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INDICAÇÃO FARMACÊUTICA
Seminário Internacional de Indicação Farmacêutica
Itajaí, BRASIL
Junho 2012
Dra. María José Martín Calero
Grupo de Investigación en Farmacoterapia y
Atención Farmacéutica
Universidad de Sevilla, España
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Tem uma extensão de 504.645 km2, sendo o quarto país mais extenso da
Europa, depois da Rússia, Ucrânia e França
Altitude média de 650 metros é um dos países mais montanhosos do
continente
47.190.493 habitantes (2011)
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1 farmácia / 2.209 habitantes 42.831 farmacêuticos
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99% da população dispõe de uma farmácia em seu entorno mais próximo
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Na ESPANHA
TITULARIDADE
PROPRIEDADE
1 farmácia pode ser de 1
ou mais farmacêuticos
1 farmacêutico só pode ter
1 farmácia
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ATIVIDADES DO FARMACÊUTICO
Atividades
orientadas
ao
produto
NÃO CLÍNICAS
Atividades
orientadas
ao
paciente
CLÍNICAS
Ministerio de Sanidad y Consumo. Consenso sobre
atención farmacéutica, 2001.
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Atividades não clínicas
• Gestão de compras
• Armazenamento
• Conservação
• Gestão de faltas
• Atualização do estoque
• Controle de vencidos
• Controle Especial (vacinas,
cadeia de frio)
• Processamento de receitas
• Revisão e checagem das
receitas
• Livros de receituários…
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Oferta de serviços clínicos
• Dispensação de medicamentos de uso humano e veterinário.
• Consulta e indicação farmacêutica.
• Seguimento farmacoterapêutico personalizado.
• Farmacovigilância.
• Dispensação de produtos dietéticos e alimentícios
• Consulta e indicação nutricional.
• Consulta sanitária
• Elaboração e dispensação de Fórmulas Magistrais e preparações oficinais
• Dispensação de medicamentos homeopáticos
• Dispensação de plantas medicinais
• Dispensação de produtos dermocosméticos e de higiene pessoal
• Dispensação de produtos ortopédicos básicos.
• Dispensação de produtos de manutenção de lentes de contato.
• Determinação por via seca de indicadores biológicos.
• Determinação de peso e pressão arterial.
• Participação e difusão de campanhas de educação em saúde.
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Atividades clínicas
Atenção farmacêutica
Ministerio de Sanidad y Consumo. Consenso sobre atención
farmacéutica, 2001.
Foro de Atención Farmacéutica, CGCOF 2008
=
Seguimento Farmaco-
-terapêutico SFT
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DISPENSAÇÃO
É o serviço profissional do farmacêutico para garantir
que os pacientes recebam e utilizem os medicamentos de
forma adequada as suas necessidades clínicas, na dose
precisa, durante o tempo necessário, com a informação
para seu correto processo de uso e de acordo com a
normativa vigente.
Guía Práctica para los Servicios de Atención Farmacéutica en la Farmacia
Comunitaria. Foro de Atención Farmacéutica, 2010
É a atuação profissional com maior demanda
na farmácia comunitária
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Dispensação
Indicação ou consulta
Conselho
Esclarecimento
Informação…
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Objetivos da dispensação
1. Entregar o medicamento e/ou produto de saúde em
Condições ótimas e de acordo com a normativa vigente.
2. Garantir que o paciente possua a informação mínima
necessária que o ajude a melhorar o uso do medicamento.
3. Protegê-lo de possíveis problemas decorrentes da
medicação
4. Identificar as situações nas quais o paciente possa
necessitar outro serviço: indicação, educação em saúde,
seguimento da farmacoterapia, farmacovigilância.
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A entrega física do produto não tem o carater constitutivo
do ato da dispensação
A essência do mesmo consiste na decisão de entregar ou não
o produto ao paciente
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Se pode produzir:
Dispensação sem
entrega do produto
Entrega do produto
sem dispensação
(venda)
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Tipos de dispensação
Dispensação ao paciente que
traz uma prescrição médica
Dispensação ao paciente que solicita medicação
sem receita médica
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Atitude do farmacêutico na
dispensação
O farmacêutico deve verificar sistematicamente:
1. Que o paciente conhece os
objetivos do tratamento 2. Que conhece a posologia e a via de
administração correta 3. Que, com a informação disponível
neste momento, o medicamento não é inadequado para o paciente:
- tratamento concomitante - outras enfermidades - gravidez
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• Confidencialidade
• Confiança
• Credibilidade
Que condições são necessárias neste processo?
