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Créditos de Carbono e MDL Grupo: Lucas Renzo Luiz Fernando Silveira Pedro Vasconcelos Química Ambiental Professora: Lidia Yokoyama LTS .:.

Créditos de Carbono e MDL

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Page 1: Créditos de Carbono e MDL

Créditos de

Carbono e

MDL

Grupo:

Lucas Renzo

Luiz Fernando Silveira

Pedro Vasconcelos

Química

Ambiental

Professora:

Lidia Yokoyama

LTS .:.

Page 2: Créditos de Carbono e MDL

Parte 1

Page 3: Créditos de Carbono e MDL

Efeito Estufa

Conceitos

O efeito Estufa é o processo no qual

parte da radiação infravermelha refletida

pela superfície de um planeta é

absorvida por gases presentes na

atmosfera resultando na elevação da

temperatura. Estima-se que a

temperatura Terrestre seria, em média,

33° C mais baixa se não fosse esse

mecanismo de retenção de energia.

Page 4: Créditos de Carbono e MDL

Esquema reduzido do Efeito Estufa

Conceitos

Page 5: Créditos de Carbono e MDL

Gases do Efeito Estufa (GEE)

Conceitos

Óxido

Nitroso

(N2O)

Dióxido de

Carbono

(CO2)

Metano

(CH4)

Hexafluoreto

de Enxofre

(SF6)

Ozônio

(O3)

Vapor d’água

(H2O)

Page 6: Créditos de Carbono e MDL

Aquecimento Global

O que pode se

tornar catastrófico é

o agravamento do

efeito estufa como

consequência do

aumento da

concentração dos

GEE na atmosfera.

Conceitos

Page 7: Créditos de Carbono e MDL

O Protocolo de Kyoto

Segundo a Conferencia das Nações

Unidas sobre Mudança do Clima o

Protocolo de Kyoto estabelece metas de

redução de emissão dos GEE para os

países desenvolvidos do “Anexo 1”. Esse

tratado ambiental internacional tem

como objetivo alcançar a "estabilização

das concentrações de gases de efeito

estufa na atmosfera a um nível que evite

uma interferência antropogénica

perigosa no o sistema climático".

Conceitos

Page 8: Créditos de Carbono e MDL

Ele foi discutido e negociado em

dezembro de 1997 em Kyoto, Japão, (daí

o nome) e entrou em vigor em fevereiro

de 2005.

Até setembro de 2011, 191 Estados já

haviam assinado e ratificado o protocolo.

Mas mesmo assim, céticos e parte da

imprensa já consideravam que o tratado

não alcançaria seus objetivos.

O Protocolo de Kyoto

Conceitos

Page 9: Créditos de Carbono e MDL

Primeiros Problemas

Os Estados Unidos assinaram, mas não

ratificaram, o que não os vincula a

nenhum compromisso de redução de

GEE com a comunidade internacional.

Canadá retirou-se em 2011. Alguns outros

poucos estados-membros das Nações

Unidas, menos expressivos, também não

ratificaram o protocolo.

Conceitos

Page 10: Créditos de Carbono e MDL

Objetivo

“Estabilização das concentrações de gases de efeito estufa na

atmosfera ( por meio da Redução de Emissoes) a um nível que

evite uma interferência antropogénica perigosa no clima. "

Conceitos

Page 11: Créditos de Carbono e MDL

Parte 2

Page 12: Créditos de Carbono e MDL

Metas de Redução de Emissões

As metas de redução não são

homogêneas a todos os países.

Somente os países relacionados no

“Anexo 1” ( países desenvolvidos) terão

metas de redução.

Os demais países não receberam metas

de redução, mas foram estimulados a

fazer reformas em setores estratégicos,

preservar a natureza e adotar fontes

renováveis para geração de energia.

Redução de Emissões

Page 13: Créditos de Carbono e MDL

Mais detalhadamente, o calendário

estabelecido pelo tratado, propõe que

países-membros desenvolvidos (Anexo 1)

têm a obrigação de reduzir a emissão de

gases do efeito estufa em, pelo menos,

5,2% em relação aos níveis de 1990 no

período entre 2008 e 2012, também

chamado de primeiro período de

compromisso.

