65
O SABOR da Laranja POR PATRICIA QUITERIA FACULDADE DE BELAS--ARTES N8068 DESIGN DE COMUNICACAO E METOLOGIA DE PROJETO

COMPÊNDIO BOTÂNICA

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: COMPÊNDIO BOTÂNICA

O SABOR

da Laranja

POR

PATRICIA QUITERIA

FACULDADE DE BELAS--ARTES

N8068 DESIGN DE COMUNICACAO E METOLOGIA DE PROJETO

Page 2: COMPÊNDIO BOTÂNICA
Page 3: COMPÊNDIO BOTÂNICA
Page 4: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA

Page 5: COMPÊNDIO BOTÂNICA

LISBOA:

IMPRESSO POR PATRICIA QUITERIA, LARGO JOAO DAS REGRAS, AMADORA

Page 6: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA

FORMATO: 16 X 24,4 CM

LIVRO DA REFERENCIA: PORTUGAL ILUSTRATED, 1829

AUTOR: REV. W. M. KINSEY

TIPOGRAFIA: BODONI HAND

NOME DO FABRICANTE:: KARATE GRAPHICS Ltd..

PROCESSO DE IMPRESSAO: TRANSFER POR ACETATO

Page 7: COMPÊNDIO BOTÂNICA

O SABOR

da Laranja

POR

PATRICIA QUITERIA

FACULDADE DE BELAS--ARTES

N8068 DESIGN DE COMUNICACAO E METOLOGIA DE PROJETO

Page 8: COMPÊNDIO BOTÂNICA
Page 9: COMPÊNDIO BOTÂNICA
Page 10: COMPÊNDIO BOTÂNICA

O SABOR DA LARANJA;

EM

COMPENDIO BOTANICA

POR

PATRICIA RAQUEL CARREIRA QUITERIA

FACULDADE DE BELAS--ARTES

LISBOA : PUBLICADO PELA EDITORA DA

FACULDADE DE BELAS ARTES

2014

Page 11: COMPÊNDIO BOTÂNICA
Page 12: COMPÊNDIO BOTÂNICA

DEDICATORIA

Dedico este compendio ao autor The Rev. W.M. Kinsey, B.D por me ter dado a possibilidade de seguir o mod-elo do seu livro, incluindo tipografias e as medidas de tipometro retiradas, com base no meu compendio de botanica.O meu trabalho so foi possivel devido ao contributo de diversas personalidades e a quem sao devidos mereci-dos agradecimentos. A todos os professores que disponibilizaram o seu tempo e esforco para que fosse possivel a recolha da infor-

macao, nucleo central do projeto.

A todos, o meu muito obrigado.

Page 13: COMPÊNDIO BOTÂNICA
Page 14: COMPÊNDIO BOTÂNICA

O patio da residencia dos meus pais tem duas

laranjeiras, onde eu brincava quando era pequena.

Desde muito cedo habituei-me a viver com as laranjas

que eu livremente e com alegria colhia e comia

diretamente da arvore.

A sombra das laranjeiras e o cheiro das laranjas sempre

me atrairam e quebravam a rotina do meu dia a dia.

Estas laranjeiras ainda hoje sao o ornamento da nossa

residencia.

A cor da laranja e algo de belo que hoje associo ao ouro.

Esta minha vivencia explica o gosto especial e diria

carinho pessoal por este trabalho.

P R E F A C I O

Page 15: COMPÊNDIO BOTÂNICA
Page 16: COMPÊNDIO BOTÂNICA

Neste trabalho, procurei falar um pouco do saber

historico, do saber cientifico e do saber artistico sobre a laranja.

Tive a preocupacao de alargar o meu horizonte num universo

extenso dedicado a laranja. Fiz uma primeira abordagem a sua

origem, a sua chegada a Europa ate a importancia, que lhe foi

atribuida como arvore ornamental nos patios das casas abastadas

ate a importancia que assume na economia de varios paises, entre

os quais Espanha, Italia, Romenia e a regiao do Algarve em Portugal.

Curioso, foi tambem a origem do nome e da cor de laranja.

Vinda da Asia com o nome “narang”, o seu cultivo teve inicio

na Franca, que manteve o mesmo nome, apenas, associou

“or” a cor do ouro a cor da laranja, tendo ficado “orange”.

Outra particularidade interessante e o fato de, quando

o fruto esta maduro tem a cor alaranjada, mas existem

algumas especies, que permanecem na cor verde.

Como alimento e um fruto pouco calorico, com cerca

de 40 calorias por 100 gramas e rico em vitamina C.

Como objeto artistico surge associado a velas de cheiro e a certos

objetos de uso doméstico que assumem a forma de uma laranja.

