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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE – UFRN CENTRO DE TECNOLOGIA – CT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA – DEE COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA – CCEE GEORGE KENNEDY ARAÚJO DE MEDEIROS RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NORMA ENGENHARIA SERVIÇOS ELÉTRICOS LTDA – EPP

Relatório george

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Page 1: Relatório george

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE – UFRN

CENTRO DE TECNOLOGIA – CT

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA – DEE

COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA – CCEE

GEORGE KENNEDY ARAÚJO DE MEDEIROS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

NORMA ENGENHARIA SERVIÇOS ELÉTRICOS LTDA – EPP

Natal

2016

Page 2: Relatório george

GEORGE KENNEDY ARAÚJO DE MEDEIROS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

na Empresa Norma Engenharia

Relatório apresentado ao Curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito necessário para avaliação final na disciplina.

Professor orientador: Dr. Max Chianca Pimentel Filho.

Supervisor de Estágio: Eng. Tiago Daniel Fernandes de Souza

Natal

2016

Page 3: Relatório george

Ângela Maria Paiva Cruz Reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Luiz Alessandro Pinheiro da Câmara de Queiroz Diretor do Centro de Tecnologia

José Luiz da Silva Júnior Chefe do Departamento de Engenharia Elétrica

Crisluci Karina Souza Santos Candido Vice-chefe do Departamento de Engenharia Elétrica

José Alberto Nicolau de Oliveira Coordenador do Curso de Engenharia Elétrica

Tiago Daniel Fernandes Sousa Orientador de Estágio Supervisionado

Natal, Dezembro de 2016.

Page 4: Relatório george

Ilmo. Sr. Professor Max Chianca Pimentel Filho,

Eu, George Kennedy Araújo de Medeiros, aluno do curso de Engenharia Elétrica da

Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com matrícula número 2012939969, inscrito

na disciplina Estágio Curricular no presente período (2016.2), submeto à avaliação de V.S.ª.

o presente relatório, no propósito de atender às cláusulas que compõe o Art. 2 da Portaria

Ministerial número 273 de 02 de agosto de 1966 no Diário Oficial da União. Nestes termos,

pede deferimento.

Natal,___de____________de 2016.

______________________________

George Kennedy Araújo de Medeiros

Page 5: Relatório george

GEORGE KENNEDY ARAÚJO DE MEDEIROS

Relatório de Estágio Supervisionado defendido e aprovado em ______/_______/2016, pela banca

examinadora:

_________________________________________

José Luiz da Silva Júnior

Professor Orientador (Presidente da Banca)

_________________________________________

Professor Membro da Banca

_________________________________________

Professor Membro da Banca

Page 6: Relatório george

ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1- Subestação Móvel .........................................................................................................11

Figura 2- Disjuntores AT................................................................................................................12

Figura 3- TC's.................................................................................................................................13

Figura 4- Medição de Aterramento................................................................................................14

Figura 5 - Tratamento de muflas....................................................................................................15

Figura 6 – Aterramento do Trafo....................................................................................................16

Figura 7 – Muflas internas..............................................................................................................17

.

Page 7: Relatório george

SUMÁRIO

ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES......................................................................................................................5

INTRODUÇÃO...........................................................................................................................................7

PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS.............................................................................................................8

PROJETOS EXECUTIVOS.........................................................................................................................9

MANUTENÇÃO DE SUBESTAÇÃO.......................................................................................................10

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS.........................................................................................13

MUFLAS E CHAVES FUSÍVEIS..............................................................................................................15

CONCLUSÃO...........................................................................................................................................17

REFERÊNCIAS.........................................................................................................................................18

Page 8: Relatório george

7

INTRODUÇÃO

O presente relatório refere-se as atividades realizadas pelo acadêmico do curso de

Engenharia Elétrica perante a Norma Engenharia Serviços Elétricos LTDA EPP.

A Empresa Norma Engenharia é uma prestadora de serviços elétricos de grande

porte, com atuação em todas as regiões do Nordeste. Situada no Estado do Rio Grande do

Norte, na Rua Maria Dolores Costa, n°95 – Bairro Nova Parnamirim, PARNAMIRIM/RN. Foi

fundada em 12 de abril de 2013, na cidade do Natal, RN, pelos engenheiros eletricistas e

sócios, Tiago Daniel Fernandes de Sousa e João Paulo da Silva Gonçalo.