Metas de Redução de Emissões

Redução de Emissões

Page 14: Créditos de Carbono e MDL

Países do Anexo 1

Países com metas de redução de emissões. Esse grupo é formado

pelos “países desenvolvidos” e pelas “economias em transição”

(nova denominação para países da ex-União Soviética).

Redução de Emissões

Page 15: Créditos de Carbono e MDL

Países do Anexo 2

Países do Anexo II são obrigados a fornecer apoio financeiro e

técnico para as “Economias em Transição” e países em

desenvolvimento para ajudá-los a reduzir suas emissões de gases

de efeito estufa e mitigar as alterações climáticas.

Redução de Emissões

Page 16: Créditos de Carbono e MDL

Como Funcionam as Metas

As metas de redução de emissões se referem aos

seguintes poluentes:

Dióxido de Carbono (CO2)

Metano (CH4)

Óxido Nitroso (N2O)

Hexafluoreto de Enxofre (SF6)

Hidrofluorcarbonetos (HFC’s)

Perfluorcarbonetos (PFC’s)

Redução de Emissões

Cujas emissões devem retroceder aos níveis de 1990.

Page 17: Créditos de Carbono e MDL

Métrica das Metas

Esses seis poluentes relacionados anteriormente

são convertidos em Toneladas de Carbono

Equivalente (TCE) que é a unidade de medida

dos Créditos de Carbono.

Crédito de Carbono = Redução de 1 T de Carbono Eqvl.

Redução de Emissões

Page 18: Créditos de Carbono e MDL

Métrica das Metas

A conversão de cada poluente para a unidade

“Tonelada Equivalente de Carbono”é

necessária para podermos comparar o dano

causado por cada um desses gases e para

sabermos se é melhor prevenir a emissão de 1Kg

de CO2 ou de 1Kg de CH4, por exemplo.

Redução de Emissões

Page 19: Créditos de Carbono e MDL

Métrica das Metas Para calcularmos o carbono equivalente é

necessário sabermos o poder destrutivo das

moléculas de cada gás do efeito estufa. Este

conceito é conhecido como Global Warming

Potential (GWP), e permite que saibamos quanto de

efeito foi gerado quando emitimos a mesma

quantidade de cada um dos gases.

Este número é baseado na eficiência radiativa

(habilidade de absorver o calor), assim como a

meia-vida de uma mesma quantidade de cada gás,

acumulado em um certo período de tempo

(normalmente 100 anos).

Redução de Emissões

Page 20: Créditos de Carbono e MDL

Carbono Equivalente

Por definição, 1Kg de CO2 vale 0,2727Kg de

Carbono Equivalente, pois só é considerada a

massa das moléculas de carbono em um quilo

de dióxido de carbono.

Para os outros gases:

Carbono equivalente = GWP (100anos) x 0,2727(Para os cálculos são usados os valores de GWP em 100 anos.)

Redução de Emissões

Page 21: Créditos de Carbono e MDL

Global Warming Potential (GWP)

Redução de Emissões

Page 22: Créditos de Carbono e MDL

Carbono Equivalente

Redução de Emissões

Estes dados são muito importantes economicamente como

veremos mais a frente.

Page 23: Créditos de Carbono e MDL

Parte 3

Page 24: Créditos de Carbono e MDL

Como Reduzir as Emissões

Para que os países desenvolvidos

consigam atingir sua meta de redução

de emissões, o protocolo prevê a

existência dos chamados “Mecanismos

de Flexibilização”.

Por meio desses mecanismos os países

desenvolvidos promovem projetos de

redução de emissões em outros países

abatendo-as de suas próprias metas de

redução.

Mecanismos de Flexibilização

Page 25: Créditos de Carbono e MDL

O Custo da Redução

A justificativa econômica para essas

flexibilizações é que o custo de reduzir

emissões varia dependendo do país.

Reduzir emissões em países desenvolvidos

é mais caro pois a tecnologia e os

processos utilizados são mais modernos.

Tradicionalmente a industria dos países

não desenvolvidos continua utilizando os

processos e equipamentos, mais antigas

e mais poluidoras.

Mecanismos de Flexibilização

Page 26: Créditos de Carbono e MDL

Reduções de Emissões (GEE) e

Impactos Econômicos

Os Mecanismos de Flexibilização foram

essenciais para convencer os países

desenvolvidos a concordar com o

tratado pois temia-se que os programas

de redução de emissões tivessem

consequências desastrosas nos

indicadores econômicos desses países.

