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Dificuldades na implementação de braquiterapia de prstata Físico Lucas Augusto Radicchi ABFM RT-364 CNEN FT-0317/RA-0081

Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

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Page 1: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Dificuldades na

implementação de

braquiterapia de

prostata

Físico Lucas Augusto RadicchiABFM RT-364

CNEN FT-0317/RA-0081

Page 2: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

NÃO HÁ CONFLITO DE

INTERESSE

Page 3: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Agenda…1. Introdução

2. Equipamentos

3. Processoa. Estudo de volume

b. Implante

c. Planejamento

d. Avaliação do planejamento

e. Tratamento

4. Programa de Garantia de Qualidadea. Comissionamento

b. Controle de Qualidade

c. Emergência

5. Fontes radioativasa. Especificação de intensidade

b. Calibração

c. Cálculo de dose

6. Conclusão

Page 4: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Agenda…1. Introdução

2. Equipamentos

3. Processoa. Estudo de volume

b. Implante

c. Planejamento

d. Avaliação do planejamento

e. Tratamento

4. Programa de Garantia de Qualidadea. Comissionamento

b. Controle de Qualidade

c. Emergência

5. Fontes radioativasa. Especificação de intensidade

b. Calibração

c. Cálculo de dose

6. Conclusão

Page 5: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Introdução

Page 6: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Adenocarcinoma de próstata:

. Prostatectomia radical

. Hormonioterapia

. Radioterapia com feixe de fótons (teleterapia) – 74-80Gy

. Braquiterapia intersticial permanente (LDR - monoterapia) ou temporária (HDR –monoterapia ou boost externa)

Introdução

Pós-carregamento remotoCT e US transretal

Sistemas de planejamento

Transperineal - litotomia dorsalTransabdominal

Page 7: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Introdução

HDR: 1 x 10Gy IMRT: 20 x 2,5Gy

Page 8: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Braquiterapia - tipos

HDR de próstata

Page 9: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Controle tumoral e efeitos

tardios ao menos similares

que fracionamento

convencionalcom

possibilidade adicional de

efeitos agudos pode ser

reduzidos (razão α/β da

próstata menor do que

tecidos normais ao redor,

favorecido pelo

hipofracionamento)

- Paciente não fica

radioativo após implante

(menos exposição do

público e profissionais)

- Não necessita

tecnologia adicional

- Permite correção

durante planejamento

- Tratamento é mais

rápido e potencialmente

mais barato

- Não há risco de

migração de sementes

Físicas

- Alto gradiente de dose

adjacente ao alvo (fall-

off)

- Minimamente

influenciado por

movimento do órgão e

incertezas de

posicionamento

- Habilidade de controlar

as posições e tempos de

paradas da fonte

- Possibilita incluir região

extracapsular e

vesículas seminais

Radiobiológicas Práticas

HDR de próstata - vantagens

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Agenda…1. Introdução

2. Equipamentos

3. Processoa. Estudo de volume

b. Implante

c. Planejamento

d. Avaliação do planejamento

e. Tratamento

4. Programa de Garantia de Qualidadea. Comissionamento

b. Controle de Qualidade

c. Emergência

5. Fontes radioativasa. Especificação de intensidade

b. Calibração

c. Cálculo de dose

6. Conclusão

Page 11: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Utra-som transretal (TRUS) biplanar (3D)

Sistema de deslocamento(“Stepper”) preciso - <5 mm

Grelha de posicionamento(“Template”)

Mecanismo de fixação

Apoio para os pés (“Stirrups”)

Aplicadores (agulhas)

Sistema de planejamento

Unidade de tratamento

Page 12: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata
Page 13: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Agenda…1. Introdução

2. Equipamentos

3. Processoa. Estudo de volume

b. Implante

c. Planejamento

d. Avaliação do planejamento

e. Tratamento

4. Programa de Garantia de Qualidadea. Comissionamento

b. Controle de Qualidade

c. Emergência

5. Fontes radioativasa. Especificação de intensidade

b. Calibração

c. Cálculo de dose

6. Conclusão

Page 14: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Estudo do volume

•Vol. Prostático•Interferência arco-púbico•Avaliação pré-anestésica

Dia do Implante – Centro Cirúrgico

•Controle de Qualidade•Ultrasson•Stepper•Template•Volume prostático•Captação de imagens U.S.•Delineamento das estruturas•Localização das agulhas e planejamento•Exportação dos dados para unidade de tratamento

Após 10 à 15 dias

Dia do Implante – Sala de HDR

•Radiografias posição agulhas (paramais de uma fração)•Conecta cabos de transferências nascorrespondências corretas entre agulhase canais•Checagem dos dados transferidos e pré-tratamento•Entrega do tratamento

Processo

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Page 16: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata
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Agenda…1. Introdução