O usuário confia no farmacêutico e sabe que
Receberá a informação adequada
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Guía Práctica para los Servicios de Atención Farmacéutica
en la Farmacia Comunitaria. Foro de Atención Farmacéutica,
2010
DISPENSAÇÃO
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DISPENSAÇÃO SEM RECEITA MÉDICA
O paciente solicita um medicamento concreto
O paciente confia na indicação do farmacêutico
Eu quero… O que você me dá
para…?
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INDICAÇÃO FARMACÊUTICA
Serviço prestado pelo farmacêutico para a demanda de um paciente ou usuário que não sabe qual medicamento deve adquirir e solicita ao farmacêutico que lhe proporcione o tratamento mais adequado para seu problema de saúde.
1. Comprovar que o problema de saúde é uma síndrome menor (não necessita de atenção médica). 2. Conseguir a remissão dos sintomas com a
mínima interferência no paciente.
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Requisitos da Indicação Farmacêutica
• É solicitada pelo paciente ou cuidador
• Deve ser realizada por um farmacêutico
• Tenta aliviar sintomas ou transtornos menores
• Utiliza como ferramentas terapêuticas medicamentos que não requerem prescrição médica
• Baseará suas atuações em guias ou protocolos elaborados segundo a evidência científica disponível
• A avaliação do paciente deve ser realizada com profissionalismo, agilidade e confidencialidade
• Deve potencializar a comunicação com outros profissionais (encaminhamento)
• Deve garantir a segurança das recomendações e a responsabilidade sobre os resultados
• Deve estar integrada ao funcionamento operacional da farmácia comunitária
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Deve ser realizada por um farmacêutico
É solicitada pelo paciente ou cuidador, que decide que seja
o farmacêutico quem remedie o problema de saúde
Os pedidos de IF por terceiras pessoas,
amigos, familiares, colegas de trabalho…
não costumam trazer a informação
necessária para avaliar o problema de saúde
O técnico ou auxiliar da farmácia deve
colaborar identificando as consultas de IF e
encaminhando ao farmacêutico
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A IF tenta aliviar sintomas ou trastornos menores
Síndrome menor. Problema de saúde (PS) banal, não grave (?),
autolimitante e de cura espontânea, com menos de 7 días de
evolução, não relacionado com manifestações clínicas de outros
problemas de saúde do paciente, nem com os efeitos indesejáveis
da medicação que está recebendo.
Não precisa de diagnóstico médico e responde ou se alivia com um
tratamento sintomático. PS percebido como
não grave e facilmente
reconhecível pelo
paciente
Não relacionado com
enfermidades do
paciente ou com
medicamentos
Curta duração
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- Problemas respiratórios (catarro, gripe, tosse,
dor de garganta, rinite alérgica, outros sintomas
respiratórios...)
- Problemas do trato gastrointestinal (Úlceras
bucais, azia, indigestão, nauseas e vômitos,
constipação, diarreia, hemorróidas...)
- Enjôo por movimento e sua prevenção.
- Afecções cutáneas (Eczema, dermatite, acne,
pé de atleta, verrugas, sarna, erupções cutâneas
na infância...)
Síndromes menores
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Síndromes menores
- Problemas relacionados com a dor: Cefaléias,
odontalgias, otalgias, dores musculoesqueléticas...
- Afecções femininas: Dismenorréia, cistite...
- Problemas oculares: Olho seco, conjuntivite
alérgica…
- Afecções infantis: Dermatite da fralda,
pediculose, lombrigas, aftas bucais.
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A IF utiliza como ferramentas terapéuticas medicamentos que não requerem prescrição médica
Medicamento de indicação farmacêutica. Fármaco, de livre
dispensação, que se destina ao alívio de uma síndrome menor
com a finalidade de melhorar a sintomatologia do paciente e
cuja utilização não exceda os 7 dias.
