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1 PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL RELATÓRIO ESTRATÉGIA PARA GESTÃO DE PLATAFORMAS DIGITAIS PARA A REDE DE INOVAÇÃO NO SETOR PÚBLICO

Estratégias para gestão de plataformas digitais para a rede de inovação no setor público

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PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL

PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL

RELATÓRIO

ESTRATÉGIA PARA GESTÃO DE PLATAFORMAS DIGITAIS PARA A REDE DE INOVAÇÃO NO SETOR PÚBLICO

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PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL

CONTATOS

Direção Nacional do Projeto

+ 55 61 2020.8527/1823/1704/8559

[email protected]

www.dialogossetoriais.org

Cristiane Chaves Gattaz

Perita Senior Local Contratada e Autora da Relatório

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/0108508146378829

Dezembro de 2016

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PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................. ...............4

1.1. BRASIL-EUROPA EM INOVAÇÃO NO SETOR PÚBLICO ......... 6

1.2. DESAFIOS ...................................................................................... 7

1.3. OBJETIVOS E METODOLOGIA ................................................... 8

2. ESTRATÉGIA PARA GESTÃO DE UMA PLATAFORMA

DIGITAL DE INOVAÇÃO........ ....................................................... 9

2.1. COMPONENTES E FUNCIONALIDADES DA PLATAFORMA

DIGITAL............. ........................................................................... 10

2.2. CONSTRUÇÃO DA PLATAFORMA DIGITAL ............................ 16

2.3. BASES TECNOLÓGICAS PARA A PLATAFORMA

DIGITAL............................. .......................................................... 16

2.4. PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO DA PLATAFORMA

DIGITAL............... ......................................................................... 24

3. RESULTADOS E CONCLUSÕES ........................................... ..27

4. PRÓXIMOS PASSOS .............................................................. ..28

5. AGRADECIMENTOS ................................................................. 29

6. REFERÊNCIAS .......................................................................... 30

7. GLOSSÁRIO ................................................................................. 33

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PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL

1. INTRODUÇÃO

Este relatório propõe uma estratégia para a gestão de uma plataforma digital de

inovação que permita o compartilhamento e comunicação efetiva de múltiplos

atores na articulação, gestão e operação na Rede de Inovação no Setor Público

de maneira estruturada e sistêmica.

Esta estratégia é neutra e unificadora de informações que permitam o

aperfeiçoamento de plataformas digitais tendo como referência plataformas mais

representativas e de interesse no Brasil e na União Européia. Ela também fornece

uma base objetiva sob a qual se possa desenvolver uma plataforma digital

abrangente e promove o aproveitamento das iniciativas existentes.

Este produto apresenta recomendações considerando os resultados do estudo

sobre plataformas de compartilhamento utilizadas para ativar a comunicação e

interação entre pessoas interessadas em inovação do setor público, produto da

Ação Brazil-Europe Exchange in public sector innovation: support and

strengthening of innovation network in the public sector, no âmbito do Projeto

Diálogos Setoriais EU-Brasil, de iniciativa do Ministério do Planejamento,

Desenvolvimento e Gestão (MP). O histórico da iniciativa do MP associada a Ação

sobre Inovação do Setor Público no contexto da 8ª Chamada para o Apoio ao

Projeto Diálogos Setoriais EU-Brasil e os principais desafios, descritos nas duas

próximas sub-seções deste relatório “Brasil-Europa em Inovação no Setor Público”

e “Desafios”, representam a motivação e o propósito deste produto.

Estas recomendações são caracterizadas sob quatro aspectos descritos na

segunda seção deste relatório: i) Descrição da plataforma digital indicando

componentes e funcionalidades que precisam ter para o alcance dos seus

objetivos; ii) Aproveitamento e expansão de uma plataforma já existente (legado),

pela sua relevância, e que “converse” com as plataformas existentes; iii) Indicação

da base tecnológica mais apropriada para a plataforma e seus componentes,

conforme as orientações seguidas pelo Governo Federal, além de indicação de

durabilidade, custos de manutenção, adaptabilidade, grau de uso tecnológico em

médio e longo prazo; iv) Plano de implementação da plataforma em etapas

considerando a essencialidade de cada componente para o alcance dos objetivos

incluindo a etapa de manutenção subsequente.

Para tanto, foram realizadas três etapas descritas na sub-seção “Objetivos e

Metodologia”: i) Levantamento de requisitos; ii) Validação dos requisitos; iii)

Apresentação da estratégia. Estas etapas foram possibilitadas pela interação com

pesquisadores, profissionais e autoridades que representam significativamente as

competências na área, em âmbitos nacional e internacional, que contribuíram de

maneira voluntária, representando as seguintes instituições da academia, do

mercado e do governo, apresentados na quinta seção deste relatório: Wenovate,

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ELO Group, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, Senado Federal,

Society for Design and Process Science – SDPS, Universidade de São Paulo de

São Carlos – USP, IC2 Institute at University of Texas at Austin – UT, Embrapa

Instrumentação, University of California at Irvine – UC Irvine e o Observatório da

Inovação Financeira da Fundação Getulio Vargas em São Paulo.

O reconhecimento é também estendido aos membros organizadores, palestrantes

e participantes dos encontros “Redes de Inovação” e “Seminário Internacional de

Governança, Inovação e Desenvolvimento e II Semana de Inovação em Gestão

Pública”, realizados pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão –

MP e Escola Nacional de Administração Pública – ENAP.

Estas interações utilizaram de estudos que suportam o aparato conceitual que

caracteriza este relatório apresentados na seção de “Referências”, incluindo os

estudos apoiados financeiramente pela Fundação de Amparo Á Pesquisa do

Estado de São Paulo – FAPESP, pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento

Científico e Tecnológico – CNPq e pela Fundação Coordenação de

Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior –CAPES, apresentados na quinta

seção deste relatório.

Os resultados alcançados, descritos na terceira seção deste relatório, revelam o

que há de comum e de diferente entre as plataformas digitais e suas respectivas

estratégias de gestão, tendo o cuidado com a compreensão das especificidades

do funcionamento de cada serviço oferecido nas plataformas. As abordagens

gerais apresentadas na estratégia são mais amplamente aplicáveis e flexíveis,

mas requerem a construção de elementos adicionais, especializados para

capturar alguns dos requisitos específicos. Em geral, esta estratégia inclui

propriedades de auto-gestão, de inovação aberta, de auto-organização dos grupos

institucionalmente conectados e a adaptação de ferramentas para a colaboração

que podem contribuir com a competitividade. Além disso, esta proposta orienta o

aperfeiçoamento da plataforma digital tanto sob a ótica do usuário como também

do gestor da plataforma.

Concomitantemente, no âmbito da iniciativa do MP, este relatório sugere, na sub-

seção 2.2, a expansão de uma Rede de Inovação que o MP vem articulando, a

“Rede InovaGov”, para uma plataforma digital incluindo os quatro aspectos

descritos na segunda seção deste relatório.

A relevância desta proposta pode ser medida por seus benefícios tecnológicos,

apresentados na sub-seção 2.3 deste relatório, de capturar a dinâmica de

compartilhamento, o processamento e propagação de informações na Rede de

Inovação, permitindo a cooperação entre organizações, medindo ações de

inteligência coletiva e aprendizagem, bem como promovendo a sobrevivência tal

como regras mínimas de interação, autonomia individual, flexibilidade da demanda

da estrutura da rede e manutenção zero. Tal arranjo demonstra a permissão de

métodos não-lineares substituindo tentativas de objetividade, de pensamento e

controle linear, e o desenho de riscos no sistema de computação social.

As conclusões deste relatório mostram nas seções 3 e 4 a oportunidade de aplicar

esta estratégia em outras Redes de Inovação sendo articuladas em outros órgãos

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do setor público para a inovação, em âmbito nacional e internacional, e de

observar o desafio associado aos indicadores gerenciais para o futuro comando e

controle das operações existentes na Rede de Inovação e da gestão do

conhecimento para pesquisa futura.

1.1. BRASIL-EUROPA EM INOVAÇÃO NO SETOR PÚBLICO

O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP) vem

implementando no Brasil projetos para estimular a inovação de maneira

estruturada e sistêmica na Administração Pública. O diálogo com a Europa nesta

questão inicializou com projetos focados em um programa de inovação e na

criação de um Laboratório de Inovação, que vem apresentando resultados a partir

de um convênio estabelecido em Março de 2016 com o governo da Dinamarca.

Este convênio tem como objetivo desenvolver iniciativas para aumentar a

eficiência e a transparência do serviço público.

