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DENTES IMPACTADOS OU INCLUSOS

Dentes inclusos

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DENTES IMPACTADOS OU INCLUSOS

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É aquele que não conseguiu erupcionar na arcada dentária dentro do tempo esperado.

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Ele se torna impactado devido aos dentes adjacentes, recobrimento por osso denso, excesso de tecido mole, ou uma anormalidade genética que evita a erupção.

Os terceiros molares maxilares e mandibulares seguidos pelos caninos maxilares e pré-molares mandilulares são os dentes impactados mais comuns.

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Todos os dentes impactados devem ser removidos a menos que essa remoção seja contra indicada.

A remoção deve ser realizada tão logo o diagnostico seja feito.

A idade media para completar a erupção dos 3 molares e 20 anos, entretanto, a erupção pode continuar a idade dos 25 anos(particularmente em homens).

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PREVENÇÃO

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Dentes erupcionados adjacentes a dentes impactados são predispostos à doença periodontal

Devido à grande dificuldade da superfície do dente ser mantida limpa em seu aspecto distal do último dente da arcada

Inflamação gengival com migração apical da junção gengival na face distal do segundo molar, gengivite, bolsas periodontais profundas

Prevenção Da Doença Periodontal

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Perda óssea resultante da presença do terceiromolar

Pacientes com terceiros molares

inferiores impactados freqüentemente têm bolsas periodontais profundas na região distal do segundo molar, ainda que tenham profundidade sulcular normal no restante da boca.

O problema periodontal acelerado que resulta da impactação do terceiro molar é especialmente sério na maxila.

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Grave perda óssea resultantede doença periodontal e do terceiro molar

Pela remoção precoce de terceiros molares impactados, a doença periodontal pode ser prevenida e a probabilidade de reparo ósseo e preenchimento ósseo ideal na área previamente ocupada.

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Quando um terceiro molar está impactado ou parcialmente impactado,a região distal do segundo molar pode ser exposta a bactérias que causam a cárie dentária. Igualmente

Prevenção de Cáries Dentária

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Quando a raiz está parcialmente impactada com grande quantidade de tecido mole (conhecido como opérculo)em excesso na superfície axial e oclusal

Se as defesas do hospedeiro estão comprometidas (gripe ou uma infecção das vias aéreas superiores, ou em decorrência de drogas imunocomprometedoras),a infecção pode ocorrer

Prevenção De Pericoronite

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O tecido mole pode ser traumatizado e inchado Pericoronite é o acúmulo de comida embaixo do

opérculo. (Estreptococos)

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Inicialmente tratada por limpeza mecânica com solução para irrigação com peróxido de hidrogênio.

A intensidade da infecção varia, o tratamento e a conduta.

Moderado a agressivo

Pericoronite Como Tratar?

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INFECÇÃO MODERADA INFECÇÃO MAIS GRAVE

Irrigação e a curetagem pelo dentista,

Algumas irrigações caseiras pelo próprio paciente, quase sempre são suficientes.

O dentista deve considerar, imediatamente, a extração

Irrigação local.

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Para pacientes que têm edema local, dor, trismo baixo grau de febre o dentista deve considerar a administração de

um antibiótico, juntamente com a irrigação aplicada sob pressão,e a extração

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A prevenção da pericoronite pode ser alcançada pela remoção de terceiros molares impactados antes que eles atravessem a mucosa oral e se tornem visíveis

Como Previnir?

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Um dente impactado causa pressão suficiente na raiz de um dente adjacente a ponto de causar reabsorção

A remoção de dentes impactados pode resultar no salvamento de dentes adjacentes pela reparação do cemento.

Prevenção da Reabsorção Radicular

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Quando o paciente tem uma área edêntula antes de construir aparelhos protéticos, devem ser extraído os dentes impactados, pois com o passar do tempo ocorre reabsorção do processo alveolar, e da aparência de erupção. Com isso a prótese comprime o dente impactado que já não possui muito osso que causa uma ulceração e o início de uma infecção odontogênica.

Outro problema que ocorre com a atrofia da mandibular e que gera um maior risco de fratura com a extração do dente.

