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Consórcio Público como Instrumento da Gestão Associada para a Sustentabilidade Ambiental
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Consórcio Público como Instrumento da
Gestão Associada para a Sustentabilidade
Ambiental sob a Ótica dos Afetados*
Autores* :
Adriana Freitas Antunes Camatta
Antenor Ferreira de Sousa Filho
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE ENGENHARIAENGENHARIA AMBIENTAL
Componentes:
Aline Martins
Débora Flaviana
Laís Silveira
Liamara Mirian
Natália Dias
Patrícia Bruzze
Paula Awabdi
Raissa Guimarães
Thainá Brandão
Thalita Lopes
Thalles Barbosa
Thaynara Thatcher
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE ENGENHARIAENGENHARIA AMBIENTAL
Introdução
3
A Constituição da República de 1988:
*• Discurso Ambiental
*• Federalismo
*• Princípio da Colaboração Recíproca
Introdução
O que é Consórcio Público?
4
Imagem 01: Exemplo de consórcio público entre entes da federação.Fonte: ABLP, acesso em Abril/2014.
Introdução
Por que utilizar os consórcios públicos?
5Imagem 02: A preservação do meio ambiente é um compromisso de todos.
Fonte: EcoMapa Engenharia Ambiental, acesso em Abril/2014.
Introdução
6
Gestão do Lixo
Desenvolvimento Econômico
Educação Pública
Saúde PúblicaInfraestrutura
Assistência Social e inclusão
socioprodutiva
Segurança Pública
O que os consórcios públicos podem fazer?
Objetivos
Analisar os consórcios públicos como um
instrumento do federalismo cooperativo;
Relacionar a disciplina Legislação Ambiental
com a sustentabilidade e o compromisso com omeio ambiente;
7
8
• Definição?
• Importância!
• Centralização x Descentralização.
Descentralização do Poder Político-Econômico
Federalismo
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Imagem 03: O Brasil é composto pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do DF.
Fonte: Blog Pensando Alto, acesso em Abril/2014.
Gestão Cooperativa
11
Imagem 04: Programa Gestão Cooperativo.
Fonte: Programa Cidades Sustentáveis, acesso em Abril/2014.
Programa Cidades Sustentáveis
12
Imagem 05: Projeto em Florianópolis reduz o consumo e ajuda da educação ambiental.
Fonte: Programa Cidades Sustentáveis, acesso em Abril/2014.
Sistema de Aproveitamento de Água de Chuva
Programa Cidades Sustentáveis
13
Imagem 06: Projeto em Paragominas vira exemplo de sustentabilidade na Amazônia.
Fonte: Programa Cidades Sustentáveis, acesso em Abril/2014.
Combate ao Desmatamento
Artigo 23, § único:
Leis complementares fixarão normas para a
cooperação entre a União e os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista
o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar
em âmbito nacional.
Constituição da República e a
cooperação entre os entes federativos
14
Fixa normas, para:
A cooperação entre a União, os Estados, oDistrito Federal e os Municípios ,nas açõesadministrativas decorrentes do exercício dacompetência comum relativas à proteção daspaisagens naturais notáveis, à proteção do meioambiente, ao combate à poluição em qualquerde suas formas e à preservação das florestas,da fauna e da flora; e altera a Lei no 6.938, de31 de agosto de 1981.
Lei Complementar 140/11 (EXEMPLO)
15
Lei dos Consórcios Públicos:
Dispõe sobre normas gerais de contratação de
consórcios públicos e dá outras providências.
Lei Federal nº11.107/05
16
Consórcio Público é:
... pessoa jurídica formada exclusivamente porentes da Federação, na forma da Lei no 11.107,de 2005, para estabelecer relações decooperação federativa, inclusive a realização deobjetivos de interesse comum, constituída comoassociação pública, com personalidade jurídicade direito público e natureza autárquica, oucomo pessoa jurídica de direito privado sem finseconômicos.
Decreto nº 6.017/07
17
Como ocorre a formação dos Consórcios
Públicos?
18
Etapa 1:
Protocolo de
Intenções
Etapa 2:
Ratificação
Do
Protocolo
Etapa 3:
Estatutos
Etapa 4:
CNPJ
Etapa 5:
Estudos
Etapa 6:
Implantação, Contrato de
Rateio e Contrato de Programa
Cooperação entre Entes Federativos
19
Vantagens
Racionalização dos Recursos
Consolidação de uma Identificação Regional
Instrumentalização
Conjugação e Esforços para atender as necessidades
Característica do Consórcio Público
20
Busca da realização de interesses comuns dos
entes associados, com a observação e o
respeito dos interesses individuais de cada ente,
com a ressalva de que não se trata de fusão, de
integração, ou seja, absorção, mas sim, de
formas de cooperação.