No contexto da 8ª Chamada para o Apoio ao Projeto Diálogos Setoriais EU-Brasil,

a ação Brazil-Europe Exchange in public sector innovation: support and

strengthening of innovation network in the public sector foi aprovada. Essa ação é

coordenada pelo Ministério, em parceria com a Diretoria Geral para Redes de

Comunicações, Conteúdo e Tecnologia na Europa. Desde Dezembro de 2015,

diversos encontros (eventos e cursos) foram realizados como primeira fase desta

ação envolvendo formadores de opinião de governo ligados ao ecossistema de

startup de diversos países como Canadá, Dinamarca, Reino Unido, Estonia,

França, Chile, Austrália, Estados Unidos, África do Sul e Suíca, para promover e

ativar redes, cultura de inovação, discussão de idéias e desafios, possibilidades de

parcerias futuras, empreendedorismo, em assuntos de interesse público e

administração pública. Como resultado, o Ministério vem mobilizando a articulação

de uma Rede de Inovação, (e.g. Rede InovaGov), vinculada ao setor público

brasileiro para integrar e estimular arranjos para inovação neste segmento por

meio da conexão entre múltiplos atores interessados no tema, oferecendo aos

mesmos a possibilidade de interação, colaboração e aprendizagem por meio de

suas experiências e encontrar soluções para compartilhar problemas e soluções.

Para consolidar a Rede bem como um ecossistema favorável à inovação, os

participantes da Rede pretendem colaborar na implementação e na gestão de

uma plataforma digital que tem como objetivo oferecer serviços que auxiliem os

membros da Rede bem como outras instituições públicas interessadas no tema,

na compreensao de necessidades e demandas reais, na construção de

problemas, na proposicao de idéias e de soluções (projetos, produtos/serviços e

negócios) e na proposição de melhorias incrementais e/ou desruptivas nos

serviços públicos, incluindo o registro de experiências bem sucedidas, co-criação

de soluções e compartilhamento de resultados, envolvendo a indústria, academia,

governo e sociedade em sua diversidade. Para isso, espera-se que tal plataforma

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PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL

digital integre atributos que permitam a inovação aberta, participação social,

consulta pública, relacionamento e engajamento focando na promoção de valores

aos cidadãos por meio de melhor entrega de serviços públicos bem como um

conjunto de desafios buscando gerar idéias e explorar inovações direcionadas ao

setor público. Além disso, espera-se que essa plataforma seja gerenciada para a

sustentação de tal iniciativa.

Para o alcance desse propósito, esse relatório propõe uma estratégia para a

gestão de uma plataforma digital de inovação de maneira estruturada e sistêmica.

1.2. DESAFIOS

Neste contexto, vale destacar os seguintes principais desafios sintetizados pelo

MP a serem considerados na proposição da estratégia para a gestão de uma

plataforma digital de inovação de maneira estruturada e sistêmica:

Reduzir o desnivelamento entre órgãos e setores em termos de inovação

(Governamental; Privado; Acadêmico; Sociedade).

Reduzir a rigidez do arcabouço normativo e a resistência à inovação.

Institucionalizar a colaboração com atores dos múltiplos setores

(intersetorialidade e interoperabilidade dos Ministérios).

Integrar e estimular arranjos para a interação, colaboração, cooperação e

aprendizagem de múltiplos atores a partir de suas experiências, buscando

soluções conjuntas para desafios e problemas, superando fronteiras

organizacionais e ajudando a desenvolver uma cultura de inovação no

setor público:

o Intercâmbio de conhecimentos e experiências

o Co-criação de idéias

o Identificação de boas práticas

o Inubação e gestão de projetos

o Auxílio mútuo para solução de problemas

o Contexto favorável à inovação

o Reconhecimento das competências geradas pela rede por meio de

seus produtos e serviços

O Estado atuando como agente indutor de inovação, aberto a parcerias

com múltiplos atores, oferecendo estratégias e ferramentas para promover

a inovação de forma estruturada e sistêmica.

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PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL

No sentido de reduzir essas lacunas, são apresentados na próxima sub-seção as

etapas realizadas e os objetivos específicos alcançados na construção da

estratégia sendo proposta neste relatório.

1.3. OBJETIVOS E METODOLOGIA

Para propor uma estratégia que seja candidata para a gestão de uma plataforma

digital para a colaboração e cooperação dos múltiplos atores envolvidos na

articulação, gestão e operação da Rede de Inovação no Setor Público Brasileiro,

foi necessário realizar as 3 (três) etapas seguintes:

1. Levantamento de requisitos: a identificação e a caracterização de requisitos

necessários para a gestão de uma dada plataforma digital, alinhados aos

requisitos de um dado processo de inovação, considerando a estratégia para a

sua gestão. Esses requisitos incluem noções de contexto, atores, objetivos,

componentes, avaliação, integração, implementação, funcionamento e

manutenção.

2. Validação dos requisitos: os requisitos levantados na 1ª etapa foram

analisados a partir das experiências de 16 plataformas digitais de

compartilhamento nacionais e internacionais, consideradas inspiradoras para

ativar a comunicação e a interação entre pessoas relacionadas à inovação no

setor público. Essa análise considerou a compreensão dos serviços e

respectivas aplicações dessas plataformas (e.g. canais de comunicação, co-

criação para o desenvolvimento de soluções de inovação, laboratórios de

inovação, observatórios para experiências em inovação, financiamento de

projetos, coleta e proposição de soluções, capacitações/treinamentos,

soluções aprovadas – abertas ou fechadas), suas bases tecnológicas e seus

processos de implementação, que foram testadas por agências

governamentais e que foram significativamente contributivas na gestão da

inovação em serviços públicos.

3. Apresentação da estratégia: a descrição de uma estratégia considerando os

requisitos levantados e validados pelas experiências analisadas para o MP e a

Rede de Inovação no Setor Público Brasileiro que contribua para a gestão de

uma plataforma digital para a colaboração e cooperação dos múltiplos atores

envolvidos na articulação, gestão e operação da Rede de Inovação no Setor

Público Brasileiro no alcance de seus objetivos. Observa-se nesta descrição a

consideração de 4 aspectos apresentados na seção seguinte que

caracterizam a estratégia de gestão desta plataforma digital.

Durante cada etapa, foi realizado um conjunto de interações com comunidades de

interesse e continuará sendo em eventos, colaborações formais e informais, uso

ativo de ferramentas virtuais para pesquisa e desenvolvimento colaborativos e

participação em reuniões. Tais interações asseguram tanto feedback quanto o

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PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL

comprometimento na caracterização enquanto evolui. Essa colaboração externa é

chave para garantir que a análise seja completa e robusta.

Os resultados destas etapas são detalhados nas próximas seções deste relatório.

2. ESTRATÉGIA PARA GESTÃO DE UMA PLATAFORMA DIGITAL DE INOVAÇÃO

A estratégia para a gestão de uma dada plataforma digital de inovação é

caracterizada pelos seguintes 4 aspectos:

1. Descrição da plataforma digital indicando componentes e

funcionalidades que precisam ter para o alcance dos seus objetivos.

2. Aproveitamento e expansão de uma plataforma já existente (legado),

pela sua relevância, e que “converse” com as plataformas existentes.

3. Indicação da base tecnológica mais apropriada para a plataforma e

seus componentes, conforme as orientações seguidas pelo Governo

Federal, além de indicação de: i) durabilidade; ii) custos de

manutenção; iii) adaptabilidade; iv) grau de uso tecnológico em médio

e longo prazo.

4. Plano de implementação da plataforma em etapas considerando a

essencialidade de cada componente para o alcance dos objetivos

incluindo a etapa de manutenção subsequente.

Estes aspectos foram considerados essenciais, mais básicos, inerentes a todas as

plataformas digitais e suas estratégias de gestão. Para representar a estratégia, a

consideração destes aspectos torna-se crítica ou estes aspectos são tão comuns

que toda estratégia utiliza-os de maneira explícita ou implícita. Enquanto todas as

estratégias contêm os aspectos essenciais, as exigências principais fornecem a

base para representar somente os requisitos mais simples de gestão de

plataformas digitais, por exemplo, ator, ecossistema, processo, legado, recurso,

transição, referência, networking, e resultado.

Estes requisitos e aspectos de caracterização das estratégias forneceram os

elementos para propor a estratégia de gestão neste relatório.

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2.1. COMPONENTES E FUNCIONALIDADES DA PLATAFORMA DIGITAL

Para consolidar a Rede de Inovação bem como um ecossistema favorável à

inovação no setor público, considerando os desafios apresentados na seção

anterior, são propostos nessa seção 5 (cinco) componentes com suas respectivas

funcionalidades, os quais devem ser refletidos em uma determinada plataforma

digital:

1. Observatório: é um portal que permite o acesso aberto aos cidadãos,

comunidades, órgãos públicos, empresas privadas, centros de pesquisa e

universidades para identificar e apresentar necessidades e demandas

reais a partir de suas experiências para a construção de problemas, a

construção de novos serviços públicos (soluções) e melhoria dos serviços

públicos existentes, e relevantes na gestão pública. Em casos que o

acesso às necessidades e demandas reais, problemas, idéias, soluções e

melhorias para novos serviços públicos e para o aperfeiçoamento dos

serviços públicos existentes, seja restrito, o acesso será fechado a um

grupo específico de usuários. Para isso, esse portal disponibiliza um

espaço virtual para:

Divulgação e inscrição de encontros (e.g. workshops, cursos,

webinars) para discussão de assuntos estratégicos e emergentes e

criação de uma agenda de inovação (necessidades e demandas

reais) para o setor público brasileiro, considerando momentos de

co-criação para a compreensão de problemas e ideias, soluções e

melhorias incrementais e/ou desruptivas para a inovação nos

serviços públicos.

