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A Importância de se Chamar Abelha
NEPSO 2013/2014
Índice
Situação-base.....................................................................................3
Objetivos............................................................................................9
Universo............................................................................................10
Amostra.............................................................................................11
Metodologia......................................................................................12
Recolha.............................................................................................12
Análise de Resultados..........................................................................13
Principais conclusões...........................................................................33
Referências bibliográficas....................................................................35
Anexos...............................................................................................37
2
Situação-Base
“Se as abelhas desaparecessem da face da Terra, o Homem teria apenas mais quatro anos de existência. Sem abelhas não
há polinização, não há reprodução da flora, sem flora não há animais, sem animais não haverá raça humana.”,
(atribuído a) Albert Einstein
Uma boa frase de Einstein ajuda-nos a compor um bom trabalho ou a ganhar um argumento. Alguém tão inteligente é, obrigatoriamente, criador de frases astutas com valioso conteúdo. Por isso, as citações deste cientista são tão amplamente usadas e, por vezes, a sua presença é escusada ou até a sua autoria questionada. Não é este o caso. Aqui, a autoria desta frase é de conhecimento geral, sem grandes certezas, é certo1. Mas o mais impactante é o que está escrito. Sem abelhas, o Homem tem quatro anos de vida. Apenas quatro! No nosso mundo profundamente antropocêntrico, parecemos esquecer da nossa ligação elementar com a Natureza e que dela dependemos. Parecemos esquecer que beneficiaríamos muito mais trabalhando em cooperação com ela do que a tentar dominá-la. Neste aspeto, as abelhas são bichinhos pequeninos que nos podem ensinar grandes lições. Elas desempenham um papel extremamente importante nos ecossistemas onde vivem e a sua relação com o Homem já dura há alguns milhares de anos. A sua contribuição central que as torna essenciais à vida humana prende-se com a reprodução dos bens agrícolas. A polinização levada a cabo pelas abelhas representa cerca de 1/3 dos produtos incluídos na nossa alimentação. Das 100 culturas agrícolas mais comuns na nossa alimentação ocidental, as abelhas estão envolvidas em 70% delas. Nos EUA, isto significa um rendimento de 16 mil milhões ao ano.
Existem à volta de 20 mil espécies de abelhas no mundo, de várias cores e feitios, sendo a mais conhecida a abelha melífera. Esta última proliferou, porque foi das que desenvolveu uma sociedade mais complexa dentro da colmeia, em que cada abelha tem a sua função específica e todas cooperam entre si para a sobrevivência. Esta colaboração é realizada a um nível tão intrínseco e profundo que se pode dizer que a colónia constitui um organismo por si. Uma colmeia tem, geralmente, entre 40 mil a 50 mil membros, em média, mas pode variar entre apenas 10 mil e ir até aos 80 mil.
1 A autoria desta frase é amplamente atribuída ao cientista Albert Einstein, no entanto isso nunca foi devidamente comprovado. O site “Quote Investigator” tenta espalhar algumas luzes sobre este fato. Menciona que a primeira alusão a esta citação como sendo de Einstein foi no Canadian Bee Journal, em 1941, mas que a primeira vez que alguém ligou diretamente a extinção das abelhas com a dos seres humanos foi Maurice Maeterlinck, no seu livro de 1901, The Life of the Bee. Antes disso, em 1859, A Origem das Espécies de Darwin já abordava a interdependência que existia na Natureza em respeito às abelhas, mas sem ligar os humanos.
3
As abelhas alimentam-se de pólen e néctar retirado das flores. Do pólen, tiram as proteínas e do néctar, os hidratos de carbono. Na sua demanda por comida, vão de flor em flor, viajando por quilómetros numa só saída da colmeia. Ao mesmo tempo que recolhem o seu alimento, vão polinizando as flores, numa simbiose perfeita. Quando se concentram numa dada cultura, mantêm-se na mesma até acabar o seu trabalho meticuloso em todas as flores. Em alguns locais do mundo, faz-se polinização artificial, que é um processo extremamente moroso2, mas nunca tão eficaz. Existem flores cujos estames (órgão sexual masculino) somente largam o pólen quando submetidos a uma frequência específica (similar à nota Dó) que só a abelha consegue fazer, vibrando o seu corpo e emitindo ultrassons. O pólen fica agarrado aos pelos da abelha que, depois, o transporta para casa. À chegada, ela entra na colmeia e larga o pólen, imediatamente comunicando às restantes irmãs os locais bons para arranjar comida, mais abundantes em flores. É um mecanismo deveras sofisticado e que funciona muito bem.
Numa colmeia, existe apenas uma abelha-rainha que é a única com capacidade para se reproduzir. Os seus filhos machos, os zangãos, são mais fortes, mas não trabalham. A sua função é apenas inseminar as rainhas virgens3 e são criados propositadamente para o efeito. As suas filhas, as operárias ou obreiras, tratam dos outros trabalhos de manutenção da colmeia, mediante uma divisão de trabalho muito organizada. Umas vão buscar comida, outras alimentam as pequenas larvas que serão abelhas um dia e existem ainda as que estão encarregadas da segurança da colmeia. As abelhas melíferas têm até um sistema de saúde implementado. Têm equipas de abelhas responsáveis apenas pela higiene do seu lar. Algumas delas têm a função de percorrer a colmeia em busca de indivíduos doentes e separam-nos dos outros saudáveis. Outro artifício que têm é recolherem uma resina pegajosa de algumas plantas e incorporarem na estrutura da colmeia com a ajuda da sua saliva que contém poderosas enzimas. À substância resultante dá-se o nome de própolis, que, cientistas descobriram, é um antibiótico natural. Ora, isto incluído na arquitetura da colmeia, ajuda a matar bactérias, bolores e outros germes. O própolis é usado há imenso tempo pelo Homem para fazer remédios.
O despontar do século XXI, foi algo sombrio para estes pequenos seres. Em 2006, nos EUA tornou-se evidente que havia um problema ao se perder anualmente cerca de 30% da população de abelhas. Ao fenómeno foi atribuído o nome de Colony Collapse Disorder (CCD) que, em português, traduz-se em Síndrome do Desaparecimento de Abelhas (DAS) ou Síndrome de Colapso das Colónias (SCC). Um pouco por todo o mundo, encontram-se colmeias misteriosamente sem abelhas. O número de colmeias nos EUA partiu de 4.5 milhões em 1945, para apenas 2 milhões em 2007. Isto representa uma quebra de 56%! Na França, em certas regiões, é comum perder-se cerca de 25% durante o ano e 15% no final do inverno. Contudo, chegaram a registar-se perdas de mais de 50% da população num só inverno. Todos os anos, os apicultores vêem-se obrigados a dividir colmeias e importar rainhas novas para fazer face às perdas, o que significa um grande esforço financeiro. Os próprios apicultores têm o seu negócio ameaçado. Mas, muito mais grave do que isso é que, sem abelhas, ficaríamos rapidamente sem frutas e virtualmente sem produtos hortícolas (só restariam os cereais). Sem
2 A polinização artificial é feita à mão, em cada flor, com um pincel ou uma ferramenta inventada para o propósito.3 A reprodução das abelhas é complexa, pois faz-se em pleno voo. Uma rainha nova sai e é imediatamente cercada por zangãos que a tentam fecundar até um deles ser bem-sucedido.
