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Administraçã Administraçã o de o de Medicamentos Medicamentos 2011 2011

Educação Permanente em Enfermagem

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Atualização sobre administração de medicamentos, aprazamento de prescrição médica e de enfermagem.

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Page 1: Educação Permanente em Enfermagem

Administração Administração de de

MedicamentosMedicamentos20112011

Page 2: Educação Permanente em Enfermagem

CONCEITO / OBJETIVOCONCEITO / OBJETIVO

Processo de preparo e introdução de Processo de preparo e introdução de

substância química no organismo humano, substância química no organismo humano,

visando a obtenção de efeito terapêutico.visando a obtenção de efeito terapêutico.

Page 3: Educação Permanente em Enfermagem

PRINCIPIOS LEGAISPRINCIPIOS LEGAIS

Uma das responsabilidades da enfermagem que mais FAVORECE EVENTOS ADVERSOS E IATROGENIAS.

FATORES QUE PROPORCIONAM EVENTOS ADVERSOS Novos fármacos (grandes avanços da farmacologia); Negligência, imprudência e imperícia.

CÓDIGO DE ÉTICA DE ENFERMAGEMCÓDIGO DE ÉTICA DE ENFERMAGEM

Resolução COFEN 311 - 2007Resolução COFEN 311 - 2007 - Artigos: Responsabilidades e Dever (5º; 12, 13, 14, - Artigos: Responsabilidades e Dever (5º; 12, 13, 14,

16 e 21)16 e 21) Proibições ( 9º, 30, 32 e 33)Proibições ( 9º, 30, 32 e 33)

Page 4: Educação Permanente em Enfermagem

VIAS DE ADMINISTRAÇAO VIAS DE ADMINISTRAÇAO

1. Gastrointestinal1. Gastrointestinal 6. Nasal. 6. Nasal. - Oral ou bucal.- Oral ou bucal. 7. Auricular.7. Auricular. - Sublingual. - Sublingual. 8. Parenteral8. Parenteral:: - Gástrica. - intramuscular - Gástrica. - intramuscular

(lM).(lM). - Retal. - Retal. - subcutânea (SC). - subcutânea (SC). - Duodenal. - Duodenal. - intradérmica - intradérmica

(lD).(lD). 2. Respiratória.2. Respiratória. - endovenosa (EV) - endovenosa (EV)

ou intravenosa (IV). ou intravenosa (IV). 3. Vaginal.3. Vaginal. - outras - outras 4. Cutânea.4. Cutânea. 5. Ocular.5. Ocular.

Page 5: Educação Permanente em Enfermagem

REGRAS GERAISREGRAS GERAIS

Medicamento deve ser prescrito por Medicamento deve ser prescrito por

médico ou odontólogo;médico ou odontólogo;

Somente em caso de emergência, se Somente em caso de emergência, se

pode atender prescrição verbal, que pode atender prescrição verbal, que

deverá ser transcrita logo que possível.deverá ser transcrita logo que possível.

Page 6: Educação Permanente em Enfermagem

REGRAS GERAISREGRAS GERAIS

A prescrição (impresso) deve conter: A prescrição (impresso) deve conter: Data, registro e nome do paciente; Data, registro e nome do paciente; Enfermaria, leito e idade; Enfermaria, leito e idade; nome do medicamento; nome do medicamento; Dosagem e via de administração; Dosagem e via de administração; Freqüência e assinatura do médico.Freqüência e assinatura do médico. A tinta, em língua portuguesa, clara e por extenso.A tinta, em língua portuguesa, clara e por extenso.

Lei federal 5991/738 e 9787/998Lei federal 5991/738 e 9787/998

Resolução 357/2001 Conselho Federal de FarmáciaResolução 357/2001 Conselho Federal de Farmácia

Page 7: Educação Permanente em Enfermagem

REGRAS GERAISREGRAS GERAIS

- Inteirar-se sobre cuidados específicos:Inteirar-se sobre cuidados específicos:

- melhor horário;- melhor horário;

- diluição: formas, tempo de validade;- diluição: formas, tempo de validade;

- ingestão com água, leite, sucos;- ingestão com água, leite, sucos;

- antes, durante ou após as refeições;- antes, durante ou após as refeições;

- incompatibilidade ou não de mistura de drogas;- incompatibilidade ou não de mistura de drogas;

- Tendo dúvida, não administrá-lo.- Tendo dúvida, não administrá-lo.

Page 8: Educação Permanente em Enfermagem

REGRAS GERAISREGRAS GERAIS

Lavar as mãos antes de preparar e administrar o Lavar as mãos antes de preparar e administrar o

medicamento.medicamento.

- Monitorar, anotar qualquer anormalidade após - Monitorar, anotar qualquer anormalidade após

administração do medicamento (vômitos; diarréia; administração do medicamento (vômitos; diarréia;

erupções; urticária etc.).erupções; urticária etc.).

Nunca administrar medicamento não identificado.Nunca administrar medicamento não identificado.

Não administrar medicamentos preparados por outro.Não administrar medicamentos preparados por outro.

Page 9: Educação Permanente em Enfermagem

REGRAS GERAISREGRAS GERAIS

Ao preparar e ao administrar, seguir a regra dos Ao preparar e ao administrar, seguir a regra dos 5 5

CERTOS: paciente certo, via certa, dose certa, CERTOS: paciente certo, via certa, dose certa,

horário certo e medicamento certo.horário certo e medicamento certo.

Atualmente se acrescenta:Atualmente se acrescenta:

Data de validade;Data de validade;

Recusa: o paciente (capaz), pode recusar;Recusa: o paciente (capaz), pode recusar;

O cliente deve ser informado sobre a terapia;O cliente deve ser informado sobre a terapia;

Anotar corretamente o medicamento administrado.Anotar corretamente o medicamento administrado.

Page 10: Educação Permanente em Enfermagem

REGRAS GERAISREGRAS GERAIS

Orientar o paciente quanto: ao nome do medicamento Orientar o paciente quanto: ao nome do medicamento

e sua ação e cuidados gerais SN.e sua ação e cuidados gerais SN.

Orientar quanto ao perigo da automedicação.Orientar quanto ao perigo da automedicação.