2. Equipamentos

3. Processoa. Estudo de volume

b. Implante

c. Planejamento

d. Avaliação do planejamento

e. Tratamento

4. Programa de Garantia de Qualidadea. Comissionamento

b. Controle de Qualidade

c. Emergência

5. Fontes radioativasa. Especificação de intensidade

b. Calibração

c. Cálculo de dose

6. Conclusão

Page 18: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

• 1-2 semanas antes

• Pode excluir candidatos

• Volume da próstata pode variar entrediferentes especialistas e diferentes imagens

• TRUS - imagens axiais consecutivas (0,5 cm)

• RM – interferência do arco púbico e volume dapróstata

• Objetivos:o Interferência do arco púbico

o “Pré-planejamento”

o Definição do volume e forma da próstata(tamanho do template)

Estudo de volume*

*opcional

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2. Equipamentos

3. Processoa. Estudo de volume

b. Implante

c. Planejamento

d. Avaliação do planejamento

e. Tratamento

4. Programa de Garantia de Qualidadea. Comissionamento

b. Controle de Qualidade

c. Emergência

5. Fontes radioativasa. Especificação de intensidade

b. Calibração

c. Cálculo de dose

6. Conclusão

Page 20: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Controle das profundidades de inserção das agulhas em relação à baseda próstata.

Imagens feitas na mesma posição de tratamento (posição estável paraevitar movimentos das pernas)

Sistema de template deve ser estabilizado para garantir estabilidadedos cateteres (agulhas) implantados, entender a localização precisadas posições de paradas e facilitar a identificação de cada agulha ecanal para aplicação correta do plano de tratamento.

Implante

Page 21: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

1) Anestesia raquidiana (ou geral)

2) Posição de litotomia com pelve inclinada anteriormente -> cuidado

com pacientes idosos

3) Catéter uretral (até o fim do tratamento) com contraste (xilocaína +

ar)

4) Aquisição de imagens - boa qualidade de imagem de US:. Preparo adequado do paciente. Evitar movimento do paciente. Evitar bolhas de ar. Checar fixação apropriada da sonda do US no stepper

5) Borda inferior da glândula é o mais plano possível (alteração do ângulo

da sonda) - não pressionar muito na próstata

6) Contorno das estruturas e realização do implante virtual

7) Agulhas metálicas ou flexíveis

Implementing Vitesse 3.0 prostate HDR. HCUZ, Alejandro García-Romero

Implante

Page 22: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Sistemas de dosimetria“Sistema” (ICRU 58): conjunto de regras que consideram os tipos eintensidades das fontes, geometria e método de implante para obteruma distribuição de dose adequada no volume a ser tratado -> meio decalcular e especificar dose

Porém, se um implante segue as regras de distribuição de fontes de umsistema e não segue o método de especificação e prescrição de dose,não podemos dizer que o sistema está sendo adotado.

MANCHESTER (PATERSON-PARKER)

• Fontes de diferentes atividades

• Dose uniforme (±10%)

• Espaçamentos constantes entre as fontes (≈ 1cm)

QUIMBY

• Fontes de mesmas atividades distribuídas uniformemente

• Distribuição de dose não-uniforme (maior dose central)

• Espaçamentos constantes entre as fontes (≈ 1cm)

PARIS

• Linhas radioativas retilíneas, paralelas, centros alinhadas no mesmo plano (fontesextendidas além do limite do volume) e perpendiculares ao plano central da próstata

• Atividade linear uniforme e idêntica para todas as linhas

• Linhas devem ser equidistantes (5-20mm)

Page 23: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Tipos de carregamentosUniforme

• Muitas sementes de baixa atividade distribuídas uniformemente

• Alta dose central (uretra)

• Menos dependente de erro de posicionamento de sementes

• Efeito “ondulatório” na periferia

Periférico• Poucas sementes de alta atividade

• Dosimetria mais susceptível a erros

• Mais barato

Uniforme Modificado• Muitas sementes de baixa atividade

• Menos sementes centrais (diminui regiões quentes) e algumas sementesperféricas (reduz efeito “ondulatório”)

• Intercala planos com carregamento uniforme e planos com carregamentoperiférico

Independente do sistema, o mais importante é corretamente identificar os aplicadores (fontes)

Page 24: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Tipos de carregamentos

Page 25: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

8) Inserção das agulhas (implante real) e identificação das agulhas

(reconstrução do implante) em tempo real

• Acompanhar todo trajeto das agulhas

• Rotação da próstata -> agulhas de fixação ou outras estratégias

(inserção simultânea de 2 agulhas anteriorizadas)

• Inclinar agulhas somente se necessário

• Se ponta da agulha difícil de visualizar, comparar extremidades das

agulhas

• Cuidado com a profundidade de inserção (bexiga)

• Conhecer suas agulhas

Implante

Page 26: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

8) Inserção das agulhas (implante real) e identificação das agulhas (reconstrução do

implante) em tempo real

• As agulhas são igualmente espaçadas na periferia (1 cm de espaçamento – “Paris”)

