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1 JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 [email protected] Informativo Nr. 1.004 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Bdrges JP-2307-MT/SC ( Florianópolis SC ) - segunda-feira, 03 de junho de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião: Mario Gentil Costa - " Pensamento falado e pensamento escrito " Bloco 3 - Ir Sergio Quirino Guimarães - "Sagração de Templo " Bloco 4 - Ir José Airton (repasse) - "Os Estatutos Shaw" Bloco 5 - Ir Germán Cardona Müller - "Enseñanzas de la Masoneria" Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - " Símbolos dos Diáconos " Bloco 7 - Destaques JB Pesquisas e artigos: Acervo JB News - Internet Colaboradores Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Hoje, 03 de junho de 2013, 154º. dia do calendário gregoriano. Faltam 211 para acabar o ano. Dia da República na Itália . Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos

Jb news informativo nr. 1.004

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JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal

www.radiosintonia33 – [email protected]

Informativo Nr. 1.004 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV

Loja Templários da Nova Era nr. 91

Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras

Editoria: IrJeronimo Bdrges – JP-2307-MT/SC

( Florianópolis SC ) - segunda-feira, 03 de junho de 2013

Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião: Mario Gentil Costa - " Pensamento falado e pensamento escrito "

Bloco 3 - Ir Sergio Quirino Guimarães - "Sagração de Templo "

Bloco 4 - Ir José Airton (repasse) - "Os Estatutos Shaw"

Bloco 5 - Ir Germán Cardona Müller - "Enseñanzas de la Masoneria"

Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - " Símbolos dos Diáconos "

Bloco 7 - Destaques JB

Pesquisas e artigos:

Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org

- Imagens: próprias e www.google.com.br

Hoje, 03 de junho de 2013, 154º. dia do calendário gregoriano. Faltam 211 para acabar o ano.

Dia da República na Itália .

Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos

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Eles serão lançados no Salão Nacional do Livro.

De 5 a 16 de junho de 2013!

Editora Maçônica "A Trolha"

Clique aqui para assinar o CLM

Livros maçônicos

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TEMA CENTRAL – ORIGENS HISTÓRICAS DO PA

1553 - Inauguração da Universidade do México.

1822 - Dom Pedro recusa fidelidade à Constituição portuguesa e convoca a primeira Assembléia

Constituinte brasileira. 1926 - Estabelecido em Portugal um regime militar.

1961 - O presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, e o primeiro-ministro soviético, Nikita Kruschev,

encontram-se em Viena na Áustria pela primeira vez. 1962 - Fundação da Igreja Pentecostal Deus é Amor.

1965 - O astronauta Edward White realiza um passeio espacial de 20 minutos antes de regressar a nave

Geminis IV. 1974

o Isaac Rabin é eleito o primeiro Ministro de Israel.

o O Jornal Hoje passa a ser exibido em todo o Brasil em rede nacional, pela Rede Globo.

1989 - O governo da República Popular da China envia tropas para desocupar a Praça da Paz Celestial, depois de sete semanas de ocupação por manifestantes.

1996 - Os ministros das Relações Exteriores da Otan chegam a um acordo para reformar o organismo, que

se concentraria na Europa e não na Rússia. 1997 - Lionel Jospin, líder do Partido Socialista, é designado primeiro-ministro da França e inicia

conversações com os comunistas para formar um governo de coalizão.

1999 o O presidente jugoslavo Slobodan Milosevic cede às exigências ocidentais para que aceite a

instalação de tropas aliadas em Kosovo, retire suas forças e revogue a expulsão das pessoas de etnia

albanesa.

o Javier Solana é designado o primeiro Representante da Política de Exterior e de Segurança Comum da União Européia.

2000 - Equipe de arqueólogos anuncia ter descoberto ruínas das cidades faraônicas de Iraklió, Canopus e

Menouthis no fundo do Mar Mediterrâneo. Elas eram conhecidas apenas através de tragédias gregas e lendas.

2001 - Alejandro Toledo é eleito presidente do Peru.

2003 - No Panamá, a dominicana Amelia Vega foi coroada Miss Universo, sendo a 1ª mulher de seu país a

conquistar o título. A brasileira Gislaine Rodrigues Ferreira ficou em 6º lugar. 2006 - Montenegro proclama independência após resultado do referendo em 21 de maio, separando-se da

Sérvia, decretando o fim da Sérvia e Montenegro e da última união da Iugoslávia.

Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.

Eventos Históricos

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Dia Internacional do Administrador de Pessoal e da Comunidade Social, eventos criados pelo colegiado da ONU em homenagem aos Administradores do Pessoal e entidades que tratam da comunidade em termos

sociais.

Dia do Escrevente de Cartório - Evento local da Cidade de São Paulo - Brasil. Data da Emancipação do Reino de Tonga

Dia da conscientização contra a obesidade mórbida infantil.

(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)

1736 Primeira Loja Inglesa constituída em Portugal por súditos ingleses

1770 Nasce Manuel Belgrano () patriota argentino.

1806 Fundação da Grande Loja de Delaware (USA) dos Maçons Antigos, Livres & Aceitos

1822 Príncipe D. Pedro convoca a Assembleia Lusobrasiliense, constituinte e legislativa.

Procuradores e Ministros que a requereram eram todos Maçons, entre eles Gonçalves Ledo

e José Bonifácio.

1930 A Grande Loja do Estado da Paraíbaa sua Constituída, promulgada.

1985 Fundação da Loja Silêncio e Fraternidade nr. 40 de Campos Novos (GOSC)

1996 Fundação da Loja Luz Esotérica nr. 3050 de Porto União (GOB/SC)

2009 Fundação da Loja Elimar Baumgarten nr. 101 de Timbó (GLSC)

Feriados e Eventos cíclicos

fatos maçônicos do dia

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O autor, Mario Gentil Costa, é médico em Florianópolis. Contato: [email protected]

http://magenco.blog.uol.com.br

"PENSAMENTO FALADO E PENSAMENTO ESCRITO" Convivendo com certos colegas por cerca de meio século, só vim a conhecê-los bem,

depois que iniciamos nosso intercâmbio pela Internet. Acredito, até, que, a partir daí, tornamo-nos mais amigos. Atribuo esse ganho de afeto à possibilidade de termos podido, cada um a seu modo, estender e aprofundar idéias que, do contrário, na convivência rotineira da vida intra-hospitalar ou associativa – em que não se tem tempo nem clima para trocar impressões mais elaboradas – restringiam-se à superficialidade e ao protocolo da cortesia e da camaradagem. Exemplos assim, já tive em relação a terceiros com quem mantenho ou mantive a mais assídua e proveitosa correspondência. Parece que o diálogo face-a-face, de certa forma, inibe as aberturas e tolhe a introspecção e as trocas mais confessionais. Por que será? A única explicação que encontro para tal limitação decorre do fato de que, falando, a gente tem de pensar mais depressa e, eventualmente, não tem tempo para explorar as idéias e os sentimentos em toda a sua plenitude. Em outras palavras, parece que a conversa pura e simples tende a ser superficial, e a razão mais provável dessa dificuldade talvez esteja nos apartes freqüentes com que se tem o pensamento interrompido. Invejo, por isso, aqueles que, sendo naturalmente profundos, são capazes de manter aceso o interesse do interlocutor e obrigá-lo ao silêncio respeitoso. E como não cheguei a este nível de conteúdo e sabedoria, sinto-me mais à vontade escrevendo.

Daí, talvez, a inibição que me possui e me domina quando sou desafiado a dar entrevistas nos meios de comunicação. Sou um perfeccionista que admira a desenvoltura com que certas figuras se impõem nesses ambientes e, por outro lado, lamento a queda de qualidade de outras, igualmente respeitáveis, que, diante de um microfone, perdem o brilho e não conseguem passar dos lugares-comuns que lhes comprometem a imagem. Vejo esse fenômeno todo dia no vídeo.

Além disso, preocupo-me demais com a correção da linguagem, meta difícil de alcançar

no improviso diante de câmeras ou de platéias mais exigentes. Palestras, conferências, seminários e similares, simplesmente me inibem. Não suporto cometer erros e só os concebo ou perdôo em rodinhas em que não se tem o compromisso da busca do ideal.

Engraçado é o fato de que nunca me senti assim dando aulas, talvez pelo fato de que

minha platéia era de alunos e, por conseguinte, sabia menos que eu. Será isso falta de auto-

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confiança? Talvez. Em contrapartida, deploro o excesso de serenidade com que alguns enfrentam esse tipo de desafio. Talvez lhes falte, justamente, o contrário: - a autocrítica.