Dentes Impactados Sob Próteses Dentárias

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O tumor odontôgenico mais comum de ocorrer nessa região é o ameloblastoma.

A incidência de tumor e cistos odontôgenicos em volta da coroa dos dentes impactados não é alta.

Prevenção De Cistos E Tumores Odontôgenicos:

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Pacientes que se queixam de dor na região retromolar da mandíbula se o paciente tiver um dente não erupcionado, a remoção desse dente as vezes resultará na solução da dor.

 Tratamento de dores sem origem aparente

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Um terceiro molar impactado na mandíbula ocupa o espaço que usualmente seria ocupado por osso. Com isso ocorre maior fratura no local do dente impactado

Prevenção De Fraturas Mandibulares

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Recomenda-se remoção do terceiro molar antes que o tratamento ortodôntico seja iniciado

 Facilitação Do Tratamento Ortodôntico

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Uma indicação mais importante para a remoção de terceiros molares impactados é a preservação da saúde periodontal do dente adjacente

Dentes não irrompidos podem erupcionar até os 25 anos.

Erupção lenta aumenta o risco de pericoronarite.

Otimização da saúde periodontal

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CONTRA INDICAÇÕES PARA REMOÇÃO DE DENTES IMPACTADOS

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Quando os riscos são maiores que o potencial de benefícios, o procedimento deve ser adiado.

Contra indicações para a remoção de terceiros molares impactados envolvem, primariamente, a condição física do paciente

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A remoção muito precoce de terceiros molares deve ser adiada até que um correto diagnóstico de impactação possa ser feito.

A contra indicação mais comum para a remoção de dentes impactados é a idade avançada.

Extremos De Idade

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Um paciente de 18 anos pode ter 1 ou 2 dias de desconforto e edema após a remoção de um dente impactado, enquanto que um procedimento similar pode resultar em 4 ou 5 dias de recuperação para um paciente de 50 anos de idade.

Em paciente mais velhos com mais de 35 anos e com um dente impactado que não demonstre nenhum sinal de doença e que tem, radiograficamente, uma camada detectável de recobrimento ósseo o dente não deve ser removido. O dentista deve fazer acompanhamento a cada 2 anos para assegurar que nenhuma conseqüência adversa ocorra.

Se o dente impactado mostra sinais de formação cística ou doença periodontal envolvendo o dente adjacente ou o dente impactado, se um único dente impactado embaixo de uma prótese com fino osso de recobrimento, ou se tornam sintomáticos como resultado de infecção, o dente deve ser removido.

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Caso a função cardiovascular ou respiratória do paciente ou a defesa do hospedeiro para combater infecções estejam seriamente comprometidas, ou caso o paciente tenha sérias coagulopatias adquiridas ou congênitas, o dente não deve ser extraído.

Se o dente se tornar sintomático, o cirurgião deve trabalhar juntamente com o médico do paciente para planejar a remoção do dente com o mínimo de sequelas médicas pós-operatórias.

Condição Médica Comprometida

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Se o dente impactado encontra-se em uma área onde sua remoção possa arriscar seriamente nervos adjacentes, dentes, ou pontes protéticas previamente construídas, pode ser prudente deixar o dente no local.

Para pacientes jovens que possam sofrer as seqüelas de dentes impactados, pode ser compreensiva a remoção do dente enquanto são tomadas medidas especiais para prevenir danos as estruturas adjacentes.

Para pacientes mais idosos com nenhum sinal eminente de complicações e ao qual a probabilidade de alguma complicação é baixa, o dente impactado não deve ser removido.

Dano Excessivo às Estruturas Adjacentes Possível

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  Pacientes que tem um ou mais sintomas

patológicos ou problemas devem ter seus dentes impactados removidos.

Na tomada de decisões de como um terceiro molar deve ser removido, deve-se considerar uma variedade de fatores:

1- O espaço disponível no arco 2- Condição do dente impactado 3- Idade do paciente  

Súmario

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SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DE DENTES IMPACTADOS

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A remoção de dentes impactados pode ser relativamente fácil ou extremamente difícil, mesmo para cirurgiões experientes.