Alguns medicamentos, precisam ser guardados Alguns medicamentos, precisam ser guardados

corretamente, pois se alteram na presença da luz, do corretamente, pois se alteram na presença da luz, do

ar ou do calor.ar ou do calor.

Após o procedimento, checar a prescrição e realizar Após o procedimento, checar a prescrição e realizar

anotação imediatamente, evitando administração anotação imediatamente, evitando administração

duplicada do medicamento.duplicada do medicamento.

Page 11: Educação Permanente em Enfermagem

REGRAS GERAISREGRAS GERAIS

Evitar movimentos desnecessários na Evitar movimentos desnecessários na

administração de medicamentos, o que acarreta administração de medicamentos, o que acarreta

erros de postura e desconforto físico.erros de postura e desconforto físico.

Identificar a seringa ou recipiente de via oral: Identificar a seringa ou recipiente de via oral:

quarto; leito; via; nome do medicamento.quarto; leito; via; nome do medicamento.

Quando o medicamento deixar de ser administrado Quando o medicamento deixar de ser administrado

por estar em falta, recusa do paciente, jejum, por estar em falta, recusa do paciente, jejum,

esquecimento, ou erro, fazer a anotação do evento.esquecimento, ou erro, fazer a anotação do evento.

Page 12: Educação Permanente em Enfermagem

ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINALADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL

VIAS ORAL, SUBLINGUAL, GÁSTRICA E VIAS ORAL, SUBLINGUAL, GÁSTRICA E

RETALRETAL

CONCEITO É a administração de medicamento por via CONCEITO É a administração de medicamento por via

digestiva.digestiva.

OBJETIVOSOBJETIVOS

• • Obter efeitos locais no trato digestivo. Obter efeitos locais no trato digestivo.

• • Produzir efeitos sistêmicos após a absorção na Produzir efeitos sistêmicos após a absorção na

circulação sangüínea.circulação sangüínea.

Page 13: Educação Permanente em Enfermagem

VIA ORALVIA ORAL

CONCEITO:CONCEITO:

Administração de medicamentos pela boca.Administração de medicamentos pela boca.

FORMAS DE APRESENTAÇÃO:FORMAS DE APRESENTAÇÃO:

LÍQUIDA: xarope • suspensão • elixir • emulsão • LÍQUIDA: xarope • suspensão • elixir • emulsão •

outrosoutros

SÓLIDA: comprimidos, drágeas, cápsulas, SÓLIDA: comprimidos, drágeas, cápsulas,

pérolas, pastilhas outros.pérolas, pastilhas outros.

ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINALADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL

Page 14: Educação Permanente em Enfermagem

ADMINISTRAÇÃO VIA ORALADMINISTRAÇÃO VIA ORAL

Contra-indicaçõesContra-indicações

Pacientes incapazes de deglutir ou Pacientes incapazes de deglutir ou

inconscientes.inconscientes.

Em casos de vômito.Em casos de vômito.

Quando há jejum para cirurgia ou exameQuando há jejum para cirurgia ou exame

Page 15: Educação Permanente em Enfermagem

ADMINISTRAÇÃO VIA ORALADMINISTRAÇÃO VIA ORAL

Cuidados ImportantesCuidados Importantes

1.1. Antes de preparar o medicamento certificar-Antes de preparar o medicamento certificar-

se da dieta, jejum e ou controle hídrico do paciente.se da dieta, jejum e ou controle hídrico do paciente.

2.2. Ao manusear vidros com medicamentos Ao manusear vidros com medicamentos

líquidos, colocar o rótulo voltado para a palma da líquidos, colocar o rótulo voltado para a palma da

mão para evitar sujá-lo.mão para evitar sujá-lo.

3.3. Homogeneizar os medicamentos em Homogeneizar os medicamentos em

suspensão antes de colocar no recipiente.suspensão antes de colocar no recipiente.

Page 16: Educação Permanente em Enfermagem

ADMINISTRAÇÃO VIA ORALADMINISTRAÇÃO VIA ORAL

Cuidados ImportantesCuidados Importantes

4. O copo graduado tem as seguintes medidas 4. O copo graduado tem as seguintes medidas

(sistema caseiro):(sistema caseiro):

A.A. 15ml = 1 colher de sopa 15ml = 1 colher de sopa

B.B. 10ml = 1 colher de sobremesa 10ml = 1 colher de sobremesa

C.C. 5ml = 1 colher de chá5ml = 1 colher de chá

D.D. 3ml = 1 colher de café 3ml = 1 colher de café

E.E. 15ml = 1 medida adulta15ml = 1 medida adulta

F.F. 5ml = 1 medida infantil5ml = 1 medida infantil

Page 17: Educação Permanente em Enfermagem

ADMINISTRAÇÃO VIA SUBLINGUALADMINISTRAÇÃO VIA SUBLINGUAL

CONCEITO:CONCEITO: Consiste em colocar o medicamento Consiste em colocar o medicamento

sob a língua do paciente.sob a língua do paciente.

Procedimentos e Cuidados EspecíficosProcedimentos e Cuidados Específicos

1.1. Fornecer água ao paciente para enxaguar a boca e Fornecer água ao paciente para enxaguar a boca e remover resíduos alimentares.remover resíduos alimentares.

2.2. Colocar o medicamento sob a língua do paciente e Colocar o medicamento sob a língua do paciente e orientá-lo para não deglutir a saliva até dissolver o orientá-lo para não deglutir a saliva até dissolver o medicamento, a fim de obter o efeito desejado.medicamento, a fim de obter o efeito desejado.

3.3. Não administrar por VIA ORAL porque o suco gástrico Não administrar por VIA ORAL porque o suco gástrico inativa a ação do medicamento.inativa a ação do medicamento.

4.4. A via sublingual possui ação mais rápida do que a oral.A via sublingual possui ação mais rápida do que a oral.

Page 18: Educação Permanente em Enfermagem

ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINALADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL

A: VIA GÁSTRICAA: VIA GÁSTRICA

CONCEITO:CONCEITO: Introdução do medicamento através da sonda Introdução do medicamento através da sonda

gástrica.gástrica.

Page 19: Educação Permanente em Enfermagem

ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINALADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL

Procedimentos e Cuidados EspecíficosProcedimentos e Cuidados Específicos

1.1. Colocar o paciente em posição elevada para Colocar o paciente em posição elevada para

evitar aspiração, exceto quando contra-indicado.evitar aspiração, exceto quando contra-indicado.

