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CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO E PERFORMANCE HUMANA Estudo da Composição Corporal Avaliação Morfológica Jorge Luiz Dos Santos De Souza Santa Maria, maio de 2007.

Apostila estudo da composição corporal avaliação morfológica

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CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOSLABORATÓRIO DE FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO E

PERFORMANCE HUMANA

Estudo da Composição CorporalAvaliação Morfológica

Jorge Luiz Dos Santos De Souza

Santa Maria, maio de 2007.

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COMPOSIÇÃO CORPORAL

Para Petroski (2003), composição corporal é a quantificação das principais

estruturas do corpo humano, sendo os três maiores os ossos, músculos e gorduras. Para

fins didáticos os cientistas fracionam o corpo em dois principais elementos, a massa de

gordura (MG) e a massa corporal magra (MCM) sendo o primeiro o tecido adiposo e

lipídios essenciais a várias funções corporais e o segundo todos componentes do corpo

excluindo a gordura (Brozek et all, 1963 lido em Petroski, 1995).

O estudo da composição corporal faz-se necessário como uma forma de

caracterizar populações e suas especificidades, para estudar diferenças entre os sexos,

raças, etnias, bem como o processo de maturação, envelhecimento, variáveis

metabólicas e aptidão física, dando-nos assim uma estimativa da performance física e

saúde, bem como fatores genéticos, nutricionais e a influencia da atividade física sobre

ossos, músculos e gorduras. ( Filardo, Rodriguez-Ãnes & Pires Neto, 2000).

Para a avaliação da composição corporal utilizamos os seguintes itens:

- Massa;

- Estatura;

- Perímetros corporais;

- Diâmetros ósseos;

- Dobras cutâneas.

Massa Corporal:

A medida da massa corporal é realizada com a utilização de uma balança da

marca Filizola. O avaliado deverá permanecer descalço, vestindo poucas peças de roupa

e posicionado no centro da plataforma da balança. (Álvares & Pavan, 2003).

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Estatura

Para a medida da estatura, que é a distância entre a planta dos pés e o vértex

(ponto mais alto da cabeça), o avaliado deve estar descalço ou com meias finas e o

mínimo possível de roupas para que a posição do corpo possa ser vista. O avaliado deve

ficar em posição anatômica sobre a base do estadiômetro que deve formar um ângulo

reto com a borda vertical do aparelho. A massa do avaliado deve ser distribuída em

ambos os pés, e a cabeça posicionada no Plano Horizontal de Frankfurt.

Ao avaliado é solicitado que realize uma inspiração profunda e que se mantenha em

posição completamente ereta sem que alterne a massa corporal sobre os calcanhares.

Perímetros corporais

Os perímetros são caracterizados pelas medidas lineares realizadas

circunferencialmente (De Rose; Pigatto e De Rose, 1984). E são conceituados das

seguintes formas:

“Perímetros são medidas de circunferências medidas em cm” (Aragonés

Clemente; Casajús Mallen; Rodriguez Guisado e Cabañas Armesilla,

1993).

“Perímetro máximo de um segmento corporal, medido em ângulo reto

em relação ao seu maior eixo” (França e Vívolo, 1984; Martins e Lopes,

2003).

Para nosso trabalho no laboratório utilizaremos os seguintes perímetros corporais:

- cintura;

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- quadril;

- antebraço;

- abdominal.

Cintura:

Região abdominal em seu menor perímetro após uma expiração normal.

(Martins e Lopes, 2003.)

Quadril:

Maior porção da região glútea com as pernas unidas e os braços ao longo do

corpo. (Martins e Lopes, 2003.)

Antebraço:Maior perímetro do antebraço. (Sem foto!)

Abdominal:Região abdominal em seu maior perímetro, geralmente a altura do umbigo, após

uma expiração normal. (Martins e Lopes, 2003.)