São os famosos caras-de-pau de que estamos sempre rodeados. E o mais doloroso é

que muitos desses chegam ao estrelato e ocupam pódios que não merecem. Em suma, como sempre, o segredo do ideal deve estar no meio termo...

Mario Gentil Costa – MaGenCo (2013)

Associação dos Funcionário

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A CENTRAL – ORIGENS HISTÓRICAS

DO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZ E DA TÁBUA DE DELINEAR

Sagração de Templo

Sérgio Quirino Guimarães

Delegado Geral do Grão-Mestre – G.’.L.’.M.’.M.’.G.’. 0 xx 31 8853-2969

[email protected] (assuntos maçônicos) / [email protected] (assuntos

ligado à Delegacia)

Ano 07 - artigo 23 - número sequencial 410 Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato. Quatro frases que transformam qualquer

realidade negativa. Pratique!

ANO 07 - ARTIGO 23 - NÚMERO SEQUENCIAL 410

Artigo

Primeiramente vamos tentar discernir os questionamentos sobre o sentido religioso de Sagração de Templo Maçônico. Sagração, se levarmos “ao pé da letra”, é um substantivo feminino que designa a cerimônia religiosa na qual é consagrado um rei ou um bispo. Por isto, defendo a mudança da expressão SAGRAÇÃO DE TEMPLO para SACRALIZAÇÃO DO TEMPLO. Sacralização, do verbo sacralizar, é a ação de tornar sagrada a coisa profana. Talvez isso seja apenas uma questão semântica, MAS DEVEMOS ESTAR SEMPRE ATENTOS À VISÃO DA SOCIEDADE SOBRE O QUE SEJA A MAÇONARIA. E COM CERTEZA, ELA NÃO É UMA RELIGIÃO. A sacralização de um espaço físico (Templo) deve ser realizada para alertar os Irmãos sobre o respeito que se deve ter àquela estrutura material, onde homens livres e de bons costumes, glorificaram o Direito, a Justiça e a Verdade, promoveram o bem estar da Pátria e da Humanidade e onde, moralmente, Templos e Masmorras são construídos.

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A objetivação da cerimônia é consubstanciar Obreiros e Oficina. Os obreiros são “as pedras vivas da casa”. A cada vez que entrarem neste SACRO RECINTO, que assumam comportamento de veneração e respeito. As palavras que ali são proclamadas e ouvidas são para os Maçons, instruções e normas de conduta que, quando observadas pelos profanos, provocam na sociedade o respeito e admiração pelo que é ensinado pela Maçonaria. Afinal o que prescreve nossa Sublime Ordem? Que ecoe pelas paredes do Templo, que ali se sacralizou o que é Justo e Perfeito e que, com Fervor e Zelo combatamos EM NÓS MESMOS as ambições, ciúmes, rivalidades e o ego. Que não permitamos a formação de partidos e que os Graus nunca sejam conseguidos por meios indignos; que respeitemos o poder das autoridades legais e os antigos Landmarks, A edificação do Templo não termina na Sagração (Sacralização). Precisamos, continuamente, agregar Paz e Concórdia; Caridade e Bondade; Sabedoria e Filantropia; Tolerância e Patriotismo.

E PRINCIPALMENTE: A EDIFICAÇÃO DO TEMPLO FAZ-SE TAMBÉM PELO RESPEITO A ESTE ESPAÇO.

