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“A Medicina do Trabalho” Prof. Ms. Heinz Roland Jakobi Ex- Presidente da ANAMT-RO Ex-Coordenador do CEREST-RO

Medicina do trabalho 2015

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Page 1: Medicina do trabalho 2015

“A Medicina do Trabalho”

Prof. Ms. Heinz Roland JakobiEx- Presidente da ANAMT-RO

Ex-Coordenador do CEREST-RO

Page 2: Medicina do trabalho 2015

Medicina do TrabalhoMedicina do Trabalho

APRESENTAÇÃO DA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DISCIPLINA

Medicina do TrabalhoMedicina do TrabalhoProf. Dr. Heinz R. JakobiProf. Dr. Heinz R. Jakobi

Page 3: Medicina do trabalho 2015
Page 4: Medicina do trabalho 2015

Bases para o exercício da Medicina do Trabalho

TÉCNICA ÉTICA

LEGAL

Page 5: Medicina do trabalho 2015

Conhecimentos Habilidades

ExperiênciaCompetência

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Competências requeridas dos Médicos do Trabalho

I - Compreensão do processo Saúde–Doença e de degradação ambiental, enquanto construção social mediada pelo Trabalho.

Relações Produção - Consumo - Saúde–Doença e Ambiente

Page 7: Medicina do trabalho 2015

Competências requeridas dos Médicos do Trabalho

II - Identificação e avaliação dos fatores de risco para a saúde presentes no trabalho geradores de sofrimento e adoecimento relacionados ao trabalho, no plano individual e coletivo.

  Saber indicar avaliações e interpretar resultados para a proteção da saúde do trabalhador

Page 8: Medicina do trabalho 2015

Competências requeridas dos Médicos do Trabalho

III - Conhecimento das bases da atenção integral à saúde do trabalhador, no plano individual e coletivo.

Promoção, proteção e vigilância da saúde   Assistência: diagnóstico e tratamento

Reabilitação

Page 9: Medicina do trabalho 2015

Competências requeridas dos Médicos do Trabalho

IV - Planejamento e gestão de serviços de atenção à saúde, com ênfase nos aspectos:

- tomada e implementação de decisões, - trabalho em equipe multidisciplinar - atuação intersetorial: gestão integrada deSegurança e Meio Ambiente,- promoção, Assistência e Vigilância da Saúde

- negociação de conflitos - Comunicação

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Competências requeridas dos Médicos do Trabalho

V - Produção e divulgação de conhecimentos técnicos e científicos; estabelecimento de protocolos e normas de procedimentos;

VI – Desenvolvimento de atividades educativas e de educação continuada. Aprender a aprender.

Page 11: Medicina do trabalho 2015

MÉDICO DO TRABALHOCAPACITAÇÃO PARA:

1-estabelecer objetivos ,metas ,planos e estratégias e “comunicar”.

2-organizar programas e projetos.

3- avaliar as atividades grupais ou individuais por meio de interpretações de desempenho

4-motivação da equipe de trabalho.

5- integrar-se nos objetivos maiores (missão e políticas da empresa).

Page 12: Medicina do trabalho 2015

COMPETÊNCIAS

1- realizar exames médicos ocupacionais

(avaliação clinica, anamnese ocupacional , exame físico e mental)

2- conhecer princípios de patologia ocupacional

(etiologia , fisiopatologia, diagnóstico , prevenção e tratamento).

3- conhecer ambiente, condições de trabalho, riscos ocupacionais

(monitorização ambiental).

4- providenciar exames complementares e analisar resultados.

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MÉDICO DO TRABALHO - ESPECIALIZAÇÃO

1- CERTIFICADO

o certificado de conclusão do curso de pós graduação deve ser de universidade mantenedora do curso de graduação em medicina .

2- CONCURSO

Provas e Título da ANAMT.

3- ESPECIALISTA

junto ao CRM .

Page 14: Medicina do trabalho 2015

UNIVERSIDADE PROFISSIONAL - PRETENDIDO

habilitação para conseguir que o trabalhador melhore os níveis de saúde e qualidade de vida.

conhecer o ambiente e condições de trabalho e do trabalhador

(biológicas , sociais e psíquicas).

através de conhecimentos de medicina integral (preventiva e curativa).

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Formação e Certificação Profissional (1)

Reconhecimento da “Medicina do Trabalho” como “especialidade médica” pela AMB-CFM-CNRM, em abril de 2002Resolução CFM no. 1634/2002Resolução CFM no. 1666/2003

Page 16: Medicina do trabalho 2015

Formação e Certificação Profissional (2)

Formação na especialidade, estabelecida pelas Resoluções 1634/2002 e 1666/2003: Residência Médica 3 anos;Titulação: Residência Médica de 3 anos (lei) ou Título de Especialista emitido pela AMB/ANAMTSociedade Científica (ANAMT) define o perfil e exigências requeridas “competências”.

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Formação e Certificação Profissional (3)

Requisitos Mínimos para Residência Médica em MT elaborados pela ANAMTAprovação pela Comissão Nacional de Residência Médica (Resolução 05/2002)Credenciamento em 2003 de 6 programas de Residência em Medicina do Trabalho para 2004 (UFRGS, USP, UNICAMP, FMSCSP, UFMG, UFBa)

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ANAMT

Associação Nacional de Medicina do Trabalho

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Perícias MédicasPerícias Médicas

Prof. JAKOBI

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CLASSIFICAÇÃO DE INCAPACIDADE

quanto ao grau : Total ou Parcial

quanto a duração : Temporária ou Definitiva

quanto a abrangência : uni, multi ou omniprofissional.

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TOXICOLOGIA

Ciência multidisciplinar

Conhecimentos inter-relacionados

Especialistas com diferentes formações profissionais

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TOXICOLOGIA

FÍSICA

QUÍMICA

BIOQUÍMICA

BIOLOGIA PATOLOGIA

FARMACOLOGIA

SAÚDE PÚBLICA

FISIOLOGIA

Agente Tóxico

Substância química que, interagindo com um organismo vivo, é capaz de produzir um efeito tóxico, seja este uma alteração

funcional ou a morte.

Page 30: Medicina do trabalho 2015

ÁREAS DA TOXICOLOGIA

Toxicologia Ambiental: efeitos nocivos produzidos por substâncias químicas presentes no macro ambiente dos seres vivos.

Toxicologia Ocupacional: efeitos nocivos produzidos pelas substâncias químicas presentes no meio ocupacional (micro ambiente) do homem.

Toxicologia de Alimentos: estuda os efeitos adversos produzidos por agentes químicos presentes nos alimentos, sejam estes de origem biogênica ou antropogênica.

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Fonte: Cordeiro, 2005

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Fase de exposição

Fase toxicocinética

Fase toxicodinâmica

Fase Clínica

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MONITORIZAÇÃOO que é?

Conceitos (CCE, OSHA, ACGIH): MONITORIZAÇÃO= atividade sistemática, contínua

ou repetitiva, relacionada à saúde e desenvolvida para implantar medidas corretivas sempre que se façam necessárias.

  MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL= medida e

avaliação de agentes no ambiente de trabalho para estimar a exposição ambiental e o risco à saúde por comparação dos resultados com referências apropriadas.

Quais os tipos?

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MONITORIZAÇÃO BIOLÓGICA= medida e avaliação de agentes químicos ou de seus produtos de biotransformação em tecidos, secreções, excreções, ar exalado ou alguma combinação desses, para estimar a exposição ou o risco à saúde quando comparado com uma referência apropriada

SAÚDE OCUPACIONAL

MEDICINA

DO TRABALHO

HIGIENE TOXICOLOGIA

INDUSTRIAL OCUPACIONAL

SEGURANÇA

DO TRABALHO

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HOMEOSTASIA

LT

IBMP

INTENSIDADE DE RESPOSTA

INTENSIDADE DE EXPOSIÇÃO

I

ADEQUADA

II

ACEITÁVEL

III

EXCESSIVA

IV

PERIGOSA

V

LETAL

MORTEALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS REVERSÍVEIS

AUSÊNCIA DE SINTOMAS CLÍNICOS

LESÕES BIOQUÍMICAS

SINTOMAS CLÍNICOS REVERSÍVEIS

LESÕES BIOQUÍMICAS

SINTOMAS CLÍNICOS IRREVERSÍVEIS

Esquema da correlação exposição/absorção/efeito nocivo

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ANAMT – Rondônia

Fundada em maio de 20011ª Jornada de Medicina do Trabalho do Estado1º Presidente Dr. Hamilton Teixeira.

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FACULDADES SÃO FACULDADES SÃO LUCAS E FIMCALUCAS E FIMCA

Medicina do TrabalhoMedicina do TrabalhoMedicina 6º PeríodoMedicina 6º Período

20072007

Prof. Heinz R. Jakobi e Prof. Heinz R. Jakobi e Prof. Sergio BasanoProf. Sergio Basano

Page 38: Medicina do trabalho 2015

Cursos de Medicina do Trabalho em Rondônia

AMRO – UNAERP, Dr. Aparício Carvalho, 1997.

Faculdades São Lucas, Prof. Sandra, julho, 2009

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LAMTRO, maio/2009

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The joint international labor organization committee on Occupational health, 1950 defined occupational health as “The highest degree of physical, mental and social well-being of workers in all occupations.”

DEFINITION: DEFINITION:

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GOALS

To reduce industrial accidents.

To prevent occupational hazards/ diseases.

To achieve maximum human efficiency and machine efficiency.

To reduce sick absenteeism.

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OBJECTIVES OF OCCUPATIONAL HEALTH:

To maintain and promote the physical, mental and social well being of the workers. To prevent occupational diseases and injuries. To adapt the work place and work environment to the needs of the workers i.e application of ergonomics principle. It should be preventive rather than curative.

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It represents a dynamic equilibrium between the worker and his occupational environment.

OCCUPATIONAL HEALTHOCCUPATIONAL HEALTH

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Trabalho Decente

Integração dos objetivos econômicos e sociais das pessoas;

Inclui:

Emprego;

Direitos trabalhistas;

Seguridade;

Representação

Diálogo Social

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Segundo a OIT

160 milhões de pessoas no mundo estão desempregadas;500 milhões de pessoas não tem renda suficientes para manter a suas famílias acima da linha da pobreza de US$ 1 por dia por pessoa; muitas com trabalho informal ou precários;2 em cada 5 países tem sérios problemas de liberdade de associação;Muitas ocupações são inseguras, porque são irregulares ou provisórias, acarretando riscos físicos, expõe a riscos de doenças, ou por outro motivo.

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O Trabalho

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Friedrich Engels(1820-1895)

A Situação da Classe Trabalhadora na Inglaterra (1845)

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Karl Marx (1818-1883)

O Capital (1867)

•Trabalho é considerado como a apropriação da natureza pelo homem em sociedade

Manifesto do Partido Comunista (1848)

•Sociedade de Classes

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Modo de produção

Processo de Trabalho

Atividade Humana(Trabalho)

Matéria Prima Produto

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Processo Produtivo e a Organização do Trabalho

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A Evolução do Pensamento Sobre a Saúde do Trabalhador

•Décadas de 80 e 90:

- Situações de risco presentes no ambiente de trabalho modifica o padrão de saúde da população em geral;

- Processo de produção podem modificar as condições ambientais (ecológicas - sociais).