• Na maioria dos casos é necessário inserir 2 ou 4 agulhas na parte interna da próstata,dependendo do diâmetro:

a) < 4cm de diâmetro = somente periferiab) 4-6 cm de diâmetro = periferia + 2 agulhas na parte inferior ou superiorc) > 6 cm de diâmetro = periferia + 4 agulhas na parte interna

• Aconselhável realizar um RX para registrar posições das agulhase comparar com RX no momento do tratamento

• Usar a mesma mesa no implante e tratamento

• Suturar template no paciente

Implante

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Agenda…1. Introdução

2. Equipamentos

3. Processoa. Estudo de volume

b. Implante

c. Planejamento

d. Avaliação do planejamento

e. Tratamento

4. Programa de Garantia de Qualidadea. Comissionamento

b. Controle de Qualidade

c. Emergência

5. Fontes radioativasa. Especificação de intensidade

b. Calibração

c. Cálculo de dose

6. Conclusão

Page 28: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

PlanejamentoPrincípios:

. Dose mais homogênea possível

. Máxiamo gradiente de dose adjacente ao alvo (“fall-off”) -> reto

. Região relativamente fria na uretra

Otimização: determinação das posições e tempos de paradas da fonte ao longo dasagulhas

. Não há processo de otimização nas posições das agulhas (determinadas durante implante) ->nadúvida, coloque a agulha, pois pode não ser ativiada no planejamento

Page 29: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Planejamento

Page 30: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Planejamento

1) Aumento da toxicidade aguda e tardia estavamrelacionadas com a dose mais elevada da uretra.

2) Aumento da toxicidade tardia está relacionada com volumes de dose mais elevada (hot spots) em volume de PTV

3) O aumento da toxicidade aguda também foiassociada com um homogeneidade de dose inferior.

Resultados sugerem que uretra é a estrutura limitantede dose em HDR de próstata, enquanto o reto é o

limitante para EBRT

RADIATION THERAPY ONCOLOGY GROUP

RTOG 0321

PHASE II TRIAL OF COMBINED HIGH DOSE RATE BRACHYTHERAPY AND EXTERNAL BEAM RADIOTHERAPY FOR ADENOCARCINOMA OF THE PROSTATE

Study Chairs (4/25/06)

Radiation Oncology I-Chow Hsu, M.D.

UCSF

1600 Divisadero St. Suite H1031

San Francisco, CA 94143-1708

(415)353-7175

Fax#(415)353-9883

[email protected]

Urology Katsuto Shinohara, M.D.

(415)353-7171

Fax#(415)353-7093

[email protected]

Physics Jean Pouliot, Ph.D.

(415)353-7190

Fax#(415)353-9883

[email protected]

Quality Assurance James Purdy. Ph.D. (ITC) 916-734-3932

Fax# 916-454-4614

[email protected]

Jeff Michalski, M.D. (ITC)

(314)362-8566

Fax#(314) 362-8521

[email protected]

Credentialing Geoffrey S. Ibbott, Ph.D. (RPC)

(713)745-8989

Fax#(713)794-1364

[email protected]

Activation Date: July 30, 2004

Closure Date: May 26, 2006

Update Date: September 8, 2005

Version Date: April 25, 2006

(Broadcast May 4, 2006)

Includes Amendments 1-2

RTOG Headquarters/Statistical Unit

215-574-3189

1-800-227-5463, ext. 4189

This protocol was designed and developed by the Radiation Therapy Oncology Group

(RTOG) of the American College of Radiology (ACR). It is intended to be used only in

conjunction with institution-specific IRB approval for study entry. No other use or

reproduction is authorized by RTOG nor does RTOG assume any responsibility for

unauthorized use of this protocol.

RTOG 0321 2014

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4. Programa de Garantia de Qualidadea. Comissionamento

b. Controle de Qualidade

c. Emergência

5. Fontes radioativasa. Especificação de intensidade

b. Calibração

c. Cálculo de dose

6. Conclusão

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HCB

PTV = CTVV100% ≥ 90% (D90 = 100) V150% ≤ 50%V150/V100 ≤ 40%

URETRA

V125% ≤ 1cc

Dmáx < 150%

Reto

V75% ≤ 1cc

DVH e cortes

Avaliação

Page 33: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Avaliação

NPD = natural prescription dosePD = prescription doseLD = low doseHD = high dose

NDR = natural dose ratio (NPD / PD). Se NDR > 1: implante sobre-dosado. Se NDR < 1: isodose de prescrição pode ser mais baixa

Cap. 24 – Handbook of Radiotherapy Physics (2007)

implante ruim

Elimina o efeito do efeito do inverso do quadrado

DVH natural

Page 34: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Avaliação

Page 35: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Índices fornecem informações úteis sobre o implante e são importantes ferramentascomparativas. Porém, não possuem informação espacial e não existe um único índice quecaracteriza perfeitamente todo implante e deve se ter cuidado ao tomar decisão baseadanesses índices.