O Sacro Templo Maçônico é o ambiente adequado para os labores maçônicos e não para trabalhos profanos. Não estou dizendo que nossas portas não possam ser abertas para receber não iniciados. Podemos e devemos interagir com a sociedade para desmistificar bobagens que falam de nossa Sublime Ordem e criar parcerias com Instituições e homens de bem que resultam em progresso para a humanidade. PORÉM, DEVEMOS TER MUITA CAUTELA COM SESSÕES PÚBLICAS, há um enorme perigo de profanação de Templo, Rituais e valores maçônicos. Vez por outra, há um visitante que quer se sentar no Trono de Salomão (e tirar um foto para colocar no Facebook), sobrinhos com colares e aventais e conversas inadequadas para o ambiente. Lamentavelmente, temos noticias de Lojas que promovem confraternizações da família maçônica usando como base o Ritual de Banquete Maçônico. Montam a mesa em forma de “U”, colocam as Luzes, Dignidades e Oficiais em seus devidos lugares (sentando a esposa ao seu lado), todos com aventais, fazem brindes, comem e bebem sem o comedimento que moralmente devemos ter. É um absurdo! Mas há os que entendem que não há problema quando não se manifestam pelos sinais, nem usam as palavras e ainda fazem algumas modificações na ritualística. E para “abrilhantar” mais a grande homenagem as cunhadas e sobrinhos, fazem o “rega-bofe” dentro do Templo Maçônico. Ou seja, uma PROFANAÇÃO de nossos Usos, Costumes, Labores, Valores e Rituais. Assim como o sol que desponta no horizonte do Brasão de Três Pontas, devemos compreender que O TEMPLO MAÇÔNICO RESPLANDECE RESPEITO. É UM LUGAR “SANCTUS”, tem caráter sagrado, augusto, venerado, inviolável, respeitável, purificador e é obrigação de cada Maçom assim o conservar.

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HONRA: Na terça-feira passada, dia 28/05, juntamente com o Sereníssimo Grão-Mestre Irmão

Leonel e do Grão-Mestre Ad Vitam Irmão Janir fomos honrados com a condição de Membros Honorários da ARLS Brasil Central No.10 do Oriente de Araguari-MG. Uma Oficina que prima pelo trabalho. Na pessoal do V.’.M.’. Irmão Fernando Borges Beregeno reconhecemos que os Sãos Princípios maçônicos desta Oficina são sacralizados pela conduta e ação.

TFA

Quirino

Para refletir

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DO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZ E DA TÁBUA DE DELINEAR

REPASSANDO Aos interessados pelo assunto. Um Fraterno Abraço, José Airton

Em Edimburgo, no vigésimo oitavo dia de dezembro do ano do Senhor de 1598. Estatutos e instruções que devem observar todos os Mestres Maçons deste reino, empossados por William Schaw, Mestre de Obras de Sua Majestade, o rei Jaime VI, e Venerável Geral do mencionado Ofício, com o consentimento dos Mestres abaixo firmados. 1. Primeiramente, observar e guardar o que seus predecessores guardaram de memória, ou seja, todas as instruções anteriormente estabelecidas referentes aos privilégios de seu Ofício, e em particular ser sincero uns com ou outros e viverem juntos na caridade, havendo se convertido, por juramento em Irmãos e Companheiros de Ofício. 2. Obedecer a seus Veneráveis, Diáconos e Mestres em tudo o que seja referente a seu Ofício. 3. Serem honestos, fiéis e diligentes em seu trabalho e se comportar com retidão diante de seus Mestres ou proprietários das obras empreendidas, sendo estas pagas por empreitada, ou por alojamento e alimento ou por semana. 4. Ninguém empreenderá uma obra, grande ou pequena, que não seja capaz de executar com competência, sob pena de multa de quarenta libras ou do quarto valor da referida obra, sem prejuízo das indenizações e compensações a pagar aos proprietários da obra, segundo estimativa e juízo do Venerável Geral, ou em sua ausência, segundo a estimativa dos Veneráveis, Diáconos e Mestres do condado onde a referida obra está sendo construída. 5. Nenhum Mestre tomará para si obra de outro Mestre depois que este ter contratado com o proprietário da obra, seja por contrato, acordo de fidelidade ou acordo verbal, sob pena de multa de quarenta libras. 6. Nenhum Mestre retomará uma obra na qual outros Mestres já tenham trabalhado anteriormente até que seus predecessores tenham recebido o pagamento pelo trabalho cumprido, sob pena da mesma multa. 7. Em cada uma das Lojas em que se distribuem os maçons será escolhido e eleito a cada ano um Venerável que estará a cardo da mesma, por sufrágio dos Mestres das referidas Lojas e com o consentimento do Venerável Geral se este estiver presente. Se não for possível para este último comparecer, será informado que um Venerável foi eleito pelo período de um ano, a fim de poder serem enviadas suas diretrizes ao Venerável eleito. 8. Nenhum Mestre tomará mais de três aprendizes ao longo de sua vida, a não ser se este

