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1 JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 [email protected] Informativo Nr. 1.016 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges JP-2307-MT/SC ( Florianópolis SC ) - sábado, 15 de junho de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião - Mario Gentil Costa - "Corrupção Sempiterna " Bloco 3 - Ir Hercule Spoladore - "História da Criação do Rito Brasileiro " Bloco 4 - IrAnatoli Oliynik - " Símbolo e Alegoria " Bloco 5 - IrSergio Quirino Guimarães - " O Secretário " Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - "Telhamento ou Trolhamento? " Bloco 7 - Destaques JB Pesquisas e artigos: Acervo JB News - Internet Colaboradores Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Hoje, 15 de junho de 2013, 166º dia do calendário gregoriano. Faltam 199 para acabar o ano. Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos

Jb news informativo nr. 1.016

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JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal

www.radiosintonia33 – [email protected]

Informativo Nr. 1.016 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV

Loja Templários da Nova Era nr. 91

Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras

Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC

( Florianópolis SC ) - sábado, 15 de junho de 2013

Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião - Mario Gentil Costa - "Corrupção Sempiterna "

Bloco 3 - Ir Hercule Spoladore - "História da Criação do Rito Brasileiro "

Bloco 4 - IrAnatoli Oliynik - " Símbolo e Alegoria "

Bloco 5 - IrSergio Quirino Guimarães - " O Secretário "

Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - "Telhamento ou Trolhamento? "

Bloco 7 - Destaques JB

Pesquisas e artigos:

Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org

- Imagens: próprias e www.google.com.br

Hoje, 15 de junho de 2013, 166º dia do calendário gregoriano. Faltam 199 para acabar o ano.

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Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom I Tomo - Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalhos de

Emulação

Autor – Ir. Pedro Juk - Editora – A trolha, Londrina 2.012

– Segunda Edição. www.atrolha.com.br - Objetivo –

Introdução a interpretação simbólica maçônica. Conteúdo –

Resumo histórico das origens da Maçonaria – Operativa,

Especulativa e Moderna. Apreciação – Sistema Latino e

Inglês – Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalho de

Emulação.

Tema Central – Origens históricas do Painel da Loja de

Aprendiz e da Tábua de Delinear. Enfoque – Exegese do

conteúdo dos Painéis (Ritualística e Liturgia, História, Ética

e Filosofia). Extenso roteiro bibliográfico.

763 a.C. - Os Assírios registram um eclipse solar- Alguns historiadores consideram-no como sendo o primeiro registro do caso da humanidade.

311 - Licínio proclama o seu próprio Édito de Tolerância, acabando com a perseguição aos cristãos

na sua parte do Império Romano. 923 - Batalha de Soissons: O Rei Roberto I de França é morto e o Rei Carlos, o Simples é preso

pelos aliados do duque Raul I de França.

1184 - O Rei Magnus V da Noruega é morto durante a Batalha de Fimreite.

1215 - O rei João I de Inglaterra é obrigado pelos seus nobres a assinar a Magna Carta, que limita os poderes reais.

1246 - Com a morte do Duque Frederico II, a Dinastia Babenberg se encerra na Áustria.

livros e revistas

1 - Almanaque

Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.

Eventos Históricos

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1389 - Batalha do Kosovo: Os turcos derrotam os sérvios e os bósnios.

1502 - Cristóvão Colombo descobre a ilha de Martinica durante sua quarta e última viagem à

América. 1520 - O Papa Leão X excomunga Martinho Lutero através da bula papal Exsurge Domine.

1580 - Filipe II de Espanha declara Guilherme I, príncipe de Orange como um fora-da-lei.

1667 - É administrada a primeira transfusão de sangue pelo Dr. Jean Baptiste. Ele transfundiu doze onças de sangue de ovelha para um rapaz de quinze anos que veio a morrer mais tarde, sendo

Baptiste acusado de homicídio.

1742 - Entra em erupção o vulcão Cotopaxi, no Equador, devastando a atual província de León,

uma das mais ricas do país. 1752 - Benjamin Franklin prova que um relâmpago é electricidade na famosa experiência -

(papagaio + chave + relâmpago).

1775 - George Washington é nomeado comandante chefe das tropas da União que lutam contra a Inglaterra.

1808 - José Bonaparte se torna Rei da Espanha.

1813 - Simon Bolívar promulga em Trujillo, na Venezuela, o decreto de guerra e morte aos espanhóis e seus colaboradores.

1814 - O Exército de Bolívar é derrotado pelas tropas espanholas na batalha da Puerta (Venezuela).

1836 - Arkansas torna-se o 25º estado norte-americano.

1838 - Batalha do Palmar - Uruguai, em que Fructuoso Rivera toma o poder, depondo o presidente Manuel Oribe.

1844 - Charles Goodyear regista a patente da vulcanização, um processo que endurece a borracha,

tornando-se o dono de uma das maiores fabricantes de pneus do mundo. 1846 - O Tratado de Oregon estabelece o 49º paralelo como a fronteira entre os EUA e o Canadá

entre as Montanhas Rochosas e o Estreito de Juan de Fuca.

1904 - Morrem 1 021 pessoas no incêndio do barco General Slocum na baía de Nova Iorque.

1905 - A Princesa Margaret de Connaught casa-se com Gustavo VI Adolfo da Suécia. 1907 - A II Conferência de Paz é inaugurada em Haia, com a participação de representantes de 44

Estados.

1913 - Tropas estado-unidenses massacram, sob comando do General John Pershing, pelo menos 2000 homens, mulheres e crianças filipinas em Bud Bagsak.

1915 - Fundação do município de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul.

1919 - John Alcock e Arthur Brown completam a primeira viagem transatlântica sem paragens, em Clifden, Irlanda.

1920 - Definidas novas fronteiras entre Alemanha e Dinamarca.

1922 - Os aviadores portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral chegam ao Rio de Janeiro em

um hidroavião, realizando a primeira travessia aérea do Atlântico Sul. Eles haviam saído de Lisboa em 30 de março.

1924 - São publicados os "20 Poemas de Amor e uma Canção Desesperada", de Pablo Neruda.

1932 - Estoura a guerra do Chaco entre a Bolívia e Paraguai, quando o major boliviano Oscar Moscoso ocupa o forte paraguaio Carlos Antonio López.

1932 - Abertura da Conferência de Lausanne (Suíça), que conseguiu resolver a questão das

reparações alemãs pela guerra de 1914-1918. 1940 - Segunda Guerra Mundial - os alemães põem fim à linha Maginot, cai Verdun, na França.

1944 - Desembarque norte-americano nas Ilhas Marianas, Filipinas.

1954 - A UEFA é formada em Basileia, Suíça.

1962 - Acre é elevado á categoria de Estado. 1965 - Duros embates em Santo Domingo entre os rebeldes e as tropas do general Imbert.

1969 - Entra no ar, em São Paulo a TV Cultura.

1973 - Graves enfrentamentos no Chile entre partidários do presidente Salvador Allende e seus adversários.

1977 - Primeiras eleições democráticas em Espanha após o franquismo.

1978 - Casa-se o Rei Hussein da Jordânia (Hussein ibn Talal) com Lisa Halaby, de 26 anos.

1979 - EUA e URSS firmam em Viena o Tratado SALT II, que limita a fabricação de armas estratégicas.

