1. PERGUNTAS FREQUENTES SOBREPOLTICA NACIONAL DE RESDUOS SLIDOS
(PNRS) JUNHO 2012FIESP DE MEIO AMBIENTECapa_
2. A gesto dos resduos slidos uma questo complexa e de grande
importncia para a sociedade. Aps 21 anos de tramitao no Congresso
Nacional, a Lei Federal 12.305 foi finalmente sancionada em agosto
de 2010, dando origem Poltica Nacional de Resduos Slidos (PNRS). A
nova legislao traz vrias inovaes ao instituir, por exemplo, o
conceito da logstica reversa e dos acordos setoriais. Tambm se
prope a organizar as informaes sobre o gerenciamento de resduos
slidos e traz a figura dos Planos de Resduos como um instrumento de
planejamento para o setor. Mas, no fundo, a grande contribuio da
Lei sua inteno de mudar hbitos relacionados produo e ao consumo. A
Fiesp participou ativamente do processo de discusso e de construo
da PNRS. Com esta publicao, esperamos oferecer ao empresrio
informaes relevantes sobre os seus princpios, diretrizes e
objetivos, assim como explicar seus mecanismos de implementao,
definidos pelo Decreto Federal 7.404, de dezembro de 2010, que
regulamenta a Lei. Boa leitura! Paulo Skaf, presidente
3. Departamento de Meio Ambiente DMA
_______________________________________________ Perguntas
Frequentes sobre a Poltica Nacional de Resduos Slidos 1 edio -
FIESP Presidente Fiesp Paulo Skaf Vice-Presidente e Diretor Titular
do Departamento de Meio Ambiente Nelson Pereira dos Reis Gerente do
Departamento de Meio Ambiente Nilton Fornasari Filho Elaborao - rea
Tcnica de Meio Ambiente Ricardo Lopes Garcia Robson Carnicer
Parzanes Srgio Roberto da Rocha Amanda Ferreira Diniz Federao das
Indstrias do Estado de So Paulo (FIESP). Departamento de Meio
Ambiente (DMA) Perguntas frequentes sobre Poltica Nacional de
Resduos Slidos (PNRS) / Federao das Indstrias do Estado de So Paulo
(FIESP) , Departamento de Meio Ambiente - - So Paulo : FIESP, 2012.
30 p. Bibliografia ISBN 1 . Resduos slidos 2. Logstica reversa 3.
Poltica Nacional de Resduos Slidos I. Federao das Indstrias do
Estado de So Paulo II. Departamento de Meio Ambiente III. Ttulo CDD
328.81 ndices para catlogo sistemtico: Meio Ambiente : Resduos
slidos : Poltica Nacional de Resduos Slidos Bibliotecrias
responsveis: Elisngela Soares CRB 8/6565 Josilma Gonalves Amato CRB
8/8122 ndices para catlogo sistemtico: Meio Ambiente : Resduos
slidos : Poltica Nacional de Resduos Slidos Bibliotecrias
responsveis: Elisngela Soares CRB 8/6565 Josilma Gonalves Amato CRB
8/8122
4. Diviso de Gesto Empresarial Ambiental Diretor Titular da
Diviso: Marlcio de Souza Borges Diretor Adjunto da Diviso: Marcio
Esteves da Silva Diretores da Diviso: Carlos Henrique da Silva
Ferreira Celso Itiro Shimura (Representante do CJE) Eugnio Carlos
Deliberato Joo Carlos Redondo Jos Valverde Machado Filho
(Representante do CJE) Mario Hirose Ricardo Jamil Hajaj Samuel
Henrique Cardoso (Representante do CJE) Diviso de Licenciamento
Ambiental Diretor Titular da Diviso: Paulo Roberto Dallari Soares
Diretor Adjunto da Diviso: Luciano Shigueru Sakurai Diretores da
Diviso: Jos Luiz Miranda Simonelli Marlcio de Souza Borges Renato
Jos Giusti Ricardo de Souza Esper Srgio Daneluzzi Azeredo Tasso de
Toledo Pinheiro Walter Franolin Diviso de Mudanas Climticas Diretor
Titular da Diviso: Nelson Pereira dos Reis Diretor Adjunto da
Diviso: Mario Hirose Diretores da Diviso: Daniel Fornazaro Gallozzi
(Representante do CJE) Eliane Maria Haddad
5. Marlcio de Souza Borges Paulo Arantes Ferraz Renato Jos
Giusti Diviso de Preveno e Controle da Poluio Diretor Titular da
Diviso: Marco Antonio Barbieri Diretor Adjunto da Diviso: Jos
Roglio Miguel Medela Diretores da Diviso: Celso Cardoso Simes
Alexandre Eliane Maria Haddad Luiz Gonzaga Bertelli Mario Hirose
Marlcio de Souza Borges Paulo Roberto Dallari Soares Walter
Franolin Walter Toscano Diviso de Recursos Hdricos Diretor Titular
da Diviso: Nelson Vieira Barreira Diretor Adjunto da Diviso:
Ricardo de Souza Esper Diretores da Diviso: Gilberto Frederico
Barbero Mario Hirose Marlcio de Souza Borges Diviso de Resduos
Industriais Diretor Titular da Diviso: Raul Ardito Lerrio Diretor
Adjunto da Diviso: Walter Franolin Diretores da Diviso: Jos Luiz
Miranda Simonelli Jos Valverde Machado Filho (Representante do CJE)
Lucien Bernard Mulder Belmonte
6. Marcio Esteves da Silva Moacir Jos Lordello Beltrame Paulo