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obter um consentimento de todos os Veneráveis, Diáconos e Mestres do condado onde vive o Aprendiz que pretende tomar. 9. Nenhum Mestre tomará nem se valerá de um Aprendiz por menos de sete anos, e tampouco será permitido fazer deste Aprendiz um irmão e Companheiro de Ofício até que tenha exercido outros sete anos, até o término de seu aprendizado, salvo dispensa especial concedida pelos Veneráveis, Diáconos e Mestres reunidos para avaliá-lo, e que tenha sido comprovado suficientemente seu valor, qualificação e habilidade daquele a que se pretende ser feito Companheiro de Ofício; isso tudo, sob pena de uma multa de quarenta libras a ser recebida daquele que tenha sido feito Companheiro de Ofício sem a devida instrução necessária, sem prejuízo das penas que possam ser aplicadas à Loja a qual este pertença. 10. Não será permitido a nenhum Mestre vender seu Aprendiz a outro Mestre, nem liberar, através de pagamento, o Aprendiz dos anos de ensinamento que a ele é devido, sob pena de uma multa de quarenta libras. 11. Nenhum Mestre receberá aprendizes sem informar ao Venerável da Loja a qual pertença, a fim de que o nome do referido Aprendiz e o dia de sua iniciação possam ser devidamente registrados. 12. Nenhum Aprendiz será iniciado sem que seja respeitada a mesma regra, a saber, que seu ingresso seja devidamente registrado. 13. Nenhum Mestre ou Companheiro de Ofício será recebido ou admitido sem a presença de pelo menos seis Mestres e de dois aprendizes iniciados, sendo Venerável de Loja um desses seis; no dia da recepção, o referido Companheiro de Ofício ou o Mestre será devidamente registrado e seu nome e marca serão inscritos em livro próprio em conjunto com os nomes dos seis que o receberam, além dos Aprendizes aceitos, igualmente que registraram o nome dos instrutores que devem eleger cada recipiendário. Tudo isso com a condição de que nenhum homem será admitido sem que seja examinado e se prove suficientemente sua habilidade e valor no Ofício a que se consagra. 14. Nenhum Mestre trabalhará em uma obra de Maçonaria sob a autoridade ou direção de outro homem de Ofício que já tenha tomado a seu encargo uma obra de Maçonaria. 15. Nenhum Mestre ou Companheiro de Ofício acolherá um cowan* para trabalhar com ele, nem enviará nenhum dos seus ajudantes para trabalhar com os cowans, sob pena de uma multa de vinte libras cada vez que alguém contrariar esta regra. 16. Não se permitirá a um Aprendiz iniciado empreender uma tarefa ou obra para um proprietário por um valor superior a dez libras, sob pena da mesma multa precedente, a saber, vinte libras; e depois de ter executado esta tarefa, não iniciará outra sem permissão dos Mestres ou do Venerável do lugar. 17. Se existir alguma disputa, querela ou desentendimento entre os Mestres, os ajudantes ou os aprendizes iniciados, que as partes em questão comuniquem a causa de sua querela aos veneráveis e a os diáconos de sua Loja em um prazo de vinte e quatro horas, sob pena de multa de dez libras, a fim de que possam reconciliar-se e chegar a um consenso e que suas diferenças possam ser aplainados pelos referidos veneráveis, diáconos e Mestres; e se ocorrer de uma das partes se empenhar e ser obstinado em sua questão, esta será excluída dos privilégios de sua Loja e não lhe será permitido voltar a trabalhar nela até que reconheça seu erro diante dos veneráveis, diáconos ou Mestres.