(MADAUAR E OLIVEIRA, 2000)
Protocolo de Intenções
Deve ter nas Cláusulas:
Competências materiais que estão sendo transferidas ao consórcio
Os serviços públicos que serão objeto do consórcio
A autorização para licitar e outorgar concessão, permissão ou autorização
As condições de execução da gestão associada
Os critérios técnicos utilizados para cálculo do valor da tarifa e de preços públicos
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Para ser objeto do Consórcio Público
o Serviço Público deve conter:
Utilidade ou comodidade do material
disponibilizado à coletividade pelo Estado.
Submissão de um regime de direito público.
23
Decreto nº 6.017, Artigo 2º:
VII - Contrato de Rateio:
contrato por meio do qual os entes consorciados
comprometem-se a fornecer recursos
financeiros para a realização das despesas do
consórcio público;
24
Contrato de Rateio
Contrato de Programa
Decreto nº 6.017, Artigo 2º:
XVI - Contrato de Programa:
instrumento pelo qual devem ser constituídas e
reguladas as obrigações que um ente da
Federação, inclusive sua administração indireta,
tenha para com outro ente da Federação, ou
para com consórcio público, no âmbito da
prestação de serviços públicos por meio de
cooperação federativa;
25
Responsabilidades do Consórcio
26
Garantir a prestação do Serviço Público
adequado e em conformidade com
Protocolo de Intenções.
Regularizar
Fiscalizar
Planejar
Vantagens do Consórcio:
*Estabilidade;
*Contrato verdadeiro entre as partes;
*Admissão de cláusula de permanência obrigatória e de sanções por inadimplência;
*Maior enquadramento legal;
*Possibilidade de Gestão Integrada plena dos Serviços;
*Existência de lei específica (Lei nº11.107/05);
Desvantagens do Consórcio:
*Necessidade de intervenção legislativa (ratificação do protocolo);
*Maior formalidade;
*Instrumento novo (falta de tradição);
27
Gestão Associada e Desenvolvimento
Sustentável
28
Conferência de
Estocolmo
Relatório Brundtland
RIO
92
Tri-pé do Desenvolvimento Econômico
Sustentável
29
Crescimento Econômico
Preservação Ambiental
Igualdade Social
30Imagem 07: Parte Integrante do sistema de gestão global da empresa.
Fonte: Projecto ITA, acesso em Abril/2014.
ISO 14.001
É uma norma
internacionalmente
aceita que estabelece
os requisitos de
implementação e
operação do Sistema
de Gestão Ambiental.
31
Imagem 08: ISO 14001.
Fonte: LeraBlog, acesso em Abril/2014.
ISO 14.001
32
Imagem 09: Sistema de gestão ambiental para a ISO 14001.
Fonte: Sou Ecológico, acesso em Abril/2014.
Vantagens
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Redução e Eliminação
de Riscos e Responsabilidade
Ambientais
Acesso a novos
mercados
e Melhoria na Competividade
Empresarial
Evitar desperdícios
e Redução de Custos
Fortalece a imagem da empresa
junto à sua comunidade, fornecedores,
clientes e autoridades
ISO 14.001
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1º PLANEJAR
(Comprometimento)
2º FAZER
(Prevenção)
3º CHECAR
(Cuidado razoável e conformidade regulatória)
4º AGIR
(Melhoria Continua)
Enfoques da Norma
Empresas que adotam a ISO 14.001
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Imagem 10: Logo tipo Vale S.A.
Fonte: Trem da Vale, acesso em Abril/2014.
Imagem 11: Logo tipo Bio Extratus Comestic Natural LTDA.
Fonte: Bio Extractus: Principal, acesso em Abril/2014.
Consórcio público de gestão de resíduos sólidos
entre alguns municípios do médio Piracicaba
O Consórcio para a disposição final de resíduos sólidos teve início
com a elaboração do protocolo de intenções firmado pelos prefeitos
dos municípios de Bela Vista de Minas, João Monlevade, Nova
Era e Rio Piracicaba em 17 de maio de 2005.
Neste protocolo de intenções foi determinado a “conjugações de
esforços entre seus participantes visando a cooperação para o
gerenciamento e destino final dos resíduos sólidos”.
Nascia aí o embrião para o primeiro consórcio entre municípios
de Minas Gerais para o Gerenciamento de resíduos sólidos
domiciliares e hospitalares que, teve seu estatuto aprovado em12 de setembro de 2005 36
Consórcio público de gestão de resíduos sólidos
entre alguns municípios do médio Piracicaba
37
• 75.320 João Monlevade
• 10.333Bela Vista de Minas
• 18.579Nova Era
• 14.846Rio Piracicaba
População atendida pelo consórcio entre os
municípios para o Gerenciamento de resíduos
sólidos domiciliares e hospitalares:
Encerramento dos Lixões
38
Figura 12: Lixão dos municípios de João
Monlevade e Bela Vista de Minas antes do
consórcio público.