Especialidades
farmacêuticas
publicitárias
EFP
Especialidades
não publicitárias
que não exigem
receita
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As especialidades OTC cumprem uma série de requisitos:
- Medicamentos amplamente utilizados na clínica
- Grande experiência de uso
- Com um perfil de segurança bem conhecido
- O possível risco de interações (frequência e potencial
gravidade)
- Se as condições nas quais se utiliza são facilmente
reconhecíveis pelo paciente (evitando um autodiagnóstico
Inadequado e o atraso do diagnóstico adequado)
- As possíveis consequências de sua incorreta utilização:
- uso inadequado
- doses incorretas
- sobredoses
- tempo excessivo…
Temos que avaliar
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Um aspecto de grande importância nas OTC é a segurança:
- Reações adversas
- Extrato etanólico de camelia sinensis
(chá verde), alterações hepáticas
- Alarme com o uso de fenilpropanolamina
como descongestionante em preparados
antigripais (risco de hemorragia cerebral)
Não ultrapassar a dose recomendada de
100 mg/día
- Interações
- Hypericum perforatum
- Digoxina
- Anticonceptivos orais
- Anticoagulantes orais
- Ciclosparina…
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Outros aspectos relacionados com a segurança:
- Possibilidade de mascarar sintomas e atrasar o
diagnóstico. Antihistamínicos H2 OTC como antiácidos
- Abuso deliberado quando o usuário busca um efeito
recreativo: antihistamínicos, opioides (codeína asociada
a parecetamol)
- Dependência do fármaco: laxantes, indutores do
sono (valeriana, crataegus)
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A IF baseará suas atuações em guias ou protocolos
elaborados segundo a evidência científica disponível
- Guias de prática clínica para as diferentes
patologias (GPC)
- Protocolos de atuação consensuados entre os
agentes de saúde
As GPC são diretrizes elaboradas sistematicamente para
ajudar os clínicos e os pacientes na tomada de decisões
sobre a atenção a saúde adequada para problemas clínicos
específicos.
- GPC baseadas na opinião de expertos
- GPC baseadas em consensos
- GPC baseadas na evidência
Facilitam a tomada de decisões
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A GPC de qualidade deve cumprir uma série de requisitos
(Institute of Medicine, IOM, de los EE.UU.).
- Validade
- Confiabilidade
- Flexibilidade
- Reprodutibilidade
- Aplicabilidade clínica
- Clareza
- Desenvolvida por uma equipe multidisciplinar
A qualidade de uma GPC se avalia com o instrumento AGREE
(Appraisal of Guidelines Research and Evaluation) desenvolvido
por pesquisadores de 13 países, validado e cujo objetivo é
oferecer um marco sistemático para a análise dos componentes
esenciais que determinam a qualidade da guia que incluem
- elaboração
- documentação
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Para facilitar a implementação de uma guia aconselha-se a
adaptação local de uma já existente de âmbito nacional.
- Tem-se em conta aspectos locais do tipo
organizacional
- Incluem profissionais relevantes do meio
- Avaliam-se os problemas no lugar de aplicação
No âmbito da IF é habitual a elaboração de protocolos
desde
- Conselhos Regionais de Farmácia (CRFs)
- Associações profissionais
- Sociedades Científicas
Recursos de internet
- National Guideline Clearinghouse
- Primary Care Clinical Practice Guidelines
- UK Health Centre
- E-guidelines
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www.medinterna.com/Office/protocolos.htm www.sing.ac.uk
www.nice.org/uk
www.tripdatabase.com
www. guidelines.gov
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A avaliação do paciente deve ser realizada com profissionalismo,
agilidade e confidencialidade
- O problema do paciente deve ser resolvido com eficácia, de forma
ágil e sem demora desnecessária.
- A IF não deve interferir com a dinámica de trabalho da
farmácia
- A consulta ocorre no balcão e costuma-se resolver ali
O paciente devería ser
atendido em áreas de atenção
personalizada
Entretanto
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- Habilidades de comunicação
- Para obter informação do paciente
- Para trasmitir nossa decisão assim como a informação
necessária para o bom uso do medicamento
- Para chegar a acordos com o usuário
Entrevista ao paciente
- Assertividade
- Saber escutar
- Um sorriso favorece a
comunicação e não custa dinheiro !!
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Entrevista ao paciente
- Confidencialidade - Influência do entorno físico.
- O serviço costuma ser
prestado no balcão.
- Seria mais conveniente
utilizar áreas personalizadas.
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Entrevista ao paciente
- Motivo da consulta O objetivo é diferenciar consultas que requerem avaliação por
outro profissional de saúde (médico, odontólogo…)
O paciente percebe o nivel de gravidade de seu problema de
saúde por experiências prévias e condicionantes psicológicos
que NEM sempre coincidem com critérios sanitários.
A avaliação do PS pelo farmacêutico
resulta de grande utilidade e assim é
percebido pelos pacientes
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Duração do problema, tempo crítico
Dependendo dos sintomas e do paciente, o tempo de evolução pode
ser variável: O farmacêutico deve conhecer qual é esse tempo
crítico para cada sintoma menor.