Mecanismos de Flexibilização

Page 27: Créditos de Carbono e MDL

Tipos de Flexibilização

Existem 3 Mecanismos de Flexibilização

Mecanismos de Flexibilização

Page 28: Créditos de Carbono e MDL

Tipos de Flexibilização

Existem 3 Mecanismos de Flexibilização

Implementação Conjunta[País desenvolvido A -> País Desenvolvido B]

Mecanismos de Flexibilização

Page 29: Créditos de Carbono e MDL

Implementação Conjunta

Mecanismos de Flexibilização

Um país que pertence ao Anexo I

realizando projetos em outro país do

Anexo I.

Na maioria das vezes, essa modalidade

de flexibilização e feita por países

desenvolvidos europeus + Japão em

países do leste europeu (as economias

em transição).

Page 30: Créditos de Carbono e MDL

Implementação Conjunta

Mecanismos de Flexibilização

Outra vez, existe uma razão econômica:

A IC permite que os países desenvolvidos

invistam seu dinheiro em projetos de

redução de emissões em outros países

desenvolvidos, onde o custo de redução

de T Eqvl de Carbono seja mais barato.

Page 31: Créditos de Carbono e MDL

Exemplo: Implementação

Conjunta

Mecanismos de Flexibilização

Croácia possui 3 usinas termelétricas

movidas à carvão que emitem 120 T

Equivalentes de Carbono (TeC) ao ano.

Exemplo fictício

Page 32: Créditos de Carbono e MDL

Exemplo: Implementação

Conjunta

Mecanismos de Flexibilização

Itália financia o projeto de substituição das usinas

termoelétricas por parque de geração eólica.

Exemplo fictício

Page 33: Créditos de Carbono e MDL

Exemplo: Implementação

Conjunta

Mecanismos de Flexibilização

Através desse projeto 360 TeC de GEE deixaram de

ser emitidas para atmosfera.

Exemplo fictício

Page 34: Créditos de Carbono e MDL

Exemplo: Implementação

Conjunta

Mecanismos de Flexibilização

Depois da fiscalização do Conselho Executivo da IC

certificar o projeto, a Itália recebe 360 Créditos

de Carbono para serem abatidos de sua meta.

Exemplo fictício

Page 35: Créditos de Carbono e MDL

Tipos de Flexibilização

Existem 3 Mecanismos de Flexibilização

Implementação Conjunta[País desenvolvido A -> País Desenvolvido B]

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo[País desenvolvido -> País em Desenvolvimento]

Mecanismos de Flexibilização

Page 36: Créditos de Carbono e MDL

Mecanismo de

Desenvolvimento Limpo

Um país que pertence ao Anexo I

realizando projetos em outro país que

não pertence ao Anexo I.

Ou seja, é igual ao IC com a única

diferença sendo os países destino do

projeto, que não é desenvolvido.

Mecanismos de Flexibilização

Page 37: Créditos de Carbono e MDL

Mecanismo de

Desenvolvimento Limpo

Países em desenvolvimento podem

implementar projetos que contribuam

para a sustentabilidade e apresentem

uma redução ou captura de emissões de

gases causadores do efeito estufa,

obtendo como resultado as Reduções

Certificadas de Emissões (também

conhecidos como Créditos de Carbono)

Mecanismos de Flexibilização

Page 38: Créditos de Carbono e MDL

Tipos de projetos MDL

Captura de gás em aterro sanitário

Reaproveitamento de resíduos para geração

de biogás

Geração de energia por fontes renováveis

(biomassa, energia eólica, pequenas e

médias hidroelétricas, energia solar)

Compostagem de resíduos sólidos urbanos

Pirólise de resíduos

Florestamento e reflorestamento em áreas

degradadas

Mecanismos de Flexibilização

Page 39: Créditos de Carbono e MDL

Etapas de um projeto MDL

Concepção do projeto

Preparo do documento de concepção do

projeto

Validação

Obtenção da aprovação do país anfitrião

Registro

Implementação do projeto

Monitoramento

Verificação e certificação

Emissão dos Créditos de Carbono

Mecanismos de Flexibilização

Page 40: Créditos de Carbono e MDL

Exemplo: Mecanismo de

Desenvolvimento Limpo

Delhi Metro (na região da Capital da Índia)

foi o 1° projeto de metrô certificado como

MDL. Recebeu 400.000 Créditos de Carbono

por usar sistema de freios regenerativo. Foi

criado pela parceria de um banco Japones

com o Governo da Índia.