Cap. 15 – Treatment Planning in Radiation Oncology (2007)

Índices

Avaliação

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c. Emergência

5. Fontes radioativasa. Especificação de intensidade

b. Calibração

c. Cálculo de dose

6. Conclusão

Page 37: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Tirar foto antes do procedimento para registrar as conexõescorrespondentes das agulhas correspondente nos canais corretos

Tratamento

A entrega de tratamento é relativamente simples, embora aatenção cuidadosa e meticulosa para identificar qualquermovimento do cateter e tendo um protocolo rigoroso paraassegurar que os canais de correção são ligados ao cateteradequado são vitais.

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e. Tratamento

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b. Controle de Qualidade

c. Emergência

5. Fontes radioativasa. Especificação de intensidade

b. Calibração

c. Cálculo de dose

6. Conclusão

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SISTEMA DE PLANEJAMENTO:• Verificar procedimento de reconstrução• Verificar consistência entre quantidades e unidades no

sistema de planejamento• Verificar cálculo computadorizado• Verificar correções para decaimento da fonte e tabelas

inseridas (TG-43 e ESTRO Booklet No 8)

FONTE e APLICADORES:

• Auto-radiografia para checar uniformidade dadistribuição de material dentro da fonte

• Radiografia e fotos dos intrumentos para registrarintegridade

• Checar calibração da fonte (taxa de kerma no ar)

DOSÍMETRO:

• Calibração em laboratório (fator de calibração)

• Teste de reprodutibilidade, linearidade e fuga (Co-60 ouLINAC)

Page 41: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata
Page 42: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

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c. Planejamento

d. Avaliação do planejamento

e. Tratamento

4. Programa de Garantia de Qualidadea. Comissionamento

b. Controle de Qualidade

c. Emergência

5. Fontes radioativasa. Especificação de intensidade

b. Calibração

c. Cálculo de dose

6. Conclusão

Page 43: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

FONTES E APLICADORES:• Teste de parada da fonte

• Teste de integridade de cabos e aplicadores

DOSÍMETRO:• Calibração em laboratório padrão (fator de calibração)

• Teste de reprodutibilidade, linearidade e fuga (Co-60 ou LINAC)

CQ - Materiais

G CDX2

Standard Imaging

CDX2000B

B091751

1,000

Fator de calibração do conjunto, NDWQ (mGy m2 / h / nA): To (oC): 20,0 Po (mmHg): 760

Laboratório de Calibração: University of Wisconsin - ADCL Data: HDR4700

Condições dos testesCDC Material: Sr-90 T1/2 (anos): 30,0 A (MBq): 30,0 Data Calib.: 2008

Fonte: C-1266 Série: RN201 Voltagem: +300V SSD: 80cm Campo: 15x15cm2

1. Repetitividade - Tolerância: σrel = σ / Lméd*100 < 1%

Medida Li (nC) Pi (mmHg) Ti (ºC) Li,corr. 0,5

1 #DIV/0!

2 #DIV/0!

3 #DIV/0!

4 #DIV/0!

5 #DIV/0! #DIV/0!

6 #DIV/0! #DIV/0!

7 #DIV/0! #DIV/0!

8 #DIV/0!

9 #DIV/0!

10 #DIV/0!

2) Fuga - Tolerância: Ifuga < 0,1% da Lméd

L1 (nC) P1 (mmHg) T1 (ºC) L1,corr. (nC) L2 (nC) P2 (mmHg) T2 (ºC) L2,corr. (nC) Ifuga (nC/s) #DIV/0!#DIV/0! #DIV/0!

3) Constância do Fator de Calibração - Tolerância: Δ < 2%

Data Lref (nC) Po (mmHg) To (ºC) Data L (nC) P (mmHg) T (ºC)

01/07/11 1,65 717 23,6 00/01/00 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!

t (dias) Δ (%)

-40725 #DIV/0!

1/2

Câmara de Ionização

Tipo: Poço

Tempo de Leitura = 60s Tempo de Leitura = 600s

Referência

TESTES DE CONTROLE DE QUALIDADE DO CONJUNTO DOSIMÉTRICO (BRAQUITERAPIA)

Marca: Standard Imaging

Modelo: HDR 1000Plus

Dosímetro Clínico

Data do teste: Data da Calibração:

Eletrômetro

Lméd (nC):

Tipo da fonte de referência:

Tempo de Leitura (min):

Medida

Desvio padrão, σ (nC):

Desvio padrão rel., σrel (%):

Série A091253

0,4639

13/5/05 Certificado Nº:

Marca:

Modelo:

Série:

kele:

%100´-

=Dcorr

ref

corr

refmed

L

LL

4) Linearidade - Tolerância: Coeficiente de Correlação > 0,98

Medida t (s) L1 (nC) P1 (mmHg) T1 (ºC) L1,corr. L2 (nC) P2 (mmHg) T2 (ºC) L2,corr. Lméd (nC)

1 15 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!

2 30 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!

3 45 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!

4 60 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!

5 300 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!

6 600 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!

#DIV/0!

Y = A + BX #DIV/0!

AJUSTE A

#DIV/0! B

#DIV/0!