2.2. Certificar-se se a sonda está no estômago Certificar-se se a sonda está no estômago

através da ausculta com estetoscópio e aspiração através da ausculta com estetoscópio e aspiração

do suco gástrico.do suco gástrico.

3.3. Introduzir lentamente o medicamento por Introduzir lentamente o medicamento por

gavagem, ou através de seringa, evitando gavagem, ou através de seringa, evitando

desconforto para o paciente.desconforto para o paciente.

Page 20: Educação Permanente em Enfermagem

ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINALADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL

(CONT. VIA GASTRICA)(CONT. VIA GASTRICA)

4.4. Não introduzir ar evitando, desta forma, a Não introduzir ar evitando, desta forma, a

flatulência.flatulência.

5.5. Lavar a sonda com água, a fim de remover Lavar a sonda com água, a fim de remover

partículas aderidas na sonda e introduzir todo partículas aderidas na sonda e introduzir todo

medicamento até o estômago.medicamento até o estômago.

6.6. Caso tenha de drenagem prévia, Caso tenha de drenagem prévia,

mantê-la fechada por 30 minutos mantê-la fechada por 30 minutos

após a administração.após a administração.

Page 21: Educação Permanente em Enfermagem

B: VIA RETALB: VIA RETAL É a introdução de medicamento no reto, em forma É a introdução de medicamento no reto, em forma

de supositórios ou clister medicamentoso.de supositórios ou clister medicamentoso.

ObservaçõesObservações -- O paciente poderá colocar o supositório sem O paciente poderá colocar o supositório sem

auxílio da enfermagem, desde que seja esclarecido auxílio da enfermagem, desde que seja esclarecido e orientado.e orientado.

-- Em se tratando de RN E criança, comprimir Em se tratando de RN E criança, comprimir levemente as nádegas para evitar o retorno do levemente as nádegas para evitar o retorno do supositório.supositório.

ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL

Page 22: Educação Permanente em Enfermagem

ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINALADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL (CONT. VIA RETAL)(CONT. VIA RETAL)

Procedimentos e Cuidados EspecíficosProcedimentos e Cuidados Específicos

1-1- Colocar o paciente em decúbito lateral ou SIMS expondo somente Colocar o paciente em decúbito lateral ou SIMS expondo somente

a área necessária para a introdução do medicamento.a área necessária para a introdução do medicamento.

2-2- Afastar a prega interglútea, com auxílio do papel higiênico, para Afastar a prega interglútea, com auxílio do papel higiênico, para

melhor visualização do ânus.melhor visualização do ânus.

3- Lubrificar as extremidades de sondas quando estas forem 3- Lubrificar as extremidades de sondas quando estas forem

utilizadas.utilizadas.

4-4- Introduzir o produto além do esfíncter anal delicadamente, e pedir Introduzir o produto além do esfíncter anal delicadamente, e pedir

ao paciente que o retenha por trinta minutos, ou o máximo que ao paciente que o retenha por trinta minutos, ou o máximo que

suportar num prazo inferior a este..suportar num prazo inferior a este..

5-5- Calçar a luva de látex para autoproteção.Calçar a luva de látex para autoproteção.

Page 23: Educação Permanente em Enfermagem

ADMINISTRAÇÃO VIA VAGINALADMINISTRAÇÃO VIA VAGINAL

CONCEITOCONCEITO

É a introdução de medicamentos no canal É a introdução de medicamentos no canal vaginal. Pode ser sob a forma de:vaginal. Pode ser sob a forma de:

1.1. Velas, tampões, supositórios, comprimidos.Velas, tampões, supositórios, comprimidos.

2.2. Óvulos.Óvulos.

3.3. LavagensLavagens

5. Irrigação.5. Irrigação.

4.4. Cremes ou gel.Cremes ou gel.

Page 24: Educação Permanente em Enfermagem

ADMINISTRAÇÃO VIA VAGINALADMINISTRAÇÃO VIA VAGINAL

OBJETIVOOBJETIVO

Diminuir a infecção vaginalDiminuir a infecção vaginal

Prevenir infecçãoPrevenir infecção

Minimizar acumulo de Minimizar acumulo de

impurezasimpurezas

Preparar pacientes para Preparar pacientes para

cirurgias genitais.cirurgias genitais.

Page 25: Educação Permanente em Enfermagem

ADMINISTRAÇÃO VIA VAGINALADMINISTRAÇÃO VIA VAGINAL

Procedimentos e Cuidados EspecíficosProcedimentos e Cuidados Específicos

1.1. Respeitar a privacidade cercando a cama Respeitar a privacidade cercando a cama

com biombos.com biombos. 2.2. Posição ginecológica.Posição ginecológica. 3.3. Utilizar o aplicador próprio e adequado.Utilizar o aplicador próprio e adequado. 4.4. Afastar os pequenos lábios com os dedos Afastar os pequenos lábios com os dedos

indicador e polegar — com auxílio de gazes.indicador e polegar — com auxílio de gazes. 5.5. Introduzir delicadamente o aplicador, 10cm Introduzir delicadamente o aplicador, 10cm

aproximadamente, e pressionar seu êmbolo.aproximadamente, e pressionar seu êmbolo.

Page 26: Educação Permanente em Enfermagem

ADMINISTRAÇÃO VIA VAGINALADMINISTRAÇÃO VIA VAGINAL

6.6. Retirar o aplicador e pedir para que permaneça no leito.Retirar o aplicador e pedir para que permaneça no leito.

7.7. Lavar o aplicador com água e sabão (é de uso individual).Lavar o aplicador com água e sabão (é de uso individual).

8.8. Em caso de paciente VIRGEM: pode ser administrada Em caso de paciente VIRGEM: pode ser administrada

utilizando-se ESPECULO DE VIRGEM, ou uma seringa na qual utilizando-se ESPECULO DE VIRGEM, ou uma seringa na qual

adapta-se uma sonda uretral nº 4 ou n°6.adapta-se uma sonda uretral nº 4 ou n°6.