Mecanismos de Flexibilização

Exemplo real

Page 41: Créditos de Carbono e MDL

Preocupações com IC e MDL

Problemas que põem em rico sua eficiência:

Risco de Fraude

Questão da Conservação/Preservação

Questão das Hidroelétricas

“Absurdos Certificados”

Mecanismos de Flexibilização

Page 42: Créditos de Carbono e MDL

Tipos de Flexibilização

Existem 3 Mecanismos de Flexibilização

Implementação Conjunta[País desenvolvido A -> País Desenvolvido B]

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo[País desenvolvido -> País em Desenvolvimento]

Comércio Internacional de Emissões(Mais conhecido como Mercado de Carbono)

Mecanismos de Flexibilização

Page 43: Créditos de Carbono e MDL

Mercado de Carbono

O terceiro mecanismo de flexibilização

permite que países desenvolvidos

alcancem sua meta comprando os

excedentes de redução de outros países.

O preço da redução de 1Tonelada

Equivalente de Carbono é determinado

pelos modelos econômicos, numa réplica

de uma bolsa de valores.

O Carbono virou uma commodity

Mecanismos de Flexibilização

Page 44: Créditos de Carbono e MDL

Mercado de Carbono

Mecanismos de Flexibilização

Suponha que uma tonelada de carbono equivalente valha 1000

dólares no mercado de carbono. A mitigação de uma tonelada

de CO2 valeria 273 dólares, se fosse CH4, seria 6.820 dólares ...

Page 45: Créditos de Carbono e MDL

Mercado de Carbono

Imagine que

uma país como

a Suécia tenha

reduzido suas

emissões além

da meta

prevista.

Mecanismos de Flexibilização

Page 46: Créditos de Carbono e MDL

Mercado de Carbono

Imagine que

uma país como

a Suécia tenha

reduzido suas

emissões além

da meta

prevista.

Mecanismos de Flexibilização

Esse excedente

pode ser

negociado no

mercado de

Carbono, sendo

vendido para

países que não

alcançaram a

meta de

redução.

Page 47: Créditos de Carbono e MDL

Referências

http://en.wikipedia.org/wiki/Kyoto_Protocol

http://en.wikipedia.org/wiki/Greenhouse_gas

http://en.wikipedia.org/wiki/Joint_Implementation

http://en.wikipedia.org/wiki/Clean_Development_Mechanism

http://en.wikipedia.org/wiki/Carbon_credit

http://en.wikipedia.org/wiki/United_Nations_Framework_Conv

ention_on_Climate_Change#Annex_I_countries

http://www.manicore.com/anglais/documentation_a/greenh

ouse/greenhouse_gas.html

http://fr.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%A9dits-carbone

http://fr.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9canisme_de_d%C3%A9

veloppement_propre

http://fr.wikipedia.org/wiki/Gaz_%C3%A0_effet_de_serre

Page 48: Créditos de Carbono e MDL

Referências

http://pt.wikipedia.org/wiki/Protocolo_de_Quioto

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mecanismos_de_flexibiliza%C3%A7%C3

%A3o

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mecanismo_de_desenvolvimento_limp

o

http://pt.wikipedia.org/wiki/Implementa%C3%A7%C3%A3o_conjun

ta

http://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio_internacional_de_e

miss%C3%B5es

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%A9ditos_de_carbono

http://scienceblogs.com.br/rastrodecarbono/2007/08/o-que-e-

carbono-equivalente

Page 49: Créditos de Carbono e MDL

Referências

http://www.institutocarbonobrasil.org.br/#mercado_de_carbono

http://www.trela.com.br/arquivo/Mercado-de-creditos-de-

carbono-no-Brasil/

http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/mercados/mercado-de-

carbono/estudos-sobre-o-mercado-de-carbono-

brasileiro.aspx?Idioma=pt-br

http://www.brasil.gov.br/sobre/meio-ambiente/climas/credito-

carbono

Page 50: Créditos de Carbono e MDL

Obrigado

LTS .:.