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Transtornos do pectro Autísti EQUIPE: Adriana Castro, Eliézer, João, Matilde Araújo, Mayara Fernanda e Neliane CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO –UniCEUMA COORDENAÇÃO GERAL DO CAMPOS ANIL CURSO DE LETRAS - 2º PERÍODO DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL – PROFESSORA THAÍS SEMINÁRIO de TEA

ApresentaçãO Autismo

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esse slide serve tanto para os interessados em saúde e medicina quanto aos estudantes de educação especial, que envolve os alunos de qualquer área da educação.

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Page 1: ApresentaçãO Autismo

Transtornos doEspectro Autístico

EQUIPE: Adriana Castro, Eliézer, João, Matilde Araújo, Mayara Fernanda e Neliane

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO –UniCEUMACOORDENAÇÃO GERAL DO CAMPOS ANILCURSO DE LETRAS - 2º PERÍODODISCIPLINA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL – PROFESSORA THAÍS

SEMINÁRIO de

TEA

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TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTÍSTICO (TEA)

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TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTÍSTICO (TEA)

• Transtorno autístico ou autismo

• Transtorno desintegrativo da infância

• Transtorno de Asperger

• Transtorno de Rett

• Transtorno invasivo ou global

Traços comportamentais similares:

Problemas com comunicação

Habilidades sociais

Padrões de comportamento ou grupos de interesses

Implica características similares, mas, ao mesmo tempo, uma grande diferença na apresentação das habilidades atuais.

Os cinco tipos de TEA:

É importante perceber que existem variações quanto ao grau de severidade destas características no momento do diagnóstico, sendo correto afirmar a existência de diferentes graus de autismo dentro do espectro autístico.

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO –UniCEUMACOORDENAÇÃO GERAL DO CAMPOS ANILCURSO DE LETRAS - 2º PERÍODODISCIPLINA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL – PROFESSORA THAÍS

SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTÍSTICO (TEA)

• Transtorno invasivo ou global do desenvolvimento (Mayara Fernada)

•Transtorno de Rett (João)

• Transtorno de Asperger (Neliane)

•Transtorno desintegrativo da infância (Adriana Castro e Eliézer)

• Transtorno autístico ou autismo (Matilde Araújo)

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O que diferencia os cinco tipos de TEA:

Cada transtorno incluído no TEA tem um critério diagnóstico específico. Então, uma forma de pensar no TEA é como um guarda-chuva de transtornos – um deles é o autismo – que divide um grupo de comportamentos ou traços comuns.

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Em 1943, Dr.Leo Kanner chamou a atenção pela primeira vez para um

grupo de crianças que apresentavam isolamento social, alterações da fala e

necessidade extrema de manutenção da rotina. A este conjunto de sintomas

Kanner denominou autismo.

Atualmente, o diagnóstico de autismo deve ser visto como

pertencente aos Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TID) ou (TEA)

Transtorno Espectro Autístico. Estes termos se referem a um grupo de quadros

clínicos diagnosticados em crianças cujo comportamento apresenta o tripé de

sintomas .

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Autismo ou Transtorno Autístico

O que é Autismo?

O autismo passa constantemente por um processo de investigação no que diz respeito a sua definição, sendo, no entanto considerado o mais grave distúrbio da comunicação humana, associado as diversas síndromes.

Pode ser definido pelo comprometimento de três

áreas nobres do desenvolvimento humano que são:

•comunicação

•Interação social e a imaginação

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Autismo ou Transtorno Autístico

Os prejuízos estão diretamente relacionados ao grau de autismo que a pessoa apresenta. Algumas, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam também retardo mental, mutismo ou importantes retardos no desenvolvimento da linguagem. Algumas parecem fechadas e distantes, outras presas a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento.

O autismo é uma síndrome caracterizada por alterações que se manifestam, sempre, na interação social, na comunicação e no comportamento.

