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Professora Andrea B. do Valle

Complexo dentina polpa

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Page 1: Complexo dentina polpa

Professora Andrea B. do Valle

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Tecido de natureza conjuntiva, ectomesenquimal, mineralizado, e que constitui a maior parte da estrutura do dente, apresenta- se na porção coronária e radicular;

Revestida pelo esmalte na coroa; Revestida pelo cemento na raiz; Aloja a polpa em seu interior; Dentina e polpa possuem características

comuns quanto à origem, relação topográfica e função.

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Tecido avascular; Acelular, apresentando apenas

prolongamentos dos odontoblastos no interior de seus túbulos, que percorrem desde a polpa até a junção amelodentinária;

Semelhanças com o tecido ósseo, porém é mais dura;

70% de conteúdo mineral; 18% de material orgânico; 12% de água.

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Resiliente; Natureza tubular; Coloração variável; Principal responsável pela coloração do

dente.

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Tecido conjuntivo não mineralizado de natureza ectomesenquimal, rodeado pela dentina;

Comunica- se com o ligamento periodontal através do forame apical e foraminas acessórias;

Tem funções sensoriais, de proteção, nutrição e formativa.

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Origem a partir da papila dentária;

Odontoblastos;

Duas etapas: Dentina coronária e radicular;

Dentina do manto e circumpulpar;

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Diferenciação dos odontoblastosDiferenciação dos odontoblastos Fase de campânula;Fase de campânula; Início nos locais das futuras cúspides;Início nos locais das futuras cúspides; Indução pela diferenciação das células Indução pela diferenciação das células

do EDI em Pré- ameloblastos, mediada do EDI em Pré- ameloblastos, mediada pela lâmina basal;pela lâmina basal;

Diferenciação dos odontoblastos Diferenciação dos odontoblastos controlada por um fluxo de informações controlada por um fluxo de informações circulantes entre células epiteliais e circulantes entre células epiteliais e ectomesenquimais via lâmina basal.ectomesenquimais via lâmina basal.

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Diferenciação dos odontoblastosDiferenciação dos odontoblastos

Fatores de crescimento, integrinas e Fatores de crescimento, integrinas e matriz extracelular participam do início matriz extracelular participam do início da diferenciação;da diferenciação;

Gradual;Gradual; Somente células entre a 14Somente células entre a 14aa e 15 e 15aa

geração estão competentes para a geração estão competentes para a diferenciação;diferenciação;

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Diferenciação dos odontoblastosDiferenciação dos odontoblastos A diferenciação propriamente dita ocorre A diferenciação propriamente dita ocorre

com o término do ciclo celular, início da com o término do ciclo celular, início da polarização e modificações transcricionais polarização e modificações transcricionais e pós- transcricionais;e pós- transcricionais;

Com a polarização ocorre o alongamento do Com a polarização ocorre o alongamento do odontoblasto e migração do núcleo em odontoblasto e migração do núcleo em direção oposta ao EDI;direção oposta ao EDI;

Desenvolvimento de organelas próprias Desenvolvimento de organelas próprias para a síntese protéica: RER e CG.para a síntese protéica: RER e CG.

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Matriz orgânica da dentinaMatriz orgânica da dentina Componentes fibrilares: Fibrilas colágenas;Componentes fibrilares: Fibrilas colágenas; Substância fundamental;Substância fundamental; Colágeno tipo I: 85 %;Colágeno tipo I: 85 %; Colágeno tipo III e V: 5%;Colágeno tipo III e V: 5%; 10% restantes: Proteínas não colagenosas 10% restantes: Proteínas não colagenosas

(fosforinas, sialoproteínas dentinárias , (fosforinas, sialoproteínas dentinárias , osteocalcina, proteoglicanas, osteonectina osteocalcina, proteoglicanas, osteonectina e proteínas séricas).e proteínas séricas).

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Matriz orgânica da dentinaMatriz orgânica da dentina Precussores do colágeno: Ribossomos do REG;Precussores do colágeno: Ribossomos do REG; As cadeias ProAs cadeias Pro1 e Pro1 e Pro2: Complexo de Golgi- 2: Complexo de Golgi-

Se entrelaçam formando uma tripla hélice- Se entrelaçam formando uma tripla hélice- Procolágeno;Procolágeno;

Procolágeno- Glicosilação- Grânulos de Procolágeno- Glicosilação- Grânulos de secreção (microtúbulos e microfilamentos)- secreção (microtúbulos e microfilamentos)- Superfície celular e liberação por exocitose;Superfície celular e liberação por exocitose;

Enzimas pró- colágeno peptidases- Enzimas pró- colágeno peptidases- Tropocolágeno (agregação)- Formação das Tropocolágeno (agregação)- Formação das fibrilas.fibrilas.

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Dentina do MantoDentina do Manto Produzida pelos odontoblastos em

diferenciação; Constituição: Fibrilas colágenas em várias

direções e muito grossas, dispostas perpendicularmente à lâmina basal, além de corpos arredondados ( vesículas da matriz) provenientes dos odontoblastos.

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Dentina do MantoDentina do Manto A presença dos 1os componentes da matriz

orgânica da dentina induz o final da diferenciação dos pré-ameloblastos e uma descontinuidade da lâmina basal;

Durante a deposição da matriz de dentina, os odontoblastos se deslocam em direção à papila deixando para trás um prolongamento;

Mineralização: Vesículas da matriz (cristais de hidroxiapatita). Formação de centros de calcificação.