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Diâmetros ósseos:As medidas de diâmetros ósseos são executadas identificando-se os pontos

anatômicos ósseos de referência da medida e colocando sobre eles as pontas do paquímetro, com pressão suficiente para comprimir a pele e o tecido adiposo adjacente, quando necessário. A leitura é realizada com resolução de 0,1cm.

Na nossa ficha de coleta de dados usamos apenas os diâmetros rádio-ulnar (pulso) e trocantérico (joelho).

Rádio-ulnar:Também conhecido como biestilóide, o paquímetro é introduzido no plano

horizontal, tocando os pontos de maior distância entre as apófises estilóides do rádio e da ulna.

Trocantérico:Também conhecido como biepicondiliano do fêmur. A medida é realizada com o

avaliado sentado, com a articulação do joelho flexionado a 90 graus. As hastes do paquímetro sevem ser introduzidas a 45 graus em relação à articulação do joelho, tocando as bordas externas dos côndilos mediais e laterais do fêmur direito.

Dobras cutâneas:Segundo Mcardle, Katch & Katch (1998), a lógica para a medida das pregas

cutâneas baseia-se no fato de que aproximadamente metade do conteúdo corporal total da gordura fica localizada nos depósitos adiposos existentes diretamente debaixo da pele e essa está diretamente relacionada com a quantidade de gordura total do individuo. A medida da espessura de dobras cutâneas em determinados locais do corpo,

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desta forma, pode ser um bom subsidio para a predição da quantidade de gordura corporal.Protocolo:

• Medir sempre no lado direito do avaliado• Destacar o tecido adiposo do tecido muscular utilizando os dedos polegar e

indicador da mão esquerda, e segurar a dobra cutânea até que a leitura da medida tenha sido realizada.

• Introduzir as hastes do compasso de dobras cutâneas aproximadamente um centímetro abaixo dos dedos que estão segurando a dobra, de forma que as mesmas fiquem perpendiculares à dobra cutânea.

• Soltar completamente as mandíbulas do compasso, para que toda a pressão de suas molas possa atuar sobre o tecido medido.

• Executar a leitura da medida no máximo 2 a 3 seg após a introdução do compasso.

• Repetir três vezes não consecutivas• Adotar o valor médio• Quando, entre o maior e o menor valor obtido em uma dobra cutânea, houver

uma diferença superior a 5%, deverá ser realizada uma nova série de medidas.

Em nosso trabalho utilizaremos as seguintes dobras:- Ticiptal;- Subscapular;- Biciptal;- Ax. Média;- Abdominal;- Supra-Ilíaca;- Coxa Média;- Panturrilha Medial.

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Triciptal: A medida do tríceps será realizada na linha média da parte posterior do braço

direito, obtida através do ponto médio entre a projeção do processo acromial da

escápula e borda inferior do olecrano da ulna, estando o cotovelo flexionado a 90°.

Durante a mensuração o braço deverá estar estendido e relaxado.

Subscapular:A dobra cutânea subescapular será mensurada aproximadamente dois

centímetros abaixo do ângulo inferior da escápula. O pinçamento será realizado em um

ângulo de 45° em relação à coluna vertebral.

Biciptal:

É medida no sentido do eixo longitudinal do braço, na sua face anterior, no

ponto de maior circunferência aparente do ventre muscular do bíceps.

Axilar Média:

É localizada no ponto de intersecção entre a linha axilar média e uma linha

imaginária transversal na altura do apêndice xifóide do esterno. A medida é realizada

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obliquamente ao eixo longitudinal, segundo Petroski (1995), e transversalmente

segundo Jackson & Pollock (1978), com o braço do avaliado deslocado para trás, a fim

de facilitar a obtenção da medida.

Abdominal:

É medida aproximadamente a dois centímetros à direita da cicatriz umbilical,

paralelamente ao eixo longitudinal; exceto segundo a proposta de Lohman et al. (1988),

que realiza a medida transversalmente.