Divulgação das necessidades e demandas reais encontradas,

considerando tendências globais, para inovação na interação setor

público/cidadão/privado/academia do Brasil e do mundo.

Divulgação de problemas e idéias que refletem essas

necessidades e demandas reais.

Divulgação de soluções (projetos, produtos/serviços e negócios)

que refletem a possibilidade de alcançar os resultados esperados

na interação setor público/cidadão/privado/academia.

Divulgação de melhorias incrementais e/ou desruptivas que vêm

sendo aplicados ou considerados a partir das experiências dos

cidadãos, comunidades, órgãos públicos, empresas privadas,

centros de pesquisa e universidades.

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PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL

Utilização de recursos de informação e comunicação tais como

blog, newsletter, toolkit1 e redes sociais bem como mecanismos

audiovisuais de compartilhamento para interações ativas na

divulgação dos itens anteriores.

2. Comunidades de Prática: é um portal que permite o acesso aberto aos

cidadãos, comunidades, órgãos públicos, empresas privadas, centros de

pesquisa e universidades para identificar e apresentar comunidades de

interesse comum que propõem problemas, idéias, soluções e melhorias

para novos serviços públicos e para o aperfeiçoamento dos serviços

públicos existentes, relevantes na gestão pública. É importante ressaltar

que em casos que o acesso aos problemas, idéias, soluções e melhorias

para novos serviços públicos e para o aperfeiçoamento dos serviços

públicos existentes apresentados em uma comunidade de interesse, seja

restrito, esta comunidade seja um grupo fechado para membros que não

poderão ter acesso aos conteúdos. Para isso, esse portal disponibiliza um

espaço virtual para:

Divulgação e inscrição de encontros (e.g. workshops, cursos,

webinars), ações, projetos estratégicos e emergentes,

comunidades de interesse comum existentes e também

promovidos pelos atores parceiros e membros da Rede de

Inovação, que apresentam problemas, idéias, soluções e melhorias

para novos serviços públicos e para a melhoria dos serviços

públicos existentes, relevantes na agenda de inovação da gestão

pública (e em conformidade com as necessidades e demandas

reais apresentadas no componente “Observatório”) para o setor

público brasileiro.

Divulgação de momentos de co-criação para a proposição de

problemas e ideias, soluções e melhorias incrementais e/ou

desruptivas para a inovação nos serviços públicos.

Divulgação dos problemas, idéias, soluções e melhorias

encontrados e que serão considerados para alcançar as

necessidades e demandas reais divulgadas, a partir das

experiências dos cidadãos, comunidades, órgãos públicos,

empresas privadas, centros de pesquisa e universidades e

considerando tendências globais, para inovação na interação setor

público/cidadão/privado/academia do Brasil e do mundo.

Divulgação de experiências existentes e sendo propostas pelos

atores da Rede de Inovação para a incubação, triagem e

prototipagem de problemas e ideias, soluções e melhorias

1.

1 A expressão toolkit significa um conjunto de widgets, elementos básicos de uma interface gráfica do usuário (GUI), o

que inclui janelas, botões, menus, ícones, barras de rolagem, etc. Normalmente são implementados como uma biblioteca de rotinas ou uma plataforma para aplicativos que auxiliam numa tarefa. Exemplos de toolkit podem ser encontrados em soluções tais como Wordpress Toolkit, Moodle Toolkit, Google Web Toolkit, ente outros.

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inovadoras pela integração de laboratórios de inovação internos e

externos ao setor público para alcançar as necessidades e

demandas reais divulgadas, a partir das experiências dos cidadãos,

comunidades, órgãos públicos, empresas privadas, centros de

pesquisa e universidades.

Utilização de recursos de informação e comunicação tais como

blog, newsletter, toolkit e redes sociais bem como mecanismos

audiovisuais de compartilhamento para interações ativas na

divulgação dos itens anteriores.

3. Educação: é um portal que permite o acesso aberto aos cidadãos,

comunidades, órgãos públicos, empresas privadas, centros de pesquisa e

universidades para conhecerem e participarem de cursos de capacitação

no processo de inovação1 para geração de conhecimento em todas as

fases de inovação no serviço público, conhecerem experiências reais e

respectivos resultados alcançados tendo como referência metodologias de

inovação sendo praticados no mercado e em órgãos públicos. Para cursos

de capacitação privados, o acesso é fechado (restrito aos participantes do

curso). Para isso, esse portal disponibiliza um espaço virtual para:

Divulgação de oportunidades de capacitação em níveis técnicos e

de pós-graduação na teoria de inovação e métodos aplicados à

administração pública de maneira virtual2.

A coleta, descrição e disseminação (compartilhamento) do

aprendizado de experiências reais que possibilitem provocar

mudanças culturais e permitir a adaptação de resultados que

tiveram sucesso em contextos de outras instituições.

Divulgação do desenvolvimento e resultados de pesquisas e

estudos de caso no setor público.

Utilização de recursos de informação e comunicação tais como

blog, newsletter, toolkit e redes sociais bem como mecanismos

audiovisuais de compartilhamento para interações ativas na

divulgação dos itens anteriores.

4. Financiamento: é um portal que permite o acesso aberto aos cidadãos,

comunidades, órgãos públicos, empresas privadas, centros de pesquisa e

universidades para conhecer os mecanismos de financiamento para a

construção de problemas, a construção de novos serviços públicos

(soluções) e melhoria dos serviços públicos existentes, e relevantes na

gestão pública, considerando cada fase de inovação. Para isso, esse portal

disponibiliza um espaço virtual para:

1.

1 Os conceitos que descrevem o processo de inovação considerado referência internacional estão apresentados no livro

clássico de Vijay K. Jolly de 1997 entitulado Commercializing New Technologies: getting from mind to Market. 2 Para este serviço, tem-se como iniciativa pioneira o programa de aprendizagem do IC2 Institute. Este programa foi o 1º

programa de inovação no mundo criado em 1996 nos EUA pelo principal líder da área chamado George Kozmetsky.

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PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL

Divulgação de informação sobre recursos disponíveis e divulgação

e inscrição em encontros e atividades presenciais (e.g. workshops,

cursos) e virtuais (e.g. webinars) promovidos pelos atores parceiros

e membros da Rede de Inovação (cidadãos, comunidades, órgãos

públicos, empresas privadas, e universidades) para a discussão

sobre organizações potenciais ou estabelecimento de fundos e

parcerias específicas para financiar projetos que apoiam na

compreensão e proposição de problemas e ideias, soluções e

melhorias em âmbitos nacional e internacional, incluindo o

mecanismo de financiamento sem a participação de instituições

financeiras intermediárias conhecido como crowdfunding1.

Utilização de recursos de informação e comunicação tais como

blog, newsletter, toolkit e redes sociais bem como mecanismos

audiovisuais de compartilhamento para interações ativas na

divulgação do item anterior.

5. Soluções: é um portal que permite o acesso aberto aos cidadãos,

comunidades, órgãos públicos, empresas privadas, centros de pesquisa e

universidades para conhecer os novos serviços públicos e melhoria dos

serviços públicos existentes, e relevantes na gestão pública, considerando

cada fase de inovação. Para isso, esse portal disponibiliza um espaço

virtual para:

Coleta e disseminação de soluções aprovadas que foram testadas

por agências governamentais e que foram significativamente

contributivas na geração de novos serviços públicos e melhoria dos

serviços públicos existentes.

Utilização de recursos de informação e comunicação tais como

blog, newsletter, toolkit e redes sociais bem como mecanismos

audiovisuais de compartilhamento para interações ativas na

divulgação do item anterior.

Esses componentes apresentam-se em conformidade com práticas, nacionais e

internacionais, observadas em plataformas digitais (adiante listadas) que vem

inspirando a inovação no setor público mundial.

Com o apoio de informações públicas encontradas em fontes secundárias

(website, notícias, etc.) e primárias (usuários, experts e co-fundadores das

plataformas e estratégias de gestão), estes componentes foram identificados

considerando a sua relevância para a formação e gestão de plataformas digitais

para redes de inovação caracterizadas pelos seguintes aspectos no contexto do

processo de inovação sendo adotado neste relatório:

1.

1 Maiores detalhes sobre o conceito de crowdfunding podem ser encontrados em Mendes-da-silva, W.; Rossoni, L.;

Conte, B. S.; Gattaz, C. C.; Francisco, E. R. (2016). The impacts of fundraising periods and geographic distance on financing music production via crowdfunding in Brazil. Journal of Cultural Economics, 1-25.

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Promover e ativar redes em assuntos de interesse público e privado,

administração pública, acadêmicos e de mercado, envolvendo a indústria,

academia, governo e sociedade em sua diversidade.

Construir uma cultura de inovação por meio de interações, conexões,

capacitações e soluções colaborativas em meios virtuais.

Intra e interempreendedorismo e intersetorialidade no setor público

envolvendo a indústria, academia, governo e sociedade em sua

diversidade.

Inspirar, dar suporte e conectar atores da Rede por meio de necessidades,

problemas, idéias, eventos, educação, processos, projetos, soluções

colaborativas, e negócios envolvendo a indústria, academia, governo e

sociedade em sua diversidade.

