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GANHAM OS MUNICÍPIOS E OS CIDADÃOS GOVERNO FEDERAL E MUNICÍPIOS CRESCE O BRASIL

Governo Federal e Municípios - Cresce o Brasil, Ganham os Municípios

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GANHAMOS MUNICÍPIOS E OS CIDADÃOS

GOVERNOFEDERAL E

MUNICÍPIOS

CRESCE O BRASIL

revistacapa_F:Layout 1 10/4/2008 14:09 Page 2

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m 2008, encerra-se um ciclo de deman-das dos governos municipais que, duranteesses quatro anos, ajudaram a construirnovas relações federativas e melhorescondições de vida no Brasil. Esses avançossao frutos de diálogo direto e republi-cano, que se iniciou em 2003 com a cri-

ação do Comitê da Articu lação Federativa (CAF),e são compartilhados pelo Governo Federal comprefeitas, prefeitos e entidades municipalistas.Nestes anos, este diálogo se fortaleceu atravésda institucionalização do CAF, da criação dasSalas das Prefeituras da CAIXA em todas ascapitais, do Ministériodas Cidades e do Sis-tema de AssessoriasFederativas (SASF).

Juntos, os governosFederal e municipais in-verteram a tendência decentralização de recursosna União em detrimentodos municípios. Em 2007,os repasses do Fundo deParticipação dos Municí-pios chegaram a R$ 33,9bilhões, contra R$ 19,3bilhões em 2003. ACIDE, partilhada comestados e municípios a partir de 2004, rendeu R$1,6 bilhão para os municípios até 2007. Recursosforam repassados diretamente aos municípios,como o salário educação, que representou R$ 7,5bilhões de 2004 a 2007. A capacidade tributáriaprópria foi ampliada com a nova Lei do ISS, querepresenta hoje 45% do arrecadado pelos mu-nicípios, contra 38% em 2003. Contribuiu-separa um maior alívio fiscal, ao ampliar de 24 para60 meses o prazo para parcelamento das dívidasdos municípios com o INSS. Foram construídosnovos marcos regulatórios que fortalecem acondição dos municípios de ente federado, comoa Lei do Saneamento, dos Consórcios Públicos e oSistema Único de Assistência Social. Implemen-

taram-se programas de transferência de ren-da, como o Bolsa Família, e de crédito, como oPronaf, que reduziram os impactos da po-breza em todo o Brasi l , repercutindo nosserviços municipais.

Hoje, os municípios estão mais fortes para as-sumir um papel protagonista no Brasil que esta-mos vivendo.

As medidas econômicas, as mudanças institu-cionais e o conjunto de obras de logística, trans-porte e energia do Programa de Aceleração doCrescimento (PAC) já impactaram a vida dos mu-nicípios. Os mais de R$ 170 bilhões de investi-

mentos em habitação,saneamento, recursoshídricos e no Luz ParaTodos determinarão osurgimento de novos es-paços urbanos e ter-ritórios intermunicipais,gerando novas dimen-sões para as políticas egestão municipal. So-mam-se a isso o Plano deDesenvolvimento da Edu-cação( PDE), o Mais Cul-tura, o ProJovem, asações de inserção pro-dutiva do Bolsa Família e

o Programa Territórios da Cidadania, revelandoaos municípios uma série de ações a serem combi-nadas com estes novos espaços e territórios. Daía necessidade de um esforço continuado de quali -ficação da gestão, a ser implementado com osnovos prefeitos e prefeitas por meio de umaAgenda Nacional de Apoio à Gestão Municipal.

Em um Brasil que cresce combinando solidezeconômica com redução das desigualdades re-gionais e sociais, novos cenários e oportu-nidades surgem para os municípios. O GovernoFederal reafirma o compromisso de continuartrabalhando junto com os governos municipais,partilhando as conquistas e enfrentando osnovos desafios.

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JUNTOS COMPARTILHANDO ASCONQUISTAS E OS NOVOS DESAFIOS

HOJE, OS MUNICÍPIOS ESTÃO

MAIS FORTES PARA ASSUMIR

UM PAPEL PROTAGONISTA

NO BRASIL QUE ESTAMOS

VIVENDO

E

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SUMÁRIO PAC EXIGEAVANÇOS NA GESTÃOPÚBLICAPrograma deAceleração doCrescimento melhoraa qualidade de vida demilhões de pessoas,estimula investimentosprivados e impõe aosetor público anecessidade desuperar dificuldades,ineficiência emorosidade naexecução das políticase dos serviços

CICLO DE CONQUISTASFORTALECE OSMUNICÍPIOSO diálogo do Governo Federal com prefeitos eprefeitas contribui para fortalecer osmunicípios, como exige o Brasil de hoje

PÁGINA 16

PÁGINA 6

INTEGRAÇÃO AMPLIAATENDIMENTO SOCIALGerenciamento inovador das políticias sociaisarticula, aprimora e integra ações setoriaispara tornar mais efetivo o combate à pobrezaPÁGINA 18

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PACTOFEDERATIVO

Governo e entidadesmunicipalistas fixamagenda comum parafortalecer e integrarpolíticas públicas

PÁGINA 20

PALAVRA EMPENHADA,PALAVRA CUMPRIDA

Ações federais cumprem Carta-Compromissodirigida aos prefeitose às prefeitas

PÁGINA 24

APOIO À GESTÃODOS MUNICÍPIOS

Encontro deinteresses inspiraAgenda Nacional de Apoio à GestãoMunicipal

PÁGINA 28

ACÕES DOSMINISTÉRIOS

Parcerias com osmunicípios asseguramamplitude nacional aosprogramas e ações dosórgãos federais

PÁGINA 32

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Opaís avança em ritmo forte e crescentemantendo a economia em expansão e ocompromisso com o equilíbrio fiscal, ocontrole da inflação, a redução dos juros

e o investimento em infra-estrutura. Tudo issoaliado à implementação de uma ousada e vigo -rosa política de ampliação da cobertura dos pro-gramas sociais, de aumento do salário mínimo edo crédito para pessoas físicas.

O Brasil se insere em um novo ciclo de desen-volvimento nacional com a estratégia de expan-

são econômica e inclusão social - estratégia quecombina o desenvolvimento sustentável com aaceleração do crescimento e promove a re-dução das desigualdades sociais e regionais; oaumento da renda, do emprego, do consumo edos investimentos; a preservação de seu meioambiente, bem como o fortalecimento dademocracia, das relações federativas e a con-dução consistente de uma política internacionale de integração supranacional (Mercosul eAmérica Latina).

Brasil em construção exige municípiosfortes e novo padrão de gestão municipalDESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ALIADO AO CRESCIMENTOE À REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS E REGIONAIS

AÇÕES DO GOVERNO FEDERAL JUNTOCOM OS MUNICÍPIOS BENEFICIAM

TODAS AS CAMADAS DA SOCIEDADE EREDUZEM A DESIGUALDADE:

REDUÇÃO DA DESIGUALDADE

AUMENTO DA RENDA

CONQUISTAS E DESAFIOS

• 9,7 milhões de brasileiros saíram da miséria(2003-2006).• 20 milhões migraram das classes D e E para aclasse C (2002-2007).

• Reajuste real de 32% do salário mínimo(2003/2007).

• O consumo das famílias, em 2007, aumentou6,5%. Foi o quarto ano consecutivo de aumento.

• Crescimento de 3,6% na massa salarial realdos trabalhadores em 2007Fonte: GAIA/PR – Divulgado em 5mar/08 – Atualizado em3mar/08

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O Brasil vive um momento especial em sua história, com indicadores econômicos esociais positivos para a economia e para a população. Eles sinalizam para asrelações federativas um novo patamar em que estão postas as condições

macroeconômicas e sociais, a fim de que os municípios assumam o desafio de sefortalecer institucionalmente e qualificar sua gestão, para prover seus cidadãos

com políticas e serviços públicos de melhor qualidade.

O PAÍS VOLTA A CRESCER DE FORMA SUSTENTÁVEL, COM AUMENTO DO EMPREGO FORMAL, DOS INVESTIMENTOS E DO ACESSO AO CRÉDITO

Fonte: GAIA/PR – Divulgado em 5mar/08 – Atualizado em 3mar/08

PIB• Cresce 5,4% há 23 trimestresconsecutivos e chega a R$ 2,6 trilhõesem 2007. INVESTIMENTOS

• O investimento direto estrangeiro é recorde: US$ 34,6bilhões em 2007 (quase o dobro em relação a 2006). • Os investimentos internos cresceram 13,4% no ano de 2007.

EMPREGO• 10,3 milhões de ocupações criadas,sendo 8,2 milhões formais (jan.03-jan.08). • Menor taxa média anual dedesocupação da série histórica em 2007:9,3%.

CRÉDITO

• Mais que dobrou, com R$ 944,2bilhões, correspondendo a 34,8% do PIB.

CONQUISTAS E DESAFIOS

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AConstituição Federal de 1988 consolidou oprocesso de descentralização político-adminis-trativa do Brasil, instituindo uma Federaçãotrina, com a elevação dos municíp ios à

condição de entes federados.Marcou a tran-sição de um federalismo centralizado para aconstrução progressiva de um federalismo ren-ovado, cooperativo e fortemente des -centralizado.

Para a efetividade deste federalismo sãonecessários a formação e o fortalecimento deinstrumentos de articulação intergovernamen-tal, um maior compartilhamento da gestão daspolíticas públicas e uma real capacidade dosentes federados para realizarem suas com-petências constitucionais.

Porém, a herança de uma cultura central i -zadora agravada pelas desigualdades sociais e

regionais, pela crise de financiamento do setorpúblico e pelas baixas taxas de crescimentoeconômico das últimas décadas - tudo isto - acir-rou os contenciosos e a ausência de coopera çãoentre os entes federados.

Essa situação conduz a um jogo federativode soma zero. Ele se expressa de forma con-tundente pela guerra fiscal (renúncia fiscal doICMS entre estados e do ISS entre os municí-pios) e pelas disputas em torno da partilha dobolo tributário nacional.

A situação torna-se mais grave devido àfragilidade dos municípios e sua baixa capaci-dade técnica instalada para encontrar soluçõespróprias, como aumentar a arrecadação e, as-sim, romper a dependência das transferênciasgove rnamentais ou aumentar a captação de re-cursos para atender as necessidades doscidadãos e melhor gerir as políticas públicas.

O FORTALECIMENTO DA FEDERAÇÃO COMO ELEMENTO ESTRATÉGICO PARA O DESENVOLVIMENTO

CONQUISTAS E DESAFIOS

O diálogo federativo em que todos ganham

Número de municípios * e população residente (contada e estimada), em 1º de abril de 2007

Fonte: IBGE, situação político-administrativa vigente em 1º de abril de 2007 * População contada e estimada em 2007

Classes de tamanho Nº Municípios Nº de Municípios População nos Populaçãoda população (Unidade) (Percentual) Municípios (Pessoas) nos Municípios

(**) (Percentual)

Total 5.564 100,0 183.987.291 100,0

Até 5.000 1.336 24,0 4.497.253 2,4

De 5.001 até 10.000 1265 22,7 9.009.356 4,9

De 10.001 até 20.000 1.403 25,2 20.0009.754 10,9

De 20.001 até 50.000 994 17,9 29.986.945 16,3

De 50.001 até 100.000 313 5,6 21.847.102 11,9

De 100.001 até 500.000 217 3,9 44.828.150 24,4

Mais de 500.000 36 0,6 53.808.731 29,2

CARACTERIZAÇÃO DOS MUNICÍPIOS

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Os municípios brasileiros sãocaracterizados por sua grandeheterogeneidade nos aspectos deporte populacional, densidadedemográfica, dinâmica econômica,indicadores sociais, capacidade dearrecadação tributária, capacidadetécnica e gerencial de suasadministrações.

Os dados permitem destacarque 72% dos 5.564 municípios, istoé, 4.004 municípios possuempopulação de até 20.000habitantes, o que corresponde a18,22% do total da populaçãonacional. Por outro lado, 4,5% dosmunicípios, isto é, 253 compopulação superior a 100.000 e atémais de 500.000 habitantespossuem em seus territórios53,6% da população nacional,conforme o gráfico ao lado.

CONQUISTAS E DESAFIOS

Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografiae Estatística (IBGE) sobre o PIB dos municípios,elaborada em 2007 com informações do ano de2005, expõe a concentração do PIB dosmunicípios. Apenas cinco concentravam 25% doPIB nacional e nenhuma capital doNordeste/Norte tinha PIB superior ao nacionalno ano de 2005. Além disto, no mesmo ano o PIBmínimo dos municípios da Região Sul erasuperior ao de 75% dos municípios nordestinos.

A pesquisa revela também que 1.740municípios - 31,1% do total - tinham mais de 1/3da sua economia dependente da administraçãopública. Um grande número de prefeituras,sobretudo nas regiões Norte, Nordeste e nonorte do estado de Minas Gerais, dependem dastransferências dos recursos públicos e não daarrecadação de tributos decorrentes dasriquezas geradas pela economia do município.

A Pesquisa de Informações Básicas Municipais(MUNIC/2006) do IBGE mostra que, em relação

à capacidade técnica e gerencial, os municípiosestão contratando cada vez mais mão-de–obrasem vínculo empregatício permanente. Entre osanos de 2004 e 2006, a participação de pessoassem vínculo empregatício, contratadas porprestadoras de serviços, cresceu de 9,4% para19,2% e o percentual de comissionados tambémsubiu de 7,9% para 8,8%.

Já em relação à capacidade de arrecadaçãotributária, a mesma pesquisa mostra que metadedos municípios concedeu algum tipo de incentivofiscal ou não-fiscal para a instalação deempreendimentos, abrindo mão da suaarrecadação. O IPTU continua sendo a principalfonte própria de arrecadação municipal. É cobrado em 93,4% dos municípios e grande parte deles (83,1%) possui cadastrosinformatizados. Para a arrecadação do ISS,tributo com base de arrecadação ampliada em 2003, 67,9% dos municípios tinhamcadastros informatizados.

Fonte: IBGE, situação político-administrativa vigente em 1º de abril de 2007. ** População contada e estimada em 2007

Comparativo populacional

253 municípioscorrespondem a53,6% dapopulaçãobrasileira

4.004 municípioscorrespondem a18,22% dapopulaçãobrasileira

Até 20.000 habitantes

De 100.001 a mais de 500.000 habitantes

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CONQUISTAS E DESAFIOS

Comitê de Articulação Federativa (CAF): agenda compartilhada de ganhos

Ao assinar, em 2003, o Protocolo deCooperação Federativa com as entidadesnacionais de representação municipalista -Associação Brasileira de Municípios (ABM),Confederação Nacional de Municípios(CNM) e Frente Nacional de Prefeitos(FNP) -, o Governo Federal constituiu oComitê de Articulação Federativa (CAF)como instrumento de diálogo e cooperaçãopara a elaboração de uma agendafederativa compartilhada.

A construção dessa agendacompartilhada resultou em aumentosignificativo das transferências de recursospara os municípios e ampliação da suacapacidade tributária, atendendo asreivindicações históricas do movimentomunicipalista, tais como:

Fundo de Participação dos Municípios - FPM

Em agosto de 2007, foi aprovada noCongresso Nacional, por iniciativa doPoder Executivo, Emenda àConstituição com a concessão doaumento de 1% no FPM, o que resultouno repasse de mais R$ 465 milhões nomesmo ano e representa, em 2008, umincremento previsto de R$ 1,7 bilhão.

Além disto, com aaceleração daatividadeeconômica há oconseqüenteaumento daarrecadação deIPI e do IR, o quecausa reflexosimediatos noaumento dosrepasses do FPM,conformedemonstra ográfico ao lado.

O GOVERNO FEDERAL E OS MUNICÍPIOS

O Governo Federal desenvolveu intensodiálogo com estados e municípios ecompreendeu a importância do fortalecimentodas relações federativas para a consolidaçãodo processo democrático e do desenvolvimentosustentável.

Merece destaque neste processo arelação estabelecida com os municípios e ainexistência, até então, de um canalinstitucional de diálogo com a União queviabilizasse a elaboração de uma agendacomum e o reconhecimento dos municípioscomo agentes estratégicos para odesenvolvimento nacional e a redução dasdesigualdades regionais.

Uma nova relação, portanto, foiestabelecida entre o Governo Federal e osmunicípios, seus prefeitos e prefeitas. Umrelacionamento que se fundamenta nacompreensão da importância dofortalecimento do município e na necessidadede transportar a dinâmica federativa de umpatamar de competição para uma relaçãofederativa cooperativa, baseada no diálogo, nacooperação e na solidariedade entre os entesfederados.

Essa nova relação ganhou densidade ao longodos últimos anos. Produziu ganhos efetivos aosmunicípios e expressou um movimento nadireção do fortalecimento dos governos locais.

Fonte: Ministério da Fazenda/março 2008

2003 2004 2005 2006 2007

40.000,0

35.000,0

30.000,0

25.000,0

20.000,0

15.000,0

10.000,0

5.000,0

0,0

24.296,725.125,1

29.413,331.224,1

34.625,9

Transferências de FPM 2003-2007(R$ milhões a preços de Dez/2007 IPCA)

Transferências de FPM 2003-2007(R$ milhões a preços de Dez/2007 IPCA)

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CONQUISTAS E DESAFIOS

Ampliação daarrecadação própria – ISS

Com a nova Lei do ISS,que permitiu tributar osserviços nos locais emque são realizados, osmunicípios obtiveramganhos substanciais como ISS de 2003 a 2006,passando de 38,4% para45,12% do total dareceita tributáriamunicipal.

Em 2006, os municípios arrecadaram R$ 15,327bilhões de ISS. O bolo tributário municipal total(ISS + IPTU + ITBI + Taxas + PrevidênciaMunicipal + outros tributos) foi de R$ 33,966bilhões. Em 2005, o ISS arrecadado foi de R$12,879 bilhões, de um total de R$ 30,447bilhões.

(Fonte: Ministério da Fazenda – valores correntes)

Salário-Educação / FNDE

As transferências desse fundo, repassado

diretamente aos municípios desde 2004,cresceram 37,74% ao comparar-se 2007 com 2004.Em valores reais (descontada a inflação do período),as transferências aumentaram de cerca de R$ 1,6bilhão em 2004 para R$ 2,3 bilhões em 2007.

Saúde

As transferências da saúde para os municípioschegam a um crescimento de 46,31%comparando-se os anos de 2007 e 2003. Trata-se de um aumento de cerca de R$ 13bilhões em 2003 para R$ 19 bilhões em 2007.

Fonte: Ministério da Fazenda/março 2008

2003 2004 2005 2006 2007

20.000,0

18.000,0

16.000,0

14.000,0

12.000,0

10.000,0

8.000,0

6.000,0

4.000,0

2.000,0

0,0

Saúde 2003 a 2007(R$ milhões a preços de Dez/2007 IPCA)

Saúde 2003 a 2007(R$ milhões a preços de Dez/2007 IPCA) 19.036,5

17.916,4

16.083,615.644,6

13.010,9

Fonte: Ministério da Fazenda/março 2008

2003 2004 2005 2006

46,00%

44,00%

42,00%

40,00%

38,00%

36,00%

34,00%

38,40%

40,32%

42,30%

45,12%

Evolução Percentual da Arrecadação Municipal do ISS em relação ao Total de Arrecadação Municipal

(2003-2006)

Evolução Percentual da Arrecadação Municipal do ISS em relação ao Total de Arrecadação Municipal

(2003-2006)

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As transferências da CIDE - Combustíveischegaram a um crescimento de 44,5%comparando-se 2007 com 2004, quando

passou a ser compartilhada. Em valoresreais, ocorreu um salto de R$ 322,1 milhõesem 2004 para R$ 465,4 milhões em 2007.

O Programa Bolsa Família e os benefíciosconsiderados assistenciais por não exigiremcontribuição de seus beneficiários, como oBenefício de Prestação Continuada (BPC), além dapolítica de valorização do salário mínimo, injetaramrecursos significativos nos municípios. Dinamizaramas economias locais com mais dinheiro emcirculação, incrementaram o comércio, ampliaram onúmero de consumidores e estimularam a aberturade novos empreendimentos, com o conseqüenteaumento dos postos de trabalho. Ainda

incentivaram o desenvolvimento regional epromoveram a redução da desigualdade e oaumento dos tributos arrecadados.

O Bolsa Família injetou, em 2007, quase R$ 9 bilhões em repasses diretos a 11 milhõesde famílias pobres residentes em todos osmunicípios, com maior predominância para ascidades dos estados da Região Nordeste. Aotodo, foram repassados mais de R$ 26,5bilhões, de 2003 a 2007, aos beneficiários do programa.

CONQUISTAS E DESAFIOS

Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDECombustíveis): primeira contribuição compartilhada entre

o Governo Federal e os municípios

Aumento das transferências diretas ao cidadão e do crédito aos pequenos produtores, melhora na distribuição de renda e

dinamismo econômico nas regiões mais pobres

Fonte: MDS, março de 2008

2003 2004 2005 2006 2007

10.000.000.000,00

9.000.000.000,00

8.000.000.000,00

7.000.000.000,00

6.000.000.000,00

5.000.000.000,00

4.000.000.000,00

3.000.000.000,00

2.000.000.000,00

1.000.000.000,00

Valores Bolsa Família2003-2007

Valores Bolsa Família2003-2007

8.965.499.608,00

7.524.662.822,00

5.691.670.161,00

3.791.767.498,00

570.144.695,00

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Em 2007, as transferências do Benefíciode Prestação Continuada (BPC), no valor de um salário mínimo, somaramrepasse de R$ 11,5 bilhões diretamente a 2.680.823 idosos e portadores de

deficiência em todos os municípios.O Bolsa Família e o BPC, juntos,

no período de 2003 a 2007, transferiramdiretamente para os beneficiários mais de R$ 65,6 bilhões.

12 BILHÕESPARA O PRONAF

Outra política que tem contribuído para a melhoria de vida da população pobree injetado recursos nos pequenos municípios de predominância rural é o

Programa de Apoio à Agricultura Familiar (Pronaf), com a oferta de crédito aospequenos produtores rurais. O seu acesso foi facilitado e, na safra

2006/2007, foram assinados 1.691.919 contratos no valor total de R$ 8,4bilhões. Para o ano agrícola 2007/2008 foram disponibilizados R$ 12 bilhões,

que injetarão ainda mais recursos na economia dos municípios.

CONQUISTAS E DESAFIOS

Destaca-se também a recuperação, de2003 a 2006, da população socialmenteprotegida, ou seja, contribuintes,beneficiários da Previdência Social,segurados especiais, da parcela dapopulação ocupada com idade entre 16 a 59 anos.

O gráfico abaixo permite constatar que a

população socialmente protegida volta aapresentar, a partir de 2003, um crescimentocontínuo, recuperando os índices perdidos aolongo do período.

Isso significa que mais pessoas estãoamparadas pela Previdência Social, usufruindode seus benefícios ou contribuindo para dela sebeneficiar no futuro.

Fonte: Ministério da Previdência Social/março de 2008

1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006

68,0

67,0

66,0

65,0

64,0

63,0

62,0

61,0

60,0

Evolução da Proteção Social para o total de ocupadoscom idade entre 16 e 59 anos (1992-2006) - Brasil

Evolução da Proteção Social para o total de ocupadoscom idade entre 16 e 59 anos (1992-2006) - Brasil

66,4%

65,2%64,5%

63,8%

63,8%

63,4%

62,8%62,3%

61,7%

62,5%

62,6%

63,4%64,0%

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Os investimentos dos programas sociaisde transferência de renda, o incremento decrédito para o pequeno produtor e osbenefícios previdenciários, assim como apolítica de valorização do salário mínimo,contribuíram para a melhoria da vida dosmais pobres. As medidas permitiram que 9,7milhões de brasileiros saíssem da miséria noperíodo de 2003 a 2006 e 20 milhõesmigrassem das classes D e E para a classe C(2002-2007).

Segundo pesquisas do institutoDatafolha, realizadas em três momentos -outubro de 2002, junho de 2006 e no finalde novembro de 2007 -, nos últimos cincoanos as classes D/E encolheram de 46% dototal da população para 26%, enquanto a C cresceu de 32% para 49%

Em termos regionais, a passagem das

classes D/E para a C foi mais acentuada nointerior do que nas regiões metropolitanas emaior no Nordeste, Norte e Centro-Oeste.

No Sul, a classe D/E encolheu de 30%para 18%. E na Região Sudeste, de 35% para17%.

Hoje, mais da metade (51%) da populaçãodo Sudeste pertence à classe C. Outros 31%estão nas classes A/B.

Conforme gráfico abaixo, a pobreza noBrasil caiu de 10,2% em 2003 para 6,8%em 2006, segundo critérios daOrganização das Nações Unidas(ONU/ODM - Objetivos do Milênio)estabelecidos pelo número de pessoas querecebem menos do que US$ 2 por dia. Comestes índices o Brasil ultrapassa a metado ODM de reduzir pela metade aextrema pobreza.

O crescimento econômico acelerado comaumentos sucessivos no crédito, no consumo, naprodução, nos investimentos e na queda dodesemprego tem contribuído, também, para quemais pessoas melhorem de vida rapidamente e

passem a ter acesso ao crédito, à terra, à casaprópria, ao saneamento básico e ao consumo deautomóveis e eletrodomésticos, fomentando odinamismo econômico das pequenas cidades,sobretudo nas regiões Norte e Nordeste.