1984 - A Colômbia sofre grandes inundações, deixando um grande número de mortos, feridos e

desaparecidos.

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1985 - Cria-se uma nova moeda na Argentina, o austral.

1990 - Violeta Chamorro, presidenta da Nicarágua, anuncia a reestruturação da instituição

castrense, que inclui a redução de mais de 50% do Exército Popular Sandinista, integrado por 90 mil efetivos.

1992 - O escritor e poeta Dobrica Cosic, é eleito o primeiro presidente da nova República Federal

da Iugoslávia - Sérvia e Montenegro. 1994 - Israel e o Vaticano estabelecem relações diplomáticas.

1999 - Um terremoto de 6,7 graus na escala Richter sacode a zona sul e central do México e deixa

uma centena de mortos, mais de 200 feridos e ao menos 16 mil desabrigados.

2002 - O Congresso dos Estados Unidos da América emite uma resolução reconhecendo que o telefone não foi inventado por Alexander Graham Bell, mas sim por Antonio Meucci.

2006 - O planeta Vênus faz uma quadratura (ângulo recto) com o planeta Netuno.

Brasil

Aniversário do Estado do Acre Aniversario do município de Itajai - Santa Catarina

Aniversário do município de Três Lagoas - Mato Grosso do Sul

Dia do Paleontólogo Emancipação Política de Novo Gama - Goiás

Emancipação Política de Valparaíso de Goiás - Goiás

Mitologia romana

Império Romano - Nono e último dia da Vestalia em honra de Vesta, deusa romana

Santos do dia

Santo Amós, profeta da Bíblia, festejado neste dia

Santa Germana Cousin, mártir

(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)

: “O Livro dos Dias” e arquivo próprio)

1163 Bula “Omine Datum Optimum” do Papa Alexandre III, que completa os estatutos e

privilegia a Ordem dos Templários.

feriados e eventos cíclicos

fatos maçônicos do dia

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1847 Fundação da Loja Conciliação Morreteana, de Morretes (GOB/PR)

1856 Instalada a terceira Loja Inglesa no Brasil, “Southem Cross Lodge” no Recife,

Pernambuco.

1968 Fundação da Loja Fraternidade de Pedro II nr. 9, de Pedro II, Grande Loja do Piauí.

1979 Fundação da Grande Loja Regular da Bélgica.

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Mario Gentil Costa - Florianópolis. Contato: [email protected]

http://magenco.blog.uol.com.br

CORRUPÇÃO SEMPITERNA

A corrupção é pré-histórica; vem, decerto, do tempo das cavernas e deve ter se

instalado na mente do primeiro homem que pensou na mais-valia. Passa pelo mundo antigo, atravessa a cultura grega, invade o Império Romano e ganha contornos nítidos e definitivos na Idade Média, quando predominou o obscurantismo religioso católico que presidiu a intolerância das Cruzadas e da Inquisição e deu margem a violências inomináveis em nome do poder e do lucro, tendo Jesus Cristo ou Deus como bandeiras. Teve, felizmente, suas oportunas contrapartidas nesses longos períodos, sobretudo no Renascimento e no século do Iluminismo, quando pontificaram figuras, que, por pureza inata e brilho próprio, foram capazes de compensar a imperfeição das lideranças e balizaram o progresso do intelecto à custa do cultivo da ética e do saber. São esses luminares que levam a palma da sustentação da estrutura social; são eles aquela minoria reguladora que garante a sobrevivência dos princípios normativos do comportamento humano.

Por sorte, eles estão espalhados por todos os setores da cultura, seja na ciência, seja nas diversas formas de expressão artística em que pontifica a literatura, seja na filosofia, seja na política. Mas esse esforço de tão poucos sempre foi entravado pelo egoísmo ambicioso que corrompe e que, ultimamente, se manifesta em todos os segmentos da vida brasileira, cujos homens públicos, em sua maioria, dão o mau exemplo que gera a distorção dos conceitos e estimula posturas que o cidadão comum, outrora desinformado e apático, já começa a adotar como válidas, desde que redundem no ganho de vantagens materiais. É a lei de Gerson, a premissa que desculpa e justifica tudo e se alastra por onde haja perspectiva de enriquecimento. O que importa hoje é ter. Ser não é mais importante.

Todo este discurso tem o objetivo de levantar uma questão simples: onde não há corrupção? Se ela já contaminou tudo, desde a política, a polícia, a justiça, a religião, os governos e, agora, até o futebol?! A triste conclusão a que se chega é de que se trata de um mal pan-epidêmico que está na essência da sociedade. E a evidência que mais preocupa, a ser este um axioma, é estarmos cercados de corruptos em todos os lugares e a todo momento. A única diferença entre eles e as pessoas normais é o fato de ainda não terem sido descobertos e acusados. Assim sendo, enquanto tal não acontece – e provavelmente jamais acontecerá – eles irão posando de cidadãos iguais aos outros. A rigor, a prevalecer esta verdade constrangedora, estamos condenados a conviver indefinidamente com tais elementos nocivos sem que tomemos conhecimento de sua culpa, já que impera o pressuposto legal de que todos são inocentes até que se prove o contrário. Convenhamos, então, que a confiança interpessoal, salvo honrosas exceções, se tornou um sonho, uma utopia.

Mario Gentil Costa - MaGenco (2013)

2 - Opinião

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Hercule Spoladore –

Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil”

Londrina - PR

Fala-se que o Rito Brasileiro teria tido uma origem aparentemente romântica em Pernambuco, quando o comerciante e maçom José Firmo Xavier pertencente a Grande Loja Provincial de Pernambuco, provavelmente pertencente ao Grande Oriente do Passeio, no

século XVIII, segundo alguns autores em 1878 e segundo outros em data muito anterior, ou seja, mais ou menos em 1848, o qual com um contingente alem dele e mais 837 maçons, elaboraram uma Constituição Especial do Rito Brasileiro, colocando o mesmo sob a tutela de D.Pedro II e do Papa. Existem depositados na Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro, dois documentos que pertenceram à D.Pedro II que nos dão informações sobre esta entidade e que tem o seguinte enunciado:

―Const:.Maç:. do Esp:. Rit:. Braz:. de Nob:. e Aug:. Caz:. Cor:. Liv:. sob os Ausp:. de S:.M:.I:.S:.D:.P:.S:.I:.B:. meu Alt:. e Pod:.Gr:.da Ord:.Braz:. em todo o Circulo do Império Brazileiro—

Offerecido

S:.M:.I:.D:.P:.S:.I:. do Braz:.Alt:. e Pod:.Sen:.Gr:.Mest:. da Ordem Brazileira‖. Entretanto, a D.Pedro II que nunca foi maçom, José Firmo Xavier lhe outorgou o

grau 23º, e o considerava o Grande Chefe Protetor, quanto a si, autointitulou-se com o título de Grande Chefe Propagador ―ad vitan‖ sendo que, no caso de seu falecimento seria substituído por um Grande Chefe Conservador. Senão estranho, todavia, muito curioso e interessante.

