1. R E L A T R I O D E G E S T O I N S T I T U C I O N A L 2 0
1 3 - M P S C 1
2. Elaborao Comisso de Planejamento Institucional, em
cumprimento Portaria n 1.710/2005/PGJ, de 17 de junho de 2005. (48)
3229.9001 | [email protected] | www.mp.sc.gov.br |
www.youtube.com/ministeriopublicosc Projeto grfico e editorao
Coordenadoria de Comunicao Social (48) 3229.9011 |
[email protected] Impresso Copiart Tiragem: 700 exemplares
3. Sumario
APRESENTAO...............................................................................................................................................................................7
1. Conhecendo o
MPSC................................................................................................................................................................9
1.1 Definies Estratgicas do MPSC
..............................................................................................................................................9
1.2 O que o Ministrio
Pblico.......................................................................................................................................................10
1.3 Quando voc deve procurar o Ministrio
Pblico?.........................................................................................................10
1.4 Como atua o
MPSC...........................................................................................................................................................................12
1.5 Quem fiscaliza o
MPSC..................................................................................................................................................................12
1.6 Como acompanhar o trabalho do
MPSC................................................................................................................................13
2. Avaliao dos 20 Objetivos Estratgicos
....................................................................................................................15
Objetivo Estratgico 1 - Garantir o acesso aos direitos fundamentais
e sua
efetividade...............................................................15
Objetivo Estratgico 2 - Promover a proteo dos direitos coletivos
dos
consumidores....................................................................19
Objetivo Estratgico 3 - Promover a defesa da constitucionalidade em
face de leis e atos normativos municipais e estaduais.......27
Objetivo Estratgico 4 - Qualificar a atuao do Ministrio Pblico no
enfrentamento da criminalidade
.......................................28 Objetivo Estratgico 5 -
romover e defender os direitos e garantias
infantojuvenis..........................................................................32
Objetivo Estratgico 6 - Assegurar a defesa e a proteo do meio
ambiente urbano e rural e o desenvolvimento sustentvel........34
Objetivo Estratgico 7 - Combater a corrupo e defender com eficincia
o patrimnio pblico e a moralidade administrativa.....37 Objetivo
Estratgico 8 - Prevenir e reprimir a sonegao fiscal nos mbitos
estadual e
municipal..................................................39
Objetivo Estratgico 9 - Assegurar o pleno exerccio das atribuies,
prerrogativas e
garantias.....................................................42
Objetivo Estratgico 10 - Aumentar a credibilidade do Ministrio
Pblico.......................................................................................43
Objetivo Estratgico 11 - Aumentar a efetividade e a proatividade do
Ministrio Pblico de Santa
Catarina.................................45 Objetivo Estratgico 12
- Melhorar as relaes com os
Stakeholders................................................................................................47
Objetivo Estratgico 13 - Aprimorar a avaliao de
resultados........................................................................................................49
Objetivo Estratgico 14 - Consolidar Teses
Institucionais.................................................................................................................50
Objetivo Estratgico 15 - Otimizar e potencializar a atuao das
Promotorias de
Justia................................................................51
Objetivo Estratgico 16 - Tornar os processos de gesto mais
efetivos.............................................................................................54
Objetivo Estratgico 17 - Melhorar a estrutura fsica e a segurana do
Ministrio Pblico de Santa
Catarina................................56 Objetivo Estratgico 18 -
Melhorar o desempenho dos sistemas de
informao...............................................................................58
4. Objetivo Estratgico 19 - Ter pessoal qualificado e em nmero
suficiente s necessidades reais do Ministrio Pblico de Santa Ca-
tarina............................................................................................................................................................................................................60
Objetivo Estratgico 20 - Assegurar recursos oramentrios e otimizar
sua
alocao.....................................................................62
3. Dados Estatsticos
..............................................................................................................................................................65
3.1
Administrativo................................................................................................................................................................................65
3.1.1 Evoluo do Quadro de
Pessoal...........................................................................................................................................65
3.1.2 Evoluo da Despesa Com Pessoal
(LRF)............................................................................................................................66
3.1.3 Orado x Realizado
2013......................................................................................................................................................66
3.1.4 Valores dos investimentos por Unidade
Oramentria.....................................................................................................67
3.1.5 Valores pagos e o incremento na Folha de
Pessoal............................................................................................................68
3.1.6 Imveis do
MPSC..................................................................................................................................................................68
3.1.7 Investimentos em Equipamentos de Informtica e
Mobilidade...............................................................................................70
3.1.8 Frota
Oficial......................................................................................................................................................................................70
3.1.9 Evoluo do Patrimnio
Mvel.......................................................................................................................................................71
3.2
Judicial...............................................................................................................................................................................................71
3.2.1 Das Atividades do Segundo
Grau.........................................................................................................................................71
3.2.2 Atribuio Originria do Procurador-Geral de
Justia.........................................................................................................71
3.2.3 Procuradorias de Justia
......................................................................................................................................................72
3.2.3.1 Atividades da Procuradoria de Justia
Criminal........................................................................................................................73
3.2.3.2 Atividades da Procuradoria de Justia
Cvel..............................................................................................................................75
3.2.4 Coordenadoria de Recursos
.................................................................................................................................................77
3.2.5 Conselho Superior do Ministrio
Pblico............................................................................................................................81
3.2.6 Ouvidoria do Ministrio
Pblico...........................................................................................................................................82
3.2.7 Das Atividades do Ministrio Pblico de Primeiro
Grau.....................................................................................................86
3.2.7.1 Promotorias de Justia, Titulares e
Atribuies.........................................................................................................................86
3.2.7.3 Atividades das Promotorias de Justia na rea
Cvel.............................................................................................................102
3.2.7.4 Atividades das Promotorias de Justia na rea da Infncia e
Juventude............................................................................110
4 Estrutura Organizacional
.............................................................................................................................................121
4.1 Procuradores de
Justia........................................................................................................................................................121
4.2 Promotores de
Justia.............................................................................................................................................................122
4.3 rea de
Apoio...............................................................................................................................................................................127
5. R E L A T R I O D E G E S T O I N S T I T U C I O N A L 2 0
1 3 - M P S C 7 APRESENTAO As aes preconizadas pelo Planejamento
Estra- tgico 2012 2022 do Ministrio Pblico de Santa Catarina esto
presentes neste Relatrio de Gesto Institucional 2013, que aborda,
de forma detalhada, as principais iniciativas desenvolvidas no
curso do trabalho institucional e na busca de resultados teis para
a sociedade, muitos dos quais ultrapassam at mesmo as barreiras
organizacionais e geogrficas do Estado de Santa Catarina. No Mapa
Estratgico da organizao, est contem- plada no apenas a Viso, mas
todo o esforo geren- cial e operacional voltado para a gerao de
benef- cios no cenrio social onde atua a Instituio uma espcie de
olhar solidrio que transcende o mbito corporativo, com o propsito
maior de aproxim-la do cidado catarinense. A estrutura do processo
de planejamento estratgi- co abrange 20 objetivos e, destes, oito
esto alinha- dos de forma tematizada, demonstrando o impacto direto
das aes do Ministrio Pblico na socieda- de. Para isso, uma nova
abordagem colaborativa foi construda, absorvendo todas as
contribuies e os valores incorporados aos processos, o que permi-
tiu o fortalecimento de parcerias estratgicas, com aproximao de
colaboradores internos e externos, e resultou numa rede sinrgica
geradora de resulta- dos positivos para toda a sociedade. Neste
documento, est estruturado tambm um novo modelo de apresentao de
dados e informa- es. Ao mesmo tempo em que se presta contas do que
foi realizado, traduzindo em nmeros a dimen- so da tarefa
realizada, agrega-se um complemento de informao qualitativa, que
permite aferir os re- sultados efetivos das aes realizadas, nos
diversos cenrios em que foram implementadas. importante registrar
que, embora a atuao tradi- cional da Instituio se concentre na
esfera judicial, novos e importantes caminhos esto sendo trilha-
dos na atuao extrajudicial e na atuao preven- tiva, contribuindo
para inibir as prticas delituosas ainda no nascedouro e estimulando
o implemento de polticas pblicas legalmente exigidas melhoria da
qualidade de vida da sociedade catarinense. Num mundo dominado por
mudanas, tem-se a convico de que a escolha de um processo estru-
turante da organizao focado na simplicidade da apresentao e na
leitura dos dados relacionados ao trabalho desenvolvido permitir a
construo de cenrios dinmicos, dentro dos quais as aes ino- vadoras
de gesto tendero a fazer a diferena, para a edificao de um mundo
melhor. Lio Marcos Marin Procurador-Geral de Justia
6. 8
7. R E L A T R I O D E G E S T O I N S T I T U C I O N A L 2 0
1 3 - M P S C 9 1. Conhecendo o MPSC 1.1 Definies Estratgicas do
MPSC VISO Ser uma instituio prxima ao cidado, que produza
resultados teis na defesa da demo- cracia, na promoo da Justia e na
proteo dos direitos fundamentais. VALORES tica, Efetividade,
Independncia, Justia e Transparncia. MISSO Promover a efetivao dos
direitos da sociedade, visando a fortalecer a democracia, a
cidadania e o desenvolvimento sustentvel.
8. 10 Educao: quando for negado ou deixar de ser ofere- cido o
acesso ao ensino pblico fundamental. Consumidor: quando este for
prejudicado por: m qualidade ou nocividade de bens e servios ofere-
cidos (inclusive servios pblicos); publicidade en- ganosa;
abusividade de preos, incluindo os decor- rentes da formao de
cartis; utilizao de meios humilhantes ou abusivos para a cobrana de
dvi- das, alm de outras situaes. Meio ambiente: quando for
identificado qualquer dano ou sria ameaa de dano ao meio ambiente,
compreendendo os patrimnios histrico, cultural, paisagstico e
esttico e a ordem urbanstica. Direitos humanos: para defender os
direitos de pes- soas consideradas incapazes, de idosos e de defi-
cientes fsicos. Infncia e juventude: nas situaes em que hou- ver
maus-tratos fsicos ou morais; quando houver abandono material
(falta de alimentao, habitao e sade), abandono intelectual (negao
do direito 1.2 O que o Ministrio Pblico O Ministrio Pblico o
guardio dos direitos da so- ciedade e atua nas causas de interesse
coletivo. De- fende o interesse pblico, no o interesse privado. uma
instituio independente, que no pertence ao Poder Judicirio nem aos
Poderes Executivo, Legisla- tivo ou ao Tribunal de Contas. O
Ministrio Pblico atua no amparo aos direitos que dizem respeito a
todos, como a proteo do meio ambiente, do consumidor e do patrimnio
p- blico. So os chamados direitos difusos e coletivos. Tambm age,
coletivamente, na proteo dos direi- tos daqueles que no tm condies
de se defender, como as crianas, os idosos e o adulto incapaz. Cabe
ao Ministrio Pblico, ainda, o papel de zelar pe- los direitos dos
quais a pessoa no pode abrir mo, como a vida, a liberdade e a sade
chamados direi- tos individuais indisponveis. Ele defende a demo-
cracia, zela pelo respeito s leis eleitorais e exerce o controle da
constitucionalidade das leis, procuran- do eliminar aquelas que
contrariem a Constituio do Brasil ou a Constituio do Estado.
1.3QuandovocdeveprocuraroMinistrio Pblico? O Ministrio Pblico atua
em vrias e importantes re- as de interesse da sociedade.Veja alguns
exemplos. Sade: quando a assistncia sade, incluindo o atendimento
mdico, deixa de ser prestada regular- mente pelo Poder Pblico.
