PRODUTO C - Relatório de Diagnóstico do Plano Municipal de Saneamento Básico de Castelo do Piauí...
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PREFEITURA MUNICIPAL DE CASTELO DO PIAÚI A P R E S E N T A ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO (PMSB) DE CASTELO DO PIAUÍ. PRODUTO C – RELATÓRIO DIAGNÓSTICO TÉCNICO PARTICIPATIVO. JUNHO DE 2014 1
PRODUTO C - Relatório de Diagnóstico do Plano Municipal de Saneamento Básico de Castelo do Piauí - PI
1. PREFEITURA MUNICIPAL DE CASTELO DO PIAI A P R E S E N T A
ELABORAO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO (PMSB) DE CASTELO
DO PIAU. PRODUTO C RELATRIO DIAGNSTICO TCNICO PARTICIPATIVO. JUNHO
DE 2014 1
2. PREFEITURA DO MUNICPIO DE CASTELO DO PIAU CNPJ
06554315000167 Praa Lisandro Deus de Carvalho, 151 Centro -
64340000 Castelo do Piau - PI 2
3. CONSULTORIA CONTRATADA VERDE E PROGRESSO SOLUES AMBIENTAIS
CNPJ: 11.316.744/0001-36 CREA NO 25689EMPI Rua Doutor Luiz
Migliano, No 1986, Conjunto 1103 Jardim Cabor Tel.: (11) 2369-0274
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4. SUMRIO
INTRODUO...........................................................................................................19
OBJETIVOS...............................................................................................................21
OBJETIVOS
GERAIS....................................................................................................21
OBJETIVOS
ESPECFICOS............................................................................................21
METODOLOGIA........................................................................................................23
DIAGNSTICO..........................................................................................................36
3.1 Coleta de
Dados................................................................................................36
3.1.1 Identificao das Unidades/regies administrativas do municpio e
distritos....36 3.1.2 Levantamento e anlise da legislao local sobre
saneamento, sade e meio ambiente incluindo resduos
slidos...........................................................................................40
3.1.3 Anlise da Organizao, estrutura e capacidade institucional (
como secretarias,departamentos,existncia de engenheiros e advogados
e outros) existente para a gesto de servios de saneamento
bsico(planejamento,prestao,fiscalizao e regulao dos servios de
controle
social).........................................................................................................40
3.1.4 levantamento de dados quantitativos e qualitativos sobre
abastecimento de gua.esgotamento sanitrio,limpeza urbana e manejo
de resduos slidos,drenagem e manejo das guas pluviais tecnologias
utilizadas e a compatibilidade com a realidade
local.................47 3.1.5 levantamento dos dados scio
-econmicos e capacidade de pagamento dos usurios(renda mensal da
populao, bolsa
famlia)..................................................................50
3.1.6 estudos e projetos de saneamento bsico
existentes.........................................51 3.1.7
salubridade ambiental- indicadores sanitrios, epidemiolgicos e
ambientais...52 3.1.8 dados e informaes de outras polticas
correlatos...........................................53 3.2
Caracterizao Geral do Municpio 3.2.1 Populao: srie histrica de
dados de populao urbana e rural; taxas histricas anuais de
crescimento populacional para o municpio, distritos e sede; estudos
populacionais recentes; populao flutuante quando significativa, com
a indicao do perodo de ocorrncia; fluxos migratrios. Demografia
urbana e rural por renda, gnero, faixa etria, densidade e 4
5. acesso ao saneamento e projees de crescimento no horizonte
de planejamento do PLANO, com dados disponveis, inclusive do
IBGE...................................................................................54
3.2.2 Localizao do municpio no Estado e na regio, com as distncias
aos centros mais importantes atravs das vias de comunicao, em
plantas tamanhos A4, e em relao capital, em planta tamanho A3, com
a delimitao da rea de interveno direta; altitude, latitude e
longitude....................................................................................................................59
3.2.3 Caracterizao da rea de planejamento (rea, localizao, distncia
entre a sede municipal e municpios da regio, da capital do estado e
entre distritos e sede municipal, dados de altitude, ano de
instalao, dados climatolgicos, evoluo do municpio e outros).60
3.2.4 Infraestrutura disponvel (saneamento bsico, energia eltrica,
telefonia, pavimentao, transporte, sade e habitao)
..........................................................................62
3.2.5 Indicao das reas de proteo ambiental e identificao de reas de
fragilidade sujeitas inundao ou
deslizamento......................................................................64
3.2.6 Clima: temperaturas mximas, mdias e mnimas; sries histricas
de dados meteorolgicos e pluviomtricos, com mdias anuais e
ocorrncias de precipitaes intensas e estiagens prolongadas; curva
de intensidade versus perodo de recorrncia vlido para a localidade;
descrio de fatores especiais de influncia sobre o clima, utilizando
de dados
disponveis...................................................................................................................................65
3.2.7 Densidade demogrfica (dados populacionais referentes aos
quatro ltimos censos, estrutura etria,
etc.).....................................................................................................69
3.2.8 Descrio dos sistemas pblicos existentes (sade, educao,
segurana, comunicao, etc.) e das fontes de
informao.........................................................................69
3.2.9 Identificao e descrio da infraestrutura social da comunidade
(postos de sade, igrejas, escolas, associaes, cemitrios,
etc.)................................................................74
3.2.10 Identificao e descrio da organizao social da comunidade,
grupos sociais que a compem, como se renem, formas de expresso
social e cultural, tradies, usos e costumes, relao desses usos e
costumes com a percepo de sade, saneamento bsico e meio ambiente
...........................................................................................................................81
3.2.11 Descrio de prticas de sade e
saneamento..................................................81
3.2.12 Descrio dos indicadores de sade (longevidade, natalidade,
mortalidade e fecundidade)
..............................................................................................................................81
3.2.13 Levantamento de indicadores e dos fatores causais de
morbidade de doenas relacionadas com a falta de saneamento bsico,
mais especificamente, as doenas infecciosas e
parasitrias...............................................................................................................................87
5
6. 3.2.14 Informaes sobre a dinmica social onde sero
identificados e integrados os elementos bsicos que permitiro a
compreenso da estrutura de organizao da sociedade e a identificao
de atores e segmentos setoriais estratgicos, a serem envolvidos no
processo de mobilizao social para a elaborao e a implantao do
plano...........................................87 3.2.15 Descrio
do nvel educacional da populao, por faixa etria
........................88 3.2.16 Descrio dos indicadores de educao
...........................................................90
3.2.17 Identificao e avaliao da capacidade do sistema educacional,
formal e informal, em apoiar a promoo da sade, qualidade de vida da
comunidade e salubridade do municpio
....................................................................................................................................90
3.2.18 Identificao e avaliao do sistema de comunicao local, as
formas de comunicao prprias geradas no interior do municpio e sua
capacidade de difuso das informaes sobre o plano populao da rea de
planejamento ...........................................93 3.2.19
Descrio dos indicadores de renda, pobreza e desigualdade
..........................93 3.2.20 Porcentagem de renda apropriada
por extrato da populao ..........................94 3.2.21 ndice de
Desenvolvimento Humano
IDH........................................................94
3.2.22 ndice nutricional da populao infantil de 0 a 2 anos;
.....................................95 3.2.23 Caracterizao fsica
simplificada do municpio, contemplando: aspectos geolgicos,
pedolgicos, climatolgicos, recursos hdricos, incluindo guas
subterrneas e fito fisionomia predominantes no municpio
...................................................................................96
3.2.24 Identificao e avaliao da capacidade do sistema educacional,
formal e informal, em apoiar a promoo da sade, qualidade de vida da
comunidade e salubridade do municpio;
.................................................................................................................................107
3.2.25 Identificao das principais carncias de planejamento fsico
territorial que resultaram em problemas evidentes de ocupao
territorial desordenada, parmetros de uso e ocupao do solo, definio
das Zonas Especiais de Interesse Social
ZEIS............................109 3.2.26 Identificao da situao
fundiria e eixos de desenvolvimento da cidade e seus projetos de
parcelamento e/ou
urbanizao...........................................................................111
3.2.27 Caracterizao das reas de interesse social: localizao,
permetros e reas, carncias relacionadas ao saneamento bsico e
precariedade habitacional............................112 3.2.28
Infraestrutura (energia eltrica, pavimentao, transporte e habitao
........114 3.2.29 Consolidao cartogrfica das informaes
socioeconmicas, fsico-territoriais e ambientais disponveis sobre o
municpio e
regio................................................................124
6
7. 3.2.30 Topografia, Hidrologia e Geologia: plantas
topogrficas e mapas, inclusive hidrogrficos, com os principais
acidentes, quotas de inundao, etc., com abrangncia sobre a regio
relativa interveno; informaes dos meios fsicos (bacias
hidrogrficas, fisiografia, geologia, geomorfologia, solos, regimes
de chuvas, regime dos cursos dgua); possveis mananciais
superficiais e subterrneos, uso da gua a jusante e a montante dos
mananciais que podero servir de fonte de gua bruta ou receptores de
gua residuria; meio bitico (vegetao/flora e fauna) sua conservao; e
levantamentos e anlises aerofotogramtricas, se
existirem;...................................................................................................................................126
3.2.31 Caractersticas Urbanas: principais caractersticas urbanas;
densidades demogrficas atuais; tendncias de expanso urbana; dados
sobre desenvolvimento regional; planos de implantao de obras
pblicas municipais, estaduais e federais, inclusive aquelas que
tenham influncia sobre o projeto, planos diretores existentes, etc.
..............................141 3.2.32 Condies Sanitrias:
informaes gerais sobre: condies de poluio dos recursos hdricos;
ocorrncia de doenas de veiculao hdrica; problemas relacionados com
o saneamento bsico incluindo drenagem pluvial; sries histricas de
indicadores quando disponveis, sobre nmero de bitos de 0 a 5 anos
de idade e taxa de mortalidade infantil, ambos causados por falta
de saneamento adequado
..............................................................145
3.2.33 Perfil Socioeconmico: Descrio atual e tendncias do perfil
socioeconmico da populao da localidade; quadro com informaes sobre
a distribuio de renda familiar mensal, por faixas de salrio mnimo.
