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I SEMINARIO TECNICO DE PLANEJAMENTO E MOBILIDADE URBANA REGIÃO DE FLORIANÓPOLIS CONDICIONANTES NATURAIS E AMBIENTAIS Florianópolis, 26 de junho de 2012 Jorge Rebollo Squera SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO - SPG DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DAS CIDADES - DCID

Condicionantes naturais e ambientais - 26/06/2012

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  • I SEMINARIO TECNICO DE PLANEJAMENTO E MOBILIDADE URBANA

    REGIO DE FLORIANPOLIS

    CONDICIONANTES NATURAIS E AMBIENTAIS

    Florianpolis, 26 de junho de 2012

    Jorge Rebollo Squera

    SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO - SPGDIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DAS CIDADES - DCID

  • HISTRICO RESUMIDO DE PLANOS E PROGRAMAS DE PLANEJAMENTO FISICO TERRITORIAL E COSTEIRO - SANTA CATARINA

    DCADA DE 1980-1990 : O COMPONENTE AMBIENTAL Com a consolidao da questo ambiental, constatou-se a necessidade de integrar as propostas de desenvolvimento, com instrumentos de ordenamento territorial que atendam sustentabilidade dos recursos naturais.

    1988:CONSTITUIO FEDERAL (ART. 21 ) e CONSTITUIO ESTADUAL (ART.138) preceituam a integrao entre desenvolvimento e ordenamento territorial.

    Lei n 6938, de 31/08/81 Poltica Nacional de Meio Ambiente zoneamento ambiental = instrumento de planejamento

    Lei 7661/1988; Institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC)

    DCADA DE 1990-2000 : PRIMEIRAS REALIZAES

    1991-1998 PLANOS BSICOS DE DESENVOLVIMENTO SEPLAN,SDM + FECAM1998-2001 ZONEAMENTO ECOLGICO-ECONMICO para as REGIOES HIDROGRFICAS SDM

    1995; DIAGNSTICO AMBIENTAL DO LITORAL DE SANTA CATARINA.; Convenio com o IBGE 1998, projeto APLICAO DOS INSTRUMENTOS DE GERENCIAMENTO COSTEIRO nos Municpiosda Pennsula de Porto Belo e Entorno e da Foz dos rios Cambori e Itaja; Convenio com a UNIVALI

  • DCADA DE 2000 at o presente: BUSCA DA INTEGRAOImportncia quanto a: - criar uma mesma linguagem para as aes do Estado no planejamento regional. - Proporcionar diretrizes para os processos de planejamento municipal e urbano.

    Decreto 01 de 28 dezembro 2001; Dispe sobre a Comisso Coordenadora do ZEE do territrio Nacional e o Grupo de Trabalho Permanente para a execuo do ZEE (Consorcio ZEE-Brasil).

    Lei 4.297 de 10 de julho de 2002, regulamenta o art. 9 da Lei 6.938/81 estabelecendo critrios para o ZEE do Brasil.....

    Decreto Federal 5.300/2004Regulamenta a Lei 7661/1988 do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro

    Lei Estadual n. 13.553/2005, que institui o Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro (PEGC), e Decreto n 5.010/2006 que a regulamenta e estabelece estratgias, metas

    e instrumentos para implantar o PEGC.

    2009- 2010 : Elaborao do Zoneamento Ecolgico Econmico Costeiro e dos Planos de Gesto da Zona Costeira. Coordenao SPG- contratada Consultoria Ambiens.

    Busca de recursos junto ao Governo Federal para elaborao do Zoneamento Ecolgico

    Econmico das regies do Estado

  • PRIMEIRA PARTE

    PLANO BASICO DE DESENVOLVIMENTO

    GRANDE FLORIANPOLIS

  • Preocupao por implantar um processo

    de desenvolvimento sustentvel, integrado, descentralizado e participativo.

    Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (SDM)Convenio : FECAM

    Apoio tcnico e financeiro: SECRETARIA DE ASSUNTOS ESTRATGICOS DA PRESIDENCIA DA REPBLICA-SAE

    1995 - 1998PLANOS BSICOS DE DESENVOLVIMENTO ECOLGICO - ECONMICO

    (PBDEE)

  • PRINCIPAIS AMBIENTES DO RELEVO

    0 a 200m: plancies litorneas e fluviais

    200- 400m: encostas da serra;altas declividades:

    400 -800m: serras do leste catarinense

    Acima de 800m: patamares do Alto Itaja

    REGIAO METROPOLITANA da GRANDE FLORIANOPOLIS

  • ZONAS NCLEO:

    UCs j instituidas legalmente e APPs , segundo legislao.- proteo integral dos recursos naturais;- desenvolvimento da pesquisa cientifica e - recuperao das reas degradadas.