9. R E L A T R I O D E G E S T O I N S T I T U C I O N A L 2 0
1 3 - M P S C 11 educao, cultura e ao lazer) ou abandono cvico
(negao do registro civil e da cidadania). O MPSC est presente,
ainda, nos processos de separao e divrcio, guarda e adoo,
inventrios e divises de bens que envolvam crianas e adolescentes e
nos procedimentos relativos a infraes cometidas por pessoas com
menos de 18 anos de idade. Moralidade administrativa: quando houver
conhe- cimento da prtica de fraudes e irregularidades gra- ves na
administrao de qualquer rgo pblico, como contrataes irregulares,
nepotismo, promo- o pessoal, desvio ou apropriao de recursos ou
servios pblicos, licitaes ou concursos pblicos fraudulentos.
Controle da constitucionalidade: quando leis e atos normativos
municipais ou estaduais desrespeitam a Constituio Federal e a
Constituio do Estado. Ordem tributria: quando houver evidncia de
so- negao de quaisquer tributos, fraude na arrecada- o, pirataria,
falsificao de produtos ou cobrana irregular de impostos e taxas.
Processo eleitoral: quando ocorrer registro irregular de
candidaturas a cargos eletivos, propaganda elei- toral irregular,
abuso de poder econmico e poltico ou promoo pessoal, inclusive por
intermdio dos meios de comunicao, durante o perodo eleitoral.
Terceiro setor: quando houver fraude no registro, desvio de
finalidade ou de recursos por parte de fun- daes ou entidades de
interesse pblico e social. Criminal: responsvel pela iniciativa da
ao pe- nal para punir os autores dos crimes, desde os mais simples
at os mais graves, como assassinato, es- tupro, roubo, latrocnio,
sequestro, trfico de drogas, estelionato e corrupo. O MPSC tambm
pode in- vestigar diretamente crimes de maior complexida- de e
repercusso social, especialmente quando h envolvimento de
organizaes criminosas. Nos de- litos de menor gravidade, pode
propor acordo com o infrator, por meio de aplicao de penalidade al-
ternativa pena de priso. Tem, ainda, a funo de exercer o controle
da atividade policial.
10. 12 1.4 Como atua o MPSC A atuao do Ministrio Pblico feita
pelos Promo- tores de Justia e pelos Procuradores de Justia. Os
primeiros atuam nas comarcas, junto aos Juzes de Direito, em
contato mais prximo e direto com a po- pulao. Os Procuradores de
Justia atuam perante o Tribunal de Justia. Opinam em processos
propostos inicialmente pelo Promotor de Justia quando a de- ciso do
Juiz questionada pelo acusado ou, ainda, quando o Ministrio Pblico
no concorda com uma deciso do Tribunal de Justia e recorre ao
prprio Tribunal de Justia ou aos tribunais superiores: Su- perior
Tribunal de Justia (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF). O
Promotor de Justia pode atuar de forma extraju- dicial ou judicial.
Na modalidade extrajudicial, bus- ca a soluo dos problemas usando
de outros meios que no a ao judicial, como, por exemplo, promo-
vendo o dilogo e a conciliao entre partes, reali- zando audincias
pblicas, expedindo recomenda- es ou celebrando ajustamentos de
conduta. Na forma judicial, ele leva o caso ao Juiz, solicitando
que sejam determinadas as medidas necessrias. Os dois principais
instrumentos utilizados pelo Pro- motor de Justia, quando age
judicialmente, so a Ao Civil Pblica e a Ao Penal Pblica. A primeira
serve para, por exemplo, obrigar o poluidor a reparar o dano
causado ao meio ambiente ou o fabricante a retirar do mercado um
produto nocivo sade. Tambm empregada para fazer com que um mu-
nicpio garanta creche s crianas ou conserte uma escola que esteja
oferecendo risco segurana dos alunos. Ou, ainda, para obrigar o
administrador de- sonesto a devolver dinheiro que tenha desviado
dos cofres pblicos. A Ao Penal Pblica serve para pu- nir os
criminosos, como, por exemplo, os homicidas, traficantes, ladres,
estupradores, estelionatrios, corruptos, entre outros. 1.5 Quem
fiscaliza o MPSC Internamente, a Instituio possui trs rgos de
fiscalizao: a Corregedoria-Geral do Ministrio Pblico, que
responsvel pela orientao e fiscalizao das atividades funcionais e
da conduta dos Procura- dores e Promotores de Justia; o Conselho
Superior do Ministrio Pblico, que avalia a deciso do Promotor de
Justia quan- do resolve arquivar ou no dar continuidade a uma
investigao feita atravs de inquritos civis, procedimentos
preparatrios ou peas de informao; e o Colgio de Procuradores de
Justia, que fiscali- za os atos administrativos e jurdicos do
Procu- rador-Geral de Justia, nos limites definidos na Lei Orgnica
do Ministrio Pblico. Externamente, o Ministrio Pblico de Santa
Catari- na fiscalizado de duas formas: pelo Tribunal de Contas do
Estado, que faz a anlise e fiscalizao da prestao de contas do
Ministrio Pblico e examina as suas despesas, incluindo as de
pessoal; pelo Conselho Nacional do Ministrio Pblico (CNMP), que faz
o controle da atuao adminis- trativa e financeira do Ministrio
Pblico e ava- lia o cumprimento dos deveres funcionais por parte de
seus membros.
11. R E L A T R I O D E G E S T O I N S T I T U C I O N A L 2 0
1 3 - M P S C 13 1.6ComoacompanharotrabalhodoMPSC So vrias as
alternativas para acompanhar o traba- lho desenvolvido pelo MPSC:
a) Portal do Ministrio Pblico de Santa Catarina Por intermdio dele,
o cidado poder ter acesso a diversas informaes, permanentemente
atualiza- das. Constam ali, por exemplo, as indicaes para contato
com todas as Promotorias de Justia de San- ta Catarina, por meio de
telefones, endereos e rea de atuao de cada uma delas. O cidado
ainda dispe, no Portal, da seo Ouvido- ria para o encaminhamento de
crticas, sugestes ou denncias. No Portal, constam, tambm, notcias
sobre fatos re- levantes relacionados ao Ministrio Pblico, campa-
nhas desenvolvidas pela instituio e links de aces- so aos blogs das
Promotorias de Justia e dos seus Centros de Apoio e aos vdeos
institucionais. As publicaes oficiais esto disponveis no Dirio
Oficial Eletrnico do MPSC. As informaes sobre os atos
administrativos e outros documentos gerados pelo Ministrio Pblico
podem ser consultadas na rea identificada como Portal da
Transparncia. b) Relatrio de Gesto Institucional (RGI) Este
documento, publicado anualmente no site do Ministrio Pblico de
Santa Catarina, detalha as principais aes e os resultados do
trabalho desen- volvido pela Instituio no ano anterior. c) Plano
Geral de Atuao (PGA) publicado no site do Ministrio Pblico de Santa
Catarina no incio de cada ano e informa as aes programadas e as
metas previstas, de acordo com o Planejamento Estratgico do MPSC.
d) Canal YouTube O MPSC tambm est presente no YouTube. Em seu
canal, podem ser assistidos os vdeos produzidos pela instituio, com
contedo educativo e informa- es sobre sua atuao. e) Twitter Esse
canal traz, diariamente, contedo educativo e informao sobre as aes
e notcias do Ministrio Pblico de Santa Catarina.
12. 14
13. R E L A T R I O D E G E S T O I N S T I T U C I O N A L 2 0
1 3 - M P S C 15 2. Avaliao dos 20 Objetivos Estratgicos Como
processo de gesto, o planejamento estratgi- co orienta a organizao
a olhar o futuro e a se arti- cular com o ambiente externo. Sua
nfase vai alm das tarefas de gerenciamento de rotina, medida que
cria, de forma sistmica e participativa, um con- junto de objetivos
e iniciativas estratgicas de curto e longo prazo, a serem alcanadas
pela organizao. O Planejamento Estratgico realizado no Minist- rio
Pblico de Santa Catarina foi desenhado para um perodo de 10 anos. O
ano de 2013 o primeiro ano de execuo e apresenta resultados
animadores para a Instituio e sociedade, como poder ser ob- servado
no detalhamento a seguir. Objetivo Estratgico 1 Garantir o acesso
aos direitos fundamentais e sua efetividade Objetivo: Assegurar o
efetivo respeito dos Poderes Pblicos aos servios de relevncia
pblica e aos direitos fundamentais inerentes ao exerccio da
soberania plena, promovendo medidas necessrias sua garantia.
Responsabilidade: Centro de Apoio Operacional de Direitos Humanos e
Terceiro Setor e Promotores de Justia.
14. 16 Programas estruturados e aes realizadas em 2013 1 1
Programa Acessibilidade Total Objetivo Garantir a livre circulao de
pessoas com deficincia ou mobilidade reduzida, mediante a adequao
dos espaos pblicos e privados de uso coletivo e dos servios pblicos
s normas relativas acessibi- lidade, suprimindo barreiras e
obstculos arquitetnicos; e promover a educao inclusiva. Dados
estatsticos da Secretaria de Estado da Educao estimam que, em 2012,
havia em Santa Catari- na: a) 1.266 unidades de ensino estaduais;
b) 3.993 unidades de ensino municipais: c) 1.484 unidades de ensino
privadas; e) 1.509.799 crianas e adolescentes matriculadas nesses
estabelecimentos. Aes desenvolvidas Foram promovidos pelo Ministrio
Pblico: a) 148 Inquritos Civis Pblicos; b) 9 Procedimentos
Preparatrios; c) 7 Recomendaes; d) 170 Termos de Ajustamento de
Conduta; e e) 14 Aes Civis Pblicas. Resultados A atuao
institucional resultou no compromisso formal, colhido mediante
termo de ajuste de condu- ta, de 216 escolas se adequarem s normas
de acessibilidade, das quais: a) 133 so escolas pblicas municipais;
b) 11 escolas so pblicas estaduais; e c) 72 so escolas
privadas.
15. R E L A T R I O D E G E S T O I N S T I T U C I O N A L 2 0
1 3 - M P S C 17 2 Programa de Preveno ao Uso de Drogas e Garantia
de Ateno ao Usurio Objetivo Promover a implantao e fiscalizar a
execuo de polticas pblicas com vistas preveno do uso de drogas,
conscientizao, ao tratamento e reinsero social de usurios e
dependentes. Os dados estatsticos do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatstica (IBGE) referentes ao ano de 2005, contidos
no 2 Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas no Brasil,
constatou que, na regio Sul, excetuados o lcool e tabaco, 14,8% da
populao pesquisada fazia uso de algum tipo de droga. Por outro
lado, o levantamento realizado em 2012 constatou a existncia de 142
comunidades teraputicas em funcionamento no Estado de Santa
Catarina. A partir das informaes levantadas, foram priorizados pela
Instituio a fiscalizao das Comunida- des Teraputicas e o incentivo
criao e atuao dos Conselhos Municipais Antidrogas. Aes
desenvolvidas Merecem destaque: a) a realizao de levantamento de
informao dos municpios que possuem Conselhos Municipais Antidrogas,
com a coleta de informaes acerca de seu efetivo funcionamento; b) a
fiscalizao, acompanhada de vistoria tcnica das condies sanitrias e
de segurana de 57 co- munidades teraputicas que promovem o
tratamento de transtornos decorrentes do uso de droga, nas quais se
achavam acolhidas 721 pessoas. A partir das informaes colhidas
nessas aes, o Ministrio Pblico promoveu: a) 6 Procedimentos
Preparatrios; b) 15 Inquritos Civis Pblicos; e c) 1 Termo de
Ajustamento de Conduta. Resultados Relativamente aos Conselhos
Municipais Antidrogas, 226 municpios responderam pesquisa promo-
vida pelo Ministrio Pblico. Destes, 111 possuem Conselhos
Municipais Antidrogas criados mas apenas 35 esto ativos.