4
estes, muitos animais acabariam por morrer de fome. A nossa alimentação ficaria extremamente limitada e, eventualmente, nós também pereceríamos.
Este é um dos grandes mistérios que enfrentamos nos nossos dias. Mas quais serão as causas desta morte em massa? Este tema é bastante complexo. Dir-se-ia que, mais do que causas enumeráveis, é toda uma situação, auxiliada pela conjugação de vários fatores que contribuem para pôr em causa a saúde das abelhas. Maria Spivak, cientista especialista neste campo, diz que esta realidade é um sintoma de uma paisagem sem flores e de um sistema de alimentação disfuncional (não o das abelhas, mas dos seres humanos que as está a afetar).
Uma das principais causas apontadas é a agricultura intensiva e as grandes monoculturas que são típicas da exploração agrícola atual. Depois da Segunda Guerra Mundial, a técnicas de cultivo mudaram drasticamente. Culturas como o trevo ou a alfafa, que ajudam a fertilizar naturalmente o solo e onde as abelhas vão buscar a sua comida, perderam popularidade e foram substituídas por fertilizantes sintéticos. Áreas imensas, de vários quilómetros quadrados, são cultivadas com o mesmo tipo de planta, exaurindo o solo e dificultando o acesso ao pólen por parte das abelhas, bem como reduzindo a variedade de comida que tanto precisam. Mas mesmo as culturas que requerem abelhas estão a dificultar-lhes a vida. Um exemplo típico é a cultura da amendoeira. Hoje em dia, amendoeiras estendem-se por quilómetros nos EUA, beneficiando da polinização das abelhas para dar as suas amêndoas. Por seu lado, as abelhas também beneficiam, pois o seu pólen é muito proteico. No entanto, só podem estar nestas plantações quando as amendoeiras estão em flor, sendo posteriormente transportadas para o amendoal seguinte. O transporte deixa-as em grande stress e uma grande porção acaba sempre por não sobreviver. Apesar de estarem ameaçadas, as culturas que necessitam de abelha para a polinização aumentaram em 300%. Associada a isto vem uma outra causa apontada, que é o uso de pesticidas. Tornou-se bastante comum usar estas substâncias para controlar pestes e matar ervas daninhas. As flores das ervas daninhas constituem uma boa parte da alimentação das abelhas e as grandes pestes surgiram devido às monoculturas, em primeira instância. O facto de se ter a mesma cultura numa área muito extensa incentiva à reprodução, na mesma escala, dos organismos que se alimentam dela. Os efeitos nas abelhas são incapacitantes. Entre os pesticidas, há que dar especial atenção aos neonicotinóides. São produzidos a partir da nicotina e possuem uma neurotoxina que pode provocar espasmos e eventualmente matar a abelha. Muitas, depois de visitarem a flor carregada desta substância, ficam desorientadas e perdem o seu caminho para casa ou ficam doentes. Uma outra causa que põe algum perigo à sobrevivência das abelhas são as doenças parasíticas. Entre estas, a mais conhecida (e mais perigosa) é a do ácaro da varroa (Varroa destructor, de seu nome científico). Trata-se de um pequeno parasita que se instala na parte mais mole da abelha e suga o seu sangue. Ao mesmo tempo que se alimenta dela, também afeta o seu sistema imunitário e transporta consigo vírus, bactérias e fungos indesejados. Recentemente, investigadores cruzaram-se com o que chamaram vírus Israelita da Paralisia Aguda, disseminado pela varroa e que também constitui uma ameaça. Também se pensa que a poluição tenha os seus efeitos indesejados nas abelhas, seja direta ou indiretamente.
As abelhas morrerem é sinal de que algo está tremendamente errado com a nossa cadeia de produção agrícola e que dificilmente será sustentável. A permacultura tem sido
5
avançada como uma possível resposta, numa tentativa de promover uma agricultura mais conscienciosa, aproveitando os ciclos naturais em vez de tentar dominá-los artificialmente e, com isso, respeitar o lugar que as abelhas ocupam nesses fluxos. Existe um programa europeu de intervenção neste campo designado BEE DOC (Bees in EuropE & the Decline Of honeybee Colonies), desenhado para dar informação e apoio a apicultores e quaisquer pessoas envolvidas, de alguma forma, com abelhas e produção de produtos derivados da sua atividade. Este assenta em três pilares de investigação: um dedicado a novas formas de diagnóstico mais rápidas e eficazes das doenças nas abelhas; outro de estratégias de prevenção a estas doenças e o terceiro que envolve encontrar tratamentos menos nocivos que as terapias químicas usadas hoje em dia. Entretanto, vários investigadores, especialmente na Europa e EUA, tentam determinar com mais precisão as causas da DAS/SCC e formas mais eficazes de o combater. No campo da genética, também há muita pesquisa a ser levada a cabo, numa tentativa de ligar as várias linhagens com os territórios em que se instalam e as ameaças com os genes que respondem com defesas às mesmas. Em Avinhão, e no resto do leste da França, descobriram-se populações de abelhas que parecem ser imunes aos parasitas e às doenças. Investigadores estão a tentar perceber porquê e pensam que isto pode trazer alguma esperança ao resto das colónias. Ajudar as abelhas e combater estas ameaças pode ser tão simples quanto plantar flores no seu jardim, evitando contaminá-las com pesticidas. Outras maneiras são voltar às culturas de cobertura (trevos, por exemplo) para renutrir o solo, bem como começar a diversificar as culturas no mesmo espaço, colocando corredores de flores no meio das plantações que permitam às abelhas alimentarem-se.
Uma nova corrente que começa a estar em voga é a criação de abelhas em meios urbanos. As deficiências nos espaços verdes que as cidades sofrem podem ser combatidas com a integração destes insetos na vida quotidiana. As populações urbanas começam a perceber os benefícios de ter uma postura mais colaborativa com a Natureza, pelo que começam, aos poucos, a criar mais jardins e hortas urbanas, espaços verdes que possam quebrar o oceano de betão. Ora, para ter mais flores e frutos convém ter abelhas que vivam nas redondezas. Daí, saiu a ideia de providenciar-lhes um lar dentro das cidades. Isto tem-se provado bastante bem-sucedido. A seleção de flores é muito variada e providencia alimento suficiente, bem como protege algumas abelhas da extinção. Saem todos a ganhar. Em Boston, dados comparativos mostram que a taxa de sobrevivência ao inverno das abelhas urbanas (62.5%) é consideravelmente mais elevada que a rural (40%), neste momento. Também no mel, as abelhas das cidades produzem mais, quase 12 kg ao ano, contra uma média de 8kg no campo. Não se sabe ainda bem porquê, mas investigações estão em curso. Em Nova Iorque, a criação de colónias era proibida até 2010. No entanto, na Europa, isto já se faz isto há algum tempo. Em Londres, faz-se sistematicamente. Em Paris, o famoso edifício da Ópera Garnier tem colmeias no topo.