•Década de 70:- Reconhecimento das situações de risco

presentes nos ambientes de trabalho;

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Neoliberalismo

•Estado Mínimo

•Liberdade de Mercado

•Globalização

•Lucro

•Crescimento

•Sociedade Civil

•Individualismo

•Competitividade

•Consumismo

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Modificações no Processo de Trabalho

•Relações de Trabalho

•Inovações Tecnológicas

•Pressão Econômica

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Breve Cronologia deMarcos de Referênciado Trabalho, da Medicina do Trabalho, da Saúde do Trabalhador e do SUS.

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HISTÓRICO

Desde antiguidade o trabalho já era visto como um fator gerador e modificador das condições de viver, adoecer e morrer dos homens.1700 – Bernardino Ramazzini - De Morbis Artificum Diatriba

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HISTÓRICO

Revolução Industriala ascensão de uma economia industrial que, para a maioria dos autores, tem seu período marcante entre 1760 e 1850. o trabalho artesanal, onde o homem era detentor de todo o processo, dá lugar a um processo industrial com profundas modificações sociais. a preocupação com a força de trabalho, com as perdas econômicas suscitou a intervenção dos governos dentro das fábricas.

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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

O trabalho artesanal, onde o homem era detentor de todo o processo, dá lugar a um processo industrial com profundas modificações sociais. A preocupação com a força de trabalho, com as perdas econômicas suscitou a intervenção dos governos dentro das fábricas.

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1700 – Publicação do “Tratado Sobre as Doenças dos Trabalhadores”, Bernardino Ramazzini (Módena, Itália) (traduzido ao Português por Raimundo Estrela e publicado no Brasil em 1971);1830 – 1o. Serviço de Medicina do Trabalho instalado em fábrica, pelo Dr. Robert Baker (Inglaterra);1904 – Inauguração da Clínica del Lavoro, em Milão, por Luiggi Devoto;

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Revolução Industrial

1760 a 1850 – A Revolução se restringe à Inglaterra, a "oficina do mundo". Preponderam a produção de bens de consumo, especialmente têxteis, e a energia a vapor.   1850 a 1900 – A Revolução espalha-se por Europa, América e Ásia: Bélgica, França, Ale­manha, Estados Unidos, Itália, Japão, Rússia. Cresce a concorrência, a indústria de bens de produção se desenvolve, as ferrovias se expandem; surgem novas formas de energia, como a hidrelétrica e a derivada do petróleo. O trans­porte também se revoluciona, com a invenção da locomotiva e do barco a vapor.   1900 até hoje – conglomerados industriais e multinacionais. A produção se automatiza; surge a produção em série; e explode a sociedade de consumo de massas, com a expansão dos meios de comunicação. Avançam a indústria química e eletrônica, a engenharia genética, a robótica. Globalização.

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Início do século XX

Em 1919 foi criada a Organização Organização Internacional do TrabalhoInternacional do Trabalho.Surgiu a organização científica do trabalho, o taylorismo e o fordismo, (o trabalhador de sujeito à um objeto).1923 – Inspetoria de Higiene Industrial, Departamento Nacional de Saúde Pública;

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1968 - Criação da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT), na AMB.1969 – Criação (1966) Fundacentro;1972 – Portaria 3237, Serviços de Segurança e Medicina do Trabalho (CLT 162), profissionais: engenheiros e técnicos de segurança, médicos e enfermeiros do trabalho” (Portarias 3442/74 e 3460/75);

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1990: Lei 8080: define o papel do SUS no campo da “saúde do trabalhador”;1991 – “Código de Ética Para os Profissionais de Saúde Ocupacional”, ICOH; (traduzido e divulgado no Brasil, em 1996);1999 – Decreto 3.048, de 6 de maio: Anexo II – Nova lista de “doenças profissionais e do trabalho” (conforme art. 20 da lei 8.213), no âmbito da Previdência Social (amplia o conceito, adota a Classificação de Schilling e estabelece listas A e B);1999 – Portaria GM/MS 1339, de 18 de novembro: estabelece a lista das “doenças relacionadas ao trabalho”, para fins clínicos e epidemiológicos;

Page 80: Medicina do trabalho 2015

Maio de 2001 Fundada ANAMT/Rondônia –na 1ª Jornada de Medicina do Trabalho.2002-2004- Adoção do “Manual Sobre Doenças Relacionadas ao Trabalho”, editado e distribuído pelo Ministério da Saúde;2002 – Reconhecimento da Medicina do Trabalho como “especialidade médica” e obrigatoriedade da formação mínima em dois anos;

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Saúde do Trabalhador

AbrangênciaMedicina do Trabalho: a doençaSaúde Ocupacional: o posto de trabalho

Saúde do Trabalhador: as relações sociais de produção (intersetorial, multiprofissional, postura pró-ativa do trabalhador)

Page 82: Medicina do trabalho 2015

Saúde Ocupacional

a Saúde Ocupacional nasceu sob a égide da Saúde Pública com uma visão bem mais ampla que o modelo original de Medicina do Trabalho. Ampliou-se seus conhecimentos ao saber incorporando outras disciplinas e de outras profissões.

Page 83: Medicina do trabalho 2015

Saúde Ocupacional

A Saúde Ocupacional passava a dar uma resposta racional, científica, para problemas de saúde determinados pelos processos e ambientes de trabalho e através da Toxicologia e fatores de risco ocupacionais.

Page 84: Medicina do trabalho 2015

Saúde do Trabalhador

"Saúde do Trabalhador é a área de conhecimento e aplicação técnica que dá conta do entendimento dos múltiplos fatores que afetam a saúde dos trabalhadores e seus familiares, independente das fontes de onde provenham, das consequências da ação desses fatores sobre tal população (doenças) e das variadas maneiras de atuar sobre estas condições..."

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“Trabalho em Equipe Inter- disciplinar e Multiprofissional”

“Abandonando um papel ultrapassado de liderança “natural” nas equipes de trabalho, são exigidas (...) habilidades e atitudes de cooperação, no sentido de promover e proteger a saúde e o bem-estar dos trabalhadores, bem como de assistência e reabilitação, de modo compartilhado com inúmeros outros profissionais, entre eles, (...)

Page 86: Medicina do trabalho 2015

BRASIL

Início da consolidação do conceito de Saúde do Trabalhador

Comissões de Saúde do Trabalhador - COMSAT Programas de Saúde do Trabalhador e Centros de ReferênciaPrimeira Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador 1986

Rompe-se com a visão reducionista da Medicina Ocupacional e Medicina do Trabalho, voltada apenas para a produção e o lucro.

Page 87: Medicina do trabalho 2015

Sistema Único de Saúde

Consolidação do SUSConstituição Federal de 1988

Leis 8.080 e 8.142 de 1990

Seguridade Social

INAMPSExtinto em 1993

Page 88: Medicina do trabalho 2015

SUS

CARÁTER “REVOLUCIONÁRIO”

UNIVERSALIDADEINTEGRALIDADEDESCENTRALIZAÇÃOCONTROLE SOCIAL

Page 89: Medicina do trabalho 2015

II Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador

Março de 1994Relatório final

o SUS deve ser a instância do Estado que deve coordenar e nuclear as ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde dos trabalhadoresresistências de órgãos ligados ao MTE e do empresariado

Page 90: Medicina do trabalho 2015

SAÚDE DO TRABALHADOR NO SUS

AVANÇO LIMITADONÃO INCORPORAÇÃO PELA REDE

DIFICULDADES PARA GARANTIR A INTEGRALIDADE

LEI 8.080NOAS – NOSTRENASTGEISAT

OBSERVATÓRIO DE SAÚDE DO TRABALHADOR

Page 91: Medicina do trabalho 2015

III Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador

2005 BrasíliaCEREST

Page 92: Medicina do trabalho 2015

“Medicina do Trabalho”

“Especialidade médica que lida com as relações entre homens e mulheres trabalhadores e seu trabalho, visando não somente a prevenção dos acidentes e das doença do trabalho, mas a promoção da saúde e da qualidade de vida.

(continua)

Page 93: Medicina do trabalho 2015

(continuação)

Tem por objetivo assegurar ou facilitar aos indivíduos e ao coletivo de trabalhadores, a melhoria contínua das condições de saúde, nas dimensões física e mental e a interação saudável entre as pessoas e destas com seu ambiente social e o trabalho.” (Fonte: CEAMT/ANAMT - “Competências Requeridas para o Exercício da

Medicina do Trabalho”, 2003.)

Page 94: Medicina do trabalho 2015

“A Medicina do Trabalho está construída sobre dois pilares: a Clínica e a Saúde Pública.

Sua ação está orientada para a prevenção e a assistência do trabalhador vítima de acidente, doença ou de incapacidade relacionados ao trabalho e, também, para a promoção da saúde, do bem estar e da produtividade dos trabalhadores, suas famílias e a comunidade.”

(Fonte: CEAMT/ANAMT - “Competências Requeridas para o Exercício da Medicina do Trabalho”, 2003.)

Page 95: Medicina do trabalho 2015

Sistema Produtivo

Trabalhadores

Produtividade

Econômico

Saúde

Qualidade de Vida

Social

Coletivo

Medicina do Trabalho

Agrega Valor

ConhecimentosHabilidades

Atitudes

Page 96: Medicina do trabalho 2015

Objetivos da “Saúde Ocupacional” (Comitê Misto OIT/OMS, 1950)

A promoção e manutenção do mais alto grau de bem-estar físico, mental e social dos trabalhadores de todas as ocupações;A prevenção de desvios de saúde causados pelas condições de trabalho;A proteção dos trabalhadores, em seus empregos, dos riscos resultantes de fatores adversos à saúde;

Page 97: Medicina do trabalho 2015

Objetivos da “Saúde no Trabalho” (Comitê Misto OIT/OMS, 1995)

Após reiterar e repetir a definição de 1950, o Comitê acrescentou a seguinte conceituação: “O principal foco da Saúde no Trabalho deve estar direcionado para três objetivos:

A manutenção e promoção da saúde dos trabalhadores e de sua capacidade de trabalho;

Page 98: Medicina do trabalho 2015

O melhoramento das condições de trabalho, para que elas sejam compatíveis com a saúde e a segurança;

O desenvolvimento de culturas empresariais e de organizações de trabalho que contribuam com a saúde e segurança e promovam um clima social positivo, favorecendo a melhoria da produtividade das empresas. O conceito de cultura empresarial, neste contexto,...

Page 99: Medicina do trabalho 2015

...refere-se a sistemas de valores adotados por uma empresa específica. Na prática, ele se reflete pelos nos sistemas e métodos de gestão, nas políticas de pessoal, nas políticas de participação, nas políticas de capacitação e treinamento e na gestão da qualidade.”

Page 100: Medicina do trabalho 2015

(continuação)

Tem por objetivo assegurar ou facilitar aos indivíduos e ao coletivo de trabalhadores, a melhoria contínua das condições de saúde, nas dimensões física e mental e a interação saudável entre as pessoas e destas com seu ambiente social e o trabalho.” (Fonte: CEAMT/ANAMT - “Competências Requeridas para o

Exercício da Medicina do Trabalho”, 2003.)