9.9. Fazer higiene íntima, antes da aplicação, se necessário.Fazer higiene íntima, antes da aplicação, se necessário.

Page 27: Educação Permanente em Enfermagem

ADMINISTRAÇÃO TÓPICA OU CUTÂNEAADMINISTRAÇÃO TÓPICA OU CUTÂNEA

CONCEITOCONCEITO É a aplicação de medicamentos na pele. Sua ação É a aplicação de medicamentos na pele. Sua ação

pode ser local ou geral. Ex.: pomadas, linimentos, pode ser local ou geral. Ex.: pomadas, linimentos,

anti-sépticos.anti-sépticos.

OBJETIVOOBJETIVO Obter ação local, principalmente, e sistêmica, Obter ação local, principalmente, e sistêmica,

eventualmente.eventualmente.

Page 28: Educação Permanente em Enfermagem

ADMINISTRAÇÃO TÓPICA OU CUTÂNEAADMINISTRAÇÃO TÓPICA OU CUTÂNEA

Procedimentos e Cuidados EspecíficosProcedimentos e Cuidados Específicos

1.1. Fazer a limpeza da pele com água e sabão antes Fazer a limpeza da pele com água e sabão antes da aplicação do medicamento, se necessário da aplicação do medicamento, se necessário (pele oleosa e com sujidade).(pele oleosa e com sujidade).

2.2. Desprezar a primeira porção Desprezar a primeira porção do medicamento.do medicamento.

3.3. Aplicar o medicamento Aplicar o medicamento massageando a pele massageando a pele delicadamente.delicadamente.

Page 29: Educação Permanente em Enfermagem

ADMINISTRAÇÃO TÓPICA OU CUTÂNEAADMINISTRAÇÃO TÓPICA OU CUTÂNEA

4.4. Observar qualquer alteração na pele: erupções; Observar qualquer alteração na pele: erupções;

prurido; edema; eritema etc.prurido; edema; eritema etc.

5.5. Quando o medicamento for armazenado em Quando o medicamento for armazenado em

recipiente, retirá-lo com auxílio da espátula.recipiente, retirá-lo com auxílio da espátula.

6.6. Antes de aplicar a pomada, fazer o teste de Antes de aplicar a pomada, fazer o teste de

sensibilidade.sensibilidade.

Page 30: Educação Permanente em Enfermagem

ADMINISTRAÇÃO VIA NASALADMINISTRAÇÃO VIA NASAL

CONCEITOCONCEITO Consiste em levar à mucosa nasal um Consiste em levar à mucosa nasal um

medicamento líquido.medicamento líquido.

OBJETIVOOBJETIVO Facilitar a drenagem de secreções e a aeração.Facilitar a drenagem de secreções e a aeração.

Page 31: Educação Permanente em Enfermagem

ADMINISTRAÇÃO VIA NASALADMINISTRAÇÃO VIA NASAL

Atenção à posição do paciente.Atenção à posição do paciente.

Paciente em decúbito dorsal: colocar o travesseiro sob o ombro, Paciente em decúbito dorsal: colocar o travesseiro sob o ombro, de modode modo

que a cabeça fique inclinada para trás (cabeça em que a cabeça fique inclinada para trás (cabeça em hiperextensão):hiperextensão):

Paciente sentado: inclinar a cabeça para trás.Paciente sentado: inclinar a cabeça para trás.

Pingar o medicamento nas narinas evitando que o conta-gotas Pingar o medicamento nas narinas evitando que o conta-gotas toque na toque na

mucosa nasal.mucosa nasal.

Instruir o paciente para que permaneça nesta posiçãoInstruir o paciente para que permaneça nesta posição

por mais alguns minutos, a fim de que o por mais alguns minutos, a fim de que o

medicamento penetre medicamento penetre

profundamente na profundamente na

Cavidade nasal.Cavidade nasal.

Page 32: Educação Permanente em Enfermagem

ADMINISTRAÇÃO VIA OCULARADMINISTRAÇÃO VIA OCULAR

É a aplicação de colírio ou pomada na conjuntiva É a aplicação de colírio ou pomada na conjuntiva ocular.ocular.

( saco conjuntival inferior) ( saco conjuntival inferior)

1. Preparar o paciente colocando-o 1. Preparar o paciente colocando-o

em decúbito dorsal ou sentado com a em decúbito dorsal ou sentado com a

cabeça inclinada para trás.cabeça inclinada para trás.

2.2. Antes da aplicação do medicamento, Antes da aplicação do medicamento,

remover secreções e crostas.remover secreções e crostas.

3.3. Afastar a pálpebra inferior com o Afastar a pálpebra inferior com o

dedo polegar — com auxílio da gaze — dedo polegar — com auxílio da gaze —

apoiando a mão na face do paciente.apoiando a mão na face do paciente.

Page 33: Educação Permanente em Enfermagem

ADMINISTRAÇÃO VIA OCULARADMINISTRAÇÃO VIA OCULAR

4.4. Desprezar a primeira porção da pomada ou uma gota do colírio.Desprezar a primeira porção da pomada ou uma gota do colírio.

5.5. Pedir ao paciente que olhe para cima. Pingar o medicamento no Pedir ao paciente que olhe para cima. Pingar o medicamento no

núcleo da conjuntiva ocular (porção média da pálpebra inferior), núcleo da conjuntiva ocular (porção média da pálpebra inferior),

sem tocar o conta-gotas ou o tubo de pomada na conjuntiva.sem tocar o conta-gotas ou o tubo de pomada na conjuntiva.

6.6. Ao aplicar a pomada, depositá-la ao longo de toda extensão do Ao aplicar a pomada, depositá-la ao longo de toda extensão do

saco conjuntival inferior.saco conjuntival inferior.

7.7. Solicitar que feche as pálpebras Solicitar que feche as pálpebras

e faça movimentos giratórios do globo e faça movimentos giratórios do globo

ocular, a fim de dispersar o medicamento.ocular, a fim de dispersar o medicamento.

8.8. Remover o excedente do Remover o excedente do

medicamento com a gaze.medicamento com a gaze.

Page 34: Educação Permanente em Enfermagem

ADMINISTRAÇÃO VIA AURICULARADMINISTRAÇÃO VIA AURICULAR

CONCEITO CONCEITO

É a introdução de medicamento no canal auditivo.É a introdução de medicamento no canal auditivo.

