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CIRROSEE
SUASCOMPLICAÇÕES
maio2016
LilianaMendesSupervisoradoPRMde
GastroenterologiadoHBDFDoutoraemGastroenterologia
FMUSP
MINICURSODEEXTENSÃOJOVEMGASTRODF
o síntesedeproteínaseaçúcareso secreçãodesaiseácidosbiliares
o armazenamento(lipídios,vitaminas);o biotransformaçãodesubstânciastóxicas,drogas,
hormônios,o Metabolismolipídios,proteínas,carboidratoso filtragemearmazenamentodesangueeferro
o produçãodefatoresdecoagulaçãoo Hematopoiese
o armazenamento,a`vaçãoetransportedevitaminaslipossolúveis(ADEK),vitaminaB12e
minerais(zinco,ferro,cobreemagnésio)
FUNÇÕESHEPÁTICAS
Impactodacirrose
Pulmão
rim
coração
cerebro
Supra-renal
Vasos
Pesohepá`co:até1,5kgCirculam1,5ldesangueporminuto
Seeleyetal,2001
Ascite
Atrofiates3cular
Eritemapalmar
EsplenomegaliaFigadonodular
Osteoporose
pancitopenia
Varizesesofágicas
Rarefaçãodepelos
Ginecomas3a
Circulaçãocolateral
Hérniaumbelical
petequias
Edema Ascite
ASCITE• Acúmulo de líquido
dentro da cavidadeperitoneal>25ml
• Comp l i c a ç ão ma i scomum no pacientecirró`co
• Nocirró`co, indicapior
prognós`coØ Mortalidade:40%em
1ano
FerreiraCT,Gastroenterologiaehepatologiaempediatria,Medsi,2003
FISIOPATOLOGIADAASCITE
Dificuldadedepassagemdesanguenolgadocirró`co
AumentonaproduçãodeÓxidoNítrico
VasodilataçãovenosaearterialRetençãodeSódioeÁgua
Renina-Angiotensina-Aldosterona
Acumulodelíquidocomextravasamentovascular
• Acúmulo de líquido noperitônio(ascite)
• Pioradahemodinâmicacomintensificação da retençãodeSódioeÁgua
NEnglJMed2009;361:1279-90.
GRAUDEASCITE
GRADUAÇÃO DEFINIÇÃO
Grau1 AscitepequenaoudetectadapeloUSG
Grau2 Distensãosimétricaemoderadadoabdome
Grau3Volumosaascitecom
importantedistensãodoabdome
ASCITE
¢ Anamnese¢ ExameZsico:macicezmóvelcomoalteraçãomaissensívelSemicírculodeSkodaSinaldopiparote¢ Exameslaboratoriais¢ Examesdeimagem
h_p://gesepfepar.com/semiologia/gastroenterologia/ascite.pdf
DIAGNÓSTICODAASCITE
CONFIRMATÓRIO
Paracenteseefe3va
ExamedeImagem
INDICAÇÃODEPARACENTESE
Todaasciterecémdiagnos3cada
Hospitalizaçãoporpioradaascite
Cirró3cocomqualquercomplicação
ANÁLISEDOLÍQUIDOASCÍTICO
• MacroscopiaCitrino, turvo (rico em neutrófilos), hemá3co(geralmenterelacionadosaneoplasia),quiloso
• CitometriaAvaliarinfecção
• Proteínastotais:Valores menores estão associados a risco deinfecção
ANÁLISEDOLÍQUIDOASCÍTICO
SEMPRE DÚVIDADIAGNÓSTICA
Citometria CitologiaOncó3ca
ProteínasTotais Amilase
Albumina Triglicerídeos
Culturas BAAReCulturaparaTB
PARACENTESEDIAGNÓSTICA
cirrose=75%dascausasdeasciteacuracia97%empreverahipertensãoportal
PARACENTESEDIAGNÓSTICAGradientedeAlbuminaSoro-
Ascite(GASA)
TRATAMENTODAASCITE
¡ RestriçãodeSódionadietaØ Balançonega`vodeSódio(eficaz:10-20%doscirró`cos)
¢ Restriçãohídrica
Ø Apenasempacientescomhiponatremia(Naséricoabaixode125)
¢ Repouso
TRATAMENTODAASCITE
• Acúmulo de líquido ocorre pormaior reabsorção de sódio e nãopordiminuiçãodafiltração
• Diuré`cos:Ø Espironolactona(100-400mg/dia)Ø Furosemida(40-160mg/dia)
• PerdaponderaldesejadaØ 0,5Kg/diasemedemaperiféricoØ 1,0Kg/diacomedemaperiférico
DESCONHECIDO ALDOSTERONA
TRATAMENTODAASCITE¢ Paracentesedegrandevolume:
Ø DiminuiotempodeinternaçãohospitalarØ Ocorremenoscomplicaçõesdoqueousodediuré`cosØ Nãohádiferençanataxadereadmissãohospitalarena