16. 18 3 3 Programa Melhor Idade Objetivo Zelar pela efetivao
dos direitos e das garantias previstas no Estatuto do Idoso,
assegurando sua par- ticipao na comunidade, defendendo sua
dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito vida. Ainda,
fomentar a implantao de Instituies de Longa Permanncia para Idosos,
bem como promover sua adequao s normas de regncia, fiscalizando-as
de forma permanente. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatstica (IBGE), houve expressivo crescimento da popu- lao de
idosos no pas. Em 1998, o nmero de idosos representava 8,1% da
populao catarinense; no censo de 2010, essa porcentagem saltou para
10,51%. Visando a garantir os direitos dos idosos, o MPSC priorizou
a fiscalizao das Instituies de Longa Per- manncia e o incentivo
criao e atuao dos Conselhos Municipais de Idosos. Na fiscalizao e
vistoria das 57 comunidades teraputicas, identificou-se que 33
delas recebem apenas pessoas do sexo masculino e 6, apenas do sexo
feminino. Apurou-se, ainda, que 80% atendem ao p- blico adulto;
19%, ao pblico adolescente; e apenas 1%, ao pblico infantil. Outros
dados importantes foram extrados do trabalho realizado: a) 85% do
pblico atendido do sexo masculino e 15% do feminino; b) 90% do
pblico atendido dependente de lcool e drogas; c) 60% das
comunidades no possuem Alvar Sanitrio; d) 70% delas no possuem
laudo do Corpo de Bombeiro; e) 20% no possuem inscrio no Conselho
Estadual de Assistncia Social; f) 95% no possuem inscrio no
Conselho Municipal de Assistncia Social; g)10% no possuem
responsvel tcnico pelo servio; h) 80% dos usurios/dependentes
ingressam na comunidade de forma voluntria; i) 20% dos
usurios/dependentes ingressam na comunidade por determinao
judicial; j) os valores mensais entregues pelos usurios ou seus
familiares, a ttulo de pagamento pela prestao do servio mensal,
variam entre R$ 100,00 a R$ 1.700,00; e k) existem 397 vagas para o
pblico adulto.
17. R E L A T R I O D E G E S T O I N S T I T U C I O N A L 2 0
1 3 - M P S C 19 Aes desenvolvidas a) Levantamento e avaliao das
Instituies de Longa Permanncia para Idosos. b) Levantamento dos
municpios que possuem Conselhos Municipais de Idosos e coleta de
informaes acerca de sua efetiva atuao. Foram promovidos pelo
Ministrio Pblico 18 Procedimentos Preparatrios; 28 Inquritos Civis
Pbli- cos; e um Termo de Ajustamento de Conduta. Resultados Quanto
s Instituies de Longa Permanncia, levantou-se a existncia de 168
delas no Estado. Destas, 124 foram vistoriadas pelo Ministrio
Pblico, por agentes da Vigilncia Sanitria, do Corpo de Bom- beiros
e do Conselho Estadual dos Idosos. Foram encontrados, acolhidos,
2.831 idosos e outros 566 encontravam-se em lista de espera de
vagas. Dentre os acolhidos, 60% so do sexo feminino e 40% so do
sexo masculino. Quanto ao nvel de dependncia, 40% so de Grau I, 40%
de Grau II e 20% de Grau III. Dentre as unidades vistoriadas, 39
delas abrigam pessoas com menos de 60 anos de idade, o que re-
presenta 7,4% da populao albergada (209 pessoas). E mais: 50% das
unidades no possuem Alvar Sanitrio; 70% no possuem laudo do Corpo
de Bombeiros; 5% no contam com responsvel tcnico pelo servio
oferecido; 90% no esto inscritas no Conselho Municipal do Idoso e
nenhuma delas no Conselho Estadual do Idoso. Os valores mensais
entregues pelos idosos ou por seus familiares, a ttulo de pagamento
pela prestao do servio mensal, variam entre R$190,00 e R$7.000,00.
Quanto aos Conselhos Municipais de Idosos, dos 222 municpios que
prestaram informao, apenas 88 deles possuem Conselhos criados e,
destes, 83 esto ativos e atuando efetivamente. Objetivo Estratgico
2 Promover a proteo dos direitos coletivos dos consumidores
Objetivo: Atuar na busca da qualidade dos produtos e servios
fornecidos no mercado de consumo, na garantia do acesso amplo
informao e na proteo da sade, da segurana e do patrimnio dos
consumidores. Responsabilidade: Centro de Apoio Operacional do
Consumidor e Promotores de Justia
18. 20 1
ProgramadeProteoJurdicoSanitriadosConsumidoresdeProdutosdeOrigemAnimal(POA)
Programas estruturados e aes realizadas em 2013 Objetivo Proteger a
sade dos consumidores, coibindo a produo e a comercializao de
produtos de origem animal que no atendam s normas sanitrias;
orientar manipuladores, comerciantes e consumidores para os riscos
sade no consumo de produtos inadequados e para a necessidade de
adequao das estruturas de produo, armazenagem, transporte e
comercializao de produtos s exigncias legais; e ampliar o nmero de
fornecedores certificados pelos rgos competentes estaduais e
federais. O POA foi institudo em 1999 pelo MPSC e tem como
preocupao: a) a proteo sade e vida dos consumidores, mediante a
retirada do mercado de alimentos impr- prios ao consumo; b) o
fomento regularizao dos estabelecimentos industriais e comerciais
que operam na clandesti- nidade ou de forma irregular; c) o combate
concorrncia desleal; d) os gastos pblicos, por exemplo, com
atendimentos ambulatoriais e internaes, e a distribuio de
medicamentos populao intoxicada por alimentos imprprios; e) a criao
de uma cultura de produo e consumo de alimentos submetidos ao
controle do Estado, ou seja, com controle fitossanitrio; e f) a
contribuio para o incremento da economia municipal a mdio e longo
prazo. Aes desenvolvidas a) Fiscalizao da comercializao de produtos
de origem animal. b) Atualizao e reformulao da Cartilha sobre o
POA. c) Foram promovidos pelo Ministrio Pblico: 41 Procedimentos
Preparatrios, 63 Inquritos Civis, 27 Termo de Ajustamento de
Conduta e uma Ao Civil Pblica.
19. R E L A T R I O D E G E S T O I N S T I T U C I O N A L 2 0
1 3 - M P S C 21 2 Resultados Fiscalizao em 126 municpios, o que
representa um incremento de 26% em relao meta estabele- cida para
2013 e 35,50% em relao aos resultados de 2012 (93 municpios). 811
estabelecimentos fiscalizados em 2013, representando um incremento
de 12,32% em relao a 2012 (722 estabelecimentos). 95.631,08 kg de
alimentos imprprios para o consumo apreendidos nos 811
estabelecimentos fiscali- zados. 52.900 kg de pescado imprprio para
o consumo apreendidos em estabelecimentos clandestinos de Salgas.
Das 123 amostras de pescado congelado coletadas e analisadas, 28%
foram reprovadas, com quantida- de de gua superior permitida pelas
normas regulamentares. A Cartilha do POA passou a ser utilizada em
5 outros Estados. Aumento da proteo da vida e sade dos consumidores
de produtos de origem animal. 2 Programa Al Direito Objetivo
Melhorar a qualidade do servio de telefonia; garantir acesso a
informaes claras e precisas sobre produtos e servios prestados por
operadoras de telefonia; e assegurar a reparao coletiva dos danos
suportados pelo consumidor. Aes desenvolvidas Diagnstico
(documentao) das principais prticas abusivas cometidas pelas
operadoras de telefonia no Estado de Santa Catarina. Foram
instaurados Inquritos Civis Pblicos (ICP) pelo Ministrio Pblico
para apurar cada uma dessas prticas abusivas. Resultados Partindo
do diagnstico e superando a meta de 2013, foram adotadas
providncias para tutelar o direito
20. 22 3 dos consumidores de servios de telefonia mvel,
mediante a instaurao dos ICPs relacionados : a.1) cobrana indevida
no servio mvel pessoal; a.2) deficincia do servio de atendimento ao
consumidor; e a.3) deficincia do desempenho de redes de telefonia
celular. b) Incio de providncias concretas, de resposta
naturalmente demorada, no sentido de melhorar a qualidade do servio
de telefonia mvel no Estado. 3 Programa Alimento sem Risco Objetivo
Reduzir a quantidade de resduos agrotxicos, em alimentos in natura
ou em fase de industrializao, a patamares tolerados pela legislao;
eliminar a presena de resduos de agrotxicos em desacordo com as
culturas prprias; evitar a incidncia de resduos de agrotxicos, cuja
comercializao esteja proibida; conscientizar produtores e
consumidores para a produo e consumo de alimentos que no acarretem
riscos sade e vida humana. O programa tem como lastro o Termo de
Cooperao Tcnica firmado em 2010 com EPAGRI, CIDASC, FATMA, IBAMA,
VISA/SC, LACEN, CREA/SC, CIT/SC, Polcia Militar Ambiental,
Ministrio Pblico do Tra- balho e Secretaria de Estado da
Agricultura. O programa atende, ainda, s questes relacionadas
educao sobre o uso do agrotxico na produo; estrutura laboratorial
para a anlise de resduos agrotxicos; adoo mais eficaz da
rastreabilidade de alimentos; ao controle dos receiturios
agronmicos; e fiscalizao da cadeia produtiva, pesqui- sas
cientficas e vedao da comercializao, no Estado, de agrotxicos
proibidos no pas de origem da produo. Aes desenvolvidas a) Elaborao
de projeto para obteno de recursos do Fundo para Reconstituio de
Bens Lesados (FRBL) para ampliao do monitoramento em 2014, com
anlise de 400 amostras, que sero somadas s 120 amostras coletadas
na CEASA/SC, totalizando 520 amostras no ano. b) Fiscalizao de
alimentos com resduos indevidos de agrotxicos em todo o territrio
de SC. c) Foram promovidas pelo Ministrio Pblico: 11 Procedimentos
Preparatrios, 28 Inquritos Civis e 2 Termos de Ajustamento de
Conduta.
21. R E L A T R I O D E G E S T O I N S T I T U C I O N A L 2 0
1 3 - M P S C 23 4 Resultados Em relao ao monitoramento e
fiscalizao de hortifrutcolas, verificou-se que o programa: a)
atingiu a meta estabelecida para 2013 e registrou incremento em
397,50% no monitoramento realiza- do para aferir a presena de
resduos de agrotxicos em alimentos, passando de 120 anlises, em
2012, para 477, em 2013; b) houve 1.650% de incremento no nmero de
municpios monitorados, saltando de 2, em 2012, para 33; c) o
monitoramento, antes restrito a Florianpolis e So Jos, passou a ser
realizado em todas as regies do Estado; d) h a possibilidade de
diagnstico em mbito estadual; e e) foram realizadas 93 operaes
conjuntas de fiscalizao com CIDASC, MAPA e FATMA em agropecu- rias.
4 Estatuto de Defesa do Torcedor Com o propsito de evitar riscos
vida, integridade fsica e sade do torcedor/consumidor em par- tidas
de futebol profissional realizadas no Estado, foi inaugurada a
Proposta de Atuao por ocasio da celebrao, em 22 de novembro de
2010, do Termo de Cooperao Tcnica n. 054/2010 entre o Mi- nistrio
Pblico do Estado de Santa Catarina (MPSC), o Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Santa Catarina (CREA-SC), a
Federao Catarinense de Futebol (FCF), a Associao de Clubes de
Futebol Profissional de Santa Catarina (ACFP), a Secretaria de
Estado da Sade, por interm- dio da Vigilncia Sanitria (VISA), o
Corpo de Bombeiros Militar (CBM) e a Polcia Militar do Estado (PM).
