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Fasciculo Nutricao 03

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Page 2: Fasciculo Nutricao 03

Í n d i c e

Diabetes Mellitus .......................................................................................... 4

O que tem contribuído para o aumento de casos de Diabetes? ................. 4

O que é Diabetes Mellitus?. .......................................................................... 5

Quais são os tipos de Diabetes? .................................................................... 6

O que é obesidade abdominal? ..................................................................... 8

O que é resistência à insulina? ...................................................................... 9

Quais são os sinais e sintomas? .................................................................. 11

Como é feito o diagnóstico? ....................................................................... 12

Entendendo melhor Diabetes e HIV .......................................................... 13

Se não controlar bem, posso ter complicações? ........................................ 14

Tratamento .................................................................................................. 15

Exercícios físicos ......................................................................................... 15

Como a alimentação pode ajudar o diabético? ......................................... 17

Qual a diferença da alimentação de uma pessoa diabética da não diabética?. ............................................................ 17

Alimentos diet e light. ................................................................................. 21

Adoçantes dietéticos. .................................................................................. 22

Tira-dúvidas. ............................................................................................... 24

Recomendações gerais para controlar melhor o seu diabetes. ................. 26

Exemplo de cardápio para uma dieta para pacientes

portadores de diabetes. ............................................................................... 28

Receitas. ....................................................................................................... 30

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Page 3: Fasciculo Nutricao 03

Diabetes

A elaboração deste Guia foi feita tendo em vista o aumento

do Diabetes Mellitus em nosso país e também em pacientes

vivendo com o HIV.

A nutrição, sem dúvida é fundamental para o controle do

diabético, e as orientações contidas nesta publicação são

básicas para você conhecer melhor a doença.

A nossa expectativa é que você seja participativo em seu trata-

mento e que melhore sua alimentação e seu estilo de vida.

Boa Leitura!

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Diabetes Mellitus

O Diabetes Mellitus é um dos problemas de saúde pública

mundial que afeta tanto os países desenvolvidos quanto os em

desenvolvimento.

Atualmente calcula-se que mais de 245 milhões de pessoas no

mundo vivem com esta doença. A Organização Mundial da

Saúde estima que no ano de 2030 o número de casos atinja a

marca de 370 milhões.

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, no Brasil, o núme-

ro de casos gira em torno de 11 milhões, e o mais preocupante

é que quase metade destas pessoas desconhece o fato de que

tem a doença.

O que tem contribuído para o aumento de casos de Diabetes?

Podemos citar alguns fatores como a urbanização, o envelheci-

mento da população, e especialmente o estilo de vida atual,

caracterizado pela inatividade física e maus hábitos alimenta-

res. As dietas ricas em gorduras e açúcares e o alto consumo de

refeições rápidas (fast food) têm contribuído para o aumento da

obesidade.

A gordura, especialmente aquela localizada na região do abdome

(entre as vísceras), é mais perigosa, e tem causado um grande

aumento de casos de diabetes.

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O que é Diabetes Mellitus?

Diabetes é uma doença crônica caracterizada pelo aumento da

taxa de glicose (açúcar) no sangue. Isto acontece quando o pân-

creas não produz a insulina, ou quando o organismo não con-

segue usar esse hormônio de maneira adequada.

A insulina é fundamental para o aproveitamento eficaz dos nu-

trientes vindos dos alimentos, como, por exemplo, a glicose que

é o tipo mais simples de carboidrato.

A glicose é o “combustível” principal do nosso corpo e a insulina

“abre a porta” das células para que ela possa ser aproveitada.

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Quais são os tipos de Diabetes?

Diabetes Tipo 1

Devido a um mecanismo desconhecido, as células do pâncreas

produzem pouca, ou nenhuma, insulina e, desta forma, a glicose,

que deveria “alimentar” as células, permanece alta no sangue

levando à “hiperglicemia”.

Quando isto acontece, o corpo não consegue utilizar a glicose

do sangue e as células ficam sem a energia necessária para a vida.

Nestes casos, há necessidade de se utilizar a insulina (medica-

mento) para o controle da doença.

Embora possa ocorrer em qualquer idade, é mais comum em

crianças e jovens.

Diabetes gestacional

É o tipo que pode aparecer na gravidez, em mulheres com idade

acima de 25 anos, obesas, ou com ganho excessivo de peso, du-

rante a gravidez, que tenham parentes próximos com diabetes,

que tiveram filhos com mais de 4 kg, ou tenham pressão alta.

