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INSUFICIÊNCIA
VENOSA
Bacharelado em Enfermagem – 5º SemestreSAÚDE DO ADULTO I
Docente: Andreia Severo e Silva
Discente: Genivaldo Icaro Araújo
A INSUFICIÊNCIA
Ocorre quando as veias deixam de conseguir cumprir a sua tarefa de levar o sangue de volta ao coração.
CAUSASPRINCIPAIS CAUSAS
• Aumento da pressão no interior das veias• Refluxo do sangue a longo prazo
Flebite Trombose venosa
profunda
EPIDEMIOLOGIA
A prevalência de insuficiência venosa crônica na população aumenta com a idade. Na Europa, em adultos entre 30 e 70 anos de idade, 5 a 15% apresentam essa doença, sendo que 1% apresenta úlcera varicosa.
Em estudo epidemiológico de alterações venosas de membros inferiores da população de Botucatu, SP, estimaram uma prevalência de varizes de 35,5% e de formas graves de IVC com úlcera aberta ou cicatriz de úlcera de 1,5%.Fonte: www.jvascbr.com.br/03-02-04/03-02-04-318/03-02-04-318.pdf. Ano 2013
CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO DE PORTEClasse 0 – Assintomática.
Classe 1 – IV leve. Edema moderado, dor discreta e dilatação local ou generalizada de veias subcutâneas.
Classe 2 – IV moderada. Edema moderado a severo, varizes, dor em peso, hiperpigmentação e lipodermatosclerose.
Classe 3 – IVC severa. Edema severo, varizes calibrosas, anormalidades tróficas acentuadas e úlcera.
QUADRO CLÍNICO
• Veias dilatadas• Varizes • Edema
• Alterações na Pele Aumento da pigmentação Dermatite Formação de úlceras
• Dores
EXAMES DIAGNÓSTICOS
• Avaliação das lesões pelo médico
• Doppler portátil de onda contínua
• Eco-Doppler / Duplex Scan
•Fotopletismografia Venosa
DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Hipertermia relacionada à flebite caracterizada por aumento da temperatura
- Orientar o paciente quanto às complicações da doença;- Atentar aos sinais e sintomas das doenças e condições;- Prover conforto e bem estar ao paciente.
Perfusão tissular periférica ineficaz relacionada à insuficiência venosa profunda caracterizada dilatação do sistema venoso superficial.
- Manter membros elevados a 45 graus;- Aplicar terapia compressiva com meia elástica assim que possível ou conforme prescrição médica;- Estimular exercícios para ativação da bomba muscular da panturrilha em parceria com o Fisioterapeuta.
DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Mobilidade física prejudicada relacionada restrição dosmovimentos caracterizada por enfraquecimento musculoesquelético e dor
- Estimular movimentação ativa e/ou passiva no leito;- Administrar analgesia regular conforme prescrição médica;- Fornecer conforto ao paciente
Risco para hemorragia relacionado a sangramento por uso de Anticoagulantes.
- Observar e relatar presença de sangramentos;- Verificar sinais vitais de 1 em 1 hora;
TRATAMENTOO tratamento da insuficiência venosa depende da gravidade dos sintomas, do tempo de evolução e da causa.• Meias de compressão• Cirurgia de varizes• Tratamento a laser • Ablação• Cirurgia venosa de ponte (bypass)• Reparo valvar• Angioplastia
PREVENÇÃONão existe prevenção específica de garantia mas existem medidas preventivas:
• Aumentar o retorno venoso• Evitar tabagismo• Melhor hidratação• Repouso• Elevação dos membros inferiores
PAPEL DO ENFERMEIRO
O paciente deve ser alvo de atenção diferenciada pela equipe de enfermagem, não somente pelo alto risco, mas também em função da multiplicidade de variáveis que podem influenciar na decisão a respeito da profilaxia. (RIBEIRO, NETTO E LAGE, 2006)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1. Maffei F. H. A. Insuficiência venosa crônica: conceito, prevalência, etiopatogenia e fisopatologia. In: Maffei F. H. A, Lastória S., Yoshida W. B., Rollo H. A. (eds). Doenças Vasculares Periféricas, 2ª ed., MEDSI: Rio de Janeiro, 1995.
2. França, L. H. G., Tavares, V. Insuficiência venosa crônica. Uma atualização. Jornal Vascular Brasileiro, Volume 2, Número 4, 2003, Páginas 318-328.
3. Pereira, A. H., Grüdtner M. A., Boustany, S. M. Doenças do sistema venoso. In: Duncan, B.B., Schmidt, M. I., Giugliani, E. R. J e colaboradores. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004.