87
PLACENTA TROCAS MATERNO-OVULARES Humberto C. A. de Magalhães

3 placenta

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: 3 placenta

PLACENTA TROCAS MATERNO-OVULARES

Humberto C. A. de Magalhães

Page 2: 3 placenta
Page 3: 3 placenta
Page 4: 3 placenta

BLASTOCISTO (Blastocyst)

Page 5: 3 placenta
Page 6: 3 placenta
Page 7: 3 placenta
Page 8: 3 placenta

DSG

E

VV

Saco Gestacional

Decídua

Embrião

Vesícula Vitelina

Page 9: 3 placenta

Embriologia

• Fecundação (0 d) Blastocisto (7 d)

• Nidificação completa (10 d); o ovo penetra completamente na mucosa endometrial modificada por uma reação decidual as custas da progesterona.

Page 10: 3 placenta
Page 11: 3 placenta

DECÍDUA OU CADUCA

• Funciona como uma barreira protetora a invasão não controlada do trofoblasto.

• Nutrição do embrião (estroma endométrio)

• Produz estrogênio e progesterona.

• A cavidade uterina é obliterada pela fusão das decíduas capsular e parietal em torno de 14 a 16 semanas.

Page 12: 3 placenta
Page 13: 3 placenta
Page 14: 3 placenta
Page 15: 3 placenta

Embriologia

Trofoblasto; invade e destrói o epitélio endometrial assim como os sinusóides, formando lacunas (espaços intervilosos); citotrofoblasto (porção interna), sinciciotrofoblasto (porção externa).

Page 16: 3 placenta

Embriologia

• CÓRIO; Saco coriônico vilosidades (1°, 2° e 3° - 21d).

• NUTRIENTES; glicogênio, lipídios, aminoácidos e água.

Page 17: 3 placenta
Page 18: 3 placenta
Page 19: 3 placenta

Embriologia

• O sangue fetal fica separado do sangue materno pela membrana placentária (barreira placentária), composta pelo endotélio capilar fetal, mesênquima, citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto.

Page 20: 3 placenta

VILOSIDADE PRIMÁRIA, SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA

Page 21: 3 placenta
Page 22: 3 placenta
Page 23: 3 placenta
Page 24: 3 placenta

Placenta

• A unidade histofuncional placentária é composta por uma vilosidade corial mais o espaço interviloso (contém sangue materno).

Page 25: 3 placenta
Page 26: 3 placenta
Page 27: 3 placenta

Embriologia

• Contribuição ovular; Embrionária (vesícula alantoidiana, vesícula vitelina, amnio). Extra-embrionária (cório).

• Contribuição materna; Decíduas (capsular, parietal e basal).

Page 28: 3 placenta

ANEXOS EMBRIONÁRIOSSaco vitelínico: todos os vertebrados. Formado pela esplancnopleura. Função de armazenamento de vitelo (nutrição) e formação das primeiras células sangüíneas nos mamíferos.Âmnio: em répteis, aves e mamíferos. Formado pela esplancnopleura. Função de excreção e respiração. Em mamíferos, orienta a formação dos vasos umbilicais e a bolsa das águas (cório).Alantóide: em répteis, aves e mamíferos. Formado pela esplancnopleura.Função de excreção e respiração. Em mamíferos, orienta a formação dos vasos umbilicais.

Page 29: 3 placenta
Page 30: 3 placenta
Page 31: 3 placenta
Page 32: 3 placenta

Embriologia

• MEMBRANAS OVULARES:

- âmnio e o cório liso.

Page 33: 3 placenta
Page 34: 3 placenta
Page 35: 3 placenta
Page 36: 3 placenta

Placenta

• Órgão misto com dois componentes;(1) cório viloso e (2) decídua basal.

Page 37: 3 placenta

Placenta• Componentes: - Decídua basal e cório viloso. - Septos placentários dividem a

face materna da placenta em lobos e lóbulos = cotilédones (15 a 30) contém duas ou mais vilosidades-tronco e seus ramos.