Implantar um sistema de gestão da inovação.

Grau de internacionalização e formas de internacionalização emergente.

Interface com a realidade brasileira.

Ainda que existam e apareçam continuamente iniciativas que apresentem estes 5

componentes, este relatório sugere utilizar como referências a tendência

tecnológica de informação e comunicação para 2025, conceitos apresentados no

guia de implantação de laboratórios de inovação social, a arquitetura de

ecossistemas digitais, o conceito metodológico de inovação e implantação das

suas etapas (Jolly, 1997), a 1ª experiência nacional e pioneira no mundo do

Senado Federal (o Laboratório Vivo do Legislativo do Senado Federal inaugurado

no Brasil em 1998), e as seguintes iniciativas que apresentam grande parte dos 5

componentes de maneira mais completa, robusta e inovadora.

1 2 3

4 5

1.

1 Maiores detalhes sobre essa iniciativa podem ser encontrados no site http://www.thegovlab.org/. 2 Maiores detalhes sobre essa iniciativa podem ser encontrados no site http://www.govlab.elogroup.com.br/. 3 Maiores detalhes sobre essa iniciativa podem ser encontrados no site http://www.inovativabrasil.com.br/. 4 Maiores detalhes sobre essa iniciativa podem ser encontrados no site https://www.innovationpolicyplatform.org/. 5 Maiores detalhes sobre essa iniciativa podem ser encontrados no site https://www.oecd.org/governance/observatory-public-sector-innovation/.

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5 6 7

8 9

10 11

1.

1 Maiores detalhes sobre essa iniciativa podem ser encontrados no site https://capitalfactory.com/ 2 Maiores detalhes sobre essa iniciativa podem ser encontrados no site http://mind-lab.dk/en/ 3 Maiores detalhes sobre essa iniciativa podem ser encontrados no site http://brickstarter.org/an-introduction-to-brickstarter/ 4 Maiores detalhes sobre essa iniciativa podem ser encontrados no site http://openideo.com/ 5 Maiores detalhes sobre essa iniciativa podem ser encontrados no site http://www.plataformaitec.com.br/ 6 Maiores detalhes sobre essa iniciativa podem ser encontrados no site http://www.knowledgesocieties.org/ 7 Maiores detalhes sobre essa iniciativa podem ser encontrados no site http://www.labp3.net/e-learning/ 8 Maiores detalhes sobre essa iniciativa podem ser encontrados no site https://www.catarse.me/ 9 Maiores detalhes sobre essa iniciativa podem ser encontrados no site https://www.broota.com.br/ 10 Maiores detalhes sobre essa iniciativa podem ser encontrados nos sites http://ic2.utexas.edu/ e https://www.mccombs.utexas.edu/mstc 11 Maiores detalhes sobre essa iniciativa podem ser encontrados no site https://realtimecases.com/

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2.2. CONSTRUÇÃO DA PLATAFORMA DIGITAL

Tomando por base estes componentes e estas iniciativas e feedback dos

desenvolvedores e gestores das plataformas, este trabalho recomenda, como

resposta ao 2º aspecto da estratégia de gestão, a expansão da Rede de Inovação

“Rede InovaGov” para uma plataforma digital. É fundamental que essa plataforma

digital seja uma plataforma-de-plataformas, ou seja, uma plataforma-mãe

(plataforma central) que “converse” com plataformas digitais existentes nos órgãos

públicos, nas empresas privadas e nas universidades, incluindo as plataformas

apresentadas na seção anterior. Essa “conversa” deve ser estabelecida a partir do

interesse de outros atores em serem parceiros nos componentes da plataforma

central. Por exemplo, a plataforma central “conversa” com a plataforma digital da

Fábrica de Idéias da ANVISA por meio do componente “Observatório”.

Além disso, para que essa “conversa” seja estabelecida, o sistema da plataforma

digital deve ser multiplataforma. Isto significa que o sistema da plataforma digital

pode ser executado em plataformas digitais de outras instituições.

Ainda que as plataformas digitais apresentadas na seção anterior apresentem

diversas maneiras pelas quais os 5 componentes recomendados neste relatório

possam ser implementados, nenhuma destas plataformas contempla os 5 (cinco)

componentes sugeridos na seção 2.1. deste trabalho, alinhados aos contextos do

processo de inovação e ao objetivo da Rede de Inovação sendo articulado no

Governo Federal do Brasil.

Assim, a expansão da Rede InovaGov para uma plataforma digital requer a

utilização de algumas bases tecnológicas apresentadas a seguir.

2.3. BASES TECNOLÓGICAS PARA A PLATAFORMA DIGITAL

Em resposta ao 3º aspecto da estratégia de gestão apresentado na seção 2 deste

relatório, a arquitetura mais apropriada para implementar os 5 (cinco)

componentes recomendados neste relatório da plataforma digital de inovação é

um ambiente que reúne Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) que

permite a interação entre múltiplos atores, formalmente integrada em uma

plataforma digital única, que explicita claramente a contribuição para a dinâmica

de cooperação, de compartilhamento (criando uma sensação de grupo -

comunidade de interesse), ação coletiva, sincronismo, falhas e aprendizagem no

processo de inovação da Rede.

Page 17: Estratégias para gestão de plataformas digitais para a rede de inovação no setor público

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Este ambiente consiste de uma arquitetura orientada a serviços (SOA1), de um

ambiente de desenvolvimento multiplataforma com ferramentas de edição,

ferramentas de construção de interfaces e classes runtime agrupados em um

ambiente, e uma ferramenta para resolver problemas de interoperabilidade2 e a

missão crítica entre plataformas e sistemas operacionais diferentes. Com um

único código desenvolvido, torna-se possível fazer o port para diversas

plataformas, restando mais tempo para resolver os processos de prestação dos

serviços da plataforma digital.

Sob a ótica de quem implementa a plataforma digital, este relatório indica abaixo

as seguintes 8 (oito) bases tecnológicas e respectivos componentes,

apresentados com indicações de durabilidade3, custos de manutenção4,

adapatabilidade5, grau de uso tecnológico em médio e longo prazo6.

1. Ambiente de desenvolvimento de aplicação: é um ambiente que tem como

funcionalidades os seguintes aspectos:

Desenvolvimento de recursos para o particionamento de aplicações e para

a criação de dicionários multi-linguas, independente do código do

aplicativo.

Desenvolvimento de interface utilizável para pessoas de negócios de

inovação, que permite o gerenciamento de geometria visual e distribuição

harmônica dos elementos, independente do código do aplicativo.

Desenvolvimento de aplicações distribuídas por cada elemento do

processo de negócio da inovação.

Desenvolvimento trans-plataforma.

Multiplataforma que dispõe de bibliotecas de protocolos de sistema

operacional, como gerenciamento de memória, exclusões mútuas e as

condições, instruções de rastreamento, gestão de processos operacionais,

entre outros.

Este relatório sugere que esta base tecnológica ofereça as seguintes contribuições

quanto às indicações de durabilidade, custos de manutenção, adaptabilidade e

grau de uso tecnológico em médio e longo prazo:

Não possuir tempo e custo de manutenção do sistema de interface e sem

alterar a semântica do código.

1.

1 Uma arquitetura estruturada por um barramento de serviços que disponibiliza interfaces e que facilita encontrar, definir e gerenciar os serviços disponibilizados. Maiores detalhes podem ser encontrados no site https://pt.wikipedia.org/wiki/Service-oriented_architecture e no livro Sheu, P.; Yu, H.; Ramamoorthy, C.V.; Joshi, A.K. Zadeh, L.A. Semantic Computing. IEEE Press, 2010. 2 Uma maior integração entre gestão, sociedade civil e comunidade, interação que se julga essencial à implantação e

consolidação da governança pública. Maiores detalhes sobre Interoperabilidade podem ser encontrados no relatório do Enap no seguinte link: http://repositorio.enap.gov.br/bitstream/handle/1/2399/M%C3%B3dulo_1_EPING.pdf?sequence=1&isAllowed=y 3 A depreciação tecnológica, rapidez na atualização e de baixo custo. 4 Custo alocado à manutenção da operação tecnológica existente. 5 A capacidade de adaptação a mudança de requisitos. 6 A capacidade de aproveitamento da tecnologia em diversos contextos.

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Redução de pelo menos 30% do esforço ativo de desenvolvimento de

aplicações distribuídas usando serviços de distribuição built-in.

Não possuir desenvolvimento de recursos com custo e tempo de

manutenção para apresentar conteúdo em vários idiomas.

Exemplos de soluções que podem ser licenciados gratuitamente para instituições

públicas brasileiras e que oferecem essa base tecnológica são P3Tech e Galaxy1.

2. Ambiente de gestão de configuração: é um ambiente que tem como

funcionalidades os seguintes aspectos:

Simplifica o gerenciamento de alterações em componentes do sistema,

fornecendo a versão de componentes e o compartilhamento dos

componentes entre os desenvolvedores.

Estabelece e mantém a integridade dos componentes (requisitos, design

ou código fonte) permitindo a sua identificação, controle, verificação de

status e auditorias.

Exemplos de soluções que podem ser licenciados gratuitamente para instituições

públicas brasileiras e que oferecem essa base tecnológica são P3Tech, Galaxy,

Proto2, Phabricator + (Hg ou Git)3.