O histograma da renda familiar dever incluir pelo menos os
seguintes intervalos, em salrios mnimos: de 0 a 2,5; de 2,5 a 5,0;
de 5,0 a 7,5, de 7,5 a 10; de 10 a 15; de 15 a 20 e acima de 20,
nmero de habitantes, escolaridade e IDH, de acordo com dados
disponveis no IBGE e Ministrios
Federais................................................147 3.2.34
Perfil Industrial: Indstrias existentes; previso de expanso
industrial na localidade/municpio com possvel demanda por utilizao
de servios pblicos de saneamento e de gesto integrada de resduos
slidos, descrevendo o potencial de crescimento; estimativas de
consumo de gua e tipo de despejos e efluentes gerados, promovendo o
Acordo Setorial da Lei
12.305....................................................................................................148
3.2.35 Consolidao cartogrfica das informaes socioeconmicas,
fsico-territorial e ambientais disponveis sobre os municpios e a
regio............................................................151
3.3 Situao Institucional/poltica do Setor de Saneamento 3.3.1
Levantamento e anlise da legislao aplicvel que defina as polticas
federal, estadual, municipal e regional sobre o saneamento bsico, o
desenvolvimento urbano, a sade e o meio ambiente (leis, decretos,
polticas, resolues e outros)
.........................................153 3.3.2 Normas de
Fiscalizao e Regulao. Ente responsvel, meios e procedimentos para
sua atuao
......................................................................................................................154
7
8. 3.3.3 Identificao e anlise da estrutura existente, com
descrio de todos os rgos, e capacidade institucional para a gesto
(planejamento, prestao dos servios, regulao, fiscalizao e controle
social) dos servios nos quatro (4) componentes. Avaliao dos canais
de integrao e articulao intersetorial e da sua inter-relao com
outros segmentos (desenvolvimento urbano, habitao, sade, meio
ambiente e educao) ............................154 3.3.4
Identificao de programas locais de interesse do saneamento bsico
nas reas de desenvolvimento urbano, rural, industrial, habitao,
mobilidade urbana, gesto de recursos hdricos ,meio ambiente e gesto
de
resduos...........................................................155
3.3.5 Identificao das redes, rgos e estruturas de educao formal e
no formal e avaliao da capacidade de apoiar projetos e aes de
educao ambiental combinados com os programas de saneamento bsico,
com os dados
disponveis.............................................156 3.3.6
Identificao e avaliao do sistema de comunicao local e sua
capacidade de difuso das informaes e mobilizao sobre o PLANO
..........................................................158 3.3.7
Anlise de programas de educao ambiental e de assistncia social em
saneamento
..............................................................................................................................158
3.3.8 Anlise de normas de fiscalizao e regulao, quando existentes
..................158 3.3.9 Caractersticas do rgo operador
local/prestador do servio de saneamento bsico e de resduos
slidos......................................................................................................158
3.3.10 Nome; data de criao; servios prestados; organograma
.............................159 3.3.11 Modelo de gesto (pblico
municipal ou estadual, privado, cooperativo, etc.)
...................................................................................................................................................159
3.3.12 Informaes sobre a concesso para explorao dos servios de
saneamento bsico no municpios (i) quem detm atualmente a concesso,
(ii) data do trmino da concesso; (iii) instrumento legal existente
regulando esta concesso (lei municipal, contrato com operadora,
etc.);
...............................................................................................................159
3.3.13 Poltica de Recursos humanos alocados nos servios de
saneamento bsico: nmero de empregados, discriminando o quantitativo
quanto a profissionais de nvel superior, tcnicos, operacionais,
administrativos, terceirizados, estagirios,
bolsistas...........................159 3.3.14 Informaes sobre
existncia de planos de capacitao, planos de cargos e salrio e
planos de demisso, com dados
disponveis..............................................................160
3.3.15 Identificao junto aos municpios vizinhos das possveis reas
ou atividades onde pode haver cooperao, complementaridade ou
compartilhamento de processos, equipamentos e infraestrutura,
relativos gesto do saneamento bsico, para cada um dos servios ou
atividade especfica, incluindo Resduos
Slidos....................................................160
8
9. 3.3.16 Identificao e descrio da organizao social, grupos
sociais, formas de expresso social e cultural, tradies, usos e
costumes, percepo em relao sade, ao saneamento e ao ambiente, com
dados
disponveis................................................................160
3.3.17 Levantamento e anlise de todos os contratos, convnios e
demais instrumentos de relao jurdica entre o municpio e todos os
prestadores de servios, pblicos ou privados, no mbito do saneamento
bsico........................................................................160
3.3.18 Poltica tarifria dos servios de saneamento
bsico.......................................161 3.3.19 Instrumentos
e mecanismos de participao e controle social na gesto poltica de
saneamento bsico Sistema de informao sobre os
servios............................................162 3.3.20
Instrumentos e mecanismos de cooperao com outros entes federados
para a implantao dos servios de saneamento
bsico.....................................................................162
3.4 Situao Econmico- Financeira 3.4.1 Levantamento e avaliao da
capacidade econmico-financeira do Municpio frente s necessidades de
investimento e sustentabilidade econmica dos servios de saneamento
bsico, incluindo a gesto integrada de
resduos.................................................162 3.4.2
Anlise geral da sustentabilidade econmica da prestao dos servios de
saneamento bsico, envolvendo a poltica e sistema de cobrana, dotaes
do oramento geral do municpio, fontes de subveno, financiamentos e
outras. Descrio do sistema financeiro, incluindo: poltica tarifria
e estruturas tarifrias vigentes.; receitas operacionais diretas
(taxas e/ou tarifrias) e indiretas (venda de servios, multas,
etc.); receitas no operacionais (aplicaes financeiras, venda de
ativos, etc.); despesas de explorao (pessoal, energia eltrica,
produtos qumicos, materiais, servios de terceiros, servios gerais e
fiscais); servio da dvida (amortizaes, despesas financeiras com
respectivos financiadores, etc.); oramento anual de custos e
investimentos (em
R$)...............................................................163
3.4.3 Avaliao da capacidade de endividamento e a disponibilidade de
linhas de financiamento que contemplem o municpio e seus projetos e
aes ....................................164 3.4.4 Anlise da
necessidade de destinao de recursos oramentrios, dos prestadores,
do municpio, para viabilizar a adequada prestao e manuteno dos
servios, conforme o
Plano......................................................................................................................165
3.4.5 No clculo dos custos locais de municpio vinculados a
Companhias Estaduais de Saneamento, os custos contabilizados de
forma centralizada devero ser desagregados proporcionalmente ao
nmero de
ligaes..............................................................................165
3.4.6 Na hiptese do prazo de concesso estar por expirar ou quando
no existir instrumento legal adequado (lei outorgando a concesso ou
contrato), esclarecer quais providncias esto sendo tomadas para a
soluo...................................................................165
9
10. 3.5 Diagnstico tcnico Sistema de Abastecimento de gua 3.5.1
Caracterizao da cobertura e qualidade dos servios, com a
identificao das populaes no atendidas e sujeitas falta de gua;
regularidade e frequncia do fornecimento de gua, com identificao de
reas crticas; consumo per capita de gua; qualidade da gua tratada e
distribuda populao
..............................................................166
3.5.2 Caracterizao da prestao dos servios por meio de indicadores
tcnicos, operacionais e financeiros, relativos a: consumo,
receitas, ndice de perdas, custos, despesas, tarifas, nmero de
ligaes, inadimplncia de usurios, eficincia comercial e operacional,
uso de energia eltrica e outros (referncia: SNIS)
........................................................................168
3.5.3 Anlise crtica dos planos diretores de abastecimento de gua,
caso exista, quanto sua implantao, atualidade e pertinncia frente s
demandas futuras ..................169 3.5.4 Viso geral dos
sistemas e Descrio dos Sistemas de abastecimento de gua atuais
(infraestrutura, tecnologia e operao) de abastecimento de gua:
captao, aduo, tratamento, reservao, estaes de bombeamento, rede de
distribuio e ligaes prediais. Avaliao da capacidade de atendimento
frente demanda e ao estado das estruturas. Sero considerados os uso
de textos, mapas, esquemas, fluxogramas, fotografias e planilhas,
disponveis no municpio ou em banco de dados pblicos bem como os que
forem conjuntamente
obtidos.............................................................................................................169
3.5.5 Levantamento e avaliao das condies dos atuais e potenciais-
Panorama da situao atual dos sistemas existentes incluindo todas as
estruturas integrantes: Panorama da situao atual dos sistemas
existentes, incluindo todas as estruturas integrantes: mananciais,
captaes, estaes de tratamento, adues de gua bruta e tratada, estaes
elevatrias, reservao, redes de distribuio, ligaes prediais, medio
(micro e macromedio) e controle do sistema. Devero ser informadas a
capacidade instalada, eficincia de tratamento, custo operacional,
etc...............................................................................................................169
3.5.6 Avaliao dos sistemas de controle e vigilncia da qualidade da
gua para consumo humano e de informao aos consumidores e usurios
dos servios ......................169 3.5.7 Identificao,
quantificao e avaliao de solues alternativas de abastecimento de
gua, individuais ou coletivas, utilizadas pela populao, nas reas
urbanas e rurais, e demais usos (industrial, comercial, pblica e
outros) ................................................170 3.5.8
Devero ser informadas as principais deficincias referentes ao
abastecimento de gua, com frequncia de intermitncia, perdas nos
sistemas.............................................170 3.5.9
Levantamento da rede hidrogrfica do municpio, possibilitando a
identificao de mananciais para abastecimento
futuro................................................................................171
10
11. 3.5.9.1 Consumo per capita e de consumidores
especiais.............................171 3.5.9.2 Informaes sobre a
qualidade da gua bruta e do produto final do sistema de
abastecimento;
.............................................................................171
3.5.9.3 Anlise e avaliao dos consumos por setores: humano, animal,
industrial, turismo e irrigao;
........................................................................171
3.5.9.4 Balano entre consumos e demandas de abastecimento de gua na
rea de
planejamento;....................................................................................