Tratam-se estes documentos de manuscritos que foram oferecidos ao Imperador, pensando que o mesmo aceitasse ser Grão-Mestre, ou no mínimo ser o Protetor deste movimento que pretendiam fundar. Entretanto, D.Pedro II, muito embora nunca tenha sido inimigo da Maçonaria jamais pensou em ser maçom. Guardou os documentos e posteriormente os entregou à Imperatriz Dona Thereza Cristina Maria de Bourbon. Daí a explicação porque estes documentos estão no Museu Nacional, felizmente até certo ponto, porque se estivesse em algum arquivo ou biblioteca de algum maçom temos a certeza de que dificilmente teríamos notícia desta preciosidade. Aquele Rito, naquela ocasião não vingou, porque entre outras contradições, não aceitava que fossem iniciados pessoas que não fossem nascidas no Brasil, mostrando um nacionalismo inconseqüente e alem do mais, D.Pedro II não estava muito interessado em Maçonaria, apesar de seu pai ter sido maçom. Assim como, não tem lógica um rito maçônico se colocar sob a tutela do Imperador e do Papa.

Estamos mencionando este fato mais como uma citação, diga-se de passagem, folclórica porem sem considerá-la como um movimento maçônico propriamente dito, e sim como uma sociedade secreta nos moldes da Maçonaria para se colocar a serviço do Imperador e da religião católica, talvez até com fins políticos, ou ainda para obter as

3 - história da criação do rito brasileiro

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benesses do governo imperial. Não tem cabimento colocar o Papa numa entidade maçônica, e D.Pedro II nunca foi maçom.

Esta história caiu no esquecimento e este ―Rito‖ que pretendiam fundar não deu certo. Mas, após iniciada a Primeira Grande Guerra Mundial em 1914, o Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil, o Irmão Lauro Sodré (Lauro Nina Sodré e Silva, nascido em 17/10/1858 em Belém do Pará e falecido no Rio de Janeiro em 16/06/1944 – Iniciado na Loja ―Harmonia‖ de Belém PA em 01/08/1888), através do Decreto n.º500 datado de 23/12/1914, determina que, em reunião de 21/12/1914, o Ilustre Conselho Geral da Ordem aprovou o reconhecimento e incorporação do Rito Brasileiro entre os que compõem o Grande Oriente do Brasil, com os mesmos ônus e direito, regido liturgicamente pela sua Constituição particular. Existem autores que ligam este fato à militares nacionalistas. Não nos parece provável, poderia até existir militares ligados à fundação do Rito, como sempre eles estiveram presentes no GOB em toda a sua existência não tanto por sua situação de militar, mas sim como verdadeiros maçons e idealistas da Ordem. Este é um fato inconteste que não se pode negar. Entretanto, não progrediu o Rito naquela época, mesmo seguindo-se mais dois Decretos complementares impondo e confirmando a legalidade do Rito assinados pelo Grão-Mestre Adjunto o Almirante Veríssimo José da Costa, que substituiu o Irmão Sodré após a sua renuncia para exercer o cargo de Governador do Pará, ou seja, o Decreto n.º36 de 17/10/1916 em que ratificava o Decreto de Sodré afirmando pelo artigo l.º que: ―Fica reconhecido, consagrado e autorizado o Rito Brasileiro criado e incorporado ao Grande Oriente do Brasil pelo Decreto n.º 500 de 23/12/1914‖, e o Decreto n.º 554 de 13/06/1917 pelo qual em seu artigo único assim se referiu: "Fica adotada e incorporada ao patrimônio da legislação do Grande Oriente do Brasil a Constituição do Rito Brasileiro contendo sua Declaração de princípios, Estatutos, Regulamentos, Rituais e Institutos‖.

Refere-se que este Irmão estava muito empenhado na fundação do Rito e que talvez possa ter sido o principal incentivador da fundação do mesmo. Houve após, em realidade, um adormecimento temporário, já que tudo o que havia sido resolvido apenas se restringia no papel, sem lojas fundadas, sem rituais sem constituição e etc. Era mais um movimento, de um grupo de Irmãos tentando fundar um novo Rito.

Fala-se que em 1919 o então Grão-Mestre, o Irmão Nilo Peçanha (Iniciado na Loja ―Ganganelli do Rio‖ em 11/10/l901. Tomou posse em 21/07/1917, como Grão-Mestre do GOB. Havia sido vice-presidente da República gestão 19061910, quando substituiu o Presidente do Brasil Afonso Pena, por falecimento deste, desde 14/06/1909 até 25/11/ 1910 - Depois Senador em 1912 e Governador do Estado do Rio de Janeiro) teria assinado a 1ª Constituição do Rito Brasileiro, definida como tendo o Rito, 33 graus. Entretanto não se confirma esta informação, pois lendo-se todos os Boletins do Grande Oriente do Brasil daquele ano, não existem quaisquer referências ou publicações à respeito. Imaginamos que uma decisão como esta teria que constar no Boletim Oficial daquela Potência quer como Ato ou Decreto.

Entretanto, o que se conseguiu constatar nos Boletins do GOB e em especial o de 11/1919 à página 12, foi que, em reunião do Conselho Geral da Ordem, de 07/11 uma Loja do Rito Brasileiro de Recife comunicava a sua instalação em 26/10, tendo inclusive enviado uma lista de sua administração. Ainda no Expediente da reunião de 24/11 foi lida uma Prancha da Loja Provincial do Rito Brasileiro de Recife. Falaram a respeito vários Irmãos, e entre eles o Irmão Octaviano Bastos, que segundo consta, fazia parte do grupo interessado em solidificar o Rito Brasileiro. Entretanto, esta Loja acabou sendo regularizada no rito Adonhiramita, pois não havia rituais, cobridor do grau, constituição etc.

Em 1921, a Loja ―Campos Salles‖ de São Paulo fundada em 12/01/1921 hoje uma Loja inglesa do Trabalho de Emulação, naquela época dissidente do GOB, mandou

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imprimir um Ritual que nada mais era que um plágio do Ritual de Emulação (chamado impropriamente de ―Rito de York Inglês‖) com algumas adaptações, com o nome de Rito Brasileiro. Neste período esta Loja não pertencia ao GOB, porque, segundo consta, teria havido fraude eleitoral no Poder Central, e o Grande Oriente Estadual de São Paulo sentindo-se lesado, em vista de tal problema, tornou-se dissidente, desligando do GOB e, uma vez independente, levou 62 (sessenta e duas) Lojas consigo nessa dissidência. Em verdade, até 192l, não existiam Rituais do Rito Brasileiro, sendo que, para se compilar os três primeiros graus usou-se como base o Ritual de Emulação traduzido por J.T. Sadler em 1920 do inglês e impresso pelo Grande Oriente do Brasil. Estes Rituais foram adotados e aprovados com algumas modificações, pelo Grande Oriente Independente de São Paulo em 26/08/1921, como sendo do Rito Brasileiro. Não se cogitou nesta ocasião dos graus superiores.

