômeros (borrachas), Vidro,Cerâmica, porcelana etc.

Não metálicos: cerâmicos

Fatores de influência na seleção do material:

- Natureza do fluido conduzido

- Condições de serviço (temperatura, pressão, etc.)

- Nível de tensões do material

- Natureza dos esforços mecânicos

- Disponibilidade dos materiais

- Custo dos materiais

- Segurança

- Facilidade de fabricação e montagem

- Vida útil prevista

- Sistema de ligações

- Experiência prévia

MATERIAIS PARA TUBOS

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ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAL PARA TUBOS DE AÇO

NÃO CONFUNDIR ESPECIFICAÇÃO COM NORMA DIMENSIONAL

No caso de Tubo as especificações mais comuns são:

ASTM

Aço-carbono: A-53

A-106 (Tubo preto)

A-120 (Tubo galvanizado)

Aço-Inoxidável: A-312

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

DIÂMETROS COMERCIAIS DOS TUBOS DE AÇO

Norma ANSI. B.36.10 Aço Carbono e Aço Liga Norma ANSI. B.36.19 Aço Inoxidáveis

TODOS OS TUBOS SÃO DESIGNADOS POR UM NÚMERO CHAMADO “DIÂMETRO NOMINAL IPS” (Iron Pipe Size) ou “BITOLA NOMINAL”

Até 12” o Diâmetro Nominal não corresponde à nenhuma dimensão física do tubo; a partir de 14” o Diâmetro Nominal coincide com o diâmetro externo dos tubos. NORMA DIMENSIONAL ABNT A ABNT ADOTOU A ANSI B.36 DESPREZANDO A POLEGADA DO DIÂMETRO NOMINAL USANDO O NÚMERO COMO DESIGNAÇÃO.

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

Para cada Diâmetro Nominal fabricam-se tubos com várias espessuras de parede, denominadas “séries” ou “schedule”.

DIÂMETROS COMERCIAIS DOS TUBOS DE AÇO

Série = 1000 P/S onde: P = A Pressão interna em trabalho em psig. S = Tensão Admissível do material em psig. PARA CADA DIÂMETRO NOMINAL O DIAMETRO EXTERNO É SEMPRE CONSTANTE, VARIANDO APENAS O DIÂMETRO INTERNO, QUE SERÁ TANTO MENOR QUANTO MAIOR FOR A ESPESSURA DE PAREDE DO TUBO.

SEÇÕES TRANSVERSAIS EM TUBOS DE 1” DE DIÂMETRO NOMINAL

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

TIPOS DE PONTAS DE TUBOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

DIMENSIONAMENTO DO DIÂMETRO DA TUBULAÇÃO

NA MAIORIA DOS CASOS É UM PROBLEMA HIDRÁULICO EM FUNÇÃO:

Da vazão necessária de fluido Das diferenças de cotas existentes Das pressões disponíveis Das velocidades e perdas de carga admissíveis Da natureza do fluido Do material e tipo da tubulação EXCEÇÕES: Diâmetro do bocal do equipamento (TUBOS CURTOS) Vão entre os suportes (VAZÕES PEQUENAS)

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

O CÁLCULO É FEITO POR APROXIMAÇÕES SUCESSIVAS CÁLCULO DO DIÂMETRO: Função das velocidades de escoamento ou das perdas de carga. É PRECISO EVITAR VELOCIDADES ALTAS PORQUE PODE CAUSAR VIBRAÇÕES NA TUBULAÇÃO GRANDEZAS CONHECIDAS (Cálculo da perda de carga) Vazão Cota e pressão dos pontos extremos Natureza do líquido (γ ,υ,Pv ) Comprimento equivalente

DIMENSIONAMENTO DO DIÂMETRO DA TUBULAÇÃO

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

1. QUANTO MAIOR A PERDA DE CARGA MAIOR A ENERGIA PERDIDA

2. PARA DIMINUIR A PERDA DE CARGA É PRECISO AUMENTAR O DIÂMETRO 3. RESULTA EM UM PROBLEMA ECONÔMICO

DIMENSIONAMENTO DO DIÂMETRO DA TUBULAÇÃO

CALCULADO O DIÂMETRO EM FUNÇÃO DO ESCOAMENTO É PRECISO ADEQUAR O VALOR ENCONTRADO COM AS DIMENSÕES NORMALIZADAS PARA FABRICAÇÃO DE TUBOS.

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DEFINIÇÃO DE UM TUBO (Especificação para Compra) DIÂMETRO NOMINAL NÚMERO DE SÉRIE TIPO DE EXTREMIDADE : Ponta lisa Ponta chanfrada (especificada) Ponta rosqueada (especificada) PROCESSO DE FABRICAÇÃO (com ou sem costura) ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL TIPO DE ACABAMENTO OU DE REVESTIMENTO QUANTIDADE: Normalmente indica-se a quantidade total em unidade de comprimento ou em peso. A indicação do comprimento da vara de tubo não é importante porque pode haver variação, em função do processo de fabricação

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ROSCA PARA TUBOS ROSCA NPT

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

ROSCA PARA TUBOS ROSCA WITHWORTH

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

VELOCIDADES RECOMENDADAS PARA TUBULAÇÕES

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

VELOCIDADES RECOMENDADAS PARA TUBULAÇÕES

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

AULA 2 Meios de Ligação de Tubos,

Conexões de Tubulações e Juntas de Expansão Válvulas

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MEIOS DE LIGAÇÃO DE TUBOS

PRINCIPAIS MEIOS • LIGAÇÕES ROSQUEADAS • LIGAÇÕES SOLDADAS • LIGAÇÕES FLANGEADAS • LIGAÇÕES DE PONTA E BOLSA

• OUTROS SISTEMAS

Ligações de compressão

Ligações patenteadas FATORES QUE INTERFEREM NA ESCOLHA DO MEIO DE LIGAÇÃO

- MATERIAL E DIÂMETRO DA TUBULAÇÃO - FINALIDADE E LOCALIZAÇÃO - CUSTO - GRAU DE SEGURANÇA EXIGIDO - PRESSÃO E TEMPERATURA DE TRABALHO - FLUIDO CONDUZIDO - NECESSIDADE OU NÃO DE DESMONTAGEM - EXISTÊNCIA OU NÃO DE REVESTIMENTO INTERNO NO TUBO

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LIGAÇÕES ROSQUEADAS

SÃO LIGAÇÕES DE BAIXO CUSTO E DE FÁCIL EXECUÇÃO UTILIZADAS EM

PEQUENOS DIÂMETROS (Até 2”)

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

LIGAÇÕES SOLDADAS

Principais Vantagens - BOA RESISTÊNCIA MECÂNICA - ESTANQUEIDADE PERFEITA E PERMANENTE - BOA APARÊNCIA - FACILIDADE PARA APLICAÇÃO DE ISOLAMENTO TÉRMICO E DE PINTURA - NENHUMA NECESSIDADE DE MANUTENÇÃO

PRINCIPAIS DESVANTAGENS - DIFICULDADE DE DESMONTAGEM - EXIGE MÃO DE OBRA ESPECIALIZADA

SOLDA DE TOPO – PARA DIÂMETROS DE 2” OU MAIORES SOLDA DE ENCAIXE (soquete) – PARA DIÂMETROS DE ATÉ 11/2”

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

LIGAÇÕES SOLDADAS

A NORMA ANSI/ASME B 31.3 CONTÉM INUMERAS RECOMENDAÇÕES

SOBRE SOLDAGEM DOS TUBOS, ICLUINDO SEQÜÊNCIA DE SOLDAGEM,

TRATAMENTOS TÉRMICOS, QUALIFICAÇÃO DE SOLDADORES, TESTES DE

INSPEÇÃO E ACEITAÇÃO.