Em Portugal, o tipo de abelha predominante é a abelha ibérica (Apis mellifera iberiensis, no seu nome científico). É um tipo de abelha que tem alguma mistura de ADN africano, pelo que é um pouco mais forte que as suas congéneres europeias. Em 2009, o último ano de contagem, havia cerca de 195 596 colónias, entre colmeias e cortiços 4, espalhadas pelo país, com maior concentração no Alentejo, Trás-os-Montes e Algarve,
4 Cortiços são cascas de sobreiro, portanto, grandes bocados de cortiça, que são usados pelos apicultores para dar uma estrutura às abelhas onde elas possam viver e reproduzir-se.
6
respetivamente. Contudo, 20 anos antes, em 1989, o número ascendia aos 366 156 colmeias e cortiços. Existem por volta de 18 mil apicultores portugueses, sendo que mais 90% é pequeno produtor (menos de 150 colmeias). Portugal também tem assistido a uma quebra visível na população. No entanto, além das outras causas mencionadas anteriormente, o principal perigo apontado no nosso país prende-se com a chegada da predadora vespa velutina asiática (Vespa velutina nigritorax, no seu nome oficial), cujo modus operandi é cercar as colmeias e deixar as abelhas com apenas duas escolhas: ou morrem lá dentro ou saem para um voo suicida. Estima-se que esta espécie tenha chegado à Europa em 2004. A sua presença foi detetada em território português em 2011 e, desde então, não parou de se espalhar. As abelhas asiáticas já desenvolveram técnicas de defesa, mas as europeias são dizimadas sem resistência. As autoridades estão a tentar eliminar estas vespas, mas estão a perder terreno face à sua reprodução muito rápida. Outro perigo muito real parece ser o roubo de enxames, que tem provocado o aumento dos preços. Hoje em dia, um enxame que custa cerca de 50 euros, custaria metade há uma década atrás.
Gráfico nº 1 – Colmeias e cortiços em Portugal
2004 2007 2010 2013540000
550000
560000
570000
580000
590000
Número de colmeias e cortiços povoados
Fonte: FNAP para dados de 2004 e DGAV para dados dos restantes anos
7
Gráfico nº 2 – Apicultores em Portugal
2004 2007 2010 20130
5000
10000
15000
20000
25000
Número de apicultores
Fonte: FNAP para dados de 2004 e DGAV para dados dos restantes anos
O Ministério da Agricultura e a Comissão Europeia empreenderam grandes esforços para recuperar a população de abelhas, incentivando as grandes explorações de apiários. O potencial económico deste sector é muito grande. O mel é o produto mais tradicional, mas, de longe, não o único. Apesar de serem mais comuns em grandes explorações, a comercialização de rainhas, a cera, o pólen, o própolis, a geleia real5 e o próprio veneno da abelha, a apitoxina6, são outros exemplos de produtos bastante lucrativos.
Gráfico nº 3 – Produção nacional anual de mel, em toneladas
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120
1,000
2,000
3,000
4,000
5,000
6,000
7,000
8,000
9,000
Produção de Mel (toneladas)
Fonte: INE
5 A geleia real é o alimento segregado pelas obreiras destinado às larvas. 6 O veneno das abelhas designado por apitoxina foi apontado como uma substância eficaz na terapêutica do VIH.
8
Objetivos
Com este estudo, pretendemos determinar o nível de conhecimento dos alunos e professores que realizaram o NEPSO e ou o Rato de Biblioteca este ano letivo, sobre o mundo das abelhas e a importância das mesmas para o ecossistema.
Determinar o conhecimento sobre as abelhaso Conhecer qual o sentimento em relação às abelhas o Saber se já tiveram contato com o mundo das abelhaso Determinar o conhecimento sobre a organização das abelhas.o Conhecer o grau de interesse sobre o mundo das abelhaso Determinar o conhecimento do tipo de abelhas mais comum em Portugalo Saber se conhecem algum apicultoro Saber se já tiveram contato com apiárioso Saber a impressão que têm sobre o estado atual da apicultura em Portugalo Saber a impressão que têm sobre o futuro da apicultura em Portugal
Aferir o conhecimento sobre os produtos resultantes da exploração apícolao Conhecimento sobre o que as abelhas produzemo Conhecimento sobre a utilização que é feita pelo homem dos produtos que as
abelhas produzem.o Saber se consomem alguns desses produtos, quais e como
Perceção da importância das abelhas para o ecossistemao Determinar o grau de importância atribuído às abelhas no ecossistemao Determinar o conhecimento sobre o seu peso na polinizaçãoo Aferir o conhecimento sobre os efeitos da sua potencial ausênciao Aferir o conhecimento sobre o SDA/SCC7
o Determinar o grau de conhecimento do fenómenoo Determinar o nível de conhecimento de ameaças à existência das abelhaso Saber se conhecem algumas das ameaças à existência das abelhaso Descobrir o nível de preocupação associado a essas mesmas ameaças
Conhecer a opinião sobre a importância do estudo das abelhas nas escolaso Determinar o grau de importância do “estudo da abelha” fazer parte do
currículo do ensino básico e secundário, nas escolaso Conhecer a opinião sobre a forma como deve ser ensinado este assunto
7 Síndrome do Desaparecimento das Abelhas/ Síndrome do Colapso das Colmeias
9
Universo e Amostra
Universo
O universo deste estudo é constituído pelos participantes do NEPSO e Rato de Biblioteca do ano letivo 2013/2014.
O universo compreende cerca de 191 professores e 1287 alunos, no total. Destes, cerca de 153 professores e 922 alunos são do NEPSO, 30 professores e 233 alunos estão no Rato de Biblioteca e 8 professores e 132 alunos estão envolvidos em ambos os programas.
A nível geográfico:
No Rato de Biblioteca
Professores AlunosNorte 19 199Centro 11 34
No NEPSO
Professores AlunosNorte 126 625Centro 21 251Sul 6 46
No NEPSO e no Rato de Biblioteca
Professores AlunosNorte8 4 107Centro9 4 25
Quanto aos níveis de ensino:
No Rato de Biblioteca
Professores AlunosPrimária e Pré-escolar 6 1133º Ciclo 17 76Secundário 7 44
No NEPSO8 Caldas das Taipas9 Lousã
10
Professores AlunosPrimária e Pré-escolar 103 4212º Ciclo 2 253º Ciclo 30 299Secundário 18 177
No NEPSO e no Rato de Biblioteca
Professores Alunos3º Ciclo10 4 25Secundário11 4 107
Amostra
A amostra é constituída por todos os professores e alunos participantes no NEPSO e Rato de Biblioteca do ano letivo 2013/2014 que concordaram em responder ao desafio da FVP. Ao todo, conseguiram-se 320 entrevistas, sendo que 271 eram alunos e 49 eram professores.
Alunos
Pré-escolar
9
3,3Primária
74
27,32º Ciclo 9
3,33º Ciclo 91
33,6Secundário
88
32,5Amostra
271
Professores
Pré-escolar
7
14,3Primária
19
38,8
10 Lousã11 Caldas das Taipas
11
2º Ciclo
2
4,13º Ciclo
16
32,7Secundário
10
20,4Amostra
49
Metodologia
O questionário será aplicado online, por autopreenchimento, através da plataforma da Fundação Vox Populi.
