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© Cláudio Silva da Cruz, 2015 1
Cláudio Silva da Cruz MSc, CISA, CGEIT, Auditor Federal de Controle Externo/TCU
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 2
Agenda
• 9h-9h30: Abertura
• 9h30-11h30: O modelo geral de CTIC
• 11h30-12h: Plenária 1
• 12h-14h: Intervalo para o almoço
• 14h-16h30: Práticas (riscos e controles)
• 16h30-17h: Plenária 2
• 17h: Encerramento
2
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 3
Atenção!
3
As ideias relacionadas neste trabalho são interpretações do autor
com base na legislação, doutrina e jurisprudência; a
fundamentação das ideias apresentadas é fornecida no material
didático e nas explicações, mas não há garantia de que as
instâncias de controle (consultoria jurídica, controle interno e
controle externo) adotem essas posições; o material é um
referencial para o posicionamento dos dirigentes e gestores nas
contratações de serviços de TIC.
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 5
IN4 Contexto das CTIC na IN4
[...] Ac786/2006-P, 9.4. recomendar à Secretaria de Logística e
Tecnologia da Informação [...] elabore um modelo de licitação e
contratação de serviços de informática para a Administração
Pública Federal e promova a implementação dele nos diversos
órgãos e entidades sob sua coordenação mediante orientação
normativa [...]
Qual o objetivo da IN?
Por que essa preocupação com um modelo?
E não seria o mesmo para contratações em outras áreas?
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 6
“Quais as referências de consulta são
indicadas para boas práticas das
contratações de TI?” (SLSL)
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 8
Problemas nas contratações de TI continuam frequentes
Fonte: Pesquisa textual na base do Sistema Juris (TCU)
Deliberações do TCU relacionadas a contratações de serviços de TI
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100
200
300
400
500
600
700
800
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Qu
an
tid
ad
e d
e a
có
rdã
os
e d
ec
isõ
es
Ano da deliberação (acórdão ou decisão)
Hoje, TI custa mais de
R$18Bilhões!!! (federal)
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 9
“Em que fase do processo licitatório das
contratações de TI ocorrem as principais
falhas?” (SLSL)
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 10
Perfil GovTI Ciclo 2014
Fonte: Acórdão 3117/2014-TCU-Plenário
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 11
Modelo
(Padronização)
Previsibilidade
Probab. de sucesso (controle/monitoramento)
Avaliação: pode melhorar
Objetivo: melhorar
Estratégia: estabelecer
IN4, Art. 4º As contratações de que trata esta IN deverão ser precedidas de
planejamento, elaborado em harmonia com o Plano Diretor de Tecnologia da
Informação - PDTI.
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 12
1
2
3
4
5
ISO 15504
Padronização
Previsibilidade
Probab. de sucesso (controle/monitoramento)
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 13
Governança das contratações de TIC
Princípios
Conceitos e definições
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 15
Agente
Delega
Executa
Interesse
próprio
Principal
O problema da agência (agente) (público e privado)
Interesse
próprio
Conflito de interesse Assimetria de informação
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 16
O que é Governança?
O problema de agência O desenvolvimento das teorias sobre governança visa encontrar melhores respostas
à seguinte pergunta:
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 17
Órgãos Governantes Superiores (OGS)
“Têm a responsabilidade por
normatizar e fiscalizar o uso e a
gestão de TI em seus
respectivos segmentos da
Administração Pública Federal” (Voto do Acórdão 1.145/2011-TCU-Plenário)
• AGU
• CGU
• CNMP
• CNJ
• Dest/MP
• Enap/MP
• GSI/PR
• Segep/MP
• SLTI/MP
• SOF/MP
• STN/MF
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 18
Sociedade
APF
Ações de
controle
Situação de
Governança
Recomendações
Boas práticas
OGS TCU
Critérios de auditoria
Normatização,
orientações,
fiscalizações
(1)
(2)
(4)
(6)
(3)
(5)
Mais e melhores
serviços Ratifica
legitmidade (7) (8)
Estratégia TCU Contribuir com melhoria da gestão pública
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 19
OGS
786/2006
1.603/2008
2.308/2010
E outros que estão por vir...
1.273/2015
2.859/2013
1.973/2013
3.117/2014
3.023/2013
Acórdãos estruturantes
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 20
Governança de contratações de serviços
Dec. 2271/1997, art . 2º A contratação deverá ser precedida e
instruída com plano de trabalho aprovado pela AUTORIDADE
MÁXIMA do órgão ou entidade, ou a quem esta delegar
competência, e que conterá, no mínimo:
I - justificativa da necessidade dos serviços;
II - relação entre a demanda prevista e a quantidade de
serviço a ser contratada;
III - demonstrativo de resultados a serem alcançados em
termos de economicidade e de melhor aproveitamento dos
recursos humanos, materiais ou financeiros disponíveis.
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 21
y = 0,4647x2 + 0,0697x + 0,1946 R² = 0,4175
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Pro
cesso
s d
e T
I
Liderança da Alta Administração
Correlação entre capacidade em liderança e em processos de TI (Perfil GovTI – Ciclo 2012)
(Pearson=0,62) +liderança +processo
-liderança -processo
Efeito da boa liderança
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 22
Efeito da boa liderança
Governança vs Gestão das Aquisições (2014)
(estados e municípios) +liderança
+processo/controles
-liderança -processo/controles
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 23
Governança das contratações de TIC
Alta
Administração
Jurídico Área de
Negócio (Requisitante)
Administração (licitação, orçamento...)
Direção
de TI
Gestão
Contratual
Gestão
Técnica
Gestão
Administrativa
Gestão
Negocial
Controle
Interno
Benefício
de negócio
Cliente-cidadão
Resultados do contrato
(Plano de trabalho,
D2271, art. 2º)
Ac1382/09-P; IN4/2010
Controle
Externo
Orientação
e controle
Articulação
Atores na governança das contratações de TIC
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 24
IN4 Profundidade e flexibilidade
§ 2º O art. 4º [planejamento das contratações em harmonia com o
PDTI] desta IN deverá ser sempre observado, mesmo nos casos
enquadrados nos parágrafos anteriores deste artigo.
§ 3º Os órgãos e entidades integrantes do SISP deverão
observar, no que couber, os dispositivos introduzidos por esta IN,
sendo-lhes permitida harmonização para melhor adequação à
sua estrutura funcional, conforme disposto no art. 115 da Lei nº
8.666, de 1993.
Nível de detalhamento
variável (flexibilidade)
Complexidade
Valor estimado do objeto
etc.
Rigor é uma função do
RISCO!!!
Exemplo: Orientação Técnica TIControle 01/2010 (Método de estimação de preço) (http://www.ticontrole.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A8182A14E27750D014E2C2E20C83172)
Ou seja, planejamento aplica-se sempre!!!