    ZONAS TAMPO - Garantir a integridade das zonas ncleo.

    ZONAS DE TRANSIOreas externas da Reserva- incentivados o uso sustentado da terra e as atividades de pesquisa teis regio localizada no entorno da Reserva da Biosfera.

    CONDICIONANES DA VEGETAO

  • MANANCIAIS

  • Porcentagem pequena de reas com aptido para culturas anuais (classes 1 e 2). Potencial para poltica florestal e fruticultura

    CLASSE 1BOA para culturas anuais.

    CLASSE 2REGULAR para culturas anuais.

    CLASSE 3BOA para culturas permanentes (florestas e fruticultura)

    CLASSE 4REGULAR para culturas permanentes. (florestas ,fruticultura e manejo sustentado)

    CLASSE 5PRESERVAO

    CAPACIDADE DOS SOLOS (APTIDO AGRCOLA)

  • DINAMICA POPULACIONAL

  • CIRCULAO E TRANSPORTES

  • RELATRIO

    1. ANALISE DA SITUAO ATUAL

    2. DIAGNOSTICO

    3. PROPOSTAS

    4. ESTRATEGIA P/DESENVOLVIMENTO

    PRODUTOS

  • MAPA

    MACROZONEAMENTO

    APP - AUR ARUR - AURB

    PRODUTOS

    RELATRIO

  • Macro zoneamento: Condicionantes da legislao ambiental

  • SEGUNDA PARTE

    ZONEAMENTO ECOLOGICO ECONOMICOCOSTEIRO

    LITORAL CENTRAL

  • PLANO ESTADUAL DE GERENCIAMENTO COSTEIRO

    ZONEAMENTO ECOLOGICO ECONOMICO COSTEIRORegio Costeira N 3 - Litoral central

  • Zonas predominantes de preservao segundo a legislao ambiental

  • REVISO ATUAL

  • PRIMEIRA QUESTO

    NATUREZA E MORFOLOGIA URBANA

  • OCUPAO DE VALES

    - Aplicao da norma ambiental quedefine faixas de amortecimento para aspropostas de urbanizao dos vales:

    -recomendar densidades urbanasdecrescentes ao se aproximar smargens dos rios e s encostas dosmorros.

    -preferencia para os usos de baixoimpacto (de lazer, tursticos oucomunitrios) .

  • Densidades urbanas crescentes a medida que a cidade vai se afastando dos ecossistemas de maior fragilidade (praias, dunas, manguezais, restingas, encostas, reas de preservao, etc.). Essa proposta de reas urbanas de baixa densidade representa a transposio para oplanejamento urbano do critrio ambiental que define as zonas de transio junto a reasnaturais a serem conservadas.

    OCUPAO DO LITORAL

  • 2. QUESTO: A OCUPAO URBANA NO TERRITORIO

    POPULAO DENSIDADES URBANAS:

    MANCHAS URBANAS

    PERMETROS URBANOS

  • CENSO 2010 - DISTRIBUIO DA POPULAO POR MUNICIPIOS

    O MENOR: Anitpolis 3.214O MAIOR: Florianpolis 421.203

  • POPULAO: PROJEES DEMOGRFICAS - Ano 2030

  • MANCHAS URBANAS

    DENSIDADES

    Anos 2.000, 2.010 e 2.030 (projees )

    Referencia: reas urbanas consolidadas D : 50 hab/ha

    Resoluo CONAMA N 303, de 20/03/ 2002(ANEXO I)

  • PARMETROS MNIMOS DE URBANIZAO:

    RESOLUO CONAMA N 303, DE 20 DE MARO DE 2002Dispe sobre parmetros, definies e limites de reas de Preservao Permanente.

    XIII - rea urbana consolidada: aquela que atende aos seguintes critrios:

    a) definio legal pelo poder pblico;

    b) existncia de, no mnimo, quatro dos seguintes equipamentos de infra-estrutura urbana:

    1. malha viria com canalizao de guas pluviais,2. rede de abastecimento de gua;3. rede de esgoto;4. distribuio de energia eltrica e iluminao pblica ;5. recolhimento de resduos slidos urbanos;6. tratamento de resduos slidos urbanos; e

    c) densidade demogrfica superior a cinco mil habitantes por km2.(equivale a 50 hab/h.)