A Loja ―Campos Salles‖ depois de serenados os ânimos voltou ao seio do GOB, porém, trocando de Rito, primeiro para o REAA, logo depois para o Trabalho de Emulação (―York Inglês‖). Depois de iniciada a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) voltou-se novamente a falar em Rito Brasileiro. Em Sessão do Grande Conselho Geral do Grande Oriente do Brasil de 22/07/1940 (página 109 do Boletim n° 7 e 8 de Julho e Agosto) na Ordem do Dia, usa da palavra o Capitão Octaviano Bastos e ―procede a leitura da Constituição do Rito Brasileiro, a qual é aprovada por unanimidade. O Projeto de Lei obtivera parecer favorável da Comissão de Legislação dispondo:‖ ―O Grão Mestre fica autorizado‖:

a) A ativar o funcionamento do Rito Brasileiro, de conformidade com sua Constituição, e a iniciar a formação de seu ―Conclave‖, nomeando os seus primeiros fundadores.

b) A estimular a instalação da primeira Oficina do Rito, dispensando todas as taxas a que estiver sujeita e, bem assim os emolumentos dos três primeiros profanos que nela se iniciarem

c) Conceder favores idênticos ás Oficinas que passarem a funcionar segundo o Rito Brasileiro, dentro do prazo de 180 dias renunciando o regime capitular

d) ―A providenciar junto ao ―Conclave‖, para que aos Maçons Capitulares dessas Oficinas sejam concedidos títulos do Rito Brasileiro, correspondentes aos altos graus possuídos, com o fim de constituírem os respectivos corpos‖.

O Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil, Irmão Joaquim Rodrigues Neves através do Ato 1617 de 03/08/1940 autoriza a organização do Rito. Os mentores principais deste movimento foram os Irmãos Alvaro Palmeira, que viria posteriormente ser Grão Mestre do GOB e Octaviano Bastos, alem de outros. Realizaram três reuniões em 1940, quatorze em 1941, fundaram um Conclave em 17/02/1941, segundo Octaviano Bastos, constando da ata onze assinaturas como sendo os organizadores do Conclave e Fundadores do Rito. Foram fundadas algumas Lojas, alem de outras que passaram a adotar o Rito, estabeleceram insígnias, colares dos cargos, criaram os aventais, medalhas e usaram aquele já citado Ritual de 1921. Era o novo Rito apesar das dificuldades, se impondo aos poucos, tal qual uma criança que está crescendo. Ainda em 1941 foi publicada uma Constituição contendo 19 artigos O Ritual era uma cópia do Rito de York, acrescentando a Palavra de Passe para ―Cruzeiro do Sul‖ e o Rito era então composto de três graus: Aprendiz Companheiro e Mestre e mais quatro títulos de Honra 4º Cavaleiro do Rito 5º Paladino do Dever 6º Apóstolo do Bem Público 7º Servidor da Ordem, da Pátria e da Humanidade Foi determinado que estes títulos seriam equivalentes para os visitantes, a saber;

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Cavaleiro do Rito- 4º seria equivalente ao grau 18 Paladino do Dever - 5º seria equivalente ao grau 30 Apóstolo do Dever 6º – seria equivalente ao grau 31 Servidor da Ordem da Pátria, e da Humanidade 7º - seria equivalente ao grau 33.

Em 18/09/1942 em uma Sessão de Emergência no Rio de Janeiro no Rito Brasileiro na Loja ―Brasil‖, foi iniciado sendo imediatamente elevado ao grau 03, por motivos políticos evidentemente, alem de um outro profano, o Coronel Manoel Viriato Dornelles Vargas, irmão carnal do ditador Getulio Vargas, o qual tinha um outro Irmão também maçom o Cel. Protasio Vargas. Acresça-se que o irmão carnal Benjamin Vargas também foi maçom e o pai de Getulio Vargas, o General Manoel Nascimento Vargas, herói da Guerra do Paraguai, e combatente da Revolução Federalista ao lado das forças legalistas, foi iniciado em São Borja no dia 24/08/1876 na Loja ―Vigilância e Fé‖. Entretanto, o Grão-Mestre Joaquim Rodrigues Neves posteriormente, por problemas havidos com os mais importantes membros do Rito Brasileiro através dos Decretos 1843,1844 e 1845 datados de Março de 1944 suspende os direitos maçônicos de vários ―Servidores da Pátria e da Ordem‖ e entre eles os do Irmão Alvaro Palmeira, seu Grão-Mestre Adjunto, do Irmão Capitão Octaviano Menezes Bastos, Alexandre Brasil de Araújo, Carlos Castrioto e do Coronel Dilermando de Assis, todos considerados como organizadores e fundadores do Rito em 1940. Estava acontecendo mais uma briga interna no GOB, com situações complexas que não vem ao caso comenta-las. Alvaro Palmeira e seu grupo fundam a Grande Loja do Estado do Rio de Janeiro quando em 1948, ele passa a fazer parte do Grande Oriente Unido, outra Potência dissidente a qual foi finalmente incorporada ao Grande Oriente do Brasil em 22/12/1956. Tudo voltou ao ―normal‖ daí há algum tempo, quando o Irmão Alvaro Palmeira e seus seguidores voltaram ao GOB, e voltaram politicamente fortes.

Somente em 13/03/1968 quando o Irmão Alvaro Palmeira, que sempre batalhou pelo Rito, então Grão-Mestre do GOB, através do Ato 2080 renovou os objetivos do Ato n° 1617 de 1940. Com o apoio agora firme do Grão-Mestre foi mais fácil o Rito ser uma realidade, e começar a crescer. Foi talvez o renascimento do Rito, quiçá considerado por alguns autores como o ano de sua verdadeira fundação.

Podemos dizer que a partir daí realmente o Rito começou a se encontrar. Alvaro Palmeira fez as alterações que deveriam ser feitas, deu nova feição aos Rituais com emendas na Constituição e outras providências, nomeou uma comissão de 15 Irmãos com amplos poderes para revisar e reestruturar todo o Rito, para colocá-lo dentro das exigências internacionais para ser tornar um Rito regular, dando-lhe uma abrangência universal, separando os graus simbólicos dos filosóficos. Em 10/06/1968 foi firmado um ―Tratado de Amizade e Aliança‖ entre o GOB e o Supremo Conclave do Rito Brasileiro e ratificado pela Soberana Assembléia Legislativa em 27/07/1968.

Em 1973, infelizmente, ocorreu mais uma grave cisão na Maçonaria Brasileira. Após desentendimentos entre a cúpula do GOB e alguns Grão-Mestres Estaduais, cerca de dez Grandes Orientes saíram do GOB, constituindo a hoje chamada COMAB (Confederação da Maçonaria Brasileira).

Após esta cisão, Lojas do Rito Brasileiro dos Grandes Orientes dissidentes ficaram sem cobertura para seus graus filosóficos.

Em Cataguases, Minas Gerais em 10/02/1974 foi fundado um Supremo Conclave Autônomo para o Rito Brasileiro pelo Irmão Lysis Brandão da Rocha e mais alguns Irmãos de real envergadura, para dar assistência filosófica às Lojas do Rito em Minas Gerais. Este Supremo Conclave que teve Lysis como seu 1° Grande Primaz foi registrado como personalidade jurídica no Cartório de Registro Geral das Pessoas Jurídicas de Cataguases-Mg. sob o n.º 460 como ―Conclave dos Servidores da Ordem e da Pátria – Supremo Conclave Autônomo para o Rito Brasileiro‖. Este Supremo Conclave foi fundado pelo menos inicialmente, para atender as Lojas no Estado de

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Minas Gerais, que estavam a descoberto em seus graus superiores antes de realizar tratados com outros Grandes Orientes de outros Estados.