Recolha
A recolha foi realizada remotamente, através do portal da Fundação Vox Populi, entre os dias 4 de Março e 2 de Junho. A seleção dos elementos da amostra foi voluntária, ou seja, o questionário foi aberto no site da Fundação Vox Populi e respondeu quem, do grupo total, teve disponibilidade e vontade.
12
Análise dos resultados
1 – Conhecimento sobre as abelhas
Gosto muito de abelhas.29%
São-me in-diferentes.
40%
Não gosto de abelhas.
30%
Não responde2%
Quando pensa em abelhas, qual é o seu sentimento?
Neste estudo das abelhas, o primeiro aspeto analisado foi o sentimento geral em relação às abelhas. Procurou-se perceber que considerações têm as pessoas sobre estes bichinhos. Perante a pergunta, a maioria dos entrevistados demonstrou-se indiferente às abelhas (40%). Cerca de 30% afirmaram abertamente não gostar delas e outros tantos disseram que gostam. A abordagem geral às abelhas é, pois, mais negativa que positiva.
13
<10 anos 11-14 anos 15/16 anos 17-24 anos 25+ anos
57.5
10.57.5
16.7
51.0
"Gosto muito de abelhas." (análise por grupos etários)
Base: Totalidade dos entrevistados
No entanto, ao separar por grupos etários e analisar a percentagem de respostas a “Gosto muito de abelhas”, é possível distinguir entre grupos que simpatizam mais e outros menos. De entre os participantes NEPSO/Rato de Biblioteca, os extremos destacam-se. Os mais pequeninos (com menos de 10 anos), seguidos pelo grupo dos professores, foram os que mostraram gostar mais destes insetos. Os grupos etários entre 11 e os 24 anos parecem partilhar menos desta visão.
Tenho medo de-las.50%
Não tenho medo delas.48%
Não responde2%
Quando pensa em abelhas, sente medo delas ou não sente medo?
Base: Totalidade dos entrevistados
Aprofundando no sentimento relativo às abelhas, cerca de metade dos entrevistados afirma mesmo ter medo delas, mas a outra metade não tem medo das abelhas.
14
Sim76%
Não21%
Não me lembro3%
Não responde1%
Já alguma vez foi picado por uma abelha?
Base: Totalidade dos entrevistados
O medo das abelhas prende-se, muito provavelmente, com a ameaça dos seus ferrões. De fato, verifica-se que muitos dos entrevistados (76%), um pouco mais de ¾ dos entrevistados afirmam já terem sido picados por abelhas pelo menos uma vez nas suas vidas.
Sim9%
Não66%
Não Sabe24%
Não responde1%
É alérgico(a) ao veneno da abelha?
Base: Totalidade dos entrevistados
A picada da abelha é, geralmente, bastante dolorosa e provoca um grande inchaço na zona afetada, mas tratável e sem consequências muito graves ou irreversíveis. Porém, o verdadeiro perigo está na alergia à picada, mais concretamente ao veneno que a abelha injeta no corpo, chamado de apitoxina. A gravidade das alergias varia consoante as pessoas, mas, nos casos mais graves, chega a pôr em risco as suas vidas. No grupo inquirido, cerca de 9% afirma ser alérgico às picadas de abelhas. A grande maioria (66%) não é, mas uma porção ainda significativa (24%) não sabe.
15
Não responde
Não Sabe
1- Nada interessado(a)
2- Pouco interessado(a)
3- Nem muito nem pouco interessado(a)
4- Muito interessado(a)
5- Muitíssimo interessado(a)
2
4
13
12
29
21
19
Qual diria que é o seu grau de interesse em relação ao mundo das abelhas?
Base: Totalidade dos entrevistados
Quanto à atenção que prestam às abelhas, ou o quão interessados estão nas suas vidas e atividades, o sentimento que transparece é de que 29% dos entrevistados está nem muito, nem pouco interessado, o que confirma a indiferença verificada anteriormente. Podemos verificar que os mais novos estão “Muitíssimo” e “Muito” interessados (75%), seguidos dos professores com 61%. Os restantes alunos não estão interessados neste assunto.
Pré-escolar/ Primária 2º/ 3º Ciclo Secundário Professores
4
3
2
4
Qual diria que é o seu grau de interesse em relação ao mundo das abelhas? (Escala de 5 a 1)
Média
Base: Totalidade dos entrevistados
Ao analisarmos o grau de interesse pelo mundo das abelhas, verificamos que o grupo mais interessado neste tema é o Pré-escolar/Primária (4.28), seguidos dos professores (3.67). O grupo do Secundário tem, assim, uma média aproximada de 2, o que significa que as respostas deste grupo caíram, em geral, mais perto do “Pouco interessado(a)”, dando-lhe
16
destaque como os que menos se interessam pelas abelhas. Os alunos do 2º e 3º Ciclo e Secundário são os que mostram menos interesse.
São to
das irm
ãs
Cada u
ma tem
a sua f
amília
e todas
as fam
ílias v
ivem ju
ntas na c
olmeia
São to
das prim
as
Não há li
gação
genéti
ca en
tre as
abelh
as da c
olmeia
Não Sa
be
Não re
sponde
39
19
73
31
2
Conhece a ligação genética/familiar que existe entre as abelhas na colmeia?
Base: Totalidade dos entrevistados
Depois de se analisar os aspetos gerais relativos às abelhas, tal como o sentimento geral ou o grau de interesse que despertam nos entrevistados, passamos a procurar saber mais sobre que conhecimento têm as pessoas sobre a vida e organização das abelhas.
Na pergunta sobre a ligação familiar entre os membros de uma colmeia, 39% dos entrevistados sabia tratarem-se de irmãs. Mesmo assim, ainda uma porção significativa afirma não saber (31%).
0 1 2 3 Não Sabe
0
77
7 3
13
Sabe até quantas rainhas pode ter cada colmeia?
Base: Totalidade dos entrevistados
17
De mesma forma, a quantidade de rainhas que há numa colmeia parece ser do conhecimento geral. Mais de 4/5, 77%, dos entrevistados sabe que é possível existir apenas uma por cada enxame.
Sim38%
Não58%
Não responde3%
Conhece a divisão de trabalho que existe na colmeia?
Base: Totalidade dos entrevistados
A organização intricada das abelhas permitiu-lhes sobreviver durante milhares de anos. A colmeia tem uma das divisões de trabalho mais complexas e eficazes que se pode observar na Natureza. Cerca de 58% dos alunos e professores participantes do NEPSO e Rato de Biblioteca afirmam não estarem familiarizados com alguns dos papéis desempenhados pelas irmãs na colmeia.
18
Não sabe/Não responde
Outros
Cuidar da rainha
Fecundação de ovos
Trabalho na colmeia em geral
Manutenção da ordem social na colmeia
Manutenção/limpeza da colmeia
Zangãos
Segurança da colmeia
Criação da prole
Operárias (obreiras)
Postura de ovos
Rainha
Recolha de néctar e pólen/Polinização
Produção de mel
77
4566
1013
1517
2022
294646
Que tipo de tarefas desenvolvidas pelas abelhas conhece?