Roberto Dallari Soares Renato Jos Giusti Ricardo Jamil Hajaj
DEPARTAMENTO DE MEIO AMBIENTE - DMA/FIESP Mandato at 27/09/2012
Diretor Titular: Nelson Pereira dos Reis Diretores Titulares
Adjuntos: Marco Antonio Barbieri Nelson Vieira Barreira Paulo
Roberto Dallari Soares Raul Ardito Lerrio Eduardo San Martin Joo
Carlos Baslio da Silva PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE POLTICA NACIONAL
DE RESDUOS SLIDOS (PNRS)
7. PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE POLTICA NACIONAL DE RESDUOS
SLIDOS (PNRS) Departamento de Meio Ambiente - DMA 6 7 CONCEITOS 1)
O que a Poltica Nacional de Resduos Slidos (PNRS)? De acordo com a
Lei Federal 12.305/10 e o Decreto 7.404/10, a PNRS dispe sobre
princpios, objetivos e instrumentos, bem como as diretrizes
relativas gesto integrada e ao gerenciamento de resduos slidos,
incluindo os perigosos. Alm disso, determina as responsabilidades
dos geradores e do poder pblico, e os instrumentos econmicos
aplicveis. 2) O que resduo slido? todo o material, bem, substncia
ou objeto descartado (slido ou no) resultante de atividades humanas
em sociedade. importante ressaltar que resduos industriais que
podem ser reutilizados, reciclados ou reaproveitados dentro do
processo produtivo no so considerados resduos slidos perante a Lei.
3) O que so rejeitos? So resduos slidos descartados, que depois de
esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperao por
processos tecnolgicos disponveis e economicamente viveis, no
apresentem outra possibilidade que no a disposio final
ambientalmente adequada. 4) O que gesto integrada de resduos
slidos? Trata-se de um conjunto de aes voltadas para a busca de
solues para os resduos slidos, de forma a considerar as dimenses
poltica, econmica, ambiental, cultural e social, com controle
social e sob a premissa do desenvolvimento sustentvel. 5) O que
destinao final ambientalmente adequada? destinao de resduos que
inclui a reutilizao, a reciclagem, a compostagem, a recuperao e o
aproveitamento energtico ou outras destinaes admitidas pelos rgos
competentes do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama), do
Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria (SNVS) e do Sistema nico de
Ateno Sanidade Agropecuria (Suasa), entre elas a disposio final,
observando normas operacionais especficas, de modo a evitar danos
ou riscos sade pblica e segurana e a minimizar os impactos
ambientais adversos. 6) Todos resduos slidos encontram-se no estado
slido? No. Os resduos slidos se apresentam nos estados slido ou
semisslido, bem como gases contidos em recipientes e lquidos cujas
particularidades tornem invivel o seu lanamento na rede pblica de
esgotos ou em corpos dgua, ou exijam para isso solues tcnicas ou
economicamente inviveis em face da melhor tecnologia disponvel.
Como exemplos possvel citar leos, solventes, borra de tinta,
etc.
8. 7) O que disposio final ambientalmente adequada? a
distribuio ordenada de rejeitos somente em aterros, observando
normas operacionais especficas, de modo a evitar danos ou riscos
sade pblica e segurana e a minimizar os impactos ambientais
adversos. 8) O que ciclo de vida de produtos? Trata-se de uma srie
de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obteno de
matrias-primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a
disposio final. 9) Qual a classificao dos resduos slidos quanto
destinao? So classificados em: a) Resduos reutilizveis ou
reciclveis, com potencial de ser reaproveitados em forma energtica
ou mssica. b) Resduos no reciclveis, que devem ser enviados para
tratamento ou disposio. 10) Qual a classificao dos resduos slidos
quanto periculosidade? Resduos perigosos so aqueles que, em razo de
suas caractersticas de inflamabilidade, corrosividade, reatividade,
toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e
mutagenicidade, apresentam significativo risco sade pblica ou
qualidade ambiental, de acordo com o artigo 13 da Lei Federal
12305/10, e da norma tcnica da Associao Brasileira de Normas
Tcnicas (ABNT) 10004/04. Resduos no enquadrados nesse conceito so
considerados no perigosos.
9. 11) A Poltica Nacional de Resduos Slidos trata de todos os
tipos de resduos? No. Os resduos classificados como radioativos so
de responsabilidade da Comisso Nacional de Energia Nuclear (Cnen).