mortalidade
¢ Disfunçãohemodinâmicapós-paracentese:Ø Reacúmulo de líquido, aumenta SHR, aumenta
hiponatremiaØ Acimade5L,InfundirAlbumina8g/Ldelíquidore`rado
TRATAMENTODAASCITE
GRAUDAASCITE TRATAMENTO
Grau1 Restriçãosalina
Grau2 RestriçãosalinaDiuré3cos
Grau3Restriçãosalina
Diuré3cosParacentesesdealívio
ASCITEREFRATÁRIA
¢ Ascite refratária ao uso de diuré3cos: baixarespostaarestriçãodesódioeusodediuré3cosemdosemáxima
¢ Ascite intratável com diuré3cos: pacientes comcomplicações induzidas por diuré3cos, quecontraindicamamedicação
ASCITEREFRATÁRIA
REQUISÍTOS
Restriçãosalinaedosemáximadediuré3cospormaisde1semana
Perdaponderalde0,8Kgdepoisde4diasoumais
AsciteGrau2ou3após4semanas
Complicaçõesrelacionadasaousodediuré3cos
TRATAMENTODAASCITEREFRATÁRIA
¢ TIPS(ShuntPorto-SistemicoIntrahepá3coTransjugular)Ø Grau2
¢ Transplantehepá3co
h_p://virchicago.com/wp-content/themes/virchicago/media/liver-stent.jpg
1.5–3.5%:pacientesambulatoriais10%doshospitalizados
• Peritonite bacteriana espontânea: contagem depolimorfonucleares (PMN) > 250 cel/mm³,INDEPENDENTE de cultura posi3va, na ausência dedoençainfecciosa/inflamatóriaintra-abdominal
Culturanega`va:40%doscasos• Prevençãocoman`bió`cosePTDOLIQUIDO<1,5
INFECÇÕESDOLÍQUIDOASCÍTICOPBE
• Após o pr imeiro episódio de PBE, 70%RECORRERÃOem1ano
• Geralmenteassociadaadoençahepá3cagrave
• RISCO DE DISFUNÇÃO RENAL (EXPANSÃO COMALBUMINAPARAPREVENÇÃO)
Albumina 1,5 g/Kg no primeiro dia e 1,0 g/Kg noterceirodia• Mortalidade:5-20%,quandotratadaprecocemente
PERITONITEBACTERIANAESPONTÂNEA
• Fisiopatologia
PERITONITEBACTERIANAESPONTÂNEA
PROLIFERAÇÃOBACTERIANA
TRANSLOCAÇÃOBACTERIANA
BACTÉRIASNOSITEMALINFÁTICO
BACTEREMIAESPONTÂNEA
COLONIZAÇÃODOLÍQUIDOASCÍTICO
• Fatoresderisco
Ø Cirrose:estadodeimunodeficiênciaadquirida
Ø Paracentese:ocorreem1:1000
Ø Sangramento gastrointes3nal: substrato paracrescimento bacteriano; choque hipovolêmicoaumenta a permeabi l idade intes3nalfavorecendoatranslocação
PERITONITEBACTERIANAESPONTÂNEA
• Quadroclínico:
Ø Assintomá`co
Ø Febre
Ø Alteraçãodaconsciência
Ø Dorabdominal
Ø Distensãoabdominal
Ø Náuseasevômitos
PERITONITEBACTERIANAESPONTÂNEA
• Diagnós`co:Ø Paracentese com contagem de leucócitos dolíquido
Ø PMN>250cel/mm³
Ø Culturaposi3va:§ Apenasem40%dasculturas§ Principaisbactérias:E.coli,Klebsiella,S.pneumoniae,Enterococos
PERITONITEBACTERIANAESPONTÂNEA
Tratamento:Ø Após a análise com PNM > 250, deve-se iniciaran3bio3coterapiaantesdoresultadodeculturas
Ø An3bió3coscomboapenetraçãoperitoneal:
§ Cefalosporinade3ªgeração(Ce�riaxona,EV,2g/dia)§ Ciprofloxacino(7diasEVou2diasEVe5diasVO)§ Amoxacilina+ÁcidoClavulânico
Ø Avaliar queda de 25% do números de PMN, emsegundaparacentesedepoisde48hdean3bió3co
PERITONITEBACTERIANAESPONTÂNEA
SINDROMEHEPATORRENAL
PATOGENESEDASINDROMEHEPATORRENAL
CirroseavançadaHipertensãoportalTranslocaçãobacteriana
Vasodilataçãoesplancnica
Falênciacirculatória
Disfunçãocardiaca
Reduçãodovolumearterialefe`vo
SINDROMEHEPATORRENAL
perfusãorenalA3vaçãodevasoconstrictores
SRAASNSHAD
EASL,2015
Cardiomiopa`aCirró`ca
CirroseHepá`caXSistemaCirculatório
• Diminuiçãodapressãoarterialeaumentododébitocardíacoemumterçode22pacientescirró3cosestudados.