#DIV/0!

#DIV/0!

#DIV/0!

#DIV/0!

Físico(s) Titular(es):_______________________________________ Físico(s) Auxiliar(es):______________________________________

OBS: 2/2

Resultado:

#DIV/0!

Coeficiente de Correlação

#DIV/0!

TESTES DE CONTROLE DE QUALIDADE DO CONJUNTO DOSIMÉTRICO (BRAQUITERAPIA)

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1

0 100 200 300 400 500 600 700

L (

nC

)

t (s)

Teste de Linearidade

Dados

Ajuste linear

EQUIPAMENTOS:• Integridade dos intrumentos (aplicadores, cateters, conectores, cabos de transferência, unidade

móvel, template, perneira, etc)

• Funcionalidade dos equipamentos (computadores, US, software, impressora, transferência dedados, detector de área, etc)

Page 44: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Diário e

semana

l

Page 45: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Troca da

fonte

Page 46: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

ANTES DO IMPLANTE:• Integridade de todos materiais• Correpondência de parâmetros do US e TPS e fixação do sistema

APÓS O IMPLANTE:

• Estabilidade do template e agulhas no paciente

ANTES DO TRATAMENTO:• Correpondência entre posições das agulhas e canais de tratamento• Tranferencia de dados do TPS para console de tratamento

DEPOIS DO TRATAMENTO:• Monitorar agulhas e paciente (monitor de área na sala de

tratamento)

CQ - Procedimento

Page 47: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

CQ - ProcedimentoANTES DO IMPLANTE:

Page 48: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

CQ - Procedimento

ANTES DO TRATAMENTO:

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Time de Braquiterapia

x

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e. Tratamento

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b. Calibração

c. Cálculo de dose

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Emergência

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Emergência

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c. Planejamento

d. Avaliação do planejamento

e. Tratamento

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b. Controle de Qualidade

c. Emergência

5. Fontes radioativasa. Especificação de intensidade

b. Calibração

c. Cálculo de dose

6. Conclusão

Conclusão

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Irídio-192

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e. Tratamento

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b. Controle de Qualidade

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c. Cálculo de dose

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QUANTIDADES INDIRETAS

A) Massa de Ra (mgRa)

Massa equiv. de Ra = massa de Ra filtrada por 0.5mm de Pt que produz a mesma taxa

de exposição que a fonte considerada, à 1m no ar

B) Atividade Contida (mCi)

C) Atividade Aparente

Atividade de um fonte pontual hipotética (não filtrada) do mesmo radionuclídeo e

mesma taxa de exposição no ar à 1m

= taxa de exposição à 1m dividido pela constante de taxa de dose do Ra (fonte não

filtrada) à 1m

OBS: definição de atividade pode ser confuso quando fontes encapsulados são consideradas

Page 59: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

• Taxa de exposição de referência (1m)

• ICRU 38 (1985): Taxa de kerma no ar, no ar, à 1m docentro da fonte, corrigido para atenuação eespalhamento no ar

• AAPM TG 32 (1987): Intensidade de kerma no ar

• AAPM TG-43 U1 (2004) e NIST (1996): Intensidade dekerma no ar, desconsiderando fótons de baixíssimaenergia que não contribui com a dose (E < δ)

QUANTIDADES DIRETAS

Page 60: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Cap. 7 – The Physics of Modern Brachytherapy for Oncology (2007)

Page 61: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Agenda…1. Introdução

2. Equipamentos

3. Processoa. Estudo de volume

b. Implante

c. Planejamento

d. Avaliação do planejamento

e. Tratamento

4. Programa de Garantia de Qualidadea. Comissionamento

b. Controle de Qualidade

c. Emergência

5. Fontes radioativasa. Especificação de intensidade

b. Calibração

c. Cálculo de dose

6. Conclusão

Page 62: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Intensidade da fonte → medida de ionização + correções (protocolo)

Incerteza do fabricante → 5-10%

3 métodos de medir taxa de kerma no

ar:

1) Medida livre no ar

2) Medida com câmara tipo poço

3) Medida com objeto simulador

sólido

Cap. 7 – The Physics of Modern Brachytherapy for Oncology (2007)

Page 63: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

TECDOC-1274

Page 64: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Câmara poçoCurva de resposta da câmara

Distância de objetos e paredes

Page 65: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Cap. 7 – The Physics of Modern Brachytherapy for Oncology (2007)

Page 66: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

20/03/13

1. Dosímetro Clínico

G CDX2

kele: 1,000

Fator de calibração do conjunto, NKr (mGy m2 h

-1 nA

-1): 0,4660 To (

oC): 20,0 Po (mmHg): 760

Laboratório de Calibração: LCR-UERJ/RJ Data: 7/11/12 P-003/2012

2. Unidade de tratamento e condições de determinação da K R

Unidade: Material: Ir-192 T1/2 (dias): 73,831 0,1091

# Fonte: Série: 01/12/2012

Aapp (Ci): 11,610 Aapp (GBq): 430 46,866

Aapp (Ci): 4,174 Aapp (GBq): 154 16,847

Posição 0,50

1 130,0

2 5

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14 125,50

*Deve estar entre 20-80%

L1 (nA) L2 (nA) L3 (nA) L4 (nA) L5 (nA) Lméd (M2)

