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6/6/2014 Portal Maxpress http://www.maxpressnet.com.br/Conteudo/Preview.aspx 1/1 Pautas | WN & P Comunicação WN & P COMUNICAÇÃO LTDA. | 10:01:38 | 94 Acessos É preciso regulamentar a atuação do profissional de relações governamentais Para professor da FAAP, a medida facilitaria a atuação do profissional que precisa ter qualificação em relações públicas, economia internacional, direito legislativo e negociação O avanço da democracia no Brasil trouxe algumas novidades na atuação daqueles que querem fazer pleitos ao governo. Enquanto antes as legislações federais eram vistas como imposições colocadas sobre a sociedade, hoje as pessoas, instituições e empresas querem dialogar e esclarecem suas queixas ao governo. Elas estão aprendendo a conversar com o governo e percebendo que os resultados dessa atitude podem ser significativos. Essa atuação por parte das empresas, tradicionalmente chamado de ‘lobbying’, está aos poucos se afastando da corrupção. A percepção de que os políticos precisam ouvir todos os lados e a nova lei anticorrupção que entrará em vigor no fim de janeiro levarão os executivos a exercitarem a forma legítima de relações governamentais. Com o crescimento da implantação de departamentos de relações governamentais nas grandes empresas no Brasil, cresce também a necessidade de regulamentar a atuação do profissional. É grande a abrangência da função. Uma delas são os assuntos internacionais, em que as empresas multinacionais delegam a esse departamento os assuntos de comércio internacional, como as novas negociações da OMC sobre facilitação de comércio, que deve reduzir os custos dessas operações. Por terem cadeias de produção localizadas ao redor do mundo, as multinacionais são as mais interessadas em ver o Brasil assinar acordos comerciais e cabe ao profissional de relações governamentais tratar disso. “Mas, no Brasil, a função de relações governamentais ainda é vista como uma atividade nebulosa e confundida com lobby”, afirma Saulo Nogueira, consultor e professor do curso de Relações Internacionais da Faculdade de Economia da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), destacando que é preciso que os governos, seja municipal, estadual ou federal, reconheçam e regulamentem essa profissão com certa brevidade. “É o próximo passo natural da área, dado que a sociedade está mais exigente com o governo e a nova lei anticorrupção deve desmotivar as atividades ilícitas. A maioria dos profissionais da área defende essa regulamentação”, destaca. Para o professor, a regulamentação facilitaria a atuação do profissional e a busca de pessoas capacitadas no mercado, já que a função exige muitos desafios. “Realmente, devido à ampla atuação desses executivos, torna-se necessário ter qualificação e treinamento em relações públicas, economia internacional, direito legislativo e negociações”, esclarece o professor Saulo Nogueira, acrescentando que o curso de relações internacionais é um dos mais indicados para essa função, dado suas características generalista e estratégica. Recentemente, a FAAP organizou um seminário sobre o tema, com a presença do diretor da Faculdade de Economia, o embaixador Rubens Ricupero, do professor de RI, Marcus Vinicius de Freitas, e o especialista norte-americano Geza Feketekuty, além de vários profissionais de multinacionais. O objetivo era apresentar as responsabilidades do profissional e sua importância para o bom desempenho da empresa. “Também quisemos destacar que os alunos de RI têm grande chance e oportunidades de trabalhar nessa área”, finaliza o professor. Os outros profissionais defenderam a organização de atividades, para melhorar a imagem do profissional e esclarecer a importância dessa área, por meio da publicação de livros, cursos e a criação de uma associação. Sala de imprensa WN & P Com unicação Empresa WN & P COMUNICAÇÃO LTDA. Contato Iracema Carvalho E-mail [email protected] Fone (11 ) 36627270 Editoria (s) Nacional MaxpressNet (11) 3341-2800 www.maxpressnet.com.br

Artigo sobre Seminário da FAAP sobre Relações Governamentais

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Seminário sobre Relações Governamentais e Relações Internacionais organizado por Saulo Pio Lemos Nogueira.

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Page 1: Artigo sobre Seminário da FAAP sobre Relações Governamentais

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Pautas | WN & P Comunicação WN & P COMUNICAÇÃO LTDA. | 10:01:38 | 94 Acessos

É preciso regulamentar a atuação do profissional de relações governamentais

Para professor da FAAP, a medida facilitaria a atuação do profissional que precisa ter qualif icação em relações públicas, economia

internacional, direito legislativo e negociação

O avanço da democracia no Brasil trouxe algumas novidades na atuação daqueles que querem fazer pleitos ao governo. Enquanto

antes as legislações federais eram vistas como imposições colocadas sobre a sociedade, hoje as pessoas, instituições e

empresas querem dialogar e esclarecem suas queixas ao governo. Elas estão aprendendo a conversar com o governo e

percebendo que os resultados dessa atitude podem ser signif icativos. Essa atuação por parte das empresas, tradicionalmente

chamado de ‘lobbying’, está aos poucos se afastando da corrupção. A percepção de que os políticos precisam ouvir todos os

lados e a nova lei anticorrupção que entrará em vigor no f im de janeiro levarão os executivos a exercitarem a forma legítima de

relações governamentais.

Com o crescimento da implantação de departamentos de relações governamentais nas grandes empresas no Brasil, cresce

também a necessidade de regulamentar a atuação do profissional. É grande a abrangência da função. Uma delas são os assuntos

internacionais, em que as empresas multinacionais delegam a esse departamento os assuntos de comércio internacional, como as

novas negociações da OMC sobre facilitação de comércio, que deve reduzir os custos dessas operações. Por terem cadeias de

produção localizadas ao redor do mundo, as multinacionais são as mais interessadas em ver o Brasil assinar acordos comerciais e

cabe ao profissional de relações governamentais tratar disso.

“Mas, no Brasil, a função de relações governamentais ainda é vista como uma atividade nebulosa e confundida com lobby”, afirma

Saulo Nogueira, consultor e professor do curso de Relações Internacionais da Faculdade de Economia da Fundação Armando

Alvares Penteado (FAAP), destacando que é preciso que os governos, seja municipal, estadual ou federal, reconheçam e

regulamentem essa profissão com certa brevidade. “É o próximo passo natural da área, dado que a sociedade está mais exigente

com o governo e a nova lei anticorrupção deve desmotivar as atividades ilícitas. A maioria dos profissionais da área defende essa

regulamentação”, destaca.

Para o professor, a regulamentação facilitaria a atuação do profissional e a busca de pessoas capacitadas no mercado, já que a

função exige muitos desafios. “Realmente, devido à ampla atuação desses executivos, torna-se necessário ter qualif icação e

treinamento em relações públicas, economia internacional, direito legislativo e negociações”, esclarece o professor Saulo Nogueira,

acrescentando que o curso de relações internacionais é um dos mais indicados para essa função, dado suas características

generalista e estratégica.

Recentemente, a FAAP organizou um seminário sobre o tema, com a presença do diretor da Faculdade de Economia, o embaixador

Rubens Ricupero, do professor de RI, Marcus Vinicius de Freitas, e o especialista norte-americano Geza Feketekuty, além de

vários profissionais de multinacionais. O objetivo era apresentar as responsabilidades do profissional e sua importância para o bom

desempenho da empresa. “Também quisemos destacar que os alunos de RI têm grande chance e oportunidades de trabalhar

nessa área”, f inaliza o professor. Os outros profissionais defenderam a organização de atividades, para melhorar a imagem do

profissional e esclarecer a importância dessa área, por meio da publicação de livros, cursos e a criação de uma associação.

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