Supra-ilíaca:

Será mensurada na linha média, imediatamente superior a crista ilíaca, com o

avaliado em posição ereta e braços ao longo do corpo ou levemente abduzidos. A prega

é feita diagonalmente.

Coxa Média:

É medida paralelamente ao eixo longitudinal, sobre o músculo reto femoral, a

um terço da distância entre o ligamento inguinal e a borda superior da patela, segundo

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proposta por Guedes (1985), e na metade dessa distância, segundo Jackson & Pollock

(1978). Para facilitar o pinçamento dessa dobra, o avaliado deverá deslocar o membro

inferior direito à frente, com uma semiflexão do joelho, e manter o peso do corpo no

membro inferior esquerdo.

Panturrilha:Com o sujeito sentado devendo o quadril e o joelho estarem flexionados em um

ângulo de 90° com a planta do pé em contato com o solo. A dobra é verificada

verticalmente no ponto interno de maior perímetro da panturrilha.

MAS O QUE FAZER COM ESTAS MEDIDAS?

Perímetros:Com as medidas de perímetros calcularemos o RCQ, que é a razão cintura-

quadril.  Através das medidas de circunferência de abdômen e quadril, observou-se que há um aumento no risco de mortes por doença arterial coronariana, assim como uma variedade de enfermidades, mais marcantemente diabetes, triglicerídeos aumentados, hipertensão entre outras, em homens que apresentam valores acima de 0,90 e em mulheres acima de 0,80 (Katch e McArdle, 1996).

RCQ = CC/CQ

Para análise do resultado obtido pelo cálculo do RCQ temos:

   

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Tabela da Relação entre  a Cintura e o  Quadril CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS PARA HOMENS  

IDADE   BAIXO   MODERADO   ALTO   MUITO ALTO  

20 A 29   < 0,83   0,83 A 0,88   0,89 A 0,94   > 0,94  

30 A 39   < 0,84   0,84 A 0,91   0,92 A 0,96   > 0,96  

40 A 49   < 0,88   0,88 A 0,95   0,96 A 1,00   > 1,00  

50 A 59   < 0,90   0,90 A 0,96   0,97 A 1,02   > 1,02  

60 A 69   < 0,91   0,91 A 0,98   0,99 A 1,03 > 1,03  

 

Tabela da Relação entre  a Cintura e o  QuadrilCLASSIFICAÇÃO DE RISCOS PARA MULHERES

IDADE   BAIXO   MODERADO   ALTO   MUITO ALTO  

20 A 29     < 0,71   0,71 A 0,77     0,76 A 0,83     > 0,82  

30 A 39   < 0,72 0,72 A 0,78     0,79 A 0,84   > 0,84

40 A 49   < 0,73 0,73 A 0,79   0,80 A 0,87   > 0,87  

50 A 59    < 0,74   0,74 A 0,81   0,82 A 0,88 > 0,88

60 A 69    < 0,76   0,76 A 0,83     0,84 A 0,90   > 0,90

    Fonte: Applied Body Composition Assessment, 1996.

Diâmetros ósseos:

As medidas de diâmetros ósseos serão utilizadas para o cálculo da composição

corporal, densidade óssea, que está no computador do laboratório, pasta composição

corporal.

Dobras Cutâneas

Com as dobras temos duas coisas a fazer: uma utilizar as dobras subescapular,

triciptal, supra ilíaca e panturrilha na fórmula da composição corporal de Petroski

(1995) que está no computador do laboratório; outra é realizarmos o somatório das 8

dobras ou das dobras possíveis que foram coletadas.