Base: Entrevistados que afirmam conhecer a divisão de trabalho dentro da colmeia (123)
Averiguando sobre que papéis conhecem desempenhados pelas abelhas na colmeia, os entrevistados mencionaram vários. A produção de mel (46%) é, sem sombra de dúvida, a atividade mais conhecida. Logo de seguida, é reconhecido o trabalho que fazem de recolha de néctar e pólen e o papel das abelhas na polinização das flores (46%). Na verdade, as duas atividades acontecem simultaneamente. A abelha é um inseto polinizador na reprodução sexuada de plantas (que envolve um elemento do sexo feminino e outro do sexo masculino). As plantas têm várias estratégias de reprodução, sendo que uma delas é tirar partido de outros seres na Natureza para auxiliar no seu processo de polinização. De entre estes seres, a abelha é dos que mais contribui. Ao viajar de flor em flor na sua missão em busca de néctar e pólen, permite que as plantas se fertilizem entre si. A fecundação bem-sucedida dá origem a novos rebentos (se as suas sementes encontrarem sítios adequados para crescer).
O terceiro e quarto papel que mais se menciona é o da rainha e o da reprodução (29% e 22%, respetivamente). A rainha é a única fêmea que se reproduz na colmeia. Todas as suas filhas são estéreis. Ela é fecundada apenas uma vez no princípio da sua vida e põe ovos até morrer. Essa é a sua principal função. As operárias são mencionadas de seguida (20%), sendo que desempenham todos os outros papéis relevantes na colmeia (além da fecundação de ovos que é da responsabilidade dos zangões). Os entrevistados mencionaram que elas constroem e limpam a colmeia (10%), protegem-na de ameaças exteriores (15%), tratam da rainha (4%) e da descendência (17%).
19
Sim69%
Não14%
Não Sabe15%
Não responde1%
Em sua opinião, as abelhas comunicam entre si?
Base: Totalidade dos entrevistados
No que toca à comunicação entre os membros da colmeia, cerca de 70% dos entrevistados acha que existe alguma forma de comunicação entre as abelhas.
Não responde
Não sabe
Outros
Através de ultrasons
Com a sua própria linguagem
Pelo odor/ feromonas
Através de gestos/movimentos
Com as antenas
Pelo bater de asas
Através de sons
Através da dança
Através de zumbidos
3
9
8
2
4
4
7
8
10
13
19
28
Como se dá essa comunicação?
Base: Entrevistados que afirmam saber que as abelhas comunicam entre si (222)
Porém, as opiniões dividiram-se quanto à forma como se efetua essa comunicação, apesar de serem todas mais ou menos válidas. Os zumbidos das abelhas é o aspeto mais identificado (28%). É feito através do bater das asas e parece variar consoante a mensagem. A finalidade mais comum é avisar as irmãs da presença umas das outras, mas também pode ser usado para sinalizar situações de stress/ameaça. No entanto, elas têm também outro tipo de
20
comunicação muito interessante que se faz através da dança. Os entrevistados também se mostraram conhecedores deste aspeto (19%). Quando uma abelha batedora (que vai buscar alimento ao exterior) encontra um sítio propício à recolha de pólen e/ou néctar, volta à colmeia e passa essa localização através de movimentos intricados com o seu corpo que indicam a distância e a direção dessas flores às irmãs que encontra logo à entrada. Logo de seguida, num efeito em cadeia, elas espalham a mensagem pelo resto da colmeia. Nesta pergunta, também se mencionou o odor ou feromonas (4%), apesar de não com grande expressão. Na verdade, as feromonas também são utilizadas pela rainha com o propósito de manter a ordem social na colmeia. As abelhas mantêm-se calmas e obedientes.
Sim13%
Não83%
Não responde4%
Sabe qual é a espécie de abelha mais comum em Portugal?
Base: Totalidade dos entrevistados
Existem imensas espécies diferentes de abelhas no mundo. Existem até abelhas que preferem uma vida solitária em vez de funcionar em colmeia. No caso de Portugal, a espécie mais comum é a Apis Mellifera Iberiensis, literalmente traduzido do latim como Abelha melífera ibérica.
Abelha melífera Abelha comum/normal
Abelhão Operárias Apis melífera ibérica
Outros
32
15
107
5
32
Qual é a espécie de abelha mais comum em Portugal?
Base: Entrevistados que afirmam saber qual a espécie mais comum de abelha em Portugal (41)
21
Abelha melífera Abelha comum/normal
Abelhão Operárias Apis melífera ibérica
Outros
4
2
11
1
4
Qual é a espécie de abelha mais comum em Portugal?
Base: Totalidade dos entrevistados
Mesmo entre os inquiridos que afirmaram ter conhecimento de qual a espécie mais comum em Portugal, uma porção significativa deu uma resposta diferente do que era pretendido. Cerca de 32% respondeu “Abelha melífera”, mas apenas 5% explicitaram que era melífera ibérica, que era considerada a resposta mais correta. Se olharmos para estas proporções face à totalidade dos entrevistados, quem respondeu “Abelha melífera” representa apenas 4% dos entrevistados e os que responderam “Apis melífera ibérica” somente 1%.
2 – Conhecimento sobre os produtos resultantes da exploração apícola
72%
25%
3%
Sabe o que é apicultura?
Sim Não Não responde
Base: Totalidade dos entrevistados
A apicultura envolve a criação de abelhas para a extração dos produtos de grande qualidade que elas fazem, muito úteis ao Homem. De entre os participantes do NEPSO e Rato de Biblioteca, quase todos (72%) sabem o que é a apicultura. No entanto, ainda ¼ afirma não ter conhecimento do que é.
22
Sim15%
Não81%
Não responde4%
Tem ou teve alguma experiência pessoal direta com a apicultura?
Base: Totalidade dos entrevistados
Sim38%
Não58%
Não responde3%
Conhece alguém que se dedique à apicultura, seja em tempo parcial ou total?
Base: Totalidade dos entrevistados
Todavia, apesar de saberem o que é a apicultura, 81% afirma não ter, nem no presente, nem no passado, qualquer contato com esta atividade. Apenas 15% é que participou ou teve contato com esta exploração, apesar de 38% conhecer alguém que se dedique a esta atividade, sendo que a maioria (59%), afirma não ter qualquer convivência com o apicultor, seja ele profissional ou amador.
23
Em cr
escim
ento
Nem em
cres
cimen
to, n
e...
Em dec
línio
Não Sa
be
Não re
sponde
30
1721
30
2
Em sua opinião, o número de colmeias em Portugal está:
Base: Totalidade dos entrevistados
Analisando a perceção da evolução do número de colmeias em território português na atualidade, os entrevistados parecem dividir-se entre afirmar que está a aumentar (30%) e que não sabe (30%). Na verdade, a população de abelhas tem mesmo aumentado nos últimos anos. Pode ser que estes números resultem de uma recolha mais eficaz de informação ou que traduzam mesmo um aumento efetivo. A tendência portuguesa parece, pois, ir em corrente contrária à da mundial, em que as abelhas aparecem seriamente ameaçadas.