33,79 33,80 33,80 33,80 33,80 33,80

6. Leituras para determinação do K R e A app (V = +300V) 5

L1 (nA) L2 (nA) L3 (nA) L4 (nA) L5 (nA) Lméd (M1)

33,84 33,84 33,85 33,85 33,84 33,84

7. Taxa de kerma de referência no ar (KR) e Atividade aparente (A app )

16,97 mGy m2

h-1

4,20 Ci

8. Desvio Percentual Relativo (Ideal: <5%)

ΔA app : 0,71% *A incerteza combinada relativa estimada na dosimetria (TECDOC_1274) é 2,4%

OBS:

ks

Aapp = KR / Γδ =

Temperatura (ºC)

22,6

Pressão (mmHg)

713

Tempo de parada (s):

5. Determinação do fator de recombinação de íons, k s = (A ion )-1

= [ 4/3 - (M 1 / 3*M2) ]-1

(V = +150V)

kT,PHum. relativa (%)*

Físico(s) Titular(es):__________________________ Físico(s) Auxiliar(es):__________________________

KR = M1 x kT,P x kele x ks x NKr =

125,00

125,50

1,000

63 1,075

Posição de Referência (cm):

Observação: Ligar o conjunto (câmara

+ eletrômetro) com tensão em +300V e

deixar estabilizar por 10min antes da

dosimetria

123,50

126,00

124,50

4. Determinação do fator de correção de temperatura e pressão, k T,P = {[273,2+T]/[273,2+T 0 ]}*P 0 /P

127,00

124,00

126,50 33,59

33,32

33,26

33,74

33,81

Data da dosimetria:

130,00

Modelo:

A091253

HDR 1000Plus

Certificado Nº:

B091751

DETERMINAÇÃO DA TAXA INTENSIDADE DE KERMA NO AR E

ATIVIDADE APARENTE DA FONTE DE Ir-192 - IAEA/TECDOC1274

CDX2000B

Standard ImagingMarca:

Modelo:

Câmara de Ionização Eletrômetro

Marca:

Tipo:

Série:

Atual →

Passo (cm):

Poço

Série

Γδ (μGy m2 h

-1 MBq

-1):

Standard Imaging

Gammamed iX Plus

Data de Fabricação:

Fabricação →

129,50

Posição (cm)

28,92

L (nA)

Posição Inicial (cm):

3. Determinação da posição de leitura máxima

Tempo de parada (s):29,94

128,00

33,76

32,93127,50

128,50

129,00

Taxa de kerma no ar, KR (mGy m2 h

-1):

Taxa de kerma no ar, KR (cGy m2 h

-1):

31,74

30,91

33,56

32,39

28,0029,0030,0031,0032,0033,0034,0035,00

0,00 5,00 10,00 15,00

Leit

ura

(n

A)

Posição (cm)

Determinação da posição de leitura máxima na câmara poço

Page 67: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

20/03/13

1. Dosímetro Clínico

G CDX2

kele: 1,000

Fator de calibração do conjunto, NKr (mGy m2 h

-1 nA

-1): 0,4660 To (

oC): 20,0 Po (mmHg): 760

Laboratório de Calibração: LCR-UERJ/RJ Data: 7/11/12 P-003/2012

2. Unidade de tratamento e condições de determinação da K R

Unidade: Material: Ir-192 T1/2 (dias): 73,831 0,1091

# Fonte: Série: 01/12/2012

Aapp (Ci): 11,610 Aapp (GBq): 430 46,866

Aapp (Ci): 4,174 Aapp (GBq): 154 16,847

Posição 0,50

1 130,0

2 5

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14 125,50

*Deve estar entre 20-80%

L1 (nA) L2 (nA) L3 (nA) L4 (nA) L5 (nA) Lméd (M2)

33,79 33,80 33,80 33,80 33,80 33,80

6. Leituras para determinação do K R e A app (V = +300V) 5

L1 (nA) L2 (nA) L3 (nA) L4 (nA) L5 (nA) Lméd (M1)

33,84 33,84 33,85 33,85 33,84 33,84

7. Taxa de kerma de referência no ar (KR) e Atividade aparente (A app )

16,97 mGy m2

h-1

4,20 Ci

8. Desvio Percentual Relativo (Ideal: <5%)

ΔA app : 0,71% *A incerteza combinada relativa estimada na dosimetria (TECDOC_1274) é 2,4%

OBS:

ks

Aapp = KR / Γδ =

Temperatura (ºC)

22,6

Pressão (mmHg)

713

Tempo de parada (s):

