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Barragem Sanasa-Sousas-Edital 2017

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Chamamento Público 001/2014

O Município de Campinas por meio da Comissão de Gerência do Programa Municipal deParcerias Público Privadas – CGPMPPP, instituída pela Portaria 82.233/2014, publicadano Diário Oficial da cidade de Campinas em 09 de maio de 2014, de acordo com oprocedimento previsto no artigo 8º, parágrafo 1º da Lei Municipal 13.157 de 2007,disponibiliza o presente CHAMAMENTO PÚBLICO para apresentação, por eventuaisinteressados da iniciativa privada, voltados ao modelo de concepção Parceria Público-Privada (PPP) para realização de estudos técnicos de engenharia, jurídico, econômico-financeiro e matriz de riscos relativos à concepção e ao desenvolvimento de projetosque envolvam investimentos e serviços que possam contribuir para a antecipação desuas metas de universalização dos serviços de esgotos em Campinas e em projetosassociados na área de saneamento básico e ambiental em Campinas e na RegiãoMetropolitana onde está inserida, de acordo com as exigências estabelecidas nesteCHAMAMENTO PÚBLICO, aplicando-se as regras dispostas na Lei Municipal 13.153,de 2007, com suas alterações e, Decreto Municipal 17.764, de 2012, naquilo quecouber, bem como as demais Leis Municipais e Federais de regência.

1. HISTÓRICO

Em 20 de janeiro de 2014 a Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A -SANASA recebeu da AEGEA Saneamento e Participações S/A solicitação de autorizaçãopara realização de estudos técnicos voltados à concepção de modelo de ParceriaPúblico-Privada com a SANASA, no município CAMPINAS.

Considerando o disposto no artigo 8º da Lei Municipal 13.153, de 2007 e suasalterações, o Prefeito Municipal de Campinas, de acordo com suas competências,instalou uma Equipe Técnica de Assessoramento da Comissão de Gerência doPrograma Municipal de Parcerias Público - Privadas, por meio da Portaria 82.423/2014,publicada no Diário Oficial da Cidade de Campinas em 03 de junho de 2014, comatribuição de analisar o pedido recebido, nos termos da referida legislação, e, uma vezconstatada a existência de interesse público no projeto ora analisado, apresentou suasconsiderações inclusive apontando outras necessidades encaminhando-as à Secretariade Administração que, por meio da Comissão de Gerenciamento já citada, deliberoupela publicação do presente CHAMAMENTO PÚBLICO.

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2. DESCRIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS GERAIS DO EMPREENDIMENTO

2.1. ESCOPO GERAL

O Município de Campinas, por meio da Comissão de Gerência do Programa Municipalde Parcerias Público-Privadas - CGPMPPP, torna público o presente CHAMAMENTOPÚBLICO voltado à apresentação de Estudos Técnicos de engenharia, jurídico,econômico-financeiro e matriz de riscos voltados à concepção e ao desenvolvimentoem projetos que envolvam investimentos e serviços que possam contribuir para aantecipação de suas metas de universalização dos serviços de esgotos em Campinas eem projetos associados na área de saneamento básico e ambiental em Campinas e naRegião Metropolitana:

A) REUSO DE ÁGUA;

B) TRATAMENTO E REAPROVEITAMENTO DE LODO E OUTROS RESÍDUOS ESEUS PROCESSOS;

C) OTIMIZAÇÃO E CONTROLE DE ATIVIDADES QUE RESULTEM EMLANÇAMENTOS DE ESGOTOS NA REDE PÚBLICA;

D) ATUAÇÃO EM COMUNIDADES RESIDENCIAIS TRANSURBANAS

E) ATUAÇÃO EM PROJETOS DE SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DEFORMA COMPARTILHADA COM OUTROS ENTES DA FEDERAÇÃO;

F) ATUAÇÃO EM UNIDADES INCREMENTAIS E ISOLADAS DE PRODUÇÃO DEÁGUA.