Segurana dos Estdios No intuito de garantir a segurana nos estdios,
so quatro os Laudos Tcnicos que o Estatuto de Defesa do Torcedor
exige que sejam entregues ao Ministrio Pblico previamente ao incio
dos campeonatos: a) Laudo de Segurana (emitido pela PM); b) Laudo
de Preveno e Combate a Incndio (emitido pelo CBM); c) Laudo de
Condies Higinico-Sanitrias (emitido pela VISA/SC); e d) Laudo de
Vistoria de Engenharia (emitido por profissionais privados
contratados pelos clubes e/ou proprietrios de estdios).
22. 24 luz desses documentos, o MPSC analisa se h alguma situao
de risco nas dependncias do estdio e, se for o caso, adota
providncias no sentido de remov-la a fim de garantir a segurana do
torcedor/ consumidor e evitar situaes tais como a ocorrida, no dia
25 de novembro de 2007, no estdio da Fonte Nova, em Salvador, em
que o desmoronamento de uma arquibancada deixou 7 vtimas fatais e
outras 13 gravemente feridas. Aes desenvolvidas Continuidade e
aperfeioamento da atuao do MPSC em parceria com PM, CBM, VISA, FCF,
ACFP e clubes de futebol para o controle das condies sanitrias e de
segurana nos estdios desportivos utilizados em competies
organizadas pela Federao Catarinense de Futebol. b) Celebrao de
mais 6 TACs - de um total de 13 - e o ajuizamento de 3 ACPs, cujo
efeito imediato foi a proteo da vida, integridade fsica e sade de
centenas de milhares de frequentadores de estdios de futebol.
Resultados Aprimoramento da sistemtica de entrega e controle dos
Laudos Tcnicos, mediante a assinatura de TAC pioneiro em mbito
nacional, ocorrida em 17 de dezembro de 2013, entre MPSC, FCF e
ACFP. Idealizao, desenvolvimento e incorporao na referida
sistemtica de uma Planilha de Controle das Condies de Estdio (em
parceria com o CIP), tambm pioneira em mbito nacional, que tem por
fina- lidade facilitar demasiadamente a visualizao de eventuais
situaes de risco nos estdios e possibi- litar a adoo de resposta
rpida com foco na proteo dos torcedores/consumidores. c) Aumento da
proteo da vida, integridade fsica e sade dos
torcedores/consumidores. Segurana nos Estdios Outro aspecto que
mereceu a ateno do MPSC foi a preveno da violncia no interior dos
estdios, sobretudo a que envolve torcidas organizadas. Em 2008, foi
firmado um TAC entre MPSC, PM, FCF, ACFP e clubes profissionais,
determinando, entre outras obrigaes, o cadastramento de torcidas
organizadas e de seus integrantes, alm de prever punies por
envolvimento em conflitos. Esse documento, alis, antecipou-se
modificao do Estatuto de Defesa do Torcedor, ocorrida em 2010, que
trouxe estipula- es similares.
23. R E L A T R I O D E G E S T O I N S T I T U C I O N A L 2 0
1 3 - M P S C 25 5 Aes desenvolvidas a) Preveno da violncia no
interior dos estdios de futebol. b) Atuao rpida e eficaz no
ajuizamento de aes penais contra 28 integrantes das Torcidas
Organi- zadas do Vasco (Fora Jovem) e Atltico Paranaense (Os
Fanticos), envolvidas na briga generalizada na partida realizada em
8 de dezembro de 2013. Resultados: a) Incio dos trabalhos para a
atualizao do TAC celebrado em 2008, com reunies envolvendo a Polcia
Militar, Polcia Civil, Federao Catarinense de Futebol, Associao de
Clubes Profissional de Futebol e representantes de Torcidas
Organizadas vinculadas a clubes de Florianpolis. b) Em conjunto com
a PM e FCF, aplicao de sano s Torcidas Organizadas do Ava (Mancha
Azul), Figueirense (Gavies Alvinegros) e Joinville (Unio Tricolor),
impedindo-as de adentrarem nos estdios por cinco meses para as duas
primeiras e trs meses para a ltima - pelo histrico -, a partir de
16 de se- tembro de 2013, portando vesturios, bandeiras e faixas
com referncia aos smbolos que a identificavam. 5) Programa
Combustvel Legal A qualidade do combustvel e a conformidade das
vendas so conquistas j materializadas, fruto de eficiente atuao no
Estado, em relao a qual esse programa ocupa lugar de destaque,
contribuindo para colocar e manter Santa Catarina como um dos
Estados com o menor ndice de irregularidade no combustvel
(aproximadamente 1% de reprovabilidade em 2013), segundo dados
fornecidos pela Agn- cia Nacional do Petrleo. Aes desenvolvidas
Continuidade, em atuao conjunta com os parceiros do Programa, como
Agncia Nacional do Petr- leo (ANP), Procon, IMETRO e sociedade
civil organizada - representada pelo Comit Sul Brasileiro da
Qualidade de Combustveis , das fiscalizaes de combustveis lquidos
(gasolina, leo diesel e lcool) no Estado, que somaram 360 coletas e
anlises anuais de amostras de combustvel (30 amostras/ms).
Resultados Manuteno de Santa Catarina como um dos Estados que
apresenta menor ndice de reprovabilidade de combustvel (adulterao)
no Pas.
24. 26 6 6) Segurana Contra Incndio - Edificaes Transitrias Em
2001, o Ministrio Pblico do Estado (MPSC) e o Corpo de Bombeiros
Militar (CBM) firmaram um Ter- mo de Cooperao Tcnica (n. 02/2001)
para combater irregularidades constatadas e estabelecer uma rotina
de fiscalizao, objetivando a preveno contra incndios em
estabelecimentos. Nessa mesma direo, foi firmado o Termo de
Cooperao Tcnica n. 43/2013, em 29 de outubro de 2013, para o inter-
cmbio de informaes e cooperao das partes (MPSC e Secretaria de
Estado da Segurana Pblica, por intermdio do CBM), como fiscalizao
focada em edificaes residenciais transitrias, tais como hotis,
motis e outras edificaes destinadas a abrigar pessoas em carter
temporrio e transitrio. Os trabalhos referentes a essa nova linha
de atuao - que contempla o segundo maior segmento de risco de
incndio, precedida apenas por estabelecimentos comerciais como casa
noturnas, bares e res- taurantes -, comearam a ser realizados ainda
em 2013, com fiscalizaes pelo CBM e ajuizamento de Ao Civil Pblica
pelo MPSC. Aes desenvolvidas a) Aprimoramento da parceria com o
CBM, que remonta ao ano de 2001, mediante a celebrao de Ter- mo de
Cooperao Tcnica n. 43/2013, firmado em 29 de outubro de 2013, para
aferir as condies de segurana contra incndio, atualmente com foco
nas edificaes transitrias. b) Foram instaurados 3 Procedimentos
Preparatrios e 7 Inquritos Civis, firmado um Termo de Ajusta- mento
de Conduta e ajuizada uma Ao Civil Pblica. Resultados: Incio das
operaes pelo Corpo de Bombeiros Militar e aprimoramento da
sistemtica de atuao cujos resultados no so imediatos, at porque o
Termo de Cooperao Tcnica do final do ano para aumentar a proteo
vida e sade dos consumidores que se utilizam de edificaes
transitrias.
25. R E L A T R I O D E G E S T O I N S T I T U C I O N A L 2 0
1 3 - M P S C 27 Objetivo Estratgico 3 Promover a defesa da
constitucionalidade em face de leis e atos normativos municipais e
estaduais Objetivo: Fazer cumprir a misso constitucional conferida
ao Ministrio Pblico de defesa da ordem jurdica, por meio da atuao
preventiva e repressiva na rea de controle da constitucionalidade
de leis e atos normativos municipais e estaduais, bem como da adoo
das medidas necessrias efetivao das decises judiciais resultantes
dessa atuao. Responsabilidade: Centro de Apoio Operacional de
Controle da Constitucionalidade. Programas estruturados e aes
realizadas em 2013 1 1 Programa Garantia de Efetividade das Decises
em Aes Diretas de Inconstituciona- lidade Propostas pelo Ministrio
Pblico de Santa Catarina Objetivo Diagnosticar os casos em que no
so adotadas as providncias para o cumprimento de decises pro-
feridas em Ao Direta de Inconstitucionalidade (ADI) de iniciativa
do Ministrio Pblico do Estado de Santa Catarina, promovendo as
medidas necessrias garantia de tal efetividade. Aes desenvolvidas
Instaurao de 36 procedimentos para garantir a efetividade de
decises em ADIs propostas pelo MPSC com trnsito em julgado.
26. 28 Objetivo Estratgico 4 Qualificar a atuao do Ministrio
Pblico no enfrentamento da criminalidade Objetivo: Otimizar os
instrumentos de investigao e coleta de provas, buscando maior
efetividade nos resultados proces- suais e estruturando mecanismos
de controle da atuao policial e de fiscalizao da execuo penal.
Responsabilidade: Centro de Apoio Operacional Criminal e Promotores
de Justia. Programas estruturados e aes realizadas em 2013 1 1
Programa Controle da Execuo Penal Objetivo Detectar situaes de
risco no sistema e nos procedimentos de execuo penal, garantindo a
efetiva execuo das penas e a ressocializao dos apenados, e combater
atividades ilcitas de organizaes criminosas nas unidades
prisionais, assim como a corrupo de agentes pblicos vinculados ao
sis- tema carcerrio. Destacam-se, na consecuo desse objetivo, a
expanso e o aperfeioamento das Centrais de Penas e Medidas
Alternativas (CPMAs), criadas pelo Decreto Estadual n. 1.012, de 5
de junho de 2012, e in- seridas na estrutura da Secretaria de
Estado da Justia (SJC). So rgos que apoiam e monitoram a execuo de
penas e medidas alternativas aplicadas pelo Poder Judicirio. Hoje,
alm de Florianpolis e So Jos, cujas centrais foram instaladas ainda
em 2010, funcionam CPMAs em Joinville, Blumenau, Cricima, Itaja e
Chapec. Aes desenvolvidas (em parceria com a Secretaria de Estado
da Justia) a) Oferecimento de suporte operacional e jurdico s
Centrais de Penas e Medidas Alternativas. b) Ampliao das parcerias
das CPMAs com entidades pblicas e privadas.
27. R E L A T R I O D E G E S T O I N S T I T U C I O N A L 2 0
1 3 - M P S C 29 c) Informatizao das CMPAs. d) Identificao do
perfil dos apenados. e) Criao, no mbito do MPSC, do Grupo Estadual
da Execuo Penal. f) Integrao do MPSC com o servio de inteligncia da
Secretaria de Estado da Justia. g) Participao efetiva na articulao
das aes voltadas ao enfrentamento de duas ondas de atentados em
Santa Catarina: a primeira ocorrida entre 12 e 18 de novembro de
2012 e, a segunda, entre 30 de janeiro e 3 de maro de 2013.