CONQUISTAS E DESAFIOS

Fonte: PNAD/IBGE Elaboração: IPEA

Milhões de pessoas

1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

14,0

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10,2

9,48,7

7,5

6,8

9,6

9,3

Redução da Pobreza no BrasilRedução da Pobreza no Brasil

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CONQUISTAS E DESAFIOS

O Governo Federal reconhece osgovernos municipais como agentesestratégicos para a expansãoeconômica e a redução dasdesigualdades sociais e regionais.Ao esgotar a sua pautareivindicatória, no período 2003-2006, o Governo Federal osconvoca para enfrentar e superaros entraves ao crescimento edesenvolvimento sustentável.

Ao longo desses anos, o GovernoFederal assumiu a responsabilidadede construir as condições paraliderar e coordenar a indução dodesenvolvimento sustentável.Conta com as prefeitas e osprefeitos para juntoscompartilharem este desafio demobilizar os atores econômicos eos investimentos nos territórios.

Hoje, o Brasil, os governosFederal e municipais estão prontospara compartilhar a consolidação daagenda de desenvolvimentoeconômico e social, bem como parasuperar os obstáculos institucionaisque envolvem as relaçõesfederativas e a gestão pública.

A superação dos obstáculosrequer o enfrentamento dodesafio de viabilizarinstrumentos, meios emecanismos para ampliar aarrecadação; facilitar a execuçãoe instituir a racionalidadeorçamentária; qualifiquar efortalecer a gestão municipal;promover oportunidades quegarantam direitos e contribuampara o crescimento da economiacom inclusão social.

O Governo Federal e os municípios como protagonistas dodesenvolvimento sustentável com distribuição de renda,

redução das desigualdades regionais, comprometidos com aqualificação e fortalecimento da gestão municipal

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OPrograma de Aceleração do Crescimento(PAC), lançado em janeiro de 2007 comoplano estratégico do Governo Federalpara, em quatro anos, recuperar a infra-

estrutura, aumentar o ritmo da expansão daeconomia e diminuir as desigualdades sociais e regionais, completou seu primeiro ano comimportantes avanços.

O volume e o planejamento dos investimentos,com forte orientação para a integração regional,buscam melhorar a infra-estrutura do país. Cerca de R$ 503,9 bilhões começaram a serinvestidos em infra-estrutura logística, energéticae social/urbana para incrementar as cadeias pro-dutivas, impulsionar o desenvolvimento urbano epromover a melhoria da qualidade de vida de mi-lhares de pessoas e das cidades brasileiras.

Os resultados das diversas medidas adotadas

para acelerar o crescimento já se fazem sentir.Segundo o IBGE, o PIB cresceu 5,4% em 2007,enquanto no ano anterior seu crescimento haviasido de 3,8%. Os investimentos internacionaisdiretos dobraram em relação a 2006. Os índicesda produção industrial, agropecuária e de serviçossuperaram os valores do ano anterior. O empregocom carteira assinada bateu recorde. O mercadointerno se fortalece com o aumento da produtivi-dade, do crédito, da renda real e do consumo.

O balanço das ações do primeiro ano de execuçãodo PAC, divulgado em janeiro de 2008, demonstra:

� Realização de rodadas de negociação epactuação federativa com as 27 unidades daFederação e os municípios que tinham previsão deobras de saneamento e habitação, quando foramassinados protocolos de Cooperação Federativa;

PAC de R$ 503,9 bi estimula e desafiao setor produtivo e os governantesPROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO CRIA AMBIENTE DEINVESTIMENTO E EXIGE IMPORTANTES MUDANÇAS NA GESTÃO PÚBLICA

CONQUISTAS E DESAFIOS

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� Do total de R$ 16,5 bilhões destinados parainvestimentos no Orçamento Geral da União para oano de 2007, 97% foram empenhados e foi efe-tuado o pagamento de R$ 7,3 bilhões;

� Para o saneamento das regiões metropolitanas,capitais e municípios com mais de 150.000 habi-tantes foram selecionados 976 projetos em 346municípios, nos 26 estados e no Distrito Federal. Em2007, foram contratados R$ 12,56 bilhões, sendoR$ 8,05 bilhões do OGU e R$ 4,51 bilhões de finan-ciamento;

� Para o saneamento dos municípios com popu-lação entre 50.000 e 150.000 habitantes foramselecionados 131 projetos em 105 municípios de 21estados, com o total de R$ 692,3 milhões contrata-dos (em 2007) com recursos do OGU;

� Recursos da FUNASA contratados em2007: drenagem em áreas com malár ia , R$ 51,8 milhões em 20 municípios; melhoria habita-c iona l nas áreas com doença de Chagas , R$ 81,1 milhões em 208 municípios; abastecimentode água, R$ 184,1 milhões em 343 municípios; esgo-tamento sanitário, R$ 336,9 milhõespara 175 municípios; e para melho-rias sanitárias domiciliares foramdestinados R$ 117 milhões para 256municípios;

� Para habitação destinada àurbanização de favelas em regiõesmetropolitanas e municípios commais de 150.000 habitantesforam contratados 164 projetosem 24 estados e DF, com recursosdo OGU, no valor de R$ 7,5 bi-lhões; na modalidade de financia-mento para habitação, tambémpara regiões metropolitanas emunicípios com mais de 150.000habitantes, selecionados 129 pro-jetos em 21 estados, no valor deR$ 1,19 bilhão; e com recursosdo Fundo Nac i ona l deHabitação de Interesse Social(FNHIS) e OGU, contratados

1.457 projetos em 1.053 municípios de 26 esta-dos e DF, no valor de R$ 1,02 bilhão;

� No Programa Luz para Todos, foram benefi-ciadas, em 2007, 1,99 milhão de pessoas, 55%delas residentes em área rural, com um total de397.877 ligações realizadas em 26 estados;

Tais medidas estão criando um novo ambientede investimento e exigem mudanças profundasdo Governo Federal e dos municípios, comrelação à capacidade própria de gestão e desuperação das dificuldades em captação derecursos, elaboração de projetos, licitação,licenciamento, execução orçamentária e acom-panhamento de obras.

O setor produtivo investe em mudanças parasuperar suas limitações, aumentar a competitividadee lucrar com as oportunidades que a expansão acele -rada da economia lhe propicia. Por outro lado, agestão pública tem muito a mudar e avançar parasuperar suas dificuldades, ineficiências e morosi-dade na execução das políticas e dos serviços.

CONQUISTAS E DESAFIOS

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Integração acelera redução da pobrezaAVANÇO DA AGENDA SOCIAL AMPLIARÁ O IMPACTO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS NOS MUNICÍPIOS

AAgenda Social foi construída de for-ma integrada pelo Governo Federal,com o objetivo de ampliar a escalade atendimento e criar condições

para acelerar ainda mais a redução dasdesigualdades sociais, contribuir para aemancipação das famílias mais pobres econsolidar a política social como garanti-dora de direitos.

Trata-se de uma nova forma de gerenci-amento das políticas sociais, articulando,aprimorando e integrando ações setoriais,para maior efetividade e alcance da popu-lação e dos municípios.

A Agenda Social, ao aprimorar, integrare ampliar diversos programas que a com-põem, aumentará o impacto das políticaspúblicas nos municípios, sobretudo naque-les situados em regiões metropolitanas erurais.

A articulação e a integração das políti-cas de desenvolvimento urbano (saneamen-to, habitação e urbanização de áreasprecárias) com as ações das políticas soci-ais de redução da violência em localidades esegmentos mais vulneráveis, e as ações deredução da desigualdade, inclusão social dejovens e acesso à cultura, produzirão umanova realidade nos municipios das regiõesmetropolitanas.

Por outro lado, a gestão compartilhada e federa-tiva das políticas públicas nos territórios rurais,protagonizada pelo Programa Territórios daCidadania, dotará as comunidades rurais de infra-estrutura, acesso a serviços e políticas públicas,que contribuirão para a redução das desigualdadesregionais. O Governo Federal, em comparação comestados e municípios, articula e coordena 135ações desenvolvidas por 19 ministérios com recur-sos na ordem de R$ 11,3 bilhões em 2008.

Os municípios estão diante de oportunidadesde alteração concreta da realidade de pobreza,

miséria e falta de infra-estrutura das cidadessituadas nas periferias urbanas e das pequenaslocalidades rurais.

O Comitê Gestor Federal tem realizado reuniõesde mobilização com governadores e prefeitos paraapresentação da proposta do Programa Territóriosda Cidadania e para a organização da participaçãodos prefeitos e prefeitas na composição dosComitês de Articulação Estadual.

A União, os estados e os municípios estão postosdiante do desafio de unir esforços para aperfeiçoare complementar suas ações e melhorar os mecanis-

CONQUISTAS E DESAFIOS

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mos de gestão das políticas sociais, assim poderãoefetivamente promover a redução das desigualdadese inserir no processo de desenvolvimento comu-nidades e cidadãos excluídos do dinamismo da econo-mia e do acesso a bens e serviços.

� Redução das DesigualdadesAmpliação dos benefícios do Bolsa Família: o valor do

benefício é recomposto em 18,25% e ampliada a faixaetária dos beneficiários, com concessão de benefício var-iável de R$ 30,00 para até dois jovens de 16 a 17 anos.Com as modificações, o valor máximo do benefício chega aR$ 178,00 por mês;

Geração de oportunidades às famílias pobres urbanascom: qualificação profissional, inclusão produtiva,ações deeconomia solidária e alfabetização de adultos.

Programa Territórios da Cidadania: combate àpobreza rural; inclusão produtiva das populaçõespobres dos territórios; planejamento e integraçãode políticas públicas no território; busca da univer-salização de programas básicos de cidadania e au-mento da participação social. (conheça o programana pág. 74)

Ampliação de serviços sócio-assistenciais e doPrograma de Atenção Integral às Famílias (Paif);expansão da rede de Centros de Referência de As-sistência Social (Cras) e dos Centros de Referência

Especializados de Assistência Social (Creas);doação de alimentos às entidades da rede sócio-as-sistencial por meio do Programa de Aquisição de Ali-mentos (PAA); e garantia do acesso à água.� Juventude

Ampliação da escala de atendimento com os pro-gramas ProJovem Adolescente, voltado para a faixaetária de 15 a 17 anos (escolarização/permanência naescola; ProJovem Urbano, destinado a jovens ur-banos de 18 a 29 anos, que estão fora da escola, comações de educação, qualificação profissional e desen-volvimento humano; ProJovem Rural, destinado ajovens agricultores entre 18 e 29 anos; e ProJovemTrabalhador, para jovens desempregados de 18 a 29anos, membros de famílias com renda per capita deaté meio salário mínimo.� Mais Cultura

Ferramenta para a consolidação do pacto federa-tivo e do Sistema Nacional de Cultura. Com previsãode R$ 4,7 bilhões até 2010, o programa é baseadoem quatro diretrizes: garantia do acesso aos bensculturais, promoção da diversidade cultural e social,qualificação do ambiente social das cidades e gera -ção de oportunidades de emprego e renda.

Para a melhor efetividade do programa deve ser apri-morada a articulação intergovernamental – entre minis-térios, secretarias especiais, estatais e bancos públicos -e a pactuação federada com os estados e os municípios.(Conheça as demais ações da Agenda Social entre aspáginas de 32 a 51)

AÇÕES DA AGENDA SOCIAL EMTODOS OS MUNICÍPIOS

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Em março de 2003, na VI Marcha emDefesa dos Municípios, o GovernoFederal e as entidades municipalistasassinaram um protocolo que criou o

Comitê de Articulação Federativa (CAF).Esse comitê se tornou a principal mesa denegociação entre União e municípios, con-templando vários pontos da pauta de reivin-dicação da movimento municipalista.

É um compromisso do governo fortalecer,revigorar e repactuar a agenda federativa,bem como o CAF. Em 2007, o Comitê foi ins -titucionalizado por decreto como um órgãoconsultivo da Presidência da República, noâmbito da Secretaria de Relações Institu-cionais. O Comitê é formado por represen-tantes de 18 ministérios e igual número de repre-sentantes das entidades municipalistas.

Ainda em 2007, o Governo Federal assinou umnovo Protocolo de Cooperação Federativa,repactuando uma agenda comum, para os próximosdois anos, com as entidades nacionais que represen-tam os municípios.

� Aperfeiçoar o pacto federativo nacional paraatender a uma melhor distribuição dos recursos en-tre os entes da federação, tendo em vista suascompetências constitucionais e o enfrentamentodas desigualdades regionais;

� Consolidar uma ampla rede pública de proteçãosocial, mediante o fortalecimento e a integraçãodas políticas públicas federativas, como as de Edu-cação, Saúde, Assistência Social, Trabalho e Renda,Cultura, Segurança Pública, Regularização Fundiáriae as demais políticas de desenvolvimento urbano(habitação, saneamento e mobilidade urbana);

� Pactuar uma agenda estratégica para as regiõesmetropolitanas, de modo a superar a fragmentaçãoda ação governamental nesses territórios, viabi-lizar a gestão democrática e ambientalmente sus-tentável das cidades, a integração das políticas dedesenvolvimento urbano com as estratégias de com-bate à violência, além do acesso de toda a populaçãoaos serviços públicos e à infra-estrutura urbana;

� Desenvolver uma política nacional de fortaleci-mento institucional e gerencial dos municípios, ar-ticulando os diversos programas de capacitação,apoio e fortalecimento da gestão municipal desen-volvidos pelos órgãos federais, com foco nos pe-quenos municípios, bem como promovendo o aper-feiçoamento da legislação nacional de contabilidadepública, responsabilidade fiscal, licitações e con-tratos, entre outros;

� Ampliar e qualificar o padrão de atendimentodos órgãos federais aos municípios, viabilizando oacesso aos programas e recursos federais de formatransparente e desburocratizada;

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CONQUISTAS E DESAFIOS

AGENDA FEDERATIVA COMPARTILHADA

CAF consolida diálogo e compromissos

GOVERNO E ENTIDADES MUNICIPALISTAS MANTÊM COMPROMISSO DE COMPARTILHAR A AGENDA FEDERATIVA

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� Fortalecer os mecanismos de negociação,pactuação e cooperação federativa, mediante ains titucionalização de instâncias intergovernamen-tais, como o Comitê de Articulação Federativa,comissões tripartites e mesas federativas, e pelaregulamentação dos dispositivos constitucionaispertinentes (arts. 18, 23 e 43 entre outros);

� Apoiar as ações da cooperação internacional fe-derativa e descentralizada, como o Foro de Gover-nadores e Prefeitos do Mercosul, as ações de cooperaçãopara o desenvolvimento regional nas fronteiras e relaçõesbilaterais dentro dos acordos-quadro interna-cionais, além das iniciativas internacionais das asso-ciações nacionais municipalistas.

No âmbito do CAF já foram criados cinco gruposde trabalho interfederativos, com o objetivo de de-bater e construir consensos sobre a proposta de re-forma tributária; de normas de cooperação federati-va para prestação do serviço de transporte escolar;de ações de fortalecimento institucional e qualifi-cação da gestão dos municípios; de acompanhamentodas ações do Plano de Desenvolvimento da Educação(PDE) e para o desenvolvimento de alternativas parao barateamento das tarifas e melhoria da qualidadedos serviços de transporte público urbano.

O Governo Federal criou a Sistema de Assessora-mento Federativo (SASF), por meio de decreto emdezembro de 2006, que determina a designação de umassessor federativo em cada órgão da administraçãofederal, responsável pelo atendimento dos temas rela-cionados aos estados e municípios.

Essas assessorias constituem um sistema que é coor-denado pela Subchefia de Assuntos Federativos daPresidência da República (SAF).

Com reuniões mensais, em 2007 foram discutidostemas como a Agenda Social, o Programa de Segu-rança com Cidadania e o Plano Amazônia Sustentável,entre outros.

A troca de informações e experiências fortalece a in-ternalização da questão federativa no Governo Federal,principalmente com a implementação do Sistema deGerenciamento de Demandas, em 2008, que facilitaráo controle do atendimento dos pleitos dos municípios.

CONQUISTAS E DESAFIOS

SISTEMA DE ASSESSORAMENTO FEDERATIVO (SASF)

Reforma Tributária: oportunidadepara o aprimoramento dascondições do crescimento, do desenvolvimento regional e das relações federativas

A proposta de Reforma Tributária encami-nhada pelo Governo Federal ao Congresso Na-cional foi objeto de amplo debate e negociaçãocom os municípios no âmbito do Comitê de Ar-ticulação Federativa. Em sua primeira reuniãode 2007, decidiu-se pela criação de grupo detrabalho com a finalidade de debater e formarentendimentos sobre a proposta apresentadapelo Ministério da Fazenda.

Os principais pontos discutidos pelo GT daReforma Tributária, de interesse dos municí-pios e incorporados na proposta, foram a garan-tia da autonomia tributária, com a manutençãodo ISS no âmbito dos municípios, a inclusão daproposta da desconstitucionalização doscritérios de partilha do ICMS e a ampliação dabase de partilha federal com os municípios.

A ampla discussão da proposta aper-feiçoada, no âmbito do CAF, oferece umaoportunidade ao país de aprimoramento deuma partilha mais justa do bolo tributário, daadoção de mecanismos que contribuem para aredução das desigualdades regionais e para asuperação da guerra fiscal.

A atual proposta de Reforma Tributáriatambém contribui para o aperfeiçoamentodas relações federativas, amplia a soli-dariedade fiscal entre a União e os entesfederados, corrige distorções e dá início aum processo de aprimoramento do federalis-mo fiscal no Brasil.

Agência CNM

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Om o m e n t o dec r e s c i m e n t oeconômico sus-t e n t á v e l c o m

distribuição de rendaque o país vive, aliado auma política externaque amplia as parce-rias políticas e comer-ciais com países de de-senvolvimento médio,que pr ior iza as re-lações Sul-Sul e redi-mensiona seus vínculoshistóricos com os paí-ses do Norte, imprimiuuma nova marca doBrasil no mundo.

Os desafios coloca-dos por essa condiçãode ator global exigemuma atuação diferenci-ada e criativa na es-fera internacional, as-sim como a construçãode uma nova agendafederativa interna-cional que possa arti -cu lar e fazer uso dos recursos da Federação: ariqueza, a criatividade e a diversidade de seusmunicípios e regiões.

Ciente da participação crescente dos gover-nos locais no cenário internacional, o GovernoFederal reconhece e estimula essas ações. ASubchefia de Assuntos Federativos (SAF) pos-sui, desde 2003, uma Assessoria Internacionalcom a missão de apoiar a atuação internacionaldos municípios e buscar, junto aos ministérios eórgãos federais, uma maior articulação federa-

tiva de suas políticas internacionais. O objetivoé que União, estados e municípios, em um diálo-go permanente, contribuam para a construçãoda agenda externa brasileira.

A SAF promove uma maior participação dosprefeitos e prefeitas em iniciativas interna-cionais e cria condições para que essa presençaseja qualificada e articulada com as iniciativasdo Governo Federal.

A SAF vem atuando nos seguintes eixos deação:

NOVA MARCA DO BRASIL NO EXTERIOR ESTIMULA AMPLIAÇÃODA PRESENÇA DOS MUNICÍPIOS NA POLÍTICA EXTERNA

CONQUISTAS E DESAFIOS

Governo articula com prefeituras a construção da agenda internacional

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1Mercosul e integração Sul-americana

� Criação e instalação do Foro Consultivo de Mu-nicípios, Estados, Províncias e Departamentos doMercosul, espaço de participação direta dosprefeitos no bloco;� Realização, em conjunto com o governo da Ar-gentina no âmbito do Foro Consultivo de Municí-pios, Estados Federados, Províncias e Departa-mentos do Mercosul, do Encontro dos Gover-nadores da Região Nordeste brasileira e da RegiãoNoroeste da Argentina, na Província argentina deTucumán;� Realização do Encontro de Governadores daFrente Norte do Mercosul, em Belém do Pará.� Realização de encontros de prefeitos egove r nadores e a construção de uma agenda deresultados concretos e de ações de desenvolvi-mento territorial;� Apoio à descentralização das decisões doMercosul e dos recursos do Fundo de ConvergênciaEstrutural do Mercosul (FOCEM).

2Cooperação Descentralizada Brasil-Itália

� Assinatura do Protocolo de Cooperação entreos dois países, criando condições para que cidadesbrasileiras e italianas estabeleçam relações decooperação;� Acordo de Cooperação entre o governobrasileiro e regiões italianas visando ao desenvolvi-mento territorial em regiões e municípiosbrasileiros;� Apoio à Rede 100 Cidades, que promove acooperação entre cidades brasileiras e italianas.� Acompanhamento, nos municípios, dosseguintes projetos: beneficiamento de madeira -Solimões Floorings (Alto Solimões/AM); valoriza-ção das produções agroalimentares locais; pro-dução e certificação de qualidade de produtos re-gionais com potencial comercial, no entorno deManaus; rede integrada de serviços e apoio tec-nológico para o desenvolvimento local (São Carlos-Araraquara/SP); Desenvolvimento Integrado daMantiqueira - Turismo entre Serras e Águas(MG/SP); valorização do arranjo produtivo dacarne e couro em Bagé (RS) - Subcadeia Produtivado Couro; curso de produção cultural e mapeamen-

to das iniciativas da juventude (Serra das Con-fusões/ PI e Centro de Referência da Juventudena Baixada Fluminense/ RJ).

3Cooperação Descentralizada e Federativa Brasil-França

� Assinatura dos protocolos de CooperaçãoBrasil-França, promovendo um avanço normativo nacooperação entre governos locais dos dois países;� Realização do I e do II Encontro da Coopera -ção Descentralizada e Federativa franco-brasileirae preparação do III Encontro, em Lyon, em 2009;� Coordenação do Comitê da Cooperação Des -centralizada franco-brasileira;� Apoio ao Ministério da Cultura na participaçãodos municípios no Ano da França no Brasil, em2009.

4Rede Interamericana sobre Descentralização e Governos Locais – RIAD/OEA

� Participação na rede que promove cooperação,troca de informações e experiências entre ospaíses americanos membros da Organização dosEstados Americanos (OEA), sobre descentraliza-ção e fortalecimento dos governos locais; � Presidência da rede no período 2006-2008.

5Fórum das Federações

� Participação na rede que promove troca de ex-periências, debates e seminários internacionais,visando soluções concretas para as questões en-frentadas pelos países de modelo federativo;� Realização do Seminário Internacional sobre aReforma Tributária, em março de 2008. � Apoio à organização da mesa-redonda nacionaldo Programa Diálogo Global sobre Federali s mo, cujotema foi “Unidade na Diversidade”.Diálogo IBAS – Índia, Brasil e África do Sul.Construção de uma agenda política e de um espaçode participação dos municípios no Fórum deDiálogo IBAS, a fim de aproximar os governoslocais e criar bases para a cooperação e oadensamento da política externa brasileira.

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COMPROMISSO“Mobilizar esforços para, junto ao Congresso Nacional, aprovar aReforma Tributária que irá ampliar 1% do FPM e redefinircompetências tributárias entre os entes da federação,particularmente sobre o ICMS.”

O QUE FOI FEITOO Congresso aprovou o aumento de 1% no repasse do FPM,representando para os municípios um acréscimo de R$ 465 milhões em2007 e um incremento estimado em R$ 1,7 bilhão em 2008. A proposta de reforma tributária foi enviada ao Congresso neste ano.

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COMPROMISSO“Consolidar uma ampla rede pública de proteção social ampliandoas políticas de combate à fome, à pobreza e à desigualdade.Vamos, em parceria com estados e municípios, fortalecer eintegrar o Bolsa Família com as políticas complementares dealfabetização e escolarização, saúde e assistência social,capacitação profissional, geração de trabalho e renda, acesso aomicrocrédito, regularização fundiária e desenvolvimento local.”

O QUE FOI FEITOO Governo Federal estruturou a Agenda Social, em que se destacamos seguintes programas e ações:

REDUÇÃO DAS DESIGUALDADESAmpliação dos benefícios do Bolsa Família: recomposição do benefícioem 18,25% e ampliação da faixa etária dos beneficiários. Geração de oportunidades às famílias beneficiárias do Bolsa Família:qualificação profissional, inclusão produtiva, economia solidária ealfabetização de adultos. Capacitação profissional e contratação dos beneficiários do BolsaFamília para as obras de construção civil do PAC.

TERRITÓRIOS DA CIDADANIAO programa vai investir, em 2008, R$ 11,3 bilhões em 135 ações de19 ministérios.

SERVIÇOS SÓCIOASSISTENCIAISAmpliação do Programa de Atenção Integral às Famílias; expansão darede de Centros de Referência de Assistência Social e Centros deReferência Especializados de Assistência Social; doação dealimentos às entidades da rede socioassistencial pelo Programa deAquisição de Alimentos (PAA); e garantia de acesso à água.

JUVENTUDE Para atender aos jovens de 15 a 29 anos excluídos da escola e/ouda formação profissional, o governo lançou o novo ProJovem, que éresultado da integração dos seis programas e visa a ampliar opúblico atendido.

DIREITOS DA CIDADANIA:MULHERESConsolidação da Política Nacional de Enfrentamento da Violência e daLei Maria da Penha; enfrentamento da feminização da aids; combateà exploração sexual e ao tráfico de mulheres.

QUILOMBOLASAcesso à terra, com reconhecimento, demarcação e titulação;fomento à inclusão produtiva; priorização de atendimento pelo BolsaFamília; melhoria da infra-estrutura e qualidade de vida. Atendercom ações de saúde também mais de dois milhões de assentados equilombolas, com a implantação de 1001 equipes de Saúde na Família,com investimento de R$ 97,3 milhões/ano.