Normalmente manifesta-se por volta dos 3 anos de idade persistindo por toda a vida adulta. Atinge principalmente o sexo masculino, na proporção de quatro meninos para cada menina. As causas ainda não foram claramente identificadas e várias abordagens de tratamento têm sido desenvolvidas.

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As pessoas com autismo têm um modo diferente de aprender, organizar e processar as informações. Para respeitar estas diferenças, elas precisam de ambientes estruturados e organizados, pois normalmente os autistas têm dificuldades em mudarem suas rotinas diárias.

Instituições educacionais bem estruturadas, com profissionais especializados, possibilitam um tratamento mais apropriado para os portadores de autismo em seus diversos graus de comprometimento.

A medida que conseguimos estabelecer um vínculo com cada um deles, procurando proporcionar um ambiente terapêutico, onde possam se sentir acolhidos, observamos um desabrochar na forma de se relacionarem, cada um se colocando com a característica que lhe é peculiar.

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Interação socialFalha na interação social recíproca,Isolamento total, como se estivesse em outro mundo.Passividade diante dos outros, mas sem rejeição da presença.Aceitação do contato, mas não busca o encontro.Contato somente com adultos ou crianças mais velhas.Dificuldade de estar com mais de um ao mesmo tempo.Abordagem do outro na tentativa de interação de modo desastrado e inábil. Estabelecimento espontâneo de contatos sociais, de uma forma particular, ingênua e unilateral.

Dificuldade na comunicaçãoSem linguagem verbal e não verbal (ou pouca).Fala limitada, com imitações (ecolalias) Fala um pouco mais adaptada, mas com reprodução de trechos que ouviu que são “colados” (pouca fala produtiva – da própria criança) É comum o uso da terceira pessoa ao invés do “EU”. Abreviação de frases, expressão do estritamente necessário, sendo o contato social e a “troca de idéias” ignorados.

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Comprometimento da imaginação Repetição incessante de movimentos, rotina ou de atividades específicas.Reações comportamentais drástica mediante mudanças como, por exemplo, trocar de lugar um objeto da casa. Presença de rituais (Ex: antes de sair de casa tem que...; na hora do banho deve sempre...). Mania de perfeição; tudo deve ser simétrico e não pode ficar fora daquele lugar. Gosta de alinhar objetos, colocar e tirar objetos de uma caixa.As atividades repetitivas são freqüentes, no entanto as reações a mudanças são menos importantes.Os jogos do tipo “faz de conta” são ausentes; o que é possível observar é a cópia do jogo de outras crianças. Pode reproduzir em jogos situações do dia a dia, mas o faz de conta que introduz elementos novos e criativos ainda é difícil.

Principais características Alguns são agressivos consigo mesmo e/ou com os outros.Aproximadamente metade não apresentam linguagem ou apresentam pouca, repetindo palavras e frases (ecolalia) e outros podem apresentar linguagem normal.

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O diagnóstico ainda é uma etapa muito difícil,pois é feita com base em um quadro de comportamentos.Não existem exames que possam determinar objetivamente que uma pessoa é autista.Pode manifestar-se desde os primeiros anos de vida.Quanto antes se iniciar o tratamento do autismo melhor serão os resultadosNão existe um tratamento padrão universalmente aceito para o autismo , cada método tem seus críticos . Estes métodos de tratamento se agrupam em categorias ou grupos generalizados.

INTERVENÇÃO EDUCACIONAL Os objetivos das intervenções educacionais para crianças com Autismo serão diferentes, a depender do grau de comprometimento nas diversas áreas de atuação.Lidando com prejuízos cognitivos importantes, o investimento do profissional deverá ser direcionado, mais especificamente, na busca do aumento da comunicação e interações sociais, na diminuição das alterações comportamentais (estereotipias, hiperatividade, etc...

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Transtorno desintegrativo da infância

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O transtorno desintegrativo da infância (TDI) possui um histórico mais longo do que o autismo. Foi inicialmente descrito por Heller, em 1908. Heller relatou seis casos de crianças jovens que, após um desenvolvimento aparentemente normal nos primeiros três a quatro anos de vida, apresentaram uma perda muito grave das habilidades sociais e comunicativas.