O ramo de trabalho desde o início foi focado em licitações, que tinham ênfases

em construções de subestações e em outros vários ramos da Engenharia Elétrica.

Operando nas cidades do Rio Grande do Norte e em outros Estados do Nordeste, como,

Ceará, Pernambuco e Paraíba.

O estágio foi supervisionado pelo Engenheiro Eletricista Tiago Daniel

Fernandes de Sousa durante o período de 05/07/2016 até 05/11/2016, totalizando 4 meses e

cumprindo carga horária de aproximadamente 480 horas, conforme disposições legais

estabelecidas pelo regimento interno desta universidade.

As atividades do estágio foram traçadas e planejadas em conjunto com toda a

equipe da empresa e sempre sob a supervisão dos profissionais mais experientes da referida.

Dentre os serviços executados e pesquisados no programa de estágio estão:

Assessoria e consultoria técnica da legislação do Setor Elétrico Nacional; Projetos de baixa e

média tensão, construção e manutenção de linhas, redes e subestações elétricas de alta e média

tensão; Desenvolvimento e implantação de projetos de conservação e racionalização de

energia elétrica; Medição de parâmetros elétricos e luminotécnicos; Projeto, construção e

manutenção de malhas de aterramento; Locação de transformadores e guindastes; construção de

rede elétrica estabilizada e rede lógica para computadores; Projeto, construção e manutenção

de Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas - SPDA; Montagem e instalação de

quadros e painéis elétricos; Montagem e instalação de bancos de capacitores fixos e

automáticos para correção do fator de potência; Projeto, construção e manutenção de Sistemas

de Geração de Energia; Projeto, construção e manutenção de Sistemas de Iluminação Pública e

Privada; Elaboração de laudos técnicos de eletricidade; Participações em licitações, desde

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elaboração de planilhas orçamentarias até disputas em pregões.

Definiu-se que a participação como estagiário na Norma Engenharia seria em

diferentes projetos, principalmente em construções e manutenção de subestações, linhas e

redes de alta, média tensão e instalações elétricas prediais. Além disso, houve participação

efetiva em licitações de pequeno e grande porte, pregões eletrônicos e físicos.

PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS

Durante o decorrer do trabalho, as planilhas orçamentárias são de extrema importância

para a obtenção de lucros para a empresa. Consistem em orçamentos preliminares que são

submetidos às várias modalidades de licitações ou a pessoas físicas que procuram serviços de

engenharia.

Dentre as modalidades previstas na Lei 8.666/1993, as mais concorridas durante o estágio

foram:

Concorrência;

Tomada de Preços;

Pregão eletrônico;

A Concorrência é aquela modalidade que serve para contratações de qualquer valor. Por

isso, nos procedimentos licitatórios, ela deve ser muito bem elaborada e deve ser tratada com

bastante cautela. Para as contratações acima de R$ 1,5 milhão (obras e serviços de engenharia) e

de R$ 650 mil (demais casos), é obrigatório o uso desta modalidade. Resumidamente, os

processos consistem em uma primeira fase, que é a fase habilitação, esta fase visa aprovar a

participação de empresas que estão com todos os documentos regulamentados. Em caso contrário

as empresas são desclassificadas. A segunda fase, consiste em analisar as planilhas orçamentárias

que variam de licitação para licitação, mas as mais comuns são divididas em: orçamento,

composição do preço, cronograma e encargos.

A Tomada de Preços é praticamente igual a concorrência, porém fica naquela situação

intermediária, servindo para contratos de até R$ 1.5 milhão (obras e serviços de engenharia) e até

R$ 650 mil (demais casos).

O pregão eletrônico foi criado através da lei federal 10.520/2002 (Lei do Pregão). Visa

basicamente, aumentar a quantidade de participantes e baratear o processo licitatório. Permitindo

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a ampliação da disputa licitatória, com a participação de maior número de empresas de diversos

estados, já que é dispensada a presença dos contendentes. É uma modalidade ágil, transparente e

que possibilita uma negociação eficaz entre os licitantes. Além disso, tornou efetivamente mais

eficiente e barato o processo licitatório, por permitir a simplificação de muitas das etapas

burocráticas que tornavam morosa a contratação com a administração pública.