12) Resumidamente, quais so as classificaes dos resduos slidos
quanto origem no mbito da PNRS? a) Resduos domiciliares: originrios
de atividades domsticas em residncias urbanas; resduos de limpeza
urbana: originrios da varrio, limpeza de logradouros e vias pblicas
e outros servios de limpeza urbana; e resduos slidos urbanos. b)
Resduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de servios:
gerados nessas atividades, excetuados os referidos nos itens b, e,
g, h e j da Lei. c) Resduos dos servios pblicos de saneamento
bsico: gerados nessas atividades, excetuados os referidos no item c
da Lei. d) Resduos industriais: gerados nos processos produtivos e
instalaes industriais. e) Resduos de servios de sade: gerados nos
servios de sade, conforme definido em regulamento ou em normas
estabelecidas pelos rgos do Sistema Nacional de Meio Ambiente
(Sisnama) e do Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria (SNVS). f)
Resduos da construo civil: gerados nas construes, reformas, reparos
e demolies de obras de construo civil, includos os resultantes da
preparao e escavao de terrenos para obras civis. g) Resduos
agrossilvopastoris: gerados nas atividades agropecurias e
silviculturais, includos os relacionados a insumos utilizados
nessas atividades. h) Resduos de servios de transportes: originrios
de portos, aeroportos, terminais alfandegrios, rodovirios e
ferrovirios e passagens de fronteira. i) Resduos de minerao:
gerados na atividade de pesquisa, extrao ou beneficiamento de
minrios. 13) O que logstica reversa? um instrumento de
desenvolvimento econmico e social caracterizado por um conjunto de
aes, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a
restituio dos resduos slidos ao setor empresarial para
reaproveitamento em seu ciclo, em outros ciclos produtivos ou outra
destinao final ambientalmente adequada. 14) O que so acordos
setoriais? So atos de natureza contratual firmados entre poder
pblico e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes,
tendo em vista a implantao da responsabilidade compartilhada pelo
ciclo de vida do produto. O procedimento para implantao da logstica
reversa por meio de acordo setorial poder ser iniciado pelo poder
pblico ou pelos fabricantes; quando iniciados pelo poder pblico,
sero precedidos de editais de chamamento.
10. 15) O que so editais de chamamento? Trata-se do chamamento
pelo poder pblico de empresas interessadas e que possuem produtos e
embalagens que sero objeto da logstica reversa, bem como as etapas
do ciclo de vida dos produtos e das embalagens que estaro inseridas
na referida logstica. Os editais so publicados na imprensa oficial.
16) O que Plano de Resduos Slidos? A Poltica Nacional de Resduos
Slidos estabelece diretrizes e requisitos para a elaborao do Plano
de Resduos Slidos, que deve contemplar os diversos tipos de resduos
gerados, alternativas de gesto e gerenciamento passveis de
implementao, bem como metas para diferentes cenrios, programas,
projetos e aes correspondentes. 17) O que termo de compromisso?
Termo de compromisso um incentivo adoo de consrcios ou de outras
formas de cooperao entre os entes federados, visando elevao das
escalas de aproveitamento e reduo dos custos envolvidos.
11. 18) Quais so os tipos de Planos de Resduos Slidos? Plano
Nacional de Resduos Slidos. Planos estaduais de resduos slidos.
Planos microrregionais de resduos slidos e planos de resduos slidos
de regies metropolitanas ou aglomeraes urbanas. Planos
intermunicipais de resduos slidos. Planos municipais de gesto
integrada de resduos slidos. Planos de gerenciamento de resduos
slidos. 19) O que Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos?
Trata-se do conjunto de aes exercidas pelos empreendimentos
sujeitos ao Plano (ver questo 29), direta ou indiretamente, nas
etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinao
final ambientalmente adequada dos resduos slidos e disposio final
ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal
de gesto integrada de resduos slidos ou com plano de gerenciamento
de resduos slidos, exigidos na forma desta Lei. parte integrante do
processo de licenciamento ambiental do empreendimento. ESTRUTURA DA
PNRS 20) Qual a estrutura da Poltica Nacional de Resduos Slidos
(PNRS)? 21) Quais so os princpios da Poltica Nacional de Resduos
Slidos (PNRS)? So princpios da PNRS a preveno e a precauo; o
poluidor-pagador e o protetor-recebedor; a viso sistmica na gesto
dos resduos slidos; o desenvolvimento sustentvel; a ecoeficincia; a
cooperao entre as diferentes esferas do poder pblico, o setor
empresarial e de Ttulo I Disposies Gerais Captulos Do objeto e
campo de aplicao Definies Ttulo II Da Poltica Nacional de Resduos
Slidos Captulos Disposies gerais Princpios e objetivos
Instrumentos
12. Ttulo III Das Diretrizes Aplicveis aos Resduos Slidos
Captulos Disposies preliminares (classificao, origem e
periculosidade) Planos de resduos slidos (nacional, estadual,