O diabetes gestacional pode persistir ou desaparecer depois do

nascimento do bebê.

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Diabetes Tipo 2

É o tipo de diabetes mais comum em adultos e representa cerca

de 90% a 95% de todos os casos desta doença.

O diabetes tipo 2 normalmente acontece devido a uma combi-

nação de resistência à ação da insulina e falha na produção desse

hormônio.

Neste fascículo falaremos mais deste tipo de diabetes, pois é o

mais comum em nosso meio.

O diabetes tipo II está associado a fatores de risco como:

- Idade

- História familiar de diabetes

- Sedentarismo

- Colesterol HDL baixo ou triglicérides elevados

- Pressão alta

-Uso de alguns medicamentos que podem aumentar a glicemia

(exemplos: corticóides, anti-retrovirais e outros).

- Excesso de peso (IMC maior que 25) e obesidade abdominal.

Devido ao aumento da obesidade, têm sido cada vez mais obser-

vados casos de diabetes tipo II em crianças e adolescentes.

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Page 8: Fasciculo Nutricao 03

8

O que é obesidade abdominal?

É o aumento da circunferência

da cintura, fato que tem sido

relacionado com problemas

de saúde como o aumento do

colesterol, doenças cardiovascu-

lares e diabetes.

Observe a distribuição de

gordura pelo seu corpo. Se esta

gordura predomina acima do

umbigo ela é conhecida como

“obesidade maçã”.

Se a gordura predominar

abaixo do umbigo, na região

dos quadris, chama-se “obesi-

dade pêra”.

Na tabela ao lado, você pode

ver as medidas consideradas

para esta avaliação.

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SEXO AUMENTADA MUITO AUMENTADA

Homem Maior ou igual a 94 cm Maior ou igual a 102 cm

Mulher Maior ou igual a 80 cm Maior ou igual a 88 cm

CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA

Fonte: Organização Mundial da Saúde 2000

Independente do tipo de obesidade, o excesso de peso é prejudi-

cial para qualquer pessoa. O diabético especialmente precisa se

preocupar com os quilos a mais na balança.

O que é resistência à insulina?

Imagine que a insulina é um “transportador” de glicose do

sangue para dentro das nossas células.

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Page 10: Fasciculo Nutricao 03

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Se a parede da célula está mais grossa (na obesidade), fica difícil

para a insulina fazer o seu trabalho.

Sendo assim, começa a acumular açúcar no sangue, (hipergli-

cemia) e o pâncreas começa a fabricar mais insulina para for-

çar a passagem da glicose para as células. Isto causa um grande

problema para o funcionamento do organismo e pode, inclusive,

aumentar os níveis de triglicérides e diminuir os níveis do “bom

colesterol”, o HDL.

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Page 11: Fasciculo Nutricao 03

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Quais são os sintomas?

Para muitas pessoas, os sintomas de diabetes passam desperce-

bidos, pois podem ser discretos e, às vezes, também pode não

haver sintomas. Fique atento, pois quanto antes for diagnosti-

cado este problema, melhor será o seu controle. Converse com

seu médico, caso haja alguma dúvida.

Os sintomas mais comuns do diabetes são:

Sede exagerada e boca seca

Urinar muitas vezes e em grande quantidade

Cansaço sem razão aparente

Visão embaçada

Muita fome

Perda de peso

Pouca resistência a infecções

Feridas que demoram para cicatrizar

Dores nas pernas por causa de má circulação

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Como é feito o diagnóstico?

O primeiro passo para o diagnóstico é dosar a glicemia de jejum.

Esse exame mede o nível de glicose no sangue após 8 horas sem

ingerir nenhum alimento.

Existem valores de glicemia que indicam um estágio inter-

mediário chamado intolerância à glicose, que também se con-

hece como pré-diabetes.

Verifique abaixo os valores de glicemia para o diagnóstico.