Evidências:Transplante
Complicaçõescardiovascularesematé70%dospacientes.Eventosmaiorescomocausadeóbitoem
algunspacientes.Transplantadosapresentarammaiorriscodemorte
cardiovascularqueapopulaçãogeral.
Vasodilataçãoesplâncnica
(menorvolumeefe3vo)
Aumentododébitocardíaco
A3vaçãodesistemas
vasoconstrictores:RAA
Simpá3coADH
Retençãodesódioeágua
Severavasocontricção
renalereduçãodafiltração
glomerular(SHR)
Cronotropismodisfuncional.
Downregula3ondereceptoresbetano
miocárdio.Sinalizaçãobeta-adrenérgica
prejudicada(es3mulocatecolamínicoconstante).Alteraçãona
membranacelular(canaisiônicos).
PatogêneseHipótesedaVasodilataçãoArterial
Cardiomiopa3aCirró3caDefinição
v Funçãosistólicaalteradanoestressev Disfunçãodiastólicav AnormalidadeseletrofisiológicasNaausênciadedoençacardíacaconhecida.Presentesem40-50%doscirróAcos(independentedaeAologia).RelaçãocontroversacomograudehepatopaAa.
WorldCongressofGastroenterology(Montreal2005)
DisfunçãoSistólica
• Respostacontrá3ldébilduranteexercício,
aumentodevolumeoues�mulo
farmacológico.• Fraçãodeejeçãono
repouso<55%
DisfunçãoDiastólica
• Proporçãodasfasesdeenchimentoventricular(relaçãoE/A)<1,0
(corrigidoparaidade)• Tempodedesaceleração
prolongada(>200ms)• Tempoderelaxamento
isovolumétricoprolongado(>80ms)
CritériosdeSuporte
• Anormalidadeseletrofisiológicas
• Respostacronotrópicaanormal
• Desacoplamentoeletromecânico
• ñintervaloQT• ñátrioesquerdo• ñmassamiocárdica• ñBNPoupro-BNP• ñtroponina
Cardiomiopa3aCirró3caCritériosDiagnós=cos
WorldCongressofGastroenterology(Montreal2005)
MétodosDiagnós3cos
• Ecocardiograma• RessonânciaMagné3ca• Biomarcadores
– BNP,NT-proBNP– TroponinaT– Galec3na-3
Ecocardiograma3D:curvasvolume/tempodinâmicas.
ImpactoClínicoAfetanega=vamenteoprognós=co
• Pioranasobrevida.• Relaçãocomcomplicaçõesdacirrose.• FalênciacardíacanotransplanteouarTIPS
Cardiomiopa3aXSHR“SíndromeCardiorrenal”
• A disfunção cardíaca subjacente precede odesenvolvimentodeSHR.
• Disfunção diastólica é preditor de SHR1 emortalidade.
• Síndrome cardiorrenal: condição em que adisfunçãocardíacaéomaiordeterminantedafunção renal e sobrevida em pacientes comhepatopa3aavaçada.
Cardiomiopa3aXTIPS• Aumento abrupto do volume circulantecentral(pré-carga).
• Pode desmascarar umacardiopa3a silenciosa(inabilidade do coraçãoem s e a j u s t a r a oaumentodevolume).
.
Post-TIPSE/Ara3oisindependentlyrelatedtosurvival
Tratamento
• iniciadonapresençadesintomas.• Não existe terapia farmacológica específicaparaacardiomiopa3acirró3ca.
• Omanejoé similar aodeoutras cardiopa3as(restriçãodesalefluidos,diuré3cos,reduçãodapós-carga).