Page 101: Medicina do trabalho 2015

Alcance das Contribuições da (Boa) Medicina do Trabalho (1)

Qualidade de Vida no Trabalho: “trabalho” como ambiente de trabalhoQualidade de Vida no Trabalho: “trabalho” como processo de trabalhoQualidade de Vida no entorno do trabalho (extra-muros. “meio-ambiente externo”)Qualidade de Vida na dimensão familiar do trabalhadorQualidade de Vida fora do trabalho (horário, local, vínculo empregatício, etc.)

Page 102: Medicina do trabalho 2015

O ambiente de trabalho e o risco

para a Saúde no

processo de adoecimento laboral

Page 103: Medicina do trabalho 2015

Fordismo Reestruturação produtiva

Incremento da produção, das ocupação e da produtividade do trabalho humano por meio do maior rendimento da força de trabalho baseado nas mudanças de processo e na tecnologia: produção em massa, produção de partes, uso da esteira ou linha móvel de montagem.Trabalho subordinado à maquina e o uso intensivo da mão de obra ;Fadiga industrial e estresse

Page 104: Medicina do trabalho 2015

Automatização

Cresce a velocidade e a intensidade de execução do trabalho;Reduzem os tempos mortos/recuperação;Aumentam as responsabilidades/decisão;A informática automatiza os processos; Substitui o trabalho humano pelas máquinas;Crescem as doenças causadas pela intensidade do trabalho e falta de pausa.Redução drástica do emprego.

Page 105: Medicina do trabalho 2015

Globalização

Flexibilidade;Reestruturação produtiva vinculada com a redução de custos;Novos modelos produtivos: qualidade total, produção rápida, redução da dimensão da empresa e terceirização;Aumentam os problemas mentais e psíquicos, e insegurança de ter o emprego;Competição: produção mundial, desempregados e sub-empregados

Page 106: Medicina do trabalho 2015
Page 107: Medicina do trabalho 2015

SESAU

PSFPACS

AGEVISA

NUSAT nos MUNICIPIOS+ Rede SUS

Ariquemes

CRST CACOAL

Rolim Moura

Vilhena Ji-ParanáPorto Velho

POC

Regionais PDR

DESAT

Page 108: Medicina do trabalho 2015

CEREST-RONDÔNIA

Cerest-CACOAL

Cerest-VILHENA

Page 109: Medicina do trabalho 2015

MAPA DE RISCO OCUPACIONAL NO ESTADO DE RONDÔNIA BASEADO EM TECNOLOGIA DE GEOREFERENCIAMENTO

Fonte: original do autor, Pignati WA, 2007.

Page 110: Medicina do trabalho 2015

Banco de Dados básico e dinâmicos1.MAPA SIPAM2.Cadastro de Empresas da SEFIN: CNPJ, CNAE, nome, endereço, CEP, município.3.CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) versão 2.0 (IBGE – Concla)4.Norma Regulamentadora n° 04 – CIPA relação CNAE e Riscos Ocupacionais (MTE)

Mapa de Risco Ocupacional Georeferenciado

CNAE

Empresas

Riscos

BD

Page 111: Medicina do trabalho 2015

Elaboração de mapa de risco ocupacional no Estado de Rondônia baseado em tecnologia de Georeferenciamento

Page 112: Medicina do trabalho 2015

Elaboração de mapa de risco ocupacional no Estado de Rondônia baseado em tecnologia de Georeferenciamento

Page 113: Medicina do trabalho 2015

Elaboração de mapa de risco ocupacional no Estado de Rondônia baseado em tecnologia de Georeferenciamento

Page 114: Medicina do trabalho 2015

Elaboração de mapa de risco ocupacional no Estado de Rondônia baseado em tecnologia de Georeferenciamento

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Elaboração de mapa de risco ocupacional no Estado de Rondônia baseado em tecnologia de Georeferenciamento

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Elaboração de mapa de risco ocupacional no Estado de Rondônia baseado em tecnologia de Georeferenciamento

Page 117: Medicina do trabalho 2015

Elaboração de mapa de risco ocupacional no Estado de Rondônia baseado em tecnologia de Georeferenciamento

Page 118: Medicina do trabalho 2015
Page 119: Medicina do trabalho 2015

Elaboração de mapa de risco ocupacional no Estado de Rondônia baseado em tecnologia de Georeferenciamento

Page 120: Medicina do trabalho 2015

Elaboração de mapa de risco ocupacional no Estado de Rondônia baseado em tecnologia de Georeferenciamento

Page 121: Medicina do trabalho 2015
Page 122: Medicina do trabalho 2015

Elaboração de mapa de risco ocupacional no Estado de Rondônia baseado em tecnologia de Georeferenciamento

Page 123: Medicina do trabalho 2015

Elaboração de mapa de risco ocupacional no Estado de Rondônia baseado em tecnologia de Georeferenciamento

Page 124: Medicina do trabalho 2015
Page 125: Medicina do trabalho 2015

Fabricas de baterias - CHUMBO

Page 126: Medicina do trabalho 2015

Mapa de risco ocupacional georeferenciado do Estado RO.

Page 127: Medicina do trabalho 2015

Mapa de Risco Ocupacional 3

Page 128: Medicina do trabalho 2015

A Política Estadual de Saúde em Rondônia deverá redirecionar as suas ações para o segmento agrosilvopastoril: na Saúde do Trabalhador Rural e na Erradicação do Trabalho Infantil, priorizando a implantação de Núcleos em Saúde do Trabalhador – NUSAT em todos os municípios rondonienses, enfatizando a educação continuada dos seus técnicos para o enfrentamento das enfermidades no campo, e a redução do número de casos.

Elaboração de mapa de risco ocupacional no Estado de Rondônia baseado em tecnologia de Georeferenciamento

Page 129: Medicina do trabalho 2015

CONCLUSÕESA criação de bovinos para corte e para leite

representam 53,99% das empresas contribuintes.  A agricultura de café, soja e arroz representam

13,14% das atividades econômicas cadastradas.  A prevalência do Grau de Risco 3 que atinge índices

próximos a oitenta por cento das empresas (78,57%), presente em todos os municípios do Estado.

 A Vigilância em Saúde do Trabalhador DEVERÁ

incrementar a implantação dos Núcleos de Saúde do Trabalhador – NUSAT acompanhando a diretriz da municipalização do SUS.

Page 130: Medicina do trabalho 2015

Lição aprendida

A missão do CEREST – RO é:“Tornar a ST - Rondônia uma

expressão cultural como ferramenta eficaz, conhecida, de fácil acesso, intervindo na melhoria continuada

das condições e ambiente de trabalho contribuindo na construção

de um estado desenvolvido e humanizado”.

Page 131: Medicina do trabalho 2015

Mapa Agravos a Saúde do Trabalhador GeoreferenciadoMapa 2007-2010

Banco de Dados estendido

1.Código Internacional de Doenças – CID-102.Cadastro Nacional de Atividades Econômicas CNAE 2.03.Benefícios concedidos por Acidentes e Doenças do Trabalho - INSS 2007-20094.Cadastro das empresas contribuintes da SEFIN dezembro 2009.

CNAE

INSS

BD

CID-10

SEFIN

Page 132: Medicina do trabalho 2015

Porto Velho CONSTRUÇÃO CIVIL

Obras do PAC: Hidrelétricas, duplicação BR e pontes,Viadutos, Agregados: Cimento Votorantim, Shopping, Makro e outros.

Page 133: Medicina do trabalho 2015

Política Estadual de Saúde em Rondôniadeverá ser redirecionado as ações para o

segmento agrosilvopastoril: na Saúde do Trabalhador Rural e na Erradicação do Trabalho Infantil, priorizando a implantação de Núcleos em Saúde do Trabalhador – NUSAT em todos os municípios rondonienses, enfatizando a educação continuada dos seus técnicos para o enfrentamento das enfermidades no campo e a redução do número de casos.

Page 134: Medicina do trabalho 2015

PRINCIPAIS ATIVIDADES RURAIS DA REGIÃO NORTEPRINCIPAIS ATIVIDADES RURAIS DA REGIÃO NORTE

Page 135: Medicina do trabalho 2015

RISCOS DO CAMPO1. AGENTES FISICOS

CLIMA CALOR INSOLAÇÃO SINCOPE EXAUSTÃO CATARATA, DERMATOZES

FRIO IVAS, GRIPE, PNEUMONIASCHUVA UMIDADE/SEGURANÇA

VENTO ALERGIAS, MICOSES E DEFENSIVOS

RUIDO TRAUMA ACUSTICO FADIGA E IRRITABILIDADE

ELETRICIDADE ACIDENTES GRAVES REDE DE TRANSMISSSÃO

Page 136: Medicina do trabalho 2015

2 - AGENTES QUIMICOS

A- DEFENSIVOS AGRICOLASORGANOFOSFORADOS ORGANOCLORADOSCARBAMATOSCOMPOSTOS ARSENIACAISCOMPOSTOS DE BROMETO DE METILACOMPOSTOS MERCURIAISCOMPOSTOS DE PARAQUATCOMPOSTOS DE COBRE

B- ADUBOS MINERAIS :

SALITRE DO CHILE, UREIA , CLORETO DE AMONIO , NITRATO DE AMONIO , SUPER-FOSFATOS, MPK...

RISCOS DO CAMPO

Page 137: Medicina do trabalho 2015

3 - AGENTES BIOLOGICOS

A . ZOONOSES TETANO, BRUCELOSE, CARBUNCULOSE, FEBRE AFTOSE,

HIDATIDOSE, RAIVA, AMEBÍASE, ANCILOSTOMIASE, ASCARIDIASE, DOENCA DE CHAGAS, ESQUISTOSSOMOSE MANSONI, FEBRE AMARELA, FEBRE TIFOIDE, MALARIA, LEISHMANIOSE VISCERAL E TEGUMENTAR, LEPTOSPIROSE, PESTE, TUBERCULOSE

B . ANIMAIS PEÇONHENTOS

SERPENTES BOTHROPUS JARARACACROTALUS CASCAVELELAPIDAE CORALLACHESIS SURUCUCU

ARANHAS ESCORPIÕES

C. INTOXICAÇÕES POR PLANTAS

MANDIOCA BRAVA, COMIGO MINGUEM PODE, MAMONA, COGUMELOS.

RISCOS DO CAMPO

Page 138: Medicina do trabalho 2015

4 – Ergonômicos: posturas inadequadas, equipamentos defeituosos não ergonômicos, organização de trabalho e processo produtivo inadequado...

5 – Mecânicos e Acidentes: equipamentos, queimadas e derrubadas, trator, facão, carregadeira, caminhão, colheitadeiras, pulverizador...

RISCOS DO CAMPO

Page 139: Medicina do trabalho 2015

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIASECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE –

SESAU Conselho Estadual de Saúde

2ª Conferência Estadual de Saúde do

Trabalhador(a)

25/junho/2014

Page 140: Medicina do trabalho 2015

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SESAU CENTRO DE REFERENCIA EM SAUDE DO TRABALHADOR –

CEREST/RO

Rua José do Patrocínio, 822 – Centro – Porto Velho – Rondônia.