171 3.5.9.5 Estrutura de consumo (nmero de economias e volume
consumido por faixa);
........................................................................................................171
3.5.9.6 Estrutura de tarifao e ndice de inadimplncia;
.............................171 3.5.9.7 Caracterizao da
infraestrutura das instalaes existentes ............ 171 3.5.9.8
Organograma do prestador de servio
..............................................172 3.5.9.9 Descrio
do corpo funcional (nmeros de servidores por cargo) ....172
3.5.9.10 Receitas operacionais e despesas de custeio e investimento
.........172 3.5.9.11 Apresentar os indicadores operacionais,
econmico-financeiros, administrativos e de qualidade dos servios
prestados; ................................172 3.5.9.12
Caracterizao da prestao dos
servios........................................172 3.6 Diagnostico
Tcnico de Sistema de Esgotamento sanitrio 3.6.1 Caracterizao da
cobertura e a identificao das populaes no atendidas ou sujeitas a
deficincias no atendimento pelo sistema pblico de esgotamento
sanitrio, contemplando tambm o tratamento
.....................................................................................172
3.6.2 Caracterizao da prestao dos servios por meio de indicadores
tcnicos, operacionais e financeiros, relativos a: receitas, custos,
despesas, tarifas, nmero de ligaes, inadimplncia de usurios,
eficincia comercial e operacional, uso de energia eltrica e outros
(referncia: SNIS)
......................................................................................................................172
3.6.3 Anlise crtica do plano diretor de esgotamento sanitrio, caso
exista, quanto implantao, atualidade e pertinncias frente as
demandas futuras ......................................173 3.6.4
Viso geral dos sistemas Descrio dos Sistemas (infraestruturas,
tecnologia e operao) de esgotamento sanitrio quanto capacidade
instalada frente demanda e ao estado das estruturas implantadas, a
partir do uso de textos, mapas, esquemas, fluxogramas fotografias e
planilhas, com a apresentao da viso geral dos sistemas. Para os
sistemas 11
12. coletivos a avaliao deve envolver as ligaes de esgoto, as
redes coletoras, os interceptores, as estaes elevatrias, as estaes
de tratamento, os emissrios e a disposio final .........173 3.6.5
Indicao de reas de risco de contaminao por esgotos do
municpio..........173 3.6.6 Indicao de reas de risco de contaminao,
e de reas j contaminadas por esgotos no
municpio................................................................................................................175
3.6.7 Anlise critica e avaliao da situao atual dos sistemas de
esgotamento sanitrio, incluindo todas as estruturas
integrantes:ligaes prediais,redes de coleta,interceptores,estaes
elevatrias,emissrios,estaes de tratamento e controle de
sistema.Devero ser informadas a capacidade instalada,eficincia de
tratamento,custo operacional e
etc.......................................................................................................................175
3.6.7.1 Devero ser informadas as principais deficincias referentes
ao sistema de esgotamento
sanitrio...................................................................175
3.6.7.2 Levantamento da rede hidrogrfica do municpio, identificando
as fontes de poluio pontuais de esgotamento sanitrio e
industrial;..............176 3.6.7.3 Dados dos corpos receptores
existentes (qualidade, vazo, usos de jusantes, etc.);
.................................................................................................176
3.6.7.4 Identificao de principais fundos de vale, por onde poder
haver traado de interceptores; potenciais corpos dgua receptores do
lanamento dos esgotos; atuais usos da gua do futuro corpo receptor
dos esgotos; possveis reas para locao da ETE (estao de tratamento
de esgoto)
.........................................................................................................................177
3.6.7.5 Anlise e avaliao das condies atuais de contribuio dos
esgotos domsticos e especiais (produo per capita e de consumidores
especiais)
.........................................................................................................................179
3.6.7.6 Verificar a existncia de ligaes clandestinas de guas
pluviais ao sistema de esgotamento
sanitrio...................................................................179
3.6.7.7 Balano entre gerao de esgoto e capacidade do sistema de
esgotamento sanitrio existente na rea de
planejamento............................179 3.6.7.8 Estrutura de
produo de esgoto (nmero de economias e volume produzido por faixa)
.......................................................................................179
3.6.7.9 Caracterizao da infraestrutura das instalaes existentes
.............179 3.6.7.10 Organograma do prestador de servio;
...........................................179 3.6.7.11 Descrio do
corpo funcional (nmeros de servidores por cargo) ..179 12
13. 3.6.7.12 Receitas operacionais e despesas de custeio e
investimento .........179 3.6.7.13 Apresentar os indicadores
operacionais, econmico-financeiros, administrativos e de qualidade
dos servios prestados.................................180 3.6.7.14
Caracterizao da prestao dos
servios........................................180 3.7. Diagnostico
Tcnico de Servios de limpeza urbana e manejo de resduos slidos, de
Resduos da Construo Civil e de Resduos 3.7.1 Anlise da situao da
gesto do servio com base em indicadores tcnicos, operacionais e
financeiros (a partir de indicadores do SNIR ( MMA) e do SINIS ( M
Cidades))
....................................................................................................................180
3.7.2 Anlise crtica dos planos diretores de limpeza urbana e de
manejo de resduos slidos,ou planos de gerenciamento de resduos
slidos da reara de planejamento caso exista, quanto sua implantao,
atualidade e pertinncia, frente s demandas
futuras;......................................................................................................................................181
3.7.3 Descrio e anlise da situao dos sistemas e Descrio da situao
dos resduos slidos gerados incluindo a origem, o volume e sua
caracterizao(domiciliares,construo civil,industriais,hospitalares,e
de servios de sade)bem como seu processamento, com base em dados
secundrios, entrevistas qualificadas, e inspees locais. Essa
descrio dever englobar desenhos, fluxogramas, fotografias e
planilhas que permitam um perfeito entendimento dos sistemas em
operao;
...................................................................................................................................................181
3.7.4 Identificao das condies de gesto integrada e destinao final
dos produtos contemplados no sistema de logstica reversa da lei
12.305, identificando seus geradores e seus respectivos PGIRS e
verificao das conformidades dos mesmos em face das leis
ambientais.................................................................................................................................184
3.7.5 Identificao de lacunas no atendimento populao pelo sistema
pblico de limpeza urbana e manejo de resduos slidos (condies atuais
e futuras), quanto populao atendida (urbana e rural), tipo,
regularidade, qualidade e frequncia dos servios ...............184
3.7.6 Informaes sobre a produo per capita de resduos inclusive de
resduos de atividades especiais
..................................................................................................................185
3.7.7 Levantamento das prticas atuais e dos problemas existentes
associados infraestrutura dos sistemas de limpeza urbana;
.....................................................................185
3.7.8 Organograma do prestador de servio e descrio do corpo
funcional (nmeros de servidores por cargo) e identificao de
possveis necessidades de capacitao, remanejamento, realocao, reduo
ou ampliao da mo de obra utilizada nos servios;
...................................................................................................................................................185
13
14. 3.7.9 Identificao das possibilidades de implantao de solues
consorciadas ou compartilhadas com outros Municpios, considerando,
nos critrios de economia de escala, a proximidade dos locais
estabelecidos e as formas de preveno dos riscos ambientais
........186 3.7.10 Receitas operacionais e despesas de custeio e
investimento; ....................... 186 3.7.11 Apresentar os
indicadores operacionais, econmico-financeiros, administrativos e
de qualidade dos servios prestados
.......................................................... 186
3.7.12 Identificao da existncia de programas especiais (reciclagem
de resduos da construo civil, coleta seletiva, compostagem,
cooperativas de catadores e outros); Identificao dos passivos
ambientais relacionados aos resduos slidos,incluindo reas
contaminadas e respectivas medidas
saneadoras....................................................................187
3.7.13 Identificao dos passivos ambientais relacionados aos resduos
slidos, incluindo reas contaminadas e respectivas medidas
saneadoras...........................................187 3.8
Diagnostico Tcnico de Servios de manejo de guas pluviais e Drenagem
Urbana 3.8.1 Anlise crtica do plano diretor de drenagem urbana e/ou
recursos hdricos, caso exista, quanto implantao, atualidade e
demandas futuras ...............................................187
3.8.2 Identificao da infraestrutura atual e anlise crtica dos
sistemas de drenagem e manejo das guas pluviais e das tcnicas e
tecnologias adotadas quanto sua atualidade e pertinncia em face dos
novos pressupostos quanto ao manejo das guas pluviais
..............187 3.8.3 Identificar os rgos municipais com alguma
provvel ao em controle de enchentes e drenagem urbana e identificar
suas atribuies .................................................188
3.8.4 Verificar a obrigatoriedade da microdrenagem para implantao
de loteamentos ou abertura de ruas;
................................................................................................................188
3.8.5 Verificar a separao entre os sistemas de drenagem e de
esgotamento sanitrio
...................................................................................................................................189
3.8.6 Verificar a existncia de ligaes clandestinas de esgotos
sanitrios ao sistema de drenagem pluvial
.................................................................................................................189
3.8.7 Identificar os principais tipos de problemas (alagamentos,
transbordamentos de crregos, pontos de estrangulamento, capacidade
das tubulaes insuficientes, etc.) observados na rea urbana:
verificar a frequncia de ocorrncia e localizao desses problemas
................................................................................................................................189
3.8.8 Verificar a relao entre a evoluo populacional, processo de
urbanizao e a quantidade de ocorrncia de inundaes;
..............................................................................189
3.8.9 Verificar se existem manuteno e limpeza da drenagem natural e
artificial e a frequncia com que so feitas
.................................................................................................193
14
15. 3.8.10 Identificao e descrio dos principais fundos de vale,
por onde feito o escoamento das guas de chuva
.............................................................................................193
3.8.11 Anlise da capacidade limite com elaborao de croqui
georreferenciado das bacias contribuintes para a microdrenagem
............................................................................194
3.8.12 Receitas operacionais e despesas de custeio e investimento
.........................197 3.8.13 Apresentar os indicadores
operacionais, econmico-financeiros, administrativos e de qualidade
dos servios
prestados............................................................198
3.8.14 Verificar se o municpio apresenta registros de mortalidade
por malria.......198 3.9 Servios de Desenvolvimento Urbano e
Habitao 3.9.1 Parmetros de uso e ocupao do solo
.............................................................198
3.9.2 Definio do permetro urbano da sede e do distrito e do
Municpio...............203 3.9.3Definio das Zonas Especiais de
Interesse Social ZEIS ...................................206 3.9.4
Identificao da ocupao irregular em reas de Preservao Permanente
APPs
.........................................................................................................................................207
3.9.5 Definies de zoneamento como: reas de aplicao dos instrumentos
de parcelamento e edificao compulsrios e reas para investimento em
habitao de interesse social e por meio do mercado imobilirio;
...............................................................................210
3.9.6 Identificao da situao fundiria e eixos de desenvolvimento da
cidade, bem como de projetos de parcelamento e/ou urbanizao.