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 25
IN4 Harmonia de diretrizes
Art. 4º As contratações [todas] de que trata esta IN deverão ser
precedidas de planejamento, elaborado em harmonia com o
Plano Diretor de Tecnologia da Informação - PDTI.
§ 1º O PDTI deverá estar alinhado à EGTI e ao plano estratégico
institucional e aprovado pelo Comitê de Tecnologia da Informação
do órgão ou entidade.
§ 2º Inexistindo o PDTI, o órgão ou entidade deverá proceder à
sua elaboração, observando, no que couber, o Guia de
Elaboração de PDTI do SISP, acessível no Portal do SISP.
§ 3º Inexistindo o plano estratégico institucional, sua ausência
deverá ser registrada no PDTI e deverá ser utilizado um
documento equivalente [???], como o Plano Plurianual – PPA.
Atenção!!!
Não há contratação de TIC sem PDTI!!!
Não há PDTI sem aprovação do Comitê!!!
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 26
IN4 O Comitê de TIC
26
§ 4º O Comitê de Tecnologia da Informação declarará quais são os Serviços
Estratégicos de Tecnologia da Informação e quais são as Soluções de
Tecnologia da Informação que possam comprometer a segurança nacional
para fins de atendimento ao disposto no § 1º do art. 1º desta IN.
§ 5º O disposto no parágrafo anterior deverá ser formalizado por meio de
Portaria expedida pela autoridade máxima do órgão ou entidade.
§ 6º Não sendo o Comitê de Tecnologia da Informação de caráter deliberativo,
as aprovações deverão ser feitas pela autoridade máxima do órgão ou
entidade.
§ 7º Inexistindo o Comitê de Tecnologia da Informação, o órgão ou entidade
deverá instituí-lo e dar-lhe pleno funcionamento, observando, no que couber, o
Guia de Comitê de Tecnologia da Informação do SISP, acessível no Portal do
SISP.
SETI/STI-SN Comitê fundamenta; AutoridMáx aprova
Não há contratação de TIC sem Comitê (ou AutoridMáx) !!!
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 28 28
Fundamentos legais
• Decreto-lei 200/67: Princípio Fundamental
TíTULO II
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 6º As atividades da Administração Federal
obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:
I - Planejamento.
II - Coordenação.
III - Descentralização.
IV - Delegação de Competência.
V - Contrôle.
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 29 29
Fundamentos legais
• Descentralização: Decreto-Lei nº 200/67
Art. 10, §§ 7º e 8º) A execução das atividades da Administração Federal
deverá ser amplamente descentralizada. [...] § 7º Para melhor
desincumbir-se das tarefas de planejamento, coordenação, supervisão e
contrôle e com o objetivo de impedir o crescimento desmesurado da
máquina administrativa, a Administração procurará desobrigar-se da
realização material de tarefas executivas, recorrendo, sempre que
possível, à execução indireta, mediante contrato, desde que exista, na
área, iniciativa privada suficientemente desenvolvida e capacitada a
desempenhar os encargos de execução. § 8º A aplicação desse critério
está condicionada, em qualquer caso, aos ditames do interesse público e
às conveniências da segurança nacional.
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 30 30
Fundamentos legais
• Governo FHC
– New Public Management Reforma do Estado
– Estado mínimo e redução do quadro de pessoal
• Decreto 2.271/97 (regul. DL200/67) pref. execução indireta
Art. 1º, §§ 1º e 2º) No âmbito da Administração Pública Federal direta, autárquica e
fundacional poderão ser objeto de execução indireta as atividades materiais
acessórias, instrumentais ou complementares aos assuntos que constituem área de
competência legal do órgão ou entidade. § 1º As atividades de conservação, limpeza,
segurança, vigilância, transportes, informática, copeiragem, recepção, reprografia,
telecomunicações e manutenção de prédios, equipamentos e instalações serão, de
preferência, objeto de execução indireta. § 2º Não poderão ser objeto de execução
indireta as atividades inerentes às categorias funcionais abrangidas pelo plano de
cargos do órgão ou entidade, salvo expressa disposição legal em contrário ou quando
se tratar de cargo extinto, total ou parcialmente, no âmbito do quadro geral de
pessoal.
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 31
Estratégia de terceirização de TI (cuidados segundo o TCU)
Planejamento
Coordenação
Supervisão
Controle
(DL200/67)
+ Governança
(TCU)
Execução indireta
(atividades operacionais) de: Conservação
Limpeza
Segurança
Vigilância
Transportes
Informática
Copeiragem
Recepção
Reprografia
Telecomunicações
manutenção de prédios, equipamentos e instalações
(D2.271/97)
Atividades inerentes ao cargo Atividades não inerentes ao cargo
Exceções
justificadas
Necessidade de ajustes no plano de cargos e na política de TI
Fundamentos legais
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 32
Súmula Nº 331 do TST (Revisão 27 de maio de 2011 – ADC 16-DF) CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE. I - A contratação de trabalhadores por
empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no
caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974). II - A contratação irregular de trabalhador,
mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da Administração Pública
direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988). III - Não forma vínculo de emprego com o
tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e
limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que
inexistente a pessoalidade e a subordinação direta. IV - O inadimplemento das obrigações
trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços
quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste também do título
executivo judicial. V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem
subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no
cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do
cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida
responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela
empresa regularmente contratada. VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange
todas as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral.
Fundamentos legais
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 33
Pessoalidade/habitualidade do trabalhador
Subordinação direta
Propriedade dos recursos usados
Responsabilidade pelos resultados finais
+ +
- -
contratante contratado
contratante contratado
Intermediação
de
mão-de-obra
Alocação de
postos de
trabalho
pagos por
presencia-
lidade
Alocação de
postos de
trabalho
pagos por
resultado
Fornecimento
de serviços
pagos por
disponibi-
lidade
Fornecimento
de serviços
pagos por
resultado
ILEGAL
Fundamentos legais
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 34
IN4 Atores
34
Art. 2º, V - Gestor do Contrato: servidor com atribuições gerenciais, designado para
coordenar e comandar o processo de gestão e fiscalização da execução contratual,
indicado por autoridade competente;
VI - Fiscal Técnico do Contrato: servidor representante da Área de Tecnologia da
Informação, indicado pela autoridade competente dessa área para fiscalizar
tecnicamente o contrato;
VII - Fiscal Administrativo do Contrato: servidor representante da Área Administrativa,
indicado pela autoridade competente dessa área para fiscalizar o contrato quanto aos
aspectos administrativos;
VIII - Fiscal Requisitante do Contrato: servidor representante da Área Requisitante da
Solução, indicado pela autoridade competente dessa área para fiscalizar o contrato do
ponto de vista funcional da Solução de Tecnologia da Informação;
IX - Preposto: representante da contratada, responsável por acompanhar a execução
do contrato e atuar como interlocutor principal junto à contratante, incumbido de
receber, diligenciar, encaminhar e responder as principais questões técnicas, legais e
administrativas referentes ao andamento contratual;
Representante do dono da empresa e não parte do contrato!!!