OBJETIVOSOBJETIVOS

• • Prevenir ou tratar processos inflamatórios e infecciosos.Prevenir ou tratar processos inflamatórios e infecciosos.

• • Facilitar a saída do cerúmen e corpo estranho.Facilitar a saída do cerúmen e corpo estranho.

OBSERVAÇÃO:OBSERVAÇÃO:

A medicação deve ser administrada à temperatura A medicação deve ser administrada à temperatura

ambiente. ambiente.

Se estiver na geladeira, retirar e aguardar o tempo Se estiver na geladeira, retirar e aguardar o tempo

necessárionecessário

Page 35: Educação Permanente em Enfermagem

ADMINISTRAÇÃO POR ADMINISTRAÇÃO POR VIA AURICULARVIA AURICULAR

1.1. Posicionar o paciente e lateralizar a cabeça.Posicionar o paciente e lateralizar a cabeça.

2.2. Posicionar o canal auditivo no adulto da seguinte Posicionar o canal auditivo no adulto da seguinte maneira:maneira:

segurar o pavilhão auditivo e puxar delicadamente segurar o pavilhão auditivo e puxar delicadamente para cimapara cima

e para trás.e para trás.

3.3. Desprezar uma gota de medicamento.Desprezar uma gota de medicamento.

4.4. Instilar no canal auditivo sem contaminar o conta-Instilar no canal auditivo sem contaminar o conta-gotas.gotas.

5.5. Orientar quanto à manutenção da posição inicial por Orientar quanto à manutenção da posição inicial por alguns minutos.alguns minutos.

Page 36: Educação Permanente em Enfermagem

ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERALADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL

CONCEITOCONCEITO

É a administração de um agente terapêutico por outra É a administração de um agente terapêutico por outra via que não seja a do trato alimentar (aparelho via que não seja a do trato alimentar (aparelho digestivo).digestivo).

Vias parenteraisVias parenterais SubcutâneaSubcutânea IntradérmicaIntradérmica IntramuscularIntramuscular IntravenosaIntravenosa

Page 37: Educação Permanente em Enfermagem

ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERALADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL

VantagensVantagens

- Absorção mais rápida e completa.- Absorção mais rápida e completa.

- Maior precisão em determinar a dose desejada.- Maior precisão em determinar a dose desejada.

- Obtenção de resultados mais seguros.- Obtenção de resultados mais seguros.

- Possibilidade de administrar determinadas drogas que são- Possibilidade de administrar determinadas drogas que são

destruídas pelos sucos digestivos.destruídas pelos sucos digestivos.

DesvantagensDesvantagens

- Dor, causada pela picada da agulha ou pela irritação da droga.- Dor, causada pela picada da agulha ou pela irritação da droga.

- Em casos de engano pode provocar lesão considerável.- Em casos de engano pode provocar lesão considerável.

- Por rompimento da pele, pode ocorrer o risco de adquirir infecção.- Por rompimento da pele, pode ocorrer o risco de adquirir infecção.

- Uma vez administrada a droga, impossível retirá-la.- Uma vez administrada a droga, impossível retirá-la.

Page 38: Educação Permanente em Enfermagem

ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERALADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL

PROBLEMAS QUE PODEM OCORRERPROBLEMAS QUE PODEM OCORRER

Infecções locais ou gerais.Infecções locais ou gerais. Abscesso.Abscesso. Fleimão ou flegmão= inflamação pirogênica, com Fleimão ou flegmão= inflamação pirogênica, com

infiltração e propagação para os tecidos, caracterizando-seinfiltração e propagação para os tecidos, caracterizando-se

pela ulceração ou supuração.pela ulceração ou supuração. Fenômenos alérgicosFenômenos alérgicos ao produto usado para anti-sepsiaao produto usado para anti-sepsia

ou às drogas injetadas.(urticária, edema, choque anafilático).ou às drogas injetadas.(urticária, edema, choque anafilático). Trauma psicológico (medo, tensão, choro, recusa do Trauma psicológico (medo, tensão, choro, recusa do

tratamento, podendo chegar à lipotimia).tratamento, podendo chegar à lipotimia).

Page 39: Educação Permanente em Enfermagem

ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERALADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL

Trauma tissularTrauma tissular ( (hemorragias, hematomas, equimoses, hemorragias, hematomas, equimoses, dor, paresias, parestesias, paralisias, nódulos e dor, paresias, parestesias, paralisias, nódulos e necrosesnecroses).).

Embolias. (pode ser devido à falta de aspiração antes Embolias. (pode ser devido à falta de aspiração antes de injetar uma droga, introdução inadvertida de ar, de injetar uma droga, introdução inadvertida de ar, coágulo, substância oleosa ou suspensões por via coágulo, substância oleosa ou suspensões por via intravenosa, ou à aplicação de pressão muito forte na intravenosa, ou à aplicação de pressão muito forte na injeção de drogas em injeção de drogas em suspensão ou oleosas suspensão ou oleosas causando a ruptura de causando a ruptura de capilares, conseqüentes capilares, conseqüentes micro embolias locais ou micro embolias locais ou gerais).gerais).

Page 40: Educação Permanente em Enfermagem

ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERALADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL

CUIDADOS GERAISCUIDADOS GERAIS

lavar as mãoslavar as mãos Utilizar técnica asséptica no preparo a fim de Utilizar técnica asséptica no preparo a fim de

minimizar o perigo de injetar microrganismos na minimizar o perigo de injetar microrganismos na

corrente sangüínea ou nos tecidoscorrente sangüínea ou nos tecidos Fazer antíssepsia da pele Fazer antíssepsia da pele Manejar corretamente o material esterilizado Manejar corretamente o material esterilizado Explicar ao paciente quanto ao procedimento Explicar ao paciente quanto ao procedimento

utilizar o método de administração corretamenteutilizar o método de administração corretamente

Page 41: Educação Permanente em Enfermagem

ADMINISTRAÇAO INTRADÉRMICA (ID)ADMINISTRAÇAO INTRADÉRMICA (ID)

Conceito Conceito É a introdução de pequena quantidade de medicamento na É a introdução de pequena quantidade de medicamento na

derme (entre a pele e o tecido subcutâneo). Esta via tem seu derme (entre a pele e o tecido subcutâneo). Esta via tem seu efeito mais lento do que nas outras vias de aplicação parenteralefeito mais lento do que nas outras vias de aplicação parenteral

FinalidadeFinalidade Teste de sensibilidade alérgica e aplicação de vacinas.Teste de sensibilidade alérgica e aplicação de vacinas. A angulação da agulha deve ser mínima com relação ao tecido A angulação da agulha deve ser mínima com relação ao tecido

15º, introduzindo cerca de 2 mm da agulha com bisel para cima.15º, introduzindo cerca de 2 mm da agulha com bisel para cima. Injete a solução observando a formação de pápula e retire a Injete a solução observando a formação de pápula e retire a

agulha com movimento único e rápido;agulha com movimento único e rápido; Não massagear o local, comprimir suavemente em caso de Não massagear o local, comprimir suavemente em caso de

sangramento discreto.sangramento discreto.