microrregional e municipal) Plano de gerenciamento (individual,
comrcio, prestao de servios, sade, etc.)* Responsabilidades dos
geradores e do poder pblico* Responsabilidade compartilhada* Da
logstica reversa* Resduos perigosos* Instrumentos econmicos*
Disposies gerais Proibies * Afeta diretamente o setor
industrial
13. mais segmentos da sociedade; a responsabilidade
compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; o reconhecimento do
resduo slido reutilizvel e reciclvel como um bem econmico e de
valor social; o respeito s diversidades locais e regionais; o
direito da sociedade informao e ao controle social; e a
razoabilidade e a proporcionalidade. 22) Qual a diferena entre o
princpio da preveno e da precauo? O princpio da preveno visa a
antecipar os danos quando as consequncias da realizao de
determinado ato so conhecidas ou quando a causao de prejuzo j tenha
sido comprovada ou discorra de lgica. J o princpio da precauo
utilizado quando no se conhece, ao certo, quais as consequncias do
ato determinado. Ou seja, o princpio da precauo imperativo quando a
falta de certeza cientfica absoluta persiste. Esta falta de certeza
no pode ser escusa para a no adoo de medidas eficazes, a fim de
impedir a degradao. 23) Qual a diferena entre o princpio do
poluidor-pagador e do protetor-recebedor? O princpio do
poluidor-pagador vlido para toda pessoa fsica ou jurdica em
qualquer tipo de relao com o meio; estabelece que todo aquele que
contribuir para deteriorar o ambiente, de qualquer modo, deve arcar
com os custos da descontaminao e da recomposio do meio. J o
princpio do protetor-recebedor postula que aquele agente pblico ou
privado que protege um bem natural em benefcio da comunidade deve
receber uma compensao financeira pelo servio de proteo ambiental
prestado. 24) Qual a diferena entre o princpio da razoabilidade e
da proporcionalidade? O princpio da razoabilidade fundamenta-se na
legalidade e finalidade e prev que o agente pblico, no exerccio de
sua competncia discricionria, utilize o bom senso e escolha a
deciso mais adequada situao que se apresenta. J o princpio da
proporcionalidade um mtodo utilizado no Direito Constitucional
brasileiro para resolver a coliso de princpios jurdicos, sendo
estes entendidos como valores, bens e interesses. 25) Quais so os
objetivos da Poltica Nacional de Resduos Slidos (PNRS)? Proteo da
sade pblica e da qualidade ambiental. No gerao, reduo, reutilizao,
reciclagem e tratamento dos resduos slidos, bem como disposio final
ambientalmente adequada dos rejeitos. Estmulo adoo de padres
sustentveis de produo e consumo de bens e servios. Adoo,
desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de
minimizar impactos ambientais. Reduo do volume e da periculosidade
dos resduos perigosos. Incentivo indstria da reciclagem. Gesto
integrada de resduos slidos. Articulao entre as diferentes esferas
do poder pblico, e destas
14. com o setor empresarial, com vistas s cooperaes tcnica e
financeira para a gesto integrada de resduos slidos. Capacitao
tcnica continuada na rea de resduos slidos. Regularidade,
continuidade, funcionalidade e universalizao da prestao dos servios
pblicos de limpeza urbana e de manejo de resduos slidos.
Prioridade, nas aquisies e contrataes governamentais, de produtos
reciclados e reciclveis, e de bens, servios e obras que considerem
critrios compatveis com padres de consumo social e ambientalmente
sustentveis. Integrao dos catadores de materiais reutilizveis e
reciclveis nas aes que envolvam a responsabilidade compartilhada
pelo ciclo de vida dos produtos. Estmulo implementao da avaliao do
ciclo de vida do produto; Incentivo ao desenvolvimento de sistemas
de gesto empresarial ambiental. 26) Quais so os principais
instrumentos da PNRS? Planos de resduos slidos. Coleta seletiva.
Logstica reversa. Acordos setoriais. Educao ambiental. Incentivos
fiscais, financeiros e creditcios. Sistemas de informaes
ambientais. Licenciamento ambiental.
15. 27) De quem a responsabilidade de estruturar e implementar
a Poltica Nacional de Resduos Slidos (PNRS)? A PNRS foi instituda
pelo Decreto 7.404/2010, que determinou a responsabilidade de
estruturar e implementar a Poltica Nacional ao Comit
Interministerial da Poltica Nacional de Resduos Slidos, por meio da
articulao dos rgos e entidades governamentais, de modo a
possibilitar o cumprimento das determinaes e metas previstas na Lei
Federal. GERENCIAMENTO DE RESDUOS SLIDOS 28) Quem deve elaborar o
Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos? O Plano de Gerenciamento
de Resduos Slidos deve ser elaborado, implementado,
operacionalizado e monitorado por responsvel tcnico devidamente
habilitado. 29) Quais setores esto sujeitos ao Plano de
Gerenciamento de Resduos Slidos? Industrial. Servios pblicos de
saneamento bsico. Servios de sade. Minerao. Construo civil*.
Servios de transportes. Atividades agrossilvopastoris.