O custo do preposto já está no BDI (“Administração local”)!!!
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 35
IN4 Artefatos
35
Art. 2º, XX - Modelo de Execução: modelo que contém a definição
dos procedimentos necessários e suficientes ao adequado
fornecimento da Solução de Tecnologia da Informação, por meio
da definição dos principais procedimentos de execução
contratual;
XXI - Modelo de Gestão: modelo que contém a definição dos
mecanismos necessários à gestão e à fiscalização da Solução de
Tecnologia da Informação [do contrato], objetivando minimizar os
riscos de falha no fornecimento da Solução, por meio da definição
de controles adequados para os principais elementos que a
compõe, levando-se em consideração ferramentas,
computacionais ou não, processos e recursos materiais e
humanos disponíveis;
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 36
IN4 Artefatos
36
Art. 2º, XVI - Plano de Inserção: documento que prevê as
atividades de alocação de recursos necessários para a
contratada iniciar o fornecimento da Solução de Tecnologia da
Informação;
XVII - Plano de Fiscalização: documento elaborado com base no
Modelo de Gestão que define o processo de fiscalização do
contrato, contendo a metodologia de fiscalização, os documentos
ou as ferramentas, computacionais ou não, e controles adotados,
recursos materiais e humanos disponíveis e necessários à
fiscalização, entre outros;
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 37
IN4 Artefatos
37
Art. 2º, XIX - Ordem de Serviço ou de Fornecimento de Bens: documento
utilizado para solicitar à contratada a prestação de serviço ou fornecimento de
bens relativos ao objeto do contrato;
XVIII - Lista de Verificação: documento ou ferramenta estruturada contendo um
conjunto de elementos que devem ser acompanhados pelos Fiscais do
contrato durante a execução contratual, permitindo à Administração o registro e
a obtenção de informações padronizadas e de forma objetiva;
XXIV - Critérios de Aceitação: parâmetros objetivos e mensuráveis utilizados
para verificar se um bem ou serviço recebido está em conformidade com os
requisitos especificados;
XXII - Termo de Recebimento Provisório: declaração formal de que os serviços
foram prestados ou os bens foram entregues, para posterior análise das
conformidades de qualidade baseadas nos Critérios de Aceitação;
XXIII - Termo de Recebimento Definitivo: declaração formal de que os serviços
prestados ou bens fornecidos atendem aos requisitos estabelecidos no
contrato;
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 39
PLANO DE
P & D
PLANO DE
MARKETING
PLANO DE
NOVOS
PRODUTOS E
SERVIÇOS
PLANO DE
VENDAS
PLANO DE
OPERAÇÕES
PLANO DE
LOGÍSTICA
PLANO DE
RECURSOS
HUMANOS
PLANO DE
TI PLANO DE
FUNDING
PLANO
ESTRATÉGICO
ESTRATÉGIA
CORPORATIVA
ESTRATÉGIA
CORPORATIVA DE
POSICIONAMENTO
ESTRATÉGIA
COMPETITIVA
PLANOS FUNCIONAIS
PROCESSO DE PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO EMPRESARIAL
Fonte: FERNANDES, Aguinaldo Aragon; ABREU, Vladimir Ferraz de. Implantando a Governança de TI: da gestão à gestão dos
processos e serviços. Rio de Janeiro: Brasport, 2006.
Estratégia Corporativa e Governança de TI
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 40
PLANO DE
P & D
PLANO DE
MARKETING
PLANO DE
NOVOS
PRODUTOS E
SERVIÇOS
PLANO DE
VENDAS
PLANO DE
OPERAÇÕES
PLANO DE
LOGÍSTICA
PLANO DE
RECURSOS
HUMANOS
PLANO DE
TIPLANO DE
FUNDING
PLANO
ESTRATÉGICO
ESTRATÉGIA
CORPORATIVA
ESTRATÉGIA
CORPORATIVA DE
POSICIONAMENTO
ESTRATÉGIA
COMPETITIVA
PLANOS FUNCIONAIS
PROCESSO DE PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO EMPRESARIAL
PLANO DE
P & D
PLANO DE
MARKETING
PLANO DE
NOVOS
PRODUTOS E
SERVIÇOS
PLANO DE
VENDAS
PLANO DE
OPERAÇÕES
PLANO DE
LOGÍSTICA
PLANO DE
RECURSOS
HUMANOS
PLANO DE
TIPLANO DE
FUNDING
PLANO DE
P & D
PLANO DE
P & D
PLANO DE
MARKETING
PLANO DE
MARKETING
PLANO DE
NOVOS
PRODUTOS E
SERVIÇOS
PLANO DE
NOVOS
PRODUTOS E
SERVIÇOS
PLANO DE
VENDAS
PLANO DE
VENDAS
PLANO DE
OPERAÇÕES
PLANO DE
OPERAÇÕES
PLANO DE
LOGÍSTICA
PLANO DE
LOGÍSTICA
PLANO DE
RECURSOS
HUMANOS
PLANO DE
RECURSOS
HUMANOS
PLANO DE
TI
PLANO DE
TIPLANO DE
FUNDING
PLANO DE
FUNDING
PLANO
ESTRATÉGICO
PLANO
ESTRATÉGICO
ESTRATÉGIA
CORPORATIVA
ESTRATÉGIA
CORPORATIVA DE
POSICIONAMENTO
ESTRATÉGIA
COMPETITIVA
PLANOS FUNCIONAIS
PROCESSO DE PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO EMPRESARIAL
Comitê de TI
Governança (processo de alinhamento de vontades para alcance dos objetivos estratégicos)
Gestão (processo
diretor-executivo de cada recurso) Gestores de TI
Chefe de TI
Área de TI Área de
RH
Área de
Logística Área n
Recursos
Planejamento e
Organização
Execução e controles
Avaliação
Direcionamento
Monitoramento
Avaliação
Estratégia Corporativa e Governança de TI
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 41
Governança e Gestão de TI • Qual a relação entre o PDTI e a área de TI?
– PDTI não é da área de TI, mas da organização
– A área de TI também tem sistema de planejamento próprio
PEI
PDRH
PDTI
PDFinanças
PDLogística
etc...
Organização de TI Macroprocessos e processos internos
Portfólio de produtos e serviços
Estrutura organizacional (organograma)
Arquitetura de TI
CMDB (inventário de hardware e software)
Referencial Estratégico da TI: Negócio, Missão, Visão, Valores
adicionais e Objetivos Estratégicos
adicionais aos da organização.
SWOT de TI Forças e Fraquezas
Oportunidades e Ameaças
Plano de Ação de TI Metas
Ações e indicadores
Prazos
Responsabilidades
Planejamento de TI
da organização
Governança de TI
da área de TI
Gestão de TI
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 42
IN4 Planejamento para contratar
42
Art. 4º As contratações de que trata esta IN deverão ser
precedidas de planejamento, elaborado em harmonia com o
Plano Diretor de Tecnologia da Informação - PDTI.
