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N-1996 REV. B 12 / 2008 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página Projeto de Redes Elétricas em Envelopes de Concreto e com Cabos Diretamente no Solo CONTEC Comissão de Normalização Técnica SC-06 Eletricidade 1 a Emenda Esta é a 1 a Emenda da PETROBRAS N-1996 REV. B, e se destina a modificar o seu texto nas partes indicadas a seguir: NOTA 1 As novas páginas com as alterações efetuadas estão colocadas nas posições correspondentes. NOTA 2 As páginas emendadas, com a indicação da data da emenda, estão colocadas no final da norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizadas. Figura A-2: (1 a Emenda) Alteração da figura. ____________

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N-1996 REV. B 12 / 2008

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página

Projeto de Redes Elétricas em Envelopes de Concreto e com Cabos

Diretamente no Solo

CONTEC Comissão de Normalização

Técnica

SC-06

Eletricidade 1a Emenda

Esta é a 1a Emenda da PETROBRAS N-1996 REV. B, e se destina a modificar o seu texto nas partes indicadas a seguir: NOTA 1 As novas páginas com as alterações efetuadas estão colocadas nas posições

correspondentes. NOTA 2 As páginas emendadas, com a indicação da data da emenda, estão colocadas no final da

norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizadas. Figura A-2: (1a Emenda) Alteração da figura.

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PROPRIEDADE DA PETROBRAS 23 páginas

PROJETO DE REDES ELÉTRICAS EMENVELOPES DE CONCRETO E COM

CABOS DIRETAMENTE NO SOLO

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.

Esta Norma é a Revalidação da revisão anterior.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do textodesta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pelaadoção e aplicação dos itens da mesma.

CONTECComissão de Normas

Técnicas

Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve serutilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução denão seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário destaNorma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outrosverbos de caráter impositivo.

SC - 06

Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nascondições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidadede alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. Aalternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuáriodesta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [PráticaRecomendada].

Eletricidade Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuirpara o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - SubcomissãoAutora.

As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - SubcomissãoAutora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, aproposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadasdurante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIROS.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reproduçãopara utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorizaçãoda titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. Acirculação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo eConfidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedadeindustrial.”

Apresentação

As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelosRepresentantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas portécnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) eaprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dosÓrgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnicaPETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve serreanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicasPETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Parainformações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas TécnicasPETROBRAS.

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PREFÁCIO

Esta Norma PETROBRAS N-1996 REV. B FEV/2000 é a Revalidação da NormaPETROBRAS N-1996 REV. A AGO/99, não tendo sido alterado o seu conteúdo.

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para projeto de redes elétricas em envelope deconcreto e com cabos lançados diretamente no solo, para instalações da PETROBRAS.

1.2 Esta Norma se aplica a serviços iniciados a partir da data de sua edição.

1.3 Esta Norma contém Requisitos Mandatórios e Práticas Recomendadas.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para apresente Norma.

PETROBRAS N-298 - Simbolos Gráficos e Designações Empregados nosDesenhos de Detalhamento de Instalações ElétricasIndustriais;

PETROBRAS N-305 - Acessórios para Caixas de Enfiação (Manholes-EMH);PETROBRAS N-1711 - Detalhes de Caixa de Enfiação (Manholes-EMH) para

Uso em Rede Elétrica Subterrânea;PETROBRAS N-1818 - Eletroduto Rígido - Requisição de Material;PETROBRAS N-1842 - Caixa de Enfiação com Tampa Lisa - Requisição de

Material;PETROBRAS N-2040 - Apresentação de Projetos de Eletricidade;PETROBRAS N-2356 - Implantação de Rede Telefônica em Prédio e Unidade;NFPA 70 - National Electrical Code;IEC 287 - Calculation of the Continuous Current Rating of Cables

(100 % Load Factor).

3 DEFINIÇÕES

Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 e 3.2.

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3.1 Rede Elétrica Subterrânea Principal

Conjunto de instalações destinado a efetuar a interligação entre as diversas subestações quecompõem o sistema elétrico de distribuição e a central de geração e/ou de recebimento deenergia elétrica. Esta alimentação compreende principalmente a alimentação de força,controle, sinalização e comunicação.

3.2 Rede Elétrica Subterrânea Secundária

Conjunto de instalações elétricas não abrangido pelo item anterior.

4 CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Escolha do Tipo da Rede

4.1.1 Cabos Lançados Diretamente no Solo

Este tipo de instalação deve ser adotado, apenas, quando ocorrerem todas as seguintescondições:

a) solo sem contaminação química capaz de afetar o cabo;b) disponibilidade de área para instalação;c) instalação externa à áreas de processo;d) estudo técnico-econômico indique ser vantajoso;e) solo com característica física adequada.

