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Esquizofrenia
Transtorno grave, heterogéneo, de causa desconhecida, com sintomas psicóticos que prejudicam significativamente o funcionamento social.
Os transtornos são descritos, em geral, por distúrbios do pensamento, da percepção e do afecto.
Esquizofrenia
A consciência clara e a capacidade intelectual estão normalmente mantidas, embora possa ocorrer défice cognitivo com a evolução do quadro.
Epidemiologia
Distribuição universal (1%)
Maior incidência na população jovem
Acomete igualmente os dois sexos variando contudo quanto ao inicio e curso da doença.
Etiologia
Apesar de ser considerada uma doença única, esta categoria inclui um grupo de transtornos, provavelmente com causas heterogéneas, mas apresentações sintomáticas semelhantes.
Nenhum factor etiológico isolado é considerado como causador.
Modelo stress-diátese
Etiologia
Factores estressores: Genéticos Incidência na família Concordância entre gémeos monozigóticos
Neurobiológicos Hipótese dopamínica (actividade dopaminérgica exacerbada)
Psicossociais A dimensão central da psicose estaria relacionada com a perda de
contacto com a realidade Questões familiares, individuais e sociais parecem ser fundamentais
no entendimento da dinâmica do paciente e de seus conflitos psicológicos.
Manifestações clinicas
Quadro clinico bastante polimorfo e heterogéneo
Não há sinal ou sintoma patognomónico.
Considerar nível educacional, capacidade intelectual e ambiente cultural do doente.
Manifestações clinicas
Personalidade pré-mórbida:
Retraimento social
Introversão
Tendência ao isolamento
Comportamento desconfiado e excêntrico
São pessoas de:
poucos amigos, que apresentavam dificuldades na escola e no relacionamento afectivo com o sexo oposto
Sinais e sintomas
Aspecto geral:
Aparência desleixada
Comportamento pode tornar-se agitado ou violento, frequentemente à resposta alucinatória
Quadros catatónicos (posturas bizarras, mutismo, negativismo e obediência automática)
Maneirismos, tiques, imitando a postura adotada pelo observador
Sinais e sintomas
Afectividade: embotamento e inapropriação do afecto.
Sensopercepção: experiencias alucinatórias
Pensamento: delírio com conteúdos persecutórios, auto-referentes, religiosos ou grandiosos.
Linguagem: mussitaçao, neologismos, ecolalias e mutismo.
Esquizofrenia paranoide
Forma mais comum e geralmente de inicio mais tardio do que nas outras formas (hebefrénica, catatónica) o que pode garantir que o paciente permaneça mais preservado.
Quadro clinico
presença de ideias delirantes, de conteúdo principalmente persecutório, de grandeza ou místico, acompanhadas de alucinações auditivas e perturbações de sensopercepção.
As vozes alucinatórias costumam ter caracter ameaçador ou de comando e vivencias de influencia são comuns.
Alterações do afecto, vontade e psicomotricidade são proeminentes
Diagnóstico
Clínico
Critérios diagnósticos de Kurtz SchneiderSintomas de 1ª ordem1\ Sintomas de 2ª ordem
Percepçao deliranteVozes que dialogam entre siVozes que dialogam as actividades do pacienteVivencias de influencia corporalRoubo de pensamento e outras vivencias de influencias de pensamentoSonorizaçao e difusao do pensamentoTodas as outras experiencias envolvendo voliçao, afecto e impulsos influenciados
Outros transtornos de senso percepçaoPerplexidadeAlteraçoes de humor depressivas ou maniacasVivencias de empobrecimento afectivoOutros sintomas
Tratamento
Antipsicóticos
TípicosAlta potencia
TípicosBaixa potência
Atípicos
HaloperidolFlufenazina(5-15 mg/dia)
Clorpromazina(300-800 mg/dia)Levomepromazina(100-300 mg/dia)
Risperidona2-8 mg/dia)Olanzapina(5-20 mg/dia)
Quetiapina(300-400
mg/dia)
Clozapina(200-500 mg/dia)
Bibliografia
MISAU, manual de saúde mental 1ª edição, cooperação italiana, Maputo, Junho-2005
Dr. Menéndez, R. Psiquiatria para Médicos Gerais, editorial cientifico-técnico L.A Habana, 1988
Medcurso psiquiatria, 2008
Grupo 3 C