Origem:
[...] a licitação deve ser precedida de minucioso planejamento,
realizado em harmonia com o planejamento estratégico da
instituição e com o seu plano diretor de informática [...] (Ac1521/03-P;
1558/03-P; 2094/04-P; 117/06-P; 304/06-P etc.)
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 45
“Como elaborar um bom modelo de Gestão
e Execução de contratos no planejamento
da contratação na fase interna da licitação
de TI?” (SLSL)
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 47
IN4 Fases do processo de contratação
47
TCU: [...] a licitação deve ser precedida de minucioso
planejamento, realizado em harmonia com o planejamento
estratégico da instituição e com o seu plano diretor de informática
[...] (Ac1521/03-P; 1558/03-P; 2094/04-P; 117/06-P; 304/06-P etc.)
IN4, Art. 4º As contratações de que trata esta IN deverão ser
precedidas de planejamento, elaborado em harmonia com o
Plano Diretor de Tecnologia da informação - PDTI.
Capítulo II
DO PROCESSO DE CONTRATAÇÃO
Art. 8º As contratações de Soluções de Tecnologia da Informação
deverão seguir três fases:
I - Planejamento da Contratação;
II - Seleção do Fornecedor; e
III - Gestão do Contrato.
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 48
IN4 Etapas do planejamento da contratação
48
Art. 9º A fase de Planejamento da Contratação consiste nas
seguintes etapas:
I - Instituição da Equipe de Planejamento da Contratação;
II - Estudo Técnico Preliminar da Contratação;
III - Análise de Riscos; e
IV - Termo de Referência ou Projeto Básico.
§ 1º Os documentos resultantes das etapas elencadas nos
incisos II e III deste artigo poderão ser consolidados em um único
documento, a critério da Equipe de Planejamento da Contratação.
ETP+AR=ETP!!!
Não são etapas,
mas artefatos gerados:
“elaboração de ...”
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 49
IN4 Obrigatoriedade do planejamento da contratação
49
§ 2º É obrigatória a execução da fase de Planejamento da
Contratação, independentemente do tipo de contratação,
inclusive nos casos de:
I - inexigibilidade;
II - dispensa de licitação ou licitação dispensada;
III - criação e adesão à Ata de Registro de Preços; e
IV - contratações com uso de verbas de organismos
internacionais, como Banco Mundial, Banco Internacional para
Reconstrução e Desenvolvimento, e outros.
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 50
Planejamento preliminar vinculação estratégica
escolha da equipe de planejamento
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 51
Distinção dos momentos de planej. da contratação • Planejamento preliminar: (L8666, art. 6º, IX; D2271)
– Caracterização da necessidade, quantidades, prospecção de mercado, estudos técnicos, análise de alternativas, análise de riscos e impactos; resultados esperados.
– Análise de viabilidade técnica, econômica, ambiental, legal, social etc.
– Aprovação da autoridade competente (abert. autos)(L8666, art. 38)
• Plano de Trabalho (titular/delegado); (D2271; IN MARE 18/97 revog)
• Planejamento definitivo: (L8666/93, L10520/02, LC101/00, D3555/00, D5450/05)
– Delimitação precisa do objeto, modelo de remuneração, modelo e critérios de seleção do fornecedor, modelo de gestão do contrato, estimativa de preço e análise da economicidade.
– Geração de minuta do termo de referência/projeto básico
Não referenciado na IN4, nem na IN2!!!
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 52
IN4 Estudo Técnico Preliminar
52
Art. 12. O Estudo Técnico Preliminar da Contratação será realizado pelos
Integrantes Técnico e Requisitante, compreendendo as seguintes tarefas:
I definição e especificação das necessidades de negócio e tecnológicas, e/ou
dos requisitos necessários e suficientes à escolha da Solução de Tecnologia da
Informação, a partir da avaliação do DOD e do levantamento de:
a) demandas dos potenciais gestores e usuários da Solução de Tecnologia da
Informação;
b) soluções disponíveis no mercado; e
c) análise de projetos similares realizados por outros órgãos ou entidades da
Administração Pública.
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 53 53
Análise de mercado
• identificar e avaliar os recursos disponíveis no
mercado, especialmente no mercado local, e as
possibilidades de ampliação da competitividade, sem
perda de economia de escala; (L8666, art. 23)
• levantar os preços correntes do mercado; (L8666, arts. 43, 44 e
48)
• levantar os padrões de desempenho e qualidade
usualmente adotados no mercado; (L10520)
• estimar a homogeneidade ou heterogeneidade entre
os fornecedores quanto à possibilidade de uso do
direito de preferência nos casos de empate e/ou para
inserção de mecanismos de estímulo às micro e
pequenas empresas. (L8248, art. 3º; LC123)
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 54
IN4 Estudo Técnico Preliminar
54
II avaliação das diferentes soluções que atendam aos requisitos, considerando:
a) a disponibilidade de solução similar em outro órgão ou entidade da Administração
Pública;
b) as soluções existentes no Portal do Software Público Brasileiro (http://www.softwarepublico.gov.br);
c) a capacidade e alternativas do mercado, inclusive a existência de software livre ou
software público;
d) a observância às políticas, premissas e especificações técnicas definidas pelos
Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico e-PING e Modelo de
Acessibilidade em Governo Eletrônico e-MAG, conforme as Portarias Normativas SLTI
nº 5, de 14 de julho de 2005 e nº 3, de 7 de maio de 2007;
e) a aderência às regulamentações da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira ICP
Brasil, conforme a Medida Provisória nº 2/2002, de 24 de agosto de 2001, quando
houver necessidade de utilização de certificação digital;
f) a observância às orientações, premissas e especificações técnicas e funcionais
definidas pelo Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão
Arquivística de Documentos e ARQ Brasil, quando o objetivo da solução abranger a
gestão de documentos arquivísticos digitais e não digitais, conforme Resolução do
CONARQ nº 32, de 17 de maio de 2010; e
g) o orçamento estimado.
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 55
IN4 Estudo Técnico Preliminar
55
II avaliação das diferentes soluções que atendam aos requisitos, considerando:
g) o orçamento estimado.
III análise e comparação entre os custos totais de propriedade das soluções
identificadas, levando se em conta os valores de aquisição dos ativos, insumos,
garantia e manutenção;
Como estimar os preços/custos?
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 56
IN4 Estudo Técnico Preliminar
56
Orçamento do PDTI
(PLOA/LOA)
Orçamento do DOD
Orçamento do ETP
Orçamento do TR
RFI
RFP
Exp
Exp
O que faz?
Qto custa o que eu quero?
Orçamentação
-
+
Pre
cis
ão
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 57
IN4 Estudo Técnico Preliminar
57
Quais são os riscos?
Como você decidiria?