INTRODUCAO

Page 17: COMPÊNDIO BOTÂNICA
Page 18: COMPÊNDIO BOTÂNICA

INDICE

ILUSTRAÇÂO...........................................................1

I: HISTÒRIA DA LARANJA....................................2-3

PROPRIEDADES DA LARANJA.........................3-4

2 ILUSTRAÇOES......................................................5-6

II: DICIONARIO DA LARANJA.............................7

III: A LARANJA NA ESTÈTICA............................8

A LARANJA NOUTRAS LINGUAS..................8-9

IV: PROPRIEDADES ESPECIAIS .........................10-12

V: AS LARANJEIRAS DE LISBOA........................13-20

VI: A LARANJA NA ARTE.....................................21-26

VII: A LENDA DA LARANA..................................27-28

VIII: A POEMA DA LARANJA..............................29-31

IX: EXPERIENCIA SESNSORIAL..........................32-40

X: MANUAL DE INSTRUCOES DE DESCAMENTO

DA MINHA LARANJA............................................41-43

Page 19: COMPÊNDIO BOTÂNICA
Page 20: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 1

“Sustento, uma natureza morta com laranjas e uma banana”, John Frederick Peto - óleo em painel

Page 21: COMPÊNDIO BOTÂNICA

A laranja e um citrino e, como a grande maio-

ria dos citrinos, e originaria da Asia, a Sudeste dos

Himalaias, onde ainda hoje podemos encontrar es-

tas arvores em estado selvagem. Entre essas arvores

estao os limoeiros, as limeiras, as cidreiras, as pome-

leiras, laranjeiras amargas e doces e as toranjeiras.

Mais tarde, foi trazida para a Europa pelos Portugueses,

por volta do seculo XVI, tendo-se iniciado o seu cul-

tivo em Franca, que passou a ser chamada de “orange”,

um nome semelhante ao seu nome asiatico, “narange”

mas iniciado com “or”, que significa ouro em frances.

So passados tres seculos e que as laranjeiras passaram a

ser consideradas como um excelente produto para com-

ercializar e uma grande oportunidade de fazer negocio.

Ainda hoje a comercializacao da laranja e muito impor-

tante para a economia de varios paises, entre os quais Es-

panha, Italia, Romenia e a regiao do Algarve em Portugal-

assou a ser cultivada, principalmente no sul da Europa,

.

COMPENDIO BOTANICA

CAPITULO I

HISTORIA DA LARANJA

2

Page 22: COMPÊNDIO BOTÂNICA

A laranja e um fruto citrico, cujo sabor pode vari-

ar entre o doce e o acido leve, podendo conjugar os dois.

um fruto rico em sais minerais, como o calcio e o fer-

ro. A laranja e rica em vitamina C e tem, tambem vi-

tamina A. Ao comer duas laranjas por dia, ja se esta

a ingerir a quantidade diaria necessaria de vitami-

na C. E um fruto pouco calorico, em cada 100 gramas

de laranja existem 65 kcal, 0,6 g de proteinas, 1 g de

gorduras, 45 mg de calcio, 36 mg de Potassio, 21 mg

de Fosforo, 13 mg de Sodio, e ainda, em quantidades

inferiores, Enxofre, Magnesio, Cloro, Silicio e Ferro.

Em 100 g de laranja existem 48 mg de Vitamina C,

ou acido ascorbico. Alem dessa vitamina, podemos ain-

da encontrar na laranja as vitaminas A, B1, B2 e B3.

Fruto rico em suco, muitos tem tambem o

habito de a espremer para beber o seu sumo.

onde havia excelentes condicoes climatericas para a

producao e crescimento de novas variedades de citrinos.

A laranjeira era usada na Asia e no Medio Oriente como

arvore ornamental, sendo muito apreciada pelas suas be-

las flores. Nas casas arabes abastadas era muito comum

verem-se as laranjeiras nos patios perto de fontes ou lagos.

PROPRIEDADES DA LARANJA

COMPENDIO BOTANICA 3

Page 23: COMPÊNDIO BOTÂNICA

A parte interna e formada por pequenas bolsin-

has (gomos), onde se encontra o suco. Normalmente e

comida ao natural, descascada e separada em gomos.

Desconhecido, por muitos a camada branca que

existe entre a casca e os gomos, tem um sabor ado-

cicado, e podera ser usada para se mastigar apos se

comer os gomos, de forma a tirar o sabor acido da

boca. E muito utilizada para a producao de sucos e

doces, aproveitando-se a casca da laranja tambem

para ornamentar alguns pratos culinarios e a sua

raspa e muitas vezes utilizada em muitas receitas.