Resultados a) Doao de mveis e computadores para estruturar as
CPMAs. b) Doao de seis veculos para melhorar a fiscalizao realizada
pelas Centrais. c) Contribuio para o aumento no nmero de parcerias
entre CPMAs e entidades pblicas e privadas, as quais se restringiam
a 242, em outubro/2012, e evoluram para 1.065, em dezembro/2013. d)
Encaminhamento de 172 apenados, beneficirios do sistema, para a
realizao e concluso de cursos profissionalizantes em 65 instituies
conveniadas. e) Informatizao e criao do banco de dados das CPMAs,
substituindo o antigo controle manual por fichrios. f) Elevao para
83%, dentro do sistema das CPMAs, do ndice de cumprimento das sanes
impostas judicialmente aos apenados. g) Acolhimento, pelas CPMAs,
de 2.827 novos apenados, a um custo mdio mensal de R$ 72,83 para
cada apenado, quase 30 vezes menor do que o custo mdio mensal de um
preso comum. h) Conquista indita de ndice de reincidncia de apenas
1,8% entre os apenados assistidos pelas CPMAs, com reflexos
positivos no processo de ressocializao e humanizao do sistema penal
cata- rinense. i) Criao e implementao do Grupo Estadual da Execuo
Penal, com substancial avano no processo de vistorias, atendimento
e vigilncia das Promotorias de Justia s unidades prisionais, com
destaque para as de Curitibanos e So Pedro de Alcntara. j) Deteco e
desarticulao, pelo servio de inteligncia integrado do MPSC e da
SJC, de aes crimino- sas engendradas por grupos organizados
operantes no interior dos presdios catarinenses). k) Desarticulao,
em concurso com a Secretaria de Estado de Segurana Pblica (SSP) e
Secretaria de
28. 30 2 Estado da Justia e Cidadania (SJC), da maior organizao
criminosa j existente em Santa Catarina o Primeiro Comando da
Capital (PCC) , mediante o ajuizamento de denncia criminal contra
98 de seus integrantes e subsequente pedido de condenao de 83
deles. 2. Programa de Prioridade na Anlise dos Inquritos Policiais
sobre Homicdios Objetivo Dar maior efetividade na apurao de
homicdios dolosos, ante a constatao da existncia, no Estado, de 486
inquritos policiais no concludos, envolvendo crimes desse tipo,
praticados antes de dezembro de 2009. Aes desenvolvidas
Acompanhamento, em articulao com a Polcia Civil, das aes voltadas
soluo e concluso dos 486 inquritos policiais que se encontravam
pendentes, envolvendo homicdios dolosos ocorridos antes de dezembro
de 2009. Resultados a) Em dezembro de 2013, dos 235 inquritos
instaurados at 31 de dezembro de 2007 e no finalizados, 215 haviam
sido concludos, atingindo-se 91,5% da Meta 2, preconizada pelo
CNMP/CNJ. Dos inquritos concludos, 43 resultaram em denncia por
homicdio doloso, 11 em denncia por outro crime e 161 foram
arquivados. b) Quanto aos 115 inquritos instaurados de 1 de janeiro
a 31 de dezembro de 2008 no finalizados, 92 deles foram concludos,
atingindo o percentual de 80% da Meta 2 do CNMP/CNJ. E, destes, 17
resultaram em denncia por homicdio doloso, quatro em denncia por
outro crime e 71 foram arquivados. c) Em agosto de 2013, mais 136
inquritos, instaurados entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2009,
foram includos no programa de monitoramento, alcanando-se 55 (40,4%
da Meta 2 do CNMP/CNJ), que resultaram em 13 denncias por homicdio
doloso, cinco denncias por outro delito e 37 arquiva- mentos. Em
sntese, dos 362 Inquritos Policiais finalizados, 19,3% resultaram
em denncias, percentual bem superior mdia nacional, j que o ndice
de elucidao dos crimes de homicdio doloso no Brasil situa- se entre
5% e 8% considerado baixssimo, em contraste com pases mais evoludos
(o ndice de 65% nos Estados Unidos, 80% na Frana e 90% no Reino
Unido).
29. R E L A T R I O D E G E S T O I N S T I T U C I O N A L 2 0
1 3 - M P S C 31 3 O objetivo concluir, at o final de 2014, todos
os 486 inquritos policiais pendentes em Santa Catarina relacionados
a crime de homicdio doloso. Alm disso, no ano de 2013, o MPSC
ofereceu 1.032 denncias por crime de homicdio, resultando em
processos criminais que sero julgados pelo Tribunal do Jri. O nmero
supera o registrado em 2012 (1.019 denncias). 3 Programa de
Reestruturao do Controle Externo Objetivo Visa a permitir ao
Promotor de Justia o pleno desenvolvimento do exerccio do controle
externo da atividade policial, buscando uma aproximao entre o
Ministrio Pblico e a Polcia, para, em con- junto, aperfeioarem os
procedimentos de investigao, tornando-os mais cleres e eficientes.
Busca, tambm, prevenir, orientar e fiscalizar as prticas policiais,
com adoo de medidas judiciais ou extra- judiciais que importem a
correo de eventuais irregularidades e a prestao de um melhor servio
populao. Aes desenvolvidas a) Desenvolvimento de estudos para
apurar a necessidade de criao de Promotorias de Justia especia-
lizadas em segurana pblica e no controle externo da atividade
policial. b) Elaborao de estudo para a criao do Ncleo do Controle
Externo da Atividade Policial. c) Elaborao de documento de contedo
tcnico-operacional, denominado Roteiro Bsico de Visita Tcnica a
Unidade Policial, com posterior encaminhamento a todas as
Promotorias de Justia Criminal do Estado, com a finalidade de
facilitar e tornar mais efetiva a atividade atinente ao controle
externo da atividade policial. d) Realizao pelas Promotorias de
Justia de 308 atos de controle externo da atividade policial, se-
guidos de aes e propostas voltadas ao aumento da eficincia e
qualidade dos servios prestados populao pela Polcia. Resultados a)
Expanso do processo de integrao entre o Ministrio e a Polcia, que
resulta na possibilidade real de realizao de aes conjuntas e
harmnicas entre as duas instituies, na melhoria dos servios
policiais, na maior proteo aos direitos humanos e elevao dos nveis
de segurana das pessoas no Estado.
30. 32 b) Numericamente, os atos de controle da atividade
policial tiveram um incremento da ordem de 7% em relao ao ano de
2012. Mas os resultados mais expressivos traduzem-se no
aprofundamento da solidariedade institucional, com reflexos
altamente positivos tanto na ao investigatria e repressiva- da da
Polcia quanto na persecuo criminal patrocinada pelo Ministrio
Pblico perante o Judicirio. c) Essa conjugao de esforos importa, em
sntese, maior segurana para a populao. Objetivo Estratgico 5
Promover e defender os direitos e garantias infantojuvenis
Objetivo: Assegurar a crianas e adolescentes catarinenses o efetivo
respeito pelo Poder Pblico e pela sociedade em geral aos direitos e
garantias que lhes so assegurados, primordialmente nas reas da
assistncia social, educao, sade e segu- rana. Responsabilidade:
Centro de Apoio Operacional da Infncia e Juventude e Promotores de
Justia. Programas estruturados e aes realizadas em 2013 1 1
Programa APOIA Objetivo Reduzir a evaso e a infrequncia escolar;
instar o fortalecimento das polticas pblicas intersetoriais
relacionadas educao infantojuvenil para prevenir e combater o
abandono e a reprovao escolar, bem como promover a educao de
qualidade e o sucesso escolar. Aes desenvolvidas a) Mapeamento dos
processos do Programa APOIA. b) Desenvolvimento do sistema
informatizado do novo programa APOIA online.
31. R E L A T R I O D E G E S T O I N S T I T U C I O N A L 2 0
1 3 - M P S C 33 2 3 c) Promoo pelas Promotorias de Justia de 728
intervenes extrajudiciais para garantir o retorno de alunos
infrequentes ou egressos do sistema de ensino s salas de aula.
Resultados Retorno de 1.142 alunos sala de aula. 2. Programa de
Atendimento Sade Mental Objetivo Incentivar o aperfeioamento da
estrutura do SUS e do atendimento em sade mental infantojuvenil,
nas categorias de baixa, mdia e alta complexidades em todo o Estado
de Santa Catarina. Aes desenvolvidas Realizao de diagnstico da rede
de ateno pblica sade mental infantojuvenil no Estado de Santa
Catarina. Resultados a) Identificao de deficincias na rede de ateno
pblica sade mental infantojuvenil em 40% dos municpios
catarinenses. b) Realizao de estudos e diligncias nas autoridades
de sade em todas as instncias federativas (Unio, Estado e
Municpios), com vistas manuteno regular, ao aperfeioamento das
redes de aten- dimento nos municpios que j dispem do servio e
superao das deficincias naquelas que no o possuam ou o mantenham em
condies irregulares ou deficitrias. 3. Programa de Fortalecimento
do Sistema Socioeducativo Catarinense Objetivo Estruturar o sistema
socioeducativo catarinense de acordo com as diretrizes
estabelecidas pelo Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo
(SINASE).
32. 34 1 Aes desenvolvidas Realizao de diagnstico dos programas
socioeducativos em meio aberto nos municpios catarinenses.
Resultados a) Concluso do diagnstico dos programas socioeducativos
em meio aberto no Estado. Identificou-se que apenas 32,50% dos
municpios possuem programas socioeducativos em meio aberto. b)
Realizao de estudos e gestes nas esferas dos governos municipais e
estadual, com vistas me- lhoria do cenrio existente. Objetivo
Estratgico 6 Assegurar a defesa e a proteo do meio ambiente urbano
e rural e o desenvolvimento sustentvel Objetivo: Promover as
medidas necessrias para garantir s presentes e futuras geraes o
direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado e ao
desenvolvimento sustentvel. Responsabilidade: Centro de Apoio
Operacional do Meio Ambiente e Promotores de Justia 1 Programa
Defesa da Flora e da Fauna Objetivo Fomentar a implantao de
polticas pblicas de proteo flora e fauna, a partir dos marcos regu-
latrios estabelecidos pela Constituio Federal e pelas leis e normas
federais e estaduais correlatas; e desenvolver aes especficas para
a proteo das unidades de conservao existentes no Estado, dando
nfase: Programas estruturados e aes realizadas em 2013
33. R E L A T R I O D E G E S T O I N S T I T U C I O N A L 2 0
1 3 - M P S C 35 2 a) regularizao dos aspectos fundirios, incluindo
a delimitao, discriminao e indenizao; b) gesto eficiente das
unidades de conservao, com destaque para o planejamento, a
organizao, a direo e a fiscalizao; c) tutela das populaes
tradicionais; d) elaborao de planos de manejo e implantao de
conselhos consultivos; e e) anlise da categorizao das unidades de
conservao, com vistas a eventuais revises. Aes desenvolvidas
Realizao de diagnstico para identificar as unidades de conservao
existentes no Estado para pos- terior estmulo criao de novas
unidades de conservao, manuteno e gesto eficaz das ento existentes.