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 58
IN4 Estudo Técnico Preliminar
58
Art. 12, IV escolha da Solução de Tecnologia da Informação e justificativa da solução
escolhida, que contemple, no mínimo:
a) descrição sucinta, precisa, suficiente e clara da Solução de Tecnologia da Informação
escolhida, indicando os bens e serviços que a compõem;
b) alinhamento em relação às necessidades de negócio e aos macro requisitos
tecnológicos; e
c) identificação dos benefícios a serem alcançados com a solução escolhida em termos
de eficácia, eficiência, efetividade e economicidade.
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 59 59
Definição do modelo de execução
• O que é um modelo de execução? – É o modo como o serviço será realizado e que caracteriza o
objeto da contratação, envolvendo:
• Itens entregáveis
• Método de solução do problema ou oportunidade de negócio
• Divisão de responsabilidades
– É a solução de TI
– O modelo de execução deve ser escolhido entre as
alternativas que apresentem melhor equilíbrio entre os
requisitos de eficácia (“garantia do cumprimento das
obrigações”), de eficiência (“menor custo possível”), de
economicidade (“maior benefício possível a um custo
aceitável”) e de isonomia entre licitantes (“ampliação da
competitividade”).
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 60 60
Definição do modelo de execução • Padronização (L8666, art. 11, 15, I)
– Projetos “comoditizados” (p.ex. modelos SLTI)
– Padrões de governo (e-PING, e-MAG, ICP-Brasil)
• Solução de TI (L8666, art. 8º)
– não comprar meios, mas resultados/benefícios reais
– o interesse público está nos resultados (efetividade)
• Maximização da competição (CF/88, art. 37, XXI; L8666, art. 23)
– Manter garantias de execução
– Manter economia de escala
– Parcelamento, sempre que possível e conveniente técnica e economicamente
• Pode-se parcelar por – adjudic. por itens (L8666, art. 23, §1º e §2º)
– consórcio (L8666, art. 33; Ac1878/05-P; Ac108/06-P)
– subcontratação (L8666, art. 23, §1º e §2º)
– quarteirização (L8666, art. 72; Dc819/00-P; Ac1878/05-P; )
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 61 61
Definição do modelo de execução • Método de mensuração dos serviços (D2271; Ac786/06-P)
– sempre por produtos e resultados
– evitar métrica homens-hora
• Definição dos níveis de serviço exigíveis (D2271; Ac786/06-P)
– evitar o termo SLA/ANS→no ITIL é contrato renegociável
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 62
IN4 Modelo de Execução
62
Art. 19. O Modelo de Execução do contrato deverá contemplar as condições
necessárias ao fornecimento da Solução de Tecnologia da Informação, observando,
quando possível:
I fixação das rotinas de execução, com a definição de processos e procedimentos de
fornecimento da Solução de Tecnologia da Informação, envolvendo:
a) prazos, horários de fornecimento de bens ou prestação dos serviços e locais de
entrega, quando aplicáveis;
b) documentação mínima exigida, observando modelos adotados pela contratante,
padrões de qualidade e completude das informações, a exemplo de modelos de
desenvolvimento de software, relatórios de execução de serviço e/ou fornecimento,
controles por parte da contratada, ocorrências etc.; e
c) papeis e responsabilidades, por parte da contratante e da contratada, quando couber.
II quantificação ou estimativa prévia do volume de serviços demandados ou quantidade
de bens a serem fornecidos, para comparação e controle;
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 63
IN4 Modelo de Execução
63
Art. 19, III definição de mecanismos formais de comunicação a serem utilizados para
troca de informações entre a contratada e a Administração, adotando se
preferencialmente as Ordens de Serviço ou Fornecimento de Bens;
VI forma de pagamento, que será efetuado em função dos resultados obtidos; e
V elaboração dos seguintes modelos de documentos:
a) termo de compromisso, contendo declaração de manutenção de sigilo e respeito às
normas de segurança vigentes no órgão ou entidade, a ser assinado pelo representante
legal da Contratada; e
b) termo de ciência da declaração de manutenção de sigilo e das normas de segurança
vigentes no órgão ou entidade, a ser assinado por todos os empregados da contratada
diretamente envolvidos na contratação.
Parágrafo único. A critério da Equipe de Planejamento da Contratação, os elementos
dispostos no inciso V deste artigo poderão constar como Anexo do Termo de Referência
ou Projeto Básico.
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 64
IN4 Modelo de Execução - Parcelamento
64
Art. 14, § 2º A Equipe de Planejamento da Contratação avaliará a viabilidade de:
I parcelamento da Solução de Tecnologia da Informação a ser contratada, em tantos
itens quanto se comprovarem técnica e economicamente viáveis, justificando a decisão
de parcelamento ou não da Solução; e
II permitir consórcio ou subcontratação da Solução de Tecnologia da Informação,
observado o disposto nos arts. 33 e 72 da Lei nº 8.666, de 1993, respectivamente,
justificando-se a decisão.
§ 3º A Equipe de Planejamento da Contratação avaliará, ainda, a necessidade de
licitações e contratações separadas para os itens que, devido a sua natureza, possam
ser divididos em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente
viáveis, procedendo se à licitação com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos
disponíveis no mercado e à ampliação da competitividade sem perda da economia de
escala, conforme disposto no art. 23, § 1º da Lei nº 8.666, de 1993.
§ 4º Nas licitações por preço global, cada serviço ou produto do lote deverá estar
discriminado em itens separados nas propostas de preços, de modo a permitir a
identificação do seu preço individual na composição do preço global, e a eventual
incidência sobre cada item das margens de preferência para produtos e serviços que
atendam às Normas Técnicas Brasileiras (NTB), de acordo com o art. 3º , § 5º da Lei nº
8.666, de 1993.
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 65
IN4 Modelo de Execução - Vedações
65
Art. 7º É vedado:
I estabelecer vínculo de subordinação com funcionários da contratada;
II prever em edital a remuneração [piso/teto] dos funcionários da contratada;
III indicar pessoas para compor o quadro funcional da contratada;
IV demandar a execução de serviços ou tarefas que escapem ao escopo do objeto da
contratação, mesmo que haja assentimento do preposto ou da própria contratada;
V reembolsar despesas com transporte, hospedagem e outros custos operacionais, que
devem ser de exclusiva responsabilidade da contratada;
VI prever em edital exigências que constituam intervenção indevida da Administração
na gestão interna dos fornecedores;
VII prever em edital exigência que os fornecedores apresentem, em seus quadros,
funcionários capacitados ou certificados para o fornecimento da Solução, antes da
contratação;
VIII adotar a métrica homem hora ou equivalente para aferição de esforço, salvo
mediante justificativa e sempre vinculada à entrega de produtos de acordo com prazos
e qualidade previamente definidos;
IX contratar por postos de trabalho alocados, salvo os casos justificados mediante a
comprovação obrigatória de resultados compatíveis com o posto previamente definido;
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 66
IN4 Estudo Técnico Preliminar
66
Art. 12, V avaliação das necessidades de adequação do ambiente do órgão ou entidade
para viabilizar a execução contratual, abrangendo no que couber:
a) infraestrutura tecnológica;
b) infraestrutura elétrica;
c) logística;
d) espaço físico;
e) mobiliário; e
f) outras que se apliquem.