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18.Todos os Mestres empreendedores de obra velarão para que os andaimes e as passarelas estejam solidamente instalados e dispostos, a fim de que nenhuma pessoa empregada na referida obra se machuque como conseqüência de sua negligência ou sua imperícia, sob pena de serem privados do direito de trabalhar como Mestres responsáveis de obas e de serem condenados pelo resto de seus dias a trabalhar sob as ordens de outro Mestre principal que tenha obras sob seu encargo. 19.Nenhum Mestre acolherá nem empregará Aprendiz ou ajudante que tenha se livrado do serviço de outro Mestre e no caso de ter agido por ignorância, não o manterá quando for informado da situação, sob pena de uma multa de quarenta libras. 20.Todas as pessoas pertencentes ao Ofício de maçom se reunirão em tempo e lugar devidamente anunciado sob pena de uma multa de dez libras, em caso de ausência. 21.Todos os Mestres que forem convocados para uma assembléia ou reunião prestarão o juramento solene de não ocultar nem dissimular as faltas ou infrações que tenham cometido um dos outros, assim como as faltas ou infrações que tais homens de Ofício tenham conhecimento de ter cometido contra os proprietários das obras sob seu encargo; tudo isso, sob pena de uma multa de dez libras a ser paga por aqueles que tenham dissimulado tais faltas. 22. Ordena-se que todas as multas previstas anteriormente sejam aplicadas sobre os delinqüentes e contraventores das instruções pelos Veneráveis, Diáconos e Mestres das Lojas as quais pertençam os culpados e que o produto seja distribuído ad pios usus segundo a consciência e parecer destas pessoas. E com o fim de que estas instruções sejam executados e observadas tal como estão determinadas, todos os Mestres reunidos no dia indicado desde já se comprometem e se obrigam a obedecer fielmente. É por isso que o Venerável Geral requereu que seja firmado o presente manuscrito de seu próprio punho, a fim e que uma cópia autêntica seja encaminhada a cada Loja particular deste reino.

"WILLIAM SCHAW (1550-1602) era um homem oriundo da pequena nobreza que ocupou diferentes cargos no reinado de James VI, dentre os quais o de M.'. de Obras (Master of Works). Ele promulgou, na qualidade de Vig.'. geral, os Estatutos que levam seu nome.

Os Estatutos Schaw foram redigidos por ocasião de uma assembléia que foi realizada em Edimburgo no dia de São João, no inverno e no dia seguinte. Eles colocavam todas as LL.'. do reino sob a autoridade do rei e tornavam a L.'. de Kilwinning a segunda da Escócia, depois de Edimburgo, mas antes da L.'. de Stirling. Graças aos Estatutos Schaw que obrigavam as LL.'. a manter arquivos, possuímos uma documentação vasta e rica sobre a maçonaria operativa do século XVII. "O nome do Apr.'. e a data de sua admissão (serão) registrados".

Os Estatutos Schaw são interessantes sob mais de um aspecto. Depois dos seis primeiros artigos, que descrevem as condições de trabalho e a deontologia do ofício, ficamos sabendo que um Vig.'. será eleito a cada ano para dirigir a L.'..

O aprendizado é rigidamente regulamentado. O M.'. não poderá ter mais de três AApr.;'. durante sua vida, exceto derrogação, e deve completar bem a formação deles sob pena de multa. As admissões são registradas em um livro para que se evite qualquer infração.

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Convém fazer uma distinção entre "Apr.;'. recebido" e "Apr.'. admitido". O Apr.'. era recebido a partir do momento que começava a trabalhar para um M.'.. Ele era admitido após um tempo de aprendizado. É possível - como afirmam muitos autores, mas não podemos ter nenhuma certeza - que nas cerimônias de recepção fossem comunicados ao Apr.'. sinais e palavras de reconhecimento.

Por outro lado, embora as palavras "M.'." e "Comp.'." possam parecer sinônimos, parece que o termo "M.'." designa um empreiteiro ("todos os MM.'. que empreitavam uma obra"), enquanto o termo "Comp.'." é aplicado a um operário altamente qualificado desempenhando no canteiro um papel de responsável - diríamos hoje, contramestre".

EXTRATO do "A Hitória da Franco-Maçonaria - 1248-1782", página 121.

Aqui se vê que o Apr.'. quando iniciava seu aprendizado, ainda não era considerado "maçom", o que só acontecia quando de sua "admissão" após um certo tempo de aprendizado, quando então lhe eram transmitidas palavras, sinais e toques de reconhecimento. Temos então que, a INICIAÇÃO SOMENTE ERA REALIZADA PARA ACEITAÇÃO DO COMPANHEIRO E NÃO DO APRENDIZ.

Com estas informações adquiridas, podemos ver que, realmente, a MAÇONARIA É COISA SÉRIA e deve ser devidamente estudada para uma inteira compreensão de seu

significado, origem destino e intenções humanas.

Agradeço novamente ao caro Ir.'. Nelson, pela oportunidade de rever alguns "escritos" e aprender um pouco mais. Um grande beijo em seu coração e meu TFA.'.!!!

Sou, abtino berlanda costa, MM .'. da ARLM.'. José Guimarães Gonçalves, 120 - REAA - GLMERJ.