Nota: Solo pantanoso com recalque contínuo é um exemplo de solo inadequado.

4.1.2 Cabos em Envelopes de Concreto

Este tipo de instalação deve ser adotado preferencialmente. Seu uso é obrigatório nosseguintes casos:

a) exigência de normas específicas como por exemplo, alimentação de unidades porparte de concessionária de energia elétrica;

b) instalação do sistema de comunicações, conforme norma PETROBRAS N-2356.

4.2 Interferências com Sistemas e Estruturas

4.2.1 A escolha do caminhamento das redes principais deve atender aos seguintes critérios:

a) evitar passagem por áreas destinadas a futuras instalações;

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b) evitar passagem em:- unidades de processo;- interior de diques de tanques;- casas de bombas;- áreas destinadas à instalação de equipamentos externos das subestações;- áreas pavimentadas;

c) evitar que a rede fique instalada paralelamente: abaixo ou acima de tubulaçõessubterrâneas; ou sob tubulações aparentes;

d) minimizar o comprimento da rede;e) permitir ampliações;f) minimizar as mudanças de direção;g) reduzir o volume de escavação e os serviços de recomposição do terreno;h) facilitar o lançamento e a manutenção dos cabos e redes.

4.2.2 A escolha do caminhamento das redes secundárias deve atender aos seguintes critérios:

a) idem alíneas a), d), e), f), g), h) anteriores;b) manter espaçamento adequado de linhas ou equipamentos que operam com

temperatura externa acima do ambiente;c) manter espaçamento adequado entre cabos do sistema de instrumentação e os

outros sistemas.

4.3 Detalhamento

4.3.1 O projeto deve prever a identificação através da pigmentação vermelha (vermelhão) naface superior dos envelopes. Quando utilizada lajotas para proteção dos cabos diretamenteenterrados conforme FIGURA A-2, a pigmentação também é necessária.

4.3.2 O afloramento das redes deve ser feito através de eletroduto de aço galvanizado do tipopesado, especificado de acordo com a norma PETROBRAS N-1818 e protegido por envelopede concreto. Caso a continuação da rede após o afloramento (instalação aparente) seja emeletrodutos de alumínio, a transição entre o eletroduto de aço e o eletroduto de alumínio deveocorrer na luva embutida no concreto. (item 4.3.6)

4.3.3 A locação do afloramento dos eletrodutos de alimentação, controle e aterramento demotores deve ser posicionada em plantas ou desenhos de detalhes.

4.3.4 A extremidade livre do eletroduto aflorado deve se situar a 300 mm acima do pisoacabado e ser dotada de luva roscada.

4.3.5 A profundidade da rede nos pontos de afloramento deve permitir a execução do raiomínimo de curvatura para os eletrodutos de proteção dos cabos, de forma que a curva se iniciee termine abaixo do nível do solo.

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4.3.6 Devem ser previstas luvas nos postos de afloramento de eletrodutos, embutidas noconcreto, a 50 mm da superfície de afloramento, de forma a permitir uma fácil substituição departes corroídas dos eletrodutos.

4.3.7 O raio mínimo de curvatura para eletrodutos deve ser estabelecido em função do raiomínimo de curvatura para os cabos que devem ocupá-los, bem como em função da capacidadede dobramento dos eletrodutos sem sofrer danos mecânicos (8 vezes o diâmetro externo doeletroduto).

4.3.8 No projeto da rede elétrica deve-se procurar minimizar o volume de escavação e o derecomposição do terreno.

4.3.9 A bitola mínima para eletroduto de aço galvanizado deve ser 25 mm (1”) e paraeletroduto não metálico 50 mm (2”).

4.3.10 A taxa de ocupação dos eletrodutos por cabos de baixa e média tensão deve ser aseguinte:

a) 53% no caso de um condutor ou cabo;b) 31% no caso de dois condutores ou cabos;c) 40% no caso de três ou mais condutores ou cabos.

4.3.11 A capacidade de condução de corrente dos cabos instalados em redes subterrâneasdeve seguir as recomendações da IEC 287.

5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

5.1 Cabos Lançados Diretamente no Solo

5.1.1 Na escolha do caminhamento da rede deve ser considerado os seguintes raios decurvatura dos cabos:

a) cabos secos não armados:- 8 vezes o diâmetro externo;

b) cabos armados ou blindados:- 12 vezes o diâmetro externo;

c) cabos isolados com papel impregnado:- 20 vezes o diâmetro externo.