O dignstico atingiu 56% das unidades de conservao existentes no
Estado. Ficaram programadas para 2014 aes destinadas concluso do
documento ao implemento de medidas voltadas proteo integral do
patrimnio ambiental por elas representado. 2 Programa Lixo Nosso de
Cada Dia Objetivo Contribuir para a recuperao de reas degradadas
por deposio irregular de lixo; e estimular as Pro- motorias de
Justia do Meio Ambiente a pugnar pelo implemento de polticas
pblicas destinadas a garantir destinao final ambientalmente
adequada para os resduos slidos. Aes desenvolvidas a) Realizao de
trs diagnsticos distintos, destinados a identificar: a.1) o nmero
de municpios catarinenses com Plano de Gesto Integrada de Resduos
Slidos aprovado por lei; a.2) o nmero de municpios que contam com
aterros sanitrios em condies sustentveis e; a.3) o nmero de
municpios que dispem de servio de coleta seletiva de lixo. b) A
partir desses diagnsticos, foram celebrados dezenas de termos de
ajustamento de conduta com as Prefeituras, estabelecendo prazo para
apresentao de projeto para recuperao de reas degrada-
34. 36 3 das por lixes irregulares e destinao adequada de
resduos slidos, mediante a instalao de aterros sanitrios,
devidamente licenciados pela Fatma, e aplicao de indicadores aptos
a aferir-lhes a regu- laridade operacional. c) Inmeras aes tambm
foram desenvolvidas nas Prefeituras, com vistas implantao dos
Planos Municipais de Gesto Integrada de Resduos Slidos. Resultados
A partir dos diagnsticos realizados, conclui-se que apenas 12% dos
municpios catarinenses possuem um Plano de Gesto Integrada de
Resduos Slidos legalmente aprovados; 81% contam com aterros
sanitrios em condies sustentveis; e 39% contam com coleta seletiva
de lixo. O programa de trabalho para 2014 diligenciar no sentido de
que a totalidade dos municpios cata- rinenses estejam em condies de
dar destinao final adequada aos resduos slidos domiciliares,
procedendo-se a avaliaes peridicas das condies de operao dos
aterros sanitrios e enfatizando a necessidade de elaborao e
aprovao, por lei municipal especfica, dos Planos Municipais de
Gesto Integrada de Resduos Slidos. 3 Programa Saneamento Bsico
Objetivo Aumentar o ndice de esgotamento sanitrio e a eficincia dos
sistemas de drenagem e manejo de guas pluviais urbanas. Aes
desenvolvidas a) Realizao de diagnstico destinado a identificar o
nmero de municpios catarinenses que contam com Plano de Saneamento
Bsico aprovado em lei. b) A partir desse diagnstico, sucederam-se:
b.1) a celebrao de 102 Termos de Ajustamento de Conduta; b.2) o
ajuizamento de 33 Aes Civis Pblicas; b.3) a celebrao de quatro
acordos em Ao Civil Pblica; b.4) a instaurao de Inqurito Civil ou
Procedimento Preparatrio em 128 municpios.
35. R E L A T R I O D E G E S T O I N S T I T U C I O N A L 2 0
1 3 - M P S C 37 Programas estruturados e aes realizadas em 2013
Resultados a) Concluiu-se, a partir do diagnstico realizado, que
apenas 45% dos municpios catarinenses possuem Plano de Saneamento
Bsico aprovado por lei. b) Mediante a celebrao de Termo de
Ajustamento de Conduta com o Executivo estadual, logrou-se a criao
do Conselho Estadual de Saneamento e a regulamentao do Fundo
Estadual de Saneamento. Na pauta de trabalho para 2014, est
previsto o desenvolvimento de aes orientadas para a elaborao e
aprovao, por lei, dos Planos de Saneamento Bsico em todos os
municpios catarinenses; e tambm a elaborao e aprovao do Plano
Estadual de Saneamento, seguido de Relatrio de Salubridade Am-
biental, abrangendo todo o territrio estadual de processo intensivo
de capacitao de agentes vincu- lados Vigilncia Sanitria Estadual e
s Vigilncias Sanitrias Municipais. Objetivo Estratgico 7 Combater a
corrupo e defender com eficincia o patrimnio pblico e a moralidade
admi- nistrativa Objetivo: Tornar mais eficiente a atuao
ministerial na tutela da moralidade administrativa e do patrimnio
pblico, por meio do estabelecimento de um padro de rotinas e fluxos
de trabalho estrategicamente planejados, que leve em considera- o
as dificuldades inerentes demanda dessa rea especfica.
Responsabilidade: Centro de Apoio Operacional da Moralidade
Administrativa e Promotores de Justia 1 1 Programa LIMPE Objetivo
Criar mtodos direcionados anlise, tramitao e conduo dos
procedimentos administrativos e judi- ciais para ter-se uma soluo
eficiente na tutela do patrimnio pblico e da moralidade
administrativa.
36. 38 2 Aes desenvolvidas a) Realizao de diagnstico destinado
a apurar o tempo total de tramitao dos procedimentos extra-
judiciais. b) Realizao de diagnstico destinado a apurar a real
situao dos procedimentos instaurados pelo Ministrio Pblico antes de
31 de agosto de 2008 e finalizados at 31 de dezembro de 2013.
Resultados Identificou-se, a partir do primeiro diagnstico, que o
tempo mdio gasto entre o incio e o trmino dos procedimentos
instaurados pelo Ministrio Pblico para apurao de atos de
improbidade administra- tiva tem a seguinte gradao: a) Notcia de
Fato - 219 dias; b) Inqurito Civil - 718 dias; c) Procedimento
Preparatrio - 257 dias; d) Procedimento Investigatrio Criminal -
500 dias. O segundo diagnstico, por sua vez, apresentou que 74,94%
dos procedimentos iniciados antes de 31 de agosto de 2008 foram
finalizados at 31 de dezembro de 2013. 2 Programa Transparncia e
Cidadania Objetivo Promover a defesa da transparncia e do acesso
informao na administrao pblica, por meio do cumprimento das Leis de
Acesso Informao e da Transparncia, pelos rgos da administrao p-
blica, direta e indireta, estaduais e municipais. Aes desenvolvidas
a) Realizao de diagnstico de municpios catarinenses com mais de
10.000 habitantes que publicam informaes em stios oficiais ou
portais da transparncia. b) Celebrao de convnio de cooperao tcnica
com os Observatrios Sociais, com vistas efetiva
37. R E L A T R I O D E G E S T O I N S T I T U C I O N A L 2 0
1 3 - M P S C 39 Programas estruturados e aes realizadas em 2013
implementao das normas relativas transparncia e informao. c)
Elaborao de recomendao conjunta com a Controladoria-Geral da Unio e
com o Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC), visando adoo
imediata de providncias necessrias ao cumpri- mento, na sua
integralidade, da Lei de Acesso Informao. d) Formalizao de
Protocolo de Intenes com o TCE/SC, visando cooperao tcnica com o
MPSC para a plena consecuo dos objetivos do programa. Resultados a)
O diagnstico programado permitiu concluir que 95,12% das
Prefeituras Municipais e 69,91% das C- maras Municipais publicam
suas informaes nos moldes preconizados pela legislao prpria. b)
Houve incremento, em face das aes desenvolvidas, do processo de
transparncia pblica exigido pela Lei n. 12.527/2011 (Lei de Acesso
Informao). Objetivo Estratgico 8 Prevenir e reprimir a sonegao
fiscal nos mbitos estadual e municipal Objetivo: Atuar no combate
aos crimes contra a ordem tributria, destacando perante a sociedade
em geral a importncia da arrecadao regular de tributos, com o
objetivo de criar uma nova conscincia de cidadania fiscal, a partir
da aplicao de medidas pedaggicas de combate sonegao fiscal e da
posterior e necessria represso aos crimes dessa natureza.
Responsabilidade: Centro de Apoio Operacional da Ordem Tributria e
Promotores de Justia
38. 40 1 2 1 Programa Sade Fiscal dos Municpios Objetivo
Implementar, viabilizar e incentivar a estruturao, fiscalizao e a
cobrana dos tributos municipais, com nfase no ISS e ITBI. Aes
desenvolvidas a) Realizao, em parceria com a FECAM, de diagnstico
acerca da legislao tributria e da estrutura municipal de fiscalizao
e cobrana de tributos de sua competncia. b) Promoo de campanha de
incentivo adequao normativa, estruturao, fiscalizao e cobrana dos
tributos municipais. c) Montagem e futura distribuio, mediante
exposio pessoal e direta, com todos os Prefeitos de San- ta
Catarina, em articulao com a FECAM, de proposta de aperfeioamento
da estrutura normativa e operacional dos sistemas tributrios
municipais, apresentada em encontros realizados nas 21 Associa- es
de Municpios de Santa Catarina e em visitas individuais a algumas
Prefeituras. Resultados Mesmo o Programa sem estar concludo e
estruturado, ingressaram nos cofres municipais, como resul- tado
direto das aes do Ministrio Pblico, valores da ordem de R$
1.568.211,03 apenas nas comar- cas de Cricima e Itaja. 2 Programa
Unio contra Sonegao Objetivo Interagir, contnua e progressivamente,
com instituies e rgos pblicos, cujas atividades estejam
relacionados proteo da ordem tributria. Aes desenvolvidas a)
Realizao, em junho de 2013, do Encontro de Integrao Institucional,
organizado em conjunto com a Secretaria de Estado da Fazenda e com
a participao da Procuradoria-Geral do Estado e dos titulares das
Promotorias de Justia Regionais da Ordem Tributria, que aproximou
as entidades, harmonizou
39. R E L A T R I O D E G E S T O I N S T I T U C I O N A L 2 0
1 3 - M P S C 41 2 procedimentos e garantiu uma maior integrao
entre os agentes das instituies participantes. b) Celebrao de 10
Termos de Cooperao com instituies por meio de atividades
relacionadas or- dem tributria, com destaque para o acesso aos
bancos de dados. 3 Programa Combate Sonegao Fiscal Objetivo Buscar
a responsabilizao criminal dos contribuintes infratores da legislao
criminal tributria, con- tribuindo para a consolidao de uma cultura
de responsabilidade tributria e para a recuperao de tributos
sonegados. Aes desenvolvidas Insero, no sistema de Promotorias de
Justia Regionais da Ordem Tributria, de 94% das comarcas
catarinenses. b) Promoo, pelas Promotorias de Justia da Ordem
Tributria, de 1.251 aes penais e de outras 153 peas processuais,
vinculadas ao implemento daquelas aes. Resultados a) As 1.251 aes
penais promovidas pelo Ministrio Pblico envolveram, globalmente,
valores sonega- dos da ordem de R$ 375.264.000,00. b) Incremento de
12,6%, em relao ao exerccio de 2012, no volume de crditos
tributrios recuperados em razo de aes diretas do Ministrio Pblico,
em 2013, que representam um aporte adicional ao Errio de R$
52.758.731,11. c) Recuperao, em 2013, fruto direto das aes do
Ministrio Pblico, de um volume de crditos tri- butrios sonegados da
ordem de R$ 419.154.078,08, valor correspondente a 84,01% do
oramento do Ministrio Pblico ao longo do exerccio de 2013.
40. 42 Programas estruturados e aes realizadas em 2013 1
Objetivo Estratgico 9 Assegurar o pleno exerccio das atribuies,
prerrogativas e garantias Objetivo: Assegurar o pleno exerccio das
atribuies, prerrogativas e garantias da Instituio e de seus membros
para que possam defender, com eficincia, a ordem jurdica, o regime
democrtico e os interesses sociais e individuais indisponveis.
Responsabilidade: Procurador-Geral de Justia 1 Ao contra a Proposta
de Emenda Constitucional 37 (PEC 37) A PEC 37, se aprovada,
importaria severa limitao ao poder investigatrio do Ministrio
Pblico, im- pedindo-o de apurar, por exemplo, casos de corrupo e
outros delitos de difcil investigao pelo sis- tema tradicional da
Polcia Judiciria, o que resultaria em srios prejuzos para a
sociedade brasileira e catarinense. Aes desenvolvidas a)
Isoladamente e tambm em articulao com rgos colegiados do Ministrio
Pblico, com destaque para o Conselho Nacional de
Procuradores-Gerais (CNPG) e a Confederao Nacional do Ministrio P-
blico (CONAMP), vrias aes foram promovidas, incluindo contatos com
parlamentares com entidades expressivas da sociedade civil e
lideranas polticas, demonstrando os prejuzos que a eventual aprova-
o da PEC 37 representaria para a sociedade. b) Foram tambm
encetadas campanhas de conscientizao dos integrantes da classe, no
sentido de, de forma harmnica e articulada, contribuir, no cenrio
social e poltico das respectivas comarcas, para a no aprovao da PEC
37.