Crescer Nem crescer nem diminuir
Diminuir Não Sabe Não responde
36
15
21
26
2
E na próxima década, acha que o número de colmeias em Portugal irá:
Base: Totalidade dos entrevistados
Relativamente à próxima década, os entrevistados estimam, em larga escala, que o crescimento continuará (36%). Ainda cerca de ¼ afirma não saber o que irá acontecer. Apenas 1 em cada 5 entrevistados concorda que a população nacional de abelhas irá diminuir nos próximos dez anos.
24
Outros
Frutos/Flores/Plantas
Veneno (apitoxina)
Medicamentos
Geleia real
Produtos alimentares
Pólen
Cosméticos
Cera
Mel
3
1
2
3
3
4
5
8
11
75
Que produtos conhece provenientes das abelhas ou relacionados com elas?
Base: Totalidade dos entrevistados
Os produtos provenientes das abelhas são outra das formas de proximidade que os humanos têm com elas. Desde tempos imemoriais que o ser humano tira partido das substâncias ricas em nutrientes e agentes antibacterianos que elas confecionam. Alguns exemplos são: o mel, a geleia real ou a própolis. O produto mais conhecido pelos nossos entrevistados é, de longe, o mel (75%). Em segundo lugar e com um número muito mais reduzido de respostas, foi indicada a cera (11%) e, em terceiro, os cosméticos (8%). De resto, outros produtos que tiveram alusões mais reduzidas foram: o pólen (5%), produtos alimentares (4%), a geleia real (3%), o uso de substâncias derivadas das abelhas para fazer medicamentos (3%) e o veneno, a apitoxina (2%). Nesta pergunta, os entrevistados também mencionaram ainda frutos, flores e plantas. Estes não são produzidos pelas abelhas, em si, mas são resultantes da sua atividade.
25
Não sabe/Não responde
Outros
Pólen
Venda
Cera/Velas
Cosméticos
Consumo
Mel
Medicamentos
Produtos alimentares
2
4
2
4
5
10
13
20
23
38
E que utilização é feita pelo homem aos produtos que as abelhas produzem?
Base: Entrevistados que afirmam conhecer alguns produtos provenientes das abelhas (256)
Os produtos com origem nas abelhas são, em grande parte, comercializados e consumidos pelos humanos. A utilização feita pelo Homem aos produtos que as abelhas produzem passa pelo consumo de produtos alimentares (38%), medicamentos (23%), cosméticos (10%) e a cera (5%).
Sim75%
Não23%
Não responde1%
Costuma consumir alguns desses produtos provenientes das abelhas?
Base: Entrevistados que afirmam conhecer alguns produtos provenientes das abelhas (256)
Dos entrevistados que conhecem estes produtos que as abelhas produzem, 3 em cada 4 costuma consumir alguns deles.
26
Cera
Rebuçados com mel
Cosméticos
Pólen
Bolos
Cereais
Produtos de higiene (champô, sabonete, gel de banho, etc.)
Medicamentos
Mel
2
2
3
3
3
3
4
4
91
Quais produtos provenientes das abelhas costuma consumir?
Base: Entrevistados que afirmam conhecer alguns produtos provenientes das abelhas (193)
Dos participantes que afirmaram consumir esses produtos, o que mais se destaca é o mel (91%). Depois, em expressões muito mais reduzidas, vêm os medicamentos (4%), produtos de higiene (4%), cereais (3%) e bolos (3%). O pólen e os cosméticos foram citados 3% das vezes, cada um, e a cera e os rebuçados também 2%, cada um.
3 – Perceção da importância das abelhas para o ecossistema
1- Muití
ssim
o imp...
2- Muito
import.
..
3- Nem
muito
, nem
po...
4- Pouco
import.
..
5- Nada im
port...
Não Sabe
Não resp
onde
48
31
93 2
62
Qual é, para si, o grau de importância das abelhas no papel que desempenham na Natureza?
Base: Totalidade dos entrevistados
O papel que as abelhas desempenham na Natureza como agentes polinizadores torna-as essenciais para a manutenção do equilíbrio dos ecossistemas onde vivem. A maior parte dos
27
entrevistados reconhece a importância do papel das abelhas na Natureza, referindo que são “Muitíssimo” ou “Muito” importantes (79%).
Total Pré-escolar/ Primária
2º/ 3º Ciclo Secundário Professores
7784
7867
83
Contribuição das abelhas para a polinização total na Natureza, numa escala entre 0 e 100 (valores médios).
Base: Totalidade dos entrevistados
Quando interpelados para dar uma avaliação numérica (em percentagem) da contribuição total das abelhas para o processo de polinização, os entrevistados, em média, disseram que seria na ordem dos 78%. Na verdade, as abelhas estão encarregadas de cerca de 1/3 (~33.3%) da polinização total. No entanto, dos animais que contribuem para a polinização, são elas as campeãs. Outros exemplos são pássaros ou mesmo borboletas. Sem a sua ajuda, uma grande parte da variedade de legumes e frutos que temos à nossa disposição hoje em dia, poderiam ficar comprometidos.
28
Sim21%
Não75%
Não responde4%
Já ouviu falar do chamado Síndrome de Desaparecimento das Abelhas ou Síndrome de Colapso de Colónias?
Base: Totalidade dos entrevistados
Um dos principais objetivos do estudo era saber até que ponto os nossos participantes tinham conhecimento sobre a ameaça recente que se tem revelado às abelhas. Desde 2006, que se notam sinais de perigo com enxames inteiros a desparecer misteriosamente das suas colmeias ou a morrer em massa. A este fenómeno chamou-se de Síndrome de Desaparecimento das Abelhas (SDA) ou Síndrome de Colapso de Colónias (SCC). Entre os entrevistados deste estudo, este fenómeno parece ser relativamente desconhecido. Apenas 21%, um pouco mais de 1/5, afirma já ter ouvido falar. Este valor é mais elevado junto dos professores (47%), mas junto dos alunos, não ultrapassa os 19%.
5- Muitíssimo grave 3- Muito grave 3- Nem muito, nem pouco grave
2- Pouco grave 1- Nada grave
60
32
6
0 2
Em sua opinião, qual o grau de gravidade desta situação?
Base: Entrevistados que afirmam ter conhecimento do que é o SDA ou SCC (68)
Dos entrevistados que afirma saber o que é a SDA/SCC, a maioria considera a situação “Muitíssimo grave”. Entre professores e alunos, os professores apresentam uma consciência da gravidade da situação mais elevada. Cerca de 70% considera a situação “muitíssimo” grave, enquanto que, nos alunos, este valor é de 56%.
29
Outros
Espécies invasoras
Alterações climáticas
Fogos florestais
Deflorestação
O Homem
Doenças (vírus, parasitas, etc.)
Pesticidas
Poluição
22
7
9
9
10
13
13
24
31
Quais são, na sua opinião, as principais causas da morte em massa das abelhas no mundo?