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

Tipo de ligação de uso tipicamente industrial e seu

emprego visa principalmente à facilidade de montagem e

desmontagem dos componentes da tubulação. São

empregadas principalmente em tubos de DN > 50 (2”)

mas nada impede seu emprego em linhas de menores

diâmetros. Uma ligação flangeada é composta de um par

de flanges, uma junta de vedação e um jogo de parafusos.

FLANGES - DEFINIÇÃO

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

LIGAÇÕES FLANGEADAS

UTILIZAÇÃO 1. Ligação de tubos com válvulas e equipamentos e também nos pontos da tubulação

que for necessário desmontagem; 2. Ligações correntes em tubulações de aço que possuam revestimento interno

anticorrosivo.

DEVEM SER USADAS NO MENOR NÚMERO POSSÍVEL, PORQUE SÃO PONTOS PASSÍVEIS DE VAZAMENTO E TAMBÉM PORQUE SÃO PEÇAS CARAS, PESADAS E VOLUMOSAS.

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

NORMA

CLASSE DE PRESSÃO

DIAMETRO NOMINAL

TIPO DO FLANGE

COMO ESPECIFICAR UM FLANGE?

ANSI B16.5

150 LIBRAS

½’’

LISO

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

TIPOS DE FLANGES PARA TUBOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

TIPOS DE FLANGES PARA TUBOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

DIMENSIONAMENTO DOS FLANGES O DIÂMETRO NOMINAL DO TUDO ASSOCIADO À CLASSE DE PRESSÃO NOMINAL DEFINEM TODAS AS DIMENSÕES DOS DIVERSOS TIPOS DE FLANGES A norma dimensional de uso mais generalizado no Brasil é a ANSI B. 16.5 que abrange flanges de aço forjado de todos os tipos, nos diâmetros nominais de até 24”. Essa norma define 7 séries de flanges denominadas de “classe de pressão” e designadas pelos números adimensionais 150#, 300#, 400#, 600#, 900#, 1500# e 2500#. A partir da edição de 1981, a norma ANSI/ASME B.16.5 inclui também as tabelas de dimensões e pressões admissíveis em unidades SI, definindo as classes: PN20, PN50, PN68, PN100, PN150, PN250 e PN420. Para cada uma dessas classes de pressão tem-se uma curva de interdependência entre a pressão admissível e a temperatura de cada material

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

TABELA DE

DIMENSÕES DE

FLANGES

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

ESPECIFICAÇÃO DE FLANGES

PARA ENCOMENDA OU REQUISIÇÃO DE FLANGES SÃO NECESSÁRIAS AS SEGUINTE INFORMAÇÕES: • QUANTIDADE (Número de peças) • TIPODE FLANGE • DIÂMETRO NOMINAL ( do Tubo) • TIPO DE FACE • ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL DO FLANGE Obs.: Para os flanges de pescoço e flanges de encaixe é necessário especificar a espessura de parede do tubo a ser soldado. Para os flanges rosqueados é necessário especificar o tipo de rosca.

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

JUNTAS PARA FLANGE

JUNTAS NÃO METÁLICAS: • Borracha Natural – Usada para água, ar e condensado até 60 °C.

• Borracha Sintética – Usada para óleos até 80 °C. • Materiais Plásticos – Usados para fluidos corrosivos em baixas pressão e temperatura ambiente. • Papelão Hidráulico (juntas de amianto comprimido, grafitado e com aglutinante) Existem vários tiposnormalizados que podem trabalhar em temperaturas de até 500 °C e resistem a

ácidos, álcalis e hidrocarbonetos

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

PARAFUSOS E ESTOJOS PARA FLANGES

APERTO INICIAL – Tem a finalidade de adaptar as juntas às faces do flange, amoldando-a às imperfeições. Valores do Aperto Inicial: • Juntas de Borracha de 2,5 a 4 MPa • Juntas de Papelão Hidráulico de 8 a 12 MPa • Juntas Metálicas de 20 a 40 MPa APERTO RESIDUAL – Tem o objetivo de combater o efeitoda pressão interna (Pi)na tubulação tendendo a separar os flanges. Valor do Aperto Residual 1,5 a 2 vezes Pi APERTO FINAL – Para compensar os efeitos de dilatações devido a variações de temperatura

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

LIGAÇÕES DE PONTA E BOLSA

UTILIZADAS EM:

Tubulações de Ferro Fundido

Tubulações de Barro Vidrado e Cimento Amianto

Tubulações de Concreto

Tubulações de Materiais Plásticos

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

OUTROS MEIOS DE LIGAÇÕES DE

TUBOS

LIGAÇÕES PARA TUBO DE PLÁSTICO

REFORÇADO COM FIBRA DE VIDRO

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

LIGAÇÕES DE COMPRESSÃO

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

LIGAÇÕES PATENTEADAS DIVERSAS

SÃO LIGAÇÕES DE MONTAGEM E DESMONTAGEM FÁCIL E PERMITEM

MOVIMENTOS ANGULARES E PEQUENOS MOVIMENTOS AXIAIS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

LIGAÇÕES EM

TUBOS COM

REVESTIMENTOS

INTERNOS

ANTICORROSIVOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

CONEXÕES DE TUBULAÇÃO

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

CURVA EM GOMOS

A PRESSÃO MÁXIMA ADMISSÍVEL EM UMA CURVA EM GOMOS É SEMPREMENOR QUE A PRESSÃO MÁXIMA ADMISSÍVEL EM TUBO DE MESMO DIÂMETRO, ESPESSURA E MATERIAL

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

JUNTAS DE EXPANSÃO

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

CASOS EM QUE SE JUSTIFICA O EMPREGO DE JUNTAS DE EXPANSÃO

1- Quando o espaço disponível for insuficiente para se ter um traçado da tubulação com flexibilidade. 2- Em serviços de baixa responsabilidade (CONDENSADO, VAPOR DE BAIXA PRESSÃO, ÁGUA QUENTE), quando a junta representar uma alternativa mais econômica, em relação ao traçado não retilíneo da tubulação. 3- Em tubulações de diâmetro grande (ACIMA DE 20”) ou de material caro, onde haja interesse econômico de se ter um trajeto mais curto 4- Em tubulações que por exigência de serviço precisam ter trajetos retilíneos. 5- Em tubulações sujeitas a vibrações de grande amplitude, ou ligadas a equipamentos que não possam sofrer esforços transmitidos pela tubulação.