Perspectivas da Habitao (com dados disponveis)
...............................................................................................................................216
3.9.7 No campo da habitao, identificar e analisar, quanto ao
reflexo nas demandas e necessidades em termos do saneamento bsico,
as seguintes informaes do Plano Local de Habitao de Interesse
Social, desde que j levantadas e
formuladas:....................................220 3.9.8 Organizao
institucional e objetivos do Plano e seus programas e aes
.......227 3.9.9 Quadro da oferta habitacional: identificao da
oferta de moradias e solo urbanizado, principalmente quanto
disponibilidade de servios de saneamento bsico; a disponibilidade
do solo urbanizado para a populao de baixa renda, especialmente as
Zonas Especiais de Interesse Social - ZEIS;
..........................................................................................229
3.9.10 Necessidades habitacionais: caracterizao da demanda por
habitao e investimentos habitacionais, considerando as
caractersticas sociais locais, dficit habitacional quantitativo e
qualitativo, a caracterizao de assentamentos precrios (favelas e
afins) e outras
.......................................................................................................................................232
15
16. 3.9.11 Anlise das projees do dficit habitacional:
identificar e analisar impactos para as demandas de saneamento
bsico................................................................................236
3.10 Servios de Meio Ambiente e Recursos Hdricos 3.10.1 O
Diagnstico deve, quando disponveis, incluir informaes e anlise dos
dados ambientais e de recursos hdricos e suas interaes com os
aspectos socioeconmicos, utilizando de dados
disponveis................................................................................................237
3.10.2 Caracterizao geral das bacias hidrogrficas onde o municpio
est inserido, incluindo as delimitaes territoriais, os aspectos
relativos aos meios fsico e natural, ao subsolo e ao clima,
destacando a topografia, os tipos e usos do solo, os corpos d'gua e
o regime hidrolgico; a cobertura vegetal, a situao de preservao e
proteo dos mananciais superficiais e guas subterrneas, reas de
recarga e de afloramento de
aquferos;.................................................................................................................................240
3.10.3 Caracterizao geral dos ecossistemas naturais,
preferencialmente por bacia hidrogrfica, destacando, caso existam,
indicadores da qualidade ambiental e as reas de preservao
permanente
........................................................................................................252
3.10.4 A situao e perspectivas dos usos e da oferta de gua em
bacias hidrogrficas de utilizao potencial para suprimento humano,
considerando as demandas presentes e futuras e o lanamento de
resduos lquidos e slidos de sistemas de saneamento bsico, do ponto
de vista quantitativo e qualitativo
.................................................................................253
3.10.5 A identificao de condies de degradao por lanamento de
resduos lquidos e slidos e a verificao de situaes de escassez
hdrica presente e futura .............256 3.10.6 A identificao das
condies de gesto dos recursos hdricos na(s) bacia(s) do municpio e
da rea abrangida nos aspectos de interesse do Saneamento Bsico
quanto: domnio das guas superficiais e subterrneas (Unio ou
Estados); atuao de comits e agncia de bacia; enquadramento dos
corpos dgua; implementao da outorga e cobrana pelo uso;
instrumentos de proteo de mananciais; situao do plano de bacia
hidrogrfica e seus programas e aes; e disponibilidade de recursos
financeiros para investimentos em saneamento bsico;
..................................................................................................................256
3.10.7 A identificao de relaes de dependncia entre a sociedade
local e os recursos ambientais, incluindo o uso da
gua..........................................................................258
3.11 Servios de Sade 3.11.1 O Diagnstico da situao de sade da
populao dever abordar a perspectiva do saneamento bsico como promoo
e preveno de enfermidades. Para tanto devero ser levantadas as
seguintes
informaes:.......................................................................................258
3.11.2 Morbidade de doenas relacionadas com a falta de saneamento
bsico, mais especificamente, doenas infecciosas e parasitrias (ver
Captulo I do CID-10 - Classificao 16
17. Estatstica Internacional de Doenas e Problemas Relacionados
Sade - Dcima Reviso - Verso 2008, disponvel em
http://www.datasus.gov.br/cid10/v2008/cid10.htm).................259
3.11.3 Existncia e anlise do Programa Sade na Famlia (conforme
Documento de Diretrizes da
SNSA/MCIDADES);................................................................................................260
3.11.4 Identificao dos fatores causais das enfermidades e as relaes
com as deficincias na prestao dos servios de saneamento bsico, bem
como as suas consequncias para o desenvolvimento econmico e
social;...................................................263
3.11.5 Anlise das polticas e planos locais de sade, quando
definidos, e sua relao com o saneamento bsico, incluindo as condies
de participao do setor sade na formulao da poltica e da execuo das
aes de saneamento bsico, conforme prev o inciso IV, do art. 200 da
Constituio Federal e a Lei 8080/1990
............................................264
ANEXOS.........................................................................................................................266
ANEXO I LEI ORGANICA DE CASTELO DO
PIAU............................................................01
ANEXO II CDIGO DE OBRAS E POSTURAS - LEI COMPLEMENTAR
3.610/07...............35 ANEXO III CDIGO DE POSTURA MUNICIPAL DE
CASTELO DO PIAU...................86 ANEXO IV CDIGO TRIBUTRIO LEI
1.095/09............................................................120
ANEXO IVa LEI COMPLEMENTAR 1173/03 ESTRUTURA
ADMINISTRATIVA.......187 ANEXO V DIAGNSTICO
SCIOECONOMICO...........................................................194
ANEXO Va ATLAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO NO BRASIL, CASTELO DO
PIAUI..................................................................................................................202
ANEXO VI TABELAS DE REUNIES DE PMSB DE CASTELO DO PIAU
..................230 ANEXO VII BACIA DO RIO
POTI...................................................................................232
ANEXO VIII LEI COMPLEMENTAR 1153/2012 PLANO DIRETOR DE
CASTELO....269 ANEXO VIIIa PLANO DIRETOR/ ETAPA II
...................................................................325
ANEXO IX HABITAO LEI 1025/05 DE CASTELO DO
PIAUI.......................................404 ANEXO IXa LEI
1.031/05 FINANCIAMENTO
CEF...................................................409 ANEXO X
LEI 1168/2012 RECEITA
..............................................................................410
ANEXO Xa
LEI1126/12..............................................................................................414
ANEXO Xb LEI
1118/11............................................................................................538
ANEXO XI DADOS
AGESPISA..............................................................................550
ANEXO XII ANALISE E LAVANTAMENTO TCNICO SOBRE A PERCEPO DA
SOCIEDADE........................................................................................................595
ANEXO XIII CONTRATO DE
ATERRO..................................................................601
ANEXO XIV MAPAS
A1......................................................................................606
17
18. APRESENTAO A elaborao do Plano Municipal de Saneamento
Bsico (PMSB) decorre da obrigao legal instituda pela lei
11.445/2007 que estabelece as diretrizes nacionais para o
saneamento bsico, regulada pelo decreto 7.217/2010. O Relatrio de
Diagnstico Tcnico Participativo componente integrante do material
necessrio para o PMSB de Castelo do Piau, Estado do Piau, em
conformidade com o Contrato de licitao no . O PMSB abrange o
conjunto de servios, infraestrutura e instalaes dos setores de
saneamento bsico, visando organizar preliminarmente o setor no
municpio e deve ser desenvolvido de forma a possibilitar a criao de
mecanismos de gesto pblica da infraestrutura do mesmo. O Diagnstico
contempla informaes referentes aos dficits, potencias e condies dos
servios de saneamento bsico e de salubridade ambiental,
considerando dados atuais disponveis. 18
19. INTRODUO PRODUTO C RELATRIO DE DIAGNSTICO TCNICO
PARTICIPATIVO. Dentre os diversos assuntos de interesse coletivo
que compem a elaborao do plano de saneamento bsico, podemos
destacar o diagnstico da situao atual do setor. O diagnstico um
relato da situao local dos quatro componentes do saneamento bsico,
portanto considerado como base orientadora dos prognsticos do PMSB
e dever incluir elementos essenciais, assim considerados em funo
dos dispositivos da Lei 11.445/2007, que estabelece a abrangncia e
contedo do PMSB visando o perfeito conhecimento da situao dos
servios de saneamento bsico no municpio. Faz-se saber que os quatro
componentes que englobam servios sanitrios compreendem a qualidade
das reas de guas de abastecimento, esgotamento sanitrio, manejo de
resduos slidos e servios de drenagem. Considerando sua abrangncia,
devero ser levantadas as condies de vida e do ambiente natural, bem
como caracterizao institucional da prestao dos servios por
concessionrias e capacidade econmico-financeira de endividamento do
Municpio, consolidando informaes de quadro epidemiolgico, de sade,
indicadores socioeconmicos e ambientais alm de toda informao
correlata de setores que se integram ao saneamento. O interesse dar
definio de objetivos, diretrizes, metas e detalhamento de
programas, projetos e aes, para a fase posterior, denominada
prognstico, caracterizando a oferta e o dficit do saneamento em
seus quatro componentes. A rea de abrangncia a ser considerada
dever, necessariamente, englobar as zonas urbana e rural. A coleta
de dados junto das localidades 19
20. inseridas na rea de estudo em domiclios, em vias pblicas,
em unidades dos sistemas de saneamento bsico, populao ou s
entidades da sociedade civil, entre outros. Para complementao, alm
de dados regionais, podero ser utilizados dados secundrios de