Fones: (69) 3216 – 5250 e 0800-647-53-00.

Eixo I “O desenvolvimento

socioeconômico e seus reflexos na Saúde do

Trabalhador(a)”Prof. Dr. JAKOBI, HR

Page 141: Medicina do trabalho 2015

Os Impactos do PAC sobre a Saúde do Trabalhador(a) I – INTRODUÇÃO – Eixos de Integração Sul Americana;

II – RONDÔNIA em 2008; e

III - IMPACTOS DO PAC NA ST EM RONDONIA.

Page 142: Medicina do trabalho 2015

I - INTRODUÇÃO

Page 143: Medicina do trabalho 2015
Page 144: Medicina do trabalho 2015

Eixos de Integração

1- Eixo Mercosul-Chile2- Eixo Andino3- Eixo Brasil-Bolívia-Paraguai-Chile-Peru4- Eixo Venezuela-

Brasil-Guiana-Suriname5- Eixo Mult imodal

Orinoco-Amazonas- Prata6- Eixo Mult imodal do

Amazonas7- Eixo Marít imo do

Atlântico8 -Eixo Marít imo do

Pacíf ico9- Eixo Neuquén-

Concepción10- Eixo Porto Alegre-

Jujuy-Antogasta11- Eixo Bolívia-

Paraguai-Brasil(Interoceânico)12- Eixo Peru-Brasil-

Bolívia

Page 145: Medicina do trabalho 2015
Page 146: Medicina do trabalho 2015

Complexo Rio MadeiraUHE do Rio Madeira Linhão BR 364Gasoduto UrucunHidrovias do Madeira – Porto GraneleiroRodovias saída para o PacíficoBR PVH Manaus (Pacífico-Caribe)Duplicação BR 364 (Cuiabá)PontesFerronorteInfraestrutura de Porto Velho

Eixo de Integração da América LatinaAtlântico - Caribe - Pacífico

Page 147: Medicina do trabalho 2015

Subregião VII – Madeira – MamoréEixo Peru – Brasil - BolíviaBR-364 – Rio Branco – Cruzeiro do Sul Rodovia Cruzeiro do Sul - Pto de Pucallpa (em obras)BR-317 – Rio Branco – Assis Brasil (concluída)Gasoduto Urucu – Coari (concluído)Gasoduto Coari – Manaus – dez/08Gasoduto Urucu – Porto Velho (projeto) Ponte sobre o rio Madeira na BR-364 (projeto)Ampliação do porto de Porto Velho(projeto)UHE de Santo Antônio – 2012UHE de Jirau – 2012LT Porto Velho – Araraquara (2.450 Km)Projeto de UHE Binacional de Guayaramerín e BeniProjeto de Eclusas nas UHE – HidroviaMadeira

Page 148: Medicina do trabalho 2015

Eje Perú – Brasil - Bolivia

Fuente: Planificación Territorial Indicativa – Cartera de Proyectos IIRSA 2004 en www.iirsa.org.

Page 149: Medicina do trabalho 2015

Eje Perú – Brasil - Bolivia

Page 150: Medicina do trabalho 2015
Page 151: Medicina do trabalho 2015

Lucas do Rio Verde

Vila do Conde

Marabá

Tucuruí

Palmas

Ribeirão Cascalheira

Sorriso

EFC

Açailândia

Itaqui

Santarém

Cuiabá

Vilhena

Humaitá

Porto Velho

Rio Branco

Alto Araguaia

Parauapebas

São Paulo / Resende

Ji-Paraná BR-364

BR-364

Ferrovia HidroviaRodoviaPorto L.CursoTerminal Hidroviário

DutoviaEclusa

Rondonópolis

Balsas

Estreito

Corredor BR-364

São Paulo / Santos

Santos/Paranaguá

Norte-Sul

Pedra Branca do

Amapari

SantanaMacapá

EspadarteItacoatiar

a

Caracaraí

Boa Vista

Manaus

Ponta da Madeira

São Luiz

Eixos de Integração Nacionais Atuais

Principais Eixos de Integração Atuais

Ao todo, foram analisados 42 eixos de integração de interesse da Amazônia Legal sendo que 8 eixos eram melhorias em Eixos de Integração Atuais...

Araguari/Vitória

1

2

3

4

5

6

7

8

Canaã dos Carajas

Eixos de Integração1. BR 364

2. Hidrovia do Madeira

3. EF Carajás

4. BR158/PA150

5. Manaus-Belém-Brasilia

6. Maranhense BR226/BR135

7. ALL Malha Norte

8. Ferronorte

Page 152: Medicina do trabalho 2015

Fonte: DNIT, análise Macrologística

Mapeamento dos corredores potenciais internacionais na Amazônia Legal

Na segunda fase, analisou-se o potencial de utilização dos corredores internacionais de sete países além dos impactos do

projeto de ampliação do Canal do Panamá

Corredores Internacionais Potenciais na Amazônia Legal

Países limítrofes com potencial de integração direta

Ligações rodoviárias

Ligações hidroviárias

1

3

2

4

5

6

1. Guiana Francesa

2. Guiana

3. Venezuela

4. Equador

5. Peru

6. Chile

7. Bolívia

8. Canal do Panamá

7

8

Page 153: Medicina do trabalho 2015
Page 154: Medicina do trabalho 2015

LOCALIZAÇÃO DOS EMPREENDIMENTOS DO COMPLEXO

BRASILBRASIL

BOLÍVIABOLÍVIA

PERUPERU

UHE GUAJARÁ-MIRIMUHE GUAJARÁ-MIRIM

UHE CACHOEIRA ESPERANZAUHE CACHOEIRA ESPERANZA

RIO MADEIRA

UHE SANTO ANTÔNIOUHE SANTO ANTÔNIO

UHE JIRAUUHE JIRAU

Hidroelétricas e eclusas – hidrovia

Page 155: Medicina do trabalho 2015

Interligação Tucuruí -Manaus -Macapá

Interligação Norte - Sul III

Interligação das Usinas do Madeiraa C1 e C2

Lechuga – Jorge Teixeira

Interligação N – CO III (Rio Branco – Jauru)

LT Itacaiúnas – Carajás C3

LT Integradora Sossego - Xinguara

LT Tucuruí – Tucuruí Vila

Interligação N–CO Vilhena - Samuel

LT Itacaiúnas – Integradora

Interligação Manaus – Boa Vista

Ji- Paraná - Vilhena

Interligação Tapajós - Sudeste

Interligação N-NE e N-SE

Interligação N-NE ( Colinas-S.J.do Piauí)

PAC 2PAC 1PAC 1 com conclusão original após 2010

Interligação N-CO III (Jauru - Vilhena)

ELECTRIC POWER TRANSMISSIONNorth Region

Page 156: Medicina do trabalho 2015

156

LT TucuruíMacapá/AP - Manaus/AM

LT TucuruíMacapá/AP - Manaus/AM

Interligação das Usinas do Madeira Porto Velho – Araraquara SP

Interligação das Usinas do Madeira Porto Velho – Araraquara SP

LT Açailândia - Miranda

LT Açailândia - Miranda

LT Balsas - Ribeiro

Gonçalves

LT Balsas - Ribeiro

Gonçalves LT Banabuíu - MossoróLT Banabuíu - Mossoró

LT Jardim - PenedoLT Jardim - Penedo

LT Xingó - AngelimLT Xingó - Angelim

Interligação N-NE

LT colinas TO - CoremasPB

Interligação N-NE

LT colinas TO - CoremasPB

LT Araraquara - Nova IguaçuLT Araraquara - Nova Iguaçu

LT Neves - MesquitaLT Neves - Mesquita

LT Jorge Lacerda B - SiderópolisLT Jorge Lacerda B - Siderópolis

LT Santa Cruz I – Presidente MédiciLT Santa Cruz I – Presidente Médici

LT Jauru - CuiabáLT Jauru - Cuiabá

LT Juína - JauruLT Juína - Jauru

LT Maggi - SinopLT Maggi - Sinop

Transmissão de Energia Elétrica

Previsto - 14

Em estudo - 1

Page 157: Medicina do trabalho 2015

157

Aguiarnópolis

Transporte

BR-364-ACBR-364-AC

BR-163-MT-PA BR-163-MT-PA

BR-319-AMBR-319-AM

BR-156-APBR-156-AP

BR-230-PABR-230-PA

Ferrovia Norte-Sul - TOFerrovia Norte-Sul - TO

Eclusa de Tucuruí - PA

Eclusa de Tucuruí - PA

Terminais Hidroviários na Amazônia - AM-PA

Terminais Hidroviários na Amazônia - AM-PA

Porto de Vila do Conde - PA

Porto de Vila do Conde - PA

Pavimentação/Construção - 5

Eclusa - 1

Porto - 1

Terminais Hidroviários – 67

Ferrovia - 1

Investimento total: R$ 6,2 bilhões - 2007-2010

Page 158: Medicina do trabalho 2015

Leste Rondoniense

Centro-Sul Mato-Grossense

Norte Mato-Grossense

Madeira-Guaporé

Vale do Acre

Sudoeste Mato-Grossense

2008 – 2º Trimestre

Quando confrontou-se a demanda de movimentação de todas estas cargas com a infra-estrutura atual, conseguiu-se apontar os principais gargalos de infra-estrutura existentes

atualmente e se nada for feito os gargalos que se multiplicarão no futuro

Quando confrontou-se a demanda de movimentação de todas estas cargas com a infra-estrutura atual, conseguiu-se apontar os principais gargalos de infra-estrutura existentes

atualmente e se nada for feito os gargalos que se multiplicarão no futuro

Acesso Rodoviário ao Porto de Porto Velho

Acesso Rodoviário a BR-364Tráfego acima da capacidade nos trechos e respectivos acessos:

Lucas do Rio Verde - DiamantinoDiamantino - Tangará da Serra

Tangará da Serra – Campos de JúlioCampos de Júlio – Porto Velho

Gargalos Atuais do Corredor da Hidrovia do Madeira no Sentido Norte – Cargas Consolidadas

Diamantino

Porto Velho

Rio Branco

Lucas do Rio Verde

Santarém

Ji-Paraná

Itacoatiara

Matupá

Cuiabá

Baixo Amazonas

Produção da Mesoregião

Capacidade de Movimentação

< 55 milhões ton/Trim.

Panamax (50 mil DWT)Balsa (40 mil DWT)

Gargalos de Modais

Via PrincipalDescrição dos Gargalos

< 0,8 milhão< 1,2 milhão

< 1,6 milhões< 1,4 milhões

Rio

< 35 milhões ton/Trim.Ferro

< 6 milhões ton/Trim.

Mineroduto

< 4 milhões ton/Trim (restrito a num. balsas)

> 6 milhões tons/ Trim.