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

DADOS PARA ENCOMENDA DAS JUNTAS DE EXPANSÃO 1- Natureza e propriedades do fluido conduzido 2- Pressão e temperatura de operação e de projeto 3- Variações possíveis da pressão e da temperatura, com indicação dos valores máximos e mínimos e da duração destas variações 4- Diâmetro nominal do tubo 5- Tipo de ligação da junta à tubulação 6- Material da tubulação 7- Condições especiais de corrosão, de abrasão ou de erosão 8- Valores dos movimentos axiais 9- Cargas que estejam agindo sobre a junta

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

TIPO AXIAL

TIPO SANFONADA

TIPO FLANGEADA

TIPO CARDAM

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO DE JUNTAS

DE EXPANSÃO

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

ACESSÓRIOS

PARA

TUBULAÇÕES

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

ACESSÓRIOS

PARA

TUBULAÇÕES

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

ACESSÓRIOS

PARA

TUBULAÇÕES

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

AULA 3 Válvulas

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

VÁLVULAS

DEFINIÇÃO: DISPOSITIVOS DESTINADOS A ESTABELECER, CONTROLAR E INTERROMPER O FLUXO EM UMA TUBULAÇÃO.

REPRESENTAM, APROXIMADAMENTE, 1/3 DO VALOR DA TUBULAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO DAS VÁLVULAS

1 – Válvulas de Bloqueio Destinam-se apenas a estabelecer ou interromper o fluxo, ou seja só devem trabalhar completamente abertas ou completamente fechadas. • Válvulas de gaveta • Válvulas de macho • Válvulas de esfera • Válvulas de comporta • Válvulas de globo Podem trabalhar como válvulas de regulagem COSTUMAM SER SEMPRE DO MESMO DIÂMETRO NOMINAL DA TUBULAÇÃO

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

2 – Válvulas de Regulagem São destinadas especificamente para controlar o fluxo, podendo trabalhar em qualquer posição de fechamento parcial. • Válvulas de globo • Válvulas de agulha • Válvulas de controle • Válvulas de borboleta • Válvulas de diafragma

3 – Válvulas que Permitem o Fluxo em um só Sentido • Válvulas de retenção • Válvulas de retenção e fechamento • Válvulas de pé 4 – Válvulas que Controlam a Pressão de Montante • Válvulas de segurança e de alívio • Válvulas de contrapressão • Válvulas de excesso de vazão 5 – Válvulas que Controlam a Pressão de Jusante • Válvulas redutoras e reguladoras de pressão • Válvulas de quebra vácuo

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

CORPO E CASTELO Castelo rosqueado diretamente ao corpo Castelo preso ao corpo por uma porca de união Castelo parafusado MECANISMO INTERNO E GAXETAS Mecanismo móvel : Haste (ascendente e não ascendente) Peças de fechamento Sedes (orifício das válvulas) EXTREMIDADES Flangeadas Para solda ( de encaixe e de topo) Rosqueadas Bolsas Sem flange (tipo “wafer”)

CONSTRUÇÃO DAS VÁLVULAS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

MEIOS DE OPERAÇÃO DAS VALVULAS

OPERAÇÃO MANUAL Por meio de volante Por meio de alavanca Por meio de engrenagens, parafusos sem-fim etc. OPERAÇÃO MOTORIZADA (Força motriz externa) Pneumática Hidráulica (Força motriz externa) Elétrica OPERAÇÃO AUTOMÁTICA (Dispensa ação externa) Pelo próprio fluido Por meio de molas e contra pesos

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

MEIOS

DE

OPERAÇÃO

DAS

VALVULAS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

VÁLVULAS DE GAVETA UTILIZADA EM QUALQUER DIÂMETRO, EM TUBULAÇÕES DE ÁGUA, ÓLEO E LÍQUIDOS EM GERAL, DESDE QUE NÃO SEJAM MUITO CORROSIVOS NEM DEIXEM MUITOS SEDIMENTOS. VALORES MÉDIOS DOS COMPRIMENTOS EQUIVALENTE DE TUBOS PARAPERDA DE CARGA: Válvula totalmente aberta 12 diâmetros do tubo Válvula ¾ aberta 35 diâmetros do tubo Válvula ½ aberta 170 diâmetros do tubo Válvula ¼ aberta 900 diâmetros do tubo O FECHAMENTO LENTO EVITA GOLPES DE ARIETE, CONSEQUENTES DA PARALIZAÇÃO REPENTINA DO FLUXO DIFICILMENTE DÃO FECHAMENTO ESTANQUE E COMO TEM O FECHAMENTO DE METAL CONTRA METAL, SÃO CONSIDERADAS DE SEGURANÇA CONTRA INCENDIO

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

ILUSTRAÇÕES

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

VARIANTES DA VÁLVULA DE GAVETA

1 – Válvulas de comporta ou de guilhotina NÃO DÃO FECHAMENTO ESTANQUE

SÃO USADAS EM: EM GRANDES DIÂMETROS: Ar, Gases e Água em baixa pressão EM QUALQUER DIÂMETRO: Para produtos espessos ou de alta viscosidade e para fluidos abrasivos

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

2 – Válvulas de fecho rápido

USADAS APENAS EM PEQUENOS DIÂMETROS EM SERVIÇOS QUE EXIJA O FECHAMENTO RÁPIDO (enchimento de carros, vasilhames etc.)

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

3 – Válvulas de passagem plena

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

VÁLVULAS DE MACHO

APLICAÇÕES:

• Serviços de bloqueio de gases (em quaisquer diâmetros, temperaturas e pressões • No bloqueio rápido de água, vapor e líquidos em geral (em pequenos diâmetros e baixa pressão) • Em serviços com líquidos que deixem sedimentos ou que tenham sólidos em suspensão

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

VÁLVULAS DE 3 OU 4 VIAS (O macho é furado em “T”, em “L” ou em cruz) UTILIZADAS SOMENTE EM PEQUENOS DIÂMETROS, ATÉ 4”

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

VARIANTE DA VÁLVULA DE MACHO

Válvula de Esfera MUITO EMPREGADA COMO SUBSTITUTA DA VÁLVULA DE GAVETA, DEVIDO AS SEGUINTES VANTAGENS: • Menor tamanho e peso • Melhor vedação • Maior facilidade de operação • Menor perda de carga PODEM TRABALHAR COM FLUIDOS QUE TENDEM A DEIXAR DEPOSITOS SÓLIDOS, POR ARRASTE, POLIMERIZAÇÃO, COAGULAÇÃO.

PODEM SER DE PASSAGEM PLENA OU DE PASSAGEM REDUZIDA

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

A ESFERA PODE TER O FURO EM “V” QUE PERMITE O EMPREGO TANTO PARA BLOQUEIO COMO PARA REGULAGEM

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

VÁLVULAS DE GLOBO

UTILIZAÇÃO: • Serviço de regulagem em linhas de água, óleo e líquidos em geral, bem como para vapor, ar e outros gases. • Para bloqueio em linhas de vapor, para Ø de até 8” • Para fechamento estanque em linhas de gases

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

PARA VAPOR E OUTROS SERVIÇOS COM

TEMPERATURA ELEVADA, SE HOUVER

NECESSIDADE DE FECHAMENTO ESTANQUE,

DEVE SER MONTADA COM O SENTIDO DE

FLUXO INVERTIDO

VARIANTES DAS VÁLVULAS DE GLOBO

1 – Válvulas angulares : SÓ DEVEM SER

USADAS EM UMA EXTREMIDADE LIVRE

DA LINHA, PRINCIPALMENTE

TRATANDO-SE DE LINHAS QUENTES.