instituies governamentais (municipais, estaduais e federais). Sendo
um objeto de planejamento, o Plano Municipal de Saneamento Bsico
deve estar em total sintonia com o Plano Diretor do Municpio, com
os objetivos e as diretrizes dos planos plurianuais (PPA), com os
planos de recursos hdricos, com os planos de resduos slidos, com a
legislao ambiental, com a legislao de sade e de educao e devem ser
compatveis e integrados com todas as demais polticas pblicas,
planos e disciplinamentos do municpio relacionados ao gerenciamento
do espao urbano. 20
21. OBJETIVOS OBJETIVO GERAL O objetivo do diagnstico tcnico
participativo do saneamento bsico (gua, esgotamento sanitrio,
drenagem e manejo de guas pluviais e limpeza urbana e resduos
slidos) consolidar informaes sobre as condies de salubridade
ambiental e dos servios de saneamento bsico, considerando os dados
populacionais atuais, o quadro epidemiolgico e de sade, os
indicadores socioeconmicos e ambientais, o desempenho na prestao
dos servios, contemplando os quatro eixos do saneamento, e tambm os
dados de outros setores correlatos. OBJETIVOS ESPECFICOS
Contemplar, perfil populacional, quadro epidemiolgico e de sade,
indicadores socioeconmicos e ambientais, desempenho na prestao de
servios e dados de setores correlatos. Identificar as causas dos
dficits e das deficincias a fim de determinar metas e aes para sua
correo, que sero apresentados nos relatrios de prognsticos, visando
universalizao dos servios de saneamento bsico. Prever, na
caracterizao do municpio, sua insero regional incluindo as relaes
institucionais e interfaces socioeconmicas e ambientais com os
municpios vizinhos, o Estado e a bacia hidrogrfica. Dimensionar e
caracterizar os investimentos e a gesto dos servios de saneamento
bsico, realizando pesquisa de dados secundrios disponveis em
instituies governamentais (municipais, estaduais e federais) e no
governamentais, alm de, quando possvel, providenciar a coleta de
dados e informaes primrias. 21
22. Coletar dados primrios em unidades dos sistemas de
saneamento bsico, junto a prestadores de servios, populao ou a
entidades da sociedade civil, entre outros. Englobar as zonas
urbana e rural e tomar por base as informaes bibliogrficas, as
inspees de campo, os dados secundrios coletados nos rgos pblicos
que trabalham com o assunto e os dados primrios coletados junto a
localidades inseridas na rea de estudo. Fornecer informaes
adequadas e suficientes para subsidiar a elaborao ou atualizao dos
estudos e os planos diretores e projetos tcnicos setoriais de
saneamento bsico. Abordar a perspectiva do saneamento bsico como
promoo e preveno de enfermidades. Buscar, ainda, a identificao dos
fatores causais das enfermidades e as relaes com as deficincias na
prestao dos servios de saneamento bsico, bem como as suas
consequncias para o desenvolvimento econmico e social. Incluir
elementos essenciais, assim considerados em funo dos dispositivos
da Lei Nacional n 11.445/2007, da Lei Nacional n 12.305/2010, que
estabelecem a abrangncia e o contedo do Plano, e informaes
complementares que possam contribuir para o perfeito conhecimento
da situao dos servios de saneamento bsico no municpio. Diagnosticar
a infraestrutura atual dos sistemas de abastecimento de gua,
esgotamento sanitrio, manejo de resduos slidos e drenagem de guas
pluviais, considerando suas adequabilidades e eventuais
deficincias. Identificar e analisar dados e informaes subsidirias e
os objetivos e aes estruturantes do Plano Diretor com reflexo nas
demandas e necessidades relativas ao saneamento bsico. 22
23. METODOLOGIA Atravs do relato histrico do municpio, o
relatrio de diagnstico do Plano Municipal de Saneamento Bsico -
PMSB deve apontar as condies dos quatro eixos do Saneamento Bsico:
Abastecimento de gua Drenagem de guas pluviais Esgotamento Sanitrio
Gesto integrada de resduos slidos O PMSB tem dois grandes desafios:
Levar em conta o passado e pensar no futuro. com isso em mente que
a equipe responsvel pela elaborao do diagnstico enfrentar seu
primeiro desafio: rever os convnios existentes e os contratos
assinados entre a Prefeitura e seus terceirizados atravs da anlise
dos quatro eixos descritos acima. O segundo desafio pensar o que se
deve fazer para a melhoria do servio atualmente prestado na
Prefeitura e a sua extenso grande parcela da populao sem
assistncia. importante ressaltar que as informaes contidas no
diagnstico serviro de base para estruturao e elaborao dos projetos,
programas e aes a serem desenvolvidas para universalizao dos
servios de saneamento, e, portanto, devem retratar fidedignamente a
situao real do municpio, identificando suas precariedades,
deficincias e possveis reas de atuao emergencial. Para isso, se faz
necessria coleta de informaes oficiais, de estudos e projetos, bem
como considerar relatos e interesses da sociedade. A participao da
sociedade ocorre por meio de reunies com o grupo consultivo e
levantamento de dados nas diferentes secretarias municipais,
23
24. podendo ser complementado por reunies setoriais e audincias
pblicas, nas quais a populao envolvida ao longo de todo o processo
de confeco do relatrio para discutir as situaes atuais e futuras do
saneamento bsico do municpio. Especificamente, para este relatrio,
foram organizados oito eventos setoriais programados de serem
realizados no decorrer de dois meses. O critrio de seleo destas
datas foi definido juntamente com a prefeitura municipal, buscando
conciliar a agenda da mesma com o calendrio do municpio. Os locais
de realizao destes eventos se deram de forma distribuda no
municpio, respectivamente nas regies do Centro, Piarra, Reddsa,
Cohab, Bela vista, Mutiro, Palmeirinha, Aude Mo Cortada, Lagoa do
Frio e So Mateus, buscando assim, cobrir o mximo possvel do
territrio acessvel dos moradores de Castelo do Piau. Estes eventos
setoriais tm como objetivo levantar o anseio da populao sobre as
principais necessidades, precariedades e recomendaes sobre o
saneamento bsico no municpio, bem como divulgar sobre o andamento
da confeco do PMSB. Para aprovao do diagnstico realizada em forma
de lei municipal devendo ser executado por rgo do municpio
responsvel. A avaliao da execuo do PMSB deve ocorrer continuamente
e sua reviso a cada 4 (quatro) anos. As atividades relativas
continuidade do planejamento do setor de saneamento (aprovao,
execuo, avaliao e reviso) no so produtos a serem elaborados pelo
Plano Municipal de Saneamento Bsico, mas o municpio deve
compreender a importncia da continuidade do planejamento, assumir o
compromisso de efetivar as atividades previstas no PMSB e submet-lo
avaliao e aprovao do legislativo municipal. Sendo um objeto de
planejamento, o Plano Municipal de Saneamento Bsico devem estar em
total sintonia com o Plano Diretor do Municpio, com os objetivos e
as diretrizes dos planos plurianuais (PPA), com os planos de
recursos hdricos, com os planos de resduos slidos, com a legislao
ambiental, com a legislao de sade e de educao, se existentes, e
devem 24
25. ser compatveis e integrados com todas as demais polticas
pblicas, planos e disciplinamentos do municpio relacionados ao
gerenciamento do espao urbano. Portanto, antes do incio da confeco
deste relatrio, toda documentao pertinente e existente acima foi
coletada e analisada. Como parte do Diagnstico da Situao do
Saneamento Bsico, inicialmente foi elaborada a caracterizao geral
do municpio, com informaes histricas, culturais, geogrficas,
assistenciais, econmicas, de sade, educao e infraestrutura, sendo
abordadas as principais deficincias e potencialidades em cada
setor. Na sequncia, so diagnosticados os servios pblicos de
saneamento bsico, que compreendem, conforme a Lei Federal n 11.445
de 2007: Abastecimento de gua potvel: constitudo pelas atividades,
infraestruturas e instalaes necessrias ao abastecimento pblico de
gua potvel, desde a captao at as ligaes prediais; Esgotamento
sanitrio: constitudo pelas atividades, infraestruturas e instalaes
operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposio final
adequados desde as ligaes prediais at o seu lanamento final no meio
ambiente; Limpeza urbana e manejo de resduos slidos: conjunto de
atividades, infraestruturas e instalaes operacionais de coleta,
transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo domstico
e do lixo originrio da varrio e limpeza de logradouros e vias
pblicas; Drenagem e manejo das guas pluviais urbanas: conjunto de
atividades, infraestruturas e instalaes operacionais de drenagem
urbana de guas pluviais, de transporte, deteno ou reteno para o
amortecimento de vazes de cheias. Para a consecuo da caracterizao
do municpio e do diagnstico dos servios pblicos de saneamento
bsico, foi realizado um levantamento de informaes das reas rurais e
urbanas, fornecidas pela administrao local e/ou adquiridas atravs
de rgos oficiais, como: 25
26. ANA Informaes disponveis no site da ANA: Esto disponveis
informaes sobre Gesto dos Recursos Hdricos, Rede Hidrometeorolgica,
Implementao de Programas e Projetos, Outorgas e Fiscalizao,
Planejamento de Recursos Hdricos e Usos Mltiplos. O site oferece
ainda dados hidrolgicos como Boletins de Monitoramento, Evoluo da
Rede por Regies Hidrogrficas, Inventrio das Estaes Pluviomtricas e
Fluviomtricas e Sistema de Informaes Hidrolgicas. BANCO CENTRAL
Informaes disponveis no site do Banco Central: O Banco Central
fornece informaes sobre Indicadores de Conjuntura, Endividamento de
Estados e Municpios, Sries Temporais, Taxas de Juros e Indicadores
Econmicos. Endereo de acesso: . MINISTRIO DA SADE DATASUS /
Ministrio da Sade _Informaes disponveis no site do DATASUS: O
DATASUS oferece Informaes de Sade com Indicadores e Dados de Sade,
Assistncia Sade, Rede Assistencial, Epidemiolgicos e Morbidade,
Estatsticas Vitais - Mortalidade e Nascidos Vivos, Demogrficas e
Socioeconmicas. Alm disso, conta com Sistemas e Aplicativos
Epidemiolgicos, o PNIIS (Poltica de Informao e Informtica em Sade
do SUS), publicaes sobre Consultas Pblicas e Anurios. Endereo de
acesso: . 26
27. FUNASA No site da Funasa possvel acessar manuais com
orientaes tcnicas voltadas ao setor de saneamento, tais como:
Orientaes para execuo de obras e servios de engenharia de sade
pblica, Programao e projeto fsico de unidade mvel para controle da
qualidade da gua, Manual prtico de anlises de gua, Apresentao de
projeto de resduos slidos urbanos, Elaborao de projeto de melhorias
sanitrias domiciliares e Manual de saneamento. Endereo de acesso: .