Quando esta madura tem a cor alaranjada e, em

algumas especies, permanece com a cor verde.

A laranja doce foi trazida para a Europa pelos por-

tugueses, o primeiro povo europeu a chegar a

China, pais de onde a laranja doce e originaria.

Por esse motivo, em muitos paises a laranja doce e

conhecida como laranja portuguesa, sendo que laranja

em grego chama-se “portokali”; em turco “ portokal”;

em romeno e “portocalla” e em italiano” portogallo”.

E tambem em Portugal que se produz uma das laran-

jas mais apreciadas da Europa: a laranja do Algarve.

COMPENDIO BOTANICA 4

Page 24: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 5

The Theater of Plantes por John Parkinson, Lon-dres, 1640

Page 25: COMPÊNDIO BOTÂNICA

Raphaelle Peale, “Natureza morta com livro e laranja”, 1815

COMPENDIO BOTANICA 6

Page 26: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 7

CAPITULO II

DICIONARIO DA LARANJA

A laranja corresponde por nome feminino e

traduz-se botanica, que e um fruto (hesperidio) da lar-

anjeira, arredondado, dividido em gomos sumarentos

e coberto por uma casca cuja cor varia entre o am-

arelo e a cor de laranja e por outrora, em botanica

tambem, variedade de pereira cultivada em Portugal.

Do persa narang, “laranja”, pelo arabe naranja, “idem”

Portanto, e um fruto comestivel da laranjeira, de

forma esferica, casca dura e polpa dividida em sec-

coes, rodeadas por uma pelicula fina e em botanica,

E uma arvore da familia das rutaceas: a laranjeira.

E um substantivo masculino que indica a cor

da casca desse fruto, entre o amarelo inten-

so e o avermelhado que mostra a cor de laranja.

Em Brasil em linguagem informal, significa

que e uma pessoa simples ou ingenua e por out-

rora, significa tambem uma pessoa usada como

intermediaria em fraude e negocios suspeitos

E um adjetivo de dois generos e de dois numeros que

tem a cor do fruto da laranjeira, a cor da laranja.

Page 27: COMPÊNDIO BOTÂNICA

A Laranja nutre e tonifica de forma natural sua

pele, unhas e cabelo, a fruta contem propriedades ad-

stringentes otimos para melhorar a textura da pele

e cabelo. A Laranja e uma rica fonte de vitamina C,

que tem varias propriedades que fazem bem para pele.

Quando usada como ingrediente de beleza,

tem qualidade antienvelhecimento e age fa-

zendo com a pele tenha mais elasticidade.

A casca da Laranja tambem contem varios nutrientes e

nao podem ser dispensados no tratamento caseiro da

beleza tao util para a pele quanto o proprio sumo da fruta.

CAPITULO III

COMPENDIO BOTANICA 8

A LARANJA NA ESTETICA

A LARANJA NOUTRAS LINGUAS

As laranjas sao consideradas as ma-

cas douradas noutras linguas.

Por exemplo, o termo latim pomum au-

rantium descrevem laranjas como macas..

Page 28: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 9

Outras linguas como o alemao, finlandes, he-

braico e o russo possuem etimologias mais complexas

para a palavra laranja que possuem a mesma origem.

Uma das razoes para se considerar a laranja como

magica em tantas historias e o fato de dar flores e

frutas simultaneamente, diferente de outras frutas.

Frequentemente, o termo maca dourada e usado

para se referir ao marmelo, um fruto do Oriente

Medio. O tomate, desconhecido para os gregos an-

tigos, E conhecido como pomodoro em italiano,

significando maca de ouro (de pomo d’oro).

Page 29: COMPÊNDIO BOTÂNICA

CAPITULO IV

PROPRIEDADES ESPECIAIS DA LARANJA

COMPENDIO BOTANICA 10

Propriedades terapeuticas da Laranja

Sabia que consumir uma laranja por dia pode

impedir a manifestacao de certos tipos de can-

cro, de acordo com um novo estudo australiano.

O grupo do governo Organizacao de Pesquisa In-

dustrial e Cientifica da Comunidade Britanica

(CSIRO, na sigla em ingles) descobriu que con-

sumir frutas citricas pode reduzir o risco de can-

cro da boca, laringe e estomago em mais de 50%.

Uma porcao extra de frutas citricas por dia, alem das

cinco porcoes de frutas e vegetais recomendadas por dia

, pode tambem reduzir o risco de um derrame em 19%.

“As frutas citricas protegem o corpo pelas suas pro-

priedades antioxidantes e por fortalecer o siste-

ma imunologico, inibir o crescimento de tumores

e normalizar as celulas tumorosas”, disse em um re-

latorio Katrine Baghurst, pesquisadora da CSIRO.