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Heller denominou a condição “dementia infantilis". Essa definição é insatisfatória: primeiro, porque a condição não é comparável à demência, no sentido de que as características de perda de memória e de habilidades executivas não são proeminentes; e, em segundo lugar, porque nenhuma causa orgânica da trajetória do prejuízo pode ser encontrada.

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A síndrome de Heller foi, pela primeira vez, introduzida em um sistema de classificação

psiquiátrica. Foi incluída sob a categoria abrangente de TID, pois a perda das habilidades

sociais e comunicativas era muito proeminente. No entanto, o TDI não é caracterizado em

seu curso pela deterioração continuada nem por nenhum progresso. Em outras palavras,

após a regressão dramática no início, chega-se a um status quo, mas um tremendo

impacto no desenvolvimento pode ser observado durante toda a vida.

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A descrição do DSM, (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders),

Manual Diagnóstico e Estatístico dos Distúrbios Mentais, da Associação Americana da

Psiquiatria para o transtorno desintegrativo da infância é que as crianças se

desenvolvem como as demais até os 5ou 6 aos,quando inicia uma regressão no

desenvolvimento. Em particular, tais crianças perdem as habilidades sociais e

lingüísticas já adquiridas. Por fim, seus comportamentos tornam-se similares aos

modelos de comportamentos das crianças autistas;porém, suas consequências a

longo prazo são muito piores.

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Síndrome de Asperger

A chamada síndrome de Asperger, transtorno de Asperger ou desordem de Asperger, é

uma síndrome do espectro autista

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A Síndrome de Asperger é uma desordem pouco comum, contudo importante na prevenção do processo psicológico de crianças, que tardiamente é diagnosticado devido à falta de conhecimento por parte dos profissionais, nomeadamente dos professores e educadores.

A Síndrome de Asperger é o nome dado a um grupo de problemas que algumas crianças (e adultos) têm quando tentam comunicar com outras pessoas.

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É caracterizada por desvios e anormalidades em três amplos aspectos do desenvolvimento: interação social, uso da linguagem para a comunicação e certas características repetitivas ou perserverativas sobre um número limitado, porém intenso, de interesses.

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• uso de peculiaridade no comportamento não-verbal para regular a interação social;

• falha no desenvolvimento de relações com pares da sua idade;

• falta de interesse espontâneo em dividir experiências com outros;

• falta de reciprocidade emocional e social.

Particularidades qualitativas na interação social, envolvendo alguns ou todos de entre:

• preocupação com um ou mais padrões de interesse restritos e estereotipados;

• inflexibilidade a rotinas e rituais não funcionais específicos;

• motores estereotipados ou repetitivos, ou preocupação com partes de objetos.

Padrões restritos, repetitivos e estereotipados de comportamento, interesses e atividades envolvendo:

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Apesar de existirem algumas semelhanças com o Autismo, as

pessoas com Síndrome de Asperger geralmente têm elevadas

habilidades cognitivas (pelo menos Q.I. normal).

Os melhores estudos que têm sido conduzidos até agora sugerem que SA é

consideravelmente mais comum que o Autismo clássico. Enquanto que o

Autismo tem tradicionalmente sido encontrado à taxa de 4 a cada 10.000

crianças, estima-se que a Síndrome de Asperger esteja na faixa de 20 a 25

por 10.000. isto significa que para cada caso de Autismo, as escolas devem

esperar encontrar diversas crianças com o quadro SA. (Bauer, 1995)

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Crianças com Síndrome de Asperger, podem ou não procurar uma interação social, mas têm sempre dificuldades em interpretar e aprender as capacidades da interacção social e emocional com os outros.

Porque as crianças com SA podem-se diferenciar em

termos de Q.I. e níveis de habilidades, as escolas ter

programas individualizados para essas crianças. Os

professores devem estar atentos às necessidades

especiais que estas crianças precisam, o que

geralmente não acontece, pois elas precisam de maior

apoio que as restantes crianças.