Estabelecimentos comerciais e prestadores de servio que gerem
resduos perigosos ou no equiparados aos resduos domiciliares**. *
Regulamentado pelos rgos do Sistema Nacional de Meio Ambiente
(Sisnama). ** Geram resduos que, mesmo caracterizados como no
perigosos, por sua natureza, composio ou volume, no so equiparados
aos resduos domiciliares pelo poder pblico municipal. 30) A quem
submetida a aprovao do Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos
(PGRS)? Para atividades que esto sujeitas ao licenciamento
ambiental, a aprovao do PGRS ser submetida ao rgo de controle
estadual e as demais autoridades municipais. 31) Quais as exigncias
mnimas para um PGRS? I Descrio do empreendimento ou atividade. II
Diagnstico dos resduos slidos gerados ou administrados, contendo a
origem, o volume e a caracterizao dos resduos, incluindo os
passivos ambientais a eles relacionados.
16. III Observadas as normas estabelecidas pelos rgos do
Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama), do Sistema Nacional de
Vigilncia Sanitria (SNVS) e do Sistema nico de Ateno Sanidade
Agropecuria (Suasa) e, se houver, do Plano Municipal de Gesto
Integrada de Resduos Slidos: a) explicitao dos responsveis por cada
etapa do gerenciamento de resduos slidos; b) definio dos
procedimentos operacionais relativos s etapas do gerenciamento de
resduos slidos sob responsabilidade do gerador. IV Identificao das
solues consorciadas ou compartilhadas com outros geradores. V Aes
preventivas e corretivas a serem executadas em situaes de
gerenciamento incorreto ou acidentes. VI Metas e procedimentos
relacionados minimizao da gerao de resduos slidos e, observadas as
normas estabelecidas pelos rgos do Sisnama, do SNVS e do Suasa,
reutilizao e reciclagem. VII Se couber, aes relativas
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, na
forma do art. 31 da Lei 12.305/2010. VIII Medidas saneadoras dos
passivos ambientais relacionados aos resduos slidos. IX
Periodicidade de sua reviso, observado, se couber, o prazo de
vigncia da respectiva licena de operao a cargo dos rgos do Sisnama.
32) Quais as modalidades do PGRS? Do gerador/individual. Coletivo e
integrado. Micro e pequenas empresas/diferenciado. Resduos
perigosos. 33) O que so Planos de Gerenciamento de Resduos Slidos
coletivos? o plano utilizado para aqueles empreendimentos
localizados em um mesmo condomnio, municpio, microrregio, regio
metropolitana ou aglomerao urbana, que exeram atividades
caractersticas de um mesmo setor produtivo e que possuam mecanismos
formalizados de governana coletiva ou de cooperao em atividades de
interesse comum, podendo optar pela apresentao do referido plano de
forma coletiva e integrada. 34) Quais as restries dos Planos de
Gerenciamento de Resduos Slidos coletivos? Os planos devero conter
a indicao individualizada das atividades e dos resduos slidos
gerados, bem como as aes e responsabilidades atribudas a cada um
dos geradores. 35) Existe algum caso em que micro e pequenas
empresas no necessitem apresentar o Plano de Gerenciamento de
Resduos Slidos? Sim. H a dispensa para aquelas que gerem apenas
resduos slidos domiciliares ou que forem equiparadas pelo poder
pblico municipal
17. aos geradores de resduos domiciliares. 36) O Plano de
Gerenciamento de Resduos Slidos para micro e pequenas empresas pode
ser feito com outras empresas? Quando no pode ser feito? Sim.
Quando exigvel, podero ser inseridas no plano empresas com as quais
operam de forma integrada (coletiva), desde que estejam localizadas
na mesma rea de abrangncia. No se aplica s micro e pequenas
empresas geradoras de resduos perigosos. 37) As cooperativas podem
ser inseridas nos Planos de Gerenciamento de Resduos Slidos? O
Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos dos empreendimentos, cujos
setores esto listados na questo 29, poder prever a participao de
cooperativas ou de associaes de catadores de materiais reciclveis
no gerenciamento dos resduos slidos reciclveis ou reutilizveis
quando: I - Houver cooperativas ou associaes de catadores capazes
tcnica e operacionalmente de realizar o gerenciamento dos resduos
slidos. II - Utilizao de cooperativas e associaes de catadores no
gerenciamento dos resduos slidos for economicamente vivel. III - No
houver conflito com a segurana operacional do empreendimento.
18. PRODUTOS PERIGOSOS 38) Qual empreendimento considerado
gerador e/ou operador de resduos perigosos? Aquele cujo processo
produtivo gera resduos perigosos. Aquele que envolve o comrcio de
produtos que possam gerar resduos perigosos. Aquele que presta
servios que envolvem a operao com produtos que possam gerar resduos
perigosos. Aquele que presta servios de coleta, transporte,
transbordo, armazenamento, tratamento, destinao e disposio final de
resduos ou rejeitos perigosos. Aquele que exerce atividades
classificadas em normas emitidas pelos rgos do Sisnama, SNVS ou
Suasa como geradoras ou operadoras de resduos perigosos. 39) Que
atividade deve elaborar o Plano de Gerenciamento de Resduos
Perigosos? Toda pessoa jurdica que gera ou opera com resduos
perigosos. 40) Quais documentos devem ser apresentados no Plano de
Gerenciamento de Resduos Perigosos? Documentos exigidos: Quando da
concesso ou renovao do licenciamento ambiental, apresentar as
demonstraes financeiras do ltimo exerccio social, a certido
negativa de falncia, bem como a estimativa de custos anuais para o
gerenciamento dos resduos perigosos, ficando resguardado o sigilo
das informaes apresentadas. Instalao e operao de
empreendimento/atividade ligada comprovao de capacidades tcnica e
econmica para o gerenciamento desses resduos. Poder ser exigido o
seguro de responsabilidade civil no licenciamento ambiental. COMIT
INTERMINISTERIAL 41) Quais so os rgos/ministrios que compem o Comit
Interministerial? Coordenao do MMA: Casa Civil. Cidades.