VI avaliação e definição dos recursos materiais e humanos necessários à implantação e
à manutenção da Solução de Tecnologia da Informação;
VII definição dos mecanismos para continuidade do fornecimento da Solução de
Tecnologia da Informação em eventual interrupção contratual; e
Quais os riscos aqui?
- Requisitos não funcionais
- Continuidade de Negócio
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 67 67
Indicação do gestor e fiscal • Indicação: fiscalizador e gestor (L8666, art. 67; D2271, art. 6º)
• capacidade gerencial, técnica e operacional (IN4, art. 2º)
• Atenção: gestor ≠ fiscal (segregação de funções)
– Fiscal (técnico) (L8666, art. 67, 73, I)
• acompanhamento diário (quantidade/qualidade)
• anotação de ocorrências
• providências simples e imediatas
• recebimento provisório dos serviços
– Gestor (gerente) (D2271, art. 6º)
• encaminhamento de demandas
• asseguração de resultados (efetividade)
• manutenção da vantajosidade
• atendimento das obrigações contratuais/legais
• recebimento definitivo dos serviços
• análise de demandas contratuais (p.ex. repactuação)
• negociação em conflitos e solicitação de sanções
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 68 68
Analisar riscos
• Análise preliminar de riscos
– Na IN4/2010 e Res CNJ 182/2013, a análise
de riscos aparecia muito tarde; na IN4/2014;
isso melhorou;
– Essencial para verificar a viabilidade
– análise: riscos da contratação e de
efetividade; probabilidade e impactos; ações
de mitigação e recuperação; definição de
responsáveis pelas ações (IN4, art.12)
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 69
IN4 Estudo Técnico Preliminar
69
Art. 13. A Análise de Riscos será elaborada pela Equipe de Planejamento da
Contratação contendo os seguintes itens:
I identificação dos principais riscos que possam comprometer o sucesso dos processos
de contratação e de gestão contratual;
II identificação dos principais riscos que possam fazer com que a Solução de Tecnologia
da Informação não alcance os resultados que atendam às necessidades da
contratação;
III mensuração [estimação] das probabilidades de ocorrência e dos danos potenciais
relacionados a cada risco identificado;
IV definição das ações previstas a serem tomadas para reduzir ou eliminar as chances
de ocorrência dos eventos relacionado a cada risco;
V definição das ações de contingência a serem tomadas caso os eventos
correspondentes aos riscos se concretizem; e
VI definição dos responsáveis pelas ações de prevenção dos riscos e dos
procedimentos de contingência.
§ 1º A análise de riscos permeia todas as etapas da fase de Planejamento da
Contratação e será consolidada no documento final Análise de Riscos.
§ 2º A Análise de Riscos será aprovada e assinada pela Equipe de Planejamento da
Contratação.
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 70
IN4 Vedações
70
Art. 5º Não poderão ser objeto de contratação:
I mais de uma Solução de Tecnologia da Informação em um único
contrato; e
II gestão de processos de Tecnologia da Informação, incluindo
gestão de segurança da informação.
Parágrafo único. O apoio técnico aos processos de planejamento
e avaliação da qualidade das Soluções de Tecnologia da
Informação poderá ser objeto de contratação, desde que sob
supervisão exclusiva de servidores do órgão ou entidade.
Art. 6º Nos casos em que a avaliação, mensuração ou apoio à
fiscalização da Solução de Tecnologia da Informação seja objeto
de contratação, a contratada que provê a Solução de Tecnologia
da Informação não poderá ser a mesma que a avalia, mensura ou
apoia à fiscalização.
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 71 71
Modelo de remuneração • Modelo de remuneração deve ser vinculado:
– aos resultados (D2271; Ac1558/03-P; Ac786/2006-P)
– ao método de mensuração (id.)
– ao cronograma físico-financeiro (L8666)
– à planilha de formação de preços, vedados os impostos personalíssimos (L8666; D2271; Ac950/07-P)
– à regularidade comercial, fiscal, trabalhista e previdenciária (L8666, art. 71 c/c TST Súmula 331)
• Vedado: (L8666, D2271; Ac667/05-P)
– indexar a qualquer indexador geral de preços (???)
– fixar remuneração (piso salarial) (IN4, art. 7º, II)
– reembolso de despesas de transporte ou hospedagem (IN4,
art. 7º, V) ou quaisquer outras não previstas no contrato
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 72
“Como estabelecer critérios de habilitação na
licitação de TI que minimizem os riscos da
Administração em selecionar fornecedores
incapazes de cumprir o objeto da contratação e
ao mesmo tempo não restrinjam
inadequadamente o processo licitatório? Em
especial, como utilizar os critérios de habilitação
de qualificação econômico-financeira em
contratações de TI que envolvam valores
expressivos para o fornecimento?” (SLSL)
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 73 73
Critérios de seleção do fornecedor • Habilitação (L8666, art. 27 a 30)
– é legalmente habilitado?
– atua no ramo?
– está quite?
– tem porte compatível?
• Critérios técnicos (IN4, art. 14, VIII)
– Decorrem dos requisitos do objeto e dos padrões usuais no mercado (sem direcionamento) (L8666, art. 3º)
– Vedada restrição de entidade certificadora
– Tipos: • Obrigatórios: intrínsecos ao objeto (L8666, art. 6º, IX)
• Pontuáveis: relevantes no objeto, mas não indispensáveis
– JUSTIFICAR em termos de benefício real (Ac667/05-P)
– proibido aferir desempenho por duração de trabalhos
– permitido aferir aptidão com mais de um atestado, mas proibido pontuar progressivamente número de atestados
– planilha detalhada justificando o peso relativo dos quesitos pontuáveis
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 74
IN4 Critérios técnicos de julgamento
74
Art. 25. A definição, pelo Integrante Técnico, dos critérios técnicos de julgamento das
propostas para a fase de Seleção do Fornecedor, deverá observar o seguinte:
a) a utilização de critérios correntes no mercado;
b) a possibilidade de considerar mais de um atestado relativo ao mesmo quesito de
capacidade técnica, quando necessário para a comprovação da aptidão;
c) a vedação da indicação de entidade certificadora, exceto nos casos previamente
dispostos em normas do governo federal;
d) a vedação de pontuação com base em atestados relativos à duração de trabalhos
realizados pelo licitante;
e) a vedação de pontuação progressiva de mais de um atestado para o mesmo quesito
de capacidade técnica; e
f) a justificativa dos critérios de pontuação em termos do benefício que trazem para a
contratante.