Page 30: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 11

“CITRUS NOBILIS”, aguarela, Elsie E.Lower, 1911

Page 31: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 12

O estudo australiano, baseado em outras 48 pes-

quisas internacionais sobre os beneficios das frutas

citricas a saude, tambem descobriu “indicios convin-

centes” de que esses alimentos podem reduzir o risco

de doencas cardiovasculares, obesidade e diabete.

Segundo Baghurst, a laranja e a fruta com o mais alto

nivel de antioxidantes, com mais de 170 diferentes

tipos de fitoquimicos, incluindo mais de 60 flavoni-

ides, que apresentam propriedades antiinflamatorias,

antitumor e inibe a formacao de coagulos no sangue.

Propriedades medcinais da casca da laranja

Quando comemos uma laranja suculenta, geral-

mente deitamos fora a casca, sem saber pensarmos

nas suas propriedades medicinais. A casca de lar-

anja ajuda a digestao, diminui as infeccoes, reduz

o colesterol e combate cancro da pele e da mama. E

um bom repelente de insetos e gatos e pode ser us-

ado para a limpeza e desodorizacao do ambiente.

A casca da laranja tem mais fitonutrientes e flavonoides

que a polpa, dotando-a de propriedades anti-inflama-

torios que ajudam a fazer a digestao e aliviam os prob-

lemas gastrointestinais, como a azia e a flatulencia.

Page 32: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 13

O metro faz parte da minha rotina diaria desde

9 ano, vivo na Linha Azul e quando vou para a es-

cola ou outro sitio, estou sempre atravessar metade

da linha e sempre passei na estacao das Laranjeiras.

A primeira vez que aprendi a andar de metro foi

quando andava na primaria e o meu irmao mais vel-

ho vinha me buscar no metro das Laranjeiras, pois

e onde ficava a minha escola que se chama escola

basica das Laranjeiras. E engracado porque agora es-

tou crescida e estou na faculdade no curso de Design

de Comunicacao e a tema e sobre tudo que tenha a

ver com Laranja e eu andei na primaria das Laran-

jeiras que faz parte do tema, E mesmo engracado.

E foi a partir dai que pus os pes, no metro pela

primeira vez foi na estacao das Laranjeiras. Ia

sempre com meu irmao e ficava sempre a ob-

servar os azulejos que continham as fotografi-

as da Laranja e davam me sempre muita sede. .

CAPITULO V

AS LARANJEIRAS DE LISBOA

Page 33: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 14

Por isso a cor da Laranja estimula o apetite,

influencia nos na parte do cerebro criando um siste-

ma de recompensa, quer responder pelo prazer e ne-

cessidade de repeticao quer da experiencia prazerosa.

Quando chegava a casa, comia sempre as laranjas peque-

nas com cascas secas, que sao faceis de tirar e eram

sempre muito doces e trazem-me uma boa recordacao.

Um dia destes, ao regressar de faculdade, senta-

da no metro pensativa, a pensar sobre a Laranja

e, de repente ouvi uma voz a informar que esta-

vamos a chegar a estacao das Laranjeiras e fez-se

luz na minha cabeca, fiquei ansiosa de escrever so-

bre esta estacao entao sai e fui tirar fotografias.

Depois fui investigar a historia da estacao referida.

A estacao de metro das Laranjeiras, (Linha Azul) situa se

na Estrada da Luz na Rua Xavier de Araujo de Lisboa,

com freguesia Sao Domingos de Benfica e fica entre as es-

tacoes Alto dos Moinhos e Jardim Zoologico da linha azul.

Foi aberta ao publico a 14 de Outubro de 1988

depois de ser construida na zona de Benfica.

Page 34: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA

Neste mesmo dia, teve lugar a inauguracao do

prolongamento que fez ligacao com Sete Rios e Co-

legio Militar/Luz com tres novas estacoes, as Laran-

jeiras, Alto dos moinhos, assinada por Julio Pomar,

e Colegio Militar/Luz na qual interveio Manuel

Cargaleiro. Tambem abriu ao publico a estacao da

Cidade Universitaria, com intervencoes artisticas

da autoria de Vieira da Silva, e inserida no prolon-

gamento que ligou Entre Campos ao Campo Grande.

Estas novas 4 estacoes foram as primeiras a ser

construidas de raiz com um cais, com 105 metros

de extensao e obedeciam tambem a uma filoso-

fia que levava as intervencoes plasticas ate ao

seu cais. A rede aumentou assim 3,8 quilometros.