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Não há um padrão de análise de normalidade para o somatório de dobras,

todavia pra o percentual de gordura temos:

PERCENTUAL DE GORDURA (G%) PARA HOMENS  

Nível /Idade   18 - 25   26 - 35 36 - 45 46 - 55 56 - 65  

Excelente      4 a 6 %       8 a 11%     10 a 14%     12 a 16%     13 a 18%  

Bom    8 a 10% 12 a 15% 16 a 18% 18 a 20% 20 a 21%

Acima da Média   12 a 13% 16 a 18% 19 a 21% 21 a 23% 22 a 23%

Média 14  a 16%   18 a 20%    21 a 23% 24 a 25%   24 a 25%  

Abaixo da Média 17 a 20%  22 a 24%    24 a 25%   26 a 27%   26 a 27%  

Ruim   20 a 24%  20 a 24%    27 a 29%   28 a 30%   28 a 30%  

Muito Ruim   26 a 36%   28 a 36%      30 a 39%   32 a 38% 32 a 38%

 

PERCENTUAL DE GORDURA (G%) PARA MULHERES

Nível /Idade   18 - 25   26 - 35 36 - 45 46 - 55 56 - 65  

Excelente    13 a 16%     14 a 16%     16 a 19%

17 a 21%    18 a 22%

Bom   17 a 19%    18 a 20%     20 a 23%         23 a 25%    24 a 26%  

Acima da Média    20 a 22%   21 a 23%     24 a 26%         26 a 28%      27 a 29%  

Média   23 a 25%   24 a 25%     27 a 29%         29 a 31%    30 a 32%  

Abaixo da Média   26 a 28%   27 a 29%   30 a 32%       32 a 34%    33 a 35%  

Ruim    29 a 31%   31 a 33%   33 a 36%       35 a 38%      36 a 38%  

Muito Ruim    33 a 43%   36 a 49%   38 a 48%         39 a 50%      39 a 49%  

 Fonte: Pollock & Wilmore,1993

FAIXA DE PERCENTUAL DE GORDURA IDEAL, DE ACORDO COM SEXO E A IDADE

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Faixa Etária Homens Mulheres

de 18 a 29 anos 14% 19%

de 30 a 39 anos 16% 21%

de 40 a 49 anos 17% 22%

de 50 a 59 anos 18% 23%

acima de 60 anos 21% 26%

 Fonte: ACMS - Lea & Febiger, 1986

 

 CLASSIFICAÇÃO DOS PERCENTUAIS DE GORDURA CORPORAL

ClassificaçãoHomens Mulheres

Muito Baixo 5% 8%

Abaixo da Média 6 a 14% 9 a 22%

Média 15% 23%

Acima Média 16 a 24% 24 a 31%

Muito Alto 25% 32%

 Fonte:  Adaptado de Heyward e Stolarczyk,1996

PERCENTUAIS ACEITÁVEIS DE GORDURA CORPORAL

SexoHomens Mulheres

Idade Aceitável Ideal Aceitável Ideal

menos de 30 13,0 9,0 18,0 16,0

30 - 39 16,5 12,5 20,0 18,0

40 - 49 19,0 15,0 23,5 18,5

50 - 59 20,5 16,5 26,5 21,5

mais de 60 20,5 16,5 27,5 22,5

 Fonte: Cooper, 1987

CLASSIFICAÇÃO DO SOBREPESO E DA OBESIDADE PELA PORCENTAGEM DE GORDURA

 ObesidadeMulheres Homens

leve  25 - 30 % 15 - 20 %

Moderada 30 - 35 % 20 - 25 %

Elevada 35 - 40 % 25 - 30 %

Mórbida  >40% >30 %

Page 13: Apostila estudo da composição corporal    avaliação morfológica

Fonte: Adaptado de NIDDK, 1993

Diretrizes Sugeridas da Composição Corporal para Esporte, Saúde e Aptidão

Classificação Homens Mulheres

Gordura essencial 01 a 05 %  03 a 08 %

Maioria dos atletas 05 a 13 % 12 a 22 %

Saúde ótima 12 a 18 % 16 a 25 %

Obesidade limítrofe 22 a 27 % 30 a 34 %

 Fonte: Foss & Keteyian, 2000

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Page 14: Apostila estudo da composição corporal    avaliação morfológica

Petroski, E. L. ANTROPOMETRIA: TÉCNICAS E PADRONIZAÇÕES. 2°

Edição. Palloti; Porto Alegre, RS. 2003.