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 75 75
Critérios de seleção do fornecedor • Aceitabilidade dos preços (L8666, arts. 40 e 48)
– método de avaliação
– preço máximo aceitável
– limite de inexequibilidade (IN2)
– composição de planilha e BDI
– pisos salariais de categoria etc.
• Critério de julgamento (L8666, arts. 45 e 46)
– Menor preço (Pregão) → regra geral
– T&P e melhor técnica → exclusivamente para: • serviços predominantemente intelectuais
• complexos e de grande vulto (R$37,5M)
• Critério de desempate: – direito de preferência (L8666, arts. 3º e 45, §4º; LC123)
– sorteio
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 76
IN4 Elaboração do TR ou PB
76
Art. 14. O Termo de Referência ou Projeto Básico será elaborado pela Equipe
de Planejamento da Contratação a partir do Estudo Técnico Preliminar da
Contratação e conterá, no mínimo, as seguintes informações:
I definição do objeto da contratação, conforme art. 15;
II justificativa para contratação e descrição da Solução de Tecnologia da
Informação, conforme art. 16;
III especificação dos requisitos da contratação, conforme art. 17;
IV definição das responsabilidades da contratante, da contratada e do órgão
gerenciador da Ata de Registro de Preços, quando aplicável, conforme art. 18;
V Modelo de Execução do contrato, conforme art. 19;
VI Modelo de Gestão do contrato, conforme art. 20;
VII estimativas de preços da contratação, conforme art. 22;
VIII adequação orçamentária e cronograma físico financeiro, conforme art. 23;
IX regime de execução do contrato, conforme art. 24; e
X critérios para seleção do fornecedor, conforme art. 25.
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 77
“O que deve ser feito caso se identifique
uma falha grave na contratação de TI na
fase externa da contratação?” (SLSL)
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 79 79
Atores da gestão contratual Lei nº 8.666/1993: Art. 66: O contrato deverá ser executado fielmente pelas partes,
de acordo com as cláusulas avençadas e as normas desta Lei, respondendo cada uma
pelas consequências de sua inexecução total ou parcial.
Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um
REPRESENTANTE da Administração especialmente designado, permitida a contratação
de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição.
§ 1o O representante da Administração anotará em registro próprio todas as
ocorrências relacionadas com a execução do contrato, determinando o que for
necessário à regularização das faltas ou defeitos observados.
§ 2o As decisões e providências que ultrapassarem a competência do
representante deverão ser solicitadas a seus superiores em tempo hábil para a adoção
das medidas convenientes.
D2271, art . 6º: A administração indicará um GESTOR do contrato, que será
responsável pelo acompanhamento e fiscalização da sua execução, procedendo ao
registro das ocorrências e adotando as providências necessárias ao seu fiel
cumprimento, tendo por parâmetro os resultados previstos no contrato.
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 80 80
Iniciação do contrato
• Iniciação do contrato
A iniciação do contrato é a fase em que são dispostos e
organizados os elementos (pessoas, processos e tecnologias)
necessários à realização do objeto e ao alcance do objetivo da
contratação. Trata-se de uma fase crítica, pois as falhas de
entendimento dos papéis e responsabilidades de cada parte
poderão causar prejuízos irreversíveis ao desempenho da
contratação. (QRN; eSCM-CL; MPS.BR-GA; PrATIco)
Observe que deve ser concedida autoridade
suficiente ao gestor do contrato para concretizar
esse alinhamento de todas as pessoas e
recursos necessários.
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 81
IN4 Início do Contrato
81
Art. 32. As atividades de início do contrato compreendem:
I - elaboração do Plano de Inserção da contratada, pelo Gestor do Contrato e pelos Fiscais Técnico,
Administrativo e Requisitante do Contrato, observando o disposto nos arts. 17, 18, 19 e 20 e a proposta
vencedora, contemplando, no mínimo:
a) o repasse à contratada de conhecimentos necessários à execução dos serviços ou ao fornecimento de bens; e
b) a disponibilização de infraestrutura à contratada, quando couber;
II - elaboração do Plano de Fiscalização da contratada, pelo Gestor do Contrato e pelos Fiscais
Técnico, Administrativo e Requisitante do Contrato, observando o disposto nos arts. 17, 18, 19 e 20 e a proposta
da contratada, contemplando, no mínimo:
a) o refinamento dos procedimentos de teste e inspeção detalhados no Modelo de Gestão do contrato, para fins
de elaboração dos Termos de Recebimento Provisório e Definitivo;
b) configuração e/ou criação de ferramentas, computacionais ou não, para implantação e acompanhamento dos
indicadores; e
c) refinamento ou elaboração de Listas de Verificação e de roteiros de testes com base nos recursos disponíveis
para aplicá-los.
III - realização de reunião inicial convocada pelo Gestor do Contrato com a participação dos Fiscais
Técnico, Requisitante e Administrativo do Contrato, da contratada e dos demais intervenientes por ele
identificados, cuja pauta observará, pelo menos:
a) presença do representante legal da contratada, que apresentará o preposto da mesma;
b) entrega, por parte da contratada, do termo de compromisso e do termo de ciência, conforme art. 19, inciso V; e
c) esclarecimentos relativos a questões operacionais, administrativas e de gestão do contrato.
Parágrafo único. A critério do Gestor e dos Fiscais do contrato, o Plano de Inserção e o Plano de Fiscalização
poderão compor um único documento.
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 82
IN4 Encaminhamento formal de demandas
82
Art. 33. O encaminhamento formal de demandas deverá ocorrer
preferencialmente por meio do encaminhamento de Ordens de Serviço ou [de]
Fornecimento de Bens ou conforme definido no Modelo de Execução do
contrato, disposto no art. 19, e deverá conter, no mínimo:
I - a definição e a especificação dos serviços a serem realizados ou bens a
serem fornecidos;
II - o volume de serviços a serem realizados ou a quantidade de bens a serem
fornecidos segundo as métricas definidas em contrato;
III - o cronograma de realização dos serviços ou entrega dos bens, incluídas
todas as tarefas significativas e seus respectivos prazos; e
IV - a identificação dos responsáveis pela solicitação na Área Requisitante da
Solução.
Parágrafo único. O encaminhamento das demandas deverá ser planejado
visando a garantir que os prazos para entrega final de todos os bens e serviços
que compõe a Solução de Tecnologia da Informação, satisfeitas as condições
dispostas no art. 19 desta norma, estejam compreendidos dentro do prazo de
vigência contratual.
Atenção: sem entregas pós-contrato!!!
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 83 83
Encaminhamento de demandas
• Encaminhamento de demandas
–Em regra, ao PREPOSTO (L8666, art. 68)
–Excepcionalmente, ao titular da
contratada
–Nunca ao trabalhador
Lei 8.666/1993, art. 68. O contratado deverá manter
preposto, aceito pela Administração, no local da
obra ou serviço, para representá-lo na execução do
contrato.