O fator primário determinante de dificuldade de remoção é a acessibilidade.

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A maioria dos esquemas de classificação é baseada na análise de radiografias.

1. A radiografia panorâmica mostra a imagem mais acurada da anatomia da região e é a escolha para o planejamento de terceiros molares impactados.

2. A radiografia periapical bem posicionada é adequada, desde que a maior parte do dente impactado esteja visível junto a importante anatomia adjacente.

3. A tomografia computadorizada é útil em casos onde as raízes de terceiros molares inferiores aparecem muito próximas ou sobrepostas ao canal alveolar inferior na radiografia panorâmica.

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Angulação

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O plano oclusal do dente impactado está entre o plano oclusal e a linha cervical do segundo molar.

CLASSE B

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Dentes com certas inclinações tem trajetos feitos para remoção, e dentes com outras inclinações requerem remoção de quantidades substanciais de osso.

Esse sistema de classificação de angulação promove uma avaliação inicial da dificuldade das extrações , mas isso não é suficiente para definir as dificuldades da remoção do molar.

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Conhecida com a que possui mínima dificuldade de impacção para remoção. O dente impactado de modo mesioangulado é inclinado em direção ao segundo molar, em direção ao segundo molar numa direção mesial

Impacção Mesioangular

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Quando o longo eixo do terceiro molar é perpendicular ao segundo molar, o dente impactado é considerado horizontal. Impacções horizontais ocorrem com mais freqüências em aproximadamente 3% de todas as impacções mandibulares.

Impacções Horizontais

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Na impactação vertical, o longo eixo dos dentes impactados posiciona-se paralelo ao longo eixo do segundo molar. É a segunda mais freqüente e a terceira em dificuldade de remoção.

Impacções Verticais

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A impacção distoangular é a que possui o dente com angulação mais difícil para remoção em virtude de o dente ter um trajeto de retirada que ocorre por dentro do ramo mandibular.

Raramente um dente está em impacção transversal, uma posição horizontal na direção vestibular ou lingual

Impacção distoangular

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Outro método para classificar terceiros molares impactados está baseado na quantidade de dente impactado que está coberta com osso no ramo mandibular.

Esta classificação é conhecida como classificação de Pell e Gregory e dividimos ela em 3 classes:

Relação com a margem anterior do ramo

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Se o diâmetro mesiodistal da coroa estiver completamente anterior á margem anterior do ramo mandibular será classe I

Classe I

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Se o dente estiver posicionado posteriormente de maneira que aproximadamente metade esteja coberta pelo ramo, a relação do dente com o ramo será classe II

Classe II

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É classificado como classe III quando o dente está completamente submerso no osso do ramo mandibular.

Classe III

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Esse sistema de classificação também era sugerido Po Pell e Gregory e é chamada de classificação A, B e C. nessa classificação o grau de dificuldade é medido pela espessura do osso de recobrimento ou seja, o grau de dificuldade aumenta quando a profundidade do dente impactado também aumenta.

Torna-se mais difícil de seccioná-lo e de preparar o ponto de apoio, além de dificultar a operação

Relação com o plano oclusal

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É aquela na qual a superfície oclusal do dente impactado está á altura ou próxima do nível do plano oclusal do segundo molar

Classe A

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Plano oclusal do dente impactado esta entre o plano oclusal e a linha cervical do segundo molar

Classe B

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O dente impactado está abaixo da linha cervical do segundo molar!

Classe c

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A morfologia radicular representa uma função maior na determinação do grau de dificuldade de remoção de dentes impactados. Muitos fatores devem ser considerados quando avaliamos a estrutura morfológica da raiz.

Morfologia Radicular

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Comprimento

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Se as raízes são fusionadas em uma só, se são cônicas ou separadas ou diferentes.

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 A curvatura da raiz do dente também representa uma parte da dificuldade da extração. Raízes muito curvas ou dilaceradas são mais difíceis de remover.

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Espaço do Ligamento Periodontal: o espaço do ligamento periodontal mais amplo geralmente é mais fácil para a remoção do dente.

