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UBCs do Estado de São Paulo: UBCs do Estado de São Paulo: aplicação para análise do perigo de aplicação para análise do perigo de deslizamentos e inundações deslizamentos e inundações Cláudio José Ferreira [email protected] VI SEMINÁRIO ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO DE RISCOS E DESASTRES DE EVENTOS GEODINÂMICOS DO ESTADO DE SÃO PAULO São Paulo, 08 de dezembro de 2014

UBCs do Estado de São Paulo: aplicação para análise do perigo de deslizamentos e inundações

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UBCs do Estado de São Paulo: UBCs do Estado de São Paulo: aplicação para análise do perigo de aplicação para análise do perigo de

deslizamentos e inundaçõesdeslizamentos e inundações

Cláudio José Ferreira

[email protected]

VI SEMINÁRIO ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO DE RISCOS E DESASTRES DE EVENTOS GEODINÂMICOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

São Paulo, 08 de dezembro de 2014

O que são as Unidades Básicas de Compartimentação Fisiográfica (UBCs)?

Instrumento de análises espaciais

Instrumento de análises espaciais

Unidades homogêneas do substrato geológico-

geomorfológico-pedológico

Unidades homogêneas do substrato geológico-

geomorfológico-pedológico

Vedovello (2000)

Abordagens similares

Unidade Administrativa Unidade Bacia Hidrográfica

Fonte:http://geoconceicao.blogspot.com.brFonte Emplasa: http://www.uitgeo.sp.gov.br/

As UBCs são um produto intermediário!

Análise do Território

UBC - Substrato

Análise do Território

UBC - Substrato

UHCT - Uso e cobertura da terra

UTB - Unidade Territorial Básica

+

Em breve lançamento das UTBs

Três características fundamentais

Produto simples, aberto e flexível –

um arquivo formato shape

Abrangência estadual –

homogeneidade na análise regional

Abordagem numérica –

variação contínua de índices

Produto simples, aberto e flexível – um arquivo formato shape

Elementos gráficos: 24.221

polígonos

Tabela de atributos

●Recorte para área de interesse;●Inclusão de atributos raster por operações zonais;●Demanda por aprendizagem de SIG.

Abrangência estadual – homogeneidade na análise regional (resolução 30m, escala 1:50.000 – 1:70.000)

●Planos de Bacias-UGRHIs;●ZEEs; ●Planos Diretores Municipais;●Gerenciamento de Risco;●Aptidão expansão urbana.

●Mesmos métodos e critérios;

●Homogeneidade nas análises

Aplicações

Abordagem numérica – variação contínua de índices

●Flexibilidade na escolha do número e métodos de definição dos intervalos de classe;●Possibilidade de utilizar diferentes intervalos de dados para diferentes áreas de interesse (por ex., municípios, sub-bacias)

Como foi feito? Definição de Níveis Hierárquicos com base no Mapa Geomorfológico de Ross & Moroz 1997

Morfoestruturas Morfoesculturas Localização Geográfica UBC

Coberturas Sedimentares-Pleistoceno e Holoceno

Planícies Fluviais; Planícies Litorâneas; Depósitos coluvionares e de tálus

1 Paraná, 2 Paraíba do Sul, Ribeira, 3 Tietê etc

Ubc1,2, etc

Bacias Sedimentares do Mioceno e Paleógeno

Planaltos; serras/escarpas; morros isolados

1 Planalto de São Paulo, 2 Depressão Médio Paraíba etc

Bacia Vulcano- Sedimentar do Paraná - Depressão Periférica

1 Depressão Moji-Guaçu, 2 Depressão Médio Tietê etc

Bacia Vulcano- Sedimentar do Paraná - Planalto Ocidental Paulista

1 Planalto Centro Ocidental, 2 Planalto em Patamares Estruturais de Ribeirão Preto, 3 Planalto Residual de Marília etc

Cinturão Orogênico do Atlântico

1 Planalto da Mantiqueira, 2 Planalto da Bocaina etc

Corpos D'Água

Exemplos de delimitação das UBCs

Aplicação ao mapeamento de perigos de deslizamentos e inundação

ISDR-ONU1 PERIGO VULNERABILIDADE EXPOSIÇÃO

POLÍTICA NACIONAL2 Ameaça Vulnerabilidade Dano, Perda, Prejuízo

ISO-31.0003 Fatores de risco Controle Consequências

IPCC4 Eventos Climáticos Vulnerabilidade Exposição

CPRM/IPT Suscetibilidade

Modelo de Gerenciamento de Risco

Componentes da Análise de RiscoR = f (Perigo * Vulnerabilidade * Exposição)