Base: Entrevistados que afirmam ter conhecimento do que é o SDA ou SCC (68)
Não existe ainda um consenso quanto às origens certas da SDA/SCC, mas imensos cientistas estão dedicados a esta causa. Pensa-se, até agora, que poderá ser, sim, a conjugação de vários fatores que acabe por introduzir desequilíbrios nas colmeias e a morte prematura e em massa das abelhas. As causas apontadas pelos entrevistados são, em muito, parecidas com as avançadas pelos cientistas. A poluição é a mais falada (31%), seguida do uso de pesticidas na agricultura (24%). Um pesticida em particular, os neonicotinóides, é apontado como um dos mais perigosos. Costumam ser administrados nos girassóis (que elas gostam) e são fonte de uma poderosa neurotoxina que afeta as abelhas. Algumas ficam doentes, outras desorientadas e não conseguem voltar à colmeia. As doenças (parasitas e vírus, principalmente) também constam em 13% da lista de perigos, especialmente a varroa. Alguns entrevistados (13%) mencionam também a ação do Homem em geral sobre a Natureza. Outros problemas enunciados são a deflorestação (10%) e os fogos florestais (9%) que comprometem o habitat das abelhas. Alterações climáticas (9%) e outras espécies invasoras (7%), como é o caso da vespa velutina, são também fontes de perigo ao bem-estar das abelhas.
30
Não sabe/Não responde
Outros
Menos fotossíntese, menos oxigénio na atmosfera
Disrupção do equilíbrio natural
Extinção da Humanidade
Destruição do/no planeta
Extinção da Vida no planeta
Não haveria mais mel
A polinização ficaria comprometida
Teria um efeito nefasto
Extinção de muitas espécies (plantas e/ou animais)
43
3
2
2
3
4
7
9
10
11
18
Em sua opinião, qual seria o impacto para o planeta terra, o desaparecimento total das abelhas?
Base: Totalidade dos entrevistados
O impacto que a ausência das abelhas teria no nosso cenário prova-se pouco conhecido nesta amostra. Cerca de 43%, dos entrevistados, afirma desconhecer o que poderia acontecer se as abelhas desaparecessem por completo. Na verdade, as abelhas são cruciais para manter o equilíbrio natural. Sem elas, estima-se que em poucos anos muita da vida desapareceria, incluindo os humanos. Dos que têm alguma ideia do que poderia acontecer, a extinção de muitas espécies de plantas e animais parece ser o mais óbvio (18%). Cerca de 11% sabe apenas que teria um efeito negativo, mas não explicita o quê. Outros dizem que a polinização (10%) e a produção de mel (9%) ficariam comprometidas. Cerca de 3% menciona a extinção da Vida no planeta, 4% fala de danos no planeta e apenas 3% fala da extinção da Humanidade.
31
4 – Importância do estudo das abelhas nas escolas
5- Muitíssi
mo importa
nte
4- Muito
importa
nte
3- Nem m
uito, n
em pouco im
portante
2- Pouco
importa
nte
1- Nada im
portante
Não Sabe
Não resp
onde
2329
26
5 411
3
Que grau de importância tem o estudo da abelha fazer parte do currículo do ensino básico e/ou secundário nas escolas
portuguesas?
Base: Totalidade dos entrevistados
Quanto à possibilidade deste assunto fazer parte do currículo do ensino básico ou até do secundário nas escolas portuguesas, a média dos entrevistados acha que é “Muito importante”. Nos sub-grupos escolares, os alunos do Pré-escolar e da Primária são os que mais importância atribuem ao estudo deste tema, seguidos pelos professores. Os alunos do 2º/3º Ciclo e os do Secundário estão mais perto do “Nem muito, nem pouco importante”.
Outros
Todas
Economia
Saúde infantil
Geografia
Português
Físico-Química
Área de Integração
Cidadania
Biologia
Estudo do Meio
Ciências Naturais
11
3
1
1
2
2
2
4
4
10
19
41
Em que disciplinas acha que deveria ser estudado este assunto?
Base: Totalidade dos entrevistados
32
Na opinião sobre em que disciplina deveria ser incluído o estudo deste assunto, as que obtiveram um maior número de respostas foram as Ciências Naturais (41%), o Estudo do Meio (19%) e a Biologia (10%), que são as mais do foro da Natureza. Outras mencionadas, mesmo que em menor grau, são a Cidadania (4%) e a Área de Integração (4%). Outras disciplinas apresentam valores residuais.
33
Principais conclusões
1. O sentimento geral relativamente às abelhas é de indiferença ou de aversão, mais do que apreciação. Os alunos mais novos, do ensino pré-escolar e primária, parecem ser os que mais gostam de abelhas, seguidos do grupo dos professores. Os do 2º/3º Ciclo e Secundário são os que simpatizam menos.
2. Cerca de metade dos entrevistados admite ter medo delas e 3 em cada 4 já foi picado.
3. O nível de interesse pelo mundo das abelhas é muito elevado junto dos mais novos e dos professores. Os restantes alunos não mostram grande interesse.
4. Apesar da atenção dada às abelhas não ser muita, os entrevistados acabam por ter um nível de conhecimento considerável. Em geral, sabem que existe apenas uma rainha, que elas são todas irmãs (exceto a rainha, que é a mãe) e conhecem as funções que elas desempenham na colmeia e a comunicação que efetuam entre si. Só tiveram mais dificuldades quando questionados sobre qual espécie seria a mais comum em Portugal, em que 83% responderam não saber.
5. Quanto à apicultura, os entrevistados, em geral, sabem o que é, mas revelam pouco contato. No entanto, têm um amplo conhecimento dos produtos que resultam desta atividade e consomem alguns destes produtos.
6. Na avaliação da importância que as abelhas têm na Natureza, consideram-nas “muito importantes”, no entanto sobrestimam bastante o seu peso na polinização total (respondem 77.4% quando, na verdade, está estimada em cerca de 1/3).
7. Relativamente ao recente Síndrome do Desaparecimento das Abelhas ou Colapso de Colónias, poucos entrevistados (21%) afirmam ter conhecimento deste fenómeno. Porém, os que têm classificam-no de “muito grave”.
8. As causas que os entrevistados apontaram para este problema foram próximas das mencionadas pelos cientistas. Eles discutem uma interação de vários fatores, entre eles: a poluição, o uso de determinados pesticidas (os mais graves sendo os neonicotinóides), doenças e a ação do Homem (deflorestação, monocultura, etc.). Em alguns locais, as espécies invasoras também constituem um problema.
34
9. Os entrevistados, em geral, subestimam os efeitos do desaparecimento das abelhas no ecossistema. Uma grande percentagem, cerca de 42%, admite não saber que efeito será esse. Outros apontam corretamente a extinção de plantas e animais, ou até dos humanos, mas também menciona-se várias vezes consequências menos catastróficas como um efeito negativo indiscriminado ou a simples ausência de mel.
10. Os entrevistados acham que este assunto deveria ser inserido no programa curricular, nomeadamente nas disciplinas dedicadas à Natureza (Ciências Naturais, Estudo do Meio e Biologia).
35
Referências bibliográficas
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Imhoof, M., Kufus, T., Grasser, H., Meier, P. A., Hurt, J. (2013) More than honey. [Filme] Suíça:
Zero One Film, Allegro Film
36
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National Geographic. Bees and Wasps: World's Weirdest: Honey Bee Dance Moves. [Vídeo] Recuperado em Janeiro de 2014, de
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National Geographic Bee. Modificado em Fevereiro de 2014. Recuperado em Fevereiro de 2014, de: http://www.nationalgeographic.com/geobee/
Sabermaisnaweb (2013). Abelhas [Vídeo] Recuperado em Fevereiro de 2014, de https://www.youtube.com/watch?v=6LQ00njFY6k
Imagem:
Abelha (capa). Recuperado em Março de 2014, de:
http://dalantech.deviantart.com/art/Miner-Bee-Head-On-II-101531317
37
Anexos
Questionário
Este ano o tema que a Fundação Vox Populi escolheu para trabalhar o NEPSO e o Rato de Biblioteca foi a importância das abelhas para o planeta terra.