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5.1.2 A distância horizontal entre a parede da vala e redes de esgoto, drenagem, tubulaçõessubterrâneas e fundações não deve ser menor do que 300 mm.

5.1.3 O espaçamento mínimo entre os cabos de uma rede deve atender aos valores indicadosna TABELA 1.

TABELA 1 - ESPAÇAMENTO MÍNIMO ENTRE CABOS EM REDESDIRETAMENTE ENTERRADAS

Caso Espaçamento (mm)Entre cabos de força 200

Entre cabos de força e controle 150

Entre cabos de controle 100

Nota: 3 cabos unipolares em formação trifólio devem ser considerados como um cabo deforça tripolar para efeito da TABELA acima.

5.1.4 A disposição dos cabos na rede deve atender ao recomendado nas FIGURAS A-1 e A-2do ANEXO A.

5.1.5 O afloramento dos cabos deve ser feito através de eletroduto metálico em envelope deconcreto, conforme FIGURA A-3 do ANEXO A.

5.1.6 Pode-se conseguir uma redução na profundidade de lançamento dos cabos usando-se ocritério: para cada 50 mm de concreto de proteção (lajotas), a profundidade pode ser reduzidade 150 mm. [Prática Recomendada]

5.1.7 A profundidade máxima recomendada para a vala deve ser de 1 200 mm. Orecobrimento mínimo da rede elétrica deve respeitar as tabelas 300-5 e 710-4 b do NFPA 70.[Prática Recomendada]

5.1.8 O caminhamento das redes com cabos diretamente enterrado deve ser identificadoatravés de marcos, de acordo com a FIGURA A-4 do ANEXO A, localizados da seguintemaneira:

a) nos pontos onde os cabos sofram mudança de direção;b) em pontos regularmente espaçados com distância não superiores a 30 m.

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Notas: 1) Cada marco deve conter, no mínimo, um número de identificação e informaçõessobre o tipo e tensão dos cabos sinalizados pelo marco.

2) Em área pavimentada a sinalização deve ser feita no piso, conformeFIGURA A-2 do ANEXO A.

5.1.9 Os cruzamentos das redes com rodovias, ferrovias ou outros tipos de vias de trânsitopesado devem ser projetados de acordo com a FIGURA A-5 do ANEXO A.

5.1.10 Os cruzamentos entre cabos de força, força com controle e/ou instrumentação devemseguir as recomendações contidas nas FIGURAS A-6, A-7, A-8 e A-9 do ANEXO A.

5.1.11 Os cabos devem ser cobertos conforme FIGURA A-2, com misturas de areias naturaiscom granulometrias escolhidas a fim de se obter um alto grau de compactação do solo comelevada densidade a seco e, protegidos ainda por placas de concreto (lajotas). Acima dasplacas de concreto deve ser depositada areia compactada até o nível do piso.

5.1.12 Cabos de aterramento com função específica de interligação à malha de terra podemcorrer na mesma vala dos cabos isolados, dispostos nos cantos inferiores. Cabos deaterramento integrantes da malha de aterramento não devem correr na mesma vala dos cabosisolados.

5.2 Redes Elétricas em Envelopes de Concreto

5.2.1 Devem ser utilizados eletrodutos de aço galvanizado do tipo pesado. O uso deeletrodutos de PVC é aceito para circuitos de iluminação pública desde que o envelope sejaespecífico para esta finalidade.

5.2.2 Nas travessias de ruas e em locais de movimentação de veículos pesados e/ou cargas, arede deve ser suficientemente armada com vistas a absorver os esforços provenientes dassobrecargas que porventura existirem durante a fase de construção e/ou operação.

5.2.3 O envelope deve ser projetado de maneira a não haver acúmulo de água no interior doseletrodutos. Não devem existir pontos baixos na rede entre extremidades dos segmentos doenvelope.

5.2.4 Devem ser tomados cuidados na execução do projeto da rede de envelopes, a fim deevitar o acúmulo d’água nas caixas de passagem. Para tal, deve ser estudado o tipo maisadequado do sistema de drenagem a ser utilizado.

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5.2.5 As declividades mínima e máxima dos envelopes devem ser, respectivamente, 0,25 % e20 %.

5.2.6 As extremidade dos eletrodutos de afloramento não devem ficar em nível mais baixo doque a caixa subterrânea de onde parte o segmento do envelope.

5.2.7 O dimensionamento da seção do envelope deve ser feito de acordo com aFIGURA A-10 do ANEXO A.

5.2.8 Cada envelope deve conter no máximo 36 eletrodutos. Na impossibilidade de atenderao recomendado, a projetista deve consultar a PETROBRAS sobre a possibilidade de seaumentar este número.