IBGE Com relao populao, o site do IBGE disponibiliza Indicadores
Sociais, Censos Demogrficos, Contagem da Populao, Estatsticas do
Registro Civil, Pesquisa Nacional por Amostras de Domiclios (PNAD),
Pesquisas de Oramentos Familiares, Tbuas Completas de Mortalidade,
Projeo da Populao, Estimativas da Populao, Atlas do Saneamento,
Economia Informal Urbana, Assistncia Mdico Sanitria e Saneamento
Bsico. Sobre a economia, oferece base de informaes a respeito das
Indstrias, Servios e Produto Interno Bruto dos Municpios. Por fim,
h tambm dados referentes rea Territorial Oficial, Cartografia,
Geodsica, Geografia e Recursos Naturais. Alm de todas essas
informaes, pode-se encontrar ainda o Sistema IBGE de Recuperao
Automtica - Sidra com banco de dados agregados de diversas sees e
temas, Perfil dos Municpios, O Brasil Estado por Estado e Municpio
por Municpio. Endereo de acesso: . 27
28. PORTAL DA TRANSPARENCIA O Portal da Transparncia rene
informaes sobre as aplicaes de todos os recursos federais, do Fundo
Nacional de Sade (relativo ao Ministrio da Sade), da Caixa Econmica
Federal (relativo ao Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate
Fome ou Ministrio do Desenvolvimento Agrrio), da Secretaria do
Tesouro Nacional (relativo ao Sistema Integrado de Administrao
Financeira do Governo Federal Siaf) e do Banco do Brasil (relativo
aos Cartes de Pagamento do Governo Federal). SNIS - MINISTRIO DAS
CIDADES O SNIS apresenta diversos indicadores e informaes, tais
como Quantidade de Municpios Atendidos com Abastecimento de gua e
Esgotamento Sanitrio, Investimentos Realizados, Despesa Total de
Servio de Coleta de Resduos Slidos, entre outros, que podem ser
analisados de forma agregada e/ou desagregada, com base no
municpio, estado, regio, por empresa prestadora de servios e no
mbito do pas. Endereo de acesso: . AGENCIAS REGULADORAS ESTADUAIS
As Agncias Reguladoras Estaduais disponibilizam informaes sobre a
regulao dos servios de saneamento bsico, tais como manuais de
direitos e deveres dos usurios, relatrios de audincias pblicas,
indicadores da qualidade do abastecimento de gua, contratos de
concesso dos municpios, tarifas, deliberaes, leis, decretos,
convnios e resolues. A disponibilidade dos dados varia para cada
agncia. 28
29. COMPANHIAS ESTADUAIS DE SANEAMENTO BSICO Segundo o Snis
(2007), 81,4% dos municpios brasileiros so atendidos por Companhias
Estaduais de Saneamento Bsico (CESBs). Essa abrangncia equivale a
94,2% da populao urbana do pas. A seguir, so mostrados os sites das
companhias estaduais dos servios de abastecimento de gua e de
esgotamento sanitrio. Em alguns casos, quando no encontrado o
endereo eletrnico do prestador, foi indicado o do site do Governo
Estadual. SECRETARIAS ESTADUAIS DE PLANEJAMENTO E GESTO Em alguns
estados, as reas de planejamento dessas secretarias so concentradas
em institutos de pesquisa, conforme apresentado a seguir,
juntamente com os respectivos sites das instituies. Quando no
encontrado o endereo eletrnico do rgo, foi indicado o site do
Governo Estadual. Informaes disponveis nos sites das Secretarias
Estaduais de Planejamento e Gesto. As Secretarias fornecem
informaes sobre Indicadores Econmicos, Produto Interno Bruto,
estudos referentes Produo Industrial, Arranjos Produtivos Locais
(APLs), ndice Municipal de Alerta, ndice de Desenvolvimento
Econmico, Indicadores Sociais, Anurios Estatsticos, Planos
Plurianuais (PPAs), Aes Governamentais, Dados Municipais, Resumos
socioeconmicos e Mapas. SECRETARIAS ESTADUAIS DO MEIO AMBIENTE
Informaes disponveis nos sites das Secretarias Estaduais de Meio
Ambiente: As Secretarias Estaduais de Meio Ambiente fornecem dados
sobre Polticas de Meio Ambiente, Combate Desertificao, Gesto
Ambiental, Programas de Preservao da gua e de Reflorestamento,
Legislao e Licenciamento Ambiental, Mudanas Climticas, Educao
Ambiental, Planejamento Ambiental, Qualidade da gua, Balneabilidade
das Praias, Coleta Seletiva, Agrotxicos, Aterros Sanitrios,
Reservas e Parques Ecolgicos, Materiais Reaproveitveis,
Licenciamento de Resduos Slidos e de Saneamento, Obras Sustentveis,
Indicadores Ambientais, Fundos e 29
30. Investimentos Ambientais, Espcies Ameaadas e
Desenvolvimento Sustentvel. SECRETARIAS ESTADUAIS DE RECURSOS
HDRICOS Informaes disponveis nos sites das Secretarias Estaduais de
Recursos Hdricos: As Secretarias Estaduais de Recursos Hdricos
fornecem dados sobre Gesto das guas Subterrneas e Superficiais,
Poltica de Recursos Hdricos, Uso Racional e Controle de Qualidade
de gua, Outorga de Direito de Uso de Recursos Hdricos,
Licenciamento para Obras Hdricas, Formao e Coordenao de Comits de
Bacias, Programas de Produo e Distribuio de gua, Desenvolvimento
Sustentvel, Sistema de Informaes de Recursos Hdricos e
Monitoramento Hidrolgico. SECRETARIAS ESTADUAIS DE SADE Informaes
disponveis nos sites das Secretarias Estaduais de Sade: As
Secretarias Estaduais de Sade fornecem dados sobre Polticas de
Sade, Plano Estadual da Sade, Projetos Prioritrios, Unidades
Estaduais e Regionais de Sade, Vigilncia Sanitria, Epidemiolgica e
Ambiental, Controle de Zoonoses/Vetores, Cuidados em Sade, Situao
de Sade, Indicadores e Dados Bsicos sobre Morbidade, Mortalidade,
Recursos e Cobertura, e, por fim, informaes Demogrficas e
Socioeconmicas. INFORMAES MUNICIPAIS AGENCIAS REGULADORAS
MUNICIPAIS (quando houver): Informaes disponveis nos sites das
Agncias Reguladoras Municipais As Agncias Reguladoras Municipais
disponibilizam informaes sobre regulao dos servios de saneamento
bsico, tais como relatrios de audincias pblicas, indicadores da
qualidade do abastecimento de gua, contratos de concesso dos
municpios, tarifas, deliberaes, leis, decretos, convnios e
resolues. A disponibilidade dos dados varia para cada agncia.
30
31. CONCESSIONRIOS PRIVADOS DE SERVIOS PBLICOS DE GUA E ESGOTO
Informaes disponveis nos sites das Concessionrias Privadas dos
Servios Pblicos de gua e Esgoto As Concessionrias Privadas dos
Servios Pblicos de gua e Esgoto fornecem informaes sobre meio
ambiente, ligaes de esgoto, qualidade da gua, tarifas, servios,
programas e projetos, hidrmetros, uso racional de gua, leis e
decretos. DEPARTAMENTOS DE LIMPEZA URBANA Informaes disponveis nos
sites dos Departamentos de Limpeza Urbana Os Departamentos de
Limpeza Urbana disponibilizam informaes sobre aterros sanitrios,
cadastro de geradores de resduos, servios previstos pelo setor de
capina e varrio, rotas de coleta de lixo, usinas de reciclagem,
dados estatsticos, coleta seletiva, programas, projetos e servios.
SECRETARIAS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE Informaes disponveis nos
sites das Secretarias de Meio Ambiente As Secretarias Municipais de
Meio Ambiente disponibilizam informaes sobre controle ambiental
urbano, gesto territorial e ambiental, revitalizao de parques e
mananciais, polticas pblicas, cdigo ambiental do municpio, educao
ambiental, balneabilidade dos corpos hdricos, planos de manejo, aes
e programas. Informaes disponveis nos sites dos SAAEs Os Servios
Autnomos de gua e Esgoto fornecem informaes sobre os indicadores de
gua e esgoto do municpio. Mostram, tambm, os sistemas de tratamento
de gua, relatrios de qualidade da gua e programas de controle de
perdas. Disponibilizam, ainda, dados sobre as tarifas cobradas para
abastecimento de gua e esgotamento sanitrio, licitaes em andamento
e concludas. O Diagnstico da Situao do Saneamento no municpio adota
necessariamente as informaes atualizadas do IBGE entre as vrias
referncias existentes, abrangendo coleta de dados gerais e da
legislao aplicvel, caracterizao do municpio e diagnsticos da situao
institucional e 31
32. econmico-financeira dos servios e do municpio, dos servios
de abastecimento de gua, dos servios de esgotamento sanitrio, dos
servios de limpeza urbana e de manejo de resduos slidos, dos
servios de drenagem e de manejo de guas pluviais, da expanso urbana
e ocupao do territrio, da habitao, da sade, do meio ambiente e dos
recursos hdricos. Com isso, se considerou necessrio a: a)
Identificao, previamente s inspees de campo, dos atores sociais,
com delineamento do perfil de atuao e da capacitao relativa ao
saneamento bsico; b) Coleta de informaes junto aos rgos responsveis
pelos servios pblicos de saneamento bsico, de sade e do meio
ambiente, entidades de representao da sociedade civil, instituies
de pesquisa, ONG e demais rgos locais que tenham atuao com questes
correlatas; c) Realizao de inspees de campo para a verificao e
caracterizao dos servios de saneamento bsico, com incluso de
fotografias, ilustraes e croquis ou mapas dos sistemas, bem como da
gesto integrada de resduos slidos. Isso, pois o diagnstico deve
atingir um nvel de aprofundamento apropriado e tambm fornecer
informaes adequadas e suficientes para subsidiar a elaborao ou
atualizao dos estudos e os planos diretores e projetos tcnicos
setoriais de saneamento bsico. Todos os projetos existentes e
estudos associados questes do saneamento bsico nos municpios devero
ser identificados, compilados e avaliados. Para tanto o Diagnstico
dos Servios Pblicos de Saneamento Bsico dos municpios deve,
necessariamente, tomar por base as informaes bibliogrficas, as
inspees de campo, os dados secundrios coletados nos rgos pblicos
que trabalham com o assunto e os dados primrios coletados junto a
localidades inseridas na rea de estudo. 32
33. Para elaborao deste Diagnstico, foi a princpio realizado um
levantamento tcnico com objetivo de averiguar os problemas e
necessidades atuais do municpio. Aps esse levantamento as informaes
foram compiladas e processadas e apresentadas populao por meio das
reunies participativas. A populao concordou com o que foi
apresentado e nos passou novos dados que foram inseridos ao longo
do Diagnstico, nos respectivos itens pertinentes aos 4 (quatro)
eixos do saneamento. Resumidamente, o trabalho de coleta de dados e
informaes buscou abranger: o Legislao federal, estadual e municipal
no campo do saneamento bsico, sade e meio ambiente; o Organizao,
estrutura e capacidade institucional existente para a gesto dos
servios de saneamento bsico (planejamento, prestao, fiscalizao e
regulao dos servios e controle social); o Estudos, planos e
projetos de saneamento bsico existentes, avaliando a necessidade e
possibilidade de serem atualizados; o Situao dos sistemas de
saneamento bsico do municpio, nos seus quatro componentes, tanto em
termos de cobertura como de qualidade dos servios; o Situao
quantitativa e qualitativa das infraestruturas existentes, as
tecnologias utilizadas e a compatibilidade com a realidade local; o
Situao socioeconmica e capacidade de pagamento dos usurios; o Dados
e informaes de polticas correlatas ao saneamento. Outro ponto
considerado foi incluso da percepo dos tcnicos envolvidos no