O foco do novo modelo de Parceria Público-Privada de saneamento básico emCampinas deve ser a qualidade do serviço prestado à sociedade. Nesse sentido, busca-se a construção de mecanismos que possibilitem a aferição de determinadas variáveisque, em seu conjunto, consigam quantificar o desempenho do parceiro. Assim, omunicípio pretende adotar, onde possível, métricas de gestão por serviços, para aoperacionalização deste projeto. Deverão ser estudados e propostos índices adequadosde nível de serviço, disponibilidade, e outros fatores que possam bem delinear estaprestação.

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2.2. PARÂMETROS GERAIS

Os Estudos deverão adotar como premissa o Plano Municipal deSaneamento Básico – PMSB, disponível emhttp://www.campinas.sp.gov.br/governo/meio-ambiente/plano-saneamento-basico.php , do município de Campinas e o Plano Diretor deAproveitamento de Recursos Hídricos para a Macrometrópole Paulista,disponível em http://www.comitespcj.org.br/index.php?option=com_content&view=artic le&id=380:aproveitamento-hidrico-da-macrometropole-paulista&catid=156:arquivo-pcj&Itemid=360 .

Quanto às tecnologias referentes ao estudo, poderão ser propostas todas as existentesno mercado. Os Estudos deverão conter análise das alternativas tecnológicasdisponíveis, apresentando justificativa para a solução técnica adotada. Não existepreferência por tecnologia, pois os critérios determinantes serão aqueles relacionadoscom o nível de serviço a ser entregue e seu custo benefício.

2.3. ASPECTOS TÉCNICOS

2.3.1. PLANO DIRETOR DE APROVEITAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOSPARA A MACROMETRÓPOLE PAULISTA

O Plano Diretor de Aproveitamento de Recursos Hídricos para a MacrometrópolePaulista, desenvolvido pela Companhia Brasileira de Projetos eEmpreendimentos - COBRAPE, foi concluído e apresentado à comunidade emoutubro de 2013. Esse Plano Diretor foi elaborado considerando não apenas olimite geográfico da Macrometrópole Paulista, formalmente consolidada, mas aregião considerada de interesse na época de contratação dos estudos,compreendendo as Regiões Metropolitanas de São Paulo – RMSP, de Campinas– RMC e da Baixada Santista – RMBS; os demais municípios que integram asUnidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos Piracicaba, Capivari e Jundiaí- UGRHI 5, Sorocaba e Médio Tietê - UGRHI 10 e parte dos municípios dotrecho paulista pertencentes à Paraíba do Sul - UGRHI 2. Esse território abrange180 municípios.

Essa região se estende por 52.000 km2 e representa 75% da população doEstado de São Paulo e cerca de 83% do seu Produto Interno Bruto - PIB. Comrelação aos dados nacionais, a área de abrangência do Plano englobaaproximadamente 16% da população brasileira e 28% do PIB nacional.

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O grande desafio do Plano Diretor foi o de conciliar os conflitos existentes paraatendimento à demanda por recursos hídricos para o abastecimento urbano,industrial e rural, em especial o aproveitamento das águas da bacia do rioPiracicaba, responsável por quase 50% do abastecimento da Grande São Paulo,através do Sistema Cantareira.

A projeção das demandas de água, para a região estudada pelo Plano Diretor,apontam para um acréscimo de 60 m3/s até o ano de 2035, conformedemonstrado no gráfico a seguir.

EVOLUÇÃO DAS DEMANDAS PARA A MACROMETRÓPOLE PAULISTA

Fonte: Apresentação do Aproveitamento de Recursos Hídricos para aMacrometrópole Paulista, Seminários Finais, Cobrape, outubro/2013.

A simulação realizada pela COBRAPE, tomando como base os resultados daescassez verificada no período de 1951 a 1956, considerando as estruturashidráulicas e regras operacionais atuais e as demandas do ano 2008,apontaram para situações alarmantes, como as seguintes:

MACROMETRÓPOLE: no momento mais crítico, apenas 56% dasdemandas totais e 51% das demandas urbanas seriam atendidas;

MUNICÍPIO DE CAMPINAS: no momento mais crítico, menos que 10%das demandas seriam atendidas;

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RESERVATÓRIO JACAREÍ-JAGUARI: volume se anularia em dez/53 eassim se manteria até out/55;

RESERVATÓRIO ITUPARARANGA: volume se anularia em set/51 e assimse manteria até out/55.