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Padrão de Padrão de mineralizaçãmineralização da dentina o da dentina

do mantodo manto

Formação de dentina interglobular devido à coalescência dos glóbulos de mineralização.

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Dentina CircumpulparDentina Circumpulpar Formada por odontoblastos diferenciados ou

maduros; Não há mais contatos entre prolongamento dos

odontoblastos e pré- ameloblastos; Continua a secreção de colágeno e outras

moléculas e o deslocamento centrípeto dos odontoblastos;

Fibrilas colágenas dispostas em torno do longo eixo dos túbulos dentinários.

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Dentina CircumpulparDentina Circumpulpar Moléculas promotoras de mineralização secretadas

do odontoblasto para o interior da matriz (ausência de vesículas);

O prolongamento do odontoblasto fica alojado no interior da dentina dando a ela um aspecto tubular;

Uma nova camada de dentina afibrilar se mineraliza na porção interna do túbulo, formando a dentina peritubular. O restante é chamada intertubular.

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Dentina CircumpulparDentina Circumpulpar A mineralização continua com um A mineralização continua com um

padrão globular.padrão globular.

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Dentina RadicularDentina Radicular Diferenciaçào

induzida pela BEH; Fibrilas colágenas

paralelas à lâmina basal.

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Dentina PrimáriaDentina Primária

Formada até o fechamento do ápice radicular;

Túbulos dentinários: Toda a espessura da dentina; Trajeto sinuoso; Número de túbulos (junção amelodentinária X pré-dentina); Canalículos dentinários.

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Dentina PrimáriaDentina Primária Espaço periodontoblástico;

Fluido dentinário; Dentina peritubular; Dentina intertubular; Linhas incrementais; Camada granulosa de Tomes (dentina

radicular).

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Dentina Secundária e Terciária ou reparativaDentina Secundária e Terciária ou reparativa Dentina depositada ao longo da vida; SECUNDÁRIA: Formada após o fechamento do

ápice. Diferencia- se da 1a apenas pelo direcionamento dos túbulos;

TERCIÁRIA (Reparativa - céls. Indiferenciadas – tecido do tipo osteóide; ou reacional - odontoblastos): Possui estrutura irregular e se forma em resposta a agressões como atrição, cárie, etc....

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Pré- dentina Camada não mineralizada que

permanece no dente do adulto

separando os odontoblastos da polpa

da dentina mineralizada.

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Origem: Papila dentária (ectomesenquimal); Fase de campânula: - Odontoblastos; - Células indiferenciadas; - Matriz extracelular; - Substância fundamental. Fase de coroa: - 1as fibras nervosas; - Diminuição do volume devido à

deposição de dentina.

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Papila dental Polpa dentalPapila dental Polpa dental Diminuição das células

ectomesenquimais ; Aumento de fibroblastos; Aumento das fibrilas colágenas na matriz

extracelular; A transformação é completa durante os

estágios avançados de erupção dentária.

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EstruturaEstrutura Tecido conjuntivo frouxo

com duas camadas periféricas:

-Camada odontoblástica; -Camada

subodontoblástica: * Pobre em células; * Rica em células; -Camada Central.

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Região subodontoblásticaRegião subodontoblástica

Região de alto potencial metabólico, especialmente em processos de

reparação e diferenciação de novas células quando requeridas.

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Região pobre em células (Weill)Região pobre em células (Weill) Atravessada por numerosos prolongamentos de

células subjacentes, vasos e fibras nervosas; As fibras nervosas desta região são amielínicas, se

dirigem para a camada subodontoblástica, podendo atingir a pré- dentina e túbulos dentinários.

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Região rica em célulasRegião rica em células Principalmente células

indiferenciadas; Fibroblastos em repouso

(fibrócitos).

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Região central da polpaRegião central da polpa Tecido conjuntivo frouxo singular; Fibroblastos abundantes: alta

capacidade de produção e renovação da matriz, principalmente o colágeno;

Células indiferenciadas principalmente próximo aos vasos sangüíneos;

Macrófagos e linfócitos.

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Matriz extracelular da polpaMatriz extracelular da polpa Colágeno;Colágeno; Fibras oxitalâmicas, reticulares, Fibras oxitalâmicas, reticulares,

elásticas;elásticas; Substância fundamental: Substância fundamental:

proteoglicanas, glicosaminoglicanas, proteoglicanas, glicosaminoglicanas, glicoproteínas e água.glicoproteínas e água.

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Inervação e SensibilidadeInervação e Sensibilidade Fibras sensitivas provenientes do nervo Trigêmeo

(V); Ramificação das fibras na região

subodontoblástica: Plexo de Raschkow; Alguns axônios atravessam a camada

odontoblástica e atingem a dentina e túbulos dentinários.

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Teorias da dorTeorias da dor A sensibilidade pulpar é sempre traduzida em dor; Teorias da dor dentinária: - Presença de pequenas fibras nervosas na

dentina; -Odontoblastos como receptores sensoriais; -Hidrodinâmica.

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Suprimento vascularSuprimento vascular Artérias de pequeno calibre provenientes da

artéria alveolar superior e inferior que penetram na polpa através do forame apical e acessórios;

Essas arteríolas chegam até a região subodontoblástica constituíndo o plexo vascular;

Vasos linfáticos reúnem- se no ligamento periodontal se dirigindo aos linfonodos.

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Alterações com a idadeAlterações com a idade Diminui o volume; Diminui os componentes celulares; Aumento do colágeno; Presença de massas calcificadas; Redução do suprimento sangüíneo e

linfático.