Fonte:BlogdoCancado, acesso em Abril/2014.
Figura 13: Lixão dos municípios de João Monlevade e
Bela Vista de Minas após o consórcio público.
Fonte:BlogdoCancado, acesso em Abril/2014.
Encerramento dos Lixões
39
Figura 14: Lixão do município de Rio Piracicaba
antes do consórcio público.
Fonte:BlogdoCancado, acesso em Abril/2014.
Figura 15: Lixão do município de Rio Piracicaba
após o consórcio público.
Fonte:BlogdoCancado, acesso em Abril/2014.
Localização do Aterro Sanitário
40
Figuras 16 e 17: Localização do aterro sanitário dos municípios de Bela Vista, João Monlevade, Nova Era e Rio
Piracicaba.
Fonte:BlogdoCancado, acesso em Abril/2014.
Aterro Sanitário
41
Figuras 18: Áreas do Aterro Sanitário.
Fonte:BlogdoCancado, acesso em Abril/2014.
Considerações Finais
A Administração Pública deve concretizar seu
papel de conservar o meio ambiente adequado
para a sociedade. Contudo, o desafio é grande,
tendo-se em vista as dificuldades econômicas,
estruturais e, principalmente, as escassez dos
recursos naturais. Para tanto, o consórcio
público visa a realização dos serviços públicos
de interesses comuns, sendo que ele pode ser
planejado, desenvolvido e orientado por gestão
associada cooperativa, o que torna o
instrumento elementar.42
Referências Bibliográficas
CAMATTA, A.F.A; FILHO, A.F.S. Consórcio público como instrumento para a
sustentabilidade ambiental sob a ótica dos afetados. Revista Jurídica
Unicuritiba, Curitiba, v. 1, n.34, p. 155- 176, 2014.
Mundo Ambiente Engenharia: Consultoria ambiental e segurança do
trabalho. Disponível em <http://mundoambiente.eng.br/new/meio-
ambiente/gestao-ambiental> Acessado em 12 abril 2014.
Benefícios e Dificuldades da Gestão Ambiental com base na ISO14001.
Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/prod/v20n3/aop_T6_0009_0078.pdf
> Acessado em 12 abril 2014.
O que é ISO 14001? Disponível em
<http://www.bsibrasil.com.br/documentos/What_is_14KBR.pdf >
Acessado em 11 abril 2014.
43
Referências Bibliográficas
A Conferência de Estocolmo e o pensamento ambientalista: como tudo
começou. Disponível em <http://www.ambito-
juridico.com.br/site/n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12292>
Acessado em 14 abril 2014.
BRASIL. Constituição (1988) Constituição da República Federativa do
Brasil. Brasília: Senado, 2008.
Projeto cidade sustentável. Disponível em
<http://www.cidadessustentaveis.org.br/ > Acessado em 12 abril 2014.
O contexto brasileiro de centralização e descentralização do poder.
Disponível em <http://www.maxwell.lambda.ele.puc-
rio.br/16098/16098_5.PDF > Acessado em 10 abril 2014
44
Referências Bibliográficas
Evolução da federação brasileira. Disponível em
<http://arquivos.unama.br/nead/graduacao/cesa/pec/direito_constitucional/h
tml/unidade4/aula1/aula1_page1.html> Acessado em 10 abril 2014.
A origem do federalismo brasileiro. Disponível em
<http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=4555> Acessado em 10
abril 2014.
O que é Consórcio Público? Disponível em <
http://www.consorciopublico.ce.gov.br/categoria1/teste-1/> Acessado em
15 abril 2014.
AZEVEDO, Damião Alves de. A natureza jurídica das associações de
municípios e dos consórcios intermunicipais. Disponível em
<http//www.ibam.org.br > Acessado em 15 abril 2014.
45
Referências Bibliográficas
BRASIL. Comentários sobre Consórcios Públicos. Disponível em
<http//www.planalto.com.br> Acessado em 10 abril 2014.
BRASIL. Lei nº. 11.107, de 6 de abril de 2005: dispõe sobre normas gerais
de contratação de consórcios públicos e dá outras providências. Disponível
em <http//www.planalto.com.br > Acessado em 19 abril 2014.
VAZ, José Carlos ; BAVA, Emiliano. Consórcios intermunicipais, dicas:
125 idéias para a ação municipal. São Paulo: Polís, 2000. Disponível em
<http//www.polis.org.br > Acessado em 15 abril 2014.
FARAH, Marta Ferreira Santos ; JACOBI, Pedro. Governos locais e
cooperação inter e intragovernamental no Brasil. Disponível em <http//:
www.ibam.org.br> Acessado em 14 abril 2014.
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