O Plano Diretor apresenta estudos de alternativas para a Macrometrópole,avaliando os arranjos hidráulicos possíveis para o atendimento às demandasprevistas, em face da vulnerabilidade existente na região, concluindo sernecessária a adoção de soluções integradas e articuladas com os múltiplos usosda água e ações voltadas à gestão de demanda, ao uso racional da água e aoreuso da água.

O documento aponta ainda a necessidade de definição de nova fonte hídrica degrande porte e, em especial para o atendimento às demandas das BaciasPiracicaba, Capivari e Jundiaí - Bacias PCJ e a efetivação dos barramentos dosrios Camanducaia e Jaguari - Barragens Duas Pontes e Pedreira, como metas decurto prazo (2018).

2.3.2. ABASTECIMENTO DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS

O abastecimento do município de Campinas é feito por meio de doismananciais: o rio Atibaia e o rio Capivari.

O DAEE, órgão responsável pela outorga dos direitos de uso da água no Estadode São Paulo, autorizou a captação de água dos rios Atibaia e Capivari pelaportaria 634 de 03 de abril de 2008, sendo autorizada a utilização de 4.700 L/sdo rio Atibaia e 400 L/s do rio Capivari, pelo prazo de 10 anos.

O município de Campinas divide-se em três bacias naturais de esgotamento:Atibaia, Quilombo e Capivari. O rio Atibaia é o principal manancial abastecedorde Campinas e, em função da topografia, grande parte da água captada édevolvida, na forma de esgotos, para as bacias do Quilombo e Capivari. Cabelembrar que o aporte de lançamento dos efluentes nas bacias citadas éimportante para o balanço hídrico das bacias PCJ, principalmente em virtude dabaixa disponibilidade hídrica do rio Capivari, com vazão disponível de apenas2,38 m3/s, vazão essa muito aquém da necessária ao abastecimento domunicípio de Campinas.

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O sistema de distribuição de água do município conta com 36 Centros deReservação e Distribuição, 25 reservatórios elevados, 40 reservatóriossemienterrados, enterrados ou apoiados, que permitem o abastecimento dapopulação por meio de uma malha hidráulica de aproximadamente 3.850 km deextensão.

Esse sistema contempla 318.071 ligações de água e 471.762 economias (Base:junho/2014).

Com a finalidade de manter a pressão da água dentro dos limites estabelecidospelas normas, encontram-se instaladas 280 unidades de controle de pressãoestrategicamente posicionadas.

2.3.3. PROGRAMA DE COMBATE ÀS PERDAS DE ÁGUA

Para atender às metas estabelecidas pelo Plano das Bacias PCJ, a SANASA vemaprimorando o Programa de Controle e Redução de Perdas. Esse Programa foiimplantado em 1994 e o trabalho é realizado de forma contínua, com resultadosmuito positivos.

A experiência bem sucedida, ao longo dos últimos 19 anos, apresenta umresultado totalmente favorável no aspecto sustentabilidade do Programa deCombate às Perdas de Água - PCPA.

O índice alcançado no município de Campinas é menor que asmédias atingidas nas bacias PCJ e a média nacional, conformedemonstra o gráfico.

ÍNDICE DE PERDAS DE FATURAMENTO

Atualmente, a SANASA tem como maior desafio a manutenção do nível deperda alcançado, na busca do equilíbrio entre o custo operacional e ofaturamento, como também praticar o uso racional dos recursos hídricosdisponíveis, por meio do combate às perdas e melhoria da eficiência do sistemade água.

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2.3.4. SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

O município conta com 25 estações de tratamento implantadas. Algumas delasforam construídas para atendimento exclusivo a novos loteamentos e deverãoser desativadas ao longo dos anos, com a entrada em operação das estaçõesprevistas, em especial à conclusão do Sistema de Esgotamento SanitárioCapivari II, em execução.

Destaca-se o pioneirismo da SANASA na utilização da tecnologia empregadapara tratamento de esgoto na Estação Produtora de Água de Reúso - EPARCapivari II, uma das mais modernas do mundo, com utilização de membranasfiltrantes para remoção de nitrogênio e fósforo. As membranas filtrantesgarantem a remoção da maioria dos vírus, protozoários e bactérias, semutilização de produtos químicos desinfetantes, além da remoção dos sólidos,deixando a água com 98% de grau de pureza.

ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO EM OPERAÇÃO

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Início do Programade Redução de

Perdas

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O sistema de coleta e transporte de esgotos do município conta com uma redede 3.573,62 km, que atende ao total de 280.237 ligações e 414.563 economias,com índice de atendimento de 88% da população de Campinas.

O sistema de reversão de esgotos conta com 81 estações elevatórias, com oobjetivo de transferir os esgotos a partir de um ponto para outro de cotanormalmente mais elevada e realizar a transposição de bacias de esgotamentonaturais, visando interligar as áreas ao Sistema de Esgotamento Sanitário e deTratamento de Esgotos.

3. ESCOPO DOS ESTUDOS A SEREM APRESENTADOS

Os Estudos deverão apresentar a lista de profissionais envolvidos na sua elaboração,com indicação da empresa de origem, área de especialidade e cargo. Caso sejanecessário, a Secretaria Municipal de Administração e a CGPMPPP, juntamente com aEQUIPE TÉCNICA DE ASSESSORAMENTO poderão solicitar esclarecimentos acerca daspropostas apresentadas, sendo permitida a correção de vícios formais, vedada, nessaocasião, qualquer mudança que caracterize inovação da proposta original apresentada.

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BACIA DO ATIBAIA

1. ETE Anhumas3. ETE Barão Geraldo5. ETE Terras do Barão7. ETE Alphaville 9. ETE Samambaia11. ETE Arboreto Jequitibás 13. ETE Bosque das Palmeiras15. ETE Sousas

BACIA DO QUILOMBO

1. ETE CIATEC3. ETE Vó Pureza (Santa Mônica)5. ETE Vila Réggio7. ETE Mirassol9. ETE Campo Florido11. ETE Takanos

BACIA DO CAPIVARI

1. ETE Piçarrão3. ETE Capivari I5. EPAR Capivari II - EPAR7. ETE Icaraí9. ETE Hospital Ouro Verde11. ETE São Luis13. ETE Eldorado15. ETE Móvel Santa Lúcia17. ETE Bandeirante19. ETE Abaeté21. ETE Viracopos

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Os Estudos deverão ser resumidos em um sumário executivo que, de forma ampla,contenha as ideias gerais dos itens a seguir citados.

3.1. PROJETO DE ENGENHARIA

Em relação aos projetos de engenharia que eventualmente sejam aplicados ao projeto,estes deverão seguir as recomendações das Normas Brasileiras aplicáveis a cada áreade projeto, bem como estarem adequadas à legislação vigente.

Para efeito deste Estudo, serão consideradas como atendidas todas as determinaçõeslegais e normas técnicas, e caso não estejam, será de responsabilidade da proponentesua adequação. O projeto de engenharia pode ser compreendido como o conjunto deelementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizara obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da parceria, elaborado combase nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidadetécnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e quepossibilitem a avaliação do custo da obra e a definição do prazo de execução, devendoem seu conjunto, esclarecer os seguintes pontos:

a) Desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global do projeto eidentificar todos os seus elementos constitutivos com clareza;

b) Soluções técnicas globais e localizadas, em detalhamento suficiente para nãocomprometer a capacidade do parceiro em inovações e melhoramentos durante aelaboração do projeto executivo;

c) Elementos para montagem do plano de licitação e a programação das intervençõesnecessárias ao longo de todo o prazo da parceria, de modo a subsidiar a elaboraçãodos anexos técnicos ao edital de licitação;

d) Orçamento dos investimentos necessários à implantação do projeto, com os itens decusto desagregados em elementos de maior representatividade sobre o valor doinvestimento, a ser resumido em cronograma físico-financeiro pelo prazo da parceria.