Page 38: 3 placenta

Placenta• FUNÇÕES: Proteção, nutrição, respiração,

metabolismo, transferência e secreção endócrina (produz hormônios protéicos – HCG, HLP e hormônios esteróides – progesterona e estradiol, do colesterol materno).

Page 39: 3 placenta
Page 40: 3 placenta

HCG• Gonadotrofina coriônica humana (HCG): é um

hormônio glicoproteíco, secretado desde o início da formação da placenta pelas células trofoblásticas, após nidação (implantação) do blastocisto (*). A principal função fisiológica deste hormônio é a de manter o corpo lúteo, de modo que as taxas de progesterona e estrogênio não diminuam, garantindo, assim, a manutenção da gravidez (inibição da menstruação) e a ausência de nova ovulação. Por volta da 15ª semana de gestação, com a placenta já formada e madura produzindo estrógeno e progesterona, ocorre declínio acentuado na concentração de HCG e involução do corpo lúteo.

Page 41: 3 placenta
Page 42: 3 placenta

HCG• O HCG também concede uma imunossupressão à

mulher, para que ela não rejeite o embrião (inibe a produção de anticorpos pelos linfócitos); tem atividade tireotrófica e também estimula a produção de testosterona pelo testículo fetal (estimula as células de Leydig a produzirem maior quantidade de androgênios), importante para a diferenciação sexual do feto do sexo masculino.  (*) O blastocisto é um estágio inicial do desenvolvimento embrionário, formado por uma camada de células denominada trofoblasto ou células trofobláticas que envolve o botão embrionário. Após a nidação o trofoblasto forma projeções na mucosa uterina chamadas vilosidades coriônicas, principais responsáveis pela produção de HCG.

Page 43: 3 placenta

HLP• Hormônio lactogênio placentário humana

( Somatomamotropina coriônica humana): é um hormônio protéico, de estrutura química semelhante à da prolactina e da somatotrofina hipofisária. É encontrado no plasma da gestante a partir da 4ª semana de gestação. Tem efeito lipolítico e anti-insulínico (aumenta a resistência materna à ação da insulina), ajudando no crescimento fetal, pois proporciona maior quantidade de glicose e de nutrientes para o feto em desenvolvimento.

Page 44: 3 placenta

Placenta

• FORMA:

- Face fetal; corresponde a cavidade amniótica e o cordão umbilical.

- Face materna; cotilédones, sulcos intercotiledonares.

Page 45: 3 placenta

Placenta

• TOPOGRAFIA:

- corporal (96,6%)

- segmento inferior (3,4%)

- inserção preferencial é fúndica (9,9%).

Page 46: 3 placenta

Placenta

• A nutrição placentária depende essencialmente da circulação materna.

• Ao final da gestação o peso estimado da placenta é de 500 a 600g.

Page 47: 3 placenta

PLACENTA

PLACENTA HUMANA;

DISCOIDALDECIDUADAALANTOCORIALHEMOCORIAL

Page 48: 3 placenta
Page 49: 3 placenta
Page 50: 3 placenta
Page 51: 3 placenta
Page 52: 3 placenta
Page 53: 3 placenta

Trocas materno-ovulares

• Diretas; transplacentárias

• Indiretas; materno-amnióticas e amniofetais.

Page 54: 3 placenta
Page 55: 3 placenta
Page 56: 3 placenta

Trocas materno-ovulares• Circulação úteroplacentária; o débito

sanguíneo placentário materno = 500ml/min.

• Circulação fetoplacentária; o sangue do coração esquerdo fetal Aorta art. Umbilicais (baixo teor de O2) placa corial, chegando aos troncos coriais 1º, 2º, 3º ordem até os capilares das vilosidades. O retorno do sangue, rico em O2, segue o trajeto das vênulas, troncos 3º, 2º , 1º ordem placa corial até chegar a veia umbilical, desembocando no coração direito.