• A redução da pós carga é um desafio emcirró3cos,quejátedemahipotensãoarterial.
TratamentoBetabloqueadores
• ObeneZciona cardiomiopa3acirró3canãoétão claro quanto nas outras causas deinsuficiênciacardíaca.
• Pode ocorrer normalização do intervalo QT( c o m b e n e Z c i o s n a d i s s o c i a ç ã oeletromecânica).
• Porém,areduçãonodébitocardíacopodeterefeitos deletérios, principalmente duranteestresse.
Melhora significa3va dosparâmetros cardíacos 6-12mesesapósotransplante.Todas as a l te rações senormalizaram:• estadohiperdinâmico• funçãosistólicabasal• hipertrofia da parede
ventricular• f unção d i a s tó l i c a no
repousoeexercício• respos ta s i s tó l i ca ao
exercício
SINDROMEHEPATOPULMONARSHP:Definição
• “Tríadeclínicacaracterizadaporoxigenaçãoarterialdeficitária,causadapordilataçãovascularintra-pulmonarnavigênciadedoençahepática”
J.HEPATOLOGY42(2005)924-927
SHP:Fisiopatologia
Rodríguez-Roisin,Krowka.NEJM2008
SHP:Fisiopatologia
Rodríguez-Roisin,Krowka.NEJM2008(modificado)
Shunt
DitúrbioV/Q
Difusãolimitada
Perfusãonãouniforme Hipoxemia
alveolo
SHP:Definição
Tríade:1) PaO2≤80mmHgouP(A-a)O2≥15mmHg
2) Dilataçõesvascularesintra-pulmonares(DVIP)
3) Doençahepáticae⁄ouhipertensãoportal
J.HEPATOLOGY42(2005)924-927
• Importânciadodiagnóstico:1) Evoluçãolentacompioradastrocasgasosas.Melhoraespontânea:rara;mortalidade:45%ematé2,5anosapósodiagnóstico;muitoscomfunçãohepáticapreservada
2) Tx:terapiaefetiva
ArqGastroenterolv.41-no.4-out-dez2004
fisiopatologia
• 3fatoresdeterminantesdamáoxigenaçãoarterial:
1) DesbalançodarelaçãoV⁄Q:alvéoloshiperperfundidos
2) Aumentoshuntintrapulmonar:coexistênciadecomunicaçãoarterio-venosae⁄ouáreasdebaixoV⁄Q
3) DifusãodeO2prejudicada
J.HEPATOLOGY42(2005)924-927
Avaliaçãocardiológica
• Ecocardiogramatranstorácicocontrastado10mldeSF0,9%agitadocom
formaçãode
microbolhas
IVBolhasAD
AvaliaçãoAE
Testeposi`voparaShunt:presençademicrobolhasemAEapós3cicloscardíacos
Ecocardiogramacomcontraste
SWISSMEDWKLY2003;133;163-169
SHP:Avaliaçãopneumológica
• Espirometria
• GasometriaarterialAlterada:pO2≤80mmHg• Ortodeóxia:Queda≥4mmHgou5%quandonaposiçãoortostática• Testedacaminhadade6minutosDessaturação≥4%durantecaminhada
TratamentodaSHP=transplante
MinistériodaSaúdeGabinetedoMinistroPORTARIANº2.600,DE21DEOUTUBRODE20091ºParaassituaçõesabaixo,ovalormínimodoMELDserá20:IV-síndromehepatopulmonar-PaO2menorque60mm/Hgemarambiente;§2ºCasoopacientecomosdiagnós3cosdescritosacima,nãosejatransplantadoem3meses,suapontuaçãopassaautoma3camenteparaMELD24e,em6(seis)meses,paraMELD29.
Hipertensão portal: Definição
• Definida hemodinamicamente pelo
aumento patológico do gradiente de pressão portal (diferença de pressão entre a veia porta e a veia cava inferior) e pela formação de shunts porto-sistêmicos colaterais. (J.Bosch et al., The management of portal hypertension: rational basis, avaible treatments and future options, J. Hepatology (2008)).