3. Ambiente de análise de requisitos: é um ambiente que tem como

funcionalidades os seguintes aspectos:

Desenvolvimento de análise e síntese de requisitos que devem ser

contemplados pelo negócio.

Validação dos requisitos de negócio de inovação, para posterior

implementação de sistemas de informação e;

Resolução das inconsistências entre os requisitos.

Este relatório sugere que as bases tecnológicas de análise de requisitos ofereçam

as seguintes contribuições quanto às indicações de durabilidade, custos de

manutenção, adaptabilidade e grau de uso tecnológico em médio e longo prazo:

Permita a modelagem, planejamento, rastreamento, controle e

gerenciamento dos requisitos de negócio de inovação, sistema e

desenvolvimento (operação, gerenciamento ou infra-estrutura),

1.

1 As soluções P3Tech e Galaxy são reconhecidas e certificadas mundialmente como sendo únicas no mercado que não

somente integra essas bases tecnológicas apresentadas como também apresenta os melhores resultados quanto às contribuições relacionadas à interoperabilidade, durabilidade, custo de manutenção, adaptabilidade e grau de uso tecnológico no médio e longo prazo. Maiores detalhes sobre estas soluções podem ser encontrados nos sites www.labp3.net e www.ambiencia.com. 2 A solução Proto permite a construção do autômato do sistema o qual viabiliza a emulação do processo, além de gerar

código de forma automática. O foco é direcionado em garantir a consistência do processo/autômato e não em linguagens. Maiores detalhes sobre a solução Proto podem ser encontrados no site www.ambiencia.com. 3 A solução Phabricator + (Hg ou Git) é um ambiente de controle de versão de código de projeto distribuído. Maiores

detalhes sobre essa solução podem ser encontrados no site https://pt.wikipedia.org/wiki/Phabricator.

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incorporando todas as atividades executadas durante o desenvolvimento

dos sistemas de informação.

Que faça uso de linguagem gráfica e textual, integrados e intuitivo que

permita modelar e simular e validar os requisitos de negócio de inovação,

para posterior implementação de sistemas de informação.

Um ambiente que permite identificar e resolver as inconsistências entre os

requisitos por meio das simulações de requisitos, diminuindo o esforço de

implementação e o ciclo de testes da geração de sistemas de informação.

Exemplo de solução que pode ser licenciado gratuitamente para instituições

públicas brasileiras e que oferece essa base tecnológica é P3Tech.

4. Ambiente de qualidade do processo: é um ambiente que tem como

funcionalidades os seguintes aspectos:

Um ambiente que ajuda na garantia de qualidade de processos de

negócios de inovação. Com este ambiente é possível visualizar e

acompanhar os objetivos de qualidade e processo do produto de acordo

com o processo de negócio de inovação especificado.

Um ambiente que permite a geração automática dos sistemas de

informação de gestão, a partir do processo de negócio de inovação

especificado. Tais sistemas incorporam os itens qualitativos e quantitativos

da operação e infra-estrutura de negócios. O ambiente permite que a

organização realize o gerenciamento quantitativo e qualitativo de seus

negócios em tempo de execução.

Este relatório sugere que esta base tecnológica ofereça as seguintes contribuições

quanto às indicações de durabilidade, custos de manutenção, adapatabilidade e

grau de uso tecnológico em médio e longo prazo:

Eliminação do risco técnico de aquisição de infra-estrutura física.

Eliminação do custo e tempo dos testes de campo.

Garantia de 100% da tomada de decisão com base em processos de

negócios de inovação e dados estatísticos dentro do mesmo processo.

40% de melhoria no tempo e custo do projeto.

Exemplos de soluções que podem ser licenciados gratuitamente para instituições

públicas brasileiras e que oferecem essa base tecnológica são P3Tech e Galaxy.

5. Ambiente de processos: é um ambiente que tem como funcionalidades os

seguintes aspectos:

Um ambiente tridimensional de modelagem de processos (operação,

gestão e infra-estrutura), com linguagem gráfica e textual.

Page 20: Estratégias para gestão de plataformas digitais para a rede de inovação no setor público

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Permite a organização gerar sistemas a partir da especificação do

processo de negócio de inovação, proporcionando melhor adaptabilidade e

flexibilidade na solução a ser desenvolvida para o usuário final.

Permite a organização identificar, planejar e executar melhorias em seu

processo de negócios.

Exemplo de solução que pode ser licenciado gratuitamente para instituições

públicas brasileiras que oferece essa base tecnológica é P3Tech.

6. Ambiente de análise de risco: é um ambiente que tem como funcionalidades

os seguintes aspectos:

Um ambiente que ajuda a instituição a evitar os resíduos, riscos, fila de

espera, através de simulações e emulações dos processos de negócios de

inovação, aumentando a produtividade e diminuindo os riscos de

mudanças.

Um ambiente que permite identificar os riscos no processo de negócio de

inovação e explicitar em formato de relatórios, identificando possíveis

problemas na execução do negócio e nos sistemas de informação

subsequentes.

Exemplo de solução que pode ser licenciado gratuitamente para instituições

públicas brasileiras e que oferece essa base tecnológica é P3Tech.

7. Ambiente de capacitação: é um ambiente que tem como funcionalidades os

seguintes aspectos:

Compartilhamento de competências organizacionais e gestão de

competências. A grande característica deste ambiente é que não se baseia

em uma base de conhecimento simples, baseia-se nas competências

explícitas no processo organizacional.

Gera um site para a instituição de acordo com o processo de negócio de

inovação especificado no Ambiente de Processo. Assim, a organização

tem todo o seu processo automaticamente documentado em um servidor

web.

Este relatório sugere que as bases tecnológicas de processos, análise de risco e

capacitação ofereçam as seguintes contribuições quanto às indicações de

durabilidade, custos de manutenção, adapatabilidade e grau de uso tecnológico

em médio e longo prazo:

Os materiais dinâmicos (atividades) disponibilizados pelo

professor/formador que permitem a interação entre o professor/formador e

os alunos.

Fóruns - locais de debate, partilha de ideias e esclarecimento de dúvidas.

Gestão de conteúdos (Recursos).

Page 21: Estratégias para gestão de plataformas digitais para a rede de inovação no setor público

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Questionários e pesquisas com diversos formatos.

Blogs

Wikis

Geração e gestão de Base de Dados.

Sondagens.

Chats - salas de conversação entre os utilizadores; podem ser utilizadas

para conversação em tempo real.

Glossários

Peer assessment

Pesquisa de avaliação:

o ATTLS

o COLLES

o Incidentes criticos

Suporte multi-idioma (mais de 75 idiomas são suportados pelo interface

actual).

Suporte de Gestão através de análises de gráficos interativos online para

questionários prepostos.

Um sistema de modelos, através de um processador de modelos. O

usuário pode re-organizar o layout através de widgets sem precisar editar

códigos PHP ou HTML; eles também podem instalar e alternar entre temas

WordPress. Os códigos PHP e HTML dos temas também podem ser

editados para adicionar funcionalidades personalizadas. Alguns dos

recursos incluem:

o Gerar XML, XHTML, e CSS em conformidade com os padrões

W3C

o Gerenciamento integrado de ligações

o Estrutura de permalink amigável aos mecanismos de busca

o Suporte extensivo a plug-ins

o Categorias aninhadas e múltiplas categorias para artigos

o TrackBack e Pingback

o Filtros tipográficos para formatação e estilização de texto corretas

o Páginas estáticas

o Múltiplos autores

o Suporte a tags

o Pode gerenciar múltiplos blogs em subpastas ou subdomínios

Page 22: Estratégias para gestão de plataformas digitais para a rede de inovação no setor público

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o Importação e exportação de dados

o API de desenvolvimento de plugins

o Níveis, promoção e rebaixamento de usuários

o Campos personalizados que permitem armazenar dados extras no

banco de dados

Exemplos de soluções que oferecem essa base tecnológica são Moodle,

Wordpress1, P3Tech e Galaxy.

8. Ambiente de Serviços de Processos Web: é um ambiente que tem como

funcionalidades os seguintes aspectos:

Fornece a interoperabilidade do processo de negócios de inovação em

diferentes ou mesmas organizações e infra-estruturas.

Constrói sistemas de acordo com os processos de negócios de inovação

sem esforços de integração e esforços para gerar compatibilidade entre

plataformas. Esses recursos garantem mais flexibilidade para o negócio.

Reduz os custos de implementação do negócio de inovação, devido à

facilidade de mudanças contínuas que o processo terá. Isso ocorre porque

o produto reproduz automaticamente as alterações de processos de

negócios nos sistemas internos.

Integra tecnologia e processos de negócios de inovação entre as

organizações através do compartilhamento de processos.

Executa o rastreamento de processos "gerados" e de processos

"geradores" em tempo real (na realidade), aumentando a produtividade e

diminuindo os riscos durante as decisões. Sendo assim, é possível

estabelecer um programa de melhoria contínua de acordo com as métricas

de negócios de inovação estabelecidas e as novas tecnologias incluídas

sem impacto nos sistemas e processos atuais. Todas as mudanças

tecnológicas e de sistema são definidas apenas e exclusivamente nas

mudanças do negócio de inovação.

