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Monopólio da Fala Ficção Sem Fantasia Muniz Sodré Nome: Rodrigo Amaral da Silva Professor: Carlos

FicçãO Sem Fantasia

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trabalho para filosofia

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Monopólio da Fala

Ficção Sem Fantasia

Muniz Sodré

Nome: Rodrigo Amaral da Silva

Professor: Carlos

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O Monopólio da Fala (Função e Linguagem da Televisão no Brasil)

Muniz Sodré

Ficção Sem Fantasia

Pg – 76 à 83

Neste capítulo do texto de Muniz Sodré, ele fala de novelas, filmes e

outras representações da realidade, com histórias que poderiam estar

acontecendo, ou seja, histórias normais, uma idealização do real, como as

novelas fazem hoje em dia, e essa “representação” da realidade, deforma

totalmente a nossa percepção do que é o real, pois, nós vemos uma

representação e começamos à pensar que é o que acontece fora da televisão,

mas não é, como Muniz Sodré explica no próximo título, tudo faz parte da

moral doméstica, é o processo ideal para a tevê, que mostra uma realidade

alternativa, seria o “perfeito” na visão da sociedade, assim a televisão

consegue manipular os impulsos subconscientes para o seu favor, vendendo

quase tudo e ditando a moda, trazendo para a telinha pessoas usando

determinados produtos, acessórios, assistindo tevê e tendo uma certa rotina,

onde proporciona alguns, muitos, lucros para a emissora e seus

patrocinadores, a publicidade agradece, mas isto faz bem para a televisão e

seus patrocinadores, mas não trás tantas melhorias para a nossa vida,

primeiro, perda de tempo, o tempo poderia estar sendo usado por nós para

atividades mais vantajosas, se a televisão mostra uma representação da

realidade, que é o que nós vivemos, qual é a noção de assistir o que nós

fazemos no nosso dia a dia em uma tela de 14, 18, 20 ou 22 polegadas, é

muito mais produtivo vivermos nossa própria vida, sem ficar vendo essas

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representações, segundo, ditadura da moda e do consumismo, televisão dita

moda e produtos à serem comprados, fato, mas por que nós compramos

determinados produtos, e usamos determinados acessórios de novelas, é

realmente muito mais produtivo você fazer sua própria moda ou comprar os

produtos que você gosta, e não comprar apenas por impulso, mas ter uma

certa seleção entre os produtos comprados, preço, qualidade, durabilidade,

usabilidade, ter realmente um pensamento crítico para com produtos, assim

melhora a sua qualidade de vida e com certeza sobra uma “graninha” no final

do mês para aquela viagem de final de ano, terceiro e talvez o mais

preocupante, alienação, pensemos juntos, a televisão dita moda, produtos a

serem comprados, rotinas a serem tomadas, pensamentos que devemos ter,

“falsas” morais, políticos que devemos votar, religião que devemos ter, a

televisão impõe o que devemos ser, pensar e fazer, e nós subconscientemente

fazemos, somos e pensamos, e isso é a alienação, não ter senso crítico, não

balancear custos, medias e atitudes, ser levados pela onda dos meios de

comunicação em massa, fazer parte da massa, ser parte de um grupo que

está cada vez mais indo para um abismo de ignorância, sem saber o que

fazem e o que devem fazer, sem um intuito na vida, sem pensamentos

maiores, sendo levados por essa maré de submissão, a partir do momento que

pelo menos tentamos ter uma visão mais crítica da sociedade atual, fica cada

vez mais claro as reais intenções da televisão, e cada vez mais claro este

esquema que estas empresas tem para nos manipular, tudo o que devemos ter

é uma visão mais embasada na Teoria Crítica, desenvolvida na Escola de

Frankfurt, onde eles faziam exatamente isso, tinham uma visão totalmente

crítica da sociedade e dos meios em que vivemos.

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