Desenvolvimento Social. Sade. Minas e Energia. Fazenda.
19. Planejamento. Desenvolvimento, Indstria e Comrcio. Mapa.
Cincia e Tecnologia. Secretaria de Relaes Institucionais. 42) Quais
Grupos de Trabalho (GT) foram criados no mbito do Comit
Interministerial para apoiar a implementao dos instrumentos da
PNRS? GT Plano Nacional de Resduos Slidos: planos de resduos slidos
estaduais, microrregionais, intermunicipais e municipais e de
gerenciamento de resduos slidos; mecanismos de cobrana dos servios
de limpeza urbana e de manejo. GT Recuperao Energtica dos Resduos
Slidos Urbanos: conforme regulamentao do Art. 37 (Decreto
7.404/2010). GT Incentivos Pesquisa: desonerao tributria e
simplificao de procedimentos para a movimentao dos produtos e das
embalagens; linhas de financiamento ou creditcias de instituies
financeiras federais. GT Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos
Perigosos: conforme o Art. 39 da Lei n 12.305, de 2010;
descontaminao de reas rfs. GT Sistema Nacional de Informaes.
20. COMIT ORIENTADOR 43) O que Comit Orientador e qual o seu
objetivo? O Comit Orientador da Poltica Nacional de Resduos Slidos
um comit regulamentado pelo Decreto Federal, que visa a implantao
dos sistemas de logstica reversa. 44) Qual a composio do Comit
Orientador? O Comit Orientador composto pelos ministros dos
seguintes rgos do governo federal: Presidncia e secretaria
executiva do Ministrio do Meio Ambiente. Ministrio da Sade.
Ministrio da Fazenda. MDIC. Mapa. 45) Quais so os GTs criados pelo
Comit Orientador? Embalagens em geral. Lmpadas fluorescentes, vapor
de sdio e mercrio e luz mista. Produtos eletrnicos e seus
componentes. Embalagem de leos lubrificantes. Descarte de
medicamentos. SISTEMAS DE INFORMAES 46) Como esto/sero compostos os
sistemas de informaes? Sistema Nacional de Informaes sobre Gesto
dos Resduos Slidos (Sinir). Cadastro Nacional de Operadores de
Resduos Slidos. Cadastro Tcnico Federal de Atividades e
Instrumentos de Defesa Ambiental. Cadastro Tcnico Federal de
Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos
Ambientais. Sistema Nacional de Informaes sobre o Meio Ambiente
(Sinima). Sistema Nacional de Informaes em Saneamento Bsico
(Sinisa). Sistema Declaratrio Anual de Resduos. Inventrio de
Resduos.
21. LOGSTICA REVERSA 47) Quais so os setores obrigados a fazer
logstica reversa? Pneus. Pilhas e baterias. Agrotxico, seus resduos
e embalagens. leos lubrificantes, seus resduos e embalagens.
Produtos eletro-eletrnicos e seus componentes. Lmpadas
fluorescentes de vapor de sdio e mercrio e de luz mista. Demais
produtos e embalagens mediante avaliaes tcnica e econmica. 48)
Quais so as responsabilidades dos principais atores da logstica
reversa? Consumidores devero efetuar a devoluo aps o uso, aos
comerciantes ou distribuidores, dos produtos e das embalagens e de
outros produtos ou embalagens que sejam objeto de logstica reversa.
Comerciantes e distribuidores devero efetuar a devoluo aos
fabricantes ou aos importadores dos produtos e embalagens reunidos
ou devolvidos. Fabricantes e importadores daro destinao
ambientalmente adequada aos produtos e s embalagens reunidos ou
devolvidos, sendo o rejeito encaminhado para a disposio final
ambientalmente adequada, na forma estabelecida pelo rgo competente
do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama) e, se houver, pelo
Plano Municipal de Gesto Integrada de Resduos Slidos. 49) Quais os
instrumentos para implementao da logstica reversa? Acordos
setoriais. Termos de compromisso. Regulamento (decreto). 50) Quem
pode participar da elaborao do acordo setorial? Podem participar da
elaborao do acordo setorial representantes do poder pblico;
fabricantes; importadores; comerciantes; distribuidores dos
produtos e embalagens; cooperativas ou outras formas de associaes
de catadores de materiais reciclveis ou reutilizveis; indstrias e
entidades dedicadas reutilizao, ao tratamento e reciclagem;
entidades de representao dos consumidores; e outros. 51) Quais so
as modalidades de acordo setorial? Poder pblico. Setor privado:
fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes 52) Como
funciona o acordo setorial na modalidade poder
22. pblico? 53) O que deve conter um edital de chamamento? 1.