Fonte: Técnicas básicas de enfermagem 2ª ed.Fonte: Técnicas básicas de enfermagem 2ª ed.

Martinari, 2007 – São Paulo; pag. 225Martinari, 2007 – São Paulo; pag. 225

Page 42: Educação Permanente em Enfermagem

ADMINISTRAÇAO INTRADÉRMICA (ID)ADMINISTRAÇAO INTRADÉRMICA (ID)

Área de aplicaçãoÁrea de aplicação Na face interna do antebraço ou região escapular, Na face interna do antebraço ou região escapular,

locais onde a pilosidade é menor e oferece acesso locais onde a pilosidade é menor e oferece acesso fácil à leitura da reação aos alérgenos.fácil à leitura da reação aos alérgenos.

A vacina BCG intradérmíca é aplicada na área de A vacina BCG intradérmíca é aplicada na área de inserção inferior do deltóide direito.inserção inferior do deltóide direito.

Volume suportadoVolume suportado Até 0,5ml em adulto saudável, sendo Até 0,5ml em adulto saudável, sendo

recomendado 0,1ml, caso a dose exceda o volume recomendado 0,1ml, caso a dose exceda o volume suportado,poderá ser fracionada a aplicaçãosuportado,poderá ser fracionada a aplicação

Page 43: Educação Permanente em Enfermagem

ADMINISTRAÇAO INTRADÉRMICA (ID)ADMINISTRAÇAO INTRADÉRMICA (ID)

ObservaçõesObservações

1.1. Geralmente é feita sem anti-sepsia para não Geralmente é feita sem anti-sepsia para não interferir na reação da droga.interferir na reação da droga.

2.2. A substância injetada deve formar uma pequena A substância injetada deve formar uma pequena pápula.pápula.

3. Utilizar preferencialmente agulha 13X4,53. Utilizar preferencialmente agulha 13X4,5

Page 44: Educação Permanente em Enfermagem

MEDICAÇÃO VIA SUBCUTÂNEA ( SC)MEDICAÇÃO VIA SUBCUTÂNEA ( SC)

ConceitoConceito

É a introdução de uma droga no tecido subcutâneo ou hipodermeÉ a introdução de uma droga no tecido subcutâneo ou hipoderme

FinalidadeFinalidade

Terapêutica lenta, contínua e segura pela tela subcutânea.Terapêutica lenta, contínua e segura pela tela subcutânea.

A angulação da agulha deve ser de 45° com relação ao tecido.A angulação da agulha deve ser de 45° com relação ao tecido.

Certas vacinas, drogas e outros hormônios, têm indicação Certas vacinas, drogas e outros hormônios, têm indicação específica por esta via.específica por esta via.

Volume suportado: Até 1mlVolume suportado: Até 1ml

Page 45: Educação Permanente em Enfermagem

VIA SUBCUTÂNEA ( SC)VIA SUBCUTÂNEA ( SC)

ÁREAS DE APLICAÇÃOÁREAS DE APLICAÇÃOOs locais mais adequados para aplicação são aqueles Os locais mais adequados para aplicação são aqueles

afastados das articulações nervos e grandes vasos afastados das articulações nervos e grandes vasos sanguíneos :sanguíneos :

- partes externas e superiores dos braços;- partes externas e superiores dos braços;- Laterais e frontais das coxas;- Laterais e frontais das coxas;- Região gástrica e abdome;- Região gástrica e abdome;- Nádegas;- Nádegas;- Costas (logo acima da cintura).Costas (logo acima da cintura).

Fonte: Técnicas básicas de enfermagem 2ª ed.Fonte: Técnicas básicas de enfermagem 2ª ed.Martinari, 2007 – São PauloMartinari, 2007 – São Paulo

Page 46: Educação Permanente em Enfermagem

MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )

ConceitoConceito

É a introdução de medicamentos nas É a introdução de medicamentos nas

camadas musculares.camadas musculares.

FinalidadeFinalidade

Terapêutica de efeito relativamente Terapêutica de efeito relativamente

rápido.rápido.

Page 47: Educação Permanente em Enfermagem

MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )

Região Deltóide: Traçar um retângulo na região lateral do Traçar um retângulo na região lateral do

braço a 4 cm do acrômio (Rn 1cm); o braço a 4 cm do acrômio (Rn 1cm); o

paciente deve estar sentado ou em pé paciente deve estar sentado ou em pé

com o braço flexionado em posição com o braço flexionado em posição

anatômica; contra-indicada em caso de anatômica; contra-indicada em caso de

pouco desenvolvimento da musculatura.pouco desenvolvimento da musculatura. A angulação da agulha deve ser de A angulação da agulha deve ser de 9090

com relação ao músculo. com relação ao músculo. Volume indicado é de até 3 ml (Rn 1ml).Volume indicado é de até 3 ml (Rn 1ml).

Page 48: Educação Permanente em Enfermagem

MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )

Região Dorsoglútea

Traçar linha partindo da espinha ilíaca

póstero-superior até o grande trocânter do

fêmur e puncionar acima desta linha

(relativo ao quadrante superior externo); o

paciente pode posicionar-se de pé ou em

decúbito ventral com rotação dos pés para

dentro; em decúbito lateral, adotar a

posição de Sims.

A angulação da agulha deve ser de 90 com

relação ao músculo.