NINGUÉM AMA O QUE NÃO CONHECE. CONHEÇA SUA MAÇONARIA. ESTUDE-A

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Ensinamentos da maçonaria ( Enseñanzas de la masoneria)

Hermano Germán Cardona Müller

Tradução : ir.´. * Laurindo R. Gutierrez *

Muitas pessoas ficam decepcionadas com a maçonaria devido a que, se dão conta que longe das palavras de passe, toques, ou alguns símbolos, parece que pouco têm a ensinar. Seus símbolos, alegorias e demais princípios parecem ensinar coisas muitos simples, que se aprende em quase qualquer outra sociedade, ou fraternidade; no entanto, a finalidade da maçonaria, não é ensinar, senão garantir um sistema de moral pelo qual possamos ser melhores pessoas, é dizer, se trata de um sistema ético, que por sua natureza, oferece certas ferramentas a seus integrantes a efeito de que eles mesmos possam construir sua personalidade e projeto de vida em benefício dos demais. A famosa frase “nem todos podem ser maçons”, se deve ao caráter ambíguo de nossa instituição. Longe de ensinar, deixa que seja o próprio recém-iniciado quem dê um sentido a seus símbolos e alegorias. Deixa que o novo aprendiz se esculpa a si mesmo, de maneira que possa ser aquela “pedra viva do edifício espiritual, não feito com as mãos, e eternos nos céus”. Esse caráter construtivo tão universal e frequente na história da humanidade, é a essência em nossa instituição. É por isso mesmo que defrauda a vários que são iniciados, e que só entraram por curiosidade, já que longe de oferecer-lhes o céu, as estrelas, a magia, os segredos comprometedores da história, somente podemos outorgar-lhes as ferramentas para serem melhores pessoas. Porém é essa prática interpretativa, onde se encontra o encanto de nossa Ordem, e pela qual está reservada só aos melhores, é dizer que, as pessoas criticas, que constantemente estão buscando aperfeiçoar-se na arte de viver. O enfoque hermenêutico e axiológico da maçonaria atende principalmente o âmbito simbólico do Ser humano, de onde se pode chegar ao inconsciente. É por isso que a maior parte dos princípios e significados dos símbolos dessa instituição são tão generalizados ou ambíguos, a ponto de que seja o maçom quem consiga aprofundar em seu interior de modo a dar maior Luz aos mesmos. Não se trata de qual significado, chegando ao extremo de um relativismo incondicional, se não que sempre busca que tudo seja harmônico, a ponto de unificar experiências e enriquecer a seus membros. A titulo de exemplo, o esquadro, pode simbolizar em uma primeira acepção a justiça; e a régua nos pode dar sentido de retidão, porém seria absurdo crer que este é o único significado, já que aplicar cada sentido na vida diária, nos veríamos submetidos a grandes dificuldades, onde inclusive os princípios morais de nossa instituição colidiriam um com os outros. Voltando ao tema, não podemos outorgar qualquer significado a nossos símbolos, e unindo-nos a Dworkin, o objeto da interpretação nas ciências sociais, assim como nas instituições, é outorgar o melhor significado possível, tomando em conta a prática social a interpretação, é dizer o sentido que em dando um determinado contexto, a ponto que não ultrapasse ou seja inadequada para cumprir seu objetivo ou finalidade. Podemos ver que apesar de existirem vários sistemas morais, isso não é obstáculo para que se possam articular significados que a sociedade não possa aceitar. A maçonaria não busca verdades absolutas, porque sabe que isso não é possível na interpretação; somente se pode falar de um sentido de correção, com base num sólido sistema de argumentação. Outorgamos sentido na base a antecedentes e a um contexto determinado, eliminando interpretações que possam ser ridículas, porém isso sem antes haver legitimado

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dentro dos âmbitos que vamos criando ou recriando, aqueles significados que estamos realizando. O maçom é parecido a um paradigma do filósofo que ilustra Platão, à porta de uma caverna, que após ter indagado o sentido do mundo, e obtido um grau de iluminação, desce novamente à escuridão para iluminar aqueles que ainda seguem a ignorância. Sabe ele que é um trabalho árduo longe de existir alguém, que nos dê as respostas corretas. Só nós, temos uns aos outros para compartilhar nossa experiência e perspectivas do mundo, a fim de dar significado a esse quebra cabeças da vida. * Londrina, 17/Dez/2012

* Membro das Lojas de Pesquisas Maçônicas:

Francisco X. Ferreira - Porto Alegre- RS

Brasil - Londrina- Pr

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O presente bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk.