Este relatório sugere que esta base tecnológica ofereça as seguintes contribuições

quanto às indicações de durabilidade, custos de manutenção, adapatabilidade e

grau de uso tecnológico em médio e longo prazo:

Esforço e custo zero na automação de sistemas de informação.

Esforço e custo zero na manutenção de sistemas computacionais.

Contemplação de todas as características para elevar o CMM de uma

organização ao nível 5.

Geração de trabalho e renda.

1.

1 Maiores detalhes sobre as plataformas Moodle e Wordpress podem ser encontrados nos sites www.moodle.com e

https://br.wordpress.org, respectivamente.

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Explicitação e exponencialização de competências para geração de novos

negócios de inovação.

Garantia de 100% do controle do processo organizacional.

Garantia de 100% do registro de ocorrências do período de tempo do

processo organizacional.

Aumento de 30% do uso das melhores práticas organizacionais.

Em suma, exemplos de soluções que podem ser licenciados gratuitamente para

instituições públicas brasileiras e que oferecem essas bases tecnológicas são

Moodle, Wordpress, P3Tech, Galaxy, Proto e Phabricator + (Hg ou Git). O

Laboratório Vivo do Legislativo do Senado Federal apresentada na seção 2.1.

deste trabalho é um caso a ser adotado como referência na utilização destas

bases tecnológicas e soluções.

Sob a ótica do usuário, este ambiente se apresenta pelas seguintes bases

tecnológicas:

Plataforma Web1 com funcionalidade pública-privada:

o Funcionalidade Pública: aberta e colaborativa2, aberta ao público3,

que disponibiliza seus serviços para uso do público geral4.

o Funcionalidade Privada: Fechada e colaborativa, fechada ao

público geral e aberta a um público específico, que disponibiliza

seus serviços de maneira privada.

Recursos tecnológicos (protocolos/fingers) de conteúdo, interface,

transmissão e sistema: são recursos que podem ser apresentados nas

formas de texto (e.g. blogs, newsletter, conteúdo de sites, avaliações,

fóruns, documentos, entre outros), vídeo (e.g. filmes, shows, palestras,

cursos, entre outros), imagem (e.g., figuras, fotos), som (e.g. VOIP,

músicas, entre outros), aplicativos de redes sociais (e.g. chat, emails),

sistemas operacionais (Windows, Apple, Linux, entre outros), comunidades

de prática (e.g. grupos, comunidades de projetos) e ferramentas de

1.

1 O ambiente WWW considerando suas gerações variando desde web 1.0 a web 5.0. Maiores detalhes podem ser

consultados na referência Gattaz, C.C.; Cruvinel, P.E.; Bernardes, R.C. Leveraging Digital Knowledge Ecosystem Framework Implementation Case Study: Aligning Knowledge Management and Innovation Goals for Agricultural Aerial Pest Control. In: 2016 IEEE Tenth International Conference on Semantic Computing (ICSC), 2016, Laguna Hills. p. 417. Maiores detalhes sobre a experiência nesse artigo podem ser encontrados no site http://www.bv.fapesp.br/pt/bolsas/132509/construcao-de-um-modelo-para-a-comunicacao-de-resultados-de-articulacao-gestao-e-operacao-de-agente/. 2 Apta para “conversar” com outras bases tecnológicas, tendo o cuidado com o custo de ferramentas proprietárias. Por exemplo, a Fábrica de Idéias da ANVISA utiliza uma plataforma chamada Liferay (proprietária) e precisa aperfeiçoar seu ambiente para uma plataforma aberta e colaborativa que permita que sua rede seja expandida para o uso de seus serviços em outros órgãos e acrescentando comunidades virtuais fechadas. Para isso, o gestor da plataforma precisa de conhecimento a respeito dos protocolos utilizados em cada órgão e instituição parceira da plataforma que deverão ser integrados com a Rede da ANVISA, ferramentas para construir os protocolos necessários e investir financeiramente para customizar essa plataforma proprietária. As iniciativas Knowledge Societies e LabP3 podem ser utilizadas neste contexto para o desenvolvimento destes protocolos. 3 Qualquer pessoa pode ter acesso. 4 Qualquer pessoa pode utilizar o serviço da plataforma.

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compartilhamento de processos centrados em valor adicionado (e.g.

processos centrados em valor adicionado modelados e simulados).

Os websites das plataformas digitais apresentados na seção 2.1. deste relatório

servem de exemplo para a compreensão de maneiras que essas bases

tecnológicas podem ser apresentadas.

É importante frisar que paralelamente a essas bases tecnológicas, é fundamental

ter como apoio na operacionalização do processo de inovação na Rede a base

física. A plataforma digital precisa contar com o apoio de espaços físicos abertos

no estilo “Capital Factory” e “Mind Lab” (apresentados na seção 2.1. deste

trabalho) contando com parcerias institucionais.

A próxima seção apresenta uma proposta de plano para a implementação da

plataforma digital com essas bases tecnológicas, considerando a essencialidade

dos componentes da plataforma digital.

2.4. PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO DA PLATAFORMA DIGITAL

A implementação da plataforma digital, considerando a utilização das bases

tecnológicas recomendadas, envolve 10 (dez) etapas, de curto, médio e longo

prazo, incluindo manutenção subsequente, considerando a essencialidade de

cada componente apresentada na seção 2.1. deste relatório para o alcance dos

objetivos da Rede de Inovação. Na descrição de cada etapa, são apresentados os

perfis de RH para execução. Algumas dessas etapas são realizadas de maneira

sequencial e outras de maneira paralela. Segue abaixo a descrição de cada uma

das etapas:

A 1ª etapa: Modelagem. Esta etapa consiste da identificação e caracterização

das variáveis necessárias para a representação das funcionalidades do

componente da plataforma digital sendo implementado. Para a realização desta

etapa, é necessário que as pessoas que possuem o domínio do conhecimento do

negócio se capacitem na solução P3Tech em um prazo de aproximadamente 60

horas. O tempo de identificação e caracterização das variáveis depende do

conhecimento que o ator que está realizando esta modelagem possui do

componente sendo implementado. Quanto maior o conhecimento, menor o prazo.

Quanto menor o conhecimento, maior o prazo.

A 2ª etapa: Simulação. Esta etapa consiste da análise de tempo e custo para a

execução das funcionalidades do componente da plataforma digital sendo

implementado. Para a realização desta etapa, é necessário que as pessoas que

possuem o domínio do conhecimento do negócio se capacitem na solução

P3Tech em um prazo de aproximadamente 60 horas. O tempo de realização desta

etapa depende do conhecimento que o ator que está realizando esta simulação

Page 25: Estratégias para gestão de plataformas digitais para a rede de inovação no setor público

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PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL

possui sobre o desempenho do componente sendo implementado. Quanto maior o

conhecimento, menor o prazo. Quanto menor o conhecimento, maior o prazo.

A 3ª etapa: Levantamento do Legado. Esta etapa consiste da identificação e

caracterização dos recursos tecnológicos de onde o componente da plataforma

digital sendo implementado será acessado (e.g. alguma plataforma digital

existente, banco de dados, etc.). Para a realização desta etapa, é necessário que

as pessoas que possuem o domínio do conhecimento em geração de software se

capacitem na solução P3Tech em um prazo de aproximadamente 60 horas.O

tempo de realização desta etapa depende do conhecimento que o ator que está

realizando este levantamento possui do legado necessário para o acesso do

componente sendo implementado. Quanto maior o conhecimento, menor o prazo.

Quanto menor o conhecimento, maior o prazo.

A 4ª etapa: Geração de Protocolo. Esta etapa consiste em identificar,

caracterizar e implementar o protocolo (e.g. conteúdo, interface, sistema,

transmissão) necessário para estabelecer a comunicação do componente da

plataforma digital sendo implementado com o legado, caso ainda não exista. Para

a realização desta etapa, é necessário que as pessoas que possuem o domínio do

conhecimento em geração de software se capacitem nas soluções P3Tech (em

um prazo de aproximadamente 60 horas), Galaxy (em um prazo de

aproximadamente 80 horas), Proto (em um prazo de aproximadamente 40 horas),

Moodle (em um prazo de aproximadamente 60 horas), WordPress (em um prazo

de aproximadamente 60 horas) e Phabricator + (Hg ou Git) (em um prazo de

aproximadamente 60 horas). O tempo de realização desta etapa será de médio a

longo prazo.

A 5ª etapa: Emulação. Esta etapa consiste em testar o componente da

plataforma digital sendo implementado utilizando o legado. Para a realização

desta etapa, é necessário que as pessoas que possuem o domínio do

conhecimento no negócio e em geração de software realizem o teste. O tempo de

realização desta etapa depende do tempo para acessar o legado. O tempo de

realização desta etapa será de curto prazo.

A 6ª etapa: Encenação. O componente da plataforma digital em funcionamento.

Para a realização desta etapa, é necessário que as pessoas que possuem o

domínio do conhecimento no negócio e em geração de software acompanhem o

funcionamento do componente. O tempo de realização desta etapa é de curto

prazo.