levantamento e consolidao de dados secundrios e primrios somada
percepo da sociedade por meio do dilogo nas reunies (ou debates,
oficinas e seminrios) avaliadas sob aspectos: 33
34. o Coleta de Dados o Caracterizao Geral do Municpio o Situao
Institucional/poltica do Setor de Saneamento o Situao Econmico-
Financeira o Diagnstico tcnico Sistema de Abastecimento de gua o
Diagnostico Tcnico de Sistema de Esgotamento sanitrio o Diagnostico
Tcnico de Servios de limpeza urbana e manejo de resduos slidos, de
Resduos da Construo Civil o Diagnostico Tcnico de Servios de manejo
de guas pluviais e Drenagem Urbana o Servios de Desenvolvimento
Urbano e Habitao o Servios de Meio Ambiente e Recursos Hdricos o
Servios de Sade o Procedimentos a serem desenvolvidos do
diagnostico o Relatrios dos diagnsticos o Identificao do PRSB
(Plano Regional de Saneamento Bsico) e do Plano de Recursos hdricos
da bacia hidrogrfica Estas referncias so de grande utilidade para
complementao de dados necessrios de serem explcitos no relatrio de
Diagnstico. Contudo, diversas reunies com a prefeitura e
secretarias tambm foram realizadas, de forma a averiguar os
resultados obtidos, a qualidade e veracidade das informaes
coletadas. Os relatrios mensais simplificados de acompanhamento das
atividades, parte do conjunto de produtos que compem o Plano
Municipal de Saneamento Bsico de Castelo do Piau, registram mais
detalhadamente o contedo destas reunies presenciais realizadas
juntamente de prefeitura municipal. Uma forma de apresentao de
informaes adota, foi a utilizao de mapas cartogrficos, que
expressam de forma dinmica a realidade do municpio quanto sua
localizao, recursos hdricos, geologia, malha viria, zoneamento e
utilizao do solo, dentre outras informaes relevantes para a confeco
deste relatrio. Estes mapas esto inseridos ao longo do corpo
34
35. do texto, e podem ser visualizados em maior escala nos
documentos em anexo (ANEXO XII). Esta metodologia foi utilizada,
pois assim se fez possvel anexa-los em tamanho A1 em sua verso
impressa, sem desestruturar as configuraes de formatao do
documento. Os mapas enviados pela prefeitura utilizaram como
sistema de projeo o Datum WGA 84. 35
36. DIAGNSTICO. Para dar continuidade a numerao dos tpicos
necessrios para a elaborao de um consistente Plano Municipal de
Saneamento, iniciou-se a descrio do quadro de diagnstico de
saneamento de Castelo do Piau a partir do item 3.1, dando
continuidade desta forma a sequncia numrica dos relatrios
anteriores j entregues. 3.1 COLETA DE DADOS 3.1.1 - Identificao das
Unidades/regies administrativas do municpio e distritos O municpio
tem a sua diviso territorial disposta da seguinte forma: zonas,
urbana e rural, e estas subdivididas em bairros e povoados. Para
que seja visualizada essa distribuio espacial so apresentadas, a
seguir, tabelas e mapas que mostram as parcelas do municpio com
suas respectivas denominaes inclusive a localizao geogrfica
correspondente. ZONA URBANA BAIRROS Beira Rio Nossa Senhora das
Graas Bela Vista Piarra Centro Refesa Cohab Transmissores Matadouro
Vila Nova Mutiro 36
37. 37
38. ZONA RURAL POVOADOS Aude da Vrzea Cume de Baixo Morro
Alegre Aude da Mo Cortada Espinhos Palmeirinha Alegre Fornos
Pedreira Angico Branco Ingazeira Picos Barreiras Lagoa do Barro
Santo Antnio da Estao Boa Vista Lagoa do Frio So Mateus Bom Jardim
Manoel dos Santos Vereda da Jurubeba Buriti do Sobrado Mirasol
38
39. 39
40. 3.1.2 Levantamento e anlise da legislao local sobre
saneamento, sade e meio ambiente incluindo resduos slidos. O
municpio de Castelo do Piau no possui nenhuma legislao sobre
saneamento, sade e meio ambiente incluindo resduos slidos. Dentre
os instrumentos reguladores do desenvolvimento urbano, que se
encontram previstos na Lei 10.257/01 (Estatuto da Cidade), o
municpio de Castelo do Piau dispe dos seguintes: Lei Orgnica
Municipal (Anexo I) Cdigo de Obras e Posturas (Anexo II e III)
Cdigo Tributrio (Anexo IV) 3.1.3 Anlise da Organizao, estrutura e
capacidade institucional (como secretarias, departamentos,
existncia de engenheiros e advogados e outros) existente para a
gesto de servios de saneamento bsico (planejamento, prestao,
fiscalizao e regulao dos servios de controle social) O poder
executivo municipal no tem em seu quadro um advogado ou engenheiro,
entretanto possui uma estrutura organizacional que, embora carente
de adequaes em algumas unidades administrativas, apresenta uma
caracterstica positiva que a gesto descentralizada com capacidade
de articulao e deciso, onde as unidades da administrao direta, no
caso as Secretarias, a exercem na sua plenitude. Conforme informaes
colhidas in loco, as unidades administrativas que compem a
estrutura organizacional da Prefeitura Municipal de Castelo do Piau
encontram-se distribuda de acordo com as tabelas a seguir e
conforme anexo IV a. 40
41. 41
42. 42
43. 43
44. 44
45. 45
46. 46
47. 3.1.4 Levantamento de dados quantitativos e qualitativos
sobre abastecimento de gua, esgotamento sanitrio, limpeza urbana e
manejo de resduos slidos, drenagem e manejo das guas pluviais
tecnologias utilizadas e a compatibilidade com a realidade local.
Abastecimento dgua O abastecimento dgua no municpio de
responsabilidade da Companhia de gua e Esgotos do Piau S.A AGESPISA
e da Prefeitura. De acordo com dados da Companhia de Recursos
Minerais CPRM/2004 foram identificados 249 pontos dgua, sendo duas
fontes naturais, 8 poos escavados (cacimba ou amazonas) e 239 poos
tubulares de natureza pblica e privada. Do total de poos
cadastrados, 80 esto localizados em terrenos de domnio pblico e 167
em terrenos de propriedade particular. Considerando a situao
operacional dos poos cadastrados poca, foram identificadas as
seguintes situaes: poos em operao (poos funcionando normalmente);
poos paralisados (poos sem funcionar, temporariamente, devido a
problemas de manuteno ou quebra de equipamentos); no instalados
(poos no equipados com sistema de bombeamento e distribuio) e
abandonados (poos secos ou obstrudos), sem possibilidade produo. O
quadro abaixo demonstra a situao cadastral dos poos em relao ao
funcionamento e finalidade de uso. Verifica-se que a maioria, 179,
est operando normalmente. SITUAO DOS POOS CADASTRADOS NO MUNICPIO
Natureza do Poo Aband onado Em operao No Instalado Paralisa do
Pblico 6 59 7 8 Particular 9 120 20 18 Total 15 179 27 26 Fonte:
CPRM 2004 47
48. Em relao fonte de energia utilizada, aproximadamente 39%
dos poos so atendidos por rede de energia eltrica para realizar o
bombeamento dgua. O restante utiliza outras fontes alternativas
(elica, ou solar). Em termos de qualidade das guas subterrneas, as
anlises feitas em amostras coletadas pela CPRM evidenciaram que 89%
dos poos possuem gua doce, 10% so salobras e 1% salgada. Na zona
urbana de Castelo do Piau existem 17 poos espalhados, sendo 10 da
Prefeitura e 7 da Agespisa. Os poos da Prefeitura esto assim
distribudos: 02 no Bairro Piarra, 02 no Bairro Mutiro, 02 no Alto
do Pre, 01 no Bairro do matadouro, 01 no Mercado, 01 no Francisca
Trindade e 01 no Bairro Bela Vista. Os maiores problemas observados
esto relacionados falta dgua principalmente nos Bairros mais altos,
como: COHAB, REFESA, Nossa Senhora das Graas, Mutiro e Vila Nova, e
a vazamentos nas tubulaes principais que abastecem as ruas: Pedro
II, Vereador Wilson Arago, Gonalves Dias, 07 de Setembro (Centro),
Hermelino Cardoso (Centro) e Avenida Antonino Freire. Estas
tubulaes j so muito antigas, possuem aproximadamente 40 anos de uso
e necessitam de uma constante manuteno. Esgotamento Sanitrio
Atualmente, em Castelo do Piau no existe rede coletora de esgotos
sanitrios. A soluo mais adotada para o despejo das guas servidas so
as fossas rudimentares, cuja instalao sanitria, havendo ou no vaso
sanitrio, encontra-se ligado fossa rstica (fossa negra, poo,
buraco, etc.). No municpio, esse tipo de sistema responsvel pelo
atendimento maioria dos domiclios. 48
49. Com a falta do sistema de esgotamento sanitrio, torna-se
fcil a contaminao dos aquferos subterrneos, pois h constantes
lanamentos desordenados de efluentes domsticos na drenagem
superficial, em crregos e no leito dos rios, prejudicando a
salubridade ambiental. Esses efluentes jamais devem ser lanados ao
ar livre ou em sarjetas, tendo em vista o alto grau de contaminao
que possui e capaz de propagar vrios tipos de doenas. Coleta e
Disposio do lixo A limpeza das ruas e a coleta de lixo so
realizadas pela prefeitura. Os resduos so depositados no lixo da
cidade, situado s margens da PI-115, a cerca de 2 km do permetro
urbano. O local considerado tecnicamente inadequado devido grande
proximidade do permetro urbano e sua operao no atende s normas da
legislao ambiental. A coleta de lixo feita na zona urbana realizada
por caminhes caamba, que percorrem 100% das vias de acesso aos
domiclios. Porm esse servio no feito com assiduidade nos bairros
mais perifricos. Em razo dessa deficincia, ocorre ainda a prtica de
outros mtodos para o descarte do lixo como queim-lo, deposit-lo em
terreno baldio ou ate mesmo enterr-lo. Sem o tratamento adequado, o
lixo despejado no lixo a cu aberto e, quase sempre queimado,
contribuindo seriamente para a degradao ambiental, em funo da
contaminao do solo pelo chorume e do ar pela fumaa e gases txicos.
De modo geral, o que encontrado no municpio no se diferencia muito
da grande maioria dos municpios piauienses. Os problemas existentes
vo desde os altos custos de transporte falta de recursos
financeiros para a compra de equipamentos e construo de locais
adequados, ausncia de coletores nas vias urbanas e de campanhas
educativas ou mesmo, a instalao de usinas de compostagem ou do
tratamento industrial do lixo. 49
50. Drenagem Pluvial A drenagem das guas pluviais ocorre de
forma natural, por meio de evaporao, quando fica acumulada, por
conta do relevo que ajuda que ela se desloque para o sistema
hidrolgico do municpio ou por infiltrao no solo. 3.1.5 Levantamento
dos dados scio-econmicos e capacidade de pagamento dos usurios
(renda mensal da populao, bolsa famlia). De acordo com o Censo 2010
do IBGE, Castelo do Piau conta com os seguintes indicadores:
Populao: 18.336 habitantes Populao rural: 6.857 Populao urbana:
11.479 Densidade demogrfica: 9,01 hab./km ndice de Desenvolvimento
Humano Municipal (IDHM 2010): 0,587 Produto Interno Bruto (PIB): R$
70,4 milhes (Entre 2005 e 2009 o crescimento foi superior ao
verificado no Estado). Mdia de pessoas por domiclio: 3,61 Porte do
municpio: Pequeno De acordo com o site do Ministrio do
Desenvolvimento Social e Combate Fome, temos os seguintes ndices: O
site do MDS cita estatstica do Ministrio do Trabalho e Emprego,
onde aponta Castelo do Piau com 1.017 empregos formais em 2010, com
uma mdia de crescimento desde 2004 abaixo do verificado no Estado.
