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DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS LEPTOSPIROSE

Doenças transmissíveis leptospirose

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slide sobre leptospirose, agente etiológico,período de incubação ,causas e etc...

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Page 1: Doenças transmissíveis leptospirose

DOENÇAS

TRANSMISSÍVEIS

LEPTOSPIROSE

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DESCRIÇÃO

• É uma doença infecciosa febril de início abrupto, cujoespectro pode variar desde um processo inaparente atéformas graves. Trata-se de uma zoonose de grandeimportância social e econômica, por apresentar elevadaincidência em determinadas áreas, alto custo hospitalar eperdas de dias de trabalho, como também por sualetalidade, que pode chegar a 40%, nos casos maisgraves.

• Sua ocorrência está relacionada às precárias condiçõesde infraestrutura sanitária e alta infestação de roedoresinfectados. As inundações propiciam a disseminação e apersistência do agente causal no ambiente, facilitando aocorrência de surtos..

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AGENTE ETIOLÓGICO

• O agente etiológico da leptospirose, ou seja, o

organismo causador da doença, é a bactéria do

gênero Leptospira sendo um dos mais importante

Leptospira interrogans e Leptospira

Icterohaemorrhagiaeuns dos componentes da

Família dos Espiroquetídeos.

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RESERVATÓRIO• Os animais sinantrópicos domésticos e selvagens são

os reservatórios essenciais para a persistência dos

focos da infecção. Os seres humanos são apenas

hospedeiros acidentais e terminais dentro da cadeia

de transmissão.

• O principal reservatório é constituído pelos roedores

sinantrópicos, das espécies Rattus norvegicus

(ratazana ou rato de esgoto), Rattus rattus (rato de

telhado ou rato preto) e Mus musculus (camundongo

ou catita). Ao se infectarem, não desenvolvem a

doença e tornam-se portadores, albergando a

leptospira nos rins, eliminando-a viva no meio

ambiente e contaminando, dessa forma, água, solo e

alimentos.

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MODO DE TRANSMISSÃO

• A infecção humana resulta da exposição direta ou

indireta à urina de animais infectados. A

penetração do microrganismo ocorre através da

pele com presença de lesões, da pele íntegra

imersa por longos períodos em água

contaminada ou através de mucosas.

• A transmissão entre humanos é muito rara e de

pouca relevância epidemiológica, podendo

ocorrer pelo contato com urina, sangue,

secreções e tecidos de pessoas infectadas

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Page 7: Doenças transmissíveis leptospirose

PERÍODO DE INCUBAÇÃO

• Varia de 1 a 30 dias (média e 5 a 14 dias).

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PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE

• Os animais infectados podem eliminar a

leptospira através da urina durante meses, anos

ou por toda a vida, segundo a espécie animal e o

sorovar envolvido.

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SINAIS E SINTOMAS

• O paciente com leptospirose poderá apresentar a forma semicterícia, mais frequente e mais branda, e a forma comicterícia, a mais severa. Na forma sem icterícia, o pacientepoderá apresentar duas fases distintas (doença bifásica): aprimeira fase ou fase “ sipticêmica” e a segunda fase ou fase“imune”. A primeira fase caracteriza-se por febre adrupta quepode chegar a 40° C, calafrios, cefaleia, dor abdominal emialgias. Já na segunda fase, reaparecem os sintomas daprimeira fase, além de surgimento de anticorpos no soro,meningite, uveíte (processo inflamatório da túnica média doolho), erupção e adenopatia. Na forma com icterícia surgemcom hemorragias, anemia, febre, distúrbios do estado mental,hipotensão, distúrbios renais, piúria (presença de pus naurina), hematúria (presença de sangue na urina) e proteúria(presença de proteína na urina).

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TRATAMENTO• O tratamento da pessoa com leptospirose é feito

fundamentalmente com hidratação. Não deve ser utilizadomedicamentes para dor ou para febre que contenham ácidoacetil-salicílico (AAS®, Aspirina®, Melhoral® etc.), quepodem aumentar o risco de sangramentos. Osantiinflamatórios (Voltaren®, Profenid® etc) também nãodevem ser utilizados pelo risco de efeitos colaterais, comohemorragia digestiva e reações alérgicas. Quando odiagnóstico é feito até o quarto dia de doença, devem serempregados antibióticos (doxiciclina, penicilinas), uma vezque reduzem as chances de evolução para a forma grave.As pessoas com leptospirose sem icterícia podem sertratadas no domicílio. As que desenvolvem meningite ouicterícia devem ser internadas. As formas graves da doençanecessitam de tratamento intensivo e medidas terapêuticascomo diálise peritonial para tratamento da insuficiênciarenal.

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MEDIDAS DE PREVENÇÃO E

CONTROLE• Vários fatores interagem na ocorrência de um caso de

leptospirose, portanto, as medidas de controle deverão ser

direcionadas não só ao controle de roedores (medidas de anti-

ratização e desratização), como também à melhoria das

condições higiênico-sanitárias da população e alterações do

meio ambiente.

• Controle da população de roedores por meio de medidas de

anti-ratização e desratização;

• Redução do risco de exposição de ferimentos às águas/lama

de enchentes ou situação de risco;

• Limpeza e desinfecção com hipoclorito de sódio de áreas

físicas domiciliares ou que não estejam contaminadas;

• Utilização de água filtrada, fervida ou clorada para ingestão;

• Em caso de suspeita clínica, procurar orientação médica,

relatando a história epidemiológica nos vinte dias que

antecederam os sintomas ;

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ESTATÍSTICA DA DOENÇA NO

AMAZONAS

• De acordo com o secretário de Saúde da

SEMSA, Francisco Deodato, em 2011 foram

confirmados 58 casos de leptospirose, em

Manaus. Este ano, até o maio, foram 18 casos

confirmados.

• Fonte: G1 Amazonas

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REFERÊNCIA

• https://sites.google.com/site/tudosobreleptospirose

• portal.saude.gov.br/portal/gve_7ed_web_atual_leptospiro

se.pdf

• www.globo.com/g1amazonas

• LOMBA, Marcos; LOMBA, André. Resgate e Saúde

Clínica Médica- Diagnóstico e Tratamento. Vol

3.Recife:Grupo Universo, 2007.

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FIM