PROJETOS EXECUTIVOS

Durante o estágio foram realizados vários projetos elétricos de baixa e média tensão, onde

o que teve mais relevância foi o projeto elétrico do TRE de Parnamirim. Neste houve

participação efetiva na execução, além da participação parcial nos projetos de climatização,

combate a incêndio. O projeto foi requisitado através de Pregão eletrônico, onde a empresa

Norma Engenharia foi a campeã com o menor preço. A execução do projeto foi licitada em

36.789,00 reais, o que comtemplou projetos: elétrico, hidrosanitário, estrutural, arquitetônico, de

paisagismo, climatização.

Primeiramente foi feito o levantamento da carga, com todas as especificações exigidas

pelos responsáveis da vistoria do TRE, após isso deu-se início ao projeto na ferramenta mais

comum entre os projetistas, o Autocad. A etapa do desenho requisitou um trabalho em comum

acordo e sincronismo entre o estagiário, o Arquiteto, Engenheiro Civil e Engenheiro Mecânico.

A potência instalada final ficou em 74.685W e depois de um estudo para um melhor

cálculo de demanda foi escolhido o critério utilizado para o dimensionamento dos condutores e

da proteção dos circuitos do TRE Parnamirim o COBEI:

Realizando uma previsão de crescimento de cargas foi calculado o fator de crescimento

(K) durante 5 anos:

Taxa de crescimento: a = 3,5% ao ano;

Horizonte de estudo: t = 5 anos.

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Ao multiplicar o fator de crescimento encontrado pela demanda máxima encontrada no

critério COBEI, a demanda máxima final em 5 anos, será:

63.517,56W

Com esse resultado acima encontrado , a demanda total do TRE Parnamirim

estará próxima da potência instalada, pois verifica-se que em 5 anos a demanda de carga será

aproximadamente igual a 63.517,56W, portanto, será considerado o critério de horizonte de

cargas para definir a demanda do TRE.

Aplicando um fator de potência (F.P.) de 0,92 exigido pela COSERN a demanda total do

TRE, teremos a potência em KVa de: .

Na fase de conclusão do projeto foram feitos os orçamentos para serem licitados a

execução do projeto.

MANUTENÇÃO DE SUBESTAÇÃO

Uma atividade bem comum na empresa é a manutenção de subestações em geral. Com

participação ativa nessas obras destacarei algumas que foram de fundamentais importâncias no

aprendizado e conhecimento técnico adquirido ao longo das atividades.

Em algumas obras foram utilizadas subestações móveis afim de não interromper a rede

elétrica:

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Figura 1-Subestação Móvel.

Na unidade móvel podem ser identificados os isoladores, em seguida, os para-raios e

logo depois a chave seccionadora. Após a chave temos o disjuntor, o TC não é mostrado porque

foi usado o da subestação.

Page 13: Relatório george

12

Figura 2 - Disjuntores AT.

Os disjuntores são equipamentos que podem abrir o sistema no caso da ocorrência de

um evento, estes equipamentos são comandados pelos relés que podem enviar o comando de

abertura e fechamento tanto no caso de ocorrência de incidente como no caso de necessidade da

abertura ou fechamento em manobras.

O fabricante do disjuntor fornece uma curva de manutenção relacionando o número

de operações de fechamento/abertura (“close-to-open”) e os níveis das correntes de interrupção.

A função desta curva é prever o desgaste dos contatos do disjuntor.

O TC é utilizado para reduzir as correntes que precisam ser utilizadas em

equipamentos de proteção e medição, a corrente no primário do TC é alta por isso a medição

ocorre no secundário. Qualquer pequena variação de corrente no secundário indica grande

variação no primário. Quando ocorre essa variação o relé decide como atuar, muitas vezes

fazendo com que o disjuntor abra a linha. A corrente no secundário normalizada é geralmente de

5A.

Page 14: Relatório george

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Figura 3- TC's.

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS

Neste capitulo será descrita a instalação elétrica do prédio na COSERN localizado na

cidade de Macau RN, onde já havia uma antiga instalação que apresentava problemas e houve a

necessidade de fazer uma nova padronização de plugues e tomadas NBR 14136/02.

Depois de feita a reforma na estrutura do prédio e após os eletrodutos terem sido

colocados em toda a estrutura, baseados na planta foi iniciada a colocação de eletrodutos. Nessa

instalação temos um “Quadro Geral de Baixa Tensão” (QGBT) e dois Quadros de Distribuição

(QD’s) localizados em extremidades diferentes do prédio da COSERN.