Desta forma passou existir no Brasil dois Supremos Conclaves. Um ligado ao GOB e outro ligado à COMAB. Entretanto, a bem da verdade, ambos trabalham em prol do engrandecimento do Rito Brasileiro.

O Rito Brasileiro não tem o reconhecimento das Grandes Lojas do Brasil. O Supremo Conclave Autônomo de Cataguases fez vários tratados de Amizade

com os Grandes Orientes dissidentes regendo inicialmente o Rito na COMAB. O Rito Brasileiro hoje, quer no GOB quer na COMAB é o segundo Rito mais

difundido entre os Ritos adotados no Brasil. Novas Lojas estão sendo fundadas, a sua maneira harmoniosa de ser executado, os seus propósitos cívicos, morais, históricos e culturais, estão fazendo a cada dia mais adeptos. Ele vem se firmando cada vez mais e vem encontrando sua identidade a qual dentro de mais alguns anos estará completamente formada.

Convém frisar que o Rito Brasileiro é patriótico sem ser nacionalista ou xenófobo. Tanto é verdade que ele prega que ―Constitue um dos altos objetivos do Rito o incentivo e a prática do Civismo em cada Pátria‖. Ele desde que adaptado a qualquer país, poderá, poderá ser usado como sendo o Rito daquele país.

Os graus superiores do Rito são transparentes, modernos, objetivos, fluentes e lindos. Alem de seu desenrolar ser escrito em linguagem moderna e bastante compreensível, não existe aquela autoimprecação onde o elevando na hora de seu juramento fica chamando sobre si as piores pragas e os maiores e trágicos castigos caso seja considerado um mau adepto. O Rito Brasileiro confia mais na palavra do maçom. A palavra de um Homem tem muito mais valor que um juramento forçado, pueril e ambíguo.

É Um Rito Teísta e a sua concepção de Deus é que ele seja o Supremo Arquiteto do Universo, e não Grande Arquiteto do Universo, pois ―grande‖ não define bem profundidade da idéia de Deus para os maçons do Rito Brasileiro, uma vez que ―grande‖ é um epíteto muito usado freqüentemente para definir coisas imensas. Porem se respeita as concepções de outros Ritos sem quaisquer restrições.

Em que pesem os inimigos do Rito Brasileiro, apesar de todos os seus percalços, ele está aí, ele existe, e vai continuar crescendo dentro de seu espaço, sem molestar ou interferir nos outros Ritos, o qual respeita sem contestá-los.

Atualmente o Rito tem trinta e três graus contando com os três primeiros: Aprendiz Companheiro e Mestre

Grau 4 Mestre da Discrição Grau 5 Mestre da Lealdade Grau 6 Mestre da Franqueza Grau 7 Mestre da Verdade Grau 8 Mestre da Coragem Grau 9 Mestre da Justiça Grau 10 Mestre da Tolerância Grau 11 Mestre da Prudência Grau 12 Mestre da Temperança Grau 13 Mestre da Probidade Grau 14 Mestre da Perseverança Grau 15 Cavaleiro da Liberdade Grau 16 Cavaleiro da Igualdade Grau 17 Cavaleiro da Fraternidade Grau 18 Cavaleiro Rosa-Cruz ou da Perfeição Grau 19 Missionário da Agricultura e da Pecuária Grau 20 Missionário da Indústria e Comércio

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Grau 21 Missionário do Trabalho Grau 22 Missionário da Economia Grau 23 Missionário da Educação Grau 24 Missionário da Organização Social Grau 25 Missionário da Justiça Social Grau 26 Missionário da Paz Grau 27 Missionário da Arte Grau 28 Missionário da Ciência Grau 29 Missionário da Religião Grau 30 Missionário da Filosofia. Kadosh Filosófico

Grau 31 Guardião do Bem Público Grau 32 Guardião do Civismo Grau 33 Servidor da Ordem da Pátria e da Humanidade

Estes graus se distribuem através da várias Oficinas litúrgicas da seguinte maneira:

A) Sublimes Capítulos (Graus 4 ao 18) dedicados à Cultura Moral B) Grandes Conselhos Filosóficos (Câmaras dos graus 19 a 30 - Kadosh)

dedicados à cultura artística, científica, tecnológica, e filosófica. C) Altos Colégios (graus 31e 32) dedicados à cultura cívica

D) Supremo Conclave dedicado à síntese humanística. . BIBLIOGRAFIA

COLETÂNEA MAÇÔNICA – Irmão LYSIS BRANDÃO DA ROCHA – 1987.

COLETÂNEA “BIGORNA” 2º volume – Irmão KURT PROBER

Bigornas n.º36 de 06/85.

n.º59 de 08/86.

HISTÓRIA DO SUPREMO CONSELHO DO GRAU 33:. DO BRASIL Irmão KURT PROBER

1981.

ACHEGAS PARA A HISTÓRIA DA MAÇONARIA NO BRASIL - Isa Ch’an – Irmão KURT

PROBER – Volume 3 1981 – Origem do “Rito Brasileiro” no do GOB.

BOLETINS DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL DE 1914 a 1919 e 1940 a 1944.

Chapecó nos espera!

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SÍMBOLO E ALEGORIA

Ir Anatoli Oliynik INTRODUÇÃO: No preâmbulo do Ritual de Aprendiz do Rito Escocês Antigo e Aceito de uma determinada Obediência, a Maçonaria é assim definida: “É um sistema de Moral, velado por alegorias e ilustrado por símbolos” Esta definição encerra em si duas expressões que precisam ser definidas: Símbolo e Alegoria. Consultando o Dicionário Aurélio, sem exaurir a definição, conclui-se que símbolo é: “Aquilo que, por sua forma ou sua natureza evoca, representa ou substitui, num determinado contexto, algo abstrato ou ausente” / “Objeto material que, por convenção arbitrária, representa ou designa uma realidade complexa”.

Consultando a Enciclopédia e Dicionário Koogan-Houaiss, símbolo é assim definido: “Objeto físico a que se dá uma significação abstrata” / “Figura ou imagem que representa alguma coisa”. Em Psicologia: “Idéia consciente que revela ou mascara outra, inconsciente.” Passemos agora para a definição de Alegoria: “Exposição de um pensamento sob forma figurada / Ficção que representa uma coisa para dar idéia de outra / Seqüência de metáforas1 que significam uma coisa nas palavras e outra no sentido”. (Dicionário Aurélio) “Expressão de uma idéia através de uma imagem” (Enciclopédia e Dicionário Koogan- Houaiss) CONCEITUAÇÃO: Se consultarmos os dicionários supracitados, encontraremos a mesma definição para a expressão simbologia, ou seja, ―estudo dos símbolos‖. Será isso mesmo? Susanne K. Langer2 afirma que ―o símbolo deve ser definido como ―matriz de intelecções‖. Ele 1 Tropo que consiste na transferência de uma palavra para um âmbito

semântico que não é o do objeto que ela designa, e que se fundamenta numa relação de

4 - Símbolo e Alegoria

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semelhança subentendida entre o sentido próprio e o figurado; translação. [Por metáfora, chama-se

raposa a uma pessoa astuta, ou se designa a juventude primavera da vida.]