Fonte: American Diabetes Association. Standards of Medical Care in Diabe-tes. Diabetes Care 28: suplemento 1, Janeiro,2005

Valores de glicose no sangue Interpretação

Glicemia de jejum de 70 a 99mg/dL

Normal

Glicemia de jejum de 100mg/dl a 125mg/dL

Intolerância à glicose

Glicemia de jejum acima de 126mg/dL em duas amostras colhidas em dias diferentes

Diabetes Mellitus

Glicemia em amostra colhida a qualquer hora do dia, com presença de sintomas, igual ou acima de 200 mg/dL

Diabetes Mellitus

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Outro tipo de exame que pode ser feito é o teste de tolerân-

cia à glicose. Ele é realizado após a ingestão de 75g de glicose

medindo-se a glicemia após 2 horas. Veja a interpretação na

tabela abaixo:

Interpretação

Intolerância à glicose

Valores de glicose no sangue 2h após ingestão de 75g de glicose

Interpretação

De 140 mg/dL a 199 mg/dL Intolerância à glicose

Igual ou acima de 200mg/dL Diabetes Mellitus

Fonte: American Diabetes Association. Standards of Medical Care in Diabe-tes. Diabetes Care 28: suplemento 1, Janeiro,2005

Entendendo melhor Diabetes e HIV

Tem sido observada a ocorrência de diabetes, de intolerância à

glicose e de resistência à insulina em pessoas vivendo com HIV,

especialmente após o início do tratamento com anti-retrovirais.

Muitas vezes estes agravos vêm acompanhados de alterações das

gorduras do sangue como aumento do colesterol e triglicérides.

Caso você esteja acima do peso, tenha diabéticos na família e seja

sedentário, o risco de desenvolver diabetes está aumentado.

Recomenda-se que no início do acompanhamento, logo após o

diagnóstico, seja realizada a primeira glicemia de jejum.

Posteriormente, com o início da terapia anti-retroviral (TARV),

a cada 3 ou 4 meses.

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O tratamento de pessoas diabéticas vivendo com o HIV não é

diferente de outras que não têm o vírus.

Se não controlar bem, posso ter complicações?

O diabetes mellitus pode levar a complicações agudas ou crôni-

cas. Todas essas são decorrentes de um controle inadequado

dos níveis de açúcar no sangue. Quando as taxas sangüíneas de

glicose estão muito altas, tem-se a hiperglicemia e, quando caem

muito (abaixo de 60mg/dL), dá-se o nome de hipoglicemia.

A complicação aguda do diabetes, que leva à alteração da cons-

ciência, é conhecida como “coma diabético”. Pode ocorrer tanto

nos estados extremos de hiperglicemia quanto hipoglicemia.

As complicações crônicas do diabetes são:

complicações dos vasos sangüíneos como infarto, derrame

e aumento da pressão arterial

perda parcial, ou total, da visão

formigamento, dor, dormência ou perda da sensibilidade

nas extremidades (pés, pernas e mãos)

mau funcionamento dos rins

feridas que não cicatrizam e podem levar à gangrena e am-

putação de membros

impotência sexual

problemas gástricos

infecções no sistema urinário, nos genitais, boca e pele.

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Tratamento

O diabetes tem tratamento e pode ser controlado. Hoje em dia

sabe-se que manter a glicemia em taxas normais ou próximas do

normal leva ao desaparecimento dos sintomas e previne compli-

cações.

O tratamento se apoia em três pontos: dieta, exercícios físicos e

medicamentos (via oral e/ou insulina), quando necessário.

Exercícios físicos

Os exercícios físicos são fundamentais para o bem-estar e a

saúde, ajudam a controlar o seu diabetes e a prevenir as compli-

cações.

Antes de sair por aí correndo na próxima maratona, converse

com seu médico e estabeleça seus limites, pois os excessos po-

dem comprometer a sua imunidade.

Exercícios devem ser planejados por um professor de educação

física. Eles fazem parte do tratamento do diabético.

É importante também se manter ativo, realizando atividades físicas

regularmente, de preferência todos os dias da semana. Comece deva-

gar, aumentando as suas atividades do dia-a-dia como, por exemplo,

subir escadas em vez de ir pelo elevador, descer um ou dois pontos de

ônibus antes do seu destino final, fazer pequenas caminhadas, andar

de bicicleta, passear com o cachorro, dançar, limpar a casa e cuidar do

jardim. Acumule pelo menos 30 minutos todos os dias.

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Quais são os benefícios da prática de exercícios?

Fonte: Adaptado de Programa Agita São Paulo

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Agora iremos falar um pouco sobre Nutrição e diabetes

A alimentação é fundamental para o tratamento do diabetes e

deve ser cuidadosamente planejada, levando em conta as ne-

cessidades individuais como a rotina de trabalho, estilo de vida,

hábito alimentar e medicação prescrita.