Os produtos e embalagens que sero objeto da logstica reversa, bem
como as etapas do ciclo de vida dos produtos e embalagens que
estaro inseridas na referida logstica. 2. O chamamento dos
interessados, conforme as especificidades dos produtos e das
embalagens. 3. O prazo para que o setor empresarial apresente
proposta de acordo setorial, observados os requisitos mnimos
estabelecidos neste Decreto e no edital. 4. As diretrizes
metodolgicas para avaliao dos impactos sociais e econmicos da
implantao da logstica reversa, estabelecidas pelo Comit Orientador.
5. A abrangncia territorial do acordo setorial. 6. Outros
requisitos que devam ser atendidos pela proposta de acordo
setorial, conforme as especificidades dos produtos ou embalagens
objeto da logstica reversa. Avaliao das viabilidades tcnica e
econmica da logstica reversa (produto ou embalagem) Grupo tcnico
Aprovao pelo Comit Orientador Editais de chamamento
23. 54) Como funciona o acordo na modalidade setor privado? 55)
Quais os documentos que devem acompanhar a proposta de logstica? 1.
Atos constitutivos das entidades participantes e relao dos
associados de cada entidade, se for o caso. 2. Documentos
comprobatrios da qualificao dos representantes e signatrios da
proposta, bem como cpia dos respectivos mandatos. 3. Cpia de
estudos, dados e demais informaes que embasem a proposta. 56) A
quem se destina o termo de compromisso e quais so as condies?
Destina-se ao poder pblico, fabricantes, importadores,
distribuidores e comerciantes, desde que no possuam acordo setorial
ou regulamento na mesma rea de abrangncia, os quais tenham o
objetivo de fixar compromissos ou metas mais exigentes. 57) Quem
responsvel pela homologao do termo de compromisso? Qualquer rgo do
Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama). 58) Qual o regulamento
para elaborao do termo de compromisso? Estudo de viabilidades
tcnica e econmica. Avaliao pelo Comit Orientador. Consulta pblica.
Elaborao da minuta de Decreto. 59) De uma maneira simplificada,
como podemos entender a logstica reversa? 60) Nas relaes entre
empresas, sou obrigado a receber embalagens usadas? Atualmente,
somente as empresas que possuem embalagens de agrotxicos e de leos
lubrificantes esto obrigadas a participar do processo de logstica
reversa, ou seja, devolv-la ao fornecedor. O artigo 13 da Lei
12.305/2010 considera resduos industriais como todo aquele gerado
nos processos produtivos e nas instalaes industriais e que,
portanto, so de responsabilidade do gerador dar a destinao
ambientalmente adequada. Portanto, as embalagens no participantes
da logstica reversa obrigatria e geradas nos processos produtivos
ou nas instalaes industriais so de responsabilidade do gerador.
Ministrio do Meio Ambiente (MMA) Proposta de logstica Comit
orientador aprova, solicita complementao ou arquiva processo
24. Consulta pblica O acordo setorial contendo a logstica
reversa pactuada ser subscrito pelos representantes do setor
empresarial e pelo Presidente do Comit Orientador INCIO Fabricante
ou importador Destinao final ambientalmente adequada: Reciclagem
Aterro Incinerao Devoluo de resduo LOGSTICA REVERSA Produto
Comerciante ou distribuidor Devoluo de resduo Produto Consumidor
pessoa fsica Devoluo de resduo Resduo RESDUO PS-CONSUMO
25. EDUCAO AMBIENTAL 61) Qual o objetivo da educao ambiental na
gesto dos resduos slidos? A educao ambiental na gesto dos resduos
slidos parte integrante da Poltica Nacional de Resduos Slidos e tem
como objetivo o aprimoramento do conhecimento, dos valores, dos
comportamentos e do estilo de vida relacionados com a gesto e o
gerenciamento ambientalmente adequado dos resduos slidos. 62) Qual
o dever do poder pblico na adoo da educao ambiental? Cabe ao poder
pblico adotar as seguintes medidas: I Incentivar atividades de
carter educativo e pedaggico, em colaborao com entidades do setor
empresarial e da sociedade civil organizada. II Promover a
articulao da educao ambiental na gesto dos resduos slidos com a
Poltica Nacional de Educao Ambiental. III Realizar aes educativas
voltadas aos fabricantes, importadores, comerciantes e
distribuidores, com enfoque diferenciado para os agentes envolvidos
direta e indiretamente com os sistemas de coleta seletiva e
logstica reversa. IV Desenvolver aes educativas voltadas
conscientizao dos consumidores com relao ao consumo sustentvel e s
suas responsabilidades no mbito da responsabilidade compartilhada
de que trata a Lei n 12.305, de 2010. V Apoiar as pesquisas
realizadas por rgos oficiais, pelas universidades, por organizaes
no governamentais e por setores empresariais, bem como a elaborao
de estudos, a coleta de dados e de informaes sobre o comportamento
do consumidor brasileiro. VI Elaborar e implementar planos de
produo e consumo sustentvel; VII Promover a capacitao dos gestores
pblicos para que atuem como multiplicadores nos diversos aspectos
da gesto integrada dos resduos slidos. VIII Divulgar os conceitos
relacionados com a coleta seletiva, com a logstica reversa, com o
consumo consciente e com a minimizao da gerao de resduos slidos.