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O próprio Asperger compreendeu a importância central da

atitude do professor no seu próprio trabalho com crianças. Ele

escreveu em 1944: “estas crianças frequentemente mostram

uma surpreendente sensibilidade à personalidade do

professor (…) E podem ser ensinados, mas somente por

aqueles que lhes dão verdadeira afeição e compreensão.

Pessoas que mostrem delicadeza e, sim, humor. (…)

A atitude emocional básica do professor influencia, involuntária e

inconscientemente, o humor e o comportamento da criança.”

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As disfunções biológicas ocultas que alteram o curso de nossas vidas"De perto ninguém é normal", já dizia Caetano Veloso. A inexistência de uma normalidade, constatada por Freud, é também o ponto de partida de "Síndromes Silenciosas", de John Ratey e Catherine Johnson, lançamento de julho da Editora Objetiva. A complexidade do cérebro humano e a existência de "falhas" sutis que podem prejudicar a vida das pessoas, sem que elas tenham conhecimento disso, são o tema deste livro impactante, cujo objetivo é mostrar que, embora silenciosas, estas "sombras mentais" costumam causar grandes danos. Até recentemente, qualquer problema emocional tinha uma explicação psicológica. Os pais acabavam levando sempre a culpa. As "fraquezas" mentais eram vistas como falhas de personalidade. O homem que não consegue falar de seus sentimentos, a mãe que grita com os filhos num momento e os sufoca de beijos no outro, o pai que tem terríveis acessos de cólera. Seriam apenas "tipos" que todos conhecemos, ou haverá algo por trás disso?

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NÓS TEMOS QUE ENTENDER O QUE ACONTECE COM NOSSOS ALUNOS,POIS TUDO TEM UMA EXPLICAÇÃO E UM PORQUÊ.

LEMBRE- SE : UM COMANDO INADEQUADO ,GERA COMPORTAMENTO INADEQUADO.

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Ajuda-me a compreender. Organiza meu mundo e ajuda-me a prever o que vai acontecer. Dá-me ordem, estrutura, e não um caos.

Não fiques angustiado comigo, pois isto também me angustia.

Respeita meu ritmo. Se compreenderes minhas necessidades e meu modo especial de ver a realidade, não terás dificuldade de te relacionares comigo. Não te deprimas; o normal é eu progredir e me desenvolver cada vez mais.

Não fales muito, nem depressa demais. Para ti as palavras voam como plumas, não pesam para ti, mas para mim podem ser uma carga muito pesada. Muitas vezes não é esta a melhor maneira de te relacionares comigo.

Como todas as demais crianças, e como os adultos, sinto necessidade de partilhar o prazer e gosto de fazer bem as coisas, embora nem sempre o consiga.

O que nos pediria um autista?

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Para mim é difícil compreender o sentido de muitas coisas que me pedem para fazer. Ajuda-me a compreender. Procura pedir-me coisas que tenham sentido completo e decifrável para mim. Não deixes que eu me embruteça e fique inativo.

Não te envolvas demais comigo. Às vezes as pessoas são muito imprevisíveis, barulhentas demais e excessivamente animadoras. Respeita a distância de que preciso, mas sem me deixares sozinho.Meu desenvolvimento não é irracional embora não seja fácil de entender.

Tem sua própria lógica, e muitas das condutas que chamas de “alteradas” são formas de enfrentar o mundo com minha forma especial de ser e perceber. Faze um esforço para me compreenderes.

Aceita-me como sou. Não condicione a tua aceitação a que eu deixe de ser autista. Sê otimista sem te tornares “romântico”. Minha situação em geral tende a melhorar, embora por enquanto não tenha cura.

Vale a pena viver comigo. Posso te proporcionar tanta satisfação como as demais pessoas. Pode acontecer um momento em tua vida em que eu, “autista” seja a tua maior e melhor companhia.