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

2 – Válvulas em “ Y ” (Passagem reta)

RECOMENDADAS PARA BLOQUEIO E REGULAGEM DE VAPOR E TAMBÉM PARA SERVIÇOS

CORROSIVOS E EROSIVOS

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93 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

Válvulas de Agulha

USADAS PARA REGULAGEM FINA DE LÍQUIDOS E GASES EM Ø DE ATÉ 2”

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

VÁLVULAS DE RETENÇÃO

SÃO DE OPERAÇÃO AUTOMÁTICA E PERMITEM A PASSAGEM DO FLUIDO EM SOMENTE UM SENTIDO.

PROVOCAM UMA ALTA PERDA DE CARGA, SÓ DEVEM SER USADAS QUANDO FOREM DE FATO

IMPRESSINDÍVEIS

CASOS TÍPICOS DE EMPREGO

• Linhas de recalque de bombas, imediatamente após a bomba, quando houver mais de uma bomba em

paralelo descarregando para o mesmo tronco.

• Linha de recalque de uma bomba para um reservatório elevado.

• Extremidade livre da linha de sucção de uma bomba não afogada.

DEVEM SER INSTALADAS DE TAL MODO QUE A AÇÃO DA GRAVIDADE AJUDE O FECHAMENTO DA VÁLVULA

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPOS MAIS COMUNS

1 – Válvula de retenção de portinhola

• Tipo mais usual para diâmetros de 2” ou maiores.

• Existem modelos diferentes para instalação horizontal e

vertical.

• São empregadas para serviços com líquidos

• Não devem ser usadas em tubulações sujeita a

freqüentes inversões do sentido de fluxo.

PORTINHOLA DUPLA BI-PARTIDA

O modelo mais usual é do tipo “wafer” utilizados

em diâmetros grandes.

A portinhola é bi-partida e atuada por mola, não

sendo assim necessário a ação da gravidade

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96 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

VÁLVULA DE DIAFRAGMA

A peça de fechamento é uma Lingüeta flexível de um

material não metálico (borracha, plástico)

São empregadas em pequenos diâmetros (até 6”), para

serviços corrosivos, onde freqüentemente o corpo da

válvula tem revestimento interno.

2 – Válvulas de retenção de pistão

SÃO ADEQUADAS PARA TRABALHO COM GASES E

VAPORES

NÃO DEVEM SER USADAS PARA FUIDOS QUE DEIXEM

SEDIMENTOS OU DEPÓSITOS SÓLIDOS PODEM SER

EMPREGADAS EM TUBULAÇÕES COM FLUXO

PULSANTE OU SUJEITAS A VIBRAÇÕES

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97 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

TIPOS DE VALVULAS

DE RETENÇÃO

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98 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

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99 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

3 – Válvula de retenção de esfera

SÃO UTILIZADAS PARA FLUIDOS DE ALTA VISCOSIDADE, EM DIÂMETROS DE ATÉ 2”.

VARIANTES DA VÁLVULAS DE RETENÇÃO

1 – Válvula de Pé

UTILIZADAS PARA MANTER ESCORVA EM LINHAS DE SUCÇÃO DE BOMBAS.

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100 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

EMPREGADAS NAS LINHAS DE SAÍDA DE CALDEIRAS

2 – Válvula de retenção e fechamento

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101 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

VÁLVULAS DE CONTRAPESO

Semelhante às válvulas de segurança, com a diferença de que se abrem de fora

para dentro.

SÃO EMPREGADAS PARA PROTEÇÃO DE TUBULAÇÕES DE GRANDE DIÂMETRO E

PEQUENA ESPESSURA DE PAREDE.

Não permite fluxo de dentro para fora da tubulação

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102 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

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103 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

VÁLVULAS DE QUEBRA DE VÁCUO

Semelhante às válvulas de segurança, com a diferença

de que se abrem de fora para dentro.

SÃO EMPREGADAS PARA PROTEÇÃO DE TUBULAÇÕES

DE GRANDE DIÂMETRO E PEQUENA ESPESSURA DE

PAREDE.

Não permite fluxo de dentro para fora da tubulação

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104 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

VENTOSAS

DESTINAM-SE A: • Descarregar o ar quando a tubulação se enche de água • Descarregar continuamente o ar durante o funcionamento das bombas • Dar entrada de ar quando for descarregada a água

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105 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

VÁLVULAS DE BORBOLETA

SÃO VÁLVULAS DE REGULAGEM MAS TAMBÉM PODEM TRABALHAR COMO VÁLVULAS DE BLOQUEIO

SÃO APROPRIADAS PARA A APLICAÇÃO DE REVESTIMENTOS INTERNOS ANTICORROSIVOS

SÃO VÁLVULAS LEVES, BARATAS E PODEM SER FACILMENTE ADAPTADAS A DIVERSOS TIPOS DE ATUADORES

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106 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

VÁLVULAS REDUTORAS DE PRESSÃO

REGULAM, SEM INTERVENÇÃO DE QUALQUER AÇÃO EXTERNA, A PRESSÃO DE JUSANTE

DA VÁLVULA (São válvulas automáticas)

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107 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

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108 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

ACESSÓRIOS OPCIONAIS E/OU EXIGÊNCIAS ESPECIAIS (Tubo de

contorno com válvula [by-pass], indicador de posição de abertura, volante com

adaptação para corrente, alavanca com catraca de fixação, alavanca para

comando de válvula de retenção, válvula com camisa de aquecimento, válvula a

prova de fogo, exigência de fechamento estanque)

NORMA DIMENSIONAL

Dados adicionais para as válvulas de segurança

• pressão de abertura, norma de cálculo e tempo para abertura

• descarga livre ou valor da contra pressão de descarga

• vazão máxima, mínima e de regime

• letra indicativa da área do orifício de descarga

• necessidade ou não de fole de balanceamento

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109 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

AULA 4 Purgadores de Vapor, Separadores

e Filtros

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110 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

PURGADORES DE VAPOR, SEPARADORES E FILTROS

Em linhas de vapor, comumente ocorre condensação do vapor existente na tubulação.

Além disso, outras impurezas como ar e CO2 precisam ser eliminados.

O condensado influencia negativamente na performance da linha da seguinte forma:

- Perda de energia do vapor;

- Provoca vibrações e golpes na linha pelo fato de estar sendo arrastado em alta velocidade pelo vapor;

- Provoca erosão na tubulação;

- Aumenta o efeito da corrosão pela formação de ácido carbônico (H2O + CO2 => CO3);

- Resfriamento do vapor;

- Diminui a secção útil de escoamento.

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111 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

Dessa forma, é necessária a instalação de dispositivos que atuam em determinados trechos da tubulação eliminando essas impurezas.

São eles:

- Purgadores de vapor;

- Separadores;

- Filtros;

PURGADORES DE VAPOR, SEPARADORES E FILTROS

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112 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

Purgadores de vapor

São dispositivos automáticos para eliminação de condensados em tubulações e retenção de vapor em equipamentos de aquecimento (refervedores, estufas, serpentinas de aquecimento, etc.)

A descarga de condensado pode ser livre (diretamente para a atmosfera)

Ou fechada (para uma linha de condensado)

PURGADORES DE VAPOR, SEPARADORES E FILTROS

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113 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

Purgadores de vapor

Pontos de instalação:

- Em todos os pontos baixos ou em aumento de elevação (escoamento do condensado por gravidade);

- Em cada 100 a 250 metros de tubulação, dependendo do valor da pressão do vapor;

- Imediatamente antes de todas as válvulas de bloqueio, retenção, controle e redutoras de pressão;

- Próximo à entrada de qualquer máquina de vapor.