INSTRUMENTOS ECONMICOS 63) H algum instrumento econmico previsto na
PNRS? H previso. O assunto tratado no Grupo de Trabalho do Comit
Interministerial. O poder pblico tambm dever dar incentivos
econmicos por meio de medidas indutoras, j as instituies
financeiras podero criar linhas especiais de financiamento.
26. PROIBIES 64) Quais as principais proibies na PNRS? So
proibidas as seguintes formas de destinao ou disposio final de
resduos slidos ou rejeitos: Lanamento em praias, no mar ou em
quaisquer corpos hdricos. Lanamento in natura a cu aberto,
excetuados os resduos de minerao. Queima a cu aberto ou em
recipientes, instalaes e equipamentos no licenciados para essa
finalidade. Outras formas vedadas pelo poder pblico. So proibidas,
nas reas de disposio final de resduos ou rejeitos, as seguintes
atividades: Utilizao dos rejeitos dispostos como alimentao. Catao.
Criao de animais domsticos. Outras atividades vedadas pelo poder
pblico. Fixao de habitaes temporrias ou permanentes. proibida a
importao de resduos slidos perigosos e rejeitos, bem como de
resduos slidos cujas caractersticas causem dano ao meio ambiente, s
sades pblica e animal e sanidade vegetal, ainda que para
tratamento, reforma, reso, reutilizao ou recuperao. 65) Quais as
principais punies? Sem prejuzo da obrigao de, independentemente da
existncia de culpa, reparar os danos causados, a ao ou omisso das
pessoas fsicas ou jurdicas, que importe inobservncia aos preceitos
desta Lei ou de seu regulamento, sujeita os infratores s sanes
previstas em Lei, em especial s fixadas na Lei no 9.605, de 12 de
fevereiro de 1998, que dispe sobre as sanes penais e
administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio
ambiente e d outras providncias e em seu regulamento. Os
consumidores que descumprirem as respectivas obrigaes previstas nos
sistemas de logstica reversa e de coleta seletiva estaro sujeitos
penalidade de advertncia. No caso de reincidncia no cometimento da
infrao prevista anteriormente, poder ser aplicada a penalidade de
multa, no valor de R$ 50,00 (cinquenta reais) a R$ 500,00
(quinhentos reais). Importar resduos slidos perigosos e rejeitos,
bem como os resduos slidos cujas caractersticas causem dano ao meio
ambiente, s sades pblica e animal e sanidade vegetal. Multa de R$
500,00 (quinhentos reais) a R$ 10.000.000,00 (dez milhes de reais)
(NR). Descumprir a obrigao prevista no sistema de logstica reversa
implantado nos termos da Lei no 12.305, de 2010, consoante com as
responsabilidades especficas estabelecidas para o referido sistema,
acarreta em multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$
50.000.000,00 (cinquenta
27. milhes de reais).
28. SAIBA MAIS 66) Saiba mais: BRASIL. Lei n 12.305, de 2 de
agosto de 2010. Institui a Poltica Nacional de Resduos Slidos,
altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e d outras
providncias. Dirio Oficial da Unio, Braslia, DF, 3 ago. 2010. Seo
3. p. 62. BRASIL. Decreto Federal n 7404, de 23 de dezembro de
2010. Regulamenta a Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010, que
institui a Poltica Nacional de Resduos Slidos, cria o Comit
Interministerial da Poltica Nacional de Resduos Slidos e o Comit
Orientador para a Implantao dos Sistemas de Logstica Reversa e d
outras providncias. Dirio Oficial da Unio, Braslia, DF, 23 dez.
2010. 67) Siglas: ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas. Cnen
Comisso Nacional de Energia Nuclear. GTA Grupo Tcnico de
Assessoramento. Mapa Ministrio da Agricultura, Pecuria e
Abastecimento. MDIC Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e
Comrcio Exterior. MMA Ministrio do Meio Ambiente. PGRS Plano de
Gerenciamento de Resduos Slidos. PNRS Poltica Nacional de Resduos
Slidos. Sinisa Sistema Nacional de Informao em Saneamento Bsico.
Sinir Sistema Nacional de Informao sobre Gesto dos Resduos Slidos.
Sinima Sistema Nacional de Informao sobre Meio Ambiente. Sisnama
Sistema Nacional de Meio Ambiente. SNVS Sistema Nacional de
Vigilncia Sanitria. Suasa Sistema nico de Ateno Sanidade
Agropecuria.
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