Sempre que possível, procure a orientação do nutricionista.

Como a alimentação pode ajudar o diabético?

Mantendo as taxas de açúcar no sangue em níveis acei-

táveis, prevenindo sintomas.

Controlando os níveis de colesterol e triglicérides.

Controlando a pressão arterial.

Reduzindo ou mantendo o peso.

Diminuindo o risco de complicações.

Qual a diferença da alimentação de uma pessoa diabética da não diabética?

Praticamente não existe diferença, ela é muito semelhante à

recomendada para as pessoas não diabéticas.

Você deve fazer um controle rigoroso dos alimentos que conten-

ham carboidratos, principalmente os açúcares, doces, bebidas com

açúcar ou alcóolicas. Além disso, o fracionamento da alimentação

é fundamental para que se evite a hipoglicemia ou hiperglicemia,

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especialmente se você usar a insulina. O ideal é fazer três refeições

(café da manhã, almoço e jantar) e três lanches intermediários

(lanche da manhã, lanche da tarde e lanche da noite).

O princípio de uma alimentação equilibrada, sendo ou não di-

abético, é conter quantidades suficientes de carboidratos, gordu-

ras, proteínas, vitaminas, minerais, fibras e água.

Carboidratos

Os carboidratos fornecem a maior parte da energia para o fun-

cionamento do nosso corpo. Existem 2 tipos de carboidratos: os

simples e os complexos.

Os carboidratos simples são digeridos e absorvidos muito rapi-

damente e produzem um aumento brusco da glicose no sangue

(glicemia).

Por isso é tão importante o controle destes alimentos na sua

dieta.

São encontrados nos seguintes alimentos: açúcar, mel, caldo de

cana, rapadura, frutas e sucos, leite e derivados, e doces em geral.

Já os complexos são digeridos e absorvidos mais lentamente e

por isso causam um aumento mais lento da glicemia.

São encontrados nos seguintes alimentos: arroz, milho, aveia, massas,

pães, biscoitos, farinhas em geral, feijão, batata e mandioca.

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Gorduras

As gorduras são nutrientes que, além de fornecerem bastante

energia, ajudam a transportar algumas vitaminas. Encontramos

gorduras em: óleos, manteiga, margarina, creme de leite, fritu-

ras e nos alimentos gordurosos como carnes gordas, torresmo e

embutidos.

Proteínas

Proteínas servem para a formação e renovação das nossas célu-

las, e para a imunidade. São encontradas tanto em alimentos de

origem animal (carnes, aves, peixes, ovos, leite, queijo, iogurte)

como de origem vegetal (feijão, ervilha, lentilha, soja e castanha).

Vitaminas e minerais

As Vitaminas (Exemplos: Vitamina A, Complexo B, vitamina C

e E ) e os minerais (Exemplos: Cálcio, Ferro, Zinco, Magnésio e

Cromo) são substâncias essenciais à vida e, mesmo em peque-

nas quantidades nos alimentos, são muito importantes, pois

regulam várias funções do nosso organismo como a melhora

da imunidade e o controle do diabetes. Eles estão presentes em

diversos alimentos como frutas, verduras e legumes, cereais

integrais, feijões, castanhas, nozes e sementes, carne, peixe,

frango, leite e derivados.

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Fibras

As fibras alimentares, presentes nos vegetais, não são digeridas

pelo organismo humano. No entanto, são importantíssimas para

a nossa saúde. São classificadas em solúveis e insolúveis.

Fibras solúveis

Fibras solúveis são fermentadas pelas bactérias do intestino,

regulam o funcionamento intestinal atuando tanto na prisão de

ventre quanto na diarréia, ajudam na prevenção do câncer de

intestino, controlam as taxas de glicose e colesterol no sangue e

dão sensação de saciedade.

Fontes alimentares:

Frutas, feijões, aveia, cevada e legumes.

Fibras insolúveis

Fibras insolúveis são as que não sofrem a ação de bactérias, aju-

dam no funcionamento do intestino, previnem hemorróidas e

podem reduzir o risco de câncer de intestino.

Fontes alimentares:

Vegetais folhosos, feijões, cereais integrais e seus farelos.

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Água

A água sozinha é o maior componente do nosso corpo, representa

70% de todo o peso corporal. É essencial para os processos de di-

gestão, absorção e funcionamento dos rins, intestino, entre outros.