PURGADORES DE VAPOR, SEPARADORES E FILTROS

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114 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

Purgadores de vapor

Pontos de instalação:

PURGADORES DE VAPOR, SEPARADORES E FILTROS

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115 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

Purgadores de vapor

Cuidados que devem ser tomados para as instalações:

- O condensado deve, se possível, escoar por gravidade;

- Tubulações de entrada e saída dos purgadores devem ter o menor comprimento possível;

- Onde não for possível o escoamento por gravidade, deve-se colocar uma válvula de retenção;

- Em descargas livres, deve-se zelar pela segurança de pessoas e equipamentos;

- O local de instalação deve ser de fácil acesso para manutenção.

PURGADORES DE VAPOR, SEPARADORES E FILTROS

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116 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

Purgadores de vapor

Tipos:

- Mecânicos (agem por diferença de densidade)

Purgadores de bóia Purgadores de panela (balde) invertida

PURGADORES DE VAPOR, SEPARADORES E FILTROS

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117 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

Purgadores de vapor

Tipos:

-Mecânicos

- Digitais

PURGADORES DE AR COMPRIMIDO

Utilizado para remover os condensados de todo o sistema de ar comprimido de forma absolutamente confiável, sem entupir ou emperrar, como os purgadores de bóia ou termodinâmicos. Sua válvula solenóide atua sob o comando de um temporizador regulável conforme as necessidades de drenagem.

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118 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

Purgadores de vapor

Tipos:

PURGADORES DE VAPOR, SEPARADORES E FILTROS

- Termostáticos (atuam por diferença de temperatura)

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119 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

Purgadores de vapor

Tipos:

PURGADORES DE VAPOR, SEPARADORES E FILTROS

- Especiais - termodinâmicos e de impulso)

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120 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

Outros dispositivos separadores

PURGADORES DE VAPOR, SEPARADORES E FILTROS

Separadores de inércia

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121 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

Filtros

PURGADORES DE VAPOR, SEPARADORES E FILTROS

Provisórios

Permanentes

Filtros de ar comprimido

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122 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

AULA 5 Aquecimento, Isolamento Térmico,

Pintura e Proteção

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123 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

AQUECIMENTO DE TUBULAÇÕES

Em algumas aplicações industriais faz-se necessário manter a tubulação

aquecida em determinada faixa de temperatura.

Entre os motivos para esse procedimento estão:

- Manter fluidos de alta viscosidade em condições de escoamento;

- Manter determinados líquidos, por exigência de serviço, dentro de

limites de temperatura;

- Pré-aquecer a tubulação no início do funcionamento para desfazer

depósitos sólidos.

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124 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

AQUECIMENTO DE TUBULAÇÕES

Sistemas de aquecimento

Tubos de aquecimento externo paralelo

Este sistema possui baixo custo

inicial, facilidade de manutenção e

evita a contaminação do fluido

circulante. Porém o aquecimento é

irregular, de difícil controle e

inicialmente lento. Para melhorar a eficiência, pode-se preencher os espaços vazios entre o tubo de aquecimento e o tubo a aquecer com uma massa com alta condutividade térmica.

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125 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

AQUECIMENTO DE TUBULAÇÕES

Sistemas de aquecimento

Tubo de aquecimento enrolado externamente

Possui maior eficiência mas é bem mais caro e mais difícil de ser construído

Tubo de aquecimento integral

Aplicado somente em tubos não ferrosos fabricados por extrusão (allumínio, latão, etc.)

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126 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

AQUECIMENTO DE TUBULAÇÕES

Tubo de aquecimento interno

É utilizado em tubos de grandes diâmetros (> 20mm) e possui boa eficiência. No entanto, é mais caro e difícil de construir, apresenta problemas de diferencial de dilatação entre os tubos, dificuldade de reparo, risco de contaminação do fluido principal.

Sistemas de aquecimento

Camisa externa

Permite aquecimento rápido e controlado. Mas possui alto custo de implantação e manutenção.

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127 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

AQUECIMENTO DE TUBULAÇÕES

Aquecimento elétrico

Sistemas de aquecimento

Neste sistema são instalados fios elétricos em espiral em torno da tubulação.

Dessa forma, a intensidade da corrente elétrica que passa pelos fios é que

determinará o nível de aquecimento requerido.

Este sistema é um dos que possuem maior vantagem pois, é de fácil

manutenção, o grau de aquecimento é facilmente controlado, possui partida

instantânea e aquecimento uniforme.

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128 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

ISOLAMENTO TÉRMICO DE TUBULAÇÕES

Utiliza-se isolamento para conservar a temperatura de determinado fluido.

Evitando, assim, a perda de energia térmica para linhas quentes e absorção de

energia para linhas frias.

Finalidades para aplicação de isolamento em tubulações:

- Motivo econômico (onde normalmente a classe de trabalho do

fluido é t > 80ºC ou t < 0ºC);

- Motivo de serviço (aplicado em qualquer temperatura);

- Motivo de Proteção pessoal (Aplicado em t > 60°C e t < 0°C em

tubulações a menos de 2 m de altura ou a menos de 1 m de distância de

qualquer piso de operação);

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129 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

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130 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

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131 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

PINTURA DAS TUBULAÇÕES

Finalidades de aplicação da pintura:

- proteger o material contra corrosão;

- melhorar a aparência da instalação;

- identificação do tipo de fluido existente na tubulação.

Para realização da pintura deve-se levar em consideração a temperatura

de trabalho da tubulação durante a escolha da tinta.

Por exemplo, tintas comuns não suportam temperaturas acima de 80º.

Nestas aplicações, são utilizadas tintas à base de silicone que podem

trabalhar até a 500ºC, dependendo do tipo da composição.

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132 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

PINTURA DAS TUBULAÇÕES

Cores de identificação segundo norma NBR 54 da ABNT:

Água

Vapor

Ar comprimido

Gases

Ácidos

Álcalis

Combustíveis gasosos ou líquidos de baixa viscosidade

Combustíveis e inflamáveis de alta viscosidade

Sistemas de combate a incêndio

Vácuo

Outros fluidos não especificados

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133 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

PROTEÇÃO DE TUBULAÇÕES ENTERRADAS E SUBMERSAS

Tem por função controlar a ação da corrosão provocada eletroliticamente por correntes elétricas geradas pela diferença de potencial entre a tubulação e o meio (solo, água do mar, etc.) onde está.

Sistemas mais usuais

- Revestimento com esmalte de alcatrão de hulha

- Revestimento com asfalto

- Revestimento com fitas plásticas

- Revestimento com polietileno ou polipropileno extrudado

- Revestimento misto a base de epóxi ou polietileno extrudado

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134 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

PROTEÇÃO DE TUBULAÇÕES ENTERRADAS E SUBMERSAS

Sistemas de proteção catódica

Pode ser implementado de 2 formas:

- A mais simples é ligar a tubulação a anodos de sacrifício compostos de Magnésio, Zinco ou Alumínio enterrados (ou submersos) no meio.

- A outra, empregada em ambientes com alta resistividade, é chamada sistema de proteção por “corrente impressa”. Neste caso, uma fonte de energia externa aplica uma corrente entre a tubulação e os anodos que são compostos por grafita ou ligas especiais (Fe-Si, Fe-Cr-Si)

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135 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

AULA 6 Arranjo e Detalhamento de

Tubulações

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

DISPOSIÇÃO DAS CONSTRUÇÕES EM UMA INSTALAÇÃO INDUSTRIAL

O lay-out de equipamentos, instalações e construções civis em uma área industrial está diretamente relacionado com a disposição das tubulações.