A Administrao Pblica foi o setor com maior volumes de empregos
formais, seguido pelo setor de Comrcio. As despesas com educao,
sade, administrao, saneamento e assistncia social foram responsveis
por 86,20% das despesas municipais no ano de 2009. 50
51. Citando o Censo 2010 do IBGE, o site do MDS aponta a coleta
de lixo atendendo a 60,5% dos domiclios; cobertura da rede de
abastecimento de gua em 65,5% e esgotamento sanitrio adequado em
17,6% das casas. Em relao renda mensal da populao, ainda de acordo
com o mesmo Censo, temos valor do rendimento nominal mdio mensal
das pessoas de 10 anos ou mais de idade, com rendimento, por sexo,
de R$ 612,55 (seiscentos e doze reais, cinquenta e cinco centavos)
para homens; R$ 450,47 (quatrocentos e cinquenta reais, quarenta e
sete centavos) para mulheres e de R$ 524,91 (quinhentos e vinte e
quatro reais, noventa e um centavos) quando consideramos o total de
homens e mulheres com rendimento. BOLSA FAMLIA No municpio de
Castelo do Piau, o total de famlias cadastradas no Cadastro nico em
maio de 2013 era de 5.141 (cinco mil, cento e quarenta e um),
dentre as quais 3.586 (trs mil, quinhentos e oitenta e seis) com
renda per capita familiar de at R$ 70,00 (setenta reais). O
Programa Bolsa Famlia beneficiou em setembro de 2013, 3.089 (trs
mil, oitenta e nove) famlias, representando uma cobertura de 118,7%
da estimativa de famlias pobres do municpio. As famlias receberam
benefcios com valor mdio de R$ 175,24 e o valor total transferido
pelo Governo Federal em benefcio s famlias atendidas alcanou R$
541.330,00 (quinhentos e quarenta e um mil, trezentos e trinta
reais) no ms. 3.1.6 Estudos e Projetos de Saneamento Bsico
Existente. A cidade de Castelo do Piau ter, em breve, o incio das
obras de esgotamento sanitrio, atravs de um convnio com a Funasa
que investir um total aproximado de mais de R$ 3 milhes no
municpio. As obras sero realizadas sob a coordenao da Secretaria
das Cidades. O novo sistema de abastecimento beneficiar toda a
populao urbana do municpio levando sade e gua potvel para a
populao. 51
52. A cidade de Castelo do Piau alm do investimento em
esgotamento sanitrio tambm ter sua rede de distribuio de gua
melhorada. Castelo se enquadra nas cidades que no possuem uma rede
ou reservatrio suficiente para o abastecimento da cidade. Alm
disso, como Castelo atualmente um destino turstico consolidado
emergente a interveno no atual lixo. A medida tomada pelo gestor
foi a realocao do atual lixo para uma nova rea, equivalente a 3
hectares e situado a 9 km da sede, com acesso a ser feito pela
estrada que liga Castelo a So Joo da Serra, com projeto e licenas
ambientais j aprovadas. 3.1.7 Salubridade ambiental- indicadores
sanitrios, epidemiolgicos e ambientais. - Em relao salubridade e
indicadores ambientais, aps consulta Secretaria Municipal de Infra
Estrutura e Meio Ambiente foi constatado que no h quaisquer estudos
ou dados oficiais neste sentido. J quanto aos indicadores sanitrios
e epidemiolgicos, de acordo com relatrio fornecido pela Secretaria
Municipal de Sade, temos os seguintes dados estimados, envolvendo
toda a populao da zona urbana e rural: Alcoolismo: 0,21% Doena de
Chagas: 0,02% Pessoas portadoras de deficincias: 1,81% Diabetes:
1,76% Hipertenso Arterial: 11,28% Hansenase: 0,04% Tuberculose:
0,01% TRATAMENTO DE GUA NO DOMICLIO Filtrao: 33,98% Fervura: 0,24%
Clorao: 6,11% Sem tratamento (direto da torneira): 59,65% 52
53. ABASTECIMENTO DE GUA Rede Pblica: 43% Poo ou nascente:
49,72% Outros: 7,27% DESTINO DO LIXO Coleta pblica: 42,47%
Queimado/enterrado: 24,89% Cu aberto: 32,62% DESTINO FEZES/URINA
Sistema de esgoto: 0,19% Fossa: 52,93% Cu aberto: 46,87% Obs: Os
dados percentuais constantes no subitem 3.1.7 foram coletados no
documento Relatrio do SIAB Sistema de Informao de Ateno Bsica,
preenchido pelos Agentes Comunitrios de Sade durante visita s
residncias da zona urbana e rural, e so estimativas, podendo haver
distores quanto realidade. 3.1.8 Dados e informaes de outras
polticas correlatas. No foram identificadas junto s secretarias
municipais outras polticas correlatas. 53
54. 3.2 CARACTERIZAO DO MUNICPIO 3.2.1 Populao: srie histrica
de dados da populao urbana e rural; taxas histricas anuais de
crescimento populacional para o municpio, distritos e sede; estudos
populacionais recentes, populao flutuante quando significativa, com
a indicao do perodo de ocorrncia; fluxos migratrios. Demografia
urbana e rural por renda, gnero, faixa etria, densidade e acesso ao
saneamento e projees de crescimento no horizonte de planejamento do
PLANO, com dados disponveis, inclusive do IBGE. Em nossas pesquisas
encontramos os dados acima atravs do Atlas do Desenvolvimento
Humano no Brasil 2013 e dados do IBGE, conforme Anexo V como
descrita a seguir. POPULAO De acordo com o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatstica IBGE, no ano 1996 a populao em Castelo do
Piau era 22.854 habitantes, de acordo com contagem populacional
feita, sendo 11.235 homens e 11.619 mulheres. A data referncia para
esta contagem 01/08/1996. Foram ento cedidos 4.701 habitantes para
o novo municpio de Juazeiro do Piau, desmembrado de Castelo do
Piau. Em 01/01/1997 o IBGE fez nova contagem populacional, que
apontou a populao castelense com 18.153 habitantes, sendo 8.825
homens e 9.328 mulheres. O Censo 2000 apontou a populao de 18.339
habitantes, dos quais 11.053 trabalhavam ou estudavam no municpio
de residncia; 6.947 no trabalhavam nem estudavam; 219 trabalhavam
ou estudavam em outro municpio piauiense e 121 trabalhavam ou
estudavam em outro estado. 54
55. J o Censo 2010 mostrou o municpio com 18.336 habitantes,
sendo 11.479 no zona urbana e 6.857 na zona rural. So 8.982 homens
e 9.354 mulheres. O nmero de alfabetizados foi de 12.427. Com uma
rea de 2.035,193 km (Dois milhes, trinta e cinco mil, cento e
noventa e trs quilmetros quadrados), tm-se uma densidade demogrfica
de 9,01 hab/km. A populao estimada para 2013 de 18.469. CRESCIMENTO
POPULACIONAL Segundo o Censo 2000, na relao dos municpios com taxa
mdia geomtrica de crescimento anual nas unidades da Federao e
municpios, Castelo do Piau experimentou um crescimento mdio de
0,26% ao ano, no perodo de 1991 a 2000. No tocante ao ndice de
Desenvolvimento Humano Municipal IDHM, o IBGE apontou o seguinte:
1991 0,288 2000 0,399 2010 0,587 O ndice de Desenvolvimento Humano
Municipal (IDHM) de Castelo do Piau 0,587, em 2010. O municpio est
situado na faixa de Desenvolvimento Humano Baixo (IDHM entre 0,5 e
0,599). Entre 2000 e 2010, a dimenso que mais cresceu em termos
absolutos foi Educao (com crescimento de 0,266), seguida por Renda
e por Longevidade. Entre 1991 e 2000, a dimenso que mais cresceu em
termos absolutos foi Educao (com crescimento de 0,117), seguida por
Longevidade e por Renda. RENDIMENTO Dados do Censo 2010: - O valor
rendimento nominal mdio mensal per capita dos domiclios
particulares permanentes de R$ 150,00 (Cento e cinquenta reais) na
zona rural e R$ 255,00 (Duzentos e cinquenta e cinco reais) na zona
urbana; 55
56. - O valor rendimento nominal mdio mensal dos domiclios
particulares permanentes com rendimento domiciliar, por situao do
domiclio de R$ 722,45 (Setecentos e vinte e dois reais, quarenta e
cinco centavos) na zona rural e R$ 1.140,36 (Hum mil, cento e
quarenta reais, trinta e seis centavos) na zona urbana. O Mapa da
Pobreza e Desigualdade dos Municpios Brasileiros 2003 documento
integrante do Censo 2010 e mostra a incidncia de pobreza em 56,58%
da populao castelense. A renda per capita mdia de Castelo do Piau
cresceu 107,08% nas ltimas duas dcadas, passando de R$130,78 em
1991 para R$145,34 em 2000 e R$270,82 em 2010. A taxa mdia anual de
crescimento foi de 11,13% no primeiro perodo e 86,34% no segundo. A
extrema pobreza (medida pela proporo de pessoas com renda
domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de
2010) passou de 48,07% em 1991 para 37,20% em 2000 e para 18,36% em
2010. A desigualdade diminuiu: o ndice de Gini passou de 0,57 em
1991 para 0,54 em 2000 e para 0,48 em 2010. Trabalho Entre 2000 e
2010, a taxa de atividade da populao de 18 anos ou mais (ou seja, o
percentual dessa populao que era economicamente ativa) passou de
52,67% em 2000 para 53,00% em 2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de
desocupao (ou seja, o percentual da populao economicamente ativa
que estava desocupada) passou de 8,72% em 2000 para 7,37% em 2010.
Produto Interno Bruto (Valor Adicionado) Agropecuria: 7.522
Indstria: 11.744 Servios: 56.838 56
57. POPULAO FLUTUANTE / FLUXOS MIGRATRIOS De acordo com o Censo
2000, em Castelo do Piau havia 417 pessoas que imigraram de outros
municpios ou estados da Federao no perodo de 1990 a 2000. Em 2010,
de acordo com o Censo daquele ano, foi constatado que 587 pessoas
de cinco anos ou mais de idade no residiam no municpio em
31/07/2005, sendo 119 moradores da zona rural e 468 moradores da
zona urbana, o que sugere que imigraram de outros
municpios/estados/regies. Deslocamento - 48 pessoas de 10 anos ou
mais de idade, ocupadas na semana de referncia que exerciam o
trabalho principal em mais de um municpio ou pas; - 11 pessoas de
10 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referncia que
exerciam o trabalho principal em mais de um municpio ou pas, em
administrao pblica, defesa e seguridade social; - 10 pessoas de 10
anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referncia que exerciam
o trabalho principal em mais de um municpio ou pas, em agricultura,
pecuria, produo florestal, pesca e aquicultura; - 20 pessoas de 10
anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referncia que exerciam
o trabalho principal em mais de um municpio ou pas, em comrcio,
reparao de veculos automotores e motocicletas; - 03 pessoas de 10
anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referncia que exerciam
o trabalho principal em mais de um municpio ou pas, em construo; -
05 pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de
referncia que exerciam o trabalho principal em mais de um municpio
ou pas, em indstria de transformao; Total de 97 pessoas, de 10 anos
ou mais de idade, com trabalho principal em mais de um municpio ou
pas, em atividades diversas. 57
58. INDICADORES SOCIAIS E SANEAMENTO (CENSO 2010) Domiclios
rurais: 1.755 - 80% dos domiclios particulares permanentes rurais
com saneamento inadequado; - 20% dos domiclios particulares
permanentes rurais com saneamento semi-adequado; Domiclios urbanos:
3.321 - 21% dos domiclios particulares permanentes urbanos com tipo
de saneamento adequado; - 1,5% dos domiclios particulares
permanentes urbanos com tipo