Volume indicado é de até 5ml;

Page 49: Educação Permanente em Enfermagem

Região VentroglúteaRegião Ventroglútea

Colocar a mão esquerda no quadril direito do Colocar a mão esquerda no quadril direito do

paciente e localizar com o dedo indicador a espinha paciente e localizar com o dedo indicador a espinha

ilíaca ântero-posterior. Estender o dedo médio ao ilíaca ântero-posterior. Estender o dedo médio ao

longo da crista ilíaca, espalmando a mão sobre a longo da crista ilíaca, espalmando a mão sobre a

base do grande trocânter do fêmur e formar com o base do grande trocânter do fêmur e formar com o

dedo indicador um triângulo. Localizar a punção dedo indicador um triângulo. Localizar a punção

neste triângulo. O paciente pode ficar em qualquer neste triângulo. O paciente pode ficar em qualquer

decúbito. A angulação da agulha é dirigida decúbito. A angulação da agulha é dirigida

ligeiramente à crista ilíaca. Não há contra-indicações ligeiramente à crista ilíaca. Não há contra-indicações

de aplicação, pois existe grande espessura muscular de aplicação, pois existe grande espessura muscular

sem estruturas importantes, pouco tecido gorduroso sem estruturas importantes, pouco tecido gorduroso

e sem possível contaminação fecal.e sem possível contaminação fecal.

Volume indicado é de até 3 ml, (Rn 1ml).Volume indicado é de até 3 ml, (Rn 1ml).

MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )( IM )

Page 50: Educação Permanente em Enfermagem

MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )

Face Ântero-lateral Da Coxa (FALC):Face Ântero-lateral Da Coxa (FALC): Traçar uma linha imaginária no terço médio da Traçar uma linha imaginária no terço médio da

coxa. (delimitado pela linha média anterior e coxa. (delimitado pela linha média anterior e lateral da coxalateral da coxa ). ).

Posicionar o paciente em decúbito dorsal com Posicionar o paciente em decúbito dorsal com membros inferiores em extensão ou sentado com membros inferiores em extensão ou sentado com a perna fletida. a perna fletida.

A angulação da agulha deve ser de A angulação da agulha deve ser de 9090 com com relação ao músculo. relação ao músculo.

Volume indicado é de até 3 ml, Rn (1ml).Volume indicado é de até 3 ml, Rn (1ml).

Page 51: Educação Permanente em Enfermagem

MEDICAÇÃO VIA MEDICAÇÃO VIA INTRAMUSCULAR ( IM )INTRAMUSCULAR ( IM )

Regras Gerais:Regras Gerais: Distender a pele com o polegar e o indicador Distender a pele com o polegar e o indicador

e fixar o músculo; introduzir a agulha em e fixar o músculo; introduzir a agulha em movimento único;movimento único;

Soltar o músculo; fixar o canhão da agulha Soltar o músculo; fixar o canhão da agulha com os dedos que pinçaram o músculo e com os dedos que pinçaram o músculo e aspirar, verificando se não atingiu algum aspirar, verificando se não atingiu algum vaso sangüíneo;vaso sangüíneo;

Injetar a medicação lentamente;Injetar a medicação lentamente; Retirar a agulha rapidamente, comprimindoRetirar a agulha rapidamente, comprimindolocal com algodão e massagear por alguns local com algodão e massagear por alguns

instantes;instantes;

Page 52: Educação Permanente em Enfermagem

Escolha do local para Escolha do local para administração da medicação IMadministração da medicação IM

Embora existam controvérsias, segundo CASTELLANOS, Embora existam controvérsias, segundo CASTELLANOS,

2009, a ordem de preferência deve ser:2009, a ordem de preferência deve ser:

1. Região Ventroglútea (VG): indicada em qualquer idade.1. Região Ventroglútea (VG): indicada em qualquer idade.

2. Região da face anterolateral da coxa (FALC): indicada 2. Região da face anterolateral da coxa (FALC): indicada

especialmente para lactentes e crianças até 10 anos.especialmente para lactentes e crianças até 10 anos.

3. Região dorso-glútea (DG): contra-indicada para menores 3. Região dorso-glútea (DG): contra-indicada para menores

de 2 anos, maiores de 60 anos e pessoas excessivamente de 2 anos, maiores de 60 anos e pessoas excessivamente

magras.magras.

Page 53: Educação Permanente em Enfermagem

Escolha do local para Escolha do local para administração da medicaçãoadministração da medicação

4. Região deltoidiana (D):contra-indicada para 4. Região deltoidiana (D):contra-indicada para menores de 10 anos e adultos com pequeno menores de 10 anos e adultos com pequeno desenvolvimento muscular.desenvolvimento muscular.

Obs.:Obs.: A.A. Em nosso meio, a região FALC é usada Em nosso meio, a região FALC é usada

também para recém-nascidos e a região DG também para recém-nascidos e a região DG também para menores de 2 anos.também para menores de 2 anos.

B.B. Na escolha do local, Na escolha do local, devem ser consideradas devem ser consideradas As condições musculares.As condições musculares.

Page 54: Educação Permanente em Enfermagem

MEDICAÇÃO ENDO VENOSA ( IV ) ( EV )MEDICAÇÃO ENDO VENOSA ( IV ) ( EV )

ConceitoConceito É a introdução do medicamento diretamente na É a introdução do medicamento diretamente na

corrente sanguíneacorrente sanguínea FinalidadeFinalidade Terapêutica com efeito sistêmico rápido.Terapêutica com efeito sistêmico rápido. Administrar medicações que irritam o tecido Administrar medicações que irritam o tecido

Page 55: Educação Permanente em Enfermagem

VENÓCLISEVENÓCLISE ConceitoConceito É a infusão de solução dentro da veia,em É a infusão de solução dentro da veia,em

quantidade relativamente grande quantidade relativamente grande

FinalidadeFinalidade Infusão de grande volume de líquidos.Infusão de grande volume de líquidos. Proporcionar via para administração de Proporcionar via para administração de

medicações.medicações. Repor líquidosRepor líquidos Manter equilíbrio de Manter equilíbrio de

eletrólitoseletrólitos Administrar nutrientesAdministrar nutrientes

Page 56: Educação Permanente em Enfermagem

Identificação De VenócliseIdentificação De Venóclise

Rotulação de soro deve conter os seguintes dados:Rotulação de soro deve conter os seguintes dados:

Nome e leito (chapa ou RH) do paciente, Nome e leito (chapa ou RH) do paciente,

Drogas administradas, bem como o volume;Drogas administradas, bem como o volume;

Data da administração;Data da administração;

Hora inicial e tempo de administração;Hora inicial e tempo de administração;

Gotejamento e horário de término previsto;Gotejamento e horário de término previsto;

Identificação clara sobre o responsável pelo preparo.Identificação clara sobre o responsável pelo preparo.