41. R E L A T R I O D E G E S T O I N S T I T U C I O N A L 2 0
1 3 - M P S C 43 Programas estruturados e aes realizadas em 2013 1
Resultados A PEC 37 foi rejeitada pelo Congresso Nacional com a
seguinte votao: Sim:9; No:430; Absteno:2; Total:441. Objetivo
Estratgico 10 Aumentar a credibilidade do Ministrio Pblico
Objetivo: Consolidar a imagem e aumentar a credibilidade do
Ministrio Pblico por meio de atividades que incrementem a
efetividade das aes e divulguem o trabalho da instituio, fomentando
a disseminao e a compreenso, pela sociedade, de suas funes e
ampliando o conhecimento do trabalho realizado. Responsabilidade:
Procurador-Geral de Justia, Procuradores de Justia, Promotores de
Justia e Coordenadoria de Comu- nicao Social 1. Programa de
Melhoria de Atendimento ao Pblico Objetivo Buscar a melhoria da
imagem da Instituio, mediante o oferecimento de um atendimento gil
e de qualidade, de acordo com as expectativas do cidado. Aes
desenvolvidas a) Realizao de 22.815 atendimentos diretos a pessoas
pelas Promotorias de Justia em todo o Estado. b) Capacitao de 65
membros do Ministrio Pblico e de 79 servidores para os servios de
atendimento ao pblico. c) Padronizao, mediante utilizao de
logotipos prprios, dos locais de atendimento ao cidado ofe- recido
pelo Ministrio Pblico.
42. 44 2 Resultados a) Concluso e distribuio da cartilha
Conhecendo o Ministrio Pblico, com indicao dos servios oferecidos
pela Instituio e orientaes acerca da forma de utiliz-los. b)
Estruturao do Servio de Atendimento e Informaes ao Cidado (SAIC),
setor responsvel pela gesto e pelo monitoramento dos requerimentos
de acesso a informaes dirigidos ao Ministrio P- blico de Santa
Catarina, com o fim de viabilizar o acesso da sociedade s informaes
armazenadas no mbito desta Instituio, em cumprimento ao disposto na
Constituio da Repblica, na Lei Federal n. 12.527/2011 e na Resoluo
n. 89/2012 do Conselho Nacional do Ministrio Pblico. c)
Atendimento, por intermdio do SAIC, mediante remessa fsica de
material escrito, de 49 pedidos de informaes, alm de centenas de
outros, atendidos diariamente por meio telefnico ou digital
(e-mail). d) Estruturao na Coordenadoria de Comunicao Social de uma
assessoria de comunicao incumbi- da de interagir com usurios da web
em tempo real, respondendo e repassando informes de interesse da
populao. 2 Programa Comunicao com a Sociedade Objetivo Consolidar a
imagem e aumentar a credibilidade do Ministrio Pblico mediante o
incremento da efe- tividade das aes de divulgao dos trabalhos da
Instituio. Aes desenvolvidas a) Realizao de dezenas de palestras em
escolas, universidades e entidades comunitrias. b) Criao e aprovao
do novo modelo de comunicao do Portal do MPSC. c) Criao do modelo
padro de Blogs das Promotorias de Justia. Resultados a) Conquista
da marca de 115.711 acessos ao Portal da Transparncia do Ministrio
Pblico de Santa Catarina, no perodo de agosto a dezembro 2013. b)
Registro de 87.537 acessos a vdeos do MPSC no YouTube. c) Registro
de 8.173 seguidores do MPSC no Twitter. d) Registro, na mdia
externa, de 693 inseres de matrias relacionadas ao trabalho do
MPSC.
43. R E L A T R I O D E G E S T O I N S T I T U C I O N A L 2 0
1 3 - M P S C 45 3 3 Programa Satisfao da Sociedade Objetivo
Identificar o nvel de satisfao da sociedade em face da postura e do
desempenho do Ministrio Pbli- co de Santa Catarina. Aes
desenvolvidas a) Concepo e estruturao do mtodo para um melhor
diagnstico da percepo da sociedade sobre a atuao do MPSC. b)
Definio e estruturao dos temas a serem avaliados pela sociedade em
2014, segundo um sistema de avaliao bianual. Resultados a) Realizao
de anlise crtica do resultado de pesquisa promovida pela Federao
Catarinense dos Municpios (FECAM) acerca da qualidade do
Relacionamento Institucional entre as Prefeituras e o Mi- nistrio
Pblico, da qual participaram 125 municpios. b) Ajustamento de
compromisso com a FECAM para realizar, no exerccio de 2014, um
ciclo de encontros regionais envolvendo Prefeitos, Promotores de
Justia e a administrao do Ministrio Pblico, com vistas harmonizao
das relaes institucionais e conjugao de esforos para consecuo de
objetivos e metas de interesse pblico e social de responsabilidade
comum dos Municpios e do Ministrio Pblico. Objetivo Estratgico 11
Aumentar a efetividade e a proatividade do Ministrio Pblico de
Santa Catarina Objetivo: Desenvolver aes e criar mecanismos
institucionais que contribuam para o aumento da efetividade e da
proativi- dade das aes realizadas pelo Ministrio Pblico.
Responsabilidade: Procurador-Geral de Justia, Procuradores de
Justia, Promotores de Justia e Coordenadoria-Geral Ad-
ministrativa
44. 46 Programas estruturados e aes realizadas em 2013 1 2 1
Programa de aumento da efetividade e da proatividade Objetivo
Buscar uma melhor efetividade da atuao do Ministrio Pblico no campo
judicial, extrajudicial e na preveno de conflitos e danos aos
interesses coletivos. Aes desenvolvidas a) Implementao do Mdulo de
Gesto das Promotorias de Justia e Procuradorias de Justia e do M-
dulo de Gesto da Secretaria-Geral do Ministrio Pblico. (2)
Implantao de novas ferramentas de gesto, com destaque para Business
Intelligence e GeoIntelligence. (3) Desenvolvimento e implantao das
Centrais de Gesto para os rgos de Administrao instalados na sede da
Procuradoria-Geral de Justia e no edifcio Campos Salles. Resultados
a) Concluso do processo de controle administrativo, em tempo real,
em 25 mdulos de atividades, com destaque para Finanas,
Contabilidade, Folha de Pagamento, Recursos Humanos, Patrimnio,
Almoxa- rifado, Frota, Telefonia, Informtica, dentre outros. b)
Concluso do processo que permite, em tempo real, a obteno de
informaes acerca da atuao judicial e extrajudicial das Promotorias
e Procuradorias de Justia. 2 Programa de Gesto do Conhecimento
Objetivo Buscar a melhoria de desempenho da Instituio, mediante a
identificao dos processos de localiza- o, extrao, partilha e criao
de conhecimento, assim como mediante o uso de ferramentas e tec-
nologias de informao e comunicao que possibilitem o
compartilhamento de dados e informaes produzidas.
45. R E L A T R I O D E G E S T O I N S T I T U C I O N A L 2 0
1 3 - M P S C 47 Aes desenvolvidas a) Realizao de autoavaliao do
processo de GesPblica. b) Implementao da ferramenta de Gesto do
Conhecimento, conhecida como ECOSMO. c) Desenvolvimento de aes
voltadas expanso e consolidao do Memorial do MPSC. Resultados a)
Conquista de 65 pontos no processo de autoavaliao da GesPblica, o
que permite Instituio avanar para nova fase de avaliao de 250
pontos. b) Identificao das reas de conhecimento organizacional que
precisam ser mapeadas e avaliadas. c) Publicao, pelo Memorial do
Ministrio Pblico, de trs obras de importncia histrica: c.1)
Histrias de Vida volume I (Procuradores-Gerais); c.2) Histrias de
Vida volume II (Procuradores e Promotores de Justia mais antigos)
e; c.3) Memrias do General Vieira da Rosa. Objetivo Estratgico 12
Melhorar as relaes com os Stakeholders Objetivo: Fomentar e
fortalecer o relacionamento institucional, inclusive mediante
proposta de aes conjuntas com os Po- deres Judicirio, Legislativo e
Executivo e com outras entidades pblicas e privadas que possam
contribuir para a viabilizao dos objetivos institucionais do
Ministrio Pblico. Responsabilidade: Procurador-Geral de Justia,
Centros de Apoio Operacional e Promotores de Justia Programas
estruturados e aes realizadas em 2013
46. 48 1 1 Programa para a Promoo de Projetos Conjuntos com os
Stakeholders Objetivo Conceber e implementar mecanismo de atuao
sinrgica, envolvendo o Ministrio Pblico de Santa Catarina e os seus
principais Stakeholders, com o propsito de identificar objetivos, e
preocupaes co- muns e alternativas aptas viabilizao de solues. Aes
desenvolvidas a) Celebrao de vrios convnios com os Stakeholders. b)
Compartilhamento de aes na rede governamental de educao
corporativa. Resultados: a) Registro de melhorias expressivas no
mbito das relaes Institucionais. b) Celebrao de 64 Termos de
Cooperao Tcnica e Convnios, com destaque para os seguintes stake-
holders: Tribunal de Justia de Santa Catarina (TJSC); Secretarias
de Estado da Educao, Sade, Assis- tncia Social, Trabalho e Habitao,
do Desenvolvimento Sustentvel e da Segurana Pblica de Santa
Catarina; Secretarias Municipais de Educao de Chapec, Joinville e
Lages; Governo do Estado de Santa Catarina; Fundao do Meio Ambiente
(FATMA); Associao dos Produtores de Energia de Santa Cata- rina
(APESC); Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC); Caixa
Econmica Federal (CEF); Universi- dade Federal de Santa Catarina
(UFSC); Academia Catarinense de Letras Jurdicas (ACALEJ);
Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC); Unio; Prefeituras
de Florianpolis, Blumenau e Joinville; Defen- soria Pblica de Santa
Catarina; Centrais Eltricas de Santa Catarina (CELESC); Fundao
Hospitalar de Blumenau (Hospital Santo Antonio); Comunidade
Evanglica de Confisso Luterana em Rio do Sul; Unio dos Dirigentes
Municipais da Educao do Estado de Santa Catarina (UNDIME/SC);
Federao Catarinense de Municpios (FECAM); Associao Catarinense de
Conselheiros Tutelares (ACCT); Federa- o das Indstrias do Estado de
Santa Catarina (FIESC); Associao Catarinense do Ministrio Pblico
(ACMP); Observatrio Social do Brasil; Observatrios Sociais de
Brusque, Florianpolis, Imbituba, Ita- pema, Lages, So Jos e Tubaro;
Conselho Estadual dos Direitos das Pessoas com Deficincia (CONE-
DE); Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Santa Catarina
(CAU/SC); Superintendncia Estadual do Instituto do Patrimnio
Histrico Nacional (IPHAN); Fundao Catarinense de Cultura (FCC);
Instituto Histrico e Geogrfico de Santa Catarina (IGHSC); Fundao
Catarinense de Educao Especial (FCEE); Corpo de Bombeiro Militar de
Santa Catarina (CBM/SC); e Associao Catarinense de Medicina
(ACM).