Por curiosidade, a ideia do metro surgiu desde 1888 como

um sistema de caminhos-de-ferro subterraneo, na cidade

de Lisboa, a semelhanca das que ja existiam em Londres

e Paris e essa ideia foi do engenheiro militar Henrique

de Lima e Cunha, que criou o projeto de uma rede com

varias linhas que poderia servir a capital portugue-

sa e que publicou na Revista Obras Publicas e Minas.

15

Page 35: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 16

Mais tarde, no seculo 20, Lanoel d Aussenac e

Abel Coelho em 1923 e Jose Manteca Roger e Juan Luque

Argenti em 1924 apresentaram projetos para um sis-

tema metropolitano em Lisboa, mas foram rejeitados.

Depois da Segunda Guerra Mundial, com a retoma da

economia nacional e a ajuda financeira do Plano Mar-

shall, conhecido oficialmente como Programa de Recu-

peracao Europeia, foi o principal plano dos Estados Uni-

dos para a reconstrucao dos paises aliados da Europa,

contribuiram fortemente o inicio da construcao do met-

ro e fundou-se uma sociedade em 1948 tendo como obje-

tivo o estudo da viabilidade tecnica e economica de um

sistema de transporte publico subterraneo na capital.

Os trabalhos de construcao iniciaram-se em 7 de ago-

sto de 1955 e, 4 anos depois, em 29 de Dezembro de

1959, o novo sistema de transporte foi inaugurado.

Retomando da estacao Laranjeiras, o seu projeto ar-

quitetonico foi da autoria do arquiteto Antonio J.

Mendes com intervencoes plasticas do pintor Rolando

Sa Nogueira, no que diz respeito ao revestimento azule-

jar, com a colaboracao do escultor Fernando Conduto.

Page 36: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 17

O tratamento plastico desta estacao integra se

na trajetoria criadora em que passou a determina-

da altura a recorrer a fotografia, enquanto metodo

possivel de obter uma representacao hiper-realista.

Na arte dos espacos publicos e costume os artistas

atenderem as especificidades dos locais para dai ex-

trairem os temas para elaborarem os seus trabal-

hos. Neste caso, houve uma interpretacao literal

do nome da estacao, ou seja, o artista prestou aten-

cao as especificidades das Laranjeiras, que e o nome

que a toponimia conservou a heranca do local,

onde continha a estacao que era a area de quintas

de recreio, com jardins, arvores de fruto e pomares.

Para elaborar a tematica decorativa, interpretou lit-

eralmente o nome da estacao, na medida em que

surgem composicoes de laranjas e folhas de laranjeiras

reproduzidas nos azulejos de revestimento portanto o

Sa Nogueira realizou este trabalho na Fabrica de Ce-

ramica Rugo, onde recorreu ao processo serigrafico

para conseguir a transcricao de fotografia que e a tec-

nica habitualmente utilizada na producao industrial.

Page 37: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 18

Laranja, “citrus sinenis”

Page 38: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 19

Em geral, Laranjeiras e um bairro de Lisboa

que pertence a freguesia de Sao Domingos de Ben-

fica e sobre a origem desta freguesia, ninguem tem

certeza, porque se atribuem varias teorias, pois a his-

toria da formacao desta freguesia e mais antiga, mas

dizem que ja existia no seculo XIII e consideram que

ja fora uma freguesia rural, embora com poucas pes-

soas, que ali viviam e que era de secundaria impor-

tancia economico-social para Lisboa. Sao Domingos

de Benfica tem as suas origens ligadas a uma lenda.

O rei D. Joao I doou a ordem religiosa dos dominicanos,

a pedido do doutor Joao das Regras, os terrenos onde em

tempos se erguera um palacio conhecido por Paco de Ben-

fica, morada de Verao de todos os soberanos, desde D.Dinis,

Segundo a lenda, o rei ao visitar o local, destacou e elogiou a

sua beleza natural afirmando: “ Aqui bem-fica o convento”.

A antiga povoacao de Benfica era um dos locais mais

bonitos merecendo assim esta denominacao nao so

pela sua privilegiada situacao como pela abundan-

cia de agua e arvoredo que a tornavam num dos

mais deliciosos e poéticos lugares do Termo de Lisboa.

Page 39: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 20

Fotografias do Metro da estacao LARAN-JEIRAS

Page 40: COMPÊNDIO BOTÂNICA

A Laranja e um objeto formado por uma serie de

contentores modelados em forma de gomo, dispostos

circularmente em torno de um eixo central, ao qual

cada elemento apoia o seu lado retilineo, enquanto

todos os lados curvos, voltados par ao exterior,

produzem como forma global uma especie de esfera.