Page 57: 3 placenta
Page 58: 3 placenta

Trocas materno-ovulares

• Mecanismos (Transferências) - Difusão simples: (O2 e CO2). - Difusão facilitada: (substância +

molécula carreadora, pex; glicose). - Transporte ativo: (contra um

gradiente químico; há gasto de energia, pex; vitaminas).

- Pinocitose: (fagocitose, pex. Imunoglobulinas e grandes moléculas).

Page 59: 3 placenta
Page 60: 3 placenta
Page 61: 3 placenta

Líquido Amniótico• No início da gestação o volume de L.A.

supera o volume do concepto.• No 2º e 3º trimestre a maior fonte de

produção é o rim fetal.• A termo, o volume corresponde a

600ml (volume máximo - 38 semanas)• Deglutição fetal, vias urinárias e

movimentos respiratórios.• Proteção

(água,eletrólitos,glicose,lipídeos, proteínas, células…)

Page 62: 3 placenta

LÍQUIDO AMNIÓTICO (Importância)

1) Permite ao feto movimentar-se livremente ajudando-o no crescimento e desenvolvimento.

2) Impede a aderência do amnio ao feto.

3) Proteção contra choques mecânicos.

4) Controla a temperatura corporal do feto.

Page 63: 3 placenta

SISTEMA AMNIÓTICO

ORIGEM DO LÍQUIDO AMNIÓTICONO INÍCIO É TRANSUDATO OU SECREÇÃO DO TROFOBLASTO OU DO EMBRIÃOÁGUA E ELETRÓLITOS TRANSITAM LIVREMENTE ATRAVÉS DA PELE ANTES DA QUERATINIZAÇÃO (23-25 SEMANAS)

URINAOS RINS SECRETAM URINA A PARTIR DE 10-11 SEMANASNO 2º E 3º TRIMESTRES OS RINS SÃO A MAIOR FONTE DE LÍQUIDO AMNIÓTICOANORMALIDADES NA PRODUÇÃO DE URINA DETERMINAM ALTERAÇÃO NO VOLUME DO LÍQUIDO AMNIÓTICOHIPOXIA FETAL POR DIMINUIÇÃO DO FLUXO RENAL ACARRETA DIMINUIÇÃO DA PRODUÇÃO DE URINADÉBITO URINÁRIO - 20 SEM. - 5ml/h - 120ml/dia TERMO - 51ml/h - 1224ml/dia

Page 64: 3 placenta

SISTEMA AMNIÓTICOREABSORÇÃO DO LÍQUIDO AMNIÓTICO

DEGLUTIÇÃO

VIA TRANSMEMBRANOSA - DESPREZÍVEL

VIA INTRAMEMBRANOSA - SUPERFÍCIE FETAL DA PLACENTA ENTRE O ÂMNIO PLACENTÁRIO E A REDE CAPILAR DA PLACA CORIAL - 200ml/dia

TROCAS MATERNO-AMNIÓTICAS - ÂMNIO PLACENTÁRIO,ÂMNIO MEMBRANOSO E CÓRIO LISO

TROCAS AMNIO-FETAIS - TEGUMENTO, SISTEMAS RESPIRATÓRIO, DIGESTIVO E URINÁRIO FETAIS

Page 65: 3 placenta

Cordão umbilical

• Inserção placentária.• Inserção extraplacentária

(velamentosa).• Comprimento (40 a 60 cm).• Geléia de Wharton.• Artérias (2), Veia (1).

Page 66: 3 placenta
Page 67: 3 placenta
Page 68: 3 placenta
Page 69: 3 placenta
Page 70: 3 placenta
Page 71: 3 placenta
Page 72: 3 placenta
Page 73: 3 placenta
Page 74: 3 placenta
Page 75: 3 placenta
Page 76: 3 placenta
Page 77: 3 placenta
Page 78: 3 placenta
Page 79: 3 placenta
Page 80: 3 placenta
Page 81: 3 placenta
Page 82: 3 placenta
Page 83: 3 placenta
Page 84: 3 placenta
Page 85: 3 placenta
Page 86: 3 placenta
Page 87: 3 placenta