Loja Estrela de Morretes, 3159

Morretes - PR

símbolos dos diáconos

O Respeitável Irmão Helton Costa, Loja Templários da Nova Era, REAA, GLSC, Oriente de

Florianópolis, Estado de Santa Catarina, apresenta a dúvida seguinte: [email protected]

O que realmente significa a pomba presa e a pomba solta no bastão dos Diáconos? E porque em nossa potência temos uma presa e uma solta e no GOB não? CONSIDERAÇÕES: Em relação a essa diferença ela não deveria existir, pois o símbolo dos Diáconos como os antigos oficiais de chão, ou mensageiros, por influência da igreja com o nome de Diácono é a figura de uma pomba (símbolo adquirido da lenda da Arca de Noé e p Dilúvio). Provavelmente alguém querendo diferenciar o primeiro do segundo Diácono na Maçonaria tenha arranjado essa diferenciação colocando uma delas dentro de um triângulo. A medida então deu essa conotação de pomba presa e pomba solta que, cá entre nós, não faz sentido algum senão a de uma definição cômica relativa à “pomba estar presa ou não”. Alguns ainda fazem referência à “pomba cercada”. No Grande Oriente do Brasil, seguindo a verdadeira tradição do Rito Escocês, o símbolo dos Diáconos (a pomba) está apenas apenso ao colar como joia distintiva não existindo qualquer diferença entre ambas. Observando a pureza do rito, os Diáconos também não portam bastão. À bem da verdade o Rito Escocês, pelo seu caráter “antigo” rememora as antigas tradições dos canteiros medievais onde os mensageiros do Mestre da Loja o informavam do caráter justo e perfeito no tocante ao nivelamento e a aprumada para o início da construção bem como a conferência da etapa concluída. Na Maçonaria Especulativa e relativa ao rito em questão essa alegoria simbólica está na transmissão da Palavra entre o Venerável e os Vigilantes e protagonizadas também pelos Diáconos. Nesse sentido é que no Rito Escocês Antigo e Aceito os Diáconos rememoram esse antigo costume o que em linhas gerais significa que o Canteiro está pronto para iniciar os trabalhos (Justo e Perfeito). Ao final dos mesmos os Obreiros despedidos contentes e satisfeitos dependem também de que a etapa construída esteja edificada de acordo com os nossos princípios e costumes (Justo e Perfeito). Dentro dessa alegoria simbólica é que está à função dos Diáconos no Rito Escocês. Assim na sua pureza eles não portam bastão, não formam pálio e nem mesmo têm suas joias distintivas diferenciadas (cercadas ou não).

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É bem verdade que o Craft inglês e por extensão o americano faz uso do cargo dos Diáconos, todavia com funções diferentes. Esses nessa vertente portam “varas” e trabalham geralmente nas sessões de Iniciação, Passagem e Elevação. No Craft não existe transmissão da Palavra. Não quero com isso me arvorar contra rituais legalmente aprovados que preconizem outros costumes, todavia na mão da verdadeira tradição, busquei trazer esses poucos apontamentos. T.F.A.

PEDRO JUK [email protected] - 41 3415-1140 -

(MARÇO/2013)

Na dúvida pergunte ao JB News ( [email protected] )

que o Ir Pedro Juk responde ( [email protected] )

Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.

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L

Novas imagens Novas imagens enviadas pelo Ir Ivan Borges (GOSC) da noite de 30 de maio

(quinta-feira) da posse da nova diretoria da Academia Catarinense Maçônica de

Letras e da homenagem ao JB News pela sua edição de nr. 1.000.

Acesse o link : https://picasaweb.google.com/103634428674850958508/LojaTemplariosDaNovaEraFotosPosseAcademiaCatarinenseMaconicaDeLetrasEHomenagemEd?authkey=Gv1sRgCN7ix5H34vWrowE

Rádio Sintonia 33 e JB News. Música - Informação - Cultura

Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal

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Estandarte usado no desfile de 7 de Setembro de 2011 -

(Acervo fotográfico:Ir. Sergio Quirino)

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sensível, sábio, maravilhoso... http://www.youtube.com/watch?v=gujK5WEVG8g&sns

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