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Tamanho do Saco Folicular

Se o saco folicular for grande, muito menos osso deverá ser removido, fazendo com o dente seja extraído com mais facilidade.

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Pacientes que estão com 18 anos de idade ou menos tem densidade óssea favorável para remoção do dente. O osso é menos denso, é mais provável de ser maleável, se expandir e flexionar u m pouco, permitindo que o alvéolo seja expandido com alavanca ou por força de luxação. O osso menos denso é mais fácil de ser cortado com brocas e pode ser removido mais rapidamente.

Pacientes com mais de 35 anos tem osso muito mais denso portanto suas flexibilidades e habilidades de se expandirem são reduzidas. Como o osso aumenta na densidade, isto torna mais difícil a remoção com brocas e o processo de remoção óssea torna-se mais longo. O excesso de força utilizado tem maior probabilidade de fraturar o osso.

 Densidade do Osso Circunjacente

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Caso haja espaço entre o segundo molar e o terceiro molar impactado, a extração será mais fácil.

Se o segundo molar possui cárie ou restauração extensa, ou tenha sido tratado endodonticamente, o cirurgião deverá ter atenção para não fraturar a coroa.

Se o dente estiver em impacção distoangular ou horizontal, estará em contato direto com o segundo molar. O cirurgião deverá ser cauteloso com a pressão das alavancas ou com a broca ao remover o osso.

Contato com o Segundo Molar Inferior

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Terceiros molares inferiores impactados frequentemente tem raízes que estão superpostas ao canal alveolar inferior nas radiografias. 

Apesar de o canal estar quase sempre na face distal do dente, ele ainda pode estar na proximidade das raízes.  

Se o final da raiz do dente aparece próximo ao canal alveolar inferior na radiografia, o cirurgião deve tomar cuidado especial para evitar lesão ao nervo.

Relação com o Nervo Alveolar Inferior

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As companhias de seguro dental separam os tipos de impacção de terceiros molares em 3 categorias:

Natureza Do Tecido Suprajacente

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1° CATEGORIA

De tecido mole : é quando a altura do contorno do dente está acima do nível do osso alveolar e a porção superficial do dente está coberta somente por tecido mole.

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2 ° CATEGORIAÓssea Parcial : é quando a porção superficial do dente esta coberta por tecido mole, mas ao menos uma porção da altura do contorno do dente está abaixo do nível do osso alveolar circunjacente.

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3° CATEGORIA

Óssea completa é completamente revestida por osso e, que quando se abre retalho, nenhum dente é visível

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MODIFICAÇÃO DO SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO PARA DENTES

MAXILARES IMPACTOS

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Os sistemas de terceiros molares superiores impactados são essencialmente os mesmos que os utilizados para terceiros molares inferiores.

Com relação á angulação os três tipos de terceiros molares maxilares são:

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A impacção vertical : Impacção distoangular :

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Impacção mesioangular :

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Impacções verticais e distoangulares são menos complexas para remover, já impacções mesioangulares são de maior dificuldade, porque o osso que recobre a impacção requer remoção na face posterior e é muito grosso.

A posição do terceiro molar superior na direção vestibulopalatina também é importante para a determinação da dificuldade da remoção.

O acesso na face palatina apresenta riscos a nervos e vasos no forame palatino. Fazer sempre combinação radiográfica e palpação digital clínica, para ajudar determinar se o

terceiro molar superior está na posição vestibulopalatina. Se a raiz for fina, não fusionada, com curvatura inadequada, pode causar dificuldade na

remoção Deve se checar também o ligamento periodontal, visto que o ligamento periodontal tem

influência na dificuldade da extração Observar a densidade óssea, ela está diretamente ligada com a idade do paciente. O folículo cincunjacente á coroa do dente impactado também tem influência na dificuldade da

extração Estrutura e posição do seio maxilar, lembrando que o seio maxilar está em intimo contato

com as raízes dos molares e freqüentemente o terceiro molar superior forma, verdadeiramente, a porção posterior da parede sinusal.