2 Susanne K. Langer (1895-1985), filósofa e educadora americana, autora do livro Filosofia em

Nova Chave (1942), uma teoria sistemática da arte. Este best-seller de Harvard, muito lido e

amplamente discutido, tornou-se um texto padrão em diversas aulas de graduação em filosofia.

Anatoli Oliynik Página 2 30/03/2011 não existe para ser explicado, mas para inspirar e fortalecer a nossa capacidade de buscar explicações‖. Goethe3, por sua vez, diz que "o simbolismo transforma os fenômenos visíveis em uma idéia, e a idéia em imagem, mas de tal forma que a idéia continua a agir na imagem, e permanece, contudo, inacessível; e mesmo se for expressa em todas as línguas, ela permanece inexprimível. Já a Alegoria, transforma os fenômenos visíveis em conceito, o conceito em imagem, mas de tal maneira, que esse conceito continua sempre limitado pela imagem, capaz de ser inteiramente apreendido e possuído por ela, e inteiramente exprimido por essa imagem." As definições dos dicionários Aurélio e Koogan-Houaiss dizem que simbologia é o ―estudo dos símbolos‖. Por outro lado, tanto Susanne K. Langer quanto Goethe afirmam, respectivamente, que ―símbolo não existe para ser explicado‖ e que ―a imagem que se forma em torno do símbolo é inacessível e inexprimível‖. Considerando que, estudar algo é buscar explicações para o objeto em estudo e, considerando as afirmativas de Langer e Goethe, chegaremos a um impasse: É estudo ou Matriz de Intelecções? Pode ser explicado ou é inexprimível? Para encontrar respostas para o impasse supostamente existente, porque não se tem certeza absoluta de que seja efetivamente uma contradição ou uma deficiência de interpretação minha, é preciso se aprofundar nos estudos para melhor compreender o assunto. Entretanto, sob as luzes do pensamento de Goethe percebemos que há uma diferença muito grande entre símbolo e alegoria. Enquanto o primeiro é objeto material que ―transforma os fenômenos visíveis em uma idéia”, o segundo é expressão de uma idéia que ―transforma os fenômenos visíveis em conceito”. INTERPRETAÇÃO SIMBÓLICA: Escolhemos o livro GÊNESIS da Bíblia para exemplificar uma interpretação simbólica. Antes, porém, é necessário fazer o seguinte alerta: Para interpretar o livro GÊNESIS da Bíblia é preciso desenvolver uma profunda capacidade de interpretação simbólica. Aliás, essa capacidade não se aplica somente ao caso da Bíblia, aplica-se, também, a toda a literatura clássica das grandes obras da humanidade. Feito o alerta, vamos ao exemplo: Como é que se explica que Deus disse ―Faça-se a Luz‖ já no primeiro dia e o Sol só surgiu no quarto dia? Há explicações e são essas explicações que vamos tentar encontrar por meio da interpretação simbólica do livro GÊNESIS. Vejamos o que dizem os versículos 3 a 5: 3 Disse Deus: Faça-se a luz; e fez-se a luz. 4 E viu Deus que a luz era boa; e dividiu a luz das

trevas. 5 E chamou à luz dia, e às trevas noite; e da tarde e da manhã se fez o dia primeiro.

3 Goethe (Johann Wolfgang von), pensador, cientista, poeta, romancista e teatrólogo alemão

(Frankfurt am Main, Alemanha, 1749 - Weimar, Alemanha, 1832).

Anatoli Oliynik Página 3 30/03/2011 ―Faça-se a luz‖. A luz aqui simboliza o intelecto, o espírito. Não se trata ainda da luz material do Sol que seria criada somente no quarto dia, mas da luz espiritual que é o mesmo que intelecto.

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Portanto, o mundo começa a ficar compreensível contrastando com o abismo que é um mistério. “...dividiu a luz das trevas.” significa que Deus separou um pedaço do mundo que vamos compreender (luz) e um pedaço do mundo que não vamos compreender que são as trevas simbolizando os mistérios insondáveis. Dividir significa que Deus criou limites, uma espécie de fronteira a partir da qual nós não saberemos nunca e continuaremos nas trevas, apenas para nos dizer o quanto somos criaturas e a nossa limitação como criaturas. Haverá mistérios insondáveis o resto dos tempos. Portanto, a nossa possibilidade de compreensão de alguma coisa, será sempre limitada. Agora vejamos o que dizem os versículos 14 a 19: 14 Disse também Deus: Façam-se uns luzeiros no firmamento do céu, que dividam o dia e a

noite, e sirvam de sinais dos tempos, as estações, os dias e os anos; 15 que luzam no firmamento

do céu, e alumiem a terra. E assim se fez. 16 Fez Deus, pois, dois grandes luzeiros, um maior,

que presidisse o dia; outro mais pequeno, que presidisse à noite: e criou também as estrelas. 17 E

pô-las no firmamento do céu para luzirem sobre a terra, 18 e presidirem ao dia e à noite, e

dividirem a luz, das trevas. E viu Deus que isto era bom. 19 E da tarde, e da manhã se fez o dia

quarto.

Então aparece a luz no sentido físico da palavra que não é igual àquela Luz que é criada no primeiro momento. A Luz do primeiro momento é uma Luz do INTELECTO, da possibilidade de compreender o mundo. Essa luz agora aqui é a luz física propriamente dita. Observe-se como Deus cria uma hierarquia do ESPÍRITO sobre a MATÉRIA ao criar as coisas espirituais primeiro, e as coisas materiais depois. Portanto, não há nenhuma contradição. É só saber interpretar, pois todas as contradições aparentes são explicáveis numa perspectiva simbólica. Agora, numa perspectiva literal nós ficamos sem saber o que fazer. Por essa razão precisamos utilizar o método que os escolásticos inventaram. Quando se deparam com alguma coisa que parece ser uma tremenda contradição, acreditar nela apesar de parecer absurda. Essa é a idéia de quem está lendo numa perspectiva dogmática. Mas quem está lendo simbolicamente, tem mais poder de interpretação do que quem está lendo dogmaticamente o assunto. Portanto, é preciso entender que uma leitura simbólica vai gerar interpretações extraordinárias. CONCLUSÃO: Tudo aquilo que seja simbolizado tem que ter uma ligação real e concreta. Já na alegoria, não. Como nós não temos mais uma mente voltada para a simbologia, nós só sabemos fazer alegoria. Portanto, perdeu-se a capacidade da riqueza de interpretação simbólica no mundo moderno. Anatoli Oliynik,

Um aprendiz em busca de conhecimento.