O conjunto destes gomos esta envolvido por

uma embalagem bem carateristica, tanto do

ponto de vista da materia como da cor: dura na

superficie externa e revestida no interior de

um acolchoado fofo, que serve para proteger do

exterior o conjunto dos contentores. Todo este

material e na sua origem da mesma natureza, mas

diferencia-se necessariamente segundo a funcao.

Cada contentor, por sua vez, e formado

por uma pelicula plastica, suficiente para

conter sumo, mas bastante maleavel quando

da sua decomposicao da forma global.

COMPENDIO BOTANICA

CAPITULO VI

A LARANJA NA ARTE

21

Page 41: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 22

Cada gomo mantem-se ligado aos outros por

um adesivo muito fragil. A embalagem, como e hoje

corrente, nao tem de ser devolvida ao fabricante.

Cada gomo tem exatamente a forma da disposi-

cao dos dentes na boca humana e, uma vez extrai-

do da embalagem pode ser encostado aos dentes

que, com uma ligeira pressao, o rompe, e dele

extraem o seu sumo. Os gomos contem, alem do

sumo, pequenas sementes da mesma planta que

engendrou o fruto: uma pequena homenagem da

producao ao consumidor, no caso de este desejar

ter uma producao pessoal desses objetos. Observe-se

o desinteresse economico dessa ideia e, por outro

lado, a ligacao psicologica que se estabelece entre

consumo e producao: ninguem, ou muito poucos,

semearao laranjas, mas esta concessao, altamente

altruista, a ideia de se poder faze-lo, liberta o con-

sumidor do complexo de castracao e estabelece

uma relacao de confianca autonoma reciproca.

Por isso a laranja e um objeto quase per-

feito, encontrando-se nele uma total co-

erencia entre forma, funcao e consumo..

Page 42: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 23

GOOD DESIGN, Bruno Munari

Tambem a cor e exata; se fosse azul, estaria

completamente errado.A unica concessao decorativa,

se assim se pode dizer, consiste na pesquisa

“materia” da superfecie da embalagem, tratada

como “casca de laranja” Talvez para evocar a polpa

interna dos gomos. Por vezes e admissivel um

minimo de decoracao, se perfeitamente justificado

Page 43: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 24

ILUSTRACOES DO GOOD DESIGN

Page 44: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 25

Catalogo de Armando Alves, Ernesto de Sousa

(1964, “Artes Graficas, Veiculo de Intimidade, As

Artes Graficas e a Cidade”

O que e uma laranja? Suponhamos que devo

fazer compreender a alguem o que e uma laranja;

e forcosamente, o que e uma laranja para mim.

Como e obvio, posso fazer duas ordens de coisas,

distintas, mas que porventura se completam e se

exigem mutuamente. Proporciono a esse alguem a

experiencia da laranja. Explico-lhe o que e a laranja.

Os termos daquela experiencia porem podem ser

diversos, e variados os seus limites: comprei a

laranja, ou fui colhe-la a um pomar? Ensinei ou nao

a descasca-la? Ha um numero infinito de coisas que

uma laranja e, experimentalmente. Por outro lado,

que terei dito para explicar que coisa e a laranja,

limitado como e obvio, pelo que eu proprio sei? Que

e um fruto de tal especie de arvore; de tal e tal familia

botanica Que contem vitamina C, que se colhe

em determinada epoca do ano, em determinadas

regioes. A sua importancia economica, cultural...

Page 45: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 26

Enfim, a verdade e que com estas duas opera-

coes, nao terei dito ou feito experimentar tudo o

que a laranja e para mim. O cha de laranja, a flor da

laranjeira, as laranjas de certo quadro de Manet, e as

laranjas pintadas de branco do ultimo filme de Anto-

nioni, tambem sao para mim, a laranja.

“Un bar aux Folies-Bergeres, Eduard Manet, 1882

Page 46: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA

CAPITULO VII

A LENDA DA LARANJA

27

Esta lenda portuguesa ”A Lenda da Rapariga das

Laranjas” e contada nos Acores.. Segundo a lenda, a ra-

pariga era uma jovem que vivia perdida na solidao, no

e nos sonhos. Esta rapariga passava os dias a espera de

um dia reencontrar o seu querido principe encantado,

que as adversidades da vida um dia lho levaram para

longe. Dada a sua tristeza, os deuses tiveram pena dela

e fizeram com que ela fosse consultar um oraculo para

a aconselhar e ajudar. Durante a consulta a sibila con-

seguiu, com a sua sabedoria e simpatia, leva-la para um

local bonito e cheio de luz, onde a Menina das Laranjas

poderia reerguer-se, com o nascer de uma obra de arte.

Depois de ter saido da tristeza em que se encontrava, a

Rapariga das Laranjas percebeu que nenhuma das por-

tas, que a rodeavam e que pensava estarem fechadas

para sempre, nao tinham qualquer tipo de fechadura.