    I

  • PERIMETROS URBANOS E DENSIDADES

  • TIJUCAS

    MANCHA URBANA 1044 ha

    PERIMETRO URBANO 4847 ha

    PER. X 50 242.350 hab

    POP 2030 70.000 hab

    GOV. CELSO RAMOS

    718 ha

    4672 ha

    233.600 hab

    20.000 hab

    BIGUAU

    1415 ha

    6136 ha

    306.800 hab

    100.000 hab

    SAO JOSE

    3263 ha

    6558 ha

    327.900 hab

    300.000 hab

    FLORIANOPOLIS

    7891 ha

    17630 ha

    881.500 hab

    680.000 hab

    PALHOA

    3550 ha

    6162 ha

    308.100 hab

    220.000 hab

  • 3 QUESTO: TENDENCIAS DE OCUPAO URBANA

    CENARIO 2030

  • 0 50 100 hab

  • 0 50 100 hab

  • 0 50 100 hab

  • PROPOSIES :

    - Distribuir os contingentes populacionais projetados para 20 anos, com equilbrio espacial e densidades adequadas.

    - Revisar os permetros urbanos, definindo reas a urbanizar (com densidade mnima de 50 hab./h) e reas remanescentes que podem funcionar como reserva futura.

    (vg. Medida Provisria N 547, de 11/10/2011;ANEXO I).

    - Definir as diretrizes de crescimento urbano equilibrado do Aglomerado Urbano de Florianpolis (Bigua, So Jos e Palhoa), buscando diminuir as presses sobre a Ilha de Santa Catarina e os ecossistemas caractersticos da regio.

    - Definir centralidades com densidades sociais e ambientais adequadas, facilitando seu acesso para o transporte coletivo.

  • ANEXOS

  • MEDIDA PROVISRIA N 547, DE 11 DE OUTUBRO DE 2011

    Altera a Lei n 6.766, de 19 de dezembro de 1979; a Lei n 10.257, de 10 de julho de 2001, e a Lei n 12.340, de 1 de dezembro de 2010.

    Art. 5 A Lei n 10.257, de 2001, passa a vigorar acrescida dos seguintes artigos:

    "Art. 42-A. Os municpios que possuam reas de expanso urbana devero elaborar Plano de Expanso Urbana no qual constaro, no mnimo:

    I - demarcao da rea de expanso urbana;II - delimitao dos trechos com restries urbanizao e dos trechos sujeitos a controle especial em funo de ameaa de desastres naturais;III - definio de diretrizes especficas e de reas que sero utilizadas para infraestrutura, sistema virio, equipamentos e instalaes pblicas, urbanas e sociais;IV - definio de parmetros de parcelamento, uso e ocupao do solo, de modo a promover a diversidade de usos e contribuir para a gerao de emprego e renda;V - a previso de reas para habitao de interesse social por meio da demarcao de zonas especiais de interesse social e de outros instrumentos de poltica urbana, quando o uso habitacional for permitido;VI - definio de diretrizes e instrumentos especficos para proteo ambiental e do patrimnio histrico e cultural; eVII - definio de mecanismos para garantir a justa distribuio dos nus e benefcios decorrentes do processo de urbanizao do territrio de expanso urbana e a recuperao para a coletividade da valorizao imobiliria resultante da ao do Poder Pblico.

    1 Consideram-se reas de expanso urbana aquelas destinadas pelo Plano Diretor ou lei municipal ao crescimento ordenado das cidades, vilas e demais ncleos urbanos, bem como aquelas que forem includas no permetro urbano a partir da publicao desta Medida Provisria.

    2 O Plano de Expanso Urbana dever atender s diretrizes do Plano Diretor, quando houver.

    II

  • PROPOSIES :- Distribuir os contingentes populacionais projetados para 20 anos, com equilbrio espacial e densidades adequadas.

    - Revisar os permetros urbanos, definindo reas a urbanizar (com densidade mnima de 50 hab./h) e reas remanescentes que podem funcionar como reserva futura.

    (vg. Medida Provisria N 547, de 11/10/2011;ANEXO I).

    - Definir as diretrizes de crescimento urbano equilibrado do Aglomerado Urbano de Florianpolis (Bigua, So Jos e Palhoa), buscando diminuir as presses sobre a Ilha de Santa Catarina e os ecossistemas caractersticos da regio.

    - Definir centralidades com densidades sociais e ambientais adequadas, facilitando seu acesso para o transporte coletivo.