Neste caso pode resultar em complicações como sinusite Na remoção a tuberosidade na parte posterior da maxila pode ser fraturada, tais fraturas são

possíveis quando o osso existente é denso e inelástico, como acontece nos pacientes mais velhos.

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Terceiros molares superiores, inferiores e canino maxilar impactados:

Acesso cirúrgico ao canino impacto : Pré-molares inferiores e dentes supranumerários

impactados: Auxílio ortodôntico para posicionamento de

canino impactado Colocação do Bracket

Remoção De Outros Dentes Impactados

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5 passos básicos que compõem a técnica:

1. Exposição adequada do dente (retalho)2. Remoção óssea3. Odontosecção4. Remoção do dente5. Alisamento do osso e irrigação

Procedimento Cirúrgico

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1. Quantidade de osso removido2. Odontosecção (avaliar a necessidade e a

quantidade)3. Remoção excessiva de osso(conseqüências)

Diferenças Distintas Da Cirurgia Em Dentes Impactados E Extrações Comuns

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PASSO 1: Descolamento Do Retalho Para Acessibilidade A dificuldade da remoção de

um dente impactado depende da sua acessibilidade.

O retalho mucoperiosteal da área onde vai ser feita a remoção do osso de recobrimento do dente impactado deve ter uma dimensão adequada ou suficiente para permitir a colocação e a estabilização de afastadores e instrumentos para remoção de osso.

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TIPOS DE RETALHOS

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O mais usado é o retalho em envelope, que é mais fácil para fechar e tem uma melhor cicatrização comparada ao retalho de três ângulos.

Retalho Em Envelope

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É o retalho em envelope com uma incisão de alívio, contudo se o cirurgião dentista necessitar de um acesso maior em regiões mais apicais, onde pode ocorrer dilaceração do retalho em envelope ocorrida pela força de tensão, deve-se então considerar o uso do retalho de três ângulos.

Retalho de Três Ângulos

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A incisão para remoção de terceiros molares inferiores e superiores é o envelope, mas se o terceiro molar inferior esta profundamente submerso no osso e requer uma remoção mais ampla do mesmo, uma incisão de alivio pode ser útil (retalho de três ângulos).

A incisão deve ser planejada de forma que possa ser fechada sobre o osso íntegro. Isto é obtido pela extensão pelo menos um dente anterior ao sitio cirúrgico quando uma incisão de alivio for usada. A incisão deve evitar estruturas anatômicas vitais, somente uma incisão de alivio deve ser usada.

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Após o tecido mole ser elevado e rebatido, fazendo com o que o campo cirúrgico seja visualizado, o cirurgião deve fazer um julgamento em relação a quantidade de osso a ser removido. Em alguns casos o dente pode ser seccionado com uma broca e removido sem retirada de osso. Porem na maioria dos casos alguma remoção óssea é requerida.

PASSO 02: Remoção do osso de recobrimento

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O osso na face oclusal é removida primeiro para expor a coroa do dente. A broca pode ser usada para remover, o osso entre o dente e a cortical óssea na área medular do osso, por meio de uma manobra chamada canaleta.

Para dentes superiores a remoção óssea é quase sempre desnecessária, mas quando preciso o osso é removido , primeiramente, na face vestibular do dente, abaixo da linha cervical, para expor a coroa clinica inteira.

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As brocas que são usadas para remoção do osso de recobrimento variam conforme a escolha do cirurgião dentista.

Uma broca como a de n°8 que é desejável de corte final e pode ser usada para desgaste com movimento de pressão, já a de n°703, não corta bem, mas a extremidade remove osso rapidamente e secciona dentes prontamente quando usada na direção lateral

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Odontosecção permite que porções do dente seja removidas separadamente com alavancas através da abertura proporcionada pela remoção de osso.