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Ir Sérgio Quirino Guimarães ARLS Presidente Roosevelt 025 Belo Horizonte - Minas Gerais Contato: [email protected] Data: 10 de Janeiro de 2010 Número 02, ano 04 Número seqüencial: 231 Tema: Secretário

(dedicado a todos os Secretários deste Universo. Em especial, uma dedicação da editoria do JB News ao Secretário Névio Nuernberg,

da Loja Templários da Nova Era)

Saudações estimado Irmão, se quiser ajudar sua Loja, seja o SECRETÁRIO. Uma das formas de apresentar o Quadro de Obreiros de uma Loja é dividí-lo em Luzes, Dignitários, Oficiais e Irmãos sem Cargos, mas os cargos e sua distribuição nestas quatro categorias variam conforme a Potência, o Oriente e o Rito. Já encontrei em literaturas que as Luzes de uma Loja são o Venerável Mestre, o Primeiro Vigilante e o Segundo Vigilante e que o Orador, o Secretário e o Chanceler são os Dignitários da Loja, porém em outras literaturas há a substituição do Chanceler pelo Tesoureiro e até mesmo listas que aparecem ambos (Orador, Secretário, Tesoureiro e Chanceler). A confusão maior está quando se apresenta uma lista de dignitários contendo o Venerável e os Vigilantes, eles são DIGNIDADES e não DIGNITÁRIOS; há uma sutil diferença que não é encontrada nos dicionários, e sim durante os trabalhos de uma Oficina. Os demais Irmãos que exercem cargos são chamados de Oficiais. Voltemos ao tema: O temeroso cargo de Secretário, realmente é o ofício mais trabalhoso mas é o alicerce de uma Loja, dizemos que as Luzes são as Colunas da Loja, mas tente ―fixar‖ Colunas sobre um terreno mal preparado. A maioria dos Irmãos acreditam que os esteios do Venerável Mestre são os Vigilantes, ledo engano, cada Vigilante tem sua Coluna para cuidar, eles devem se dedicar ao crescimento moral, educacional e pessoal de seus pupilos, sejam eles Aprendizes ou Companheiros. A administração da Loja fica a cargo do Venerável Mestre e do Secretário: - Querido Irmão Secretário, por bondade queira informar a esta augusta Assembléia, os assuntos que serão tratados neste dia e que foram devidamente agendados pelo Irmão para a Ordem, pela Ordem e para nossos Estudos. Lógico que a frase não é esta, mas o sentido é este. É o Secretário quem marca o passo da Loja! Com agendamento e pontualidade não há como a reunião ser de ―bater malhete‖. Vejamos: logo no inicio ele pode favorecer ou prejudicar os trabalhos; na leitura do Balaústre já percebemos a qualidade do autor, se não for REAL e OBJETIVA, será um ótimo exercício de paciência para todos os presentes.

5 - " O Secretário da loja"

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Alguns pequenos equívocos podem ser facilmente evitados: 1) Tecer comentários; ―O Irmão Fulano brilhantemente apresentou uma maravilhosa Prancha de Arquitetura sobre o polêmico tema que é o aborto‖, o certo sería ―O Irmão Fulano apresentou trabalho intitulado, O Aborto‖. O Irmão Secretário relata apenas o que aconteceu, ele não se manifesta. De maneira simbólica: Ele é um fotografo e não um pintor. 2) Minuciosidade excessiva: ―Convite da Augusta e Respeitável Loja Simbólica XZXZXZ XZXZX XZXZXZ, número 0000, jurisdicionada a XZXZXZXZ, do Oriente de XZXZXZXZ, na pessoa de seu Venerável Mestre, Irmão XZXZXZXZ vem por meio desse, convidar todos os poderosos (hic) Irmãos dessa Oficina para a Sessão Magna de Iniciação do profano XZXZXZX que será realizada em nosso Templo, situado á rua XZXZXZXZ, bairro XZXZXZXZ, ás 20:00 horas do dia XZXZXZ e mais uns blá blá blás‖. Imaginem cinco a dez convites desses por sessão? Aqui vale a objetividade: ―Consta na Secretaria à disposição dos Irmãos os convites para Sessões de Iniciação dos seguintes profanos: XZXZXZX na Loja ZXZXZXZXZ; FTFTFTFTF na Loja TFTFTFT; PLPLPLPL na Loja LPLPLP. O importante é que os nomes devam ser lidos tranquilamente e por completo. 3) Pouca atenção com os documentos da Loja: O Secretário é o fiel depositário dos Livros, das Sindicâncias e demais documentos, cabe a ele conservar parte recente da história da Loja. Ele deve estar de posse dos documentos da atual gestão e da gestão anterior e os outros devem ser encaminhados para o Irmão Historiador. O Venerável Mestre é a mente da Loja e o Secretário é a memória, o entrosamento entre estas duas funções faz com os trabalhos transcorram justos e perfeitos e dentro da legalidade poderão ser encerrados à meia-noite. Apenas para motivar os Irmãos quando ao retorno às nossas atividades: A palavra Oficial vem de Ofício que no latim é officiu que se traduz por ―dever‖ e eu

torço para que todos nós indiferente de ter ou não cargo, sejamos OFICIOSOS: Segundo os bons dicionários antigos, esta palavra designa o serviçal, em que há vontade de ser agradável ou prestativo, sem outros interesses, pois quem não ―vive para servir, não serve para viver‖. O maior título que devemos almejar é o de IRMÃO e AMIGO. Grato pela atenção. TFA – Quirino – ARLS Presidente Roosevelt – GLMMG

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O presente bloco

é produzido pelo Ir. Pedro Juk.

Loja Estrela de Morretes, 3159

Morretes - PR

telhamento ou trolhamento

O Respeitável Irmão Gutemberg L. N. Ribeiro, Loja Fraternidade Universal, 70, Grande Loja do

Paraná, REAA, Oriente de Curitiba, Estado do Paraná, apresenta a seguinte questão: [email protected]

Conheci-o pessoalmente em Itapoá-SC, quando se fazia acompanhar do Irmão Paulo Guntowski, no clube Camboão. Peço sabedor de seu tempo precioso e dedicado às pesquisas, algo a respeito de trolhamento/telhamento, origem, significado, etc., a coberto, coberto, etc. Nos dicionários de Aslan, Rizzardo, Gervásio Figueiredo, revistas A Trolha, Rituais, Caderno de Pesquisas, normalmente, encontro trolhamento. Também observei o Landmark comentado por Aslan e sobre Trolhamento do autor Walter Pacheco Junior, este em seu livro "Guia da Adm. Maçônica".

CONSIDERAÇÕES A origem dos “trabalhos cobertos” vem dos canteiros medievais onde os planos da obra, contratos de trabalho e o ensinamento da “arte” eram sigilosos. Essa prática estendeu-se para a Maçonaria Especulativa e por extensão a Moderna Maçonaria. Nesse caso a referência feita à “cobertura” significa exatamente o sigilo no trato dos acontecimentos e assuntos maçônicos dentro da Loja. Assim o rótulo de assumiu o neologismo maçônico de “telhamento” pela cobertura dos trabalhos – ninguém pode ver nem ouvir o que se passa no canteiro. Desse costume apareceria o cargo do Cobridor como aquele que figuradamente cobre os trabalhos na Loja. Dependendo da vertente maçônica existe o Guarda Externo (francesa) e o Tyler (inglesa), assim como os conhecidos Cobridores Internos. Como o termo se refere ao sigilo, os sinais, toques e palavras guardados como verdadeiros segredos da Ordem assumiram também a característica de “cobridores do