INDÍGENAS:Proteção das terras, mediante regularização fundiária, desintrusãodas terras e proteção aos povos isolados; saúde, educação,assistência social, e cesta de alimentos; Bolsa Família; Benefício de

CARTA-COMPROMISSO

Palavra empenhada,palavra cumprida

OGoverno Federal transformou em ações um elenco de compromissos assumidos com osprefeitos e prefeitas no fim de 2006. As realizações dão continuidade à parceriaestratégica estabelecida com os municípios nos últimos anos. Requerem não apenas aparceria na gestão das políticas públicas, mas o protagonismo no processo de

desenvolvimento econômico com redução das desigualdades sociais e regionais. Leia nesta, e nas próximas quatro páginas, as principais ações relacionadas à Carta-Compromisso.

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Prestação Continuada; Carteira Indígena; cisterna; Luz para Todos;valorização e fortalecimento das culturas.

CRIANÇA E ADOLESCENTEApoio à construção de unidades de internação para induzir padrãoalternativo ao “modelo Febem”; apoio ao atendimento em meio aberto deadolescentes em conflito com a lei; adoção de medidas para retirarcrianças e adolescentes de abrigos; programa Segundo Tempo, doMinistério do Esporte.

PESSOAS COM DEFICIÊNCIAAtendimento da demanda de órteses e próteses; garantia deacessibilidade na habitação, no transporte e na escola ; e garantia depostos de trabalho, determinada por lei.

DOCUMENTAÇÃO CIVIL BÁSICAErradicação do sub-registro de nascimento; expansão do acesso àdocumentação civil básica.

IDOSOSEmissão da Carteira do Idoso para garantir acesso à gratuidade edesconto na passagem de ônibus interestaduais a idosos com rendamensal de até dois salários mínimos, especialmente aos que não possuemmeios de comprovar renda e que se encontram sem proteção social.

MAIS CULTURAAmpliação dos Pontos de Cultura; modernização de BibliotecasPúblicas; livros a preços populares; incentivo a microprojetosculturais; maior acesso aos produtos financiados pela Lei Rouanet;Programa de Apoio às Comunidades Tradicionais e microcrédito parapequenas e médias empresas.

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COMPROMISSO“Construir um compromisso nacional pela educação de qualidade,capaz de enfrentar desafios como a implantação do Fundeb, aformação e qualificação de professores da rede pública, a inclusãodigital nas escolas brasileiras e as especificidades da educação nocampo. O Programa Universidade Aberta é um dos recursosestratégicos para viabilizar esse pacto.”

O QUE FOI FEITOO Fundeb foi lançado em 2007 e destina recursos para toda aeducação básica. O Comitê de Articulação Federativa (CAF) criou dois grupos detrabalho relacionados à educação: o de acompanhamento das açõesdo PDE e o de Transporte Escolar.

PRINCIPAIS PROJETOS DO PDE QUE DIALOGAM COM A CARTA-COMPROMISSO:

� Qualificação de Professores da Educação Básica;� Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pelaEducação; todos os estados e 5.213 municípios já assinaram;� Inclusão Digital das Escolas - criação de pelo menos umlaboratório de informática em escola de nível médio de cada um dosmunicípios;� Ampliação da rede de escolas de Educação Profissional� Indicação de 150 cidades-pólo. Chamada Pública lançará oprograma e selecionará os projetos;� Educação Rural: lançamento do Programa Caminho da Escola- linha de crédito especial para aquisição de veículos escolares– e do PNATE – Programa de Apoio ao Transporte Escolar.Ainda no âmbito da educação no campo, continuam avançandoas ações do Programa de Educação na Reforma Agrária, quetem a missão de ampliar os níveis de escolarização formal dosassentados;� Proinfo Rural - implantação de laboratórios de informática nasescolas rurais;� Brasil Alfabetizado - alcance dos 50% dos analfabetos que estãona área rural, com capacitação de professores para atender o ensinofundamental e disponibilidade de bolsa para atenderem aos alunosem alfabetização e� Fundeb com valor diferenciado para as áreas rurais.

Saúde nas Escolas: beneficiar pelo menos 26 milhões de alunos deescolas públicas, realizar avaliação clínica e nutricional, avaliação desaúde bucal e avaliação psicossocial; realizar consulta oftalmológica eauditiva; promover atividade física e incentivar hábitos dealimentação saudável nas escolas; promover educação para a saúdesexual, saúde reprodutiva e prevenção de gravidez precoce e de DST;promover educação para prevenção do uso do álcool, tabaco e outrasdrogas; expandir o Projeto Pratique Saúde abrangendo 1.000municípios, incluindo todas as capitais. Ampliar ações de prevençãode acidentes de trânsito em 80% dos municípios com mais de100.000 habitantes.

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COMPROMISSO“Consolidar as políticas de desenvolvimento urbano para viabilizar ainfra-estrutura das nossas cidades na área de saneamento,habitação, mobilidade urbana, regularização fundiária e meioambiente. É fundamental viabilizar uma agenda compartilhada paraas regiões metropolitanas, capaz de articular as políticas dedesenvolvimento urbano com a segurança pública, as políticas sociaise a geração de trabalho e renda. Iniciativas como o Fundo Nacional

CARTA-COMPROMISSO

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de Habitação de Interesse Social, a “Resolução 460” para habitaçãode baixa renda, o Programa Saneamento para Todos e o Programa deMobilidade Urbana são instrumentos destas políticas.”

O QUE FOI FEITOPara saneamento ambiental está previsto o investimento quadrianualde R$ 40 bilhões, com estimativa de atendimento a cerca de 22,5milhões de domicílios, priorizados os municípios com mais de 50.000habitantes e situados nas regiões metropolitanas.Para habitação de interesse social estão previstos R$ 106 bilhões,com estimativa de atendimento a cerca de 3,9 milhões de famílias. Boaparte desses recursos será executada por meio de convênios dogoverno federal com os municípios.O governo aprovou emenda à LDO para redução da contrapartidaexigida aos municípios para firmar os convênios de acesso aos projetosdo PAC, habitação e saneamento, reduzindo-a para o percentual de até0,1% do valor do projeto firmado. No âmbito do Comitê de Articulação Federativa foi criado o Grupo deTrabalho da Mobilidade Urbana, para instituir soluções debarateamento das tarifas de combustível, transportes etc.

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COMPROMISSO“Desenvolver uma política nacional de fortalecimento institucional egerencial dos municípios, articulando os diversos programas decapacitação, apoio e fortalecimento da gestão municipal desenvolvidospelos Ministérios e demais órgãos federais, priorizando os pequenosmunicípios.”

O QUE FOI FEITOFoi criado o Grupo de Trabalho do Fortalecimento Institucional eQualificação da Gestão dos Municípios. O GT elaborou, com as entidades municipalistas, um diagnóstico dos principais problemas relativos à capacidade degestão e o indicativo das linhas mestras de uma política de apoio àgestão municipal. Com base neste trabalho, será implementada uma Agenda Nacional deApoio a Qualificação da Gestão Municipal, que prevê:� Simplificação e racionalização de critérios e procedimentos paraacesso aos programas e recursos federais;� Assistência técnica e apoio aos municípios em Tecnologia da Informação;� Estímulo aos consórcios entre municípios.

OUTRAS AÇÕESPrograma de Fortalecimento Gerencial dos Municípios, que visamaior integração dos programas federais de modernização equalificação da gestão dos municípios.

� Reformulação do Programa de Apoio à Gestão Administrativa eFiscal dos Municípios, sem exigência da compra de pacote de software. � Fortalecimento do Índice de Gestão Descentralizada do BolsaFamília, com repasse aos municípios. Em 2007 foram repassados cercade R$ 209 milhões.� Execução do Programa de Capacitação de Gestores AmbientaisMunicipais.

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COMPROMISSO“Colocar à disposição de todos os municípios os dados demográficos,cartográficos e informações sobre investimentos e políticas públicasfederais - como o Cadastro Único e mapas de pobreza utilizados peloBolsa Família, o que irá contribuir para a elaboração de diagnóstico,planejamento, monitoramento e avaliação das gestões municipais.”

O QUE FOI FEITOO Ministério do Desenvolvimento Social construiu o sistema degeorreferenciamento do SUAS, para gestores, e o sistema aberto àpopulação, com informações sobre repasses. As informações doCadastro Único estão disponíveis para os municípios.O Ministério das Cidades instalou o Sistema Nacional de Informaçõesdas Cidades. Está disponível aos municípios o sistema de consultas aperfis municipais pela internet. Será disponibilizado o Sistema de Informações sobre o MeioAmbiente, integrando informações sobre recursos hídricos com outrossistemas ambientais.O Ministério da Saúde vai implementar o Sistema de Monitoramento eAvaliação do SUS nas três esferas.

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COMPROMISSO“Consolidar as políticas federativas de gestão compartilhada dos serviçospúblicos e dos sistemas nacionais constituídos no meu primeiro mandato -como o Sistema Único da Assistência Social, Sistema Nacional deSegurança Alimentar e Nutricional, Sistema Nacional de Cultura, SistemaNacional de Habitação de Interesse Social, o Plano Regionalizado deTurismo, o novo Pacto de Gestão do Sistema Único da Saúde e aintegração e ampliação dos programas para juventude.”

O QUE FOI FEITOO Sistema Único de Assistência Social se consolida por meio daassinatura do Pacto de Aprimoramento da Gestão com os estados e oDistrito Federal; e, com os municípios, pela elaboração de Planos deAção que expressam compromissos na gestão e financiamento daassistência social, compartilhados com a União. Habitação de Interesse Social: o programa apóia os entes federados

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CARTA-COMPROMISSO

no acesso da população com renda familiar mensal de até R$ 1.050,00à habitação digna. Em 2007, foram atendidas 18.333 famílias.

Plano Nacional do Turismo: lançado em 2007 para expandir efortalecer o mercado interno.

Estão sendo ampliados o Programa de Assessoria Técnica, Social eAmbiental à Reforma Agrária e as políticas de Assistência Técnica eExtensão Rural para os agricultores familiares.

O Ministério do Meio Ambiente implementou a Comissão Tripartite que vai promover a gestão ambiental compartilhada entre a União,estados e municípios.

Pacto pela Saúde: é implementado pela adesão ao Termo de Compromissode Gestão, com metas e compromissos para cada ente da federação.

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COMPROMISSO“Rever a Lei de Licitações para desburocratizar e oferecer maiortransparência e eficiência aos processos licitatórios, bem como apoiaros municípios no uso de recursos da tecnologia da informação, como opregão eletrônico, garantindo o fortalecimento das economias locais.”

O QUE FOI FEITOProjeto que moderniza a Lei de Licitações aguarda decisão doCongresso Nacional. A proposta incorpora a modalidade do pregão,autoriza o uso de meios eletrônicos em todos os procedimentoslicitatórios, cria o Cadastro Nacional de Registro de Preços,possibilita a inversão das fases do procedimento licitatório, reduz osprazos para recursos e estende punições às pessoas físicasdirigentes de empresas que estejam proibidas de licitar.

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COMPROMISSO“Regulamentar a Lei de Consórcios Públicos para realizar objetivos de interesse comum, a gestão associada de serviços públicos, e operar diferentes escalas territoriais do projeto nacional de desenvolvimento.”

O QUE FOI FEITORegulamentação editada em decreto de janeiro de 2007.

� � �COMPROMISSO“Ampliar a transparência e desburocratizar o acesso dos municípiosaos convênios federais. Nesse sentido, vamos desenvolver um portaldo governo federal para gestão de convênios, reduzindo esimplificando os procedimentos dos municípios para habilitação,execução, prestação de contas e certificação de assinatura digital.”

O QUE FOI FEITODecreto de 2007 alterou as normas de transferências de recursosmediante convênios e contratos. O governo disponibilizará, a partir de julho, o Portal de Convênios.

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COMPROMISSO“Criar, em todos os ministérios e agências federais, assessoriasfederativas, organizadas num sistema sob a coordenação daSecretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.Tendo em vista os bons resultados da Sala das Prefeituras da CAIXAem Brasília, serão instaladas as Salas das Prefeituras da CAIXA,durante o meu segundo mandato, em todas as capitais.”

O QUE FOI FEITOFoi instalado o SASF, com representantes de todos os órgãos doGoverno Federal.Em 2007, a CAIXA instalou Salas das Prefeituras em agências de todas as capitais.

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COMPROMISSO“Viabilizar o apoio e a assistência técnica, sobretudo aos pequenos municípios, com um objetivo claro: capacitá-los àelaboração de bons projetos para acesso ao financiamentopúblico, aos programas governamentais, à cooperação e aofinanciamento internacionais.”

O QUE FOI FEITOA CAIXA criou supervisões de assistência técnica aos entesfederados para redução e simplificação de procedimentos de compra e contratação de serviços. O MDS capacita agentes públicos e sociais.

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COMPROMISSO“Compartilhar a construção do PPA 2008-2011 com os PPAs estaduais,o que viabilizará uma estratégia de desenvolvimento local e regionalcompatível com o projeto nacional de desenvolvimento.”

O QUE FOI FEITOO PPA prioriza políticas voltadas para o crescimento e adistribuição de renda; o aumento da produtividade; a melhoria dainfra-estrutura; a elevação da qualidade da educação; a segurança,e a redução das desigualdades regionais.

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Diante dos novos desafios à melhoria dagestão pública federal e municipal, o Comitêde Articulação Federativa (CAF) criou em2007 o Grupo de Trabalho Fortalecimento

Institucional e Qualificação da Gestão dos Mu-nicípios, com a participação de 22 órgãos fede -rais e representantes das três entidades munici-palistas, de caráter nacional, que compõem oComitê: Associação Brasileira de Municípios,Confederação Nacional de Municípios e FrenteNacional de Prefeitos.

O estudo permitiu o agrupamento dos municí-pios, segundo características comuns no que dizrespeito à sua capacidade de gestão, e possibili-tou ao Governo Federal a organização de açõesde apoio mais adequadas a cada tipo de município.

Esse trabalho permitiu, ainda, a elaboração deuma proposta de agenda nacional de apoio àgestão dos municípios, como resultado de umgrande encontro de interesses comuns, no qualGoverno Federal e municípios constroem juntosas condições para o desenvolvimento do país, apartir do fortalecimento do poder local.

A Agenda Nacional de Apoio à Gestão dos Mu-nicípios tem como objetivos:

1 Aumentar a capacidade de gestão instalada nosmunicípios para melhorar a execução de suas

políticas públicas e o atendimento à população.

2Faci l itar o acesso dos municíp ios aosprogramas federais, diminuir procedi-

mentos desnecessários, unificar procedi-mentos de habil itação, cadastro e trami-tação de processos e convênios.

3 Potencializar os investimentos federaisvoltados para a gestão dos municípios,

organizar prioridades e integrar as açõesdos diversos órgãos federais.

4Contr ibu ir com a me lhor ef icác ia doPAC, do PDE, Pronasci e Agenda Social.

5Promover a cooperação entre os entesda federação como estratégia para o

desenvolvimento regional e superação dasd if icu ldades enfrentadas por todos , demaneira solidária e eficaz.

6Fortalecer o Estado brasileiro, enten-dendo a s ua m i s são de o rgan i za r a s

condições necessárias para o desenvolvi-mento nacional e proporcionar igualdade deoportunidades para todos os brasileiros ebrasileiras.

Agenda para melhorar a gestão e a qualidade do serviço ao público

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Ações de apoio à gestão municipal

1 Ações Estruturantes

Diagnóstico dos perfis municipais na área de gestão

O diagnóstico foi elaborado com a utilização deindicadores públicos, a partir de estudo e basede informações consolidada pela CAIXA eacrescida com contribuições do IPEA, Secre-taria de Relações Institucionais da Presidênciada República e Ministério do Planejamento,Orçamento e Gestão.

O levantamento de dados dos municípios é uminstrumento que possibilitará o agrupamento dosmunicípios por tipos de necessidades e o re-desenho dos programas para adequação aos per-fis e características de cada município.

As informações constantes da atual base dedados permitem o agrupamento dos municípiosnas seguintes dimensões: atuação dos gestores egestão de projetos; capacidade de articulação eclareza de seu papel; disponibilidade de recur-sos; fortalecimento da estrutura institucional eprocesso de gestão.

ORGANIZAÇÃO E COORDENAÇÃO DAS AÇÕES DE CAPACITAÇÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA AOS MUNICÍPIOS:

Tendo como base o agrupamento nas dimen-sões acima mencionadas, será possível ao Gover-no Federal organizar seus órgãos com uma es-tratégia unificada de capacitação e de assistên-cia técnica, de forma a superar o isolamento das atividades destinadas à capacitação e à as-sistência técnica dentro de cada órgão do gover-no, com o objetivo de buscar a interação dessasações com as demais realizadas pelas políticassetoriais nos diferentes órgãos, no sentido de

unificar ações transversais comuns a todos, taiscomo recursos humanos, prestação de contas,compras, recursos tecnológicos, contabilidadepública, administração tributária e fiscal, elabo-ração de projetos.

Revisão e simplificação dos procedimentosde acesso aos programas federais

Uma das principais ações governamentaispara revisão e simplificação dos procedimentosde acesso aos programas federais é a criação doPortal de Convênios, sob a coordenação do Minis-tério do Planejamento, Orçamento e Gestão,com previsão de lançamento em 2008.

Através do portal as prefeituras poderão secadastrar e se habilitar junto aos órgãos fede -rais de maneira unificada, o que irá diminuir aexi gência de documentos e informações, sobre-tudo aquelas que já estão na base de dados doGoverno Federal. A medida permitirá, gradativa-mente, uma grande simplificação dos procedi-mentos de acesso aos programas, facilitará aprestação de contas e aumentará a transparên-cia do gasto público.

2Ações Operacionais

Criação do Banco de Tecnologia da Informação e disponibilização de acesso à internet de banda larga para apoio à gestão municipal

Vários municípios gastam recursos despropor-cionais às suas necessidades comprando softwaresde gestão pública e contratando consultorias.Muitas vezes, a aplicação dessas ferramentas nãoresponde aos anseios do gestor público ou é in-compatível com a realidade do município. Para re-solver esse problema, o governo oferecerá gra-tuitamente diversas soluções de informática que

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COM A CONTRIBUIÇÃO DO COMITÊ DE ARTICULAÇÃO FEDERATIVA,O GOVERNO FEDERAL PROMOVERÁ AS SEGUINTES AÇÕESESTRUTURANTES E OPERACIONAIS

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serão criadas para atender cada grupo de ne-cessidades, conforme o diagnóstico do perfilmunicipal. Essas soluções poderão ser adap-tadas para cada município e buscarão atenderas demandas da administração pública local.

Para que todos os municípios possam acessar oPortal de Convênios e melhor aproveitar todasas medidas anunciadas pelo Governo Federal,eles deverão contar com o acesso à internetbanda larga em 55.000 escolas até 2010.

Lançamento do PMAT com acesso simplificado e do novo PNAFM

O Governo Federal está simplificando osprocedimentos para o acesso aos recursos doPrograma Modernização da AdministraçãoTributária e da Gestão dos Setores SociaisBásicos (PMAT) e do Programa Nacional deApoio à Modernização Administrativa e Fiscal(PNAFM). O PMAT excluiu mais de 1.000 itensda lista de informações exigidas aos municípiospara facilitar e reduzir o tempo de contrataçãodos municípios mais frágeis que são historica-mente excluídos dos programas de moderniza-

ção administrativa. O PNAFM será reformula-do e flexibilizado para melhor apoiar cada mu-nicípio de acordo com seu tipo de necessidadena área de gestão pública. Além disso, os doisprogramas adotarão estratégias comple-mentares a fim de fortalecer a Agenda Na-cional de Apoio à Gestão dos Municípios.

Formação de Consórcios Intermunicipaispara gestão associada entre municípios com apoio do Governo Federal

O Governo Federal estimulará o consórcio demunicípios nas várias áreas da gestão pública mu-nicipal, possibilitando o fortalecimento de cadamunicípio a partir de estratégias conjuntas quepossibilitem maior investimento e maioraproveitamento dos recursos públicos. O consór-cio é uma importante ferramenta de gestão quepoderá ajudar na organização de diversos se-tores, como o de compras públicas (comprandoremédios mais baratos, por exemplo) ou sanea-mento ambiental (aterros sanitários compartilha-dos entre municípios).

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Criação do Comitê Interministerial deApoio à Transição Governamental

Um dos principais problemas diagnos-ticados pelo Grupo na gestão municipal éo da descontinuidade das ações munici-pa is que leva , muitas vezes, à inter-rupção de serviços públicos devido, en-tre outros fatores, à ausência de umacultura republicana, de responsabilidadecom a administração pública e de res -peito aos direitos do cidadão, eviden-ciando a necessidade de institucionali -zação de um processo de transição degoverno no âmbito municipal.

A proposta consiste na elaboração deum programa de apoio à transição munici -pal, em que o Governo Federal ofereçaaos novos prefeitos um conjunto de in-formações técnicas, administrativas e fi-nanceiras sobre o município para a elabo-ração de diagnósticos e estruturação deplano de governo; um elenco de progra-mas de capacitação e assistência técnicajá adaptado ao perfil do município e ade-quado para a revisão do novo plano degoverno; bem como o financiamento paraexecução das ações definidas no planeja-mento municipal.

O programa prevê a realização de en-contro com os prefeitos eleitos e a elabo-ração de manuais de planejamento de gestãodas políticas públicas federais descentrali -zadas, contendo todas as informações rele-vantes para a não interrupção dos serviçosprestados pelo município e para a mais rápidafamiliarização da futura equipe com a adminis-

tração pública federal e municipal.Os atuais gestores que encerrão seus

mandatos também contaram com o apoio e as-sistência técnica do Governo Federal para ofinalizarem de seus mandatos de acordo comos pressupostos da responsabilidade fiscal(LRF).

COMPROMISSO DO GOVERNO FEDERAL COM OS MUNICÍPIOS

O Governo Federal assume o compromisso de construir junto com os municípios

essa agenda que fortalece o município como ente federado e aumenta sua capacidade

de implementação das políticas públicas. A construção de um país mais justo passa

pela capacidade das três esferas de governo de poderem executar bem aquilo que é seu dever junto à

população e toda a população tem o direito de vivenciar as melhorias que o Brasil

está conquistando. Essa conquista precisa ser com todos e para todos.

NOVO COMPROMISSO

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Integração com municípios assegura ampli

Bolsa Família, Mais Saúde, PDE, Fundeb, Segundo Tempo, ProJovem, Pronasci,Luz para Todos, PAC...Emescala variável, brasileiros detodos os municípios estãoconvivendo com os efeitosproduzidos por um ou por mais

de um desses programas do GovernoFederal. Essa amplitude de planos,programas, projetos e ações executadosem áreas como Saúde, Educação,Segurança Pública, Habitação, Energia,Transportes, entre outras, é devida emgrande parte à solidariedade construídaentre os entes federados - União,municípios e estados - e à determinação

comum desses entes públicos paramelhorar seus serviços e proporcionarmelhores condições de vida à população.A tradução dessa solidariedadefederativa e dessa determinaçãoconjunta, pelo atendimento das demandas e o suprimento dasnecessidades dos cidadãos e cidadãs doBrasil, em última análise, é o que estáexposto da página 36 à página 77 destapublicação. Estão detalhados os principais programas e ações executadospelo Governo Federal com largacolaboração dos municípios; o permanente esforço de articulação e deintegração da União com as prefeituras, os governos estaduais e também com

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tude nacional às ações dos órgãos federais

M I N I S T É R I O Sentidades representantes da sociedade;as obras e os serviços públicos levadosàs cidades e às áreas rurais; osinvestimentos de recursos públicos einiciativas de apoio aos setores produtivo, comercial, industrial e deserviços. As próximas páginas registramtambém, por exemplo, o empenho doGoverno Federal em aperfeiçoar a gestão de seus órgãos e as contribuiçõesque já oferece e continuará a oferecer, em escala crescente, para o aprimoramento da gestão dos estados e dos municípios - fundamental paradeterminar sua capacidade de investir e de prestar serviços; e a qualidade dosserviços que prestam ao público. Nesse

sentido, paralelamente à colaboração para a melhoria da gestão, registra-seaqui o interesse do Governo Federal pelaimplementação de um sistema tributáriojusto para com os municípios, refletido naproposta de reforma tributária encaminhada há pouco ao Congresso Nacional e, também, em iniciativasanteriores, como a que aumentou, a partirde 2007, o montante das transferênciasdo Fundo de Participação dos Municípios.Registra-se ainda a contínua ampliaçãodas oportunidades oferecidas pela Uniãopara a celebração de acordos, convênios econtratos de financiamento que permitemaos governos municipais responderpositivamente às demandas da população.

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Aampliação dos investimentos, aliada à inte-gração dos programas de enfrentamento àfome e à pobreza, tem promovido a inclusãosocial e a redução das desigualdades. Isto é

possível graças à parceria entre os governos Fede -ral, estaduais e municipais para a universalizaçãodos direitos e o aprimoramento das ações de trans-ferência de renda, assistência social e segurançaalimentar e nutricional.

Durante os quatro anos de existência doMinistério do Desenvolvimento Social e Com-bate à Fome (MDS), R$ 78,9 bilhões foramdestinados diretamente às famílias e aos esta-dos e municípios. O atendimento chega a 58milhões de pessoas. O orçamento do MDS au-mentou 118% entre 2003 e 2007, o que possi-

A transferência de renda, osinvestimentos em Saúde,Educação e Segurança Pública ea multiplicação deoportunidades de qualificaçãoprofissional, entre outrasiniciativas, melhoram ascondições de vida, no campo enas cidades, especialmente daspopulações pobres, e reduzem adesigualdade social.