A direção na qual o dente impactado deve ser dividido depende da angulação do mesmo. O seccionamento dentário é realizado com uma broca e o dente é dividido em 3\4 em

direção a face lingual. Não usar a broca para seccionar o dente de lado a lado,porque poderá atingir o nervo

lingual. Inserir uma alavanca reta no desgaste feito pela broca e rotacionar para dividir o dente. Depois que uma quantidade suficiente de osso tenha sido removida a metade distal da

coroa é seccionada na canaleta vestibular,logo abaixo da linha cervical,na face distal. Essa porção e removida. Usar alavanca 301. Impacção mesioangular pode ser removida preparando-se um ponto de apoio com a

broca,usando uma alavanca de Crane para elevar o dente do alvéolo . Impacção horizontal é a mais difícil de remover. Impacção vertical é de difícil remoção Remoção óssea e seccionamento são similares na impacção mesioangular,isto é, remoção

do osso nas posições oclusal,vestibular e distal. O acesso ao redor do segundo molar mandibular é difícil de obter e requer remoção

substancial de mais osso no lado vestibular e distal. O dente mais difícil de remover é a impacção distoangular.

PASSO 03: Seccionamento do dente

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Raízes fusionadas usa se alavanca de CRYER ou alavanca RETA.

Raízes divergentes são seccionadas em dois pedaços e individualmente removidas.

Dentes superiores impactados raramente são seccionados devido ao osso de recobrimento ser quase sempre fino e relativamente elástico.

Osso pode ser mais espesso em pacientes mais velhos.

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Na mandíbula,as alavancas mais usadas são as RETAS,CRYER e de CRANE.

Diferença entre a remoção de terceiros molares inferiores impactados de um dente em outra parte da boca é que quase nenhuma luxação de dente ocorre com o propósito de expansão da tábua óssea vestibular ou lingual.

A aplicação de força excessiva pode resultar fratura ao dente ,com excesso de osso vestibular,do segundo molar adjacente ou até a fratura completa da mandíbula.

A retirada de terceiros molares superiores é realizada com alavancas retas,que luxam o dente de forma distovestibular.

A ponta da alavanca é inserida na área mesial da linha cervical e é aplicada força para deslocar o dente na direção distovestibular.

O cirurgião deve ser cauteloso,para evitar dano a raiz do segundo molar superior e uma possível fratura.

PASSO 04:Remoção do dente seccionado com alavanca

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A lima de osso é usada para alisar qualquer ponta aguçada, em seguida remover todos os fragmentos de osso particulado e resíduos para fora da ferida, irrigando sempre com soro fisiológico estéril.

Uma inspeção completa deve ser realizada antes de fechar a ferida.

Checar a hemostasia ,pois hemorragias podem ocorrer devido a ruptura de alguns vasos e esta deve ser controlada.

Hemorragias pós operatória ate certo grau pode ocorrer mas e quase sempre auto limitante se for realizada a hemostasia adequada.

PASSO 05: Preparando O Fechamento Da Ferida

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O uso de antibióticos cm a tetraciclina pode ser usado na prevenção de ocorrência de alveolites.

O fechamento da incisão de 3 molares geralmente e primário.

A sutura inicial deve ser posicionada deve ser posicionada de um extremo ao outro no tecido aderido na face posterior do segundo molar.

Suturas adicionais são posicionadas posteriormente aquela posição e anteriormente através da papila,no lado mesial do segundo molar.

2 ou 3 suturas são necessárias para fechar uma incisão em envelope.

Se realizada incisão de alivio ela deve ser fechada igualmente.

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A remoção do terceiro molar impactado é um procedimento cirúrgico que normalmente está associado ao grau elevado de ansiedade do paciente. Envolve barulhos e sensações desagradáveis

O uso de um anestésico de longa duração Analgésico oral 3 ou 4 dias Drogas anti-inflamatórias não esteróides Administração de esteróides intravenosos,dose única de 8 mg de

dexametasona antes da cirurgia Compressas de gelo no rosto para ajudar a prevenir o edema

pós-operatório Antibiótico por alguns por alguns dias depois da cirurgia Os pacientes devem ser advertidos de que eles não serão

capazes de abrir suas bocas normalmente depois da cirurgia(7 a 10 dias após a cirurgia)

Manejo Pré-operatório Do Paciente

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Camila AraújoCamila FernandesDalila NunesFernanda NunesFrancielle CristinaFrancielle PithmaIsadora CardosoJuliana AraújoMarianne GonçalvesPabline Carvalho

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