< 2 milhões< 4 milhões< 6 milhões

< 1 milhão

Capesize (120 mil DWT)

Centroeste Amazonense

Fonte: Análise Macrologística

Page 159: Medicina do trabalho 2015
Page 160: Medicina do trabalho 2015
Page 161: Medicina do trabalho 2015

II – RONDÔNIA 2008

Mapa de risco ocupacional georeferenciado de Rondônia

(dissertação UNIR)

2007/2008

Page 162: Medicina do trabalho 2015
Page 163: Medicina do trabalho 2015

Mapa de risco ocupacional georeferenciado de Rondônia - 2008

Page 164: Medicina do trabalho 2015

Mapa de risco ocupacional georeferenciado de Rondônia - 2008

Page 165: Medicina do trabalho 2015

Elaboração de mapa de risco ocupacional no Estado de Rondônia baseado em tecnologia de Georeferenciamento

Page 166: Medicina do trabalho 2015
Page 167: Medicina do trabalho 2015

MAPA DE RISCO OCUPACIONAL NO ESTADO DE RONDÔNIA BASEADO EM TECNOLOGIA DE GEOREFERENCIAMENTO

Fonte: original do autor, Pignati WA, 2007.

Page 168: Medicina do trabalho 2015

A Política Estadual de Saúde em Rondônia deverá redirecionar as suas ações para o segmento agrosilvopastoril: na Saúde do Trabalhador Rural e na Erradicação do Trabalho Infantil, priorizando a implantação de Núcleos em Saúde do Trabalhador – NUSAT em todos os municípios rondonienses, enfatizando a educação continuada dos seus técnicos para o enfrentamento das enfermidades no campo, e a redução do número de casos. (2008)

Mapa de risco ocupacional georeferenciado de Rondônia -

2008

Page 169: Medicina do trabalho 2015

Incapacidade para o trabalho no Brasil: análise de benefícios auxílio-doença segundo um recorte de atividade econômica, diagnóstico e localização geográfica. Tese de Doutorado UnB, 2013.

Incapacidade para o trabalho no Brasil: análise de benefícios auxílio-doença segundo um recorte de atividade econômica, diagnóstico e localização geográfica. Tese de Doutorado UnB, 2013.

Page 170: Medicina do trabalho 2015

Incapacidade para o trabalho no Brasil: análise de benefícios auxílio-doença segundo um recorte de atividade econômica, diagnóstico e localização geográfica. Tese de Doutorado UnB, 2013.

Incapacidade para o trabalho no Brasil: análise de benefícios auxílio-doença segundo um recorte de atividade econômica, diagnóstico e localização geográfica. Tese de Doutorado UnB, 2013.

Page 171: Medicina do trabalho 2015

Projetos de desenvolvimento regional (setor elétrico, transportes, agricultura) >>>> aspectos econômicos, políticos, socioculturais, técnicos e ecológicos >>>> capital ($) e mão de obra;

O aumento do fluxo migratório de trabalhadores >>>>>>> serviços públicos >>>>> abastecimento de água tratada, ausência ou inadequação dos serviços de coleta de lixo e esgotos domésticos, serviços de segurança, transporte e educação e o atendimento à saúde da população

População local (diretamente atingida) >>>> prostituição, DST, doenças endêmicas.

III - IMPACTOS DO PAC NA ST EM RONDONIA

Page 172: Medicina do trabalho 2015

Geral:

- Incremento demográfico;

- Reorganização econômica;

- Expectativas da População e dos setores econômicos;

- Carência de serviços de infraestrutura;

- Problemas de saúde, econômicos e sociais diversos.

As Hidrelétricas do Rio Madeira e a Saúde do Trabalhador. Prof. Wladimir Nunes Pinheiro . 2007 (UNIR).

III - IMPACTOS DO PAC NA ST EM RONDONIA

Page 173: Medicina do trabalho 2015

Ambiental Saneamento básicoInfraestruturaProgresso desorganizado e caóticoQualidade de vidaEducaçãoSegurança públicaSaúde pública e privadaSaúde ocupacional (Risco 4) Qualificação de mão de obra

III - IMPACTOS DO PAC NA ST EM RONDONIA

Page 174: Medicina do trabalho 2015

A Mobilização de mão de obra e a Construção das Hidrelétricas

As Hidrelétricas do Rio Madeira e a Saúde do Trabalhador. Prof. Wladimir Nunes Pinheiro . 2007 (UNIR).

junho/2008

2013/4

adaptado

Page 175: Medicina do trabalho 2015

Trabalhador sadio, efeito do

Turnover Occupational (TO) – rotatividade de pessoal

Terceirização de mão de obra – riscos

Presenteísmo ou "trabalhar doente”gratificações >>> conluio de todos atores

Resiliência

III - IMPACTOS DO PAC NA ST EM RONDONIA

Incapacidade para o trabalho no Brasil: análise de benefícios auxílio-doença segundo um recorte de atividade econômica, diagnóstico e localização geográfica. Tese de Doutorado UnB, 2013.

Incapacidade para o trabalho no Brasil: análise de benefícios auxílio-doença segundo um recorte de atividade econômica, diagnóstico e localização geográfica. Tese de Doutorado UnB, 2013.

Page 176: Medicina do trabalho 2015

III - IMPACTOS NA SAÚDE: CONSTRUÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE HIDRELÉTRICAS

CAUSAS ESSENCIAIS

INUNDAÇÃO DE ÁREAS RIBEIRINHAS (“banzeiros” e a erosão das margens)

MIGRAÇÃO DE POPULAÇÕES PARA A ÁREA

DE IMEDIATO – trabalhadores da construção das barragens e migrações de populações secundárias: epidemia de malária; poluição águas :gastro enterites e doenças diarreicas

CURTO PRAZO – hepatites, leptospirose, etc.; aumento da promiscuidade: dst- aids, etc.MÉDIO-LONGO PRAZO – montagem e funcionamento das usinas

estabilização de trabalhadores (?)redução da preocupação com as medidas de controle pelo

empreendedor e aumento da demanda de saúde, educação e transporte.

Fonte: IPEPATRO /RO2007

Page 177: Medicina do trabalho 2015

Monitorização de indicadores sociais (↑ índices de):

criminalidade, violência, prostituição, atendimentos médico-hospitalares, matrículas em escolas da rede pública e particular, tráfego de veículos, veículos pesados nas rodovias e avenidas urbanas,

ações trabalhistas e cíveis e criminais (judicial), participação sindicatos (!?),inexistem dados das obras ou não informados – “caixa preta”.

As Hidrelétricas do Rio Madeira e a Saúde do Trabalhador.

Prof. Wladimir Nunes Pinheiro . 2007 (UNIR).

III - IMPACTOS DO PAC NA ST EM RONDONIA

Page 178: Medicina do trabalho 2015

“PAC-to velado”

Financiamento do Capital ($) >>> Política/Interesse Internacional – Sul Americana, Mercosul, Presidência [Casa Civil e Militar] >>> conivência dos órgãos públicos (soberania segurança nacional!) >>> “Blindagem Jurídica” !!!

III - IMPACTOS DO PAC NA ST EM RONDONIA

duas filosofias opostas:“mal necessário?”

“a que custo!?”

Page 179: Medicina do trabalho 2015

Desemprego;Violência urbana;Prostituição, drogas;Previdência – benefícios e pensões; Sequelados;

Royalts ($) e contrapartida pífia;ICMS pagos para os Estados consumidores;INUNDAÇÃO E DESABRIGADOS....

e agora?

Realidade Pós-PAC

III - IMPACTOS DO PAC NA ST EM RONDONIA

Page 180: Medicina do trabalho 2015

E assim caminhamos....Grato!

Page 181: Medicina do trabalho 2015
Page 182: Medicina do trabalho 2015

Ronaldo Sawada

Saúde e Segurança no Trabalho

Gestão de Serviços de Saúde e Segurança no Trabalho

Ronaldo Sawada

Page 183: Medicina do trabalho 2015

Arcabouço Legal

Constituição Federal 1988

PrevidênciaSocial

Trabalhoe Emprego

Saúde

8212/918213/93Decreto

3048

SAT

CLTCLTNORMAS NORMAS

REGULAMENTAREGULAMENTADORASDORAS

LOS 8080/90

Ambiente

Agricultura

Ciência e Tecnologia

CFMCFMOIT

Ministério PúblicoPoder Judiciário

POLÍTICA DE SAÚDE DO GOVERNO FEDERALPOLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR [PNST]

Page 184: Medicina do trabalho 2015

Arcabouço Legal

Constituição Federal 1988

Previdência Trabalho Saúde

8212/918213/93

Decreto 3048

SAT

CLTNormas

RegulamentadorasLOS – 8080/90

Ambiente

Agricultura

Ciência e Tecnologia

CFMOIT

Ministério Público

Page 185: Medicina do trabalho 2015

SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO DE ACORDO COM AS NORMAS REGULAMENTADORAS (NR)

SESMT(NR-4)

CIPA(NR-5)

ASO(NR-7)

- DEMAIS NR- CONVENÇÕES COLETIVAS- NORMAS TÉCNICAS... (LTCAT / PPP)

PPRA(NR-9)

ORDENS DE SERVIÇO SEGURANÇA E MEDI- CINA DO TRABALHO (NR-1)

PCMSO(NR-7)

Page 186: Medicina do trabalho 2015

SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO DE ACORDO COM AS NORMAS REGULAMENTADORAS (NR)

SESMT(NR-4)

CIPA(NR-5)

ASO(NR-7)

- DEMAIS NR- CONVENÇÕES COLETIVAS- NORMAS TÉCNICAS... (LTCAT / PPP)

PPRA(NR-9)

ORDENS DE SERVIÇO SEGURANÇA E MEDI- CINA

DO TRABALHO (NR-1)

PCMSO(NR-7)

Page 187: Medicina do trabalho 2015

SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO DE ACORDO COM AS NORMAS REGULAMENTADORAS (NR)

SESMT(NR-4)

CIPA(NR-5)

ASO(NR-7)

DEMAIS NR

PPRA(NR-9)

PROGRAMAS DE PROGRAMAS DE SAUDE OCUPACIONAL SAUDE OCUPACIONAL E DE QUALIDADE DE E DE QUALIDADE DE

VIDAVIDA

PCMSO(NR-7)

Page 188: Medicina do trabalho 2015
Page 189: Medicina do trabalho 2015
Page 190: Medicina do trabalho 2015

NR-33 - TRABALHO EM ESPAÇOS CONFINADOSNR-34 - TRABALHOS PORTUÁRIOS CONSTRUÇÃO NAVALNR-35 – TRABALHO EM ALTURANR- 36 - TRABALHO EM ABATEDOUROS FRIGORIFICOS

Page 191: Medicina do trabalho 2015

Funatec - Ronaldo Sawada

Legislação

Divisor de águas: Lei 6514, 1977NR15 – Limites de TolerânciaNR9 – PPRABS8800 – Maio/96ISO não aprova do GT em SST, 1996ISO ratifica em 1999OHSAS 18001, abril 1999OHSAS 18001, julho 2007

Page 192: Medicina do trabalho 2015

Funatec - Ronaldo Sawada

Legislação no Brasil

FAP – Fator Acidentário de PrevençãoMedida Provisória 83 – 2002Lei 10.666 – 2003Lei 10.887 – 2004

Page 193: Medicina do trabalho 2015

Funatec - Ronaldo Sawada

Evolução dos AT

Total de óbitos

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

70000

500000

1000000

1500000

2000000

2500000

1970

2005

Total de AT

Page 194: Medicina do trabalho 2015

Saúde do Trabalhador

Para evitar todos esses riscos a legislação trabalhista torna-se cada vez mais rígida e exige um controle cada vez melhor da saúde e dos riscos a que os funcionários estão submetidos. Estes controles exigem uma equipe de pessoas trabalhando exclusivamente com este assunto, o que resulta em um volume de informações que exige tratamento informatizado para serem bem gerenciadas.