Hipertensão portal: Definição • Pressão portal: VN 1 – 5 mmHg • > 10 mmHg: clinicamente importante • > 12 mmHg: risco de sangramento, alta
morbidade e mortalidade • Mensuração indireta: Gradiente de
pressão venosa hepática (HVPG)
Samonakis, Triantos, Thalheimer, et al / Postgrad. Med. J. 2004
J.Bosch et al., The management of portal hypertension: rational basis, avaible treatments and future options, J. Hepatology (2008)
Hipertensão portal: Etiologia
• Cirrose 90% (países ocidentais)
• Esquistossomose
J.Bosch et al., The management of portal hypertension: rational basis, avaible treatments and future options, J. Hepatology (2008)
Classification of portal hypertension according to the anatomic site of increased resistance to portal blood flow
Prehepatic Splenic vein thrombosis Portal vein thrombosis Congenital
stenosis of the portal vein Extrinsic
compression of the portal vein Arteriovenous
fistulae
Intrahepatic Cirrhosis (viral, alcoholic, biliary,
metabolic) Granulomatous diseases
(schistosomiasis, sarcoidosis, tuberculosis, PBC)
Partial nodular transformation* Nodular regenerative hyperplasia*
Congenital hepatic fibrosis Peliosis hepatis
Idiopathic portal hypertension* Hypervitaminosis A
Amyloidosis Mastocytosis
Rendu-Osler-Weber Liver infiltration in hematologic diseases
Acute fatty liver of pregnancy Severe acute viral and alcoholic hepatitis
Chronic active hepatitis Hepatocellular carcinoma
Posthepatic Hepatic vein thrombosis
(Budd-Chiari syndrome) Congenital
malformations and thrombosis of the inferior
vena cava
Constrictive pericarditis
Tricuspid valve diseases
Hipertensão portal: História natural
• Varizes: 40% dos pacientes compensados 60% dos pacientes com ascite 5-10% ao ano (incidência) pequeno àgrande: 5 -30% ao ano sangramento: 4% ao ano • Preditores de sangramento: tamanho da
variz, Child, presença de sinais vermelhos
J.Bosch et al., The management of portal hypertension: rational basis, avaible treatments and future options, J. Hepatology (2008)
Hipertensão portal: História natural
• 20% dos pacientes com sangramento
agudo evoluem com óbito em 6 semanas. • 5 - 8%: mortalidade imediata. • Sangramento cessa espontaneamente em
40 – 50% dos pacientes. • Ressangramento: 30 – 40% em 6
semanas J.Bosch et al. / J. Hepatology (38) 2003
Hipertensão portal: fisiopatologia
VASOCONSTRICÇÃO
FATORESMECÂNICO
Aumentodaresistência
intrahepá3ca
J.Bosch et al., The management of portal hypertension: rational basis, avaible treatments and future options, J. Hepatology (2008)
Hipertensão portal: fisiopatologia
1. Hipertensão portal: Fisiopatologia • Óxido nítrico (NO): mediador central das
anormalidades vasorreativas e angiogênicas
• Produzido pela óxido nítrico sintetase (NOS)
• Promove relaxamento de células estreladas (intra-hepáticas) e celulas musculares lisas (vasculatura)
D.A. Langer,V.H. Shah / Journal of Hepatology 44 (2006) 209-216
Hipertensão portal: fisiopatologia
D.A. Langer, V.H. Shah / Journal of Hepatology 44 (2006) 209-216
Hipertensão portal: fisiopatologia
D.A. Langer, V.A. Shah / Journal of Hepatology 44 (2006) 209-216
Hipertensão portal: fisiopatologia
DENTRODOFIGADO
AUMENTODENO SISTEMICOREDUÇÃODENO
Bosch et al , Seminars in Liver Disease/Volume 28, number 1 2008
Hipertensão portal: terapia
• O principal alvo da terapêutica é intervir nessa cascata de eventos no sentido de reduzir a hipertensão portal
J.Bosch et al. / J. Hepatology (38) 2003
Bosch et al , Seminars in Liver Disease/Volume 28, number 1 2008
RACIONAL
• ≥20%oua≤12mmHg=riscodesangramento.
• HVPG≥20%=namortalidade
Tratamento do sangramento varicoso
• Reposição volêmica (1b;A) • Antibioticoprofilaxia deve ser
instituída na admissão (1a;A)
Evolving Consensus in Portal Hypertension / Journal of Hepatology 43 (2005) 167–176
Tratamento do sangramento varicoso
LIGADURAELÁSTICA
ESCLEROTERAPIA
ENCEFALOPATIAHEPATICA
ENCEFALOPATIAHEPATICA
Diagnos3co
TRATAMENTODAEH
• iden`ficaçãoeremoção(outratamento)dosfatoresprecipitantes;
• reduçãodonitrogêniointes`nal,atravésdecatár3cosoudedissacarídeose/ouan3bió3cos