47. R E L A T R I O D E G E S T O I N S T I T U C I O N A L 2 0
1 3 - M P S C 49 Programas estruturados e aes realizadas em 2013 c)
Promoo, em conjunto com stakeholders, de oito eventos de natureza
tcnico-operacional, a saber: c.1) XV Ciclo de Estudos de Controle
Pblico da Administrao, em parceria com o TCE e a FECAM; c.2)
Encontro de Integrao Operacional entre MPSC e TCESC; c.3) Ciclo de
Debates 2013 - Direito Eleitoral e Reforma Poltica, em parceria com
Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRESC), Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC),Tribunal de Jus- tia de Santa
Catarina (TJSC), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SC) e Justia
Federal; c.4) 5 Seminrio Catarinense sobre Transparncia Pblica e
Controle Social, em parceria com a Se- cretaria de Estado da
Fazenda (SEFAZ); c.5) Simpsio Internacional Crise de
Representatividade Desafios e Oportunidades para o Controle
Externo, em parceria com o Tribunal de Contas de Santa Catarina
(TCESC); c.6) XXVII Congresso Brasileiro de Direito Administrativo,
em parceria com o Instituto Brasileiro de Direito Administrativo
(IBDA); c.7) III Encontro Estadual dos Sistemas de Juizados
Especiais e Programas Alternativos de Soluo de Conflitos, em
parceria com o Tribunal de Justia de Santa Catarina (TJSC); c.8) -
Encontro de Integrao Institucional Ministrio Pblico de Santa
Catarina (MPSC), Secretaria de Estado da Fazenda (SEF/SC) e
Procuradoria-Geral do Estado. Objetivo Estratgico 13 Aprimorar a
avaliao de resultados Objetivo: Desenvolver e implantar um sistema
de avaliao de resultados das aes do Ministrio Pblico que
possibilite a melhoria dos servios prestados sociedade.
Responsabilidade: Comisso de Gesto do Planejamento Estratgico do
MPSC, Coordenadoria-Geral Administrativa e Coor- denadoria de
Planejamento
48. 50 1 1 Programa de Aprimoramento da Avaliao de Resultados
Objetivo Monitorar, avaliar e divulgar os resultados das aes
institucionais. Aes desenvolvidas a) Insero do Ministrio Pblico de
Santa Catarina nos ciclos de autoavaliao da GesPblica. b) Concepo e
definio de uma nova estrutura de Relatrio de Gesto Institucional
(RGI), alinhado ao Planejamento Estratgico e ao Plano Geral de
Atuao. c) Acompanhamento, em meio eletrnico, dos resultados das aes
de natureza judiciais e extrajudi- ciais promovidas pelo MPSC, por
intermdio da ferramenta Business Intelligence. d) Monitoramento da
execuo do Planejamento Estratgico por meio do Balanced Scorecard
(BSC) e ins- tituio da Comisso de Gesto do Planejamento Estratgico.
Resultados Realizao, com xito, de 60% das metas previstas no Plano
Geral de Atuao 2013. Objetivo Estratgico 14 Consolidar Teses
Institucionais Objetivo: Definir e consolidar teses jurdicas que
reflitam o entendimento majoritrio dos membros do Ministrio Pblico
catarinense e sirvam de paradigma orientador da atuao ministerial.
Responsabilidade: Centro de Estudos e Aperfeioamento Funcional e
Conselho Consultivo de Consolidao de Teses Insti- tucionais
Programas estruturados e aes realizadas em 2013
49. R E L A T R I O D E G E S T O I N S T I T U C I O N A L 2 0
1 3 - M P S C 51 1 Programas estruturados e aes realizadas em 2013
1 Incremento da atuao do Conselho de Consolidao de Teses
Institucionais. Resultados Anlise, discusso e aprovao de quatro
novas Teses Institucionais. Objetivo Estratgico 15 Otimizar e
potencializar a atuao das Promotorias de Justia Objetivo: Otimizar
a ao e potencializar os resultados das aes desenvolvidas pelas
Promotorias de Justia, mediante a implementao de propostas de atuao
plena e racional de todas as unidades. Responsabilidade: Colgio de
Procuradores de Justia, Centro de Apoio Operacional de Informaes
Tcnicas e Pesquisa, Coordenadoria-Geral Administrativa e
Coordenadoria de Tecnologia da Informao 1 Programa para Otimizar a
Gesto das Promotorias de Justia Objetivo Criar um ambiente
operacional que permita otimizar as atividades realizadas nas
Promotorias de Justia. Aes desenvolvidas a) Criao e implantao do
sistema de carto de pagamento para custeio de pequenas despesas, a
ser utilizado pelas Coordenadorias Administrativas das Promotorias
de Justia. b) Celebrao de convnio com a Caixa Econmica Federal,
para acesso ao Sistema de Preos Custos e ndices da Construo Civil
(SINAPI/SIPCI).
50. 52 2 c) Celebrao de convnio para acesso aos dados do
Sistema Integrado de Segurana Pblica (SISP). d) Elaborao e
encaminhamento de projeto de lei que cria cargos nas Secretarias de
Circunscrio. e) Deflagrao do procedimento administrativo para a
realizao de estudos visando melhoria do Sistema de Informaes e
Gesto (SIG) do Ministrio de Santa Catarina. f) Implantao do
processo judicial eletrnico. g) Fortalecimento da estrutura do
Centro de Apoio Operacional de Informaes Tcnicas e Pesquisa (CIP).
Resultados a) Instalao do sistema de processos judiciais eletrnicos
em 38% das Promotorias de Justia no Estado. b) Incremento de 18,70%
nas demandas do Centro Operacional de Informaes e Pesquisas (CIP)
nas reas de auditoria em entidades do Terceiro Setor e em anlises
contbeis em procedimentos diversos. c) Atendimento pela Gerncia de
Anlise Multidisciplinar do CIP de 293 solicitaes de apoio tcnico,
envolvendo assuntos das reas de Arquitetura e Urbanismo, Cincias
Biolgicas, Engenharia Agronmi- ca, Engenharia Cartogrfica,
Engenharia Civil, Engenharia Sanitria e Ambiental, e Geologia. d)
Reduo de 192 dias teis (2012) para 97 dias teis (2013) no tempo
mdio de atendimento das soli- citaes de apoio tcnico formuladas ao
CIP. e) Oferecimento de suporte tcnico, pelo CIP, aos servios de
investigao criminal que fizeram exitosas pelo menos quatro operaes
de desmantelamento de organizaes criminosas, como Game Over, Bola
de Neve O Degelo, Fundo do Poo, e Arion. f) Execuo de percia em 485
itens computacionais ou de comunicao periciados, a partir de
material apreendido com autorizao judicial pelos Grupos de Atuao
Especial de Combate ao Crime Organi- zado (GAECOs). 2 Programa de
Descentralizao do Acesso ao Banco de Dados Objetivo Estender a
Promotores de Justia, Assessores Jurdicos e Assistentes de
Promotoria de Justia o acesso a bancos de dados reconhecidamente
teis ao desempenho das atividades afetas aos rgos de execuo do
Ministrio Pblico de Santa Catarina.
51. R E L A T R I O D E G E S T O I N S T I T U C I O N A L 2 0
1 3 - M P S C 53 Aes desenvolvidas Ampliao do acervo informativo de
interesse da Instituio, pela viabilizao do acesso a bancos de dados
estruturados, entre os quais os sistemas: a) HOD (Rede Receita
Federal); b) JUCESC (Junta Comercial do Estado de SC); c) DetranNet
(Departamento Estadual de Trnsito); d) SAT (Sistema de Administrao
Tributria da Secretaria de Estado da Fazenda/SC); e) INFOSEG
(Secretaria Nacional de Segurana Pblica (SENASP)); f) SISP
(Secretaria de Segurana Pblica do Estado de Santa Catarina); g)
Consulta CELESC (Centrais Eltricas de Santa Catarina); h) Consulta
CASAN (Companhia Catarinense de guas e Saneamento); i) E-STJ
(Superior Tribunal de Justia); j) FCDL (Federao das Cmaras de
Dirigentes Logistas); k) Corregedoria do TJSC (Tribunal de Justia
de Santa Catarina); l) COAF (Conselho de Controle de Atividades
Financeiras); m) SIEL (Sistema de Informaes Eleitorais do Tribunal
Regional Eleitoral do Estado de Santa Catarina); n) CAGED (Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados); o) SINIC (Sistema Nacional de
Identificao de Criminosos da Polcia Federal); p) e-SFINGE (Sistema
de Dados do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina); q)
GAIA (Sistema de Gesto e Acompanhamento de Infraes Ambientais,
desenvolvido em parceria da Polcia Militar Ambiental com a Fundao
do Meio Ambiente (FATMA)); r) SIMBA (Sistema de Movimentao Bancria
Ministrio Pblico Federal). Resultados a) Atendimento, pelo CIP, de
28.600 solicitaes de dados formuladas pelos diversos rgos internos
do MPSC no regular exerccio de suas atividades.
52. 54 Programas estruturados e aes realizadas em 2013 3 b)
Realizao, pelo CIP, atravs do Servio de Acesso a Dados
Estruturados, de 41.620 objetos de pes- quisas nas mais diversas
reas de conhecimento, em suporte s atividades dos rgos de execuo do
MPSC, com um incremento da ordem de 27% em relao ao ano anterior. 3
Outras aes de destaque Estudo sobre a redistribuio de servio no
mbito das Promotorias de Justia no Estado Aes desenvolvidas
Instituio de Comisso Especial para Estudo da Redefinio das
Atribuies das Promotorias de Jus- tia, buscando a partilha racional
e equnime da carga de trabalho de cada uma delas, especialmente nas
comarcas dotadas de duas ou mais Promotorias de Justia. Resultados
a) Definio da metodologia de trabalho da comisso incumbida da
redefinio das atribuies das Promotorias de Justia. b) Redefinio das
atribuies das Promotorias de Justia da comarca de Blumenau.
Objetivo Estratgico 16 Tornar os processos de gesto mais efetivos
Objetivo: Adotar novas prticas e estabelecer mtodos para a
estruturao e melhoria dos processos de gesto, visando a agregar
valor aos servios prestados aos clientes internos e contribuir para
a efetividade da atividade-fim do Ministrio Pblico.
Responsabilidade: Coordenadoria de Comunicao Social,
Coordenadoria-Geral Administrativa e Gerncia de Gesto de Pro-
cessos e Competncias
53. R E L A T R I O D E G E S T O I N S T I T U C I O N A L 2 0
1 3 - M P S C 55 1 1 Programa para Melhorar a Interao e a Comunicao
entre as Diversas reas da Estrutura do Ministrio Pblico Objetivo
Integrar os diversos setores da estrutura do MPSC, mediante a
disseminao da cultura organizacional. Aes desenvolvidas a)
Desenvolvimento de estudos para fins de elaborao das Cartas de
Servios dos Centros de Apoio Operacional, com o objetivo de
informar os servios prestados pelo rgo ou entidade, as formas de
acesso a esses servios e os compromissos de atendimento pelos entes
prestadores. b) Concluso das Cartas de Servio dos seguintes Centros
de Apoio Operacional: b.1) Centro de Apoio Operacional de Informaes
Tcnicas e Pesquisas (CIP); b.2) Centro de Apoio Operacional da
Ordem Tributria (COT); b.3) Centro de Apoio Operacional do Meio
Ambiente (CME); b.4) Centro de Apoio Operacional da Moralidade
Administrativa (CMA); b.5) Centro de Apoio Operacional da Infncia e
Juventude (CIJ); b.6) Centro de Apoio Operacional dos Direitos
Humanos e Terceiro Setor (CDH); b.7) Centro de Apoio Operacional
Criminal (CCR); b.8) Centro de Apoio Operacional do Consumidor
(CCO); b.9) Centro de Apoio Operacional do Controle de
Constitucionalidade (CECCON). Resultados a) Padronizao das
estruturas bsicas dos Centros de Apoio, assim como de suas pautas
bsicas de servio e de seus procedimentos. b) Incremento do processo
de divulgao dos servios realizados pelos Centros de Apoio
Operacional.
54. 56 Programas estruturados e aes realizadas em 2013 3 2
Programa de Gesto por Processos Objetivo Implementar a gesto por
processos no MPSC. Aes desenvolvidas a) Criao do Escritrio de
Processos. b) Concluso de estudos para efeito de padronizao dos
processos no mbito dos Centros de Apo