SOCIAL

Rede de proteção e promoção socialjá beneficia 58 milhões de pessoas

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bilitou a construção de uma rede de proteção epromoção social.

Essa rede é orientada por políticas que reforçama economia dos municípios com a criação de novosconsumidores e postos de trabalho, a movimentaçãodo comércio e o incentivo ao cooperativismo e ao de-senvolvimento regional. Gerar oportunidades de in-clusão produtiva para a emancipação socioeconômi-ca das famílias é um dos objetivos deste trabalho. Apartir de 2008, essas ações serão potencializadascom a criação de uma secretaria específica.

POBREZA DIMINUIUUma série de pesquisas

recentes registram mudan -ças na vida da população maispobre. Um desses trabalhos,da Fundação Getúlio Vargas,mostra que em 2006, pelaprimeira vez, a taxa de po-breza no Brasil ficou abaixode 20% da população.

Um dos grandes avançospara a implementação destapolítica foi a criação do Sis-tema Único de AssistênciaSocial (SUAS), que reorga-niza o atendimento, agiliza os repasses dos re-cursos federais e respeita as realidades locais.Para isso, foi construído um amplo sistema de in-formação, que permite a transferência das ver-bas de forma republicana, regular e automática.

Desde 2005, com a implantação do SUAS, aexpansão dos programas segue essa nova lógica.O número de Centros de Referência de As-sistência Social (Cras) chega a 3.248 em 2.624municípios. Também já funcionam 932 Centrosde Referência Especializados de Assistência So-cial (Creas).

Nesta rede socioassistencial ainda foram desti-nados, até novembro de 2007, R$ 347,7 milhõespara atenção aos idosos, às pessoas com deficiên-cia, às crianças, à população em situação de rua eaos abrigos. Além disso, o Benefício de PrestaçãoContinuada (BPC) concede um salário mínimo a 2,7milhões de idosos com 65 anos ou mais e pessoascom deficiência. Na inclusão produtiva (projetos decapacitação profissional e geração de trabalho erenda), foram selecionados 157 projetos, com in-vestimento de R$ 21,5 milhões.

AÇÕES INTEGRADAS Uma das novidades na

Assistência Social é a in-tegração das ações. Parafortalecer os programas, ogoverno integrou o Progra-ma de Erradicação do Tra-balho Infantil (Peti) e oBolsa Família. Com isso,agora os recursos chegamdiretamente às famíliasdas 863.000 crianças

atendidas pelo Peti. Em julho de 2007, o Governo Federal recompôs

o valor do benefício do Bolsa Família em 18,25%,ele vando o pagamento máximo de R$ 95,00 paraR$ 112,00. Também incluiu no programa comu-nidades quilombolas e indígenas. Para 2008, ogoverno ampliou a faixa etária dos benefi-ciários, com a concessão de R$ 30,00 para ado-lescentes de 16 e 17 anos de idade.

APOIO ÀS PREFEITURAS Um dos motivos para garantir que o programa

chegue aos mais pobres é a iniciativa adotadapelo Governo Federal de apoiar as prefeiturasna gestão do Bolsa Família. Em 2007, foramdestinados R$ 230 milhões às administraçõesmunicipais.

As prefeituras também têm acesso ao Sis-tema de Gestão de Benefícios, que possibilita arealização direta de bloqueios, desbloqueios ecancelamento de benefícios. Esse conjunto deações tornou mais ágil e transparente a opera-cionalização do programa, permitindo melhor

SOCIAL

R$ 78,9 BILHÕES

foram destinados diretamente às famílias e aos estados e municípios

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controle e maior autono-mia dos municípios.

AVANÇO DE DIREITOSA sanção da Lei Orgânica

de Segurança Alimentar eNutricional, em 2006, esta-beleceu um marco divisórionesta área ao reconhecer aalimentação adequada comodireito fundamental, ineren -te à dignidade do ser hu-mano, e ao criar o SistemaNacional de Segurança Ali-mentar e Nutricional. Uma das ações mais desta-

cadas é o Programa deAquisição de Alimentos daAgricultura Familiar (PAA),que compra a produção de79.489 agricultores e arepassa a 5,6 milhões de pessoas em situação deinsegurança alimentar. Em 2007, os investimentossomaram R$ 403 milhões.

No caso do Programa do Leite - modalidade doPAA exclusiva para o Semi-Árido - são adquiri-dos diariamente 621.000 litros de 17.000 produ-tores em 1.200 municípios. Outra ação impor-tante para a mesma região é a construção de cis-ternas. Em 2007, o MDS repassou cerca de R$ 66 milhões para a construção de 43.100 cister-nas. Desde 2003, já foram construídas 194.000unidades com recursos do Governo Federal.

Também já funcionam no país 34restaurantes populares (outros 66 es-tão em construção), 310 cozinhas co-munitárias e 44 bancos de alimentos.Todos os projetos, além das ações deeducação alimentar, são implementa-d o s e m p a r c e r i a d o M D S c o mprefeituras e governos estaduais. Hátambém investimentos em agriculturaurbana, projetos de melhoria dascondições socioeconômicas dasfamílias e apoio aos Consórcios de Se-gurança Alimentar e Desenvolvimento

Local, todos voltados a garantir mais oportu-nidade de geração de trabalho e renda àsfamílias.

Para 2008, o ministério já publicou oito edi-tais para destinar recursos que visam a implan-tação e ampliação de vários equipamentos desegurança alimentar, como restaurantes popu-lares. Os investimentos chegam a quase R$ 100milhões. Ainda neste ano, novos editais para in-vestimentos em Segurança Alimentar e Nutri-cional serão realizados, alcançando, no total,cerca de R$ 600 milhões.

CONTATO

MINISTÉRIO DODESENVOLVIMENTO SOCIALE COMBATE À FOMEASSESSORIA FEDERATIVATEL: 61 3433.1088END: ESPLANADA DOSMINISTÉRIOS – BLOCO “A” –4º ANDAR – SALA 44870054-900 - BRASÍLIA/DFwww.mds.gov.br

Os investimentos no Bolsa Família têm contribuído para dinamizar as economias locais. Só no ano passado,foram injetados no mercado R$ 8,9bilhões por meio do Bolsa Família.

SOCIAL

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OMinistério da Saúde vai ampliar a ofertade saneamento em 2.500 municípios compopulação de até 50.000 habitantes, aten-dendo áreas rurais, populações indígenas e

quilombolas. O objetivo é promover a saúde e pre-venir doenças, como diarréia, febre tifóide, es-quitossomose, malária, dengue, doença de Chagas,verminoses, hepatite A, entre outras.

Entre 2007 e 2010, serão investidos R$ 4bilhões em obras e serviços de abastecimento deágua, esgotamento sanitário, manejo ambiental edrenagem urbana, resíduos sólidos urbanos esaneamento domiciliar. Essa estratégia está es-truturada em cinco eixos:

1Saneamento em Áreas Especiais: investimentode R$ 370 milhões para abastecimento de água

e esgotamento sanitário para populações indíge-nas e remanescentes de quilombolas;

2Saneamento em Áreas de Relevante Interes -se Epidemiológico: investimento de R$ 400

milhões em 606 municípios da zona endêmica dedoença de Chagas e 30 municípios de alto riscopara transmissão da malária;

3Saneamento em Municípios com até 50.000habitantes: investimento de R$ 2,81 bilhões

em abastecimento de água, esgotamento sanitárioe saneamento domiciliar em 1.000 municípioscom altas taxas de mortalidade infantil e em326 municípios que necessitam de coberturasanitária. Além disso, investimento em esgo-tamento sanitário e saneamento domiciliar em500 municípios com altas taxas de mortali-dade infantil;

4Saneamento Rural: investimento de R$ 300milhões em abastecimento de água e solução

dos dejetos em comunidades rurais com até2.500 habitantes, priorizando escolas rurais;

5Ações Complementares de Saneamento: in-vestimento de R$ 120 milhões na implemen-

tação de laboratórios regionais de controle dequalidade de água para consumo humano e apoio àreciclagem de materiais.

MAIS SAÚDE Ao mesmo tempo em que amplia os investi-

mentos e dinamiza as ações em saneamento, oMinistério da Saúde prepara-se para a imple-mentação de uma ampla estratégia de qualifi-cação e ampliação do acesso da população aosserviços do Sistema Único de Saúde, o SUS.

Em dezembro de 2007, o Governo Federallançou o Mais Saúde: Direito de Todos, que reúneinúmeras medidas que serão implementadas nospróximos quatro anos no SUS. O programa temcomo objetivo fazer com que a gestão em saúdeno Brasil alcance níveis de excelência.

SOCIAL

R$ 4 bilhões para pequenos municípios MINISTÉRIO DA SAÚDE INVESTE EM SANEAMENTO BÁSICOPARA FORTALECER COMBATE À MORTALIDADE INFANTIL

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CONTRATOSO Mais Saúde traz inovaçõescomo a contratualização dosestados e municípios. Parareceber os recursos,secretarias de Saúde firmarãocontrato com o Ministério daSaúde, em que serãoestabelecidos objetivos eindicadores a ser atingidos.Assim, será mais transparentea forma como cada municípioe/ou estado utilizará osrecursos públicos. O programatambém prevê a criação defundações públicas de direitoprivado que darão maiseficiência na administração dehospitais públicos. Os gestoresda saúde poderão atender commais agilidade as necessidadesdessas instituições e melhoraros serviços prestados àpopulação.

O MAIS SAÚDE ESTÁ DIVIDIDOEM QUATRO GRANDES AÇÕES:

1Promoção e Atenção à Saúde:a Família no Centro da Mu-

dança (ações para toda a família);

2Ampliação do Acesso comQualidade (reestrutura a

rede, cria novos serviços, ampliae integra a cobertura no SUS);

3Desenvolvimento e Inovação em Saúde (saúdecomo um importante setor de desenvolvimen-

to nacional, na produção, renda e emprego);

4Gestão, Trabalho e Controle Social (qualificaos profissionais e gestores, forma recursos

humanos para o SUS e garante instrumentos parao controle social e a fiscalização dos recursos).

O programa criará uma rede de proteção àfamília, cuidando de brasileiros em todas as etapas

da vida. Vinte e seis milhões de cri-anças serão acompanhadas porequipes da Saúde da Família eterão, no mínimo, duas consultaspor ano. A cobertura da atençãobásica de saúde, realizada pelasequipes do Saúde da Família, pas-sará dos atuais 90 milhões para130 milhões de pessoas.

O Mais Saúde deverá serum instrumento de integração,

racionalizando o sistema, evitando as filas e aperegrinação dos pacientes pelos hospitais.

Nos próximos quatro anos serão criadasUnidades de Pronto Atendimento (UPA) quefuncionarão 24 horas, todos os dias, paradiminu ir o f luxo nas emergênc ias . O pa-ciente é avaliado e, se necessário, encami-nhado aos hospitais. Estudos recentes in-formam que sete em cada dez pacientes quechegam aos hospitais não apresentam casosde urgência e poderiam ter sido atendidosem ambulatórios.

CONTATO

MINISTÉRIO DA SAÚDEASSESSORIA FEDERATIVATEL.: 61 3315.2130 / 2079END: ESPLANADA DOSMINISTÉRIOS – BLOCO “G”– 3º ANDAR - SALA 305 –ED. SEDE70058-900 - BRASÍLIA/DFwww.saude.gov.br

SOCIAL

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V encido o desafio de garantir o acesso de to-das as crianças à rede escolar, o GovernoFederal mobiliza-se agora para, em conjuntocom municípios e estados, garantir aprendiza-

do efetivo e ensino de qualidade, que coloque oBrasil no patamar dos paises desenvolvidos. Esta é asíntese do Plano de Desenvolvimento da Educação(PDE). Concebido pelo Ministério da Educação elançado em abril de 2007, premia 42 ações, dacreche ao ensino de pós-graduação, do transporteescolar à formação de professores. Seu objetivo éatingir, em 2022, o indicador seis no Índice de De-senvolvimento da Educação Básica (IDEB) - mesmopatamar dos países desenvolvidos.

Nessa direção, o Congresso Nacional aprovou oprojeto do Governo Federal que instituiu o Fundoda Educação Básica (Fundeb) incluindo o financia-mento da educação infantil e dos jovens e adultos.Serão atendidos 45 milhões de estudantes decreches, educação infantil e especial, ensinosfundamental e médio e educação de jovens e adul-tos, a partir de 2008.

Além dos alunos da rede pública, serão benefi-ciados mais 480.000 alunos da educação infantile/ou especial de instituições filantrópicas, con-

fessionais ou comunitárias, sem fins lucrativos econveniadas com o poder público competente.

O Fundeb movimentou, em 2007, cerca de R$ 48bilhões na educação básica. Em 2008, a previsão éde R$ 61 bilhões. A partir do quarto ano de vigênciado fundo (2010), a previsão de investimento é deR$ 71,7 bilhões (em valores de 2008).

O valor mínimo por aluno aumentou com o Fun-deb. As séries iniciais do ensino fundamental re-cebiam R$ 682,60 por estudante ao ano no Fun-def. Com o Fundeb/2007, esse valor aumentoupara R$ 947,24 e, em 2008, o valor mínimo pre-visto será de R$ 1.137,30.

ÁREAS ESTRATÉGICASVerdadeira coluna dorsal do PDE, o Plano de

Metas Compromisso Todos pela Educação dire-ciona as ações de estados e municípios para áreasestratégicas de desenvolvimento da educação.Desde o seu lançamento, em abril de 2007, todasas transferências voluntárias e assistência técni-ca do Ministério da Educação aos municípios estãovinculadas à adesão ao Plano de Metas do PDE e àelaboração do Plano de Ações Articuladas (PAR)— fundamentais para a melhoria do IDEB.

Compromisso pela Educação PREFEITURAS RESPONDEM COM ADESÃO MACIÇA AO PLANOFEDERAL PARA MELHORAR A QUALIDADE DO ENSINO

SOCIAL

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Cada município apresenta ao Ministérioda Educação um diagnóstico da situaçãoeducacional da sua rede de ensino. Apartir desses dados, propõe açõesque possibilitarão o cumprimento das28 diretrizes estabelecidas peloPlano de Metas.

O Plano de Ações Articuladas se divide em quatro pontos: • Gestão educacional;

• Formação de professores e dosprofissionais de serviço e apoio escolar;

• Práticas pedagógicas e avaliação e

• Infra-estrutura física e recursospedagógicos.

A partir da análise desses eixos, sãodefinidas as prioridades de cada municí-pio e as ações são detalhadas para umperíodo de quatro anos, com um crono-grama financeiro anual. A avaliação serácontínua.

Até o início de março, 5.213 dos 5.600municípios haviam aderido ao Plano deMetas Compromisso Todos pelaEducação. Cerca de dois mil elabo -raram o PAR.

ESCOLAS TÉCNICASOutro programa estrutural do

PDE com impacto nas redes mu-nicipais de educação é o da Ex-pansão da Rede Federal de Edu-cação Profissional e Tecnológica.O Governo Federal pretende in-vestir neste ano mais de R$ 750milhões para a construção de 150 unidades de ensi-no. Estas novas escolas integram a segunda fase doplano, que já construiu e inaugurou 64 unidades.

Hoje, há 170.000 vagas na educação profis-sional. Com a primeira e segunda fases do planode expansão serão acrescidas 274.000, o queampliará em 161% o acesso de jovens à qualifi-cação profissional. A meta é chegar a 2010 comoferta de 500.000 vagas.

Mais uma ação do Plano deDesenvolvimento da Educaçãoque impacta diretamente nasredes municipais de educação éa Univers idade Aberta doBrasil. O Governo Federal im-planta, em parceria com os mu-nicípios, um sistema nacionalde ensino superior à distância,para manter a formação cons-tante de professores da edu-

cação básica. Já são 291 pólos de apoio presencial em pleno

funcionamento, todos criados em 2007 e distribuí-dos por todos os estados. Outros 271 pólos serãocriados em 2008. Cada pólo atende a populaçãoresidente em um raio de 100 quilômetros. A meta échegar a 830 pólos em 2010, com oferta de140.000 novas vagas em cursos à distância degraduação e pós-graduação (lato sensu).

SOCIAL

CAMINHO DA ESCOLAO Ministério da Educação abriu uma linha de crédito com o BNDES no valor de R$ 600 milhõespara que estados e municípios financiem e adquiramônibus e embarcações escolares novos, até 2009. O programa Caminho da Escola é voltado para os 8,4 milhões de estudantes da educação básica que moram em áreas rurais. Os veículos vão garantir a acessibilidade de alunos portadores de necessidades especiais. O objetivo é renovar e ampliar a frota escolar, dar segurança ao transporte dos estudantes ereduzir a evasão escolar.

CONTATO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOASSESSORIA FEDERATIVATEL: 61 2104.8920END: ESPLANADA DOSMINISTÉRIOS - BLOCO “L”-8º ANDAR – SALA 80370047-900 - BRASÍLIA/DFwww.mec.gov.br

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SOCIAL

Aconsolidação e ocrescimento da eco -nomia nacional têmimposto aos brasilei -

ros novos desafios. Um dosmais imperativos é a qualifi-cação da mão-de-obra paraas empresas que se insta-lam no país ou para em-preendimentos locais quetêm crescido.

Em 2007, o Sistema Na-cional de Emprego (Sine),do Ministério do Trabalhoe Emprego, confirmou quesobram vagas e faltam tra-balhadores aptos para atender àsexigências do mercado. Um milhãode postos não foram preenchidospor não haver profissionais ade-quados para assumir as atribuiçõesde cada um deles.

Para mudar o cenário, os inves-timentos do Fundo de Amparo aoTrabalhador (FAT) para qualifi-cação profissional, em 2008,saltaram de R$ 114 milhões para R$ 402,3 milhões.O MTE conquistou ainda, junto ao Tesouro Na-cional, o repasse de R$ 472 milhões para capaci-tação profissional de jovens.

A multiplicação dos recursos já começou a pro-duzir efeitos positivos. O primeiro deles, que re-sultou de uma decisão do Conselho Deliberativodo FAT (Codefat) em 2007, é o aumento da par-ticipação dos municípios na celebração do Con-vênio Plurianual Único com o Ministério do Tra-balho e Emprego.

O convênio é fechado com estados, Distrito Fede -ral, capitais, municípios, organizações não-governa-mentais e entidades privadas sem fins lucrativos paraexecução das ações integradas de habilitação ao se-guro-desemprego, intermediação de mão-de-obra,

pesquisa e informaçõesdo trabalho, qualificação,orientação e certificaçãoprofissional.

Até 2007, somente mu-nicípios com mais de300.000 habitantes podiamdispor de serviços que cons -tam do Sistema Público deEmprego, Trabalho e Ren-da. Com a ampliação dos re-cursos do FAT para investi-mentos em 2008, cidadescom mais de 200.000 ha-bi-tantes também podemrequi sitar e, se aprovadas,

assinar Convênio Plurianual Único. A decisão surge como uma opor-

tunidade a mais para cidadãos de46 cidades que se enquadram nonovo parâmetro, segundo o IBGE.Atualmente, o ministério mantémCPUs com 33 municípios, 26 esta-dos e o Distrito Federal.

Municípios com mais de 50.000habitantes que se interessarem em

fazer parte da rede de atendimento poderão cele-brar termo de cooperação técnica com o MTE, des-de que se responsabilizem, com recursos próprios,pelas despesas de abertura e manutenção dasunidades de atendimento. O ministério cederá osistema informatizado, além de capacitar e moni-torar as ações.

Juventude Cidadã, outra ação do Ministériodo Trabalho e Emprego, deve também ganharmais força em estados e municípios. O programaatende jovens com idade entre 16 e 24 anos,provenientes de famílias cuja renda per capitaseja de até meio salário mínimo. De 2006 adezembro de 2007 foram assinados 82 con-vênios, sendo 74 com municípios de vários esta-dos e 10 com governos estaduais.

Qualificação terá R$ 875 milhões

CONTATO

MINISTÉRIO DO TRABALHOE EMPREGOASSESSORIA FEDERATIVATEL: 61 3317-6529END: ESPLANADA DOSMINISTÉRIOS – BLOCO “F” – 5ºANDAR70059-900 - BRASÍLIA/DFwww.mte.gov.br

FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR ESTENDE PROGRAMA,NESTE ANO, ÀS CIDADES COM MAIS DE 200.000 HABITANTES

Page 41: Governo Federal e Municípios - Cresce o Brasil, Ganham os Municípios

Mantendo uma preocupação de continuarexecutando programas que vão garantiraos cidadãos atividades com esporte elazer, o Ministério do Esporte lançou

em 2008 o programa Praça da Juventude.Serão constru ídas praças com quadraspoliesportivas, campo de futebol, pistas decorrida e de skate, área de ginástica e daterceira idade. O valor dosprojetos poderá variar entreR$ 500.000,00 e R$ 1 milhão.

O Praça da Juventude e ou-tros programas esportivos sãoviabilizados e implementadospor parcerias do Governo Fede -ral com estados e municípios.

Em 2007, o Ministério do Es-porte investiu maciçamente emações como o Programa SegundoTempo, que atende crianças e jovens do ensinofundamental e médio de escolas públicas, expos-tos a riscos sociais. Aos jovens são oferecidasatividades esportivas, além de reforço escolar enutricional no turno em que não estão na aula. Oobjetivo é colaborar para a inclusão social, o bem-estar físico, a promoção da saúde e o desenvolvi-mento intelectual e humano e também assegurar o

exercício da cidadania. Esse programa recebeuR$ 112,8 milhões em 2007. A previsão para 2008é atender 544.000 jovens.

Dois milhões de cidadãos de diversas faixasetárias se beneficiaram, em 2007, do Programa Es-porte e Lazer na Cidade. Por meio de parcerias comministérios, estados, municípios, ONGs e entidadesnacionais e internacionais, são construídos núcleos

que garantem o acesso da popu-lação ao esporte. Criança, adoles-cente, jovem, adulto, idoso, bemcomo pessoas com deficiência ecom necessidades educacionaisespeciais podem utilizar os nú-cleos. Existem 618 núcleos em400 municípios.

Além desses e de outros pro-gramas de cunho social, o Mini s -tério do Esporte implementa o

Pintando a Cidadania, para produção de materiaisesportivos. O programa proporciona a geração deemprego e renda em comunidades em situação derisco social. Foram relevantes também os investi-mentos em praças esportivas. O ministério autori-zou a CAIXA a contratar 1.478 obras de infra-es-trutura para construção ou reforma de ginásios,quadras e estádios, no ano passado.

SOCIAL

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A multiplicação das praças esportivasNOVO PROGRAMA, A SER EXECUTADO COM PREFEITURAS EESTADOS, CONTEMPLARÁ PROJETOS DE ATÉ R$ 1 MILHÃO

CONTATO

MINISTÉRIO DO ESPORTEASSESSORIA FEDERATIVATEL: 61 3217.1885END: ESPLANADA DOSMINISTÉRIOS – BLOCO “A” –7º ANDAR – ASPAR70054-900 - BRASÍLIA/DFwww.esporte.gov.br

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OGoverno Federal reformulou o programa PROJOVEM. Antes, o programa atendia ape-nas jovens com idade entre 18 e 24 anos quenão haviam concluído o ensino fundamental.

Agora, o ProJovem foi ampliado e os jovens que têmentre 15 e 29 anos poderão ser beneficiados com areintegração ao processo educacional recebendoqualificação profissional e acesso a ações de cidada-nia, esporte, cultura e lazer. As ações do PrimeiroEmprego terão continuidade no novo programa eatenderão jovens em situação de desemprego quesejam membros de famílias com renda mensal percapita de até meio salário mínimo. O programa pos-sui ainda uma ação transversal e não-orçamentária,a Aprendizagem, que é uma preparação para o mer-cado de trabalho a ser utilizada em favor da juven-tude mais vulnerável.

O novo PROJOVEM surgiu da inte-gração do seis programas e atuará em quatro modalidades que são o ProJovem Urbano, Adolescente, doCampo e Trabalhador.

O PROJOVEM Urbano será coor-denado pela Secretaria-Geral daPresidência da República/SecretariaNacional de Juventude. Vai promovera reintegração dos jovens de 18 a 29anos ao processo educacional, com aconclusão do ensino fundamental e aqualificação profissional.

O PROJOVEM Adolescente terá a

coordenação do Ministério do DesenvolvimentoSocial e Combate à Fome (MDS). Estimulará oretorno à escola de jovens de 15 a 17 anos queabandonaram os estudos, assegurando proteçãosocial básica e assistência às famílias.

O PROJOVEM Campo ficará sob a coorde-nação do Ministério da Educação (MEC). Serácaracterizado pela elevação da escolaridade dejovens agricultores familiares de 18 a 29 anos,em regime de alternância dos ciclos agrícolas,com qualificação e formação profissional.

E o PROJOVEM Trabalhador estará a cargodo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) eirá oferecer qualificação profissional e desen-volvimento humano a jovens de 18 a 29 anos parafacilitar sua inserção no mundo do trabalho.

SOCIAL

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PROJOVEM muda para crescer maisPROGRAMA TERÁ QUATRO MODALIDES, EM ÁREAS RURAIS EURBANAS, COM A FINALIDADE DE ATINGIR MAIOR PÚBLICO

PROJOVEM CAMPO

Elevação da escolaridadede jovens agricultoresfamiliares de 18 a 29anos, em regime dealternância dos ciclosagrícolas, comqualificação e formaçãoprofissional.

PROJOVEMTRABALHADOR

Oferece qualificaçãoprofissional edesenvolvimentohumano a jovens de18 a 29 anos, parafacilitar sua inserçãono mundo dotrabalho.