5. Determinação do fator de recombinação de íons, k s = (A ion )-1

= [ 4/3 - (M 1 / 3*M2) ]-1

(V = +150V)

kT,PHum. relativa (%)*

Físico(s) Titular(es):__________________________ Físico(s) Auxiliar(es):__________________________

KR = M1 x kT,P x kele x ks x NKr =

125,00

125,50

1,000

63 1,075

Posição de Referência (cm):

Observação: Ligar o conjunto (câmara

+ eletrômetro) com tensão em +300V e

deixar estabilizar por 10min antes da

dosimetria

123,50

126,00

124,50

4. Determinação do fator de correção de temperatura e pressão, k T,P = {[273,2+T]/[273,2+T 0 ]}*P 0 /P

127,00

124,00

126,50 33,59

33,32

33,26

33,74

33,81

Data da dosimetria:

130,00

Modelo:

A091253

HDR 1000Plus

Certificado Nº:

B091751

DETERMINAÇÃO DA TAXA INTENSIDADE DE KERMA NO AR E

ATIVIDADE APARENTE DA FONTE DE Ir-192 - IAEA/TECDOC1274

CDX2000B

Standard ImagingMarca:

Modelo:

Câmara de Ionização Eletrômetro

Marca:

Tipo:

Série:

Atual →

Passo (cm):

Poço

Série

Γδ (μGy m2 h

-1 MBq

-1):

Standard Imaging

Gammamed iX Plus

Data de Fabricação:

Fabricação →

129,50

Posição (cm)

28,92

L (nA)

Posição Inicial (cm):

3. Determinação da posição de leitura máxima

Tempo de parada (s):29,94

128,00

33,76

32,93127,50

128,50

129,00

Taxa de kerma no ar, KR (mGy m2 h

-1):

Taxa de kerma no ar, KR (cGy m2 h

-1):

31,74

30,91

33,56

32,39

28,0029,0030,0031,0032,0033,0034,0035,00

0,00 5,00 10,00 15,00

Leit

ura

(n

A)

Posição (cm)

Determinação da posição de leitura máxima na câmara poço

20/03/13

1. Dosímetro Clínico

G CDX2

kele: 1,000

Fator de calibração do conjunto, NKr (mGy m2 h

-1 nA

-1): 0,4660 To (

oC): 20,0 Po (mmHg): 760

Laboratório de Calibração: LCR-UERJ/RJ Data: 7/11/12 P-003/2012

2. Unidade de tratamento e condições de determinação da K R

Unidade: Material: Ir-192 T1/2 (dias): 73,831 0,1091

# Fonte: Série: 01/12/2012

Aapp (Ci): 11,610 Aapp (GBq): 430 46,866

Aapp (Ci): 4,174 Aapp (GBq): 154 16,847

Posição 0,50

1 130,0

2 5

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14 125,50

*Deve estar entre 20-80%

L1 (nA) L2 (nA) L3 (nA) L4 (nA) L5 (nA) Lméd (M2)

33,79 33,80 33,80 33,80 33,80 33,80

6. Leituras para determinação do K R e A app (V = +300V) 5

L1 (nA) L2 (nA) L3 (nA) L4 (nA) L5 (nA) Lméd (M1)

33,84 33,84 33,85 33,85 33,84 33,84

7. Taxa de kerma de referência no ar (KR) e Atividade aparente (A app )

16,97 mGy m2

h-1

4,20 Ci

8. Desvio Percentual Relativo (Ideal: <5%)

ΔA app : 0,71% *A incerteza combinada relativa estimada na dosimetria (TECDOC_1274) é 2,4%

OBS:

ks

Aapp = KR / Γδ =

Temperatura (ºC)

22,6

Pressão (mmHg)

713

Tempo de parada (s):

5. Determinação do fator de recombinação de íons, k s = (A ion )-1

= [ 4/3 - (M 1 / 3*M2) ]-1

(V = +150V)

kT,PHum. relativa (%)*

Físico(s) Titular(es):__________________________ Físico(s) Auxiliar(es):__________________________

KR = M1 x kT,P x kele x ks x NKr =

125,00

125,50

1,000

63 1,075

Posição de Referência (cm):

Observação: Ligar o conjunto (câmara

+ eletrômetro) com tensão em +300V e

deixar estabilizar por 10min antes da

dosimetria

123,50

126,00

124,50

4. Determinação do fator de correção de temperatura e pressão, k T,P = {[273,2+T]/[273,2+T 0 ]}*P 0 /P

127,00

124,00

126,50 33,59

33,32

33,26

33,74

33,81

Data da dosimetria:

130,00

Modelo:

A091253

HDR 1000Plus

Certificado Nº:

B091751

DETERMINAÇÃO DA TAXA INTENSIDADE DE KERMA NO AR E

ATIVIDADE APARENTE DA FONTE DE Ir-192 - IAEA/TECDOC1274

CDX2000B

Standard ImagingMarca:

Modelo:

Câmara de Ionização Eletrômetro

Marca:

Tipo:

Série:

Atual →

Passo (cm):

Poço

Série

Γδ (μGy m2 h

-1 MBq

-1):