As portas abriam-se quando ela se aproximava.

Page 47: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 28

Pos-se a deambular por detras das portas, ate

que ao chegar a uma dessas portas encontrou caida no

chao uma bela laranja coberta de ouro. Depois disso, a

Rapariga das Laranjas nunca mais parou de procurar

o laranjal referido pela sibila durante a consulta ao

oraculo que lhe revelara existir um esplendido laranjal,

local de onde teria vindo a laranja que encontrara.

A Rapariga das Laranjas deu inicio a um longo

caminho na tentativa de encontrar o laranjal, que era

tido por ser o mais paradisiaco lugar que alguma vez

imaginara ou sonhara encontrar. Quando finalmente

o encontrou, sentiu-se livre da laranja de ouro, que

sempre conservara na mao. Esta imanou uma luz, que

lhe permitiu ver a presenca do seu amado principe,

que ha muito se tinha ausentado. Foi, assim, que pode

de novo e finalmente voltar a acreditar no amor.

Page 48: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA

CAPITULO VIII

A POEMA DA LARANJA

29

Diz uma lenda antiga, que o criador um dia,

Depois de muito estudo, e dum pensar profundo,

Teve esta original, estranha fantasia,

P’ra dar a felicidade, o amor e a paz ao mundo.

Cortou muitas laranjas. Depois arremessou

Com tudo ca p’ra baixo, e satisfeito diz:

“Metade sao do homem, e aquele que acertou

achar outra metade, sera muito feliz”.

E assim passamos nos a vida a procurar

Onde para a ideal, a terna companheira,

Que tem essa metade que deve completar

Com aquela que temos, a tal laranja inteira.

E, quanta, quanta vez, em dias bons, serenos,

Nos julgamos por fim ter atingido a meta.

Depois surge o engano, uma ilusao a menos,

Page 49: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 30

Uma laranja mais que nao se completa.

Porem na minha vida um dia tu surgiste

E tudo se mudou a minha volta, amor.

Passou a ser alegre o que antes fora triste,

O sol brilhou mais alto e o ceu teve mais cor.

E consegui por fim a tal laranja inteira,

Essas duas metades perfeitamente unidas.

E desde entao para ca, o terna companheira,

A mesma perfeicao fundiu as nossas vidas.

E hoje, ao ver que e certa essa tal lenda antiga,

Eu quero perguntar-te, aqui, muito em segredo,

Porque tardaste tanto, o minha doce amiga?

A vida e tao pequena, devias ter vindo mais cedo.

Fernando Vieira,

in “Poesias”, edicaoo de Autor

Page 50: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 31

“Anthropomorphic fruit”, autor desconhecido

Page 51: COMPÊNDIO BOTÂNICA
Page 52: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA

CAPITULO IX

EXPERIENCIA SENSORIAL

32

Tapo os olhos, oico alguns barulhos desconhecidos

e oico algum a posar sobre a mesa a minha frente.

Sinto o cheiro de algo natural, e comeco a pousar as maos

sobre a mesa procurando sentir algo, por fim, acabei por

tocar em qualquer coisa, com textura macia, curvas e

concavidades, ainda com mais rigidez externa, ao tocar

as minhas maos que se fecharam diante aquele objeto

desconhecido como se fosse pegar uma esfera, entao

peguei-o depois cheirei. Com aquele cheiro perfumante,

que era um cheiro citrico inconfundivel com a sua

forma esferica. Logo percebi que era uma laranja,

Vejo uma laranja...

Uma esfera perfeita sem principio nem fim, toda

continua, e o interior equilibrado e organizado, sem

imperfeicoes.... com o seu brilho da cor laranja cuja

palavra e a mesma do fruto, tem a cor do proprio nome,

e unica, original, pura e verdadeira.

Page 53: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 33

Vemos que a volta da laranja ha uma casca

rugosa e fina que rodeia e protege a laranja toda. Nao

vemos o que esta por dentro porque esta escondida

pela camada protetora. Na sua pele grossa ao mesmo

tempo fina, e facil de tirar e de arrancar, mas ao mesmo

tempo temos de utilizar a nossa forca.

Quando arrancamos a casca, solta-se o som de tique, de

arrancar, e suave mas sente-se.

Estou a procura de algo belo que maravilhe a minha

alma e eleve o meu espirito com a nova descoberta.

Assim como a laranja e macia e terna, solida e firme,

assim gostaria que fosse o mundo, para a Humanidade,

seriamos mais felizes. Ao tocar esta camada grossa,

sentimos a sua pele grossa, escamada e rugosa ou seja

forte. So com toque sentimos vontade de arrancar e

tirar a camada. A sua casca protege-a como a mae

protege um filho.