Como produtos dos estudos técnicos, deverão ser elaborados os seguintes relatórios:

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RELATÓRIO 1: DIAGNÓSTICO DO SANEAMENTO BÁSICO EM CAMPINAS E EMCADA MUNICÍPIO DA RMC E DEFINIÇÃO DE METAS:

a) Conhecimento da situação do serviço e sistemas de esgotamentos sanitários deCampinas e dos demais municípios da RMC;

b) Conhecimento das iniciativas existentes em termos de projetos e execução deobras referentes aos sistemas de esgotamentos sanitários de Campinas e dosdemais municípios da RMC;

c) Conhecimento das práticas e normas operacionais aplicadas pela SANASA naoperação de sistemas de esgotamento sanitário;

d) Estabelecimento das metas de curto, médio e longo prazo para universalizaçãode acesso aos serviços de coleta, afastamento e tratamento de esgotos emCampinas;

e) Estabelecimento de planos de trabalho que coloque a SANASA como alternativaviável para universalização de esgotamento sanitário nos demais municípios daRMC;

f) Estabelecimento de planos de trabalho para a prospecção mercadológica paraas águas de reuso, incluindo estudos para recarga no sistema;

g) Estabelecimento de planos de trabalho para tratamento e reaproveitamento delodo e outros resíduos e seus processos;

h) Estabelecimento de planos de trabalho para definição de novos reservatórios deágua bruta no Município (represas) ou arranjos institucionais que possibilitemincremento na vazão de água bruta aduzida.

RELATÓRIO 2: ESTIMATIVA DE INVESTIMENTOS E CUSTO DE OPERAÇÃO:

a) Definição dos projetos e ações necessárias para atingir os objetivos, as metas ea configuração das alternativas de estudo em Campinas e na região da RMC;

b) Avaliação das práticas operacionais e indicação de eventuais melhorias, bemcomo seus custos operacionais;

c) Orçamento preliminar dos investimentos para a recuperação, ampliação emelhoria dos sistemas de esgotos necessários.

RELATÓRIO 3: ESTUDOS DE VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICO-FINANCEIRA:

a) Estudo de Viabilidade Técnica e Econômico-financeira para implementação dasalternativas apontadas;

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b) Definição do Modelo de Parceria que viabilize tais alternativas;

c) Aspectos tributários.

RELATÓRIO 4: AVALIAÇÃO DOS PROJETOS ASSOCIADOS PASSIVEIS DESEREM IMPLEMENTADOS:

a) Definição do rol de projetos associados de interesse da SANASA que possamser implementados;

b) Avaliação do estágio atual de cada unidade;

c) Avaliação do potencial de faturamento, rentabilidade e capacidade de absorçãode pessoal em cada projeto;

d) Mensuração preliminar de CAPEX;

e) Proposta de arranjo institucional para desenvolvimento de parceria com aSANASA em cada atividade.

RELATÓRIO 5: DIAGNÓSTICO JURÍDICO E ESTUDOS NECESSÁRIOS PARA ALICITAÇÃO E/OU CONTRATAÇÃO DE PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA:

a) Estudos jurídicos sobre a implementação da parceria para a operação,manutenção e/ou ampliação dos sistemas de esgotamentos sanitários;

b) Minuta dos instrumentos jurídicos necessários para implementar o arranjoinstitucional objeto da parceria;

c) Avaliação dos riscos e proposição de alocação;

d) Elaboração de Minutas de Edital de Licitação e de Contratos a serem adotados.

4. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DOS ELEMENTOS DOS ESTUDOS

A avaliação dos Estudos apresentados considerará a consistência das informações quesubsidiaram sua realização e a compatibilidade com técnicas previstas em normas eprocedimentos científicos pertinentes, bem como sua adequação à legislação aplicávele aos benefícios de interesse público esperado. O aproveitamento dos Estudos poderáser total ou parcial, o que terá reflexo no valor do ressarcimento, que poderá serintegral, no caso de aproveitamento de um único trabalho em sua totalidade, ouproporcional, no caso de aproveitamento de partes dos Estudos.