A quantidade de água perdida a cada 24h deve ser reposta para

manter a saúde. Portanto, não se descuide! Lembre-se de tomar

vários copos de água por dia, ainda que longe das refeições.

Alimentos diet e light

Os alimentos diet são produzidos para atender pessoas com

algum tipo de doença como pressão alta, doença celíaca, alergia

à proteína do leite, diabetes e fenilcetonúria. Nestes alimentos

há a restrição total ou substituição de um componente, por e-

xemplo, no caso do produto destinado aos celíacos, não contém

glúten, para diabéticos, não contém açúcar (sacarose).

Um alimento com redução de sódio destinado a hipertensos pode

conter açúcar e, neste caso, não pode ser usado por diabéticos.

O termo light pode ser usado em produtos que, em relação aos

convencionais tenham redução de no mínimo 25% das calorias.

Esta redução calórica pode ser obtida pela retirada ou modifica-

ção de um ou mais ingredientes. Os produtos light podem, ou

não, conter açúcares e gorduras.

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Adoçantes dietéticos

Adoçantes são substâncias naturais ou sintéticas, com sabor muito

doce. Eles chegam a adoçar até 600 vezes mais que o açúcar. Re-

cebem também o nome de

edulcorantes, alguns podem

ser calóricos e outros não.

Os adoçantes mais utiliza-

dos em nosso país são:

SintéticosSacarina sódica, ciclamato

de sódio, aspartame, acesul-

fame K e sucralose.

NaturaisEsteviosídeo (Stévia), frutose, sorbitol, manitol e xilitol.

Para uso em receitas, em substituição ao açúcar, alguns fab-

ricantes misturam vários tipos de adoçantes em embalagens

maiores, especificando o seu uso para “forno e fogão” ou

“adoçante culinário”.

O aspartame perde seu poder adoçante quando aquecido a altas

temperaturas, portanto deve ser adicionado somente no final das

preparações.

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O ciclamato e a sacarina, por possuírem sódio em sua com-

posição, não devem ser usados por pessoas que precisam ter um

controle rigoroso do sódio na dieta, como as que são hipertensas

e as que têm insuficiência renal.

Existe uma quantidade máxima diária de consumo de alguns

adoçantes, calculada por Kg de peso corporal, que é considerada

segura pela Organização Mundial da Saúde.

Veja a tabela abaixo:

Adoçantes Quantidade máxima diária Indicado para diabéticos

Acesulfame-K 15mg/Kg Sim

Aspartame 40mg/Kg Sim

Ciclamato 11mg/Kg Sim

Frutose Não existe limite Depende da avaliação médica

Sacarina 5mg/Kg Sim

Stévia 5,5mg/Kg Sim

Sucralose 15mg/Kg Sim

Sorbitol, Xilitol, Manitol

15mg/Kg Sim

Recomendação máxima diária de adoçantes

Fonte: Adaptado da Organização Mundial da SaúdeObs: Para obter o limite máximo diário, é necessário multiplicar o valor pelo seu peso.

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Como consumir adoçantes

Utilize os adoçantes para substituir o açúcar, mas sempre com

moderação. Todo o excesso pode fazer mal à saúde.

Evite ingerir muitos produtos dietéticos como gelatina, pu-

dins, refrigerantes e bolos.

Quando for comprar algum alimento, sempre verifique o

rótulo e evite aqueles que contenham glicose, sacarose (açúcar),

mel, xarope de milho e frutose.

Faça um rodízio dos adoçantes que utiliza, use aqueles per-

mitidos para os diabéticos.

Não use aspartame em alimentos quentes.

Tira-dúvidas

1- Posso comer quantas frutas eu quiser?

Não. Embora as frutas sejam ricas em vitaminas, minerais e

fibras, elas possuem naturalmente um açúcar simples chamado

frutose. Você deve comê-las diariamente de acordo com as por-

ções prescritas no seu cardápio.

Sempre que possível comer com casca e bagaço, que contêm fi-

bras que reduzem a absorção de glicose pelo organismo. O ideal

é comer as frutas inteiras e não em sucos, pois estes concentram

maiores quantidades de açúcares.

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2- E o feijão, devo comer?

Sim. O feijão, prato típico da nossa culinária, é um alimento

altamente nutritivo contendo proteínas, vitaminas, carboidratos.

e especialmente as fibras, tanto as solúveis quanto as insolúveis.