Atributos selecionados para cálculo do perigo de deslizamentos e inundação

ATRIBUTO DESCRIÇÃOFORMA DE OBTENÇÃO

Amplitude

Representa o desnível entre o topo e a base da encosta, indicando a quantidade de solo na encosta. Quanto maior a amplitude maior a probabilidade de ocorrência do processo. Fonte: Topodata (Valeriano, 2008). Unidade: metros.

Raster 30x30m; cálculo de média zonal.

Declividade Média

Expressa a inclinação das vertentes. Quanto maior a declividade, maior a probabilidade de ocorrência do processo. Fonte: Topodata (Valeriano, 2008). Unidade: graus.

Raster 30x30m; cálculo de média zonal.

Densidade de Drenagem

Expressa a permeabilidade e grau de fraturamento do terreno. Quanto maior a densidade de drenagem, maior a probabilidade de ocorrência do processo. Fonte: drenagem automática CPLA. Unidade: metros/m2..

Raster 90x90m; cálculo de média zonal.

Índice de estruturação da rocha (intensidade de foliação)

Expressa o grau de estruturação do terreno. Quanto maior a intensidade de foliação, maior a probabilidade de ocorrência do processo. Fonte: reclassificação das unidades geológicas. Unidade: adimensional.

Reclassificação e ponderação das unidades geológicas.

Excedente Hídrico

Expressa a quantidade de chuva. Quanto maior o excedente hídrico, maior a probabilidade de ocorrência do processo. Fator condicionante da variável perigo. Fonte: Armani (inédito). Unidade: milímetros.

Raster 200x200m; cálculo de média zonal.

Cálculo do perigo de deslizamentos e inundação

Atributo normalizado = ((Vn-Vmin)/(Vmax-Vmin)) [1],

Para Perigo de Deslizamentos

Cenário 1- Declividade entre 0-6°, aplicação da fórmula:P_ESC=0,8*DE + 0,05*AM + 0,05*DD + 0,05*EH + 0,05*IF [2];

Cenário 2- Declividade entre 6-12°, aplicação da fórmula:P_ESC=0,5*DE + 0,125*AM + 0,125*DD + 0,125*EH + 0,125*IF [3];

Cenário 3- Declividade entre 12-18°, aplicação da fórmula:P_ESC=0,2*DE + 0,2*AM + 0,2*DD + 0,2*EH + 0,2*IF [4];

Cenário 4- Declividade entre 18-24°, aplicação da fórmula:P_ESC=0,5*DE + 0,125*AM + 0,125*DD + 0,125*EH + 0,125*IF [5];

Cenário 5- Declividade maior que 24°, aplicação da fórmula:P_ESC=0,8*DE + 0,05*AM + 0,05*DD + 0,05*EH + 0,05*IF [6];

Para Perigo de Inundação:

P_INU=0,2*DE + 0,2*AM + 0,2*DD + 0,2*EH [7];

Classes do mapa de perigo de deslizamentos e inundação

P0 – Perigo Nulo a Quase Nulo

Para definição dos limites das classes de P1 a P5 foi utilizado o método das Quebras Naturais de Jenks

P1 – Perigo Muito Baixo

P2 – Perigo Baixo

P3 – Perigo Médio

P4 – Perigo Alto

P5 – Perigo Muito Alto

Para planícies: deslizamentos = P0Para encostas: inundação = P0

Mapa de perigo de deslizamentos

Mapa de perigo de inundação

10 municípios com maiores índices médios de perigo de escorregamento

Muito Obrigado!

Claudio José Ferreira

[email protected]

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