Este relatório sugere que estas etapas (1 a 6) sejam realizadas sequencialmente

seguindo a ordem de priorização de implementação dos componentes

apresentada na figura 1 abaixo. É fundamental que os atores da Rede de

Inovação conheçam primeiramente o que significa inovar nos serviços públicos por

meio do componente “Educação”. Em seguida, é fundamental conhecer as opções

de financiamento para a realização do processo de inovação por meio do

componente “Financiamento”. Para evitar a geração de soluções já existentes, é

fundamental conhecer as soluções já alcançadas como referência pelo

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componente “Soluções” antes de executar o processo de inovação nos órgãos

públicos pelos componentes de “Observação” e “Comunidades de Prática”.

Figura 1: Ordem de priorização de implementação dos componentes da plataforma

digital.

Após a realização da 6ª etapa na implementação do 1º componente, as próximas

quatro etapas devem ser realizadas continuamente para manutenção, e em

paralelo à implementação dos próximos 4 componentes:

A 7ª etapa: Avaliação. Esta etapa consiste em acompanhar o funcionamento do

componente da plataforma digital implementado. Para a realização desta etapa, é

necessário que as pessoas que possuem o domínio do conhecimento no negócio

e em geração de software acompanhem o funcionamento do componente.

A 8ª etapa: Direcionamento. Esta etapa consiste em propor mudanças no

funcionamento do componente da plataforma digital implementado. Para a

realização desta etapa, é necessário que as pessoas que possuem o domínio do

conhecimento no negócio e em geração de software proponham a mudança

necessária no componente.

A 9ª etapa: Monitoramento. Esta etapa consiste em avaliar o resultado da

mudança realizada no funcionamento do componente da plataforma digital

implementado. Para a realização desta etapa, é necessário que as pessoas que

possuem o domínio do conhecimento no negócio e em geração de software

avaliem o resultado da mudança realizada no componente.

A 10ª etapa: Transferência de Conhecimento. Esta etapa consiste em capacitar

outros órgãos públicos na experiência de cada etapa de implantação dos

componentes da plataforma digital para apoiar na implantação de novas

plataformas. Para a realização desta etapa, é necessário que as pessoas que

possuem o domínio do conhecimento no negócio e em geração de software,

incluindo as soluções propostas neste relatório, realizem a capacitação.

Para apoiar a execução destas etapas, será necessária uma equipe com os

seguintes perfis:

Atores que mobilizam os componentes da plataforma digital e que fazem o

acompanhamento das novas plataformas e das existentes para serem

fontes de informação para a manutenção (melhoria) de cada etapa.

Atores que apoiam na prestação dos serviços dos componentes da

plataforma digital.

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PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL

Atores que realizam a capacitação dos colaboradores que vão gerar as

plataformas digitais para transferência do conhecimento na Rede de

Inovação.

Atores que possuem conhecimento em software e hardware para cuidar da

infraestrutura física e digital da plataforma digital.

As instalações físicas e equipamentos necessários são recursos que permitam

acesso à informação e segurança, ou seja, a busca de fontes secundárias e

primárias requeridas em cada uma das etapas e protocolos necessários para

implantar a plataforma digital considerando as políticas de segurança dos

parceiros da Rede de Inovação.

Para que esse plano de implementação seja realizado, o conhecimento e o legado

tecnológico existentes são condições fundamentais para a redução de tempo,

custo e investimento. Em outras palavras, quanto maior o conhecimento dos

atores envolvidos na implementação da plataforma digital e possibilidade de

acesso ao legado tecnológico com respeito ao que é necessário em cada etapa,

menor o tempo de conclusão de cada etapa e seu respectivo custo e investimento.

Neste sentido, é fundamental que o grupo gestor da plataforma digital identifique e

caracterize ou valide inicialmente os resultados esperados para iniciar o plano de

implementação.

3. RESULTADOS E CONCLUSÕES

Este estudo revelou muitas fontes diferentes de encontrar os requisitos de

descrição, análise, implementação e gestão de plataforma digital prescritos. Um

desafio para tirar conclusões gerais da análise é que algumas descrições são

abordagens gerais (e.g. o que há de comum entre as plataformas digitais e

respectivas estratégias de gestão), enquanto outras são mais especializadas,

focadas em domínio e aplicação (e.g. o que há de diferente entre as plataformas e

suas respectivas estratégias). Pela sua própria natureza, as abordagens gerais

são mais amplamente aplicáveis e flexíveis, mas requerem a construção de

elementos adicionais, especializados para capturar alguns dos requisitos

específicos. Por exemplo, para a realização de cada serviço público, existe um

arranjo de plataformas diferente com conteúdos, interfaces, ecossistemas virtuais

e físicos, protocolos que precisam ser criados.

Além disso, como parte da estratégia, observa-se a necessidade de cuidados

quanto fazer distinções entre as diferentes plataformas digitais, porque elas

podem ser vistas como representando aspectos comuns de maneiras ligeiramente

diferentes. Por exemplo, capacitação pode ser um serviço comum em todas as

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28

PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL

plataformas porém, umas realizam por meio de cursos e eventos e outras por

meio de conexões com notícias, publicações, vídeos, estudos de caso, conceitos,

etc.

Esta proposta e as suas observações associadas servirão para orientar a co-

evolução/gestão da plataforma digital Rede Inovagov sob a ótica do usuário e do

gestor da plataforma para a colaboração e cooperação dos múltiplos atores

envolvidos na articulação, gestão e operação da Rede de Inovação no Setor

Público Brasileiro.

4. PRÓXIMOS PASSOS

Recomenda-se como próximos passos: i) a apresentação do presente relatório

para o grupo gestor da Rede InovaGov e de outras Redes de interesse; ii) a

definição com o grupo gestor das Redes interessadas da estratégia de adoção da

proposta desse relatório; iii) a capacitação dos atores das Redes nas etapas de

implementação da plataforma digital para alcançar os objetivos por meio dos

seguintes eventos:

treinamento em metodologias ativas para:

o discussão e criação de uma agenda de inovação para o setor

público brasileiro, discussão de assuntos estratégicos e

emergentes, e momentos de co-criação para o desenvolvimento de

problemas e soluções de inovação

o coleta e proposição de soluções relevantes na gestão pública

o transformar as experiências em aprendizado compartilhado

o implantar uma Rede de Laboratórios de Inovação para incubação,

triagem e prototipagem de idéias inovadoras pela integração de

laboratórios de inovação internos e externos ao setor público;

o o desenvolvimento e disseminação de pesquisas e estudos de

caso em inovação no setor público

o o desenvolvimento de protocolos de conteúdo, interface,

transmissão e plataforma que possibilitem a comunicação da

plataforma com outras existentes em outras instituições (e.g.

Design and Process Science, Semantic Computing and Robotic

Intelligence).

construção de cursos de capacitação em níveis técnicos e de pós-

graduação na teoria de inovação e métodos aplicados à administração

pública de maneira presencial e virtual, tendo como principal referência o

programa do IC2 Institute.

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PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL

um evento que possa reunir principais representantes do mercado de

financiamento em inovação para trazer informação sobre recursos

disponíveis e organizações potenciais ou fundos e parcerias específicas

para financiar projetos de inovação em âmbitos nacional e internacional,

incluindo o mecanismo de financiamento sem a participação de instituições

financeiras intermediárias conhecido como crowdfunding.

e, iv) o acompanhamento contínuo junto às Redes quanto às novas atualizações

para a sustentação da plataforma digital.

5. AGRADECIMENTOS

A autora reconhece as contribuições voluntariamente prestadas por um conjunto

de pesquisadores, profissionais e autoridades, em âmbitos nacional e

internacional, para a realização deste relatório, em especial:

Bruno Rondani, Wenovate

Davi Almeida e Bruna Campedelli, ELO Group

Bruno Queiroz Cunha, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA

José Coelho Ávila e Carlos Eduardo Boratto Postiga, Laboratório Vivo do

Legislativo do Senado Federal

Fuad Gattaz Sobrinho, Society for Design and Process Science - SDPS

Maurício Falvo, Universidade de São Paulo de São Carlos - USP

David Gibson, IC2 Institute at University of Texas at Austin - UT

Paulo Estevão Cruvinel, Embrapa Instrumentação

Phillip Sheu, University of California at Irvine – UC Irvine

Wesley Mendes da Silva, Observatório da Inovação Financeira da Fundação

Getulio Vargas em São Paulo

O reconhecimento é também estendido aos membros organizadores, palestrantes

e participantes dos encontros “Redes de Inovação” e “Seminário Internacional de

Governança, Inovação e Desenvolvimento e II Semana de Inovação em Gestão

Pública”, realizados pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão –

MP e Escola Nacional de Administração Pública – ENAP.

A autora registra ainda o especial agradecimento dirigido à Fundação de Amparo

Á Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP pelo apoio financeiro à pesquisa

através do processo no 2011/21548-9, ao Conselho Nacional de Desenvolvimento

Científico e Tecnológico – CNPq pelo apoio financeiro à pesquisa através do

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30

PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL

processo no 141189/2005-3 e à Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de

Pessoal de Nível Superior – CAPES pelo apoio financeiro à pesquisa através do

programa PNPD20132060 - 33027013004P0 que suportam o aparato conceitual

que caracteriza esse relatório.