Vejamos a estrutura de tratamento de pessoas no trabalho:

Page 195: Medicina do trabalho 2015

Funatec - Ronaldo Sawada

Gestão em SST

PlanejarExecutarMonitorarMelhorar

Melhoria Contínua x Melhoria da Qualidade

P

DC

A

Page 196: Medicina do trabalho 2015

Funatec - Ronaldo Sawada

PDCA de Melhoria

P

DC

A

Page 197: Medicina do trabalho 2015

Relação Dor-Desprazer-Trabalho

Precarização dasrelações de trabalho

e instáveis formas de contratação

Perda dos Direitos de

Proteção aoTrabalhador

Fracos vínculos com o processo

de trabalho ebaixo investimento

em EP

Page 198: Medicina do trabalho 2015

Gestão, trabalho e Produção de si

Tradicionalmente: Gestão = Organização do processo de trabalho /

Atrelada aos mecanismos organizacionais.

Nossa tese: “gestão não é apenas organização do processo de

trabalho, mas é o que se passa entre os vetores-dobras que o constituem”

Page 199: Medicina do trabalho 2015

Processo de Trabalho:Vetores

sujeitos (desejos, necessidades, interesses), processos de trabalho (saberes), poder (modos de estabelecer as relações) epolíticas públicas (coletivização dessas relações).

Page 200: Medicina do trabalho 2015

Como os vetores se intercedem?

Trabalho: regime de intercessão entre o planejar, decidir, executar e avaliarAtividade e gestão da atividade não se separamProdução é também de SujeitosSujeitos= necessidades, desejos, interesses em conflito

Page 201: Medicina do trabalho 2015

Funatec - Ronaldo Sawada

Principais Dificuldades de Implantar uma Gestão Eficaz

Cultura da Empresa (improvisação)Falta de RecursosFalta de Recursos

Prevenção eleva o moral e a produtividade!Prevenção eleva o moral e a produtividade!

Page 202: Medicina do trabalho 2015

Funatec - Ronaldo Sawada

Gestão Eficaz

Cultura de PrevencionismoFoco nas Ações Preventivas e não nas Corretivas

Entendimento do Impacto e Reflexo nos Custos FixosMétodo x TreinamentoMelhoria Continua

Page 203: Medicina do trabalho 2015

Ronaldo Sawada

Implementação de um Sistema de Gestão Integrado

Metodologia ISO 9001Metodologia ISO14001

Page 204: Medicina do trabalho 2015

Funatec - Ronaldo Sawada

Sistema Integrado de Gestão

SGASGA SGQSGQ

SGSSSGSST T PPRAPPRA

Page 205: Medicina do trabalho 2015

Nélia Lapa

PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIOPREVIDENCIÁRIO

Page 206: Medicina do trabalho 2015

PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

PGR Programa de Gerenciamento de RiscosPCMAT Prog. de Cond. e Meio Amb. de Trab. na Ind. da Const.

LTCAT Laudo Técnico de Condições Ambientais do TrabalhoPCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional R. Anual Relatório Anual do PCMSOPPP Perfil Profissiográfico PrevidenciárioGFIP Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à PSCAT Comunicação de Acidente de Trabalho

SMT – ExigênciasSMT – Exigências

Será solicitado à cada estabelecimento da empresa e de suas contratadas, se for o caso, quando da inspeção ao local de trabalho:

Page 207: Medicina do trabalho 2015

PPPPPRA

PCMSO

LTCAT

PrevençãoPrevenção GestãoGestão

evidênciasevidências

OcupacionalOcupacional

PrevidenciáriaPrevidenciária

TributáriaTributária

CAT

Ministério Ministério do Trabalhodo Trabalho Previdência SocialPrevidência Social

Nova visão Nova visão

Page 208: Medicina do trabalho 2015

empresa CNPJPIS/PASEPCNAECBOANOnome trabalhadordata nascimentosexodata admissãoCTPSCATs emitidas no período data númeroRequisitos da função

EMPRESABLOCO I - cadastro

Descrição das atividades

PeríodoSetorCargoFunção

PeríodoAgenteIntensidade / ConcentraçãoTécnica utilizadaProteção eficaz

(EPI/EPC)GFIP - código

ENGENHARIABLOCO II - LTCAT

Ex.Clínicos / ComplemDataTipoResultado (Normal/ Anormal) Audiometrias Ex Referência OD-OE(Normal) OD-OE(Anormal) Ocupacional NÃO Ocupacional Ex.Seqüencial OD-OE(Normal) OD-OE(Anormal) Estável Agravamento Ocupacional NÃO Ocupacional

MEDICINABLOCO III - PCMSO

Expo. agente nocivo:• habitua/permanente• ocasional/intermitente• ausência ag. nocivo

PPPPPP

PreenchimentoPreenchimento

Page 209: Medicina do trabalho 2015

PI-PRE

Programas da área de concentração: Saúde Ocupacional

26 Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde - PGRSS 32 Programa de Emergências Médicas e Primeiros Socorros - PEMPS36 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO44 Programa de Atividades Operacionais do Serviço de Saúde – PAOSS45 Programa de Ergonomia – PERGO46 Programa de Proteção Respiratória - PPR47 Programa de Restrição / Reabilitação ao Trabalho – PRRT48 Programa de Promoção de Saúde Individual e Coletiva – PPSIC49 Programa de Proteção Auditiva – PPA

52 Programa de Inserção Pessoas com Deficiência/Mobilidade Reduzida - PIPDMR

62 Programa de Prevenção e Controle da Malária - PPCM64 Procedimento Médico para Trabalho em Altura

Programa Integrado de Sustentabilidade – PI-S

Programas de Qualidade de Vida específicos

Page 210: Medicina do trabalho 2015

A v a l i a ç ã o d oR u í d o

C l a s s i f i c a ç ã od o s r i s c o s

R E G I S T R O SR E S P O N S A B I L I D A D E S

M E T A S / A V A L I A Ç Ã OD O P R O G R A M A

A q u i s i ç ã o eP r o j e t o s n o v o s

A n t e c i p a ç ã o d o sr i s c o s

M o d i f i c a ç ã on a s m á q u i n a s

C o n t r o l e n a F o n t e

B a r r e i r a s

C o n t r o l e n a T r a j e t ó r i a

C O N T R O L EN O A M B I E N T E

E s c o l h a p / u m m é t o d o N I O S H

A c e i t a b i l i d a d ed o s u s u á r i o s

M e d i d a sA d m i n i s t r a t i v a s

E P I s

A v a l i a ç õ e sA u d i o m é t r i c a s

I n t e r p r e t a ç ã oP o r t a r i a 1 9 ( N R 7 )

C r i t é r i o sP r o c e d i m e n t o s

E s t a t í s t i c a s

C o n t r o l eA u d i o m é t r i c o

T r e i n a m e n t oC o n s c i e n t i z a ç ã o

A s p e c t o sE d u c a t i v o s

R e d u ç ã o d aj o r n a d a

R e d u ç ã o r i t m oA l t e r n â n c i a

T r o c a d e l o c a lo u f u n ç ã o

A l t e r n a t i v a s

C O N T R O L E N OF U N C I O N Á R I O

C R I T É R I O S

R E C O N H E C I M E N T OD O S R I S C O S

P R O G R A M A D EC O N S E R V A Ç Ã O A U D I T I V A

Page 211: Medicina do trabalho 2015

Programa de Gestão em Segurança, Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente do Trabalho nas Hidrelétricas do Rio Madeira

Saúde dos Trabalhadores nasUsinas Hidrelétricas do

Madeirano Estado de Rondônia

Maio de 2008

Prof. Dr. Heinz Roland JakobiMédico do Trabalho

 

Page 212: Medicina do trabalho 2015

Programa de Gestão em Segurança, Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente do Trabalho nas Hidrelétricas do Rio Madeira

A finalidade é contribuir para construir a sustentabilidade do PAC do Governo

Federal, apresentando aos empresários uma diretriz e estratégia própria para

avaliar e atenuar o impacto dessas intervenções PARA GARANTIR O

DIREITO À SAÚDE DOS TRABALHADORES no Projeto das

Hidroelétricas do Rio Madeirano Estado de Rondônia.

 

Page 213: Medicina do trabalho 2015

Programa de Gestão em Segurança, Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente do Trabalho nas Hidrelétricas do Rio Madeira

A Gestão deverá realizar:

Coordenar o Setor de Segurança, Saúde e Meio Ambiente do Trabalho;

Assessorar desenvolvendo das ferramentas do Programa de Segurança, Saúde e Meio Ambiente do Trabalho:

 Auditar empresas terceirizadas Segurança, Saúde e Meio Ambiente do Trabalho.

 

Page 214: Medicina do trabalho 2015

Programa de Gestão em Segurança, Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente do Trabalho nas Hidrelétricas do Rio Madeira

Serviços a serem desenvolvidos (1):

Laudos Técnicos em Segurança, Medicina do Trabalho e Meio Ambiente;PGR - Levantamento periódico de riscos ambiente de trabalho e o controle dos mesmos e Sinalização de Segurança dos ambientes de trabalho;Gestão de Equipamento de Proteção Individual – EPI e Equipamento de Proteção Coletiva – EPC;Gestão do PCMSO e manutenção de arquivamento médico vintenário;Realização de todos os exames médicos ocupacionais e complementares necessários com controle rigoroso da saúde dos trabalhadores;Gestão de Absenteísmo por: Acidente de Trabalho, Doenças Ocupacionais e não ocupacionais;Gestão de Imunização Ocupacional;

Page 215: Medicina do trabalho 2015

Programa de Gestão em Segurança, Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente do Trabalho nas Hidrelétricas do Rio Madeira

Serviços a serem desenvolvidos (2):Elaboração, Implantação e seguimento do Mapa de Risco e do Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT;Realização de Treinamento, DSS, Campanhas e Palestras educativas; Implantação e seguimento da CIPA e realização da SIPAT anual;Implantação e seguimento do Programa de Conservação Auditiva – PCA;Implantação e desenvolvimento do Programa de Saúde Mental;

Page 216: Medicina do trabalho 2015

Programa de Gestão em Segurança, Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente do Trabalho nas Hidrelétricas do Rio Madeira

Serviços a serem desenvolvidos (3):Elaboração do Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP do INSS;Implantação do Programa de Proteção Respiratória - PPR;Visita Técnica Inspeções no local de trabalho;Desenvolver estudos e pesquisas junto a Academia para avaliar os impactos sobre a saúde e os ambientes de trabalho;Estabelecimento de Metas e Indicadores de Saúde, Segurança e Meio Ambiente do Trabalho.