Ex. uma tosse de mais de 3 semanas considera-se crônica e deve
encaminhar ao médico (tempo crítico, 2-3 semanas de evolução).
Indicadores de longa evolução, cronicidade ou recorrência:
- Ter recebido medicação prévia para esse problema
- Ter padecido desse sintoma anteriormente
- Que se automedique reiteradamente.
Banalidade do sintoma
- Verificar a existência ou não de outras enfermidades do
paciente para descartar uma possível relação dos sintomas com o
transtorno motivo da consulta. Ex. Tosse em um paciente
asmático.
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Medicação do paciente
Conhecer a medicação do paciente aporta informação relevante ante
a tomada de decisões.
- Permite conhecer indiretamente PS que o paciente não referiu
- Permite estabelecer relação entre os medicamentos que toma o
paciente e o motivo da consulta. Ex. Tosse num paciente tratado com
IECA
- Se aparece esta relação, permite oferecer ao paciente outros
serviços assistenciais: SFT, educação terapêutica.
- Facilita a dispensação do medicamento mais adequado na situação
clínica do paciente, o que menos interfere com seu tratamento habitual
Situação fisiológica do paciente
Condiciona a decisão de tratar
ou não pelo farmacêutico.
Um processo catarral em um
ancião acamado
ou uma grávida deve ser
avaliada por um médico
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Com frequência os usuários do serviço de IF costumam ser
- Pacientes jovens sadios que praticam o autocuidado
(tem pouco tempo para ir ao médico)
-Mães/cuidadores de crianças e adolescentes com sintomas
leves
- Pessoas que consideram o custo/efetividade da indicação
farmacêutica.
Na maioría das vezes estão baseadas em experiências
anteriores que resultaram positivas
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Após a avaliação
Dispensar medicamento
Aconselhar tratamento não farmacológico
Encaminhar ao médico
Oferecer outros serviços assistenciais
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Intervenção do farmacêutico
- Indicar uma ação terapêutica
- Se for necessário, encaminhar ao médico ou outro
profissional: enfermeiro, odontólogo…
- Se for considerado necessário, oferecer outros
serviços
-Educação terapêutica
-Seguimento farmacoterapêutico
-Recomendação de medidas
conservadoras, dietéticas,
físicas
-Dispensação do medicamento
adequado
- Do objetivo do tratamento
- Posología
- horários de uso do medicamento
- Duração do tratamento
- Que fazer em caso de não melhorar
ou piorar
INFORMAR
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USUÁRIO
Gravidez/lactância
< 2 años
Duração excessiva
Tem utilizado medicação
para o PS sem conseguir
benefício?
Apresenta critérios
de encaminhamento
Alertas, alergia
Não dispensar Dispensação
Médico
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
SIM
NÃO
Suspeitas de PRM
SIM
SIM
SIM
SIM Intervenção
SFT, Educ.Terap.
Servicio de IF Guía Práctica para los
Servicios de Atención Farmacéutica
en la Farmacia Comunitaria.
Foro de Atención Farmacéutica, 2010
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A IF deve potencializar a comunicação com outros profissionais
Encaminhamento
• Idade do paciente
• Duração do problema de saúde, PS. Se o tempo é superior
ao establecido no protocolo de sintomas menores correspondente será critério único de encaminhamento
• PS novo
• piora de um PS já existente
• PS já tratado que não melhora
• Suspeita de que os sintomas possam estar relacionados com
um PS mais grave
• Suspeita de que os sintomas possam estar relacionados
com algum medicamento que toma o paciente
• Situação fisiológica que desaconselhe a indicação farmacêutica
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Documento de Encaminhamento
• Identificação do farmacêutico que realiza o encaminhamento
• Identificação do profissional a quem se encaminha
• Identificação do paciente
• Motivo do encaminhamento
• Identificação da farmácia que parte o encaminhamento
INFORME DE DERIVACIÓN
FARMACIA
Tf./fax:
Dr/Dra…………… Servicio/Consultorio/Centro de Salud……………
El/la paciente ……………………………….acude a la farmacia por el/los siguientes
motivos:
Tras evaluar la información del paciente, procedemos a derivárselo debido a:
Sevilla ,……de………………..de 2012.
Fdo……………………
Colegiado nº……………..