Como o custo com tubulações representa cerca de 25% do custo total de uma instalação industrial, o estudo da disposição das construções em função das tubulações é um fator muito importante na fase de projeto.

Passos para o estudo de lay-out:

- Listar os principais processos atuantes na indústria em questão: unidades de processo, áreas de armazenagem, utilidades (subestações elétricas, tratamento de água, efluentes, etc.), oficinas, áreas de recebimento, prédios administrativos;

- Determinar o tamanho das áreas de cada processo;

- Construir um diagrama de bloco de circulação de materiais;

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137 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

Passos para o estudo de lay-out:

- Traçar as direções ortogonais básicas (ruas e avenidas, limites das áreas de armazenagem, diques e valas de drenage, tubulações horizontais, etc.)

- Distribuição das áreas do terreno de acordo com o diagrama de blocos buscando os trechos mais curtos de passagem de tubulações, respeitando-se as direções ortogonais traçadas previamente. As tubulações onde deve-se procurar os trechos mais curtos são aquelas com fluidos a altas temperaturas, altas pressões ou cujo material é mais caro.

- Traçar as ruas para subdivisão de áreas

- Faixa de passagem de tubulações (se em trincheiras ou elevadas). Lembrando que devem ser paralelas e adjacentes às ruas

DISPOSIÇÃO DAS CONSTRUÇÕES EM UMA INSTALAÇÃO INDUSTRIAL

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

Passos para o estudo de lay-out:

- Fixação dos níveis de projeto. Verificar se haverá necessidade de terraplanagem, drenagem de águas pluviais e necessidade de linhas de sucção de bombas.

DISPOSIÇÃO DAS CONSTRUÇÕES EM UMA INSTALAÇÃO INDUSTRIAL

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

AULA 7 Sistemas Especiais de Tubulação,

Suportes de Tubulação, Montagem e Teste de Tubulações

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

- Fixos

- Semi-móveis e móveis (molas e contrapesos)

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

São classificados de acordo com suas aplicações:

Destinados a limitar o movimento dos tubos

SUPORTES DE TUBULAÇÕES

- Ancoragem e abraçadeiras - Guias

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

São classificados de acordo com suas aplicações:

Destinados a limitar o movimento dos tubos

SUPORTES DE TUBULAÇÕES

- Batentes - Contravento

Serve para impedir movimentos laterais.Normalmente utiliza-se um vergalhão preso a braçadeiras

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

São classificados de acordo com suas aplicações:

Destinados a absorver vibrações

SUPORTES DE TUBULAÇÕES

- Amortecedores

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

SISTEMAS ESPECIAIS DE TUBULAÇÕES

Tubulações para um grupo de bombas

Deve existir espaços livres para operação e manutenção das bombas

Deve existir um sistema de drenagem e limpeza das bombas e tubulações adjacentes quando houver risco de contaminação entre duas bombas que trabalhem com dois tipo de fluidos

Bombas que trabalham a temperaturas superiores a 200ºC devem ter um sistema de aquecimento enquanto estiverem desligadas caso esse tempo seja muito grande

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

SISTEMAS ESPECIAIS DE TUBULAÇÕES

Tubulações para tanques vasos e outros reservatórios

Devem existir válvulas de bloqueios em todas as tubulações ligadas a esses tipos de equipamentos ou que estejam abaixo do nível de líquido do reservatório

Deve haver válvula de bloqueio também nas tubulações de serviço (vapor d’água, por exemplo)

Não pode haver válvula na saída de gases no topo do equipamento, nas tubulações de refluxos circulantes e nas ligadas a válvulas de segurança

As tubulações verticais são sustentadas pelo próprio equipamento

Em reservatórios muito grandes deve existir uma folga de 30cm entre a parede e a tubulação

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

SISTEMAS ESPECIAIS DE TUBULAÇÕES

Tubulações em áreas de armazenagem de líquidos combustíveis ou inflamáveis

Os tanques são circundados por diques formando bacias de contenção

Não deve haver nenhum equipamento que exija manutenção localizado no dique. Com exceção das válvulas localizadas nos bocais do tanque.

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

SISTEMAS ESPECIAIS DE TUBULAÇÕES

Tubulações para compressores

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

SISTEMAS ESPECIAIS DE TUBULAÇÕES

Tubulações para turbinas Estação de redução de pressão de vapor

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

SISTEMAS ESPECIAIS DE TUBULAÇÕES

Tubulações de distribuição (anel ou malha)

É utilizada em sistemas de vapor, água, ar comprimido ou incêndio

Visa equilibrar as pressões ao longo da linha e dar flexibilidade operacional

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

MONTAGEM DE TUBULAÇÕES

A montagem é feita de acordo com os desenhos (isométricos e plantas)

É seguida uma lista de especificações que deve conter as exigências de recebimento, preparação, montagem, soldagem e armazenagem do material que compõe a tubulação

Os furos dos flanges devem estar simetricamente distribuídos com relação aos eixos vertical e horizontal

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

MONTAGEM DE TUBULAÇÕES

Com relação às soldas, deve-se tomar os seguintes cuidados:

- Todos os soldadores devem ser qualificados

- Não se deve fazer solda debaixo de chuva, vento forte ou neblina

- Após concluídas, todas as soldas devem ser submetidas a testes não destrutivos

Todos os equipamentos interligados pela tubulação tais como vasos, tanques, bombas e trocadores de calor devem ser instalados antecipadamente.

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

TESTES DE PRESSÃO EM TUBULAÇÕES

Qualquer que seja o teste de pressão, deve ser realizado somente 48 horas após a última soldagem, depois de todos os tratamentos térmicos e antes da aplicação da pintura ou de qualquer revestimento.

Abaixo está a preparação para os testes:

1º-Subdividir o sistema em seções utilizando raquetes ou tampões

2º-Quaisquer restrições de fluxo devem ser retiradas

3º-Certifique-se de que todas as válvulas estão abertas e assim permanecerão durante os testes

4º-Válvulas de bloqueio devem ser fechadas e válvulas de segurança removidas

5º-Instrumentos e equipamentos que não possam ser submetidos a esse tipo de testes devem ser retirados

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

6º-Juntas de expansão de fole devem ser escoradas para evitar deformação do fole

TESTES DE PRESSÃO EM TUBULAÇÕES

7º-Todas as soldas e roscas e quaisquer outros tipos de ligação devem ser deixadas expostas

8º-Emendas em tubos enterrados também devem ser deixadas expostas

Para testes de pressão com ar comprimido, algumas recomendações adicionais:

1º-Fazer um teste preliminar com uma pressão máxima de 0,18 MPa

2º-Aumentar devagar a pressão até 50% do valor final

3º-Repetir novamente o procedimento para 75% e 100% da pressão final

4º-Toda a área em torno da tubulação deve ser interditada e os testes devem ser acompanhados de longe

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

AULA 8 Desenhos de Tubulações

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

DESENHOS DE TUBULAÇÕES

IDENTIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES, VASOS, EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS

EM TODAS AS INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS DEVE EXISTIR UM SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO PARA TODAS AS TUBULAÇÕES, VASOS, EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS.