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 84
IN4 Monitoramento da execução
84
Art. 34. O monitoramento da execução deverá observar o disposto no Plano de
Fiscalização da contratada e o disposto no Modelo de Gestão do contrato, e
consiste em:
I - confecção e assinatura do Termo de Recebimento Provisório, a cargo do
Fiscal Técnico do Contrato, quando da entrega do objeto resultante de cada
Ordem de Serviço ou de Fornecimento de Bens;
II - avaliação da qualidade dos serviços realizados ou dos bens entregues e
justificativas, a partir da aplicação das Listas de Verificação e de acordo com
os Critérios de Aceitação definidos em contrato, a cargo dos Fiscais Técnico e
Requisitante do Contrato;
III - identificação de não conformidade com os termos contratuais, a cargo dos
Fiscais Técnico e Requisitante do Contrato;
IV - verificação de aderência aos termos contratuais, a cargo do Fiscal
Administrativo do Contrato;
V - verificação da manutenção das condições classificatórias referentes à
pontuação obtida e à habilitação técnica, a cargo dos Fiscais Administrativo e
Técnico do Contrato;
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 85
IN4 Monitoramento da execução
85
Art. 34. [...] VI - encaminhamento das demandas de correção à contratada, a
cargo do Gestor do Contrato ou, por delegação de competência, do Fiscal
Técnico do Contrato;
VII - encaminhamento de indicação de glosas e sanções por parte do Gestor
do Contrato para a Área Administrativa;
VIII - confecção e assinatura do Termo de Recebimento Definitivo para fins de
encaminhamento para pagamento, a cargo do Gestor e do Fiscal Requisitante
[!!!] do Contrato, com base nas informações produzidas nos incisos I a VII
deste artigo;
IX - autorização para emissão de nota(s) fiscal(is), a ser(em) encaminhada(s)
ao preposto da contratada, a cargo do Gestor do Contrato;
X - verificação das regularidades fiscais, trabalhistas e previdenciárias para fins
de pagamento, a cargo do Fiscal Administrativo do Contrato;
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 86
IN4 Monitoramento da execução
86
Art. 34. [...] XI - verificação da manutenção da necessidade, economicidade e
oportunidade da contratação, a cargo do Fiscal Requisitante do Contrato, com
apoio do Fiscal Técnico do Contrato; [e o gestor do contrato???]
XII - verificação de manutenção das condições definidas nos Modelos de
Execução e de Gestão do contrato, conforme disposto nos arts. 19 e 20,
respectivamente, a cargo dos Fiscais Técnico e Requisitante do Contrato;
XIII - encaminhamento à Área Administrativa de eventuais pedidos de
modificação contratual, a cargo do Gestor do Contrato; e
XIV - manutenção do Histórico de Gestão do Contrato, contendo registros
formais de todas as ocorrências positivas e negativas da execução do contrato,
por ordem histórica, a cargo do Gestor do Contrato.
Parágrafo único. No caso de substituição ou inclusão de empregados por parte
da contratada, o preposto deverá entregar termo de ciência assinado pelos
novos empregados envolvidos na execução contratual, conforme art. 19, inciso
V.
© Cláudio Silva da Cruz, 2015 87 87
Monitoramento técnico
• Monitoramento técnico (fiscal/gestor técnico)
– Procedimentos de acompanhamento
– Identificação dos desvios
– Encaminhamento das demandas de correção
– Verificação dos serviços executados
– Encaminhamento de glosas e sanções
L8666, Art. 69. O contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou
substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se
verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais
empregados.
Art. 76. A Administração rejeitará, no todo ou em parte, obra, serviço ou
fornecimento executado em desacordo com o contrato.
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Monitoramento técnico
IN2, Art. 34. A execução dos contratos deverá ser acompanhada e fiscalizada por meio
de instrumentos de controle, que compreendam a mensuração dos seguintes
aspectos, quando for o caso:
I – os resultados alcançados em relação ao contratado, com a verificação dos
prazos de execução e da qualidade demandada;
II - os recursos humanos empregados, em função da quantidade e da formação
profissional exigidas;
III - a qualidade e quantidade dos recursos materiais utilizados;
IV - a adequação dos serviços prestados à rotina de execução estabelecida;
V - o cumprimento das demais obrigações decorrentes do contrato; e
VI - a satisfação do público usuário.
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Atestação técnica
L8666, Art. 73. Executado o contrato, o seu objeto será recebido:
I - em se tratando de obras e serviços:
a) provisoriamente, pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo
circunstanciado, assinado pelas partes em até 15 (quinze) dias da comunicação escrita do
contratado;
b) definitivamente, por servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante
termo circunstanciado, assinado pelas partes, após o decurso do prazo de observação, ou vistoria
que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais, observado o disposto no art. 69
desta Lei;
II - em se tratando de compras ou de locação de equipamentos:
a) provisoriamente, para efeito de posterior verificação da conformidade do material com a
especificação;
b) definitivamente, após a verificação da qualidade e quantidade do material e conseqüente
aceitação.
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Atestação técnica
• A Liquidação da Despesa (L4320) L4320, Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular
liquidação.
Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo
por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
§ 1° Essa verificação tem por fim apurar:
I - a origem e o objeto do que se deve pagar;
II - a importância exata a pagar;
III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.
§ 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:
I - o contrato, ajuste ou acôrdo respectivo;
II - a nota de empenho;
III - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.
Termo de Recebimento Definitivo
L8666, Art. 55, § 3o No ato da liquidação da despesa, os serviços de contabilidade
comunicarão, aos órgãos incumbidos da arrecadação e fiscalização de tributos da União, Estado
ou Município, as características e os valores pagos, segundo o disposto no art. 63 da Lei no
4.320, de 17 de março de 1964.
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Atestação técnica
Encaminhamento
Comunicação de Entrega
Recebimento provisório (15d)
Recebimento definitivo (90d)
Planejamento
Seleção
Assinatura Contrato
Planejamento
Adequação
Empenho
Liquidação
Pagamento
Ciclo da Contratação Ciclo da Despesa
Nota Fiscal
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Monitoramento administrativo
• Verificação da aderência às normas do contrato, internas e legais
• Verificação da regularidade comercial, trabalhista, fiscal e previdenciária
• Verificação da manutenção da necessidade da contratação, da
vantajosidade e da economicidade (L8666, art. 3º)
• Verificação da manutenção das condições habilitatórias, classificatórias e
pontuadas
• Recebimento Definitivo (L8666, art. 73, I, b)
• Encaminhamento para Liquidação e Pagamento
L8666, Art. 73. Executado o contrato, o seu objeto será recebido: I - em se tratando de obras e serviços: [...]
b) definitivamente, por servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante termo
circunstanciado, assinado pelas partes, após o decurso do prazo de observação, ou vistoria que comprove a
adequação do objeto aos termos contratuais, observado o disposto no art. 69 desta Lei;