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Desigualdade de Género

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Desigualdade de Género

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Para cada 100 rapazes que não frequentam a escola primária, existem 115 raparigas na mesma situação.

O facto de as raparigas não frequentarem a escola primária, priva-as da oportunidade de desenvolverem todo o seu potencial.

A desigualdade de género ao longo do ciclo de vida

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Nos países em desenvolvimento, são em média 43 por cento as raparigas de idade apropriada que frequentam a escola secundária.

Globalmente 36 por cento das mulheres com idades compreendidas entre os 20 e os 24 casaram-se ou viveram em união de facto antes dos 18 anos, com maior frequência na África Subsariana e no Sul da Ásia, onde o casamento precoce é muitas vezes uma tradição secular e é difícil protestar. A gravidez e o parto prematuro são muitas vezes uma consequência perigosa do casamento precoce.

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As mulheres mais velhas podem enfrentar uma dupla discriminação com base no género e na idade.

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Alegação das mulheres ao mundo profissional é uma moeda com duas faces. A positiva mostra que são já maioritárias em muitas profissões de qualificação e escolaridade elevada.

Desigualdade de género acentuou-se nos salários

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Curioso é observar que a evolução dos salários médios anuais no mundo, na indústria e nos serviços, já conheceu dias de maior convergência.

Em termos médios, as que receberam subsídio de desemprego, em 2006, viram ser-lhes pago o equivalente a apenas 78% do valor médio do homem (336 euros, portanto menos que o salário mínimo nacional).

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As desigualdades de género têm sido fortalecidas pela interpretação dos dados estatísticos que apontam, por exemplo, para a pequena representação política das mulheres e para seus baixos salários.

A interpretação dos indicadores sociais também possibilita a compreensão da dinâmica género/classe/raça/etnia na análise dos diferenciais de renda entre homens e mulheres nos sectores populares e nas camadas ricas da população, bem como entre mulheres brancas e mulheres negras, com efeitos às vezes mais dramáticos que os diferenciais entre homens brancos e mulheres brancas

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A preocupação com a invisibilidade das mulheres e com a ausência de políticas voltadas para superar as históricas discriminações, e elaborou uma metodologia para medir tanto o desenvolvimento social dos países

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Violência

Uma em cada cinco mulheres no mundo sofre uma violação ou tentativa pelo menos uma vez na vida, segundo a Amnistia Internacional.

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Grande parte das discriminações e violências cometidas contra as mulheres é estimulada pela complacência ou indiferença social frente a essas atitudes e, em muitos casos, o Estado ainda mostra-se omisso diante do desrespeito aos direitos das mulheres e, mesmo, diante da violência contra as mulheres, apesar de alguns avanços importantes implementados por acção governamental. Trata-se, pois, de compreendermos como a construção social das diferenças entre homens e mulheres, entre brancos e negros, tem contribuído para uma distribuição desigual do poder e para a geração de discriminações.

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Constatar a existência dessas discriminações e actuar de forma prepositiva para sua superação tem sido uma árdua tarefa assumida pelo movimento de mulheres.

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As diferenças de género são diferenças sociais, culturais e psicológicas entre homens e mulheres que se estabelecem através de um conjunto de referências específicas: biológicas, divisão sexual do trabalho, procriação e reprodução.

A diferenciação social entre homens e mulheres nasce, portanto, de representações que temos do feminino e do masculino. Estas representações vêm da socialização do género que começa na interacção entre pais e filhos que têm atitudes diferentes entre filhos e filhas, As diferenças vêm cimentar as diferentes entidades.

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Várias perspectivas abordam esta temática:

As teorias socio-biológicas- o homem é concebido pela força, agressividade e a mulher tem uma condição que propicia o doméstico. Estas diferenças sexuais vão traduzir diferentes identidades. As diferenças entre homem e mulher estariam nos genes e caracteres selectivos.

Teorias de Freud - as diferenças de género baseiam-se na posse ou não de pénis. A posse de pénis é a autoridade, disciplina, dominação sobre a mãe.

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Teoria de Choradaw - a identificação e submissão da mãe, da mulher vem do corte e separação que a criança faz da mãe. O corte que a menina faz com a mãe não é tão forte, ao passo que ao rapaz se pede desde cedo que seja independente.

Teorias Sócio-estruturais - as relações de dominação devem ser avaliadas com base nas contradições inerentes aos conflitos de classe, género numa sociedade patriarcal. Divisão social e sexual do trabalho que condiciona as trajectórias de ambos os sexos

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Perspectiva internacionalista e simbólica -valorativa - o género é um conceito construindo através da interacção que temos com os outros. Negligenciam os efeitos estruturais da sociedade patriarcal da raiz do género.Modelo organizacional do poder - São os homens que detêm as alavancas do poder em vários níveis e instituições tendendo a perpetuar-se a relação de submissão e dominação.

Modelo Marxista - as assimetrias sexuais estão ligadas às desigualdades de classe e têm como base toda a sociedade capitalista que é diferenciada.

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O que nos difere do “outro”? O que nos iguala? O que influencia nossas simples e quotidianas escolha? O que podemos chamar na verdade de desigualdades? A humanidade é extremamente diversa.

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Não só nas características pessoais, individuais, mas fundamentalmente, diversa no modo através do qual cada indivíduo “vê”, o outro e, a si próprio.

Através dessa percepção do outro e de si próprio construímos a ideia de divisão social, que pode ser entendida referindo-se as diferenças substanciais, protegidas e padronizadas que existem entre as pessoas, que existem através da sociedade e influenciam as suas perspectivas presentes e futuras.

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Influenciam suas chances de vida. Algumas das características gerais das divisões sociais se referem a (ao): diferenças culturais perpetuadas e sustentadas por crenças dominantes, pela organização das instituições sociais e por interacções individuais.

A exclusão social passa a ser vista como um processo presente, visível e que ameaça confinar grande parte da população num apartheidinformal, expressão que dá lugar ao termo “apartação social”. Para ele, fica evidente a divisão entre o pobre e rico, em que o pobre é miserável e ousado enquanto o outro se caracteriza como rico, minoritário e temeroso.

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A exclusão social remonta à antiguidade grega, onde escravos, mulheres e estrangeiros eram excluídos, mas o fenómeno era tido como natural. Somente a partir da crise económica mundial que ocorre na idade contemporânea e que dá evidência à pobreza é que a exclusão social toma visibilidade e substância.

A partir de 1980, os seus efeitos despontam, gerando desemprego prolongado e, parafraseando Castel (1998), os dês afiliados do mercado passam a ser denominados de socialmente excluídos. A partir de então, este tema ganha centralidade nos meios académicos e políticos.

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Autores:

Venâncio SilvaAntónio Tito