A IDENTIFICAÇÃO É UTILIZADA NA FASE DE PROJETO E MONTAGEM E TAMBÉM POSTERIORMENTE PARA CONTROLE DA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

DESENHOS DE TUBULAÇÕES

A IDENTIFICAÇÃO DE VASOS E EQUIPAMENTOS NORMALMENTE É FEITA ADOTANDO-SE PARA CADA TIPO E PARA CADA ÁREA UMA SÉRIE NUMÉRICA DIFERENTE PRECEDIDA DE LETRAS INDICATIVAS.

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

A PADRONIZAÇÃO É FEITA POR NORMAS INTERNAS DA PRÓPRIA EMPRESA.

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

FLUXOGRAMAS

SÃO DESENHOS ESQUEMÁTICOS, SEM ESCALA, QUE MOSTRAM O FUNCIONAMENTO DE UM SISTEMA.

1 – Fluxogramas de processos Elaborados pela equipe de processo, na fase inicial do projeto, e devem conter: • Todos os vasos, torres, reatores, tanques etc., com a indicação de suas características básicas. • Todos os equipamentos importantes (bombas, compressores, permutadores de calor) com seus dados principais: tipo, vazão, temperatura, pressão etc. • As principais tubulações com a indicação do fluido conduzido e do sentido do fluxo • Os principais instrumentos

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

Fluxogramas de processos

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

Fluxogramas de processos

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171 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

OS FLUXOGRAMAS MECÂNICOS SÃO PREPARADOS PELA EQUIPE DE PROCESSO COM A COLABORAÇÃO DA EQUIPE DE PROJETO MECÂNICO. OS FLUXOGRAMAS MECÂNICOS CONSTITUEM A BASE PARA A DESENVOLVIMENTO DE TODO O PROJETO DE TUBULAÇÕES. ÁLEM DAS INFORMAÇÕES CONTIDAS NOS FLUXOGRAMAS DE PROCESSOS, OS FLUXOGRAMAS MECÂNICOS DEVERÃO CONTER: • Todos os equipamentos, inclusive os de reserva. • Todas as tubulações, principais, secundárias e auxiliares, com indicação de diâmetros, sentido de fluxo, caimentos, exigência de serviço etc. • Todas as válvulas com indicação do tipo, tamanho etc. • Todos os instrumentos, com indicação do tipo, tamanho, linhas de comando e respectivas ligações.

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

PLANTAS DE TUBULAÇÕES

AS PLANTAS SÃO DESENHADAS EM ESCALA E MOSTRAM O ARRANJO FÍSICO DOS EQUIPAMENTOS COM TODAS AS TUBULAÇÕES.

AS PLANTAS DE TUBULAÇÕES DEVEM CONTER AS ELEVAÇÕES DE TODOS OS TUBOS (exceto quando indicado ao contrário, sempre é indicada a elevação de fundo)

AS DISTÂNCIAS ENTRE OS TUBOS PARALELOS E TODAS AS COTAS DE MUDANÇA DE DIREÇÃO DOS TUBOS.

EM ÁREAS CONGESTIONADAS, SEMPRE QUE HOUVER NECESSIDADE, EXECUTAR-SE-ÃO VARIAS PLANTAS EM NÍVEIS DIFERENTES.

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

Além das tubulações as plantas devem conter: • Limites de áreas, limites do desenho, linhas de centro das ruas. • Todas as construções existentes na área representada (diques, taludes, valas de drenagem, bases de equipamentos, estruturas etc.). • Todos os suportes de tubulação. • Todos os vasos e equipamentos e máquinas ligados às tubulações. • Plataformas, passarelas, escadas de acesso etc.. • Todos os instrumentos, com identificação, indicação convencional e posiçãoaproximada

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

PLANTAS DE TUBULAÇÃO FORA DAS ÁREAS DE PROCESSO

NORMALMENTE SÃO TUBULAÇÕES LONGAS DISTRIBUÍDAS EM UMA GRANDE ÁREA DO TERRENO E RELATIVAMENTE COM POUCOS ACIDENTES.

OS DESENHOS SÃO FEITOS EM ESCALA BEM REDUZIDA E NAS ONDE HOUVER ACIDENTES (grupo de derivações, curvas de expansão, grupos de válvulas etc.) SÃO FEITOS DETALHES EM ESCALAS MAIORES.

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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177 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

OS DESENHOS ISOMÉTRICOS SÃO UTILIZADOS PARA FAZER O LEVANTAMENTO DE TODAS AS PEÇAS COMPONENTES DAS TUBULAÇÕESE DE SUAS LOCALIZAÇÕES (trechos de tubos, válvulas, flanges, tês, joelhos, reduções, luvas, uniões, niples etc.) TAMBÉM DEVE ESTAR INDICADO AS LOCALIZAÇÕES DE TODAS AS EMENDAS (soldadas, rosqueadas etc.) TODOS OS ISOMETRICOS DEVEM CONTER A INDICAÇÃO DO NORTE DO PROJETO (Os desenhos isométricos deverão ser numerados em combinação com a numeração das plantas.)

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

NÃO SE UTILIZA

DESENHOS

ISOMÉTRICOS PARA

TUBULAÇÕES

SUBTERÂNEAS E

PARA LIGAÇÕES

LONGAS, FORA DA

ÁREA DE PROCESSO

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

EXEMPLOS DE DESENHOS DE

SUPORTES (padronizados)

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

METAS A SEREM ATINGIDAS EM UM PROJETO DE TUBULAÇÕES

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181 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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183 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

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184 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

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185 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

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186 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

AULA 9 Bombas Industriais

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187 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

BOMBAS HIDRÁULICAS

são máquinas motrizes que recebem energia potencial de um motor ou de uma turbina e transformam parte dessa potência em: • Energia cinética (movimento) e • Energia de pressão (força), cedendo estas duas energias ao fluído bombeado, de forma a recirculá-lo ou transportá-lo de um ponto a outro.

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188 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

•É a pressão exercida pelo peso da atmosfera.

•A pressão atmosférica normalmente é medida por

um instrumento chamado barômetro, daí o nome

pressão barométrica.

PRESSÃO ATMOSFÉRICA (Patm)

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189 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

A Pressão Atmosférica varia:

• Altitude; • Condições meteorológicas; • Padronizada ao nível do mar em 1,033kgf/cm2.

Na prática, estabeleceu-se a Atmosfera Técnica, cuja pressão corresponde a 10m de coluna de líquido (mca), o que corresponde a 1kgf/cm2.

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190 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

•É a pressão medida, adotando-se como referência

a pressão atmosférica.

•A pressão manométrica normalmente é medida por

um instrumento chamado manômetro, daí o nome

pressão manométrica.

PRESSÃO MANOMÉTRICA (Pman)

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191 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

A perda de carga no escoamento em uma tubulação.É uma perda de energia ou de pressão entre dois pontos de uma tubulação.

Fundamentos de Perda de Carga

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192 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

Cavitação

Se a pressão absoluta baixar até atingir a pressão de vapor do líquido na temperatura em que este se encontra, inicia-se um processo de vaporização do mesmo. Inicialmente, nas regiões mais rarefeitas, formam-se pequenas bolhas, no interior das quais o líquido se vaporiza provocando o fenômeno da cavitação nas regiões de elevada pressão.