PROJOVEMURBANO

Promove a reintegraçãodos jovens de 18 a 29anos ao processoeducacional, com aconclusão do ensinofundamental equalificaçãoprofissional.

PROJOVEMADOLESCENTE

Estimula oretorno à escola dejovens de 15 a 17 anosque abandonaramos estudos.

Fund

ação

Rob

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Mar

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Page 43: Governo Federal e Municípios - Cresce o Brasil, Ganham os Municípios

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SOCIAL

OPrograma Nacional de Segurança Públicacom Cidadania (Pronasci), do Ministérioda Justiça, lançado em 20 de agosto de2007, marca uma iniciativa inédita no en-

frentamento à criminal idade no país, poisarticu la políticas de segurança com ações soci-ais, priori za a prevenção e busca atingir ascausas que levam à violência, sem abrir mão dasestratégias de ordenamento social e segurançapública. Neste sentido, o grande interesse doGoverno Federal é tornar os municípios atoresfundamentais para a mudança do paradigma dasegurança pública no Brasil. Por meio da articu-lação com as prefeituras, oPronasci tem como público-alvojovens de 15 a 29 anos à beirada criminalidade ou que já es-tiveram em conflito com a lei,presos ou egressos do sistemaprisional, além dos jovens re-servistas, considerados passí -veis de serem atraídos pelocrime organizado em função domanejo com armas durante oserviço militar.

A valorização dos profissio-nais de segurança pública, a reestruturação dosistema penitenciário, o combate à corrupçãopolicial e o envolvimento da comunidade na pre-venção da violência também fazem parte doprograma, que terá investimentos federais deR$ 6,7 bilhões até o fim de 2012.

O Pronasci está instituído nas 11 regiões metro-politanas com as taxas mais elevadas de homicí-dios: Belém/PA, Belo Horizonte/MG, entorno doDistrito Federal, Curitiba/PR, Maceió/AL, PortoAlegre/RS, Recife/PE, Rio de Janeiro/RJ, Sal-vador/BA, São Paulo/SP e Vitória/ES. Foram in-cluídas também Fortaleza/CE e Campinas/SP.Até agora, 76 municípios dessas regiões aderiramao Pronasci.

A inclusão destes estados e municípios se deu

por meio da assinatura do Convênio de Coopera -ção Federativa com o Ministério da Justiça, queestabelece um conjunto de compromissos econdicionalidades. Para garantir a realização dasações serão celebrados também convênios, con-tratos, acordos e consórcios com estados, mu-nicípios, organizações não-governamentais e or-ganismos internacionais.

AÇÕES NAS COMUNIDADESO Pronasci é composto por 94 ações que en-

volvem a União, estados, municípios e a própriacomunidade. Alguns destaques:

GABINETES DE GESTÃO INTEGRADA MUNICIPAL(GGIM)

A execução do Pronasci sedará por meio de mobilizaçõescomunitárias e policiais. A ar-ticulação entre as diferentesforças de segurança – políciasc i v i l e m i l i t a r , bombe i ros ,guardas municipais e secre-taria de segurança – e repre-sentantes da sociedade será

realizada por meio do Gabinete de GestãoIntegrada Municipal. Ele organizará ativi-dades que levarão ao debate da segurança nomunicípio.

CONSELHOS COMUNITÁRIOS DE SEGURANÇA PÚBLICA

Serão instalados ou aprimorados nas comu-nidades das regiões metropolitanas, como es-paços de d iscussões sobre as questõesreferen tes à segurança pública. As liderançascomunitárias de cada bairro serão capacitadaspara participar dos debates e ações de segu-rança pública e mediação de conflitos, repre-sentando moradores em suas principais de-mandas.

Mobilização para deter a violência

CONTATO

MINISTÉRIO DA JUSTIÇAASSESSORIA FEDERATIVATEL: 61 3429.3733 / 3735END: ESPLANADA DOSMINISTÉRIOS – BLOCO “T” –4º ANDAR - SALA 438 – ED.SEDE70064-900 - BRASÍLIA/DFwww.justica.gov.br

INVESTIMENTOS DO GOVERNO FEDERAL PARA IMPLANTAR EEXPANDIR O PRONASCI SOMARÃO R$ 6,7 BILHÕES ATÉ 2012

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PARCERIASPOR SAÚDE

O consumo e impacto das drogas na vi-da da população é uma questão complexae perpassa todos os setores da sociedade.De acordo com a última pesquisa realiza-da pela Secretaria Nacional Antidrogas(Senad), 22,8% da população já usou al-gum tipo de droga ilícita. Ao se tratardas lícitas, como álcool e o tabaco, cercade 74% ingeriu algum tipo de bebida al-coólica e 12,3% são dependentes. No ca-so do tabaco, 44% apontaram ter fuman-do alguma vez e 10,1% tornaram-se de-pendentes.

Esses números indicam a necessidadeda elaboração e integração das políticas,a descentralização das ações e o estabe -lecimento de parcerias para a reduçãodos riscos e danos do consumo abusivo de

drogas. Foi neste

sentido que,em 2007, foiapresentadaao país aPolítica Na-cional sobreo Álcool. En-

tre as diretrizes, destacam-se a de pro-mover a interação entre governo e so-ciedade, com ênfase na saúde, educação esegurança; incentivar a regulamentação eo monitoramento da propaganda de be-bidas alcoólicas; ampliar o acesso aotratamento e reinserção social de usuáriose dependentes e fortalecer a fiscalizaçãodo ato de beber e dirigir.

O Brasil também conta com uma Políti-ca Nacional e uma lei modernas sobredrogas. A primeira, de 2005, destaca-sepela forte participação popular no proces-so de elaboração. A lei 11.343/06, a novalei sobre drogas, é uma referência mundi-al, uma vez que reconhece e trata de for-ma diferenciada usuários, dependentes etraficantes de drogas sem desconsideraros mecanismos de repressão ao tráfico.

CONTATO

SECRETARIA NACIONAL ANTIDROGASwww.senad.gov.brwww.obid.senad.gov.brTel: (61) 3411.2431

POLICIAMENTO COMUNITÁRIOOs policiais comunitários farão ronda na mes-

ma região e serão capacitados em temas como di-reitos humanos, ética e cidadania – construindo,assim, uma relação de confiança com a população.O policiamento comunitário será agregado em nú-cleos. Sempre que necessitar, a população poderáremeter-se a um deles para acionar o serviço.

GUARDAS MUNICIPAISO fortalecimento das guardas municipais é

considerado fundamental para o sucesso doPronasci. Presentes no dia-a-dia da comunidade,terão a missão de difundir para a população, combase em práticas preventivas, o conceito de segu-rança. Serão promovidas ações de educação qual-ificada e continuada, como cursos, seminários eoficinas de capacitação.

DEFESA DO CONSUMIDORA criação de Procons municipais está prevista

no Pronasci e permite a sua integração a umarede federativa, em que se compartilham experi -ências e instrumentos relevantes para o apri-moramento da proteção ao consumidor.

A criação de um único Procon para atender di-versos municípios, pela implantação de ConsórciosMunicipais de Defesa do Consumidor, tambémpode ser uma alternativa eficiente para a melhorgestão estratégica de recursos.

SOCIAL

Page 45: Governo Federal e Municípios - Cresce o Brasil, Ganham os Municípios

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SOCIAL

OMinistério da Previdência Social (MPS)mantém uma estrutura organizacional es-pecífica que apóia, acompanha e supervi-siona os municípios na organização de

regimes próprios. Hoje, aproximadamente 2,2 milmunicípios têm regimes próprios instituídos. Coma implementação do novo modelo de organização,as reservas financeiras dos regimes próprios alcançaram, no fim de 2007, R$ 30,2 bilhões, com destaquepara a ampliação das reservas fi-nanceiras dos municípios, quecresceram de R$ 8,7 bilhões, em2005, para mais de R$ 13,5 bilhões,em 2007 - aumento de 55%. Acooperação do MPS se dá, prefe -rencialmente, nas seguintesações:

a) Fortalecimento da capaci-dade institucional para imple-mentação de políticas previdenciárias;

b) Desenvolvimento de diagnóstico atuarial dosistema previdenciário dos municípios, por umsoftware gratuito de módulo atuarial, que o mu-nicípio poderá utilizar para cumprir as exigênciaslegais, calculando as alíquotas necessárias para oequilíbrio atuarial e financeiro;

c) Promoção da capacitação de técnicos previ-denciários municipais mediante realização decursos, seminários, publicações especializadas eestudos, especialmente sobre gestão de ativos epassivos;

d) Disponibilização do sistema integrado deInformações Previdenciárias (Siprev) sem qual-

quer custo para o município.

MOTOR DA ECONOMIAAlém dessa contribuição prestada pelo MPS

aos municípios, o sistema previdenciário desem-penha o papel de motor da economia local. Em 67%dos municípios, as transferências previdenciárias

superam os repasses do Fundo deParticipação dos Municípios (da-dos de 2003). Nos estados do RJ,SP, ES, PE e CE, por exemplo, emmais de 80% dos municípios astransferências previdenciáriassuperam o FPM.

Principalmente nas menorescidades, grande parte do comér-cio tem as vendas aquecidas noperíodo do pagamento dos benefí-cios previdenciários.

Previdência dinamiza economia local

CONTATO

MINISTÉRIO DAPREVIDÊNCIA SOCIALASSESSORIA FEDERATIVATEL: 61 3317-5343 END: ESPLANADA DOSMINISTÉRIOS – BLOCO “F” –8º ANDAR 70059-900 - BRASÍLIA/DFwww.previdencia.gov.br

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA AJUDA A AUMENTAR RESERVASDOS REGIMES PRÓPRIOS MANTIDOS PELOS MUNICÍPIOS

A PREVIDÊNCIA SOCIAL EM 2007

25,2 MILHÕES DE BENEFÍCIOS

PAGOS

3,1 MILHÕESDE BENEFÍCIOSASSISTENCIAIS

R$ 189,7 BILHÕESINJETADOS

NA ECONOMIA

Entre 2003 e 2007houve um crescimentode 12,8% no total debenefícios emitidos, quepassou de 21,9 milhõespara 25,2 milhões.

Page 46: Governo Federal e Municípios - Cresce o Brasil, Ganham os Municípios

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Parte da Agenda Social e lançado em 2007, o pro-grama Mais Cultura é uma ferramenta para aconsolidação do pacto federativo e do SistemaNacional de Cultura.

Com previsão de R$ 4,7 bilhões até 2010, o pro-grama do Ministério da Cultura é baseado em quatrodiretrizes:

1Garantia de acesso aos bens culturais e meiosnecessários para a expressão simbólica e artística;

2Promoção da diversidade cultural e social, daauto-estima, da cidadania, da liberdade,do

protagonismo e da emancipaçãosocial;

3Qualificação do ambientesocial das cidades ampliando

a oferta de equipamentos e osespaços que permitem o acesso àprodução e à expressão cultural;

4Geração de oportunidades deemprego e renda para

trabalhadores de micros, pequenase médias empresas, assim comoempreendimentos de economiasolidária no mercado cultural brasileiro. Oinvestimento será em torno de R$ 385 milhões.

ESTÍMULO À LEITURAA modernização de 562 bibliotecas, a edição e

distribuição de três milhões de livros e a criaçãode bibliotecas públicas em 613 municípios – oequivalente a 10% dos municípios brasileiros – sãomedidas previstas no programa Estímulo à Leitu-ra, do Ministério da Cultura. Este programa temcomo objetivo promover a inclusão social por meioda cultura, fortalecer as cadeias produtivasgerando emprego e renda, além de valorizar a di-versidade e os valores culturais.

As metas foram traçadas no início de 2003, quandoo MinC assumiu a articulação das políticas públicaspara a implantação, consolidação e gestão do Sistema

Nacional de Cultura (SNC) e do PlanoNacional de Cultura (PCN). Para isso,foi criado o Conselho Nacional dePolítica Cultural (CNPC), compostopor representantes do GovernoFede ral, dos estados e municípios,representantes das diversas áreasartísticas e do setor de preservaçãodo patrimônio cultural. A propostado Conselho é promover a articu-lação e o debate entre os diferentes

órgãos do governo e a sociedade civil organizada.

FOMENTO E DIFUSÃO CULTURALO Programa Nacional de Apoio à Cultura

(Pronac), criado pela Lei Rouanet, é um impor-tante instrumento de fomento e difusão da cul-tura brasileira com as seguintes formas de finan-ciamento a projetos culturais:

a) Renúncia Fiscal: mediante doação ou pa-trocínio com abatimento de Imposto de Rendadevido pelo contribuinte investidor.

b) Fundo Nacional de Cultura (FNC): por meio datransferência direta de recursos financeiros paraprefeituras, estados, fundações e OSCIPs (Organi-zação da Sociedade Civil para o Interesse Público).

Os recursos captados em 2007 atingiram R$ 1,2 milhão- crescimento de 22,6% em relação ao ano anterior.

CONTATOMINISTÉRIO DA CULTURAASSESSORIA FEDERATIVATEL: 61 3316.2206END: ESPLANADA DOSMINISTÉRIOS – BLOCO “B” –4º ANDAR – ASSESSORIAPARLAMENTAR70068-900 - BRASÍLIA/DFwww.cultura.gov.br

MINISTÉRIO TAMBÉM INVESTE NA MODERNIZAÇÃO DE 562BIBLIOTECAS E NA CRIAÇÃO DE OUTRAS EM 613 MUNICÍPIOS

SOCIAL

Quase R$ 5 bi para mais cultura

Page 47: Governo Federal e Municípios - Cresce o Brasil, Ganham os Municípios

As ações do Projeto Rondonestimulam o despertar dacidadania, o desenvolvimen-to local sustentável, o bem-

estar social e a melhoria da gestãopública.

O projeto é coordenado peloMinistério da Defesa, que contacom a participação da Secretaria-Geral da Presidência da Repúblicae dos ministérios do Desenvolvi-mento Agrário, do Desenvolvimento Social e Com-bate à Fome, da Educação, do Esporte, da Inte-gração Nacional, do Meio Ambiente e da Saúde.

Ele proporciona ao município a oportunidade dereceber professores e alunos universitários detodo o país e de diferentes áreas de conhecimen-to. O objetivo dos “rondonistas”, como sãochamados os participantes, é contribuir com a co-munidade e as lideranças locais para melhorar ascondições de vida da população e aprimorar o tra-balho das prefeituras.

As ações desenvolvidas por estudantes e profes-sores universitários, em parceria com as prefeituras,podem promover a capacitação de servidores públicos,o desenvolvimento de projetos de saneamento e meioambiente para o município e ainda atividades de desen-volvimento da cidadania e bem-estar social.

De acordo com decreto de 14 de janeiro de2005, que criou o Comitê de Orientação e Super-visão do Projeto Rondon, as áreas prioritárias deatuação são aquelas de maiores índices de pobreza

e exclusão social, bem como áreasisoladas que necessitem de maioraporte de bens e serviços.

SÃO EXEMPLOS MAIS COMUNS DAS AÇÕES DO PROJETO RONDON

a) capacitar organizações dasociedade civil na defesa dosdireitos de cidadania;

b) disseminar as orientações sobreregularização fundiária;

c) capacitar educadores do ensino fundamental e médio;

d) capacitar agentes de saúde;e) capacitar multiplicadores em saúde sexual e

reprodutiva de adolescentes e jovens, naprevenção da prostituição infantil, do uso do álcoole drogas e da violência contra mulheres, crianças eadolescentes;

f) organizar a implantação de atividadescomunitárias solidárias, esporte e lazer;

g) capacitar multiplicadores em nutrição, comincentivo no uso de alimentos regionais;

h) incentivar o cooperativismo e o associativismopara a geração de renda;

i) capacitar produtores locais, mão-de-obraligada ao comércio de bens e serviços e servidores;

j) elaborar propostas ou projetos para atender ainfra-estrutura municipal, em particular nas áreasde saneamento básico e meio ambiente.

Os mutirões pela cidadania

CONTATO

MINISTÉRIO DA DEFESAASSESSORIA FEDERATIVATEL.: 61 3312.9017END: ESPLANADA DOSMINISTÉRIOS – BLOCO “Q” –6º ANDAR – SALA 65270049-900 - BRASÍLIA/DFwww.defesa.gov.br

PROJETO RONDON MOBILIZA ESTUDANTES E PROFESSORESUNIVERSITÁRIOS PARA SERVIR COMUNIDADES E PREFEITURAS

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SOCIAL

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Campanha por nome e sobrenomeGOVERNO EXECUTA PLANO DE REGISTRO CIVIL ENQUANTOCELEBRA 60 ANOS DA DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS

SOCIAL

Solenidade realizada na ilhade Marajó, em fevereiro de2008, abriu uma campanhado Governo Federal para

garantir a todas as pessoas o di-reito de registrarem o nome, osobrenome e a nacionalidade.Desde então, está em curso o Plano Social RegistroCivil de Nascimento e Documentação Básica, conce-bido pela Secretaria dos Direitos Humanos daPresidência da República diante daestimativa oficial de que milharesde brasileiros não são registrados.

A execução desse plano coin-cide, em 2008, com a celebraçãodo 60º aniversário da Decla-ração Universal dos Direitos Hu-manos, em 10 de dezembro. Essacomemo ração será antecedida,no Brasil, por uma série de con-ferências em que estará em pau-ta o tema dos Direitos Humanos.Estão programadas, entre outras, a 2ª edição dasconferên cias dos Direitos do Idoso e dos Direitosda Pessoa com Deficiência; o 3º Congresso Mundial

contra a Exploração Sexual deCrianças e Adolescentes e a 11ªConferência Nacional dos Direi -tos Humanos, que a SEDH con-sidera crucial para atualizar oPrograma Nacional de DireitosHumanos.

O programa tem sido desenvolvido com ações comoas do projeto Balcões de Direitos, que em 2007 pro-porcionou serviços gratuitos de documentação civil

básica, além de assistência jurídica,atendendo a aproximadamente180.000 pessoas em 270 municípiosde 18 estados em 2007. O GovernoFederal também apoiou, em 20 capi-tais, programas municipais de exe-cução de medidas socioeducativasem meio aberto, que beneficiam maisde 15 mil adolescentes. A SEDH im-plementa, em convênios com esta-dos, municípios, ONGs e universi-dades, o Plano Nacional de Enfrenta-

mento da Violência, Abuso e Maus Tratos à PessoaIdosa, que pretende implantar Centros de Referênciade Enfrentamento à Violência contra a Pessoa Idosa.

CONTATO

SECRETARIA ESPECIAL DOSDIREITOS HUMANOS (SEDH)ASSESSORIA FEDERATIVATEL.: 61 3429-3708END: ESPLANADA DOSMINISTÉRIOS – MINISTÉRIODA JUSTIÇA – ED. SEDE -BLOCO “T” 4º ANDAR – SALA418 - 70064-900 - BRASÍLIA/DFwww.presidencia.gov.br/estru-tura_presidencia/sedh

Marcello Casal Jr/ABr

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SOCIAL

Aconvicção de que a política de combate aoracismo e à discriminação racial precisaser ampliada levou o Governo Federal acriar a Agenda Social Quilombola, desti-

nada a melhorar as condições de vida e garantiro acesso aos direitos da cidadania a homens,mulheres, crianças e adultos quilombolas.

A Agenda conta com o investimento de R$ 2bilhões para o período 2008-2011. As metas eos recursos envolvem 14 órgãos federais e es-tão baseadas num conjunto de projetos e açõesvoltados a 1.739 comunidades quilombolaslocali zadas em 330 municípios e 128 territórios

rurais de 22 es-tados. Bahia,M a r a n h ã o , Minas Gerais,Pará, Pernam-buco, Piauí e RioGrande do Sulsão os estadosque concentramo maior númerode comunidadesquilombolas.

Na área da saúde estão reservados R$ 197milhões para o atendimento de 47 municípiosatravés dos programas Saúde da Família, SaúdeBucal e outras medidas. Haverá, ainda, o inves-timento de R$ 172 milhões para o abastecimen-to de água potável encanada e melhorias sani-tárias em residências de 548 comunidades.

A melhoria do ensino e da aprendizagem decrianças, jovens e adultos quilombolas é a metaprincipal de educação. Para tanto, serão dis-tribuídos 280.000 exemplares de livros didáti-cos com conteúdos relacionados à história e àcultura africana e afro-brasi leira. Serãocapaci tados 5.400 professores da rede públicade ensino fundamental e construídas e refor-madas 950 salas de aula. Essas iniciativas vãoabsorver R$ 88,5 milhões até 2011. Já a ação

para universalização do acesso à alfabetizaçãoatingirá 120 mil jovens e adultos quilombolas,com recursos de R$ 109 milhões.

Para a regularização fundiária, cerca de R$ 300milhões são destinados ao reconhecimento, de-marcação, titulação e pagamento de indenizaçãoaos ocupantes das terras demarcadas e tituladas.

Amplo atendimento aos quilombolas

CONTATO

SECRETARIA ESPECIAL DEPOLÍTICAS DE PROMOÇÃO DAIGUALDADE RACIAL (SEPPIR)ASSESSORIA FEDERATIVATEL: 61 3411.4670END: ESPLANADA DOSMINISTÉRIOS – BLOCO “A” –9º ANDAR – GABINETE70054-900 - BRASÍLIA/DFwww.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/seppir/

MAIS DE 1.770 COMUNIDADES DE 330 MUNICÍPIOS ESTÃO SENDOATENDIDAS COM AÇÕES DE SAÚDE, EDUCAÇÃO E ACESSO À TERRA

AÇÃO CONTINUADA Para fortalecer o diálogo com os municípios,

a Secretaria de Promoção da Igualdade Racialconstituiu o Fórum Intergovernamental dePromoção da Igualdade Racial. O Fórum pro-move uma ação continuada entre as três es-feras de governo, com a finalidade de articu-lar, capacitar, planejar, executar e monitorarações de promoção da igualdade racial.

Os estados e municípios participantes do Fipirtêm prioridade na alocação dos recursos oriundosdos programas desenvolvidos pela Seppir e osministérios parceiros em suas iniciativas.

Page 50: Governo Federal e Municípios - Cresce o Brasil, Ganham os Municípios

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Com o lançamento do II Plano Nacionalde Políticas para as Mulheres e doPacto Nacional pelo Enfrentamento àViolência contra as Mulheres, o Go -

verno Federal convida os demais entesfederativos para mudarem juntos opadrão tradicional de políticas dirigidasà população feminina no país.

O plano resultou da II ConferênciaNacional de Políticas para as Mulheres,realizada em agosto de 2007, cuja cons -trução participativa envolveu cerca de200.000 brasileiras em conferênciasmunicipais e estaduais, em todas asunidades da Federação.

Distribuídas em 11 eixos estratégicos,as 394 ações previstas no II PNPMserão imp lementadas no per í odo2008/2011 por um conjunto de mini s -térios e secretarias especiais.

Decisiva para a implementação dasações do plano é a sua municipalização.

A execução do I PNPM foi fortalecidapela criação de organismos governamen-tais de políticas para as mulheres (coor-denadorias, assessorias, secretariasetc). Nestes dois anos, o número de or-ganismos municipais e estaduais passoude 13 para mais de 200, que mantêm permanentecontato entre si e com o Governo Federal, atravésdo Fórum Nacional de Organismos Governamen-tais de Políticas para as Mulheres.

REDE DE ATENDIMENTOA implementação da Política Nacional de En-

frentamento à Violência contra as Mulheres pro-porcionou o crescimento significativo do número deserviços da Rede de Atendimento à Mulher. Em2004, havia 13 Centros de Referência de Atendi-mento à Mulher, hoje são 100, distribuídos em 24capitais e no Distrito Federal. O número de CasasAbrigo subiu de 34, em 2004, para 65 em 2007; o

de Delegacias Especial-izadas de Atendimento àMulher (DEAM) de 313 para404; o de DefensoriasPúblicas da Mulher de 5para 15. Mais recentementeforam criados os Juizadosde Vio lência Doméstica eFamiliar contra a Mulherque totalizam 53.

A sanção da Lei Mariada Penha, em agosto de 2006, ação proposta no I PNPM, foi um marco na defesa dos direitos dasmulheres. Nesse período também foi criada aCentral de Atendimento à Mulher – Ligue 180,serviço de utilidade pública que funciona 24 horaspor dia, todos os dias da semana, e que realizamais de 200.000 atendimentos efetivos por ano.

O Programa Nacional de Documentação da Tra-balhadora Rural permitiu que 546.000 trabalhado-ras rurais pudessem tirar carteira de identidade,CPF e certidão de nascimento. Mais de 1,5 milhãode mulheres foram beneficiadas com o ProgramaNacional de Financiamento da Agricultura Familiar,com financiamento da ordem de R$ 4,2 bilhões.

CONTATOSECRETARIA ESPECIAL DEPOLÍTICAS PARA ASMULHERES (SEPM)ASSESSORIA FEDERATIVATEL: 61 2104-9021END: ESPLANADA DOSMINISTÉRIOS – BLOCO “L” -2º ANDAR – SALA 20070047-900 - BRASÍLIA/DFwww.presidencia.gov.br/estru-tura_presidencia/sepm

PLANO CRIADO NA CONFERÊNCIA NACIONAL DE POLÍTICASPARA AS MULHERES TERÁ 394 AÇÕES DESENVOLVIDAS ATÉ 2011

SOCIAL

Mais cidadania para mais brasileiras

Page 51: Governo Federal e Municípios - Cresce o Brasil, Ganham os Municípios

INFRA-ESTRUTURA

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PAC garante obras e melhoria daqualidade de vida nas cidades

Programa de Aceleração doCrescimento favorece construçãode moradias, expansão das redesde saneamento, duplicação ereforma de estradas federais,extensão da malha ferroviária,ampliação das redes de energiaelétrica e exploração de recursoshídricos, permitindo a ampliaçãode obras e gerando empregos

Em 2008, o Ministério das Cidades dará con-tinuidade aos programas que beneficiarammais de 800.000 famílias no ano passado, nasáreas de habitação, saneamento e transporte,

prioritárias no âmbito do Programa de Aceleraçãodo Crescimento.