Ele deve fazer parte de sua alimentação diária em quantidades

moderadas, pois quando ingerido com o arroz faz subir mais a

glicemia.

3- É melhor comer torradas e bolachas ao invés do pão?

Não. As torradas parecem ser melhores, mas não se engane!

Um pão torrado tem a mesma caloria que um pão fresco e tem

a capacidade de aumentar as taxas de açúcar no sangue mais

rapidamente.

As torradas e bolachas, por serem mais leves, não saciam tanto

quanto o pão, e fornecem muitas calorias também. Por exem-

plo: comer 4 bolachas salgadas equivale a comer um pão francês

inteiro (50g).

É sempre bom lembrar que todos estes alimentos serão melho-

res para o controle do açúcar no sangue quando forem ricos em

fibras, isto é, preparados com farinhas integrais, ou adicionados

de farelos ou grãos.

4- Posso comer arroz ou macarrão?

Sim. Estes alimentos são importantes, pois fornecem carboidra-

tos para nos dar energia. No entanto, não se deve exagerar nas

quantidades. Se você completar sua refeição com grãos, verdu-

ras, legumes carnes ou ovos, será melhor para sua saúde e para o

controle do diabetes.

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Alimentos como inhame, cará, batata e mandioca, contêm

quantidades maiores de carboidratos e não devem ser consumi-

dos juntamente com arroz ou macarrão. Converse com o nutri-

cionista para saber em que quantidade você pode consumir estes

alimentos.

Você já comeu arroz e macarrão integral? Eles são melhores que

seus similares brancos ou refinados. Experimente!

5- Posso consumir à vontade produtos diet e light?

Não. Porque alguns destes produtos podem conter açúcar (saca-

rose, glicose), frutose ou mel.

Portanto, fique atento ao fazer as suas compras, observe com

cuidado os rótulos destes alimentos. Quanto às quantidades,

converse com um nutricionista.

Recomendações gerais para controlar melhor o seu diabetes

Procure fazer uma alimentação saudável e variada.

Mastigue bem os alimentos e coma devagar.

Consuma diariamente frutas, verduras e legumes.

Use temperos naturais para dar mais sabor às suas refeições

como alho, cebola, salsa, orégano, coentro, manjericão, gengibre

e pimenta vermelha.

Faça pelo menos 3 refeições principais e 3 pequenos lanches

ao dia.

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Evite o açúcar, mel, melado, xarope de milho. Substitua-os

por adoçantes dietéticos.

Não abuse de alimentos como pão, bolachas, farinhas, macar-

rão, batata e mandioca.

Prefira alimentos inteiros e ricos em fibras como: frutas com

casca e bagaço, verduras e seus talos, feijão, lentilha, ervilha, soja,

arroz, pão e macarrão integrais, aveia e farelos.

Prefira cozinhar os vegetais inteiros e com casca e com um

mínimo de água ou a vapor, para preservar melhor as vitaminas.

Procure consumir carnes magras, aves sem a pele. Evite fritar

e dê preferência a preparações cozidas, assadas e grelhadas.

Diminua o consumo de alimentos gordurosos como maio-

nese, creme de leite, bacon, gordura vegetal, banha de porco e

torresmo.

Evite comer embutidos como lingüiça, salsicha, mortadela,

presunto e salame.

Cuidado com o excesso de sal e alimentos industrializados

Prefira usar leite, queijos e iogurtes magros (desnatados ou

semidesnatados).

Leia com atenção os rótulos dos produtos, verificando seus

ingredientes.

Controle o seu peso.

Beba bastante água diariamente entre as refeições.

Pratique atividade física diariamente. Não faça em jejum e use

um tênis confortável.

Evite o fumo e bebidas alcoólicas.

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Exemplo de cardápio para dieta para pacientes portadores de diabetes

Não existe uma quantidade padrão de alimentos para todas as

pessoas. As necessidades nutricionais variam muito de acordo

CAFÉ DA MANHÃ

Café com leite desnatado sem açúcar, adoçante. Pão integral com margarina light.

LANCHE DA MANHÃ

Maçã com casca e castanha do Pará

ALMOÇO

Arroz integral, feijão, bife grelhado, couve flor refogada, salada de rúcula com tomate, manjericão e azeite de oliva. Abacaxi em calda (dietético).