Petroski, E. L. DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE EQUAÇOES

GENERALIZADAS PARA ESTIMATIVA DA DENSIDADE CORPORAL EM

ADULTOS. Tese de Doutorado. UFSM-RS, Santa Maria, RS. 1995.

Filardo, R. D.; Rodriguez-Ãnes, C. R. & Pires Neto, C. S. ANTROPOMETRIA E

COMPOSIÇÃO CORPORAL DE JOVENS DO SEXO FEMININO ENTRE 13 E

17 ANOS DE IDADE. In: Petroski, E. L. Revista Brasileira de Cineantropometria e

Desempenho Humano. UFSC/CDS/Nucidh. V:2 Florianópolis, SC. 2000.

Alvarez, B.R. & Pavan, A. L. ALTURAS E COMPRIMENTOS. In: Petroski, E. L.

Antropometria: técnicas e padronizações. 2ª ed. Porto Alegre: Palotti, 2003.

De Rose, E. H.; Pigatto, E. & De Rose, R.C.F.(1984). CINEANTROPOMETRIA,

EDUCAÇÃO FÍSICA E TREINAMENTO DESPORTIVO. Rio de Janeiro:

SEED/MEC.

Aragonés Clemente, M. T.; Casajús Mallen, J. A.; Rodriguez Guisado, F. & Cabañas

Armesilla, M. D.(1993). In F. Esparza Ros (Org). MANUAL DE

CINEANTROPOMETRIA. (pp 35-66). Espanha: Gráficas San Juan, S. L.

França, N. M. & Vívolo, M. A.(1984). Medidas Antropométricas. In V. K. R. Matsudo

(Ed) TESTES EM CIÊNCIA DO ESPORTE. Burti, São Caetano do Sul, SP.

Martins, M. O. & Lopes, M. A. (2003). Perímetros. In E. L. PETROSKI.

ANTROPOMETRIA: TÉCNICAS E PADRONIZAÇÕES. Porto Alegre: Pallotti.

Mcardle, W.D.; Katch, F.I. & Katch, V.L. FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO:

ENERGIA, NUTRIÇÃO E DESEMPENHO HUMANO. Editora Guanabara

Koogan. 4° Ed. 1998. Rio de Janeiro – RJ.

Page 15: Apostila estudo da composição corporal    avaliação morfológica

Katch, F. I. & McArdle, W. A. NUTRIÇÃO, EXERCÍCIO E SAÚDE. Rio de Janeiro,

(1996). Ed. Medsi.

Figuras retiradas dos sites:

http://www.portalfitness.com

http://www.avaliacaofisica.com.br/si/site

Tabelas de referência retiradas do site:

http://www.saudeemmovimento.com.br/saude/avaliation_fisica_i.htm

Anexo – I

Alguns pontos anatômicos de referência.

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01 VÉRTEX - Parte mais superior do crânio.

02 CERVICAL - Porção mais posterior do processo espinhoso da sétima vértebra

cervical.

03 MESOESTERNAL - Ponto médio do esterno.

04 ACROMIAL - Ponto mais lateral do bordo superior e externo do processo acromial.

05 RADIAL - Ponto mais alto do bordo superior e lateral da cabeça do rádio.

06 ESTILOIDAL - Ponto mais distal da apófise estilóide do rádio.

07 DACTILOIDAL - Ponto mais distal da extremidade do dedo médio.

08 ILEOCRISTAL - Ponto mais lateral do bordo superior da crista ilíaca.

09 TROCANTÉRICO - Situado no grande trocânter do fêmur em seu ponto mais

proeminente.

10 TIBIAL - Localizado no bordo superior da tuberosidade medial da tíbia.

11 MALEOLAR - Ponto mais inferior do maléolo tibial.

12 PTERNIAL - Ponto mais posterior do calcanhar.]

13 ACROPODIAL - Ponto mais anterior dos dedos do pé.