Page 57: Educação Permanente em Enfermagem

Considerações:Considerações:

OS 5 CERTOS:OS 5 CERTOS:

Medicamento CERTO (prescrição médica legível, Medicamento CERTO (prescrição médica legível,

diversidade dos nomes de medicamentos, data diversidade dos nomes de medicamentos, data

de validade e etc.); de validade e etc.); Cliente CERTO; Cliente CERTO; Dose CERTA (g., mg., ml., UI) Dose CERTA (g., mg., ml., UI) Horário CERTO (rotinas especificas 4/4, 8/8, Horário CERTO (rotinas especificas 4/4, 8/8,

12/12, 24/24.) 12/12, 24/24.) Via C E R TAVia C E R TA

Page 58: Educação Permanente em Enfermagem

APRAZAMENTO APRAZAMENTO DEDE

PRESCRIÇÃO PRESCRIÇÃO

Page 59: Educação Permanente em Enfermagem

APRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃOAPRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃO

Conceito:Conceito:

Estabelecimento dos horários de administração dos Estabelecimento dos horários de administração dos

medicamentos.medicamentos.

Objetivo:Objetivo: Evitar complicações relacionadas à via de Evitar complicações relacionadas à via de

administração, toxicidade dos medicamentos e administração, toxicidade dos medicamentos e

interações medicamentosasinterações medicamentosas Evitar ausência de planejamento de trabalho, e Evitar ausência de planejamento de trabalho, e

minimizar riscos assistenciais.minimizar riscos assistenciais.

Page 60: Educação Permanente em Enfermagem

APRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃOAPRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃO

A legislação para o exercício profissional da A legislação para o exercício profissional da enfermagem, através do Decreto Lei nº94.406/87 em enfermagem, através do Decreto Lei nº94.406/87 em seu artigo 8º, que dispõe sobre a INCUMBÊNCIA seu artigo 8º, que dispõe sobre a INCUMBÊNCIA PRIVATIVA do enfermeiro, determina:PRIVATIVA do enfermeiro, determina:

A) ORGANIZAÇÃO E DIREÇÃO dos serviços de A) ORGANIZAÇÃO E DIREÇÃO dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços. nas empresas prestadoras desses serviços.

B) PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO, COORDENAÇÃO, B) PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO, COORDENAÇÃO, EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO dos serviços da assistência de EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO dos serviços da assistência de enfermagem.enfermagem.

Page 61: Educação Permanente em Enfermagem

APRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃOAPRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃO

Determinações a Serem Seguidas Conforme Determinações a Serem Seguidas Conforme Coren-SPCoren-SP

MedicamentoMedicamento HorárioHorário ObservaçãoObservação1). FAT 15ml via 1). FAT 15ml via SOG 3/3hSOG 3/3h

15 18 21 15 18 21 ........ ........

Colocar horário padrão e Colocar horário padrão e não simplesmente as siglas não simplesmente as siglas dos respectivos serviços dos respectivos serviços (SND)(SND)

2). Dextro 3X/dia 2). Dextro 3X/dia 06 14 06 14

2222 Colocar horário padrão e Colocar horário padrão e não simplesmente siglasnão simplesmente siglas

M T NM T N ATENÇÃO:ATENÇÃO:

Deve conter o carimbo na respectiva coluna de Deve conter o carimbo na respectiva coluna de horários identificando o enfermeiro responsável pelo horários identificando o enfermeiro responsável pelo aprazamento.aprazamento.

Page 62: Educação Permanente em Enfermagem

APRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃOAPRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃO

1.1. Uso de corretivo (branquinho) = Uso de corretivo (branquinho) = ProibidoProibido

2.2. Correto = bolar e anotar Correto = bolar e anotar Sem EfeitoSem Efeito. Seguir com . Seguir com

anotação ou horário correto.anotação ou horário correto.

Page 63: Educação Permanente em Enfermagem

CONSIDERAÇÕESCONSIDERAÇÕES

A administração de medicamentos é uma atividade que A administração de medicamentos é uma atividade que

exige grande responsabilidade por parte da equipe de exige grande responsabilidade por parte da equipe de

enfermagem. Para sua execução são aplicados princípios enfermagem. Para sua execução são aplicados princípios

científicos, legais e éticos, que fundamentam o exercício científicos, legais e éticos, que fundamentam o exercício

profissional e, visa promover a segurança necessária a esta profissional e, visa promover a segurança necessária a esta

prática.prática.

O não aprazamento da prescrição, bem como, a não O não aprazamento da prescrição, bem como, a não

medicação no horário aprazado, constitui não conformidade medicação no horário aprazado, constitui não conformidade

com o exercício profissional, sendo imprescindível a com o exercício profissional, sendo imprescindível a

informação da causa que deflagrou o efeito, sendo passível informação da causa que deflagrou o efeito, sendo passível

averiguação conforme implicação legal.averiguação conforme implicação legal.

Page 64: Educação Permanente em Enfermagem

Referencias BibliográficasReferencias Bibliográficas

Técnicas básicas de enfermagem 2ª ed.Técnicas básicas de enfermagem 2ª ed.Martinari, 2007 – São PauloMartinari, 2007 – São Paulo

Lei federal 5991/738 e 9787/998Lei federal 5991/738 e 9787/998Resolução 357/2001 conselho federal de farmáciaResolução 357/2001 conselho federal de farmácia

Manual prático de técnicas de enfermagem, 2ª ediçãoAtualizado e revisado por Messauandra De Oliveira SilvaUnisantanna , 2007 – São Paulo

Manual de normas e rotinas de procedimentos para enfermagem, 2008

Prefeitura municipal de Campinas, secretaria de saúde

SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Enfermagem médico-cirurgica. 8 ed.Guanabara Koogan: 1998.