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193 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

•A fim de caracterizar as condições para que ocorra boa "aspiração", foi introduzida na terminologia de instalações de bombeamento a noção de NPSH.

•Esta grandeza representa a disponibilidade de energia com que o líquido penetra na boca de entrada da bomba. •Para efeito de estudo e definição, o NPSH pode ser dividido em NPSH requerido e NPSH disponível.

NPSH (NET POSITIVE SUCTION HEAD)

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194 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

NPSH (NET POSITIVE SUCTION HEAD)

NPSHd = característica da instalação

NPSHr = característica própria da bomba

(curva característica)

Hs Patm NPSHd = + - Hp - - Pv (m)

NPSHd > NPSHr

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195 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

Centrífugas

Turbo Bombas e Bombas Cinéticas

Volumétricas

Alternativas Rotativas

Magnética

Classificação das Bombas

Carneiro hidráulico

BOMBAS

HIDRÁULICAS

Injetora

Deslocamento Positivo

Especiais

Deslocamento não Positivo

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196 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

Centrífugas

• Vertical

• Horizontal • Submersível

• Fluxo Radial

90º

• Fluxo Misto

• Fluxo Axial

180º

Tipos de Bombas

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197 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

Tipos de Rotores

Fechado Semi-aberto Aberto

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198 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

• Semi-aberto ou semi-fechado Tipos de Rotores

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199 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

• Fechado Tipos de Rotores

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200 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

• Aberto

Tipos de Rotores

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201 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

Corpo espiral ou voluta

- contenção do fluido bombeado;

- conversão da energia cinética contida no fluido

em energia de pressão.

Difusor

- direcionar o fluxo da saída de um rotor para

entrada do próximo.

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202 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

eixo de uma bomba com rotor em balanço

eixo de uma bomba com rotor entre mancais

Eixo

A função do eixo é de transmitir o torque do acionador ao rotor

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203 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

LUVA PROTETORA DO EIXO

•Proteger o eixo contra corrosão, erosão e desgaste causado pelo líquido bombeado.

•Proteger o eixo na região do engaxetamento, contra o desgaste causado pelas gaxetas.

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204 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

ANÉIS DE DESGASTE

•São peças de pequeno custo e que evitam o desgaste e a necessidade de substituição de peças mais caras como, por exemplo, o rotor e a carcaça.

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205 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

Caixa de selagem A caixa de selagem tem como principal objetivo proteger a bomba contra vazamentos nos pontos onde o eixo passa através da carcaça.Os principais sistemas de selagem utilizados em bombas centrífugas são:

Gaxetas

Selo mecânico

VEDAÇÃO DAS BOMBAS

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206 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

FUROS DE ALÍVIO NO ROTOR / ANÉIS DE DESGASTE

•Equalização das pressões em ambos os lados do rotor.

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207 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

Principais Componentes

Anel de selagem

Entrada do líquido de selagem

Sobreposta

Parafuso trava

Arruela Plug

Cartucho

Plug

Gaxeta

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208 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

Manutenção Corretiva

A saída do tanque deverá ser em forma de funil. Saída reta e paralela causará estrangulamento do fluxo.

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

Manutenção Corretiva

•Na figura “A” temos o risco de ar na sucção. Poderão ser minimizados com o uso de uma grade ou uma tela.

•Na figura “B” podemos ver rasgos na extremidade do tubo que proporcionam um fluxo mais estável.

•A figura “C” não deve ser usada por provocar ar na bomba.

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210 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

As reduções na sucção devem ser excêntricas para evitar o bolsão de ar.

Manutenção Corretiva

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211 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

Quando o tanque de sucção for abaixo do nível da bomba, a tubulação deve ser levemente inclinada em

direção ao tanque.

Manutenção Corretiva

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212 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

Quando o tanque de sucção for acima do nível da bomba, a tubulação deve ser levemente inclinada em direção a bomba.

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213 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

Configuração da conecção de bombas à mesma linha de sucção.

Manutenção Corretiva

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

Não conecte curvas diretamente à sucção da bomba.

5 a 10 x D

Manutenção Corretiva

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215 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

As válvulas colocadas na sucção da bomba devem ser do tipo livre, o fluxo na sucção não deve sofrer qualquer tipo de estrangulamento.

Manutenção Corretiva

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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217 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

Quando da montagem dos rolamentos de contato angular, estes são posicionados de forma que a face mais larga do anel externo estejam colocadas contra o anel espaçador.

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

BOMBA ROTATIVA (ENGRENAGEM)

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

BOMBA CENTRÍFUGA

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

BOMBA CENTRÍFUGA

A - Sucção B - Centro do rotor C - Aletas do rotor D - Voluta E - Descarga

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221 2014 Prof. Wandercleiton da Silva Cardoso [email protected]

MECÂNICA DOS FLUIDOS

Classificação das Bombas

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

Eixo

Adaptador

Carcaça

Selagem

Tampa

Parafuso Rotor Rotor

Rolamento LOA Rolamento LA

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

Camisa do motor

Eixo com Rotor

Selo Mecânico

Sensor de temperatura do estator

Sensor de temperatura da câmara de óleo

Rotor

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

Anel de desgaste SiC

Rotor PTFE

Mancal SiC Eixo estacionário SiC

Carcaça revestida PTFE

Suporte do eixo

“O” ring Copo de separação

Flange de fechamento da parte molhada

Imã externo

Suporte da bomba

Motor

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

BOMBAS INDUSTRIAIS - CLASSIFICAÇÃO

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

BOMBAS CENTRÍFUGAS - COMPONENTES

1 – Sucção 2 - Rotor 3 – Descarga 4 – CX. Selagem 5 – Eixo 6 – Selo Mecânico 7 – Sobreposta 8 – Mancais

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

BOMBA CENTRÍFUGA COMPONENTES

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

1A – Carcaça Metade Inferior 1B – Carcaça Metade Superior 2 – Impelidor 6 – Eixo 7 – Anel de Desgaste – Carcaça

8 – Anel de Desgaste – Impelidor 16 – Mancal interno 18 – Mancal Externo 65 – Selo Mecânico – Elemento Estático 80 – Selo Mecânico – Elemento Rotativo

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

BOMBAS CENTRÍFUGAS

COMPONENTES ROTORES

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

Shaft

Fluido de processo

Vazamento

Meio Ambiente Vessel Wall

SELO MECÂNICO Selagem de Bombas Centrífugas

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

GAXETA VS. SELOS MECÂNICOS Requer vazamento como

lubrificante.

Danifica luvas e eixos.

Consumo de potência devido a

fricção.

Perda de Produto.

Grande desperdício de água .

Requer manutenção e tempo para

instalação e ajuste das gaxetas.

Causa danos e destruição do

equipamento em função do

vazamento.

Selo tem vazamentos invisíveis.

Existem selo em operação por mais

de 8 anos sem falhas.

Redução de custo através da

eliminação das perdas de produto,

água e economia de energia.

Requer pouca manutenção após a

instalação inicial.

Selo é mais seguro na selagem de

fluidos perigosos e corrosivos.

Selagem de Bombas Centrífugas

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

Selagem de Bombas Centrífugas - Gaxeta

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

Selagem de Bombas - Gaxeta

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

Selagem de Bombas Centrífugas

Selo Mecânico

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MECÂNICA DOS FLUIDOS

Selagem de Bombas Centrífugas – Selo Mecânico