6 - Perguntas & Respostas

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grau”, posto que além de afastar bisbilhoteiros, preserva os segredos de cada grau, dando o caráter de qualidade para o maçom participar ou não de uma sessão de acordo com o seu nível de aprendizado. Assim o termo “cobertura” identifica-se com “telha” que, por extensão dá o caráter de “telhamento” (neologismo – termo encontrado no idioma vernáculo é telhadura). Também dessa associação apareceria o uso da palavra “goteira” para um não iniciado (costume adquirido pela má cobertura do recinto). Infelizmente, embora já exaustivamente explicado, alguns ainda produzem o equívoco de confundir “telhamento” com “trolhamento”. Essa interpretação enganosa foi inserida nos rituais brasileiros de há muito tempo atrás e veio se reproduzindo como uma erva daninha, embora alguns autores “tentem” achar uma justificativa para a mesma. A palavra “trolha” rotula um instrumento usado pelo pedreiro no seu ofício. Ela pode ser a “colher de pedreiro”, ou a “desempoladeira” donde o artífice se serve da argamassa e alisa a superfície para aparar arestas. Desse procedimento operativo, surgiria o termo figurado de “trolhamento” sugerindo a ação de aparar rusgas por eventuais desentendimentos entre os Irmãos. Assim, o ato do trolhamento significa apaziguar, enquanto que telhamento implica em cobrir. Afinal cobre-se um recinto com telhas ou com trolhas? Na questão dos Landmarks estes merecem uma observação profunda e acurada, pois muitas das classificações que conhecemos atualmente não são na sua totalidade verdadeiros Landmarks, dado que para assim os classificarem é preciso que ele seja “autêntico, imemorial e universalmente aceito”. Na questão do sigilo ele é realmente um Landmark – autêntico por fazer parte das tradições, usos e costumes; imemorial porque se desconhece o seu autor e universalmente aceito pelo fato dele fazer parte de toda a Maçonaria Universal (Aprendiz, Companheiro e Mestre). O que não faz sentido é fazer analogia do trolhamento com o sigilo e o segredo maçônico, já que no Landmark específico o sigilo e o segredo fazem parte da “cobertura dos trabalhos maçônicos”, e nunca da digamos, trolhadura dos trabalhos. Ainda na questão de estar cobertos, ou a coberto, muitos rituais e manuais ainda insistem no engado de se referir “cobrir o Templo” para aqueles que porventura precisem se retirar dos trabalhos. É comum observarmos ainda a chula manifestação: “Irmão Mestre de Cerimônias fazei os Aprendizes cobrirem o Templo, ou fazei com que o Irmão Fulano de Tal cubra o Templo”. Ora, os que precisem se retirar pela ocasião momentânea não cobrem o Templo, porém eles terão o Templo a eles coberto. Quem cobre o Templo, é o Cobridor. Se os Aprendizes cobrissem o Templo, então os demais é que deveriam sair do recinto e eles ficariam diante da porta pelo lado interno cobrindo o Templo! Veja se isso faz sentido.

T.F.A.

PEDRO JUK

[email protected]

ABRIL/2013.

Na dúvida pergunte ao JB News ( [email protected] )

que o Ir Pedro Juk responde ( [email protected] )

Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.

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Lojas Aniversarantes da GLSC:

Data Loja Oriente 21/6 Harmonia Brusquense nr. 61 Brusque

24/6 Luz nr. 72 Jaraguá do Sul

24/6 Acácia Itajaiense nr. 1 Itajaí

24/6 Elos da Fraternidade nr. 84 Concórdia

24/6 Amizade ao Cruzeiro do Sul II nr. 90 Joinville

24/6 Cinzel nr. 89 Curitibanos

01/7 Alferes Tiradentes nr. 20 Florianópolis

07/7 Templários da Nova Era nr. 91 Florianópolis

07/7 Solidariedade Içarense nr. 73 Içara

Última Sessão da loja templários da nova era

A Loja "Templários da Nova Era " nr. 91 promoveu na quinta-feira (13) a última

sessão da administração 2012/13, com apresentação do Venerável Mestre de um

7 - destaques jb

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relatório das atividades desenvolvidas nesse período administrativo proporcionando

92% de presença do quadro. Ausentes apenas os que se encontram viajando e por

motivo de doença. Paralelamente as Cunhadas também se reuniram, com a troca das

presidentes da agremiação feminia

Sobre "A letra g da maçonaria" publicado ontem no JB News:

"Meus queridos e amados irmãos...

Sobre a letra ‘G’...alem de GEOMETRIA...o mais importante, para esse irmãozinho

que lhes escreve, Wilmar M.Ribeiro Galbarino...

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É a letra representar, também, a GENESIS, onde o homem através da reprodução,

planta sua semente e O GADU, faz surgir uma nova vida humana...

Eu gosto muito desta afirmação, mesmo porque colocamos nosso avental sobre o

centro da estrela que representamos...e nos torna filhos de DEUS...GADU...porque

participamos da criação...

Por esse motivo é que respeitamos esta oportunidade de nos reproduzir, não como

gozo carnal, mas tornar esse momento SUBLIME E CHEIO DE AMOR...fora disso

a reprodução não tem valor...

GRANDE E TFA...apenas minha opinião...

Wrg.- 51 333217976 51-980655613

Loja 520 ESTRELA DE JERUSALEM...GOB-RS."

Grande Iaco

Com tristeza o JB News anuncia o passamento do Irmão Iaco Vitoriano da Silva,

de Rio Branco. Valoroso Obreiro da Maçonaria Universal, tendo sido um dos

responsáveis pela entrada do editor deste informativo, na Arte Real. Grau 33,

experiente e sábio, foi durante muitos anos nosso grande instrutor particular,

transmitindo-nos muito de sua experiência e saber. Obrigado Mano Iaco. Descanse

em paz.

Page 23: Jb news   informativo nr. 1.016

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Rádio Sintonia 33 & JB News Música e Cultura o ano inteiro. Em breve com novo site para melhor informar Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33.com.br

JB News: seis contas para melhor escolher!

[email protected] [email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

O JB News estará de 5 a 9 de julho em Campo Grande cobrindo o XLII CMSB

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Templo da Grande Loja Maçônica de Rondônia

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1 - Jennifer Lopez http://www.youtube.com/embed/Wc2KDgp0eKw

2 - Andrea Bocelli & Jennifer Lopez

Quizas, Quizas, Quizas...

http://www.youtube.com/embed/Wc2KDgp0eKw

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TRAVESSEIRO SILENCIOSO

Haverá algo tão bom, tão gostoso ? No final de cada jornada,

Na calada da noite sagrada Como um travesseiro silencioso ?

É a justa recompensa reservada

A quem jamais ocioso, Cumpriu seu dever bem zeloso

Pela perseverança, pois, conquistada !

Os percalços, estão no dia a dia ! Gerando angustia e apreensão Mas são partes da evolução,

Que se vence com sabedoria !

É preciso colocar emoção ! Planejar com amor e ousadia !

Realizar com prudência e maestria Fazer feliz o coração !

fechando a cortina

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O desacerto não é tormento A quem labuta com seriedade !

Pois a ―compreensão‖ com humildade Traz Superação e conhecimento !

Não há um ―dono da verdade‖ ! Cada qual tem seu momento E cada um, com seu talento,

Gera igual felicidade !

Vale sempre esclarecer, Que essa é a fórmula perfeita

Para quem com a paz se deleita Para quem quiser bem viver !

É também boa receita

A quem não quer esmorecer !

E ao chegar ao anoitecer... Para um sonho tranqüilo, se deita !

Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169