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Documento de Encaminhamento
Seria desejável a normatização e oficialização deste tipo de documentos
• Familiarizar os profissionais de saúde com um documento único
• A informação recolhida seria sempre a mesma
• Aportaria rigor e qualidade ao processo
• Minimizaria possíveis erros
Del farmacéutico Nº colegiado
A CS/Consultorio
Datos del paciente
NUSS:
Motivo de la derivación
En…………..a….de…………201…
Firma
Farmacia
Observaciones al farmacéutico
En…………..a….de…………201…
Firma XXXX
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Documento de Encaminhamento
Se o documento é fotocopiável permite
• Documentar
• Registrar todos os encaminhamentos
• Comprovar o que ocurreu em cada um deles
O profissional de saúde que recebe o encaminhamento pode dar resposta na epígrafe reservada para ele.
Cópia para a farmacia
Del farmacéutico Nº colegiado
A CS/Consultorio
Datos del paciente
NUSS:
Motivo de la derivación
En…………..a….de…………201…
Firma
Farmacia
Confirmación de la derivación
XXXX
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Paciente de 34 anos que recorre a farmácia para tratar uma
diarréia de 2 dias de evolução. Tem apresentado cinco
evacuações líquidas sem exudatos patológicos e sem febre.
Refere dor abdominal leve.
Paciente de 34 anos que recorre a farmácia para tratar
uma diarréia de 2 dias de evolução. Tem apresentado
cinco evacuações líquidas com sangue e muco. Apresenta
febre e refere dor abdominal intensa.
Protocolo de IF
Encaminhamento ao médico
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Deve garantir a segurança das recomendações e a
responsabilidade sobre os resultados
- O farmacêutico deve utilizar protocolos de atuação farmacêutica
em síndromes menores
- Informar sobre posologia e forma de tomar o medicamento.
- Advertir de possíveis complicações ou efeitos secundários.
- Considerar com o paciente a conveniência de um seguimento da
medicação.
O farmacêutico tem a faculdade de decidir
se assume ou não a responsabilidade de
Tratar um paciente de acordo com
sua formação e com sua capacidade legal
No processo de IF o farmacêutico é o único profissional
que trata o paciente.
Devería se avaliar seu impacto na saúde do paciente
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Deve-se realizar o registro e documentação das
atividades realizadas
Nos casos de encaminhamento, com a cópia do documento de encaminhamento No resto dos casos realizando o protocolo de dispensação informada e assinalando em “observações” IF.
O processo de registro e documentação
deve ser informatizado
e não interferir na
dinâmica de trabalho habitual.
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A IF deve estar integrada no funcionamento operacional da farmácia comunitária
Num serviço de atenção farmacêutica
ao paciente
O registro e a documentação
das atuações de IF
serão uma ferramenta para poder avaliar
o serviço prestado ao paciente
QUALIDADE DA PRESTAÇÃO FARMACÊUTICA
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CÓDIGO DE ÉTICA FARMACÊUTICA E DEONTOLOGÍA DA
PROFISSÃO FARMACÊUTICA
É responsabilidade do farmacêutico contribuir para a melhoria
da saúde e qualidade de vida do paciente, promovendo seu
direito a prevenção e diagnóstico da enfermidade e a
tratamentos terapêuticos eficazes e seguros
O farmacêutico, mediante a prática de seus conhecimentos
facilitará a correta aplicação dos meios preventivos,
diagnósticos e terapêuticos
O farmacêutico proporcionará uma informação verdadeira e
adequada a cada paciente, não promovendo, em nenhum caso,
expectativas terapêuticas inadequadas
O farmacêutico porá o benefício do paciente antes dos seus
legítimos interesses pessoais, profissionais e econômicos.
Comisión de Código Deontológico. Consejo General de Colegios
Oficiales de Farmacéuticos de España, 2000.
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INDICAÇÃO FARMACÊUTICA
INCONVENIENTES
Paciente
- As vezes pode-se mascarar
um PS que requer atenção
médica imediata.
Sistema de saúde
- Pode-se aumentar
os custos no caso de não
resolução do PS pelo
farmacêutico
Farmacéutico
- Obrigação de assumir
responsabilidades.
- Imagem negativa ante um
fracasso terapêutico
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INDICAÇÃO FARMACÊUTICA
VANTAGENS
Paciente
- Automedicação responsável
- Economia de tempo
- Vantagem na relação custo/
/benefício
Sistema de Saúde
- Desafogamento das consultas
médicas
- Diminuição do gasto em
medicamentos e em prestação
de serviço de saúde
Farmacêutico
- Prestação de um serviço com
muita demanda
- Aumento de seu prestígio
profissional
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