Standard Imaging

Gammamed iX Plus

Data de Fabricação:

Fabricação →

129,50

Posição (cm)

28,92

L (nA)

Posição Inicial (cm):

3. Determinação da posição de leitura máxima

Tempo de parada (s):29,94

128,00

33,76

32,93127,50

128,50

129,00

Taxa de kerma no ar, KR (mGy m2 h

-1):

Taxa de kerma no ar, KR (cGy m2 h

-1):

31,74

30,91

33,56

32,39

28,0029,0030,0031,0032,0033,0034,0035,00

0,00 5,00 10,00 15,00

Leit

ura

(n

A)

Posição (cm)

Determinação da posição de leitura máxima na câmara poço

Page 68: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Agenda…1. Introdução

2. Equipamentos

3. Processoa. Estudo de volume

b. Implante

c. Planejamento

d. Avaliação do planejamento

e. Tratamento

4. Programa de Garantia de Qualidadea. Comissionamento

b. Controle de Qualidade

c. Emergência

5. Fontes radioativasa. Especificação de intensidade

b. Calibração

c. Cálculo de dose

6. Conclusão

Page 69: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata
Page 70: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Considera diferenças no volume ativo (núcleo) e encapsulamento de uma fontepara outra

Formalismo consistente, fácil de implementar e baseado em poucos parâmetrosque são facilmente calculados por Monte Carlo ou medidos em água, para cadamodelo de fonte!

Resulta em uma melhora significativa na padronização na metodologia de cálculode dose e na distribuição de taxa de dose usada na prática clínica

Impacto “clínico”:

- 125I: redução de até 17% na constante de taxa de dose e ateração no RBE

(se prescrição era 160 Gy, deve-se alterar para 139 Gy com o novo protocolo de dosimetria)

- 192Ir: nenhuma alteração significativa

AAPM TG-43 (1995)

Page 71: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

FONTE

PONTUAL

Page 72: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

AAPM TG-43 - Parâmetros

Page 73: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Valores tabelados dos parâmetros para

cada modelo de fonte – ESTRO

Booklet No 8 (2004)

Page 74: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

AAPM TG-43 U1 (2004)

Revisão da definição de SK, considerando novo padrão introduzido pelo NIST(1996)

Eliminar inconsistências e omissões no formalismo original e na implementaçãoNovos dados para novos modelos de fontes

Desenvolver condutas para determinação da dose na qualidade de referência(calculada e medida) e promover consistência na derivação de parâmetros doTG-43

Eliminar Aapp como especificação de fonte

Page 75: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Agenda…1. Introdução

2. Equipamentos

3. Processoa. Estudo de volume

b. Implante

c. Planejamento

d. Avaliação do planejamento

e. Tratamento

4. Programa de Garantia de Qualidadea. Comissionamento

b. Controle de Qualidade

c. Emergência

5. Fontes radioativasa. Especificação de intensidade

b. Calibração

c. Cálculo de dose

6. Conclusão

Page 76: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Bons resultados

1. Revisão de literatura

2. Cursos, congressos, estágios e visitas

3. Equipamentos adequados

4. Programa de garantia de qualidade

5. Adequada seleção de pacientes e seleção de protocolo

6. Proteção radiológica

7. Treinamento da equipe (educação continuada)

8. Teste de ponta-a-ponta (phantom)

9. Presença de profissionais com experiência no(s) primeiro(s)

procedimentos

Page 77: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Consistência de prescrição de dose, registro dos dados, técnicas de implantes,ferramentas de avaliação de planejamento, análise dos resultados, etc

Soma de planos de tratamentos (braquiterapia + teleterapia)

Limitações no sistema de planejamento Não há correção de heterogeneidade do tecido(interface tecido-ar, contraste) Não há cálculo da dose de trânsito Não há cálculo do efeito de blindagem entre fontes Não há correção para atenuação de material aplicador Supõe condições totais de espalhamento

Melhorias

Sistemas de

dosimetriaParis, Manchester,

Quimby, etc

Cálculo modularAAPM TG-43

AlgoritmosMonte Carlo,

Colapsed Cone,

eq. Boltzman

Page 78: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

Varian:http://www.varian.com/lapt/oncology/brachytherapy/treatment_planning_systems.html

Elekta:http://www.elekta.com/healthcare-professionals/products/elekta-brachytherapy.html

Eckert & Ziegler: http://www.bebig.eu/home/products/hdr-brachytherapy.html

Prowess:http://www.prowess.com/submnu-Brachy-Therapy-144.html

Fabricantes

Page 79: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata

“A disparidade e a incerteza sobre a prescrição da dose para esta técnica tornam imperativo paratodos os centros que realizam este trabalho, documentar cuidadosamente e relatar toxicidade de

tecido normal, além das taxas de controle de tumor” (Hoskin PJ, Cap. 18 in Principles and Practices in Brachytherapy)

Page 80: Dificuldades na implementação de braquiterapia de próstata