6. REFERÊNCIAS

Website das plataformas e todos os recursos web incluindo publicações

disponíveis nos sites e links relacionados:

http://www.thegovlab.org/

http://www.govlab.elogroup.com.br/

http://www.inovativabrasil.com.br/

https://www.innovationpolicyplatform.org/

https://www.oecd.org/governance/observatory-public-sector-innovation/

https://capitalfactory.com/

http://mind-lab.dk/en/

http://brickstarter.org/an-introduction-to-brickstarter/

http://openideo.com/

http://www.plataformaitec.com.br/

http://www.knowledgesocieties.org/

http://www.labp3.net/e-learning/

https://www.catarse.me/

https://www.broota.com.br/

http://ic2.utexas.edu/ e https://www.mccombs.utexas.edu/mstc

https://realtimecases.com/

http://www.ambiencia.com/

https://moodle.com/

https://br.wordpress.com/

https://www.phacility.com/

https://www.youtube.com/watch?v=GpJ36KzHJG4

https://en.wikipedia.org/wiki/Digital_ecosystem#cite_note-9

Page 31: Estratégias para gestão de plataformas digitais para a rede de inovação no setor público

31

PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL

http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/1998/06/16/acm-inaugura-

amanha-laboratorio-vivo-do-legislativo

http://www.bv.fapesp.br/pt/bolsas/132509/construcao-de-um-modelo-para-

a-comunicacao-de-resultados-de-articulacao-gestao-e-operacao-de-

agente/

http://repositorio.enap.gov.br/bitstream/handle/1/2399/M%C3%B3dulo_1_E

PING.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Publicações que detalham as plataformas de maneira mais técnica:

Baldwin, C.Y.; Woodard, C.J. (2008) The Architecture of Platforms: A Unified View.

Disponivel em: < http://www.hbs.edu/faculty/Publication%20Files/09-

034_149607b7-2b95-4316-b4b6-1df66dd34e83.pdf>

Boley, H., Chang, E. (2007). Digital ecosystems: principles and semantics. In

Digital EcoSystems and Technologies Conference, 2007. DEST '07. Inaugural

IEEE-IES Proceedings, p. 398-403. doi: 10.1109/DEST.2007.372005.

Chillakanti, P.; Gattaz, C.C. A SaaS Framework for Transdisciplinary Collaboration.

In: 2016 IEEE Tenth International Conference on Semantic Computing (ICSC),

2016, Laguna Hills. 2016 IEEE Tenth International Conference on Semantic

Computing (ICSC), 2016. p. 437.

Gattaz, C.C. (2001). Brincando de Processo: Um método de capacitação na

metodologia de processo. 195pgs. Disponível no site <

http://www.academia.edu/27383804/Brincando_de_Processo_Um_m%C3%A9tod

o_de_capacita%C3%A7%C3%A3o_na_metodologia_de_processo>

Gattaz, C.C.; Cruvinel, P.E. (2015). Developing a Communication Platform for

Sharing R&D Results: An Experience in a Business Complex Network for the

Control of Agricultural Pests. In: V Encontro de Administração da Informação,

2015, Brasília. Anais do V Encontro de Administração da Informação. Curitiba:

ANPAD.

Gattaz, C.C.; Cruvinel, P.E.; Bernardes, R.C. Leveraging Digital Knowledge

Ecosystem Framework Implementation Case Study: Aligning Knowledge

Management and Innovation Goals for Agricultural Aerial Pest Control. In: 2016

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32

PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL

IEEE Tenth International Conference on Semantic Computing (ICSC), 2016,

Laguna Hills. p. 417.

Gattaz Sobrinho, F. (2001). Processo: A Máquina Contextual nos Negócios. 402pgs.

Gattaz Sobrinho, F. (1999). Complexity measures for process evolution. Journal of Systems Integration, v. 9, n. 2, p. 141-165. doi: 10.1023/A:1008470510343

Gattaz Sobrinho, F., Gattaz, C.C., Pacheco, O.I.P. (2011). A value based business process management network model. Journal of Integrated Design and Process Science, v. 15, n. 4, p. 85-94.

Gattaz Sobrinho, F., Gattaz, C.C., Pacheco, O.I.P. (2011).Complexity measures for network process evolution. Journal of Integrated Design and Process Science, v. 15, n. 4, p. 95-115.

Gattaz Sobrinho, F.; Gattaz, C.C.; Pacheco, O.; Viana, Q.S. A Value Semantics

Framework for Business Process Network Management. In: 2016 IEEE Tenth

International Conference on Semantic Computing (ICSC), 2016, Laguna Hills.

2016 IEEE Tenth International Conference on Semantic Computing (ICSC), 2016.

p. 410.

Gattaz Sobrinho, F.; Gattaz, C.C.; Goncalves, C. M.; Ferrao, A. M. A. A Needs

Engineering Methodology for Identification and Modeling Process Semantics for

Cooperation Networks. In: 2016 IEEE Tenth International Conference on Semantic

Computing (ICSC), 2016, Laguna Hills. p. 404.

Gattaz, C.C., Amato Neto, J, Gattaz Sobrinho, F., Boland, M., Bangalore, R. (2012). Critical factors to explicit required knowledge to manage the virtual innovation society network. Journal of Integrated Design & Process Science, v. 15, p. 85-94.

International Association of Crime Analysts (IACA). (2014). Information Sharing

Platforms. Standards, Methods, & Technology (SMT) Committee White Paper

2014-01. Disponível em: <

http://www.iaca.net/Publications/Whitepapers/iacawp_2014_01_info_sharing_platf

orms.pdf>

Jolly, V.K. (1997). Commercializing New Technologies. Harvard Business School

Press. pgs. 410

Page 33: Estratégias para gestão de plataformas digitais para a rede de inovação no setor público

33

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Khebbal, S.; Sharpington, C. (2012) Rapid Application Generation of Business and

Finance Software. Springer Science & Business Media. 212p.

Knutilla, A., Schlenoff, C., Ray, S., Polyak, S. T., Tate, A., Cheah, S. C., &

Anderson, R. C. (1998). Process specification language: An analysis of existing

representations. National Institute of Standards and Technology (NIST),

Gaithersburg (MD), NISTIT, 6160.

Mendes-Da-Silva, W.; Rossoni, L.; Conte, B. S.; Gattaz, C. C.; & Francisco, E. R.

The impacts of fundraising periods and geographic distance on financing music

production via crowdfunding in Brazil. Journal of Cultural Economics, v. 2016, p. 1-

25, 2015.

Nachira, F.; Nicolai, A.; Dini, P.; Le Louarn, M.; Leon, L.R. Digital Business

Ecosystems. European Commission Information Society and Media, 2008.

Disponível em: http://www.digital-ecosystems.org/book/Section0.pdf

Sheu, P.; Yu, H.; Ramamoorthy, C.V.; Joshi, A.K. Zadeh, L.A. Semantic

Computing. IEEE Press, 2010.

UNESCO. (2015). Results‐Based Programming, Management, Monitoring and

Reporting (RBM) approach as applied at UNESCO: Guiding Principles. Disponível

em: < http://unesdoc.unesco.org/images/0017/001775/177568E.pdf>

7. GLOSSÁRIO

Esta seção apresenta os conceitos de determinadas expressões utilizadas neste

relatório para uma melhor compreensão de linguagem, tendo como referências

conceitos estabelecidos por instituições internacionais como National Institute of

Standards and Technology (NIST) e International Association of Crime Analysts

(IACA) e pesquisadores atuantes tais como Carliss Y. Baldwin e C. Jason

Woodard da Harvard University.

1. Plataforma Digital: é uma arquitetura web caracterizada pelos seguintes

aspectos:

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PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL

uma superfície de nível elevado em que as pessoas ou as coisas podem

estar sobre, geralmente uma estrutura discreta destinado a uma atividade

ou operação particular (Oxford English Dictionary – OED)

um design, um conceito, uma ideia; (algo servindo para) um padrão ou um

modelo (OED)

a reutilização ou compartilhamento de elementos comuns por meio de

produtos complexos ou sistemas de produção.

um conjunto de componentes, módulos ou partes comuns pelo qual um

fluxo de produtos derivativos podem ser criados e disseminados

eficientemente.

uma coleção de ativos que são compartilhados por um conjunto de

produtos, onde ativos podem incluir componentes, processos,

conhecimento e pessoas.

um conjunto de componentes padrão em torno do qual compradores e

vendedores coordenam esforços.

um sistema computacional centralizado (rede de computadores) que

permite que os usuários autenticados (dentro de uma organização ou

externamente) para coletar, gerenciar, compartilhar e descobrir conjuntos

de dados estruturados e não estruturados a partir de uma variedade de

fontes (ambiente).

2. Portal: é um site na internet que serve como ponto de acesso direto a um

conjunto de serviços e informações. Esse site é também um ponto de acesso

para uma série de outros sites ou subsites internamente ou externamente ao

domínio ou subdomínio da instituição gestora do portal.

3. Comunidade de Prática: é um grupo de pessoas que se unem em torno de um

mesmo tópico ou interesse.

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PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL