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PREFEITURA MUNICIPAL DE VINHEDO
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
PRÓ-LETRAMENTO : PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DOS ANOS/SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
MATEMÁTICA / REVEZAMENTO
PROFESSORA TUTORA:MARIA SILVIA LEITE ZAMPIERI
PORTFÓLIO 10= REVEZAMENTO = MATEMÁTICA= 2012/2013 =
23 de maio a 27 de junho de 2013
Atividade: AS BOTAS DE MUITAS LÉGUAS
Fascículo 2: OPERAÇÕES COM NÚMEROS NATURAIS
Cursistas : Carla Brentari de Abreu
e
Carla Aparecida Massae Uekawa Ito
Local : EM CIC EDUARDO VON ZUBEN = VINHEDO=
Professora Tutora : MARIA SILVIA LEITE ZAMPIERI
HISTÓRICO:
Entre as inúmeras atividades solicitadas para que os cursistas realizassem com seus alunos pelo PROGRAMA PRÓ-LETRAMENTO MATEMÁTICA, a professora Carla Aparecida Massae Uekawa Ito, que leciona no 2º ano A, na Escola Municipal Centro Integrado de Cidadania Eduardo Von Zuben, destacou “As Botas de Muitas Léguas’.
A professora Carla Carvalho Brentari de Abreu, Coordenadora Pedagógica dessa Unidade Escolar, acompanhou todo o trabalho da colega, que, em fim , foi realizado em conjunto , conforme relatado por ela .Vide relato a seguir
TAREFAS INDIVIDUAIS Fascículo(s) 03
CURSISTAS: Carla Carvalho Brentari de Abreu e
Carla Aparecida Massae Uekawa Ito
Data de solicitação: 14/02/2013 Data de entrega 21/03/2013
Sugestão de Atividades – A Bota de muitas léguas
Material necessário:
Folha com várias retas numéricas e dois conjuntos de cartões numerados (inicialmente use apenas números de 1 a 5 , em um segundo momento, acrescente valores maiores).
Procedimento:
Proponha (ou explore um conto):
- “Vamos, agora, brincar com uma bota mágica.”
- “É uma bota imaginária que dá pulos do comprimento que quisermos.”
Peça a um aluno que sorteie um cartão numerado. Este primeiro número sorteado indica o número de pulos que a “bota” dará.
Peça a outro aluno que sorteie um cartão numerado. Este segundo número sorteado indica o comprimento de cada pulo.
Inicialmente, desenhe uma “reta” graduada no chão (ou use uma faixa de papel graduada). Um terceiro aluno, brincando de ter calçado a bota, dará os pulos sobre a “reta”, e a turma verificará o número no qual ele parou.
Você pode dividir a turma em duas equipes e propor que disputem quem calçou a bota que levou mais longe.
Tarefa Individual 7 (Fascículo 2, página 16) – Aplique uma atividade como esta em sua turma e faça um pequeno relato dos resultados.
Relatório:
No dia 12 de março de 2013 aplicamos a atividade proposta com a turma
do 2º Ano A, período da manhã, da Professora Carla Aparecida Massae Uekawa
Ito, composta por 23 alunos.
Neste primeiro momento pensamos ser melhor realizar a atividade em uma
área externa à sala de aula para que as crianças pudessem vivenciar aquilo que
estava sendo proposto de forma prática, facilitando a compreensão, já que elas
próprias participariam ativamente do jogo, e, possibilitando o esclarecimento de
dúvidas de forma mais visual e concreta.
Primeiramente “construímos” uma reta numérica no chão do pátio com fita
crepe. A reta partia do algarismo zero e terminava no algarismo 25 que foram
representados por cartões previamente confeccionados pela professora da turma.
Antes de sairmos com os alunos para a realização da atividade, a
professora explicou em sala de aula qual seria a proposta e como o jogo iria
funcionar. A professora confeccionou a mesma reta numérica que representamos
no pátio em um papel manilha e mostrou às crianças propondo alguns
questionamentos: “como se chama isto que está representado aqui no papel?”,
“de qual número a reta parte?”, “em qual número a reta termina?”, dentre outros.
No pátio, a professora também propôs esta reflexão e as crianças
identificaram em qual algarismo a reta numérica começava, em qual terminava e
estabeleceram comparações com a reta numérica que a professora havia
mostrado na sala de aula no papel manilha.
Para iniciarmos a atividade a professora propôs então que um aluno
sorteasse um cartão vermelho que indicaria o número de pulos que o colega
deveria dar. Em seguida, escolheu outro aluno e solicitou que este sorteasse um
cartão amarelo que indicaria o “tamanho” do pulo que o colega deveria dar (neste
primeiro momento utilizamos o termo tamanho e não comprimento).
Após o sorteio dos números a professora ia propondo diversos
questionamentos, levando-os à reflexão, levantamento e confronto de hipóteses:
“o que representa mesmo o número sorteado no cartão vermelho?”, “e no cartão
amarelo?”, “quantos pulos então o colega deverá dar?”, “e de que tamanho”?
Feitos estes questionamentos, a criança escolhida saltava e então os
colegas verificavam em qual posição tinha parado. O jogo foi acontecendo desta
forma e as crianças foram verificando qual colega tinha saltado mais longe, qual
colega tinha dado o menor pulo e assim por diante.
Conclusões:
Para nossa surpresa, a participação dos alunos foi muito boa, superando
nossas expectativas. A princípio ficamos um pouco apreensivas por se tratar de
uma turma de alfabetização, na qual alguns conceitos matemáticos ainda não
foram trabalhados. As crianças demonstraram uma boa compreensão da
atividade proposta e, logo depois dos primeiros exemplos, já conseguiram
identificar o número e o tamanho do pulo que o colega deveria dar. Também
demonstraram uma boa compreensão do objetivo do jogo, estabelecendo
comparações entre os “pulos” dos diferentes colegas, identificando aqueles que
tinham pulado mais longe e aqueles que deram os menores pulos
Registros da atividade:
Elaboramos os registros das atividades em duas fases: em sala de aula e
no pátio da escola.
Vejam , a seguir, fotos desses momentos.
EM SALA DE AULA:
Antes de sairmos com os alunos para a realização da atividade no pátio interno
da escola, a professora explicou em sala de aula qual seria a proposta e como o
jogo iria funcionar.
A professora confeccionou a mesma reta numérica que representamos no
pátio em um papel manilha e mostrou às crianças propondo alguns
questionamentos: “como se chama isto que está representado aqui no papel?”,
“de qual número a reta parte?”, “em qual número a reta termina?”, dentre outros.
Para iniciarmos a atividade a professora propôs então que um aluno sorteasse um
cartão vermelho que indicaria o número de pulos que o colega deveria dar. Em
seguida, escolheu outro aluno e solicitou que este sorteasse um cartão amarelo
que indicaria o “tamanho” do pulo que o colega deveria dar (neste primeiro
momento utilizamos o termo tamanho e não comprimento).
Após o sorteio dos números a professora ia propondo diversos questionamentos,
levando-os à reflexão, levantamento e confronto de hipóteses: “o que representa
mesmo o número sorteado no cartão vermelho?”, “e no cartão amarelo?”,
“quantos pulos então o colega deverá dar?”, “e de que tamanho”?
Em sala de aula, foi feita a simulação da atividade numa reta numérica construída
em papel pardo e colada na lousa. Houve a participação da classe toda, como um
grande grupo.
Cinco pulos de tamanho cinco. Em que ponto da reta chegaremos?
REGISTROS: para o registro particulares das atividades ,a professora Carla Ito preparou folhas com retas numeradas para que os alunos completassem, mostrando o entendimento dos objetivos da atividade.
As crianças demonstraram uma boa compreensão da atividade proposta e, logo
depois dos primeiros exemplos, já conseguiram identificar o número e o tamanho
do pulo que o colega deveria dar.
Registros individuais das atividades propostas à classe como um todo.
Vista da lousa com uma situação da atividade proposta a toda a classe para a
resolução individual e posterior correção coletiva.
Os alunos entenderam bem os objetivos das atividades “Da bota de Muitas
Léguas”
Lançado o desafio à classe, um aluno vai ao quadro para a resolução da
situação problema e se sai muito bem, revelando a compreensão dos
objetivos e dos esquemas de resolução apresentados pela professora.
O acompanhamento da professora é parte essencial para que o ensino e a
aprendizagem ocorram.
Um vez validada a hipótese do aluno, a aprendizagem se dá e a satisfação
do aluno é prova concreta de que tal fato se deu
Missão cumprida, felicidade alcançada!!!
NO PÁTIO DA ESCOLA:
Neste momento pensamos ser melhor realizar a atividade em uma área externa à
sala de aula para que as crianças pudessem vivenciar de forma prática aquilo que
estava sendo proposto em sala de aula, facilitando a compreensão, já que elas
próprias participariam ativamente do jogo, possibilitando o esclarecimento de
dúvidas de forma mais visual e concreta.
Atenção para o sorteio dos cartões!
A reta numerada construída no pátio interno da escola e os alunos participantes da primeira atividade de “A BOTA DE MUITAS LÉGUAS”.
Era grande a expectativa dos alunos que aguardavam as instruções para o início da “brincadeira”.
Muita atenção porque brincar é coisa muito séria!
Agora sim, podemos avançar!
Até as botas foram especialmente confeccionadas para o evento.
Com o apoio da professora tudo vai melhor, não é mesmo?
Agora é a vez de vocês, meninos!
O aluno escolhido saltava e então os colegas verificavam em qual posição tinha parado. O jogo foi acontecendo desta forma e as crianças foram verificando qual colega tinha saltado mais longe, qual colega tinha dado o menor pulo e assim por diante.
Os objetivos da brincadeira haviam sido alcançados e os conteúdos
conceituais da Matemática assimilados.
Parabéns, alunos!!! Parabéns professoras Carla Aparecida Massae
Uekawa Ito e Carla Carvalho Brentari de Abreu.
Vinhedo, 1º de junho de 2013
MARIA SILVIA LEITE ZAMPIERI
Tutora de Matemática