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5. CRITÉRIOS DE RESSARCIMENTO DOS CUSTOS

Os dispêndios com os Estudos aproveitados deverão ser justificados pelos interessadose serão objeto de ressarcimento aos respectivos autores pelo vencedor da eventuallicitação, até o limite de R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais) (“Valor Global”),nas condições definidas neste CHAMAMENTO PÚBLICO. O ressarcimento estácondicionado à consistência das informações que subsidiaram sua realização, ao graude aprofundamento dos Estudos, às inovações trazidas pelos interessados e ao efetivoaproveitamento, na modelagem final do projeto. A aceitação dos Estudos não obrigaao Poder Público a contratar o objeto do projeto de PPP. O não aproveitamento dosEstudos, bem como a eventual modificação posterior do projeto que implique nainutilização, ainda que parcial, de estudos declarados aproveitados através desteprocedimento, não gerará para o Poder Público a obrigação de ressarcir os custosincorridos. A recomendação pelo aproveitamento total ou parcial dos Estudos ficará aexclusivo critério da CGPMPPP, que fará a análise e seleção de estudos específicosentregues pelos interessados. A CGPMPPP não se obriga a aceitar a totalidade doprojeto apresentado, caso a opção seja pelo aproveitamento apenas de determinadosegmento de cada projeto entregue. A CGPMPPP poderá inclusive selecionar partes deEstudos apresentados por proponentes diferentes.

Os Estudos serão aproveitados / ressarcidos na seguinte proporção:

Diagnóstico do saneamento básico e definição de metas. 25% do Valor Global

Estimativa preliminar de investimentos e custos. 17% do Valor Global

Estudos de Viabilidade Técnica e Econômico-financeira. 25% do Valor Global

Avaliação de Projetos Associados. 13% do Valor Global

Diagnóstico jurídico e estudos necessários para licitaçãoe/ou contratação de PPP.

20% do Valor Global

No caso de aproveitamento parcial de projetos, o ressarcimento será realizado deforma parcial e proporcionalmente aos custos aferidos.

6. CONDIÇÕES GERAIS E PRAZOS

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6.1. CADASTRO DE INTERESSADOS

6.1.1. Os interessados que pretendam apresentar os Estudos estabelecidos nesteCHAMAMENTO PÚBLICO deverão requerer seu cadastramento até o dia 03/11/2014.

6.1.2. Para o cadastramento de interessados deverá ser apresentado:

a) Dados cadastrais contendo a qualificação completa do interessado, nome ou razãosocial, seu endereço completo, telefones e e-mail para contato, área de atuação e, nahipótese de pessoa jurídica, o nome e a qualificação dos responsáveis com dados paracontato, devendo, em todos os casos, responsabilizar-se pela veracidade dasdeclarações que fizer;

b) Contrato ou estatuto social, com a última alteração, se aplicável;

c) Cartão de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ ou no Cadastrode Pessoas Físicas – CPF, ambos do Ministério da Fazenda;

d) Inscrição municipal no Cadastro de Contribuintes Mobiliários – CCM e inscriçãoestadual referente à Declaração Cadastral – DECA, se for o caso;

e) Certidão Negativa de Débito conjunta de tributos federais e Dívida Ativa da União,se aplicável;

f) Certidão Negativa de Débito perante o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS;

g) Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, seaplicável;

h) Declaração de que não possui, em seu quadro de pessoal, empregado(s) menor(es)de 18 (dezoito) anos de idade em trabalho noturno, perigoso ou insalubre, emenor(es) de 16 (dezesseis) anos de idade em qualquer atividade, salvo na condiçãode aprendiz a partir de 14 (catorze) anos, nos termos do inciso XXXIII do artigo 7º daConstituição Federal, se aplicável;

i) Comprovação, por meio hábil, de sua qualificação e capacidade técnica para odesenvolvimento dos Estudos propostos neste chamamento;

j) Indicação de cronograma e de condições técnicas de realização dos Estudos noprazo assinalado neste CHAMAMENTO PÚBLICO, descrevendo a metodologia detrabalho que assegure, às suas expensas, ampla publicidade dos estudos de pré-viabilidade ao cabo de cada etapa de sua execução.

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6.1.2.1. Complementarmente, cópia simples do CNPJ e, quando o cadastro forrealizado por seu procurador, cópia da procuração e do respectivo CPF e RG.

6.1.2.2. Caso o interessado em realizar os Estudos representar um Consórcio, asinformações e documentos listados acima deverão ser apresentados por todos osconsorciados.