5.2.9 A distância máxima permitida entre caixas consecutivas para redes principais esecundárias deve ser, respectivamente, de 100 m e 60 m. A distância máxima de 100 m paraas redes principais aplica-se apenas a trechos retos. Distâncias maiores são permitidas desdeque justificadas através de memória de cálculo.

5.2.10 A soma de todas as deflexões existentes no trecho do envelope entre dois pontos depuxamento não deve ultrapassar 270°. O esforço de tração no puxamento e o esforço lateralnos campos de trajeto devem ser verificados por memória de cálculo.

5.2.11 A distância mínima entre envelopes paralelos deve ser de 500 mm.

5.2.12 Nas “áreas classificadas” não são permitidas caixas de passagem subterrâneas. Nestecaso devem ser utilizadas caixas acima do solo com tipo de proteção adequado à classificaçãode área.

5.2.13 Nas Redes Elétricas principais devem ser utilizados caixas do tipo “manhole”.

5.2.14 O dimensionamento dos “manholes” deve ser conforme a norma PETROBRASN-1711. Os acessórios para caixas de enfiação devem ser conforme a norma PETROBRASN-305.

5.2.15 As caixas de passagem não cobertas pelo item anterior devem respeitar as seguintesrecomendações:

a) a distância mínima entre a face inferior da janela e o fundo da caixa deve ser de200 mm;

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b) a distância mínima entre a face vertical da janela e a parede adjacente deve ser de300 mm.

5.2.16 A formação dos envelopes deve seguir os seguintes critérios:

a) os eletrodutos do sistema de comunicação devem se situar na parte superior doenvelope, com espaçamento conforme norma PETROBRAS N-2356;

b) os eletrodutos ocupados por cabos de força devem se situar na periferia doenvelope;

c) deve ser observada a posição do eletroduto em relação a direção de suaramificação, tendo em vista evitar os cruzamentos e interferências;

d) a seção reta do envelope deve ser retangular;e) a disposição e a quantidade de eletrodutos devem evitar o recorte desta seção.

5.2.17 A determinação da quantidade, bitola e locação dos eletrodutos reservas é função doscritérios de projeto específicos para a instalação. Na ausência dessa orientação específica,devem ser previstos no mínimo, 20 % de eletrodutos reservas em cada seção de envelope,critério este aplicável a seções contendo 3 ou mais eletrodutos. Esses eletrodutos devem serlevados até o interior da subestação ou da unidade, aflorando de forma distribuída.

5.2.18 Nas interferências entre as redes de envelopes e as tubulações enterradas ou canaletasde drenagem deve-se utilizar os procedimentos indicados na FIGURA A-11 do ANEXO A.

5.2.19 Em redes principais utilizando “manholes” os pontos de puxamento dos cabostelefônicos devem ser providos por meio de “handholes” conforme indicado naFIGURA A-12 do ANEXO A. Os dutos telefônicos devem ser desviados para estas caixas demaneira tal que as curvas sejam suaves e em concordância geométrica.

5.2.20 Os eletrodutos destinados ao sistema de instrumentação devem ocupar envelopesseparados dos destinados aos circuitos de força e controle.

5.2.21 O sistema de aterramento deve acompanhar o envelope de concreto, sendo o cabo terralançado paralelamente a este, diretamente no solo e a uma profundidade mínima de 600 mm.0 cabo terra deve ser interligado à caixa através de haste de aterramento, conforme indicado naFIGURA A-12 do ANEXO A.

5.2.22 A distância horizontal entre a parede da vala e redes de esgoto, drenagem, tubulaçõessubterrâneas e fundações não deve ser menor do que 300 mm. Deve também ser respeitadauma distância horizontal mínima de 600 mm entre o envelope de concreto e redes de esgoto,drenagem, tubulações subterrâneas e fundações.

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5.2.23 Devem ser previstos acessórios para a terminação dos eletrodutos visando a proteçãomecânica dos cabos e o aterramento dos eletrodutos.

5.2.24 Os acessórios para suporte dos cabos nas caixas tipo “manhole” devem estar de acordocom a norma PETROBRAS N-305.

5.2.25 A profundidade mínima do topo dos envelopes de concreto deve ser 600 mm, sendoadmitido, excepcionalmente, para solução de interferência, 450 mm.

6 ACEITAÇÃO DO PROJETO

6.1 A aceitação do projeto fica condicionada à observância desta Norma.

6.2 A apresentação do projeto deve ser conforme a norma PETROBRAS N-2040.

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/ANEXO A

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