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LANCHE DA TARDE

Iogurte desnatado sem açúcar, com adoçante. Banana.

JANTAR

Macarrão integral com legumes, frango assado, salada de alface com soja a vinagrete e azeite de oliva. Goiaba.

LANCHE DA NOITE

Leite desnatado com canela e adoçante.

com idade, sexo, atividade física, peso, altura, estado de saúde,

uso de medicamentos como insulina, e gravidez.

Este é um exemplo de um cardápio diário, mas para você saber as quan-

tidades necessárias para o seu caso, converse com um nutricionista.

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Receitas

salaDa veRDe coM Manga

Ingredientes 1 maço de agrião

1 maço de alface americana ou lisa

1 maço de rúcula

1 manga descascada e cortada em fatias finas

Modo de prepararLave bem as folhas e arrume-as em saladeira funda.

Enfeite com as fatias de manga.

Sirva com o molho de sua preferência.

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BeRinJela ao FoRno

Ingredientes 3 berinjelas grandes em fatias

3 tomates maduros em fatias

2 cebolas em rodelas

2 dentes de alho picados

2 ovos inteiros

1 colher (sopa) de orégano

1 colher (chá) de sal

Pimenta à gosto

½ xícara de salsinha e cebolinha picadas

Modo de prepararCorte a berinjela em fatias finas, no sentido do comprimento.

Monte em um refratário camadas com as fatias de berinjela, to-

mate, cebola, alho, tempere com sal, pimenta, orégano, salsinha

e cebolinha. Faça camadas até terminar os ingredientes. Por

último, bata os ovos e derrame sobre as camadas. Leve ao forno

médio pré-aquecido, por aproximadamente meia hora.

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toRta RÁPiDa De aBoBRinHa

Ingredientes 3 abobrinhas médias cortadas em pedaços pequenos

2 cebolas médias picadas

4 dentes de alho amassados

3 tomates maduros, sem sementes, cortados em pedaços

pequenos

2 ovos inteiros

½ xícara (chá) de leite desnatado

2 colheres (de sopa) de aveia em flocos finos, ou farelo de aveia

2 colheres (de sopa) de farinha de trigo integral

1 colher (chá) de sal

1 colher (sopa) de orégano

1 colher (sopa) de fermento em pó

1 colher (sopa) de queijo ralado

6 colheres (sopa) de salsinha e cebolinha picadas

Creme vegetal e farinha integral para untar

Modo de prepararEm uma tigela junte a abobrinha, a cebola, o alho e o tomate.

Acrescente os ovos, o leite desnatado, a aveia, 1 colher da farinha,

a salsinha e a cebolinha, tempere com sal, orégano e por último,

misture o fermento em pó.

Misture bem todos os ingredientes (não é necessário bater).

Unte um refratário de tamanho médio com margarina e 1 colher

da farinha.

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Coloque a massa no refratário e polvilhe com o queijo ralado.

Leve para assar até dourar.

PeiXe ao MaRacUJÁ

Ingredientes 6 filés de peixe

2 colheres (sopa) de suco de limão

1 colher (chá) de sal

2 dentes de alho picado

1 colher (sopa) de salsinha picada

2 colheres (sopa) de óleo

2 colheres (sopa) de farinha de trigo

1/2 xícara de suco de maracujá

1/2 xícara de água

Polpa de 1 maracujá (para decorar)

Modo de prepararBata a polpa de 2 maracujás no liqüidificador, coe e reserve.

Tempere o peixe com o sal, salsinha, alho e limão. Passe os filés

na farinha de trigo. Em uma frigideira antiaderente, doure o

peixe dos dois lados.

Misture o suco de maracujá com a água, regue os filés e deixe

ferver por 1 minuto. Acomode em uma travessa e decore com a

polpa do maracujá.

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FRango cHinÊs

Ingredientes 4 filés de frangos

1 colher (sobremesa) de gengibre ralado

1 colher (sopa) de shoyu

1 colher (sopa) de óleo

4 colheres (sopa) de gergelim branco torrado (opcional)

1 pitada de sal

Modo de prepararTempere os filés com sal, gengibre e shoyu. Deixe descansando

por 15 minutos. Escorra-os e polvilhe um dos lados com o

gergelim. Unte uma frigideira antiaderente com o óleo e grelhe

os filés por uns 3 minutos, primeiro o lado com o gergelim. Sirva

imediatamente.