É um projeto que estamos a desenvolver, e que queremos partilhar com todos os grupos que estão a trabalhar nestes programas.
Neste momento estamos a fazer as entrevistas e gostaríamos muito de contar com todos os participantes do NEPSO e Rato de Biblioteca para responder a este estudo. Professores, alunos, todos os que estão a trabalhar nos seus projetos.
No fim do ano, apresentaremos os resultados deste estudo a todos.
No início do século XXI, as populações de abelhas começaram a dar sinais de estarem a enfrentar contrariedades e o seu número tem descido a pique por todo o mundo. Isto pode trazer consequências. Com este questionário, queremos saber a opinião, dos participantes no NEPSO e Rato de Biblioteca, sobre a importância da abelha na natureza e no planeta terra.
Não há respostas certas ou erradas. Queremos que nos responda com sinceridade às questões que lhe vamos colocar. No final do ano, divulgaremos os resultados estatísticos.
Vamos então falar sobre as abelhas em geral.
1. Quando pensa em abelhas, qual é o seu sentimento?a) Gosto muito de abelhas.b) São-me indiferentes. c) Não gosto de abelhas.
Não respondo
2. Quando pensa em abelhas, sente medo delas ou não sente medo?d) Tenho medo delas e) Não tenho medo delasf) Não respondo
3. Já alguma vez foi picado por uma abelha?a) Simb) Não
Não me lembro Não respondo
38
4. É alérgico(a) ao veneno da abelha?a) Simb) Não
Não seiNão respondo
5. Qual diria que é o seu grau de interesse em relação ao mundo das abelhas?a) Muitíssimo interessado(a)b) Muito interessado(a)c) Nem muito nem pouco interessado(a)d) Pouco interessado(a)e) Nada interessado(a)f) Não seig) Não respondo
As abelhas melíferas são a espécie mais comum, que produz mel. Foi esta espécie que desenvolveu uma complexa vida em colmeia.
6. Conhece a ligação genética/familiar que existe entre as abelhas na colmeia?a) São todas primasb) São todas irmãsc) Cada uma tem a sua família e todas as famílias vivem juntas na colmeiad) Não há ligação genética entre as abelhas da colmeia
Não seiNão respondo
7. Sabe até quantas rainhas pode ter cada colmeia?
0123Não seiNão respondo
8. Conhece a divisão de trabalho que existe na colmeia?a) Simb) Não -> passa a 9
Não respondo
8.1. Se sim, que tipo de tarefas desenvolvidas pelas abelhas conhece?
________________________________________
9. Em sua opinião, as abelhas comunicam entre si?a) Sim
39
b) Não -> passa a 10c) Não sei -> passa a 10d) Não respondo -> passa a 10
9.1. Se sim, como se dá essa comunicação?
______________________________________________
10. Sabe qual é a espécie de abelha mais comum em Portugal?a) Simb) Não -> passa para 6c) Não respondo-> passa para 6
10.1. Se sim, qual?__________________________
11. Sabe o que é apicultura? a) Simb) Nãoc) Não respondo
12. Apicultura é a ciência, ou arte, da criação de abelhas com ferrão. Tem ou teve alguma experiência pessoal direta com a apicultura?
d) Sime) Não
Não respondo
13. Conhece alguém que se dedique à apicultura, seja em tempo parcial ou total?a) Sim b) Não
Não respondo
14. Em sua opinião, o número de colmeias em Portugal está: a) Em crescimentob) Nem em crescimento, nem em declínioc) Em declínio
Não sei Não respondo
15. E na próxima década, acha que o número de colmeias em Portugal irá:a) Crescerb) Nem crescer nem diminuirc) Diminuir
40
Não seiNão respondo
I. As abelhas estão na origem de muitos produtos que usamos no nosso quotidiano.
16. Que produtos conhece provenientes das abelhas ou relacionados com elas?
______________________________________________________________
Não conheço P17
16.1. E que utilização é feita pelo homem aos produtos que as abelhas produzem?
________________________________________________________
Não sei
16.2. Costuma Consumir alguns desses produtos provenientes das abelhas?a) Simb) Não -> passa para 17
Não respondo-> passa para 17
16.3. Se sim, quais?________________________________
II. As abelhas estão inseridas no meio ambiente e desempenham o seu papel no ecossistema.
17. Qual é, para si, o grau de importância das abelhas no papel que desempenham na Natureza?
a) Muitíssimo importanteb) Muito importantec) Nem muito, nem pouco importanted) Pouco importantee) Nada importante
Não seiNão respondo
As abelhas realizam uma tarefa que se chama polinização, que é o transporte de grãos de pólen de uma flor para outra. É através deste processo que as flores se reproduzem e muitas delas dão fruto.
18. Diga, por favor, numa escala entre 0 e 100, quanto pensa que será a contribuição das abelhas para a polinização total na Natureza.
________
41
III. De facto, nos últimos anos, tem-se registado uma quebra acentuada no número de abelhas um pouco por todo o mundo.
19. Já ouviu falar do chamado Síndrome de Desaparecimento das Abelhas ou Síndrome de Colapso de Colónias?
a) Simb) Não -> passa a p20c) Não respondo-> passa a p20
19.1. Em sua opinião, qual o grau de gravidade desta situação?
a) Muitíssimo graveb) Muito gravec) Nem muito, nem pouco graved) Pouco gravee) Nada grave
Não seiNão respondo
19.2. Quais são, na sua opinião, as principais causas da morte em massa das abelhas no mundo?
___________________________________________________________________Não sei
20. Em sua opinião, qual seria o impacto para o planeta terra, o desaparecimento total das abelhas?
______________________________________________________________________
Não sei
21. Em sua opinião qual o grau de importância que tem, o estudo da abelha fazer parte do currículo do ensino básico e/ou secundário nas escolas portuguesas?
a)Muitíssimo importanteb)Muito importantec)Nem muito, nem pouco importanted)Pouco importantee)Nada importanteNão sabeNão responde
22. Em sua opinião, as abelhas: quem são, como vivem, o que produzem e a importância que têm para o planeta deveria ser ensinado nas escolas com
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profundidade, deveria ser estudados superficialmente ou não deveria ser estudado?
a) Com profundidadeb) Superficialmentec) Não deveria ser estudado Dados de classificaçãoNão sabeDados de classificaçãoNão respondeDados de classificação
23. Em que disciplinas acha que deveria ser estudado este assunto?
_____________________________________________________
IV. Dados de classificação:
24. É professor ou aluno?a) Professorb) Aluno
25. Idade:________26. Escola:__________27. Concelho a que pertence a escola:28. Nível de ensino que frequenta ou ensina:_______
Muito obrigada pela sua colaboração!
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