Primeiramente foi feito o aterramento da instalação com base na resistência do solo,

Page 15: Relatório george

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foram colocadas hastes em dois pontos do prédio, a medição foi feita com o aparelho

Megômetro(Figura 11), depois de colocadas as hastes de cobre a resistência medida foi de 1

OMH.

Figura 4- Medição de Aterramento.

Nessa instalação foram utilizados eletrodutos de 25mm², na entrada do prédio foi

colocado um condutor de 4mm², esse condutor de entrada foi revestido de EPR diferentemente

dos outros condutores internos a instalação que eram de PVC, dentro dessa instalação utilizamos

condutores de 1,5mm² e 2,5mm².

Os padrões de cores dos fios foram os da ABNT, as fases na cor preta, porém

marcados com fita adesiva como fase A, B e C. O condutor Neutro é de cor azul e o terra de cor

verde. Os eletrodutos foram colocados nas paredes da instalação e na laje, abaixo da laje foi

colocado um forro de gesso.

Page 16: Relatório george

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MUFLAS E CHAVES FUSÍVEIS

Este serviço de manutenção foi realizado no Departamento de Oceonografia da

UFRN, situado na via costeira em Natal- RN. Solicitado por uma concorrência pública, consistiu

em substituição de muflas e chaves fusíveis que alimentavam uma subestação abrigada de

300kV. Devido à localização na praia, constantemente a manutenção da UFRN era solicitada para

se deslocar até o local por motivo de ter saído uma fase ou outra, acredita-se que o mal

condicionamento das muflas e a isolação das chaves fusíveis devido a maresia comprometiam a

eficiência e o funcionamento do sistema. Foram realizados a troca das chaves fusíveis de isolação

25kV para 35kV, a qual é ideal para essa região. Além disso, o estagiário teve a oportunidade de

aprender como dar-se o tratamento para aplicação das muflas, conforme Figura 5 e 7.

Figura 5 - Tratamento de muflas.

Conforme orientado toda e qualquer manutenção em subestações a segurança deve

ser o primeiro quesito a ser levado em conta. Para esse serviço inicialmente foram desligados o

secundário do transformador, em seguida desligou-se no terminal mais próximo a rede que

alimentava o secundário do Trafo. Feito isso, foi realizado o aterramento dos pontos críticos para

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16

essa manutenção, que são o transformador e a rede secundária, conforme a Figura 6.

Figura 6 – Aterramento do Trafo.

Figura 7 – Muflas internas.

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CONCLUSÃO

Através do estágio supervisionado realizado, pode-se afirmar que a meta de obter uma

convivência prática com o ambiente profissional de um engenheiro foi cumprido de forma

muito satisfatória, tendo em vista que muitos dos conceitos aprendidos em sala de aula foram

aplicados nas mais diversas situações.

Considera-se então positivos o amadurecimento como profissional e o desenvolvimento

de competências e habilidades no campo propiciados pelo estágio, algo que sem dúvidas amplia

os horizontes de atuação profissional.

Destaca-se também, durante o período de estágio, a experiência de trabalho em equipe,

onde a discussão, a disposição e a atitude para alcançar da melhor maneira possível uma

proposta e executá-la de forma coletiva foi bastante enriquecedora.

Define-se, portanto, o período de estágio como uma experiência única e de extrema

importância para proporcionar trânsito seguro entre os campos acadêmico e profissional.

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REFERÊNCIAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5419: Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas, 2001.

ANEEL. Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico (MCPSE). 2009

ANEEL. Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional (PRODIST) - Módulo 8 – Qualidade da Energia Elétrica. 2010.

COSERN – SM04.13-00.01 – Fornecimento de Energia Elétrica em Baixa Tensão Individual. 2016.

COSERN – SM04.00-00.02 – Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações com múltiplas Unidades de Consumo. 2016.

COSERN – SM04.00-00.03 – Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Individual. 2016.

CREDER, Hélio. Instalações Elétricas. 14ª edição. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2000.

KINDERMANN, G. Aterramento Elétrico, Ed. Sagra Luzatto, 2002.

KINDERMANN, G. Proteção Contra DESCARGAS ATMOSFÉRICAS em estruturas edificadas, 3 a Edição, Ed. LabPlan, 1992.

MAMEDE FILHO, João. Manual de Equipamentos Elétricos. 3ª edição. Rio de Janeiro: Editora LCT, 2005