Pega-se na laranja na palma da mao que a acolhe como

se fosse protege-la pois e um fruto inocente e ingenuo.

Nada como o amor pela laranja.

Page 54: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 34

Ao por a laranja na palma da mao, ao observa-

la tem uma silhueta perfeita, uma estrutura firme,

saudavel, estavel, nutritiva e deliciosa.

Ao arrancar a casca com certa espessura que e branca

por dentro e cor-de-laranja por fora e era tao brilhante

que parecia o vidro a brilhar e depois solta-se o cheiro

agradavel, penetrante e intenso. Mas ao tirar esta

camada protetora, estamos a desfazer as defesas da

laranja, e como se estivissemos a desvendar um tesouro

escondido a espera de ser descoberto. Depois de tirar a

casca, vemos a forma da sua alma interior, admiramos

a beleza da polpa simetrica, pois esta divida em secoes

como se soubesse que nos a iriamos comer e e estranho

e curioso.

Temos mesmo tantas perguntas que e quase impossivel

de obter as respostas.

Ao sentir na laranja nua cheia de veias brancas nas

maos, aperto o fruto e solta se o sumo saboroso, e retiro

um dos gomos fofos, e como-o, nao ha palavras que

consigam transmitir vos o que eu senti na lingua.

E muito saborosa e doce, no mais puro dos sentidos.

Page 55: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 35

ORANGE TREE, Botanical

Page 56: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 36

Tiramos a pequena parte fragil da polpa, escorre-

se na mao o sumo refrescante trazendo um cheiro

natural.

A laranja e magica e com sabor intenso e incorporado,

afeta sensitivamente o nosso olfato e tato e enche-

nos de sensasoes suaves. O sabor e fantastico, satisfaz

maravilhosamente a nossa saciedade. E sensacional e

vivido quando sentimos o sabor da laranja. E nutritiva

e faz parte da natureza. Aquele sabor vem do natural

e e unico, pois surge naturalmente e por mais que

tentemos e impossivel criar um sabor igual aquele.

E um dos frutos maravilhosos da Natureza. O sabor

e desconhecido, misterioso, muito curiosa pois nem

sabemos como nasceram, a planta e a arvore.

Como surgiram?e um misterio. E refrescante e hidrata-

nos. E boa e positiva.

E agradavel para aos sentidos, e quando provamos e

acida e incorporada, ha sempre um momento em que

relaxamos e apreciamos o seu sabor e a sua textura,

aprendemos como viver melhor, saborear a vida.

Construi-se com base no nosso tato.

Page 57: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 37

Mas tudo que eu sei e sinto sobre a laranja

nao passa simplesmente para o universo de palavras,

portanto o melhor e sentir e deixar-nos invadir pela

sua totalidade, porque nao ha palavras exatas.

E saudavel e apetitosa, ajuda-nos a seguir em frente

com mais forca, o seu acido escorre na nossa lingua

refrescando-nos e nos saboreamos-lho e sentimo-nos,

curiosos e exploradores. Aguca a nossa curiosidade e o

nosso espirito analatico, sentimo-nos a caminhar para o

infinito celestial. Direciona-nos no sentido sensacional

e excecional, onde vemos um pequeno mundo, dentro

do mundo, faz-nos um convite para realcar o bom e o

belo. A laranja e algo de belo e inacessivel que podemos

utilizar e que tem inspirado muitas empresas.

Utilizando a textura da laranja para pintar o quarto

com um piso escuro e os objetos decorativos cor de

marfim, esquecemos o feio e mau e parece que o Sol

esta sempre radiante junto de nos a inspirar-nos e

iluminar os nossos atos.

Page 58: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 38

ILUSTRACAO, Laranja, ROTTALER

Page 59: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 39

1893, “Orange original antique botanical fruit”

Page 60: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 40

Por fim, esta experiencia, a minha perspetiva

sobre laranjas mudou e abri os olhos e comecei a

aprender para saborear melhor e foi apaixonante.

Quando se abre os olhos, abre a mente e fica mais leve

e mais aberto e termino o texto da prova de contacto

com um ditado “A beleza esta nos olhos de quem a ve”.

Botanical Fruit -Oranges, SATSMA

Page 61: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA

CAPITULO X

MANUAL DAS INSTRUCOES DA MINHA LARANJA

41

Page 62: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 42

Page 63: COMPÊNDIO BOTÂNICA

COMPENDIO BOTANICA 43

Page 64: COMPÊNDIO BOTÂNICA
Page 65: COMPÊNDIO BOTÂNICA