6.1.3. Aprovado o cadastro, será publicada autorização.

6.1.4. No máximo em 30 (trinta) dias corridos, contados a partir do término do prazopara cadastramento dos interessados, a CGPMPPP poderá realizar uma exposiçãoaberta apenas aos proponentes autorizados, de forma a contribuir para oentendimento das necessidades da SANASA a respeito dos Estudos a seremapresentados. A data, local e hora serão informados por e-mail da CGPMPPP aoscadastrados.

6.1.5. Estão impedidos de participar deste CHAMAMENTO PÚBLICO os agentespúblicos municipais, servidores e ocupantes de cargos comissionados.

6.2. FORMA DE APRESENTAÇÃO DO ENVELOPE

6.2.1. O envelope - DOCUMENTAÇÃO deverá conter, na parte externa, as seguintesindicações:

ENVELOPE - DOCUMENTAÇÃO

SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO

CHAMAMANETO PÚBLICO SMA 001/2014

RAZÃO SOCIAL:

ENDEREÇO:

6.3. CONTEÚDO DO ENVELOPE

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6.3.1. O envelope - DOCUMENTAÇÃO deverá conter a documentação de que trata oitem 6.1.2.

6.4. ENTREGA DOS ESTUDOS PELOS INTERESSADOS

6.4.1. A coordenação do processo de recebimento de Estudos de agentes privadosinteressados será exercida pela CGPMPPP.

6.4.2. O prazo para elaboração e apresentação dos Estudos será de no máximo de 120(cento e vinte) dias contados a partir da publicação do presente CHAMAMENTOPÚBLICO. A documentação (Estudos) deverá ser entregue em 02 (duas) vias físicas e02 (duas) vias eletrônicas na Secretaria Municipal de Administração pessoalmente ouatravés de Correio – Sedex, respeitando a mesma data limite da postagem -120 (cento e vinte) dias contados a partir da publicação do presenteCHAMAMENTO PÚBLICO.

6.4.3. Os projetos, estudos, levantamentos e modelagem deverão ser apresentados empapel e em versão eletrônica (CD/DVD) com as planilhas eletrônicas (formato MicrosoftExcel) abertas (desbloqueadas), passíveis de conferência de premissas, fórmulas esimulações, com desagregação de todos os itens.

6.4.4. Ressalta-se, também, que o escopo dos projetos, estudos, levantamentos emodelagem, a serem apresentados em atenção a este CHAMAMENTO PÚBLICO deveráobrigatoriamente obedecer ao disposto na Lei Municipal nº 13.153, de 2007.

6.4.5. Oportunamente, os autores dos Estudos entregues poderão ser convidados pelaCGPMPPP a apresentarem o trabalho entregue. Esta apresentação consistirá de umabreve explicação dos principais pontos do Estudo elaborado.

6.5. AVALIAÇÃO DA MODELAGEM FINAL

Caberá à EQUIPE TÉCNICA DE ASSESSORAMENTO, nomeada pela Portaria82.423/2014, coordenar os trabalhos de avaliação dos Estudos recebidos, bem comoproceder ao encaminhamento para o Coordenador da Comissão de Gerência doPrograma Municipal de Parcerias Público-Privadas - CGPMPPP, no prazo de 60

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(sessenta) dias contados a partir da data de apresentação dos Estudos pelosinteressados, renováveis, a critério da referida CGPMPPP.

6.6. MEIOS DE COMUNICAÇÃO DOS INTERESSADOS

6.6.1. As comunicações e entregas de documentos deverão ser endereçadas àComissão de Gerência do Programa Municipal de Parcerias Público-Privadas - CGPMPPP.

6.6.2. A CGPMPPP informa que os interessados cadastrados deverão acompanhar osofícios de comunicação que poderão ser feitos por intermédio do e-mail:[email protected] endereçado ao responsável indicado no ato docadastramento ou por entrega por correio ou, ainda, pessoalmente.

6.6.3. A CGPMPPP não se responsabiliza por eventuais falhas no recebimento decadastros e/ou Estudos pelo correio ou pelo correio eletrônico.

6.6.4. Perguntas e esclarecimentos solicitados pelos cadastrados poderão ser feitosatravés do e-mail: [email protected]. Todos os demais interessadoscadastrados também receberão as respostas aos questionamentos caso sejamfornecidas informações adicionais relevantes ao projeto.

Comissão de Gerência do Programa Municipal de Parcerias Público Privada

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