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MacaRRÃo integRal coM legUMes

Ingredientes 500 gramas de macarrão integral

2 abobrinhas médias, cortadas em tirinhas

1 cenoura grande, cortada em tirinhas

½ maço Brócoli, cortado pequeno

2 colheres (sopa) de óleo (1 para cozinhar o macarrão e 1

para refogar os legumes)

1½ colher (sobremesa) de sal

Pimenta a gosto

Modo de prepararFerva 5 litros de água com uma colher de sal e uma colher (sopa)

de óleo. Cozinhe o macarrão até ficar ao dente.

Numa frigideira, refogue a cenoura e após uns minutos acres-

cente o brócoli e abobrinha. Cozinhe até ficarem ligeiramente

macios e tempere com sal e pimenta.

Escorra a massa e acrescente os legumes. Sirva em seguida.

Variação: se quiser, acrescente aos legumes molho de soja no

lugar do sal.

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Bolo De laRanJa coM casca

Ingredientes 2 laranjas médias

¾ xícara (chá) de óleo

3 ovos

Gotas de baunilha

1 xícara (chá) de adoçante culinário

2 xícaras (chá) de farinha de trigo

1 colher (sopa) de fermento em pó

Modo de prepararLave bem as laranjas. Corte em quatro, retire as sementes dei-

xando a casca e o bagaço. Bata no liqüidificador as laranjas, o

óleo, os ovos e a baunilha.

Despeje esta mistura em uma vasilha, acrescente a farinha de

trigo e o adoçante mexendo bem. Por último, acrescente o fer-

mento, misturando levemente.

Asse em forno médio pré-aquecido, numa forma de buraco

untada, por aproximadamente 30 minutos. Se desejar, despeje

sobre o bolo quente suco de uma laranja, adoçado com 1 colher

(sopa) de adoçante culinário.

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aBacaXi eM calDa

Ingredientes 1 abacaxi

5 colheres (sopa) de adoçante culinário

7 cravos

1 canela em rama

2 xícaras (chá) de água

Modo de prepararCorte o abacaxi em fatias. Coloque numa panela, cubra com

o adoçante e acrescente os demais ingredientes. Deixe no fogo

por aproximadamente 20 minutos, ou até que as fatias estejam

macias. Retire do fogo e deixe esfriar. Leve para gelar.

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Referências bibliográficas

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2. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Aten-ção Básica. Cadernos de Atenção Básica nº 16– Diabetes Mellitus, Brasília, 2006.

3. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST/AIDS. Recomendações para terapia anti-retroviral em adultos e ado-lescentes infectados pelo HIV 2007/2008 – Documento Preliminar Brasília , 2007.

4. Mahan LK; Escott-Stump, S. Alimentos Nutrição e Dietoterapia. São Paulo: Roca, 2005 11 ed.

5. Sociedade Brasileira de Diabetes. www.diabetes.org.br . Acessado em 06/03/2008.

6. Associação Nacional de Assistência ao Diabético. www.anad.org.br. Acessado em 27/02/02008.

7. Associação de Diabetes Juvenil. www.adj.org.br. Acessado em 27/02/02008.

8. American Diabetes Association. Diagnosis and Classification of Diabetes Mellitus, Diabetes Care, vol. 28, p.37-42, supplement I, January 2005.

9. Boletim de Atualização da Sociedade Brasileira de Infectologia - Terapia anti-retroviral e alterações metabólicas, ano 1, n°1, out/nov/dez, 2005.

10. World Health Organization (WHO). Obesity: preventing and managing the global epidemic. Report of a WHO Consultation. Geneva, 2000. (WHO – Technical Report Series, 894).

11. Programa Agita São Paulo. www.agitasp.org. Acessado em 15/03/2008.

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Esperamos que você tenha gostado deste fascículo e

que ele o ajude a conhecer melhor o diabetes,

contribuindo para o seu tratamento.

Lembre-se: em qualquer situação deve-se investir em

uma alimentação balanceada e na prática

regular de exercícios.

No próximo fascículo abordaremos o tema: Gestação.

Material desenvolvido pelas nutricionistas:

Janice Chencinski - CRN-3 0204Vânia Regina Salles Garcia – CRN-3 1633

Se desejar, mande sugestões para UP Marketing,

Rua Sales Junior, 596 - 05083-070 - Alto da Lapa - São Paulo - SP

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