O PAC contratou R$ 41,8 bilhões na área dehabitação. Desse valor, R$ 33,9 bilhões são recursosda União ou geridos pelo Governo Federal e R$ 7,9bilhões, contrapartidas de estados e municípios. Emrodadas de reuniões com os governos federal, es-taduais e municipais, foram selecionados 544 proje-tos de urbanização de favelas a serem executadosem 282 municípios de todos os estados. Isso repre-senta investimentos de R$ 10,7 bilhões até 2010,dos quais R$ 9,4 bilhões já foram contratados,beneficiando 723.000 famílias. Em dezembro de2007, 32,3% dos projetos estavam em licitação e6,4% deles em execução.

O Programa de Aceleração do Crescimento pre-vê a aplicação de R$ 40 bilhões em saneamento até2010. São R$ 20 bilhões em financiamentos (comrecursos do FGTS e FAT), dos quais R$ 12 bilhõesdestinados ao setor público e R$ 8 bilhões para osetor privado.

CIRCULAÇÃO URBANAA Secretaria Nacional de Transportes e da

Mobilidade Urbana destinou R$ 433,5 milhões,entre 2004 e 2007, para o Programa Mobili-dade Urbana, que apóia projetos de infra-es-trutura de transporte (construção de ci-clovias, transportes, corredores de ônibusetc.). Desse montante, R$ 349 milhões são re-cursos do Orçamento Geral da União e or e s t a n t e , R$ 84 ,5 mi lhões , de contra-partidas. O Pró-Mob destinou, por meio doBNDES, R$ 141,4 milhões do Fundo de Amparoao Trabalhador (FAT) para o financiamento de106 projetos. Às ações contempladas foramacrescentados R$ 25,4 milhões em contra-partidas, totalizando R$ 166,8 milhões.

Outra iniciativa da secretaria, em 2007, foia realização do Pro-Transporte, programa de fi-nanciamento com recursos do FGTS, para medi-das de melhorias na infra-estrutura e no espaçourbano de circulação e na qualidade da mobili-dade urbana. O programa aplicou R$ 65,8 milhõesentre 2006 e 2007. Desse valor, R$ 8 milhõessão contrapartidas e R$ 57,8 milhões, do FGTS.

INCLUSÃO TERRITORIALA construção de políticas urbanas baseadas emprocessos de planejamento e gestão participativa,para estimular e apoiar os municípios, foi a metada Secretaria Nacional de Programas Urbanos,

Page 52: Governo Federal e Municípios - Cresce o Brasil, Ganham os Municípios

que pretende superar o quadro deexclusão territorial das cidades.

São 2.231 assentamentos moni-torados que abrigam 1,3 milhãode famílias em 300 municípios.Desse total, 317.000 famílias re-ceberam títulos de posse ou pro-priedade já em 2006.

Outra ação da Secretaria deProgramas Urbanos é a media-ção de conflitos fundiários nascidades, a fim de evitar desfe-chos violentos. Sessenta e trêssituações de conflito são monitoradas em 31 mu-

nicípios de 15 estados, envolvendo30.200 famílias. Desse total, 22casos (14 municípios), com 9.207famílias, avançaram para soluçõespactuadas e pacíficas.

Foram destinados R$ 58 mi-lhões à assistência técnica paraelaboração dos Planos DiretoresParticipativos de cerca de 600prefeituras. Também foram pro-movidas 388 oficinas de mobiliza-ção e sensibilização, com partici-pação de técnicos e represen-

tantes de movimentos sociais de 1.349 municípios.

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3ª CONFERÊNCIA NACIONAL DAS CIDADES

Todos os temas de interesse da atuação doMinistério das Cidades foram debatidos, em2007, na 3ª Conferência Nacional dasCidades. O evento teve a participação de2.040 delegados de 26 conferências estaduais. Durante o encontro, a Política deDesenvolvimento Urbano e as Intervençõesnas Cidades e Capacidade e Forma de Gestão

das Cidades foram os temas discutidos. Foi um exercício democrático de debate dequestões regionais e da eleição de 86 novosmembros que compõem o Conselho dasCidades (ConCidades). Formado por representantes da sociedade civil organizada– poder público, trabalhadores, movimentossociais, entidades acadêmicas e empresários – o ConCidades é responsável por acompanhar, avaliar e contribuir para a execução da política urbana nacional.

CONTATO

MINISTÉRIO DAS CIDADESASSESSORIA FEDERATIVATEL: 61 2108.1608 / 1946 / 1698END: ESPLANADA DOSMINISTÉRIOS – BLOCO “A”– 1º ANDAR - SALA 10570054-900 - BRASÍLIA/DFwww.cidades.gov.br

INFRA-ESTRUTURA

Page 53: Governo Federal e Municípios - Cresce o Brasil, Ganham os Municípios

Operíodo de 2003 a 2006 registrou um au-mento gradativo no volume de investimen-tos federais em infra-estrutura, traduzidona execução de obras fundamentais para

melhorar o escoamento da produção e a segu-rança no trânsito. De pouco mais de R$ 1,5 bilhãodestinados em 2003, os investimentos em infra-estrutura alcançaram cerca de R$ 12 bilhões em2007. Neste período, o Governo Federal retomouobras que recebeu paralisadas e apostou na for-mação de uma carteira de novos projetos e norestabelecimento do planejamento estratégicopara o setor. Para isso, melhorou a articulação en-tre os diversos órgãos da administração públicaenvolvidos na execução das obras e na estreitaparceria com os órgãos de controle para aper-feiçoar e modernizar procedimentos.

Este movimento se aprofundou com a criação doPrograma de Aceleração do Crescimento (PAC),que consolidará um novo cenário: infra-estruturarestaurada e moderna para atender as demandasde uma economia em expansão. A infra-estruturalogística está contemplada por um conjunto de in-vestimentos públicos e privados voltados para aampliação, recuperação e manutenção de todos osmodais de transporte. A estratégia envolve osmodais rodoviário, ferroviário e hidroviário. Operíodo 2007-2010 envolverá investimentos daordem de R$ 53 bilhões no setor.

CANTEIROS RODOVIÁRIOSAs ações do Governo Federal na infra-estrutura

envolveram, em 2007, um esforço na manutençãodas rodovias federais. Para reabilitar e manter aintegridade física e as condições de trafegabili-dade e segurança nas estradas foram recupera-dos 6.600 quilômetros e contratada a conser-vação para 49.300 quilômetros de rodovias pavi-mentadas e para 4.500 quilômetros de rodoviasimplantadas (sem pavimento).Junto a isso, foram executados 9.100 quilôme -

tros de sinalização, sendo 1.300 na Região Norte,

2.100 na Região Nordeste, 1.700 na Região Su -deste, 2.700 na Região Sul e 1.300 quilômetros naRegião Centro-Oeste. Somadas, essas açõesrestabeleceram as condições de tráfego e o con-forto para o motorista em mais de 70% da malharodoviária federal.

Com a implementação do PAC, o Governo Fede ralavançou na execução de obras importantes paraampliar a infra-estrutura de transportes. Foramconcluídos 225 quilômetros de duplicação e ade-quação de rodovias, como a BR-060 DF/GO, a BR-050/MG (Uberaba – Uberlândia) e o ContornoLeste de Curitiba, na BR-116.

O Ministério dos Transportes trabalha em mais1.500 quilômetros de duplicação e adequação. Es-tão em andamento, por exemplo, obras na BR-101Nordeste (RN/PB/PE/SE), na BR-101 Sul (SC/RS),na BR-116/RS, BR-153/GO/MG.

Foram pavimentados 395 quilômetros de subtrechosde importantes rodovias como as BR-364/AC/MT,BR-156/AP, BR-230/PA entre outras. Destacam-seainda a construção de duas pontes, sendo uma naBR-116/BA/PE sobre o rio São Francisco (Ibó – DivisaPE/BA) e outra na BR-158/SP/MS sobre o rio Paraná,entre Paulicéia/SP e Brasilândia/MS.

INFRA-ESTRUTURA

R$ 53 bilhões para o transporte INVESTIMENTOS EM RODOVIAS, FERROVIAS E HIDROVIAS RESTAURAM EMODERNIZAM A LOGÍSTICA PARA ATENDER AO CRESCIMENTO ECONÔMICO

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Page 54: Governo Federal e Municípios - Cresce o Brasil, Ganham os Municípios

ESTRADAS DE FERRO E DE ÁGUA

O Governo Federal está in-vestindo também em projetosprioritários para o modal fer-roviário, com obras essenciaispara o escoamento da produção.Merece destaque a execução daFerrovia Norte-Sul. Em 2007,foram inaugurados 147quilôme -tros da ferrovia entre Aguiarnópolis e Araguaí-na, no Tocantins, e iniciadas as obras no segmen-to entre Araguaína e Palmas/TO, com 358quilômetros de extensão. A Norte-Sul tambémfez parte de outra experiência do governo: asubconcessão ferroviária, que garantiu o aportede R$ 1,4 bilhão da iniciativa privada para inves-timentos nessa ferrovia.

Ainda no modal ferroviário, avança o projeto de

construção da ferrovia NovaTransnordestina, com frentes de obra em andamento entreSalgueiro/PE e Missão Velha/CE,tendo sido concluída a implan-tação de 20 quilômetros de infra-estrutura ferroviária.

Foram iniciadas as obras do con-torno entre São Félix e Cachoeira,na Bahia. No âmbito do PAC, estão

ainda as obras de construção da Variante de Ca-maçari/BA, de melhoramento da linha férrea emBarra Mansa/RJ, dos contornos de Araraquara/SP,Joinville/SC e de São Francisco do Sul/SC.

Os investimentos também farão avançar im-portantes projetos no modal hidroviário, como odas Eclusas de Tucuruí e da implantação de 24terminais hidroviários na região Amazônica, nosestados do Amazonas, Pará e Rondônia.

INFRA-ESTRUTURA

CONTATO

MINISTÉRIO DOSTRANSPORTESASSESSORIA FEDERATIVATEL: 61 3311.7005 / 7006END: ESPLANADA DOSMINISTÉRIOS – BLOCO “R” – 6ºANDAR - GABINETE70044-900 - BRASÍLIA/DFwww.transportes.gov.br

QUEDA NO PEDÁGIOLeilão realizado pelo Governo Federal, em

outubro de 2007, transferiu para a iniciativaprivada a gestão de 2.600 quilômetros derodovias federais nos estados de São Paulo,Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina.

Marcado pela forte concorrência, quemobilizou inclusive investidoresinternacionais, o leilão garantiu ao usuário a

tarifa de pedágio mais baixa da história dopaís. O certame registrou deságio médio de46,4%, em relação às tarifas-teto, e tarifasvariando entre R$ 0,99 a R$ 2,94.

O Ministério dos Transportes trabalha naspróximas etapas do programa de concessõesrodoviárias. A programação inclui o leilão dostrechos das BR-116 e 324, na Bahia, nosegundo semestre de 2008, e a modelagempara a concessão de outros 2.700 quilômetrospara o fim deste ano.

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Antes do Programa Luz para Todos, 10 mi -lhões de pessoas que viviam no meio ruralnão tinham acesso à energia elétrica. Paraacelerar o processo de inclusão social deste

contingente de brasileiros, o Governo Federal,por meio do Ministério de Minas e Energia e com aparticipação da Eletrobrás e suas empresas con-troladas, vem desenvolvendo, desde 2004, o Pro-grama Luz para Todos, que tem como meta levar atodas aquelas pessoas, até o fim deste ano, aces-so gratuito à energia elétrica.

O programa prevê investimentos de R$ 12,7bilhões. Deste total, R$ 9,1 bilhões serão recur-sos do Governo Federal e o restante será parti -lhado entre os governos estaduais, as conces-sionárias de energia elétrica e cooperativas deeletrificação rural. O Luz para Todos está con-templado no Programa de Aceleração do Cresci-mento, com orçamento de R$ 8,7 bilhões paracontinuidade das obras de inclusão elétrica.

Em dezembro de 2007, o programa atingiu amarca de sete milhões de pessoas beneficiadasem todos os estados.

FORTES MUDANÇASA chegada da energia elétrica vem represen-

tando mais conforto, melhoria da qualidade de vi-da e novas possibilidades de geração de rendapara as famílias beneficiadas, contribuindo para odesenvolvimento econômico e social das áreasbeneficiadas. O Luz para Todos também tem fa-cilitado a integração das iniciativas públicas nomeio rural, tanto no que diz respeito aos progra-mas sociais e ações de atendimento de serviçosbásicos (educação, saúde, abastecimento de água)quanto às políticas de incentivo à agricultura fa-miliar, aos pequenos produtores e comerciantes.

Até o fim de 2008, o programa deverá gerar300.000 novos empregos diretos e indiretos, alémde estimular a movimentação na indústria de mate-

ACESSO GRATUITO À REDE DE ENERGIA ELÉTRICA JÁ BENEFICIAMAIS DE SETE MILHÕES DE PESSOAS EM TODOS OS ESTADOS

INFRA-ESTRUTURA

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Governo levaluz para todos

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riais elétricos: serão utilizadosquatro milhões de postes, 642.000transformadores e 800.000quilômetros de cabos elétricos.

O andamento das obras e ocumprimento das metas do pro-grama são acompanhados em ca-da estado por um Comitê GestorEstadual, com participação doMinistério de Minas e Energia,de agências reguladoras estadu-ais, de distribuidoras de energiaelétrica, de governos estaduais,de prefeituras e de representantes da sociedadecivil. Também cabe ao Comitê definir a ordem deatendimento das comunidades a partir das priori-dades definidas no programa.

A atuação coordenada dosministérios envolvidos com osprogramas sociais do GovernoFederal aumentará a possibili-dade de que as regiões se bene-ficiem com serviços básicos desaúde, educação, abastecimentode água e comunicação. Para darsuporte às ações integradas, oMME assinou protocolos com osMi nistérios do DesenvolvimentoAgrário; da Agricultura, Pe-cuária e Abastecimento; do De-

senvolvimento Social e Combate à Fome; da In-tegração Nacional; da Educação; da Saúde; do Meio Am biente; da Ciência e Tecnologia e da Defesa.

CONTATO

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIAASSESSORIA FEDERATIVATEL: 61 3319.5190END: ESPLANADA DOSMINISTÉRIOS – BLOCO “U” –8º ANDAR - SALA 84670065-900 - BRASÍLIA/DFwww.mme.gov.br

INFRA-ESTRUTURA

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Page 57: Governo Federal e Municípios - Cresce o Brasil, Ganham os Municípios

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Em 2007, foram investidos R$ 1,159bilhão em infra-estrutura do turismo.Os recursos foram aplicados em me -lhoria e recuperação da infra-estru-

tura em 1.655 municípios, com foco nosaneamento básico; na reurbanização deorlas marítimas, fluviais e urbanas; na me -lhoria de acessibilidade e da sinalizaçãoturística; recuperação de mercados,museus, casas de culturas, centros deartesanato, centros de convenções oueventos, centros de informações turísti-cas, bem como em escolas de qualificaçãodestinadas aos profissionais dos setoresde hotelaria. Também foram contempladasobras de ampliação e reforma de seteaeroportos.

Neste ano, o Ministério do Turismolança o Programa de Desenvolvimento doTurismo (Prodetur Nacional), em en-tendimento com o Banco Interamericanode Desenvolvimento (BID). Será criadauma linha de crédito de US$ 1 bilhão paraestados e municípios interessados em de-senvolver o turismo. Os recursos poderãoser solicitados diretamente ao BID pelosestados e municípios, dentro desuas respectivas capacidadesde endividamento e critériosacordados entre o Ministério doTurismo e o banco.

Os programas anteriormentecriados - Prodetur Nordeste II,Prodetur Sul, Prodetur JK eProecotur II - visam ao desen-volvimento sustentável do turis-mo em grandes regiões por meiodo planejamento participativo,com ênfase na priorização das ações e atividadesrelacionadas ao fortalecimento da gestão esta-dual e municipal, do planejamento estratégico, dotreinamento e da infra-estrutura. No total,

foram investidos nesses progra-mas R$ 159,9 milhões.

O Governo Federal tambémtem adotado medidas para a re-dução dos custos dos desloca-mentos internos, a melhoria dainfra-estrutura turística, a ca-pacitação da mão-de-obra e o au-mento da divulgação do Brasil noexterior. Em 2007, alcançou-se orecorde em entrada de divisas

com gastos de estrangeiros. Foram US$ 4,953bilhões - 14,76% a mais do que se verificou em2006, com a vinda de aproximadamente cinco mi -lhões de turistas.

Aumenta o crédito para o turismo PRODETUR TERÁ ÂMBITO NACIONAL E DISPORÁ DE R$ 1 BIPARA FINANCIAR INVESTIMENTOS DE ESTADOS E MUNICÍPIOS

INFRA-ESTRUTURA

CONTATO

MINISTÉRIO DO TURISMOASSESSORIA FEDERATIVATEL: 61 3321.3314ESPLANADA DOSMINISTÉRIOS – BLOCO “U” –3º ANDAR - GABINETE70065-900 - BRASÍLIA/DFwww.turismo.gov.br

Page 58: Governo Federal e Municípios - Cresce o Brasil, Ganham os Municípios

OProjeto de Integração doRio São Francisco com asbacias do Nordeste Seten-trional é o mais importante

projeto de infra-estrutura hídri-ca do Ministério da IntegraçãoNacional. A obra prevê a cons -trução de dois canais - os eixosNorte e Leste - que levarão águapara os estados do Rio Grande doNorte, Paraíba, Pernambuco eCeará, beneficiando população de12 milhões de habitantes, além degerar emprego e promover a inclusão social.

Até 2010, o Programa de Aceleração do Cresci-mento (PAC) garantiu recursos de R$ 1,5 bilhão aser aplicado em ações de revitalização em 341municípios localizados na bacia do rio São Fran-cisco e no Vale do Parnaíba. Os recursos foramdistribuídos da seguinte forma: R$ 1 bilhão paraesgotamento sanitário; R$ 377,1 milhões paraprocessos erosivos; R$ 83 milhões para gerencia-mento de resíduos sólidos; R$ 100 milhões para amelhoria da hidrovia do rio São Francisco; e R$ 10,6 milhões para as demais obras.

SANEAMENTO BÁSICOOutra preocupação do ministérioé a revitalização das bacias dosrios São Francisco e Parnaíba e adisponibilidade de água para con-sumo humano e irrigação. Nestaação, estão previstos investi-mentos do PAC no va l or de R$ 307 milhões.

As ações de esgotamento sa -nitário têm como objetivo im-plantar sistemas em 194 municí-pios das bacias do São Francis-

co e do Parnaíba e incluem obras de ligaçõesdomiciliares, unidades sanitárias, coleta, ele-vação , tratamento e dest inação f ina l deefluentes.

A recuperação e o controle de processos ero-sivos promove a recuperação de 800.000 hectaresde microbacias e executa obras para estabilizaçãodas margens em pontos sob processos erosivoscríticos, revegetação das bacias, proteção de en-costas, recomposição da mata ciliar, técnicas deconservação de solo e água e implementação depráticas de gestão hídrica.

A integração das águas do Nordeste MINISTÉRIO INVESTE R$ 1,5 BILHÃO PARA OBRAS E SERVIÇOSNA BACIA DO SÃO FRANCISCO E NO VALE DO PARNAÍBA

CONTATO

MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONALASSESSORIA FEDERATIVATEL: 61 3414.5972END: ESPLANADA DOSMINISTÉRIOS – BLOCO “E” –8º ANDAR - SALA 83470062-900 - BRASÍLIA/DFwww.integracao.gov.br

INFRA-ESTRUTURA

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Os municípios vêm conquistando, desde 2003,vários benefícios com as reformas no sis-tema tributário. São exemplos disso a regu-lamentação do ISS, em

2004; o aumento das transferên-cias federais com a participaçãona arrecadação da CIDE-Com-bustíveis; e o aumento - de 22,5%para 23,5% - da destinação dasarrecadações do IPI e IR ao Fun-do de Participação de Municípios.

O novo projeto de reformatributária, encaminhado ao Con-gresso Nacional em março, contoucom forte e importante participação dos municí-pios, por intermédio de suas entidades representa-tivas nacionais.

A reforma proposta, que resultará em grandesganhos para os municípios, prevê a unificação dalegislação e o fim dos incentivos fiscais unila -terais concedidos pelos estados – ou seja, o fimda guerra fiscal com o ICMS. Atualmente, osmecanismos de concessão de benefícios impõemsérias perdas de receitas para a maioria dasprefeituras, uma vez que o ganho de determinadomunicípio, que aumenta sua participação na ar-

recadação do ICMS em função de um novo em-preendimento recebido, não é acompanhado deaumento efetivo de receita global do imposto

face aos benefícios fiscais con-cedidos, o que significa perda naparticipação para os demais mu-nicípios.

Outra medida que atende asentidades municipalistas é a des-constitucionalização do critériode partilha da parcela do ICMSpertencente aos municípios, re -lativamente aos 75% determina-dos pelo valor adicionado, que

passará a ser definido por lei complementar. Essaproposta decorre do reconhecimento das dis-torções existentes no atual sistema de partilhado ICMS. A definição do novo modelo de partilhaem lei complementar permitirá um amplo debatedos critérios aplicáveis, que deverá contribuirpara o aperfeiçoamento do federalismo fiscal.

A reforma também avança ao propor a mu-dança da base de partilha federativa sobre a qualsão calculados os valores dos Fundos de Partici-pação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM).Embora seja neutra a curto prazo, mantendo os

TRIBUTOS, GESTÃO E ARTICULAÇÃO

Reforma tributária renderá grandesganhos para os municípios

Diálogo permanente do GovernoFederal com entidadesmunicipalistas tem resultado emações e propostas de naturezatributária que vêm aumentando acapacidade de investimento dosmunicípios. Ao mesmo tempo,ministérios e outros órgãosampliam articulações para ajudaros municípios a aprimorar aqualidade da gestão

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CONTATO

MINISTÉRIO DA FAZENDAASSESSORIA FEDERATIVATEL: 61 3412.2422END: ESPLANADA DOSMINISTÉRIOS – BLOCO “P” –4º ANDAR – SALA 423 - ED. SEDE70048-900 - BRASÍLIA/DFwww.fazenda.gov.br

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valores atuais do FPE e FPM,a alteração proposta noregime de partilha corrigeuma séria distorção do sis-tema federativo, que é aexistência de contribuiçõesfederais não partilhadascom estados e municípios.

Na reforma proposta, apartilha federativa passa aser definida como pro-porção de uma base amplade tributos, que inclui o IR,o IVA-F e o IPI, excluindo apenas a contribuiçãoprevidenciária sobre folha, o ITR, que já é parti-lhado com os municípios, e os impostos de na-tureza preponderantemente regulatória – de im-

portação, exportação e so-bre operações financeiras(IOF) –, que têm poucarelevância do ponto de vista da arrecadação e exigem flexibilidade na fi xação de alíquotas emfunção das necessidades dapolítica econômica. A pro-posta cria condições paraque a base de partilha fe -derativa possa ser ampliadano futuro, na medida em

que incorpora o Imposto sobre Grandes Fortunas(previsto na Constituição, mas nunca regulamen-tado) e impostos que eventualmente sejam cria-dos pela União.

Mais de R$ 1 bi para apoio à gestão

A gestão eficaz dos sistemas tributário e degasto público depende de ações que devem ne -cessariamente envolver tanto Governo Federalquanto governos municipais. Em vista dessa rea -lidade, o Ministério da Fazenda desenvolve pro-gramas específicos de modernização e fortaleci-mento institucional das administrações fiscais demunicípios.

O Programa Nacional de Apoio à Gestão Admi -nistrativa e Fiscal dos Municípios Brasileiros(PNAFM) surgiu como resposta à necessidade demelhorar o aparelhamento das máquinas de admi -nistração tributária e financeira dos municípios.

SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICASFUNDAMENTAM-SE:

� na melhoria qualitativa e quantitativa da arrecadação tributária, com maior justiça fiscal; � na otimização do gasto público e � na transparência da gestão pública.

O programa conta com recursos financeiros con-tratados pela União junto ao Banco Interamericanode Desenvolvimento (BID) e com recursos do

Tesouro Nacional, a título de contrapartida local,que somam, para a sua primeira etapa, US$ 600milhões (aproximadamente R$ 1,1 bilhão), rateadosà ordem de 50% por fonte. O órgão executor doPNAFM é a Secretaria-Executiva do Ministérioda Fazenda, por intermédio da Diretoria deGestão/UCP, à qual cabe gerenciar a implemen-tação de forma descentralizada, apoiada pelaCaixa Econômica Federal na qualidade de agentefinanceiro e co-executor.

Os resultados alcançados pelo PNAFM se constituemem marco estratégico e reforçarão as atividadesque serão desenvolvidas ao longo deste ano.

R$ 33,9 BILHÕES

foi o total de transferências do FPM em 2007, com crescimento nominal

de 10,6% e crescimento real de 6,2% em relação a 2006

TRIBUTOS, GESTÃO E ARTICULAÇÃO

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ENTRE OS PRINCIPAIS RESULTADOS ESTÃO:

� US$ 185 milhões em contratos celebrados(equivalentes a R$ 457 milhões no período decontratações), representando um incremento demais de 100%, em relação a 2006, na carteira deprojetos contratados;� R$ 140 milhões em 2007 (US$ 67 milhões) -13 projetos;� R$ 50 milhões em 2006 (US$ 22 milhões) -8 projetos;� Em 2005 foram apenas R$ 15 milhões(US$ 6 milhões);� Aproximação com os municípiosparticipantes do programa, contratados e acontratar, adotando postura pró-ativa comorientação e esclarecimentos tempestivos,resgatando a credibilidade institucional doprograma e contribuindo para o incrementosignificativo que foi verificado;� Reestruturação das Missões deAcompanhamento e Avaliação. Foram realizadas57 missões nos municípios com contratosampliados, com efetiva participação da CAIXA;

� Reestruturação das atividades relativas àsaquisições de bens e serviços nos projetos doPNAFM, com ganho na execução dos contratos;� Flexibilização dos processos de pré-qualificação utilizados pelos municípios na implantação do programa;� Revisão do Regulamento Operativo e suaaprovação no BID, com desburocratização eincremento de atratividade ao PNAFM;� Melhoria do processo de atendimento peloBID, com a redução do grau de risco do PNAFMà categoria “ex-post”, investindo a UCP commaior responsabilidade na análise e deliberaçãosobre os procedimentos de aquisição dosmunicípios, mas oferecendo maior agilidade aosmunicípios na tramitação de suas solicitações;� Melhoria dos processos de informação aosmunicípios; � Melhoria nos indicadores de execuçãofísicos e financeiros do programa, num processode aperfeiçoamento contínuo e� Continuidade do desenvolvimento doprograma automatizado de apoio à elaboração deprojetos, em ambiente Web, paradisponibilização aos municípios.

A Secretaria do Tesouro Nacional (STN)estruturou e sistematizou um conjunto deinformações, estudos e normativosrelativamente aos municípios. O objetivo éauxiliar os administradores públicos nacondução de assuntos em observância daresponsabilidade fiscal na gestão, bemcomo de permitir avaliação detalhada dascondições fiscais de seu e dos demaismunicípios.

Além de ter sido distribuído em mídia CD a todos os prefeitos epresidentes das câmaras municipais, esseconjunto foi disponibilizado na página daSTN, na internet. O conjunto de informaçõesdisponibilizadas constitui-se em:a) Cartilha para a Gestão Municipal Responsável;

b) legislação, instrumentos normativos e manuais sobre gestão fiscal responsável;c) bancos de dados com as informaçõesorçamentárias e patrimoniais disponíveisaos municípios para o período 1998-2005;d) estudo sobre perfil e evolução dasfinanças municipais;e) planilha com a situação fiscal de cadamunicípio, inclusive com recursos para arealização de planejamento fiscal ef) orientações sobre o Sistema de Coletade Dados Contábeis - SISTN.

A cartilha detalha as principaissituações a serem evitadas, por não seremcondizentes com a gestão fiscalresponsável e/ou por serem tipificadoscomo crime.

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TRIBUTOS, GESTÃO E ARTICULAÇÃO

CARTILHA PELA RESPONSABILIDADE FISCAL

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Abusca do Ministério do Planejamento, Orça-mento e Gestão pela integração da União,dos estados, do Distrito Federal e dos mu-nicípios, com vistas à gestão eficiente dos

recursos públicos para melhor atender ao cidadão,ganhará em julho o reforço de um instrumentoino vador. Trata-se do Portal de Convênios, criadoem 2007 para mudar a forma de transferência derecursos financeiros da União para estados, mu-nicípios e organizações não-governamentais, aschamadas “transferências voluntárias”.

O portal garantirá transparência e irá des-burocratizar os procedimentos para a transfe -rência de recursos da União através de convêniose contratos de repasse. A União e os entes fe -derados poderão celebrar acor-dos, liberar recursos e acom-panhar a execução e a prestaçãode contas de convênios usando arede mundial de computadores.

As políticas desenvolvidas pelaSecretaria de Gestão do mi -nistério já incluem, por exemplo,o Plano de Ação de Médio Prazopara a Efetividade no Desen-volvimento (Prodev) e o Programade Gestão Pública e Desburocra-tização (Gespública).

O Prodev obje-tiva implantar umacultura de gestãode resultados emtodos os níveis degoverno. E o Ges -pública consiste nacapacitação de vo -luntários em melho-ria da gestão. Cercade 1.500 municípiosdevem ser benefi-ciados com o pro-grama.

PROJETO ORLA Mais de 18 milhões de habitantes de 85 mu-

nicípios litorâneos começaram a conviver, no anopassado, com os efeitos positivos produzidos pe-lo Projeto Orla, executado pelas ministérios doPlanejamento e do Meio Ambiente. O projeto fa-vorece as populações ao ordenar os espaços sobdomínio da União, aproximando as políticas am-biental e patrimonial com articulação entre ostrês níveis de governo e a sociedade.

O Ministério do Planejamento está em-penhado em contr ibu ir para melhor ia daqualidade de vida também dos moradores emcidades de todas as regiões. Para isso,atuano programa Procidades, que financia investi-

mentos em infra-estrutura ur-bana e em serviços e equipa-mentos sociais, especialmenteos voltados para a populaçãocarente. As ações ajudam no de-senvolvimento econômico daregião e no fortalecimento dasprefeituras e entidades vincu-ladas. Em 2007, foram aprovados30 financiamentos para municí-pios, no valor total de R$ 879,86milhões. Os recursos foramcaptados junto a diversas enti-

dades interna-cionais.

Ainda no sen-tido de favore-cer esforçosmunicipais e es-tadua i s paramelhorar a qua -lidade de vidadas populações,o m i n i s t é r i ovem cedendo oudoando imóveisfederais.

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Mais transparência, menos burocracia PORTAL DE CONVÊNIOS FUNCIONARÁ COMO CANAL DECOMUNICAÇÃO ENTRE A UNIÃO E TOMADORES DE RECURSOS

CONTATO

MINISTÉRIO DOPLANEJAMENTO, ORÇAMENTOE GESTÃOASSESSORIA FEDERATIVATEL: 61 3429-4021END: ESPLANADA DOSMINISTÉRIOS – BLOCO “K” –6º ANDARSALA 63770040-906 - BRASÍLIA/DFwww.planejamento.gov.br

TRIBUTOS, GESTÃO E ARTICULAÇÃO

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OMinistério do Meio Ambiente prepara olançamento de dois programas voltadospara o fortalecimento da gestão munici-pal: o Programa de Apoio à Gestão Ambi-

ental dos Municípios e o Consórcios Públicos deGestão Associada de ResíduosSólidos. Eles se somarão a umasérie de ações já desenvolvidas,como o Programa de Capacitaçãode Gestores e Conselheiros Mu-nicipais (PNC), as Agenda 21 lo-cais e o Projeto Orla.

O novo Programa Apoio àGestão Ambiental dos Municípios(Progam) vai ampliar o número degestores e conselheiros munici-pais de meio ambiente a ser quali-ficados, graças à incorporação de instrumentosde ensino à distância, de conteúdos específicosdas políticas setoriais do ministério, de prestaçãocontinuada de assistência técnica e de novasparcerias institucionais. O Curso de Capacitaçãoem Licenciamento Ambiental, a ser desenvolvidosobretudo por videoconferências, deverá ser aprincipal atividade de 2008.

O Progama também pretende garantir oacesso e a integração dos municípios às basesde dados e sistemas informatizados de gestãoambiental, preferencialmente por meio de soft-wares livres. As prioridades para 2008 serão a

integração do maior númeropossí vel de órgãos municipaisde meio ambiente ao Portal Na-cional de Licenciamento Ambi-ental (PNLA) e ao Portal Na-cional de Gestão Florestal.

Com a revisão de marco legal,que regulamenta a transferên-cia voluntária de recursos, e acriação do Portal dos Convêniospelo Ministério do Planejamen-to, há uma expectativa de au-

mento do acesso dos municípios aos programasfederais, dando assim transparência e acesso àinformação; simplificação, agilização e uni-formização dos procedimentos; diminuição dasexigências para a transferência de recursos.

O ministério também pretende construir, deforma compartilhada, mecanismos para o finan-ciamento das políticas ambientais.

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Reforços para a gestão ambientalMMA LANÇA PROGRAMAS PARA MUNICÍPIOS E ESTIMULACONSÓRCIOS PARA A GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

TRIBUTOS, GESTÃO E ARTICULAÇÃO

CONTATOMINISTÉRIO DO MEIOAMBIENTEASSESSORIA FEDERATIVATEL: 61 3317.1430END: ESPLANADA DOSMINISTÉRIOS – BLOCO “B” –9º ANDAR – SALA 904 - SAIC70068-900 - BRASÍLIA/DFwww.mma.gov.br

Outro esforço do MMA destina-se a re-verter o histórico quadro de desperdício derecursos federais em investimentos no se-tor, apoiando tecnicamente os estados e mu-nicípios na busca de alternativas administra-tivas e de gestão para orientar a aplicaçãodos investimentos.

Como alternativa para a atuação na área deresíduos sólidos, o ministério considera impor-tante o instrumento do consórcio público. A Leidos Consórcios Públicos mantém os princípiosde que os estados e a União não devam realizar

aquilo que pode ser feito por municípios e deque, nos casos em que o município não possuaisoladamente condições para agir, as deficiên-cias sejam supridas por meio de cooperação.

Com a preocupação de qualificar e apoiaro setor, e utilizar-se do instrumento disponi-bilizado pela Lei dos Consórcios, o MMA fir-mou convênios de cooperação com os esta-dos integrantes das Bacias Hidrográficas doSão Francisco e Parnaíba, para a elaboraçãodos Planos de Gestão Associada e Integradade Resíduos.

APOSTA NA COOPERAÇÃO

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Odiálogo com todos os segmentos da so-ciedade tem sido uma das principaismarcas do governo. A ampliação de es-paços republicanos e democráticos de

negociações produziu conseqüências práticasao princípio constitucional da democracia par-ticipativa. O conceito com o qual o GovernoFederal trabalha é o de governabilidade am-pliada, com a sociedade participando ativa-mente da construção das políticas públicas.

A Secretaria-Geral da Presidência daRepública tem a responsabilidade de coor-denar as relações políticas com os diversossegmentos da sociedade e dosmovimentos sociais no Brasil ouno exterior. Desde 2003, reali-zou inúmeros encontros comentidades e representações dasociedade civil nacional e inter-nacional, como centrais sindi-cais, entidades estudantis eempresariais, organizações re-ligiosas, movimentos do campo,universidades e grupos de in -telectuais, entre outros, queresultaram em avanços históricos.

CONQUISTAS E DEBATESOs trabalhadores do campo conquistaram um

amplo espaço de interlocução com o GovernoFederal . Por meio da Secretaria-Geral daPresidência, a pauta dos movimentos “O Gritoda Terra” e “A Marcha das Margaridas” foi en-caminhada aos ministérios ligados ao setor,para que as reivindicações fossem analisadas.Um dos avanços obtidos nessas negociações foia ampliação dos recursos destinados ao PlanoSafra, de R$ 5,4 bilhões em 2003/2004 paraR$ 12 bilhões em 2007/2008.

Outras conquistas da classe trabalhadorasão o reconhecimento legal das centrais sindi-cais e a política permanente de valorização dosalário mínimo.

A realização de conferên-cias setoriais e nacionais tam-bém é exemplo do exercício dademocracia participativa. Apartir de 2003, ocorreram 46conferências nacionais que mo-bilizaram cerca de três milhõesde pessoas. Todas as confe -rências são realizadas no âm-bito dos municípios, dos esta-dos e culminam com um grande

encontro nacional.Essa é uma dimensão de articulação federa-

tiva que pode auxiliar na efetividade e na quali-dade da ação pública nas políticas sociais.

A Secretar i a -Gera l coordena a i nda oPrêmio ODM Brasil, criado para incentivar edar visibilidade aos projetos voltados para ocumprimento dos Objetivos de Desenvolvi-mento do Milênio (ODM). Esses objetivosforam definidos por líderes de 191 naçõesque oficial izaram um pacto para tornar omundo mais solidário e mais justo até 2015.Foram propostos oito objetivos, entre eles ode erradicar a extrema pobreza e a fome;educação básica de qualidade para todos;promover a igualdade entre os sexos e a au-tonomia das mulheres e reduzir a mortali-dade infantil.

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Portas abertas para a sociedade civil SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA INCENTIVA PARTICIPAÇÃOATIVA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS NAS POLÍTICAS PÚBLICAS

CONTATO

SECRETARIA-GERAL ASSESSORIA FEDERATIVATEL: 61 3411.3375END: PALÁCIO PLANALTO –3º ANDAR – SALA 3770150-900 - BRASÍLIA/DFwww.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/sec_geral

TRIBUTOS, GESTÃO E ARTICULAÇÃO

Page 65: Governo Federal e Municípios - Cresce o Brasil, Ganham os Municípios

AControladoria Geral daUnião desenvolve, desde2006, o Programa de For -talecimento da Gestão

Pública, para aprimorar as açõesdos agentes públicos por meio dapromoção de eventos de capaci-tação presencial, de educação àdistância, da distribuição deacer vos técnicos e de cooperaçãocom os sistemas de controle in-terno de estados e municípios.

Os eventos de capacitação presencial são re-alizados, prioritariamente, em municípios comaté 50.000 habitantes, selecionados em sorteiopúblico entre aqueles que se inscreveram. Ossorteios acontecem periodicamente e, em cadauma das unidades municipais sorteadas, asequipes da CGU realizam um curso de capaci-tação. A definição dos temas/atividades a seremtrabalhados é feita pela CGU em parceria comcada município sorteado.

Apesar do pouco tempo de implantação, 1.043prefeituras já se inscreveram no programa - maisde 20% dos municípios com até 50.000 habitantes.

Em decorrência dos sorteios realizados em2007, 21 eventos de capacitação presencial foramrealizados, contemplando 1.031 servidores de 100prefeituras.

O programa também desenvolveu ações de apoioà instituição e à operacionalização de unidades decontrole interno emcinco estados e 347municípios, tota -lizando 1.083 servi-dores públicos ca-pacitados.

Além disso, fo -ram disponibiliza-dos cursos à distân-cia, sem ônus paraos municípios queinscreveram servi-

dores. Somente em 2007, 825servidores de 87 municípios con-cluíram cursos pela internetdisponibilizados por meio de umaparceria entre a CGU e a EscolaNacional de Administração Públi-ca (ENAP), que versaram sobrelicitações e contratos, orçamentoe atendimento ao cidadão.

Em 2008, a CGU disponibilizaráum série de novos cursos à distân-

cia destinados a servidores públicos municipais.Na implementação do princípio de absoluta

transparência na gestão pública, a Controladoria-Geral da União tem adotado iniciativas como:a) Programa de Fiscalização a partir de SorteiosPúblicos: a cada edição, 60 municípios e oito esta-dos são sorteados com vistas à fiscalização daaplicação de recursos públicos federais. Até 2007,houve 25 edições do programa e 1.341 municípios-foram fiscalizados. O montante dos recursos fis-calizados chega a R$ 8,5 bilhões. Já o programavoltado para a aplicação de recursos federais pe-los estados teve sete edições, com 69 fiscaliza-ções concluídas pela CGU, englobando recursos daordem de R$ 6,6 bilhões. b) Portal da Transparência (www.portalda-transparência.gov.br): é um sistema informatizadoque disponibiliza aos cidadãos informações deta -lhadas acerca dos programas e ações do governo.Permite a qualquer cidadão fiscalizar a aplicação

dos recursos públi-cos, sobretudo noque diz respeito àsações destinadas àsua comunidade. Ho-je, o portal abrigamais de 611 milhõesde informações, en-volvendo a aplicaçãode recursos fede -rais superiores a R$ 4,036 trilhões.

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CONTATO

CONTROLADORIA-GERALDA UNIÃOTEL: 61 3412.7273END: SAS QD 01 BL “ A” 9ºANDAR – EDF. DARCYRIBEIRO SALA 92470070-905 - BRASÍLIA/DFwww.cgu.gov.br

CGU intensifica cursos pela internet CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO ORIENTA SERVIDORESMUNICIPAIS COM AULAS PRESENCIAIS E À DISTÂNCIA

TRIBUTOS, GESTÃO E ARTICULAÇÃO

Page 66: Governo Federal e Municípios - Cresce o Brasil, Ganham os Municípios

OItamaraty conta com uma estrutura espe-cialmente voltada para apoiar os estadose municípios em suas iniciativas no âmbitointernacional. É a Assessoria Especial de

Assuntos Federativos e Parlamentares (Afepa),encarregada de promover a articulação entre oMinistério das Relações Exteriores e os gover-nos e casas legislativas estaduais e municipais.

Em sua interlocução com os estados e municí-pios, a Afepa é auxiliada pelosescritórios de representaçãodo Itamaraty nas regiões Nortee Nordeste, em Minas Gerais,no Paraná, no Rio Grande doSul, no Rio de Janeiro, em San-ta Catarina e em São Paulo, aosquais compete coordenar eapoiar, junto às autoridadesestaduais e municipais de suasrespectivas áreas de juris-dição, as ações desenvolvidas pelo ministério.

Além da Afepa, o Ministério das Relações Ex-teriores mantém a Agência Brasileira de Coope -ração (ABC), que apóia estados e municípios nocampo da cooperação técnica. A ABC negocia, co-ordena, implementa e acompanha os programas eprojetos executados com base nos acordos fir-mados com outros países e organismos interna-cionais. Por meio dessa cooperação é possível ca-

pacitar as instituições brasileiras, treinar e for-mar quadros permanentes e permitir a intro-dução de novas tecnologias.

No campo da promoção comercial, os estadose municípios contam com o Departamento dePromoção Comercial do Itamaraty (DPR), queorganiza e apóia missões comerciais ao exteri-or, com base nas embaixadas e consulados.

INTEGRAÇÃO REGIONALComo parte do empenho

brasileiro em fortalecer o rela-cionamento com os países vizi -nhos, o Governo Federal temassinado inúmeros acordos.

Em 2005, firmou com a Ar-gentina o Acordo sobre Locali-dades Fronteiriças Vinculadas,que beneficiará brasileiros eargentinos domiciliados em 19

municípios fronteiriços. Em 2004, assinou com oUruguai o Acordo para a Permissão de Residên-cia, Estudo e Trabalho a Nacionais FronteiriçosBrasileiros e Uruguaios. Esse acordo benefi-cia diretamente os nacionais dos dois países residentes em 18 municípios da fronteiraBrasil–Uruguai.

Estão em vigor, também, acordos com o Peru ea Bolívia, sobre Facilitação para o Ingresso e

Trânsito de seus Nacionais em seusTerritórios; e com a Colômbia, sobreEnsino de Português e Espanhol naRegião Fronteiriça e também sobreCooperação Técnica e Científica paraa Saúde na Fronteira.

O fortalecimento das parceriascom os países sul-americanos nos âm-bitos econômico, político e energéti-co, como a integração energética coma Venezuela e a planejada hidrelétricade Garabi, com a Argentina, tambémafetam direta e positivamente os mu-nicípios de fronteira.

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A aproximação com o mundo ITAMARATY MANTÉM CANAL DE COMUNICAÇÃO INTERNA COMMUNICÍPIOS E APÓIA MISSÕES COMERCIAIS NO EXTERIOR

CONTATO

MINISTÉRIO DAS RELAÇÕESEXTERIORESASSESSORIA FEDERATIVATEL: 61 3411.6250END: ESPLANADA DOSMINISTÉRIOS – ANEXO II – SALA 3070170-900 - BRASÍLIA/DFwww.mre.gov.br

TRIBUTOS, GESTÃO E ARTICULAÇÃO

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Um orçamento inicial de R$ 25,9 bilhões destinados ainvestimentos em habitação,saneamento e infra-estrutu-

ra é um dos atrativos que a CAIXAestá apresentando neste ano paraos municípios. Em 2007, nas áreasde saneamento e infra-estruturaforam contratados R$ 15,7 bilhões,quantia superior à previsão inicialde R$ 8,8 bilhões.

Para habitação, o PAC previarecursos de R$ 21,2 bilhões (valor sem as contra-partidas), mas contratou R$ 31,6 bilhões - 60% acimado projetado. No âmbito da CAIXA foram sele-cionados 2.819 projetos (valor de R$ 27,36 bilhões)em operações de habitação e saneamento com o se-tor público. Desses projetos, 2.309 foram efetiva-mente contratados, no valor de R$ 20,64 bilhões,contemplando mais de 1.300 municípios.

Já o Programa Carta de Crédito FGTS - Opera -ções Coletivas atendeu 2.023 municípios, resultandoem 127.756 unidades habitacionais e beneficiando519.000 pessoas.

A CAIXA está mobilizada para que, em 2008, no-

vas seleções sejam feitas e, nospróximos dois anos, grande partedas obras do PAC esteja concluída,contratada ou em execução.

POSTURA ATIVAPrimeira instituição financeira a

criar salas específicas para atendi-mento às prefeituras, a CAIXAdispõe hoje de 27 salas - uma emcada capital. Desde 2003, as Salasdas Prefeituras realizaram quase

6.000 atendimentos a mais de 2.000 municípios.Neste ano foi lançado o Plano Integrado de Ação

Regional. Tem como foco o desenvolvimento das po-tencialidades locais, proporcionando soluções mode-ladas de acordo com o perfil de cada município. Comos novos projetos, a CAIXA quer reforçar a parce-ria com municípios e movimentos sociais. Para isso,conta com equipes de assistência técnica voltadasaos entes federados, entidades sem fins lucrativose movimentos sociais, estruturadas e capacitadas aapoiar os municípios na promoção da gestão integra-da, oferecendo alternativas de soluções e possibili-tando eficácia ao acesso e ao uso de recursos.

CRÉDITO E SERVIÇOS

Bancos financiam obras e qualificampessoal para atender aos municípios

Pioneira na criação de salas paraatendimento às prefeituras, aCAIXA concede créditosespecialmente para habitação esaneamento. No BNDES, amaioria dos contratos firmadosem 2007 foi para a compra demáquinas úteis para obrasviárias. No mesmo ano, o Bancodo Brasil chegou à liderança naarrecadação de tributos

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CONTATO

CAIXA ECONÔMICAFEDERALASSESSORIA FEDERATIVATEL: 61 3206-4382SBS - QD. 04, LOTE 03/04– ED. MATRIZ - 1º ANDAR– SALA DAS PREFEITURAS70092-900 - BRASÍLIA/DFwww.cef.gov.br

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Onúmero de municípios quecontrataram financiamen-tos do BNDES, em 2007,foi superior ao total de

prefeituras que obtiveram em-préstimos daquela instituição nosquatro anos anteriores. De 2003a 2006, o banco assinou contratoscom 292 municípios; no ano passa-do, com 377. Além disso, o valordos empréstimos, em 2007, pas-sou de R$ 861 milhões – superiorem 516% ao dos financiamentoscontratados em 2006. Segundo opróprio BNDES, o aumento no volume de contratospode ser atribuído, em grande medida, ao Progra-ma de Aceleração do Crescimento (PAC) e ao Pro-grama de Intervenções Viárias (Provias).

Nada menos do que 324 municípios – mais de80% dos 377 que assinaram contratos de finan-ciamento com o BNDES no ano passado – vão investirno Provias. Significa que os R$ 309,7 milhões quetomaram emprestados servirão para comprarmáquinas e equipamentos nacionais destinados aobras e serviços em ruas e estradas.

Esse é um dos programas do BNDES operadospor instituições financeiras credenciadas. Tam-bém é assim com o Programa de Infra-Estruturapara Mobilidade Urbana, que financia projetos

de pavimentação e infra-estru-tura para transporte coletivoem municípios com 100.000 habi-tantes ou mais, e com o Progra-ma Caminho da Escola, que con-cede crédito para a compra deveículos de transporte escolarem operação nas áreas rurais.

MODERNIZAÇÃOO banco mantém linhas e pro-

gramas de crédito também paraprojetos de invest imentospúblicos e privados na área de

saneamento básico, bem como para projetosmultisetoriais destinados à solução de proble-mas estruturais das cidades. Oferece aindaaos municípios um programa de modernizaçãoda administração tributária e da gestão dos se-tores sociais básicos.

Contrato assinado pelo BNDES com a CAIXAe o Banco do Brasil pretende ampliar o número demunicípios atendidos por esse programa, queprevê orientação às prefeituras para queobtenham mais recursos estáveis, melhorem aqualidade e a redução do custo dos serviçosadministrativos, de assistência à criança e aosjovens, saúde, educação e geração de oportu-nidades de trabalho e renda.

Provias põe máquinas nas ruas PREFEITURAS CONTRATAM MAIS DE R$ 300 MILHÕES JUNTOAO BNDES PARA OBRAS NAS ESTRADAS E VIAS URBANAS

CRÉDITO E SERVIÇOS

CONTATO

BANCO NACIONAL DEDESENVOLVIMENTOECONÔMICO E SOCIAL (BNDES)ASSESSORIA FEDERATIVATEL.: 21 2172 7399END: AV.REPÚBLICA DOCHILE Nº 100 19º ANDARCENTRO21139-900 RIO DE JANEIRO –RJwww.bndes.gov.br

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Atendimento especializado e produ-tos adequados às necessidades dosetor público são as vantagensoferecidas pelo Banco do Brasil ao

gestor público municipal. Todas as agên-cias do BB estão preparadas para re-alizar esse atendimento. Entre elasdestacam-se as 80 agências que, dis-tribuídas em todas as capitais e nasgrandes cidades, contam com fun-cionários qualificados e especializadosem negócios com a área pública, capazesde prestar orientação técnica . O atendi-mento especializado aos gestores públi-cos será ampliado, em 2008, com a inau-guração de mais 26 pontos.

O Banco do Brasil desenvolveu um ex-tenso portifólio de produtos e serviçospara facilitar as transações administra-tivo-financeiras municipais paracontribuir com a administraçãomunicipal, como também con-tribuem para dar transparência àgestão dos recursos.

Uma das ferramentas desen-volvidas pelo banco para a adminis-tração pública municipal é a Lici-tações-e, capaz de desburocrati-zar e dar transparência às com-pras públicas. A solução permitecomprar e contratar serviços a partir da internet.Em 2007, 725 municípios assinaram contrato. Emmédia, foi possível economizar até 30% sobre ospreços do mercado.

SOLUÇÕES Em 2007, o Banco do Brasil foi líder na ar-

recadação de tributos estaduais e municipais.Atribui isso ao fato de oferecer soluções que re-duzem custos e tornam mais eficiente a ar-recadação. O administrador, ao realizar a ar-recadação dos tributos por intermédio dos serviçosoferecidos pelo BB, coloca à disposição dos con-

tribuintes uma ampla rede com asopções de auto-atendimento, in-ternet, ou mesmo de financiamen-to, pelo BB Crédito Parcelado.

Aos municípios o Banco doBrasil oferece ainda a vantagemde repassar recursos de linhas decrédito do BNDES. Financia, as-sim, obras do Programa de Inter-venções Viárias (Provias), o Pro-

grama de Infra-Estrutura para Mobilidade Ur-bana (Pró-Mob) e o Programa Caminho da Escola.

Essas são linhas para a área de infra-estruturae serviços, mas há ainda o Programa de Moderniza-ção da Administração Tributária e da Gestão deSetores Sociais Básicos (PMAT), por meio doqual o Banco do Brasil libera financiamento paramodernizar a gestão municipal e aumentar a efi-ciência fiscal dos municípios.

Em 4.600 municípios, o banco mantém a es-tratégia de apoiar o Desenvolvimento RegionalSustentável. Sua principal linha de crédito é o Pro-grama Nacional da Agricultura Familiar.

CRÉDITO E SERVIÇOS

BB facilita compras e contratos BANCO OFERECE AOS MUNICÍPIOS, ENTRE OUTRAS VANTAGENS,SERVIÇO QUE PERMITE REALIZAR LICITAÇÕES PELA INTERNET

CONTATO

BANCO DO BRASILASSESSORIA FEDERATIVATEL.: 61 3310.3731END.: ED. SEDE III BB 11ANDAR 70073-901 - BRASÍLIA/DFwww.bb.com.br

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ASuperintendênciada Zona Franca deManaus (Sufra-ma), vinculada ao

Ministério do Desen-volvimento, Indústriae Comércio Exterior,vai investir, em 2008,R$ 192,2 milhões na suaárea de a tuação , aAmazônia Ocidental,formada pelos estadosdo Amazonas, Acre, Ro-raima e Rondônia, maisMacapá, a capital doAmapá. Dos 153 municí-pios que integram a região, 74tiveram contemplados 187 proje-tos para infra-estrutura econômi-ca, apoio a iniciativas que visamagregar valor aos produtos re-gionais, e na formação de capitalintelectual. Serão favorecidos 55projetos no Acre, 46 em Rondô-nia, 32 no Amazonas, 11 em Ro-raima, um em Macapá e 42 de en-tidades regionais.

Em Roraima, convênios para apavimentação de estradas vicinais favorecerãoo escoamento da produção e, principalmente, ospequenos produtores. Em Boa Vista serão insta-ladas unidades demonstrativas de agriculturaecológica. No município de Uiramutã será construí-do o Espaço do Artesão, com ateliês para con-fecção de peças artesanais. Os recursos permi-tirão também a construção do Condomínio In-dustrial para armazenagem de grãos e paraabrigar micro e pequenos industriais de move-laria. Em Iracema será implantado projeto deassistência a produtores rurais; Rorainópolis vaiadquirir equipamentos agrícolas e incentivar aAgroindústria de Beneficiamento de FrutasTropicais; em Cantá a Prefeitura vai adquirir

equipamentos agrícolase em Alto Alegre serãoimplantadas redes deenergia elétrica.

FÁBRICASO financiamento de

R$ 18,2 milhões paraos projetos no Ama-zonas potencializará osetor cultural, a econo-mia gerada pelo turis-mo e, sobretudo, o se-tor agrícola. Serãoatendidas agroindús-trias. A infra-estrutu-

ra dos parques agropecuários seráexpandida. Estão programadostambém investimentos na comprade máquinas para cooperativas detrabalhadores rurais.

As fábricas de fécula de man-dioca e o entreposto de salga depirarucu, que serão construídosem três municípios, irão geraremprego e renda para 30.000famílias.

Em Rondônia os investimen-tos permitirão melhorar as estradas e di-namizar a produção e a comercialização de leite.A Suframa também investirá em projetos volta-dos à expansão de pequenos negócios na Zona daMata do estado, onde moram e serão beneficiadas300.000 pessoas.

No Amapá, dois projetos receberão investi-mentos. O primeiro é um estudo do Instituto dePesquisa Científica e Tecnológica do Estado doAmapá para levantar as espécies frutíferas daAmazônia e aproveitar o resíduo dessas plantasna merenda escolar. Em Macapá, convênio com aPrefeitura permitirá a implantação de três labo-ratórios para formação profissional. A estimativaé que sejam beneficiadas 40.000 pessoas.

CRÉDITO E SERVIÇOS

Impulso à economia regionalSUFRAMA INVESTE QUASE R$ 200 MILHÕES PARA DINAMIZARA PRODUÇÃO EM BENEFÍCIO DA POPULAÇÃO DA AMAZÔNIA

CONTATO

SUPERINTENDÊNCIA DAZONA FRANCA DE MANAUSASSESSORIA FEDERATIVATEL: 61 2109.7172END: ESPLANADA DOSMINISTÉRIOS – BLOCO “J” –4º ANDAR – SALA 40170053-900 - BRASÍLIA/DFwww.suframa.gov.br

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Oagronegócio responde por 25% do produtoda economia e, nos últimos cinco anos, aagropecuária foi o setor que mais evoluiu emexportações, com uma taxa anual de cresci-

mento de 16,3%. A safra de grãos para o ano agrí-cola 2007/08 deverá bater novo recorde. A pre-visão é de colher 134,8 milhões de toneladas, comelevação de 2,3% sobre a safra anterior, de 131,8milhões de toneladas.

Os produtores rurais vêm cumprindo o papel deabastecer a população com gêneros agropecuáriosde qualidade e preços acessíveis. O aumento da efi-ciência produtiva permitiu o controle inflacionáriodos preços dos alimentos e favoreceu o consumonas camadas da população com renda mais baixa.

Além de manter a normalidade no abastecimentointerno, os excedentes de produção revelaram acapacidade de competição do país, que se tornou oprimeiro exportador mundial de carne bovina e defrango, açúcar, café e suco de laranja; e o segundomaior exportador em grãos. O Brasil já é respon-sável por 39% da soja, 82% do suco de laranja, 29%do açúcar, 28% do café em grãos, 44% do cafésolúvel e 23% do tabaco comercializados no mundo.

Entre os diversos programas do Ministérioda Agricultura, Pecuária e Abastecimentodestacam-se:

PROGRAMA DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO

Voltado à melhoria da infra-estrutura e logís-tica da produção agrícola, promove o fomento daagroindústria, a gestão de sistemas de rastrea -bilidade e o acesso a informações e inovaçõestecnológicas, bem como o atendimento de deman-das de amplo efeito socioeconômico para o de-senvolvimento do setor. O público-alvo é formadopor pequenos e médios produtores, cooperativas,associações de produtores e criadores,agroindústrias, pesquisadores e técnicos do se-tor agropecuário.

O programa apóia o pequeno e médio produtoragropecuário estimulando a promoção da agre-gação de valor aos produtos para melhorar a ren-da e a qualidade de vida dos produtores. Tambémincentiva o fomento à pequena produçãoagropecuária com a manutenção de estradas vici-nais, correção de solos, construção de pequenos

PRODUÇÃO

Dos campos de grandes safraspara a mesa dos brasileiros

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O Governo Federal aumentou em mais de20%, entre 2006 e 2007, os investimentosdestinados pela Companhia Nacional deAbastecimento (Conab) ao Programa de Aquisiçãode Alimentos (PAA). De acordo com dadospreliminares, aqueles investimentos atingiram, no ano passado, R$ 241,8 milhõesaplicados emprojetos deagricultoresfamiliares e naaquisição deprodutosalimentícios. Pelomenos 2.100, dos5.564 municípios,foram contemplados- 16% a mais do queem 2006. Já onúmero deprodutoresatendidos em todas as regiões passou de 86.543para 97.413.

A Conab também adquiriu, em 2007, mais de 229 milhões de quilos de alimentos,como feijão, arroz, farinha de mandioca,

fécula de milho, açúcar, frutas e legumes -8,23% a mais que em 2006.

O aumento dos investimentos atende ao compromisso do Governo Federal com os agricultores familiares.

O PAA é uma das ações do Programa FomeZero, para asseguraro acesso a alimentosde qualidade, emquantidade eregularidadenecessárias àspopulações pobres.Além disso, ajuda napromoção da inclusãosocial no campo, por meio dofortalecimento daagricultura familiar.

Os alimentosadquiridos sãodoados a entidades

sociais, comunidades pobres que vivem emsituação de insegurança alimentar epopulações específicas, como indígenas,quilombolas, acampados da reforma agrária eatingidos por barragens.

PRODUÇÃO

COMPRA DE ALIMENTOS ASSEGURA RENDA

abatedouros de animais, aquisiçãode máquinas de beneficiamentode produtos agrícolas e equipa-mentos de pequeno porte. Prevê,ainda, a elaboração de estudos,implantação, acompanhamento daexecução e avaliação de projetospara o desenvolvimento susten-tável, visando ao aumento da pro-dução, produtividade, processa-mento, garantia da qualidade, ar-mazenamento, comercialização emelhoria de transporte para o escoamento dasafra. A implementação será por meio de consór-cios intermunicipais, convênios e contratos comestados e municípios.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DOAGRONEGÓCIO

Para contribuir com a garantiada qualidade e competitividade dosalimentos e demais produtosagropecuários, o programa tem porprincípio a organização setorialdas cadeias produtivas, a agre-gação de valor à produção e a bus-ca da sustentabilidade das ativi-dades agropecuárias. A estraté-

gia de implementação é de forma articulada, comações de construção e socialização do conhecimen-to e de fomento à adoção de produtos e processosmais adequados ao desenvolvimento sustentável.

CONTATOMINISTÉRIO DAAGRICULTURA, PECUÁRIA EABASTECIMENTOASSESSORIA FEDERATIVATEL: 61 3218-2150 / 2288 /3226-8351END: ESPLANADA DOSMINISTÉRIOS – BLOCO “D” –8º ANDAR - GABINETE70043-900 - BRASÍLIA/DFwww.agricultura.gov.br

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Responsável por 10% do Produto InternoBruto (PIB) e por 60% dos alimentos consumi-dos no país, a agricultura familiar já dispõe deum conjunto de políticas públicas permanentescriadas pelo Governo Federal. O Programa Na-cional de Fortalecimento da Agricultura Fami-liar (Pronaf), por exemplo, passou a incorporarnovas atividades e setores das populações ru-rais (mulheres, jovens, pescadores, extrativis-tas etc.).

O acesso ao Pronaf foi facilitado e, na safra2006/2007, foram contratados R$ 8,4 bilhõesem 1.692.516 contratos. Para o ano agrícola2007/2008, foram disponibilizados R$ 12 bi-lhões, que injetarão ainda mais recursos naeconomia dos municípios. Essas medidas permi-

tiram que o Pronaf se nacionalizasse, atingindotodos os estados e mais de 96% dos municípios.

Na reforma agrária, de 2003 a 2006 o Insti-tuto Nacional de Colonização e Reforma Agrária(Incra) assentou 381.419 famílias de traba-lhadores rurais. Só em 2007 o Incra in-vestiu R$ 1,4 bilhão na aquisição de terras.O acesso à terra virou realidade para maisde 67,5 mil famílias.

Lançado em fevereiro de2008, o Programa Ter-ritórios da Cidadania dire-ciona 135 ações com a par-

ticipação de 19 ministérios paraos 60 territórios rurais de menorÍndice de Desenvolvimento Hu-mano (IDH) e mais baixo dinamis-mo social. Os principais progra-mas federais chegam juntos efortalecidos ao meio rural paragarantir direitos sociais e pro-mover o desenvolvimento regional.

Mais de dois milhões de famílias de agricul-tores familiares, assentados da reforma agrária,quilombolas, indígenas, pescadores e comunidadestradicionais serão diretamente beneficiadas peloTerritórios da Cidadania, cujo investimento para2008 está assegurado em R$ 11,3 bilhões. So-mente para este ano estão programadas mais de

6.000 ações em todos os ter-ritórios do programa.

Desde 2003, o MDA incor-porou a abordagem territorialna formulação e implementaçãodos processos de desenvolvi-mento rural sustentável, bus-cando superar a fragmentação edesarticulação das diversasações. Foram constituídos ter-ritórios rurais, que são espaçosgeograficamente definidos,

compreendendo áreas urbanas e do campo unidaspor identidade econômica, social e cultural.

Já são 120 territórios em todo o país, forma-dos por 1.864 municípios. Através do Programade Desenvolvimento Sustentável de TerritóriosRurais foram investidos entre 2003-2006 cercade R$ 391 milhões. Em 2007, o valor ultrapassouR$ 224 milhões em projetos de infra-estrutura.

PRODUÇÃO

Cidadania chega aos territórios ruraisPRINCIPAIS PROGRAMAS DE 19 MINISTÉRIOS ATENDERÃO,AO MESMO TEMPO, A MAIS DE DOIS MILHÕES DE FAMÍLIAS

GOVERNO MULTIPLICARECURSOS DO PRONAF

CONTATOMINISTÉRIO DODESENVOLVIMENTO AGRÁRIOASSESSORIA FEDERATIVATEL: 61 2108 8044END.: ESPLANADA DOSMINISTÉRIOS – BLOCO “A” –8º ANDAR – GABINETEMINISTRO70054-900 - BRASÍLIA/DFwww.mda.gov.br

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As ações de a-poio aos mu-nicípios, con-duzidas pela

Empresa Brasileirade Pesquisa Agrope -cuária (Embrapa),voltam-se à sus-tentabi l idade daagropecuár ia , aoavanço do conheci-mento, à inserção daagricultura familiar,à segurança alimen-tar, ao uso respon-sável dos biomas e aoacesso à informação. A empresabusca a intensificação das parce-rias institucionais, incluindo asrepresentadas pelos poderes lo-cais, e maior articulação com asorganizações sociais. Conceitoscomo inovação, territorialidade eeconomia do conhecimentorespaldam projetos dirigidos àmaior eficiência de arranjosprodutivos locais e ao subsídiona elaboração de políticas públicas.

É o caso da Agenda de Transferência de Tec-nologia, que permite acesso aos conhecimentos etecnologias geradas pela pesquisa, por meio daarticulação e integração de todas as unidades daEmbrapa e os parceiros externos envolvidos nosprocessos nacionais e internacionais. A Agendapropõe a interatividade e soluções estratégicasadequadas às diferentes realidades brasileiras.

É também o caso de propostas para o desen-volvimento do agronegócio no oeste paulista.Prefeitos da região, preocupados com o avançoda monocultura da cana-de-açúcar, estão interes -sados em diversificar cultivos. Em negociaçõescom líderes locais, em 2007, a Embrapa sugeriuinvestimento em arranjos produtivos que en-

vo lvam represen-tantes regionais, es-taduais e municipais.

Projeto desen-volvido no norte flu-minense pretendecombater o des-perdício na produçãoe consumo de al i-mentos pela implan-tação de unida descoletivas de pro ces -samento e comer-cia l ização, em as-sentamentos de re-forma agrária.

SEMENTESO desenvolvimento de novos

cultivares favorece a produçãode sementes e mudas básicasem quantidade e qual idadenecessárias à adoção em largaescala. Além de transferir o re-sultado da pesquisa aos produ-tores de sementes, a Embrapaintegra-se a ações de dis-

tribuição de sementes para agricultores famili -ares do Nordeste, em parceria com o Ministériodo Desenvolvimento Agrário (MDA). Em2006/2007, o MDA recebeu 950 toneladas desementes de milho, 92 toneladas de feijão e deztoneladas de sementes de mamona. As sementespermitiram o plantio de 55.000 hectares, bene-ficiando cerca de 50.000 famílias em 60 municí-pios de seis estados.

Outro projeto contempla a implantação deunidades coletivas de multiplicação de sementesem comunidades de agricultores familiares e as-sentamentos da reforma agrária. Em 2006/2007,foram implantados 19 campos de produção emSergipe, Pernambuco e Maranhão. Produziram 15toneladas de sementes de milho e sete de feijão.

PRODUÇÃO

A semeadora de conhecimentosEMBRAPA INTENSIFICA PARCERIAS COM AS PREFEITURASE ARTICULAÇÃO COM AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS

CONTATOEMBRAPAASSESSORIA FEDERATIVATEL: 61 3448.4178 / 3448.4163 /3273.2679AV. W3 NORTE PARQUE ESTAÇÃOBIOLÓGICA EDIFICIO 7 SALA 10870770-901 - BRASÍLIA/DFwww.embrapa.br

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PRODUÇÃO

Plano para aproveitar os rios e o mar

SECRETARIA PRODUZ SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE APESCA PARA INTEGRAR DADOS DISPONÍVEIS EM TODO O PAÍS

Aprodução de pescados noBrasil, atualmente, gira emtorno de 1,2 milhão detoneladas/ano, provenientes

da pesca extrativa marinha e con-tinental, bem como da aqüiculturacontinental e da maricultura. Cer-ca da metade dessa produçãovem da pesca extrativa marinha.O Plano Nacional de Desenvolvi-mento da Pesca e Aqüiculturaaponta para transformar o Brasilem um dos mais importantes pro-dutores de pescado do mundo.

O Sistema Nacional de Informações daPesca e Aqüicultura (SINPESQ) está sendoelaborado também para todo o país e vai inte-

grar os bancos de dados de di-versas instituições governa-mentais das esferas federal,estaduais e municipais.

INFRA-ESTRUTURA O Programa Nacional de Ter-

minais Pesqueiros Públicos (TPPs)tem investido na construção emodern ização de termina ispesqueiros para recepção, bene-ficiamento, comercialização eexpedição de pescados.

Várias ações da SEAP/PR estão disponibi-lizando acesso a uma reorganização da cadeiaprodutiva, voltada para o desenvolvimento sus-tentável, gerando emprego e renda.

CONTATOSECRETARIA ESPECIAL DE AQÜICULTURA E PESCA ASSESSORIA FEDERATIVATEL: 61 3218-3805 / 3807END: ESPLANADA DOSMINISTÉRIOS – BLOCO “D”–SALA 20470043-900 - BRASÍLIA/DFwww.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/seap

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Os mais de 2.000 municípios queoperam no comércio interna-cional podem saber a cada mêstodas as informações de que

precisam sobre o mercado externo.O acesso a esses conhecimentos épossibilitado pela Balança dos Mu-nicípios, um dos serviços oferecidosàs prefeituras pelo Ministério doDesenvolvimento, Indústria e Comér-cio Exterior (MDIC). O ministériotambém proporciona às prefeituraseventos voltados à divulgação e apoioàs exportações. O Encontro deComércio Exterior (Encomex), prin-cipal evento destinado a difundir acultura exportadora, já foi realiza-do em 80 municípios, reunindo públi-co superior a 70.000 pessoas.

O MDIC oferece ainda outrasfontes de informação de comércioexterior, como o Sistema de Análisedas Informações de Comércio Exte-rior. O Aliceweb permite pesquisadetalhada sobre as exportações eimportações brasileiras, mediantecruzamento de variáveis como pro-duto, destino ou origem, porto e viade transporte, entre outros. Maisum instrumento para informações éo Portal do Exportador. Oferececonteúdos exclusivos e serviços co-mo o Fala Exportador, que já aten-deu mais de 19.000 consultas.

O Aprendendo a Exportar é umaferramenta interativa e didática,que oferece aos usuários – em-presários e acadêmicos – um passo-a-passo sobre como vender para omercado internacional. A páginaoferece uma versão multissetoriale sete versões específicas para gemas e jóias,ali mentos, artesanato, calçados, confecções, flo-

res e plantas ornamentais;equipamentos e móveis.

O mais completo catálogode fornecedores brasileiros,com informações em por-tuguês, inglês, espanhol efrancês, está disponível noVitrine do Exportador, ondeestão cadastradas mais de25.000 empresas de diversosmunicípios. Essa lista permiteainda que o importador es-

trangeiro conheça produtos e entre em contatocom empresas brasileiras.

PRODUÇÃO

Orientação para negociar lá foraSISTEMA DE INFORMAÇÕES DO MDIC MANTÉM GOVERNANTESE EMPRESÁRIOS ATUALIZADOS SOBRE COMÉRCIO EXTERIOR

ATENDIMENTO DIFERENCIADOUma parceria do Ministério da Indústria e do Comérciocom governos municipais e estaduais mantém emoperação a rede de Centros de Informações de ComércioExterior (Cicex). Essa rede propicia um atendimentodiferenciado e adequado à necessidade do usuário, pormeio telefônico, fax, e-mail ou visita pessoal ao centromais próximo. Seu objetivo é disseminar e facilitar oacesso a informações sobre o comércio internacional.

CONTATO

MINISTÉRIO DODESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIAE COMÉRCIO EXTERIORASSESSORIA FEDERATIVATEL: 61 2109.7220 / 7221END: ESPLANADA DOSMINISTÉRIOS – BLOCO “J” – 6ºANDAR – SALA 60970056-900 - BRASÍLIA/DFwww.desenvolvimento.gov.br

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SECRETARIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAISSUBCHEFIA DE ASSUNTOS FEDERATIVOSGabinete do SubchefeTel.: 61 3411.1860 / 1728Fax: 61 3322.9035End.: Palácio do Planalto – 4º andar, sala 11 | CEP: 70150-900 – Brasília/DF

Gabinete do Subchefe-AdjuntoTel.: 61 3411.2071Fax: 61 3323.4304End.: Palácio do Planalto – Anexo I, sala 205 A | CEP: 70150-900 – Brasília/DF

AssessoriasCoordenação das gerências macrorregionaisTel.: 3411.3268

GMR – Gerentes MacrorregionaisGerente para a Região NorteGerente para a Região SulGerente para a Região Nordeste IGerente para a Região Nordeste IIGerente para a Região Centro-OesteGerente para a Região SudesteGerente para a Região Sudeste IITel.: 61 3411.3298 / 3516 / 3521End.: Palácio do Planalto – Anexo I, sala 205 A | CEP: 70150-900 – Brasília/DF

GEAF – Gestão Estratégica da Agenda FederativaAAI – Assessoria de Assuntos InternacionaisNGI – Núcleo de Gestão da InformaçãoTel.: 61 3411.3298 / 3516 / 3521End.: Palácio do Planalto – Anexo I, sala 205 A | CEP: 70150-900 – Brasília/DF

EXPEDIENTE

GOVERNO FEDERALE MUNICÍPIOSPublicação produzida emabril de 2008 pelaSecretaria deComunicação Social daPresidência da República

CoordenaçãoSubchefia de AssuntosFederativos da Secretariade RelaçõesInstitucionais daPresidência da República

Textos e fotosAssessorias de ComunicaçãoSocial dos seguintesministérios, secretariasespeciais e instituições públicas:Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento;Ministério das Cidades;Ministério da Cultura;Ministério da Defesa; Ministériodo Desenvolvimento Agrário;Ministério do DesenvolvimentoSocial e Combate à Fome;Ministério do Desenvolvimento,Indústria e Comércio Exterior;Ministério da Educação;Ministério do Esporte; Ministérioda Fazenda; Ministério daIntegração Nacional; Ministérioda Justiça; Ministério do MeioAmbiente; Ministério das Minase Energia; Ministério doPlanejamento, Orçamento eGestão; Ministério daPrevidência Social; Ministériodas Relações Exteriores;Ministério da Saúde; Ministériodo Trabalho e Emprego;Ministério dos Transportes;Ministério do Turismo;Secretaria Geral da Presidênciada República; SecretariaEspecial de Aqüicultura e Pesca;Secretaria Especial de Políticasde Promoção da IgualdadeRacial; Secretaria Especial dePolíticas para as Mulheres;Secretaria Especial dos DireitosHumanos; Secretaria Nacional Anti-Drogas; Controladoria-Geral da União;Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico eSocial; Banco do Brasil e CaixaEconômica Federal

Foto de Capa: Breno Fortes/DAPress

GOVERNO FEDERAL E MUNICÍPIOS é uma publicação de cunho informativo e de prestação de

serviço. Seu conteúdo não poderá ser alterado ou reproduzido.

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PARA MAIS INFORMAÇÕES:

Subchefia de Assuntos Federativos - SAF/SRI

Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República

Palácio do Planalto - sala 11 - 4º andar

CEP 70150-900 - Brasília - DF - Fone: (61) 3411-3298 / 1860

Secretaria de RelaçõesInstitucionais da

Presidência da República

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