Page 217: Medicina do trabalho 2015

Programa de Gestão em Segurança, Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente do Trabalho nas Hidrelétricas do Rio Madeira

FERRAMENTAS LEGAIS (1):PCMSO - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAUDE OCUPACIONALPPRA- PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAISPPP- PERFIL PROFISSIOGRAFICO PREVIDENCIÁRIOLTCAT- LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHOPPR – PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATORIAPGR- PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOPCA – PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVAPCMAT – PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

Page 218: Medicina do trabalho 2015

Programa de Gestão em Segurança, Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente do Trabalho nas Hidrelétricas do Rio Madeira

FERRAMENTAS LEGAIS (2):CIPA- COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTESSIPAT- SEMANA INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTESGESTÃO DE EMERGÊNCIAPROGRAMA DE SAUDE MENTALPROGRAMA DE ERGONOMIAPROGRAMA DE PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE DE TRABALHOPROGRAMA DE QUALIDADE DE VIDA

Page 219: Medicina do trabalho 2015

Protetores Auriculares

Page 220: Medicina do trabalho 2015

• Comissão: Grupo de pessoas com um mesmo objetivo;

• Interna: Restringe atuação à empresa;• Prevenção: Define papel, estabelece meta;• Acidentes: Ocorrência inesperada, que interfere

no andamento normal, causa lesão, danos materiais e perda de tempo.

5

Conceito da CIPA

Page 221: Medicina do trabalho 2015

• Investigar, analisar e prevenir AT e DT;• Conhecer ambientes e riscos existentes;• Fazer a prevenção e a promoção da saúde

dos trabalhadores;• Buscar apoio da empresa

São definidas por várias legislações e ao interpreta-las, podemos definir, como sendo:

7

Responsabilidades da CIPA

Page 222: Medicina do trabalho 2015

SECRETÁRIO

EMPREGADOR TRABALHADORES

INDICAÇÃO ELEIÇÃO

PRESIDENTEMEMBROS TITULARESMEMBROS SUPLENTES

VICE PRESIDENTEMEMBROS TITULARESMEMBROS SUPLENTES

15

Composição da CIPA

Page 223: Medicina do trabalho 2015

92

E.P.I.Equipamento de Proteção Individual

Conceito: É todo meio ou dispositivo de uso pessoal, destinado a preservar e proteger a integridade física do empregado, durante o exercício do trabalho, contra as conseqüências resultantes de acidentes de trabalho.

Page 224: Medicina do trabalho 2015

100

E.P.C.Equipamento de Proteção Coletiva

Conceito: Trata-se de proteção ou sinalização que qualquer pessoa que por necessidade de serviço ou por outra razão se aproxime do risco ou do ponto perigoso, estarão protegidos.

E.P.C.:Elimina, neutraliza ou minimiza o risco na fonte.

Page 225: Medicina do trabalho 2015

SESMT (NR-4)ANÁLISE DE ACIDENTE DE TRABALHO – MÉTODO DA MULTICAUSALIDADE DO ACIDENTE (baseado nos princípios do Método de Árvore de Causas – criado na década de 70)

Causa ou Fator Causal (definição) – É uma situação de origem relacionada de forma imediata ou mediata com o acidente

Causas ou Fatores Causais a serem considerados na análise do acidente:

-Fatores causais decorrentes do INDIVÍDUO-Fatores causais decorrentes da TAREFA-Fatores causais decorrentes do MATERIAL-Fatores causais decorrentes do AMBIENTE FÍSICO-Fatores causais decorrentes da ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

Page 226: Medicina do trabalho 2015

PPRA (NR-9)

Riscos ocupacionais a serem considerados no PPRA – Conforme itens 9.1.2 e 9.1.3 da NR-9 c/c Tabela I da Portaria MTb Nº 25/94 deverão ser considerados, para efeito de análise de risco no PPRA, os seguintes agentes de riscos específicos:

-Agentes de riscos físicos:ruídos, vibrações, radiações não ionizantes, radiações ionizantes, frio, calor, pressões anormais, umidade;-Agentes de riscos químicos:poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores, substâncias/compostos/produtos químicos em geral; -Agentes de riscos biológicos:vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas;

Page 227: Medicina do trabalho 2015

PPRA (NR-9)

-Agentes de riscos ergonômicos:esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos excessivos de trabalho, trabalho em turno e noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e repetitividade, outras situações causadoras de estresse físico e/ou psíquico; -Agentes de riscos de acidentes:arranjo físico inadequado, máquinas equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos, outras situações de risco que poderão causar acidentes;

Page 228: Medicina do trabalho 2015

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL – PCMSO (NR-7) – TÓPICOS PRINCIPAIS

•OBRIGATORIEDADE: Empresas com empregados regidos pela CLT deverão obrigatoriamente providenciar a elaboração e implementação do PCMSO (item 7.1.1)

• FINALIDADE: Promover e preservar a saúde dos trabalhadores no seu local de trabalho (item 7.1.2)

•METODOLOGIA DA ABORDAGEM DO PCMSO: Levar em consideração as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhadores, incluindo o instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho (item 7.2.3)

Page 229: Medicina do trabalho 2015

PCMSO (NR-7)

•ARTICULAÇÕES DO PCMSO – Deverá estar articulado com as disposições contidas nas demais Normas Regulamentadoras (NR) (item 7.2.1)

•PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DO PCMSO – Deverá ser planejado e implementado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores, especialmente os identificados nas avaliações previstas nas demais Normas Regulamentadoras (NR) (item 7.2.4)

Page 230: Medicina do trabalho 2015

PCMSO (NR-7)

COMENTÁRIO

O PCMSO deverá estar articulado, ser planejado e implementado com base nas disposições contidas nas demais Normas Regulamentadoras (NR), especialmente no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA – previsto na NR-9 (item 7.2.1 c/c item 7.2.4 c/c item 9.1.3 da NR-9)

Page 231: Medicina do trabalho 2015

PCMSO (NR-7)

•MEDIDAS DE CONTROLE MÉDICO ESTABELECIDAS NO PCMSO: Deverão ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além de permitirem a constatação da existência de doenças profissionais ou danos irreparáveis à saúde dos trabalhadores (item 7.2.3)

Page 232: Medicina do trabalho 2015

PCMSO (NR-7)

• DOENÇAS PROFISSIONAIS: Na constatação da ocorrência ou agravamento de doenças profissionais ou sendo verificadas alterações que revelem disfunção de órgão ou sistema biológico, mesmo sem sintomatologia, o médico deverá (item 7.4.8):

a)emitir a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho);b)indicar afastamento da exposição ou do trabalho,caso necessário;c)encaminhar o trabalhador à Previdência Social;d)orientar o empregador quanto a necessidade da adoção de medidas de controle no ambiente de trabalho;

Page 233: Medicina do trabalho 2015

PCMSO (NR-7)

COMENTÁRIOAs medidas de controle de riscos no ambiente de trabalho deverão ser adotadas obedecendo-se a seguinte hierarquia (item 4.12.”b” da NR-4 c/c item 7.4.8.”d” da NR-7 c/c item 9.3.5.4 da NR-9):

-1° - Adoção de Medidas de proteção coletiva (MPC),

- 2° - Após esgotados os meios conhecidos de MPC, adoção de medidas de ordem administrativa ou de organização do trabalho (MOA),

- 3° - Após esgotados os meios conhecidos de MPC e MOA, adoção complementar de medidas de proteção individual (Equipamentos de Proteção Individual – EPI)

Page 234: Medicina do trabalho 2015

PCMSO (NR-7)

•ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL - Deverá conter o registro dos riscos ocupacionais específicos existentes ou que venham a existir na atividade do trabalhador, dentre outros quesitos especificados no item 7.4.4.3

COMENTARIO

Riscos ocupacionais específicos a serem considerados no PCMSO em articulação com os riscos identificados no PPRA e nas demais Normas Regulamentadoras – NR (item 7.2.1 c/c item 7.2.4 c/c item 9.1.3 da NR-9 c/c Tabela I da Portaria N° 25/94):

-Agentes de riscos físicos: ruídos, vibrações, radiações não ionizantes, radiações ionizantes, frio, calor, pressões anormais, umidade;

Page 235: Medicina do trabalho 2015

PCMSO (NR-7)

-Agentes de riscos químicos:poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores, substâncias/compostos/produtos químicos em geral;

-Agentes de riscos biológicos:vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas;

Page 236: Medicina do trabalho 2015

PCMSO (NR-7)-Agentes de riscos ergonômicos:esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos excessivos de trabalho, trabalho em turno e noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e repetitividade, outras situações causadoras de estresse físico e/ou psíquico; -Agentes de riscos de acidentes:arranjo físico inadequado, máquinas equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos, arma de fogo, automobilístico, outras situações de risco que poderão causar acidentes;

Page 237: Medicina do trabalho 2015

PCMSO (NR-7)

•EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS – Deverão ser planejados e implementados conforme segue:

-com base nos riscos à saúde dos trabalhadores, especialmente os identificados nas avaliações previstas nas demais Normas Regulamentadoras (NR) (item 7.2.4);

-com base nos critérios constantes nos Quadros I e II da NR-7 (item 7.4.2.1)

-com base nos protocolos de exames usuais em patologia clínica para avaliação de funcionamento de órgãos e sistemas orgânicos (item 7.4.2.3)

Page 238: Medicina do trabalho 2015

PCMSO (NR-7)

COMENTÁRIO - ESTUDO DE CASO

RISCOS OCUPACIONAIS ESPECÍFICOS, POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE E RESPECTIVOS EXAMES MÉDICOS E COMPLEMENTARES INDICADOS

Função laboral: Soldador elétrico

Identificação dos riscos ocupacionais específicos: em articulação com os riscos identificados nas demais NR, em especial no PPRA

Page 239: Medicina do trabalho 2015

PCMSO (NR-7)

1-RISCOS FÍSICOS: -Ruído - Estresse, Alterações emocionais, Trauma acústico, Surdez, etc. - Audiometria-Calor - Cãibras, Prostração térmica, Taquicardia, Hipertensão, etc – Exame clínico-Radiação não-ionizante (UltraVioleta) - Fotofobia, Conjuntivite, Queimadura, Catarata ocular, etc. - Exame clínico

Page 240: Medicina do trabalho 2015

PCMSO (NR-7)

2-RISCOS QUÍMICOS-Fumos metálicos - Bronquite crônica, Fibrose pulmonar, Enfisema pulmonar, Câncer, etc. –Exame clínico, telerradiografia de tórax e espirometria

3-RISCOS ERGONÔMICOS-Postura de trabalho inadequada - Lombalgia, Dor muscular, Dor na coluna, etc. – Exames clínico e complementares específicos-Iluminação inadequada - Cansaço visual, Ardência ocular, etc. – Exame clínico

Page 241: Medicina do trabalho 2015

PCMSO (NR-7)

•PROFISSIONAL RESPONSAVEL PELOS REALIZAÇÃO DOS EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS (admissionais, periódicos, demissionais, mudança de função, e de retorno ao trabalho) – Profissional médico familiarizado em patologia ocupacional e suas causas, bem como com o ambiente e as condições de trabalho, assim como com os riscos a que está ou estará exposto o trabalhador examinado (item 7.3.2.”a”)

Page 242: Medicina do trabalho 2015

PCMSO (NR-7)

COMENTÁRIO

Profissional responsável pelos exames ocupacionais deverá ser habilitado legalmente em Medicina do Trabalho (Médico do Trabalho), para efeito de comprovação técnica e legal da habilitação em patologia ocupacional e suas causas.

Exceção: inexistência de médico do trabalho na localidade (item 7.3.1.”e”)

Page 243: Medicina do trabalho 2015

PROGRAMA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

ATIVIDADES·  AMBULATÓRIO MÉDICO OCUPACIONAL·   PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO – PCMSO: exames,

atestados e afastamentos, exames complementares, imunização, arquivo médico.

·    ACIDENTES DE TRABALHO·    PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA·    BIOSSEGURANÇA ·    E P C & E P I·    CAMPANHAS ESPECIFICAS DE SAÚDE·    CIPA / CCIH·    INSPEÇÕES TECNICAS NO LOCAL DE TRABALHO·    LAUDOS E PERÍCIAS DE INSALUBRIDADE E

PERICULOSIDADE ·    PERFIL PROFISSIOGRÁFICO·    RELATÓRIOS

Page 244: Medicina do trabalho 2015
Page 245: Medicina do trabalho 2015
Page 246: Medicina do trabalho 2015
Page 247: Medicina do trabalho 2015

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO OCUPACIONAL

PCMSO

Prof. Dr. HEINZ ROLAND JAKOBIPhD em Medicina do Trabalho

Page 248: Medicina do trabalho 2015

OBJETIVOS: ser uma ferramenta de auxíl io para que se produzam análises crít icas sobre os relatórios de PCMSO realizados;

com uti l idade para a empresa, o profissional e os trabalhadores discutirem, inf luírem e negociarem; - para que sejam elaborados PCMSOs adequados para fazer-se a prevenção;

Útil para o rastreamento e diagnóstico precoce dos casos de doenças ocupacionais, como é determinado pela legislação:

adotando condutas preventivas, impedindo ou minimizando a gênese e a

progressão de doenças.

Page 249: Medicina do trabalho 2015

O PCMSO objetiva ser construído e resgatado como um instrumento de promoção e preservação da saúde

do conjunto dos trabalhadores;

Page 250: Medicina do trabalho 2015

DIRETRIZES

o PCMSO deve ser parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da entidade no campo da saúde dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NRs; deve considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre a saúde e o trabalho; deve ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores

Page 251: Medicina do trabalho 2015

QUANTO AOS RISCOS IDENTIFICADOS E CONHECIDOS

Identificar as evidências de que o PCMSO foi elaborado e planejado com base nos riscos identificados, PCMSO faz referência aos riscos identif icados e conhecidos no trabalho?referidos no relatório do PPRA (NR-9)? relatados em atas ou manifestações da CIPA? relacionados em mapas de risco?descritos em estudos bibliográficos?

Page 252: Medicina do trabalho 2015

ESTRUTURA DO PCMSO

na realização do exame médico individual, tem que haver evidências de que o PCMSO se preocupa em buscar aquelas queixas ou sintomas dos trabalhadores que estão mais relacionadas aos riscos da categoria; de que o PCMSO se uti l iza de protocolos ou questionários para a busca de sintomas ou diagnósticos, de forma a auxil iar a sistematização e o diagnóstico precoce dos problemas de saúde; as informações sobre sintomas e adoecimento tem que ser também estudadas no colet ivo, com o instrumental da epidemiologia, procedendo-se a identif icação de funções, at ividades, setores ou turnos de maior prevalência de sintomáticos e adoecidos;

Page 253: Medicina do trabalho 2015

ESTRUTURA DO PCMSO

deve constar, por exemplo, os cálculos da taxa de incidência de sintomas ou doenças por grupos de trabalhadores; busca-se a identif icação das causas dos sintomas ou do adoecimento, de maneira que seja possível ações preventivas na realização do exame médico individual; tem que haver evidências de que o PCMSO se preocupa em buscar aquelas queixas ou sintomas dos trabalhadores que estão mais relacionadas aos riscos da categoria; de que o PCMSO se uti l iza de protocolos ou questionários para a busca de sintomas ou diagnósticos, de forma a auxil iar a sistematização e o diagnóstico precoce dos problemas de saúde;

Page 254: Medicina do trabalho 2015

RESPONSABILIDADES

O empregador deve:

demonstrar que zela pela eficácia do Programa;custear todos os procedimentos, sem ônus aos empregados;indicar médico do trabalho para o cargo de coordenador do PCMSO;zelar para que:

- todos os médicos envolvidos no Programa, tanto o coordenador como os que realizam os exames médicos (examinadores), sejam médicos do trabalho e estão familiarizados com a(s) patologia(s) ocupacional(ais) mais importantes para ô ramo de produção, e suas causas;

- todos os médicos envolvidos no PCMSO conheçam os ambientes e condições de trabalho da empresa e os r iscos a que estão expostos seus trabalhadores, nas diversas funções e setores

Page 255: Medicina do trabalho 2015

DESENVOLVIMENTO

O PCMSO deve prever no mínimo, os seguintes exames médicos:

Admissional; Periódico; De retorno ao trabalho; De mudança de função; Demissional.

Page 256: Medicina do trabalho 2015

DESENVOLVIMENTO

No exame realizado, a entrevista do médico com o trabalhador tem que incluir o questionamento sobre o trabalho e suas dif iculdades (anamnese ocupacional); no exame médico realizado deve ser feita uma avaliação clínica do trabalhador, bem como exame físico; em caso de constatação de queixas sugestivas de problemas relacionados ao trabalho (ex: dor em membros superiores, estresse), o médico examinador tem que valorizar e se importar com a queixa, procedendo exame físico ou encaminhando para exames complementares ou para avaliação de outro médico com experiência diagnóstica;

Page 257: Medicina do trabalho 2015

DESENVOLVIMENTO

o PCMSO da empresa deve prever a realização de exames complementares, para avaliação das condições gerais de saúde - (A realização destes exames complementares não são obrigatórios, mas a sua realização é desejável, devendo ser incentivada e negociada); tem que haver previsão de exames complementares obrigatórios para algumas funções, decorrentes de exposição de risco? (Ex: audiometria para telefonistas)

Page 258: Medicina do trabalho 2015

DESENVOLVIMENTO

Os exames médicos complementares, obrigatórios ou não, (ex: de sangue, urina, ecografias, audiometrias, RX, etc), para avaliação de problemas de saúde, relacionados ou não ao trabalho, devem ser realizados por profissionais e/ou entidades devidamente capacitados, equipados e qualif icados;

IMPORTANTE: no exame clínico realizado, a entrevista do médico com o trabalhador tem que incluir o questionamento sobre o trabalho e suas dif iculdades (anamnese ocupacional);

 

Page 259: Medicina do trabalho 2015

PRAZOS E PERIODICIDADES DAS AVALIAÇÕES CLÍNICAS

O exame médico admissional é sempre realizado antes que o trabalhador assuma suas atividades;O exame médico de retorno ao trabalho é sempre realizado no primeiro dia de volta ao trabalho de trabalhador ausente por período igual ou superior a 30 (tr inta) dias por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não, ou parto;O exame médico de mudança de função é sempre realizado antes da data da mudança;O exame médico demissional tem que ser realizado até a data da homologação;

Page 260: Medicina do trabalho 2015

PRAZOS E PERIODICIDADES DAS AVALIAÇÕES CLÍNICAS

Observação: A legislação estabelece que o exame demissional possa não ser realizado na data de homologação, desde que o últ imo exame médico ocupacional tenha sido realizado há menos do que 135 dias da data da demissão (para as empresas enquadradas em grau de risco 1 e 2), e 90 dias da data de demissão para as demais empresas.

Page 261: Medicina do trabalho 2015

PRAZOS E PERIODICIDADES DAS AVALIAÇÕES CLÍNICAS

A realização de exames periódicos próximos a data de demissão tem sido estratégia adotada por algumas empresas, notadamente bancos, pois nestes, especialmente quando há temor por dispensas, os trabalhadores tendem a não manifestar suas queixas.

Quando esta estratégia for identif icada, a autoridade regional competente em matéria de saúde e segurança do trabalho, tem competência para obrigar as empresas a realizarem os exames demissionais independentemente da época de realização de outro exame, quando suas condições de trabalho representarem potencial de risco grave aos trabalhadores.

Em negociação coletiva, também pode ser acordado que o exame demissional será sempre realizado na data da homologação).

Page 262: Medicina do trabalho 2015

PRAZOS E PERIODICIDADES DAS AVALIAÇÕES CLÍNICAS

Exames periódicos: A NR -7 prevê que sejam realizados:

- anualmente para menores de dezoito anos e maiores de

45 anos de idade, - a cada dois anos para os trabalhadores entre

dezoito e quarenta e cinco anos de idade.

Para os portadores de doenças crônicas, ou expostos a r iscos ou situações de trabalho que impliquem no desenvolvimento ao agravamento de doença ocupacional, deve ser realizado a cada ano ou intervalos menores;A periodicidade, no últ imo caso, está a critério do médico do encarregado ou do agente de inspeção do trabalho ou de acordo com negociação colet iva).

Page 263: Medicina do trabalho 2015

ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL (ASO)

São sempre fornecidos em duas vias; – A primeira via f ica arquivada no local de trabalho, a disposição da f iscalização;– A segunda via é sempre entregue ao trabalhador;

Quando ao conteúdo do Atestado (ASO):  – Contém os riscos ocupacionais específ icos a que estão expostos os trabalhadores em cada função ou setor, ou a ausência destes;– Indica os procedimentos médicos a que foi submetido o trabalhador; – Indica quais os exames complementares foram realizados e a suas respectivas datas; - Registra o nome do médico coordenador e o seu CRM;

Page 264: Medicina do trabalho 2015

PLANEJAMENTO DAS AÇÕES

É OBRIGATÓRIO o planejamento das ações de saúde que compõem o PCMSO e a forma como serão executadas, no mínimo durante o ano;

– É obrigatório a elaboração de um relatório anual;

O RELATÓRIO ANUAL deve relacionar, no mínimo:

os setores da empresa; t ipos de exames alterados de acordo com o

setor (clínicos e complementares); estatísticas por setor (desejável também por

função); e previsão das ações para o próximo ano;

Page 265: Medicina do trabalho 2015

OUTROS ITENS IMPORTANTES

Existência de um prontuário clínico individual, em que estejam registrados os exames médicos, clínicos e complementares, as conclusões e as medidas aplicadas para cada trabalhador; – Este prontuário é de responsabil idade do médico coordenador e não pode estar disponível para pessoas não obrigadas ao sigilo médico; – Deve haver segurança quanto a haver transferência dos registros se, e quando ocorre, a substituição do médico coordenador.

Page 266: Medicina do trabalho 2015

OUTROS ITENS IMPORTANTES

Existência de um prontuário clínico individual, em que estejam registrados os exames médicos, clínicos e complementares, as conclusões e as medidas aplicadas para cada trabalhador;

 Este prontuário é de responsabil idade do médico coordenador e não pode estar disponível para pessoas não obrigadas ao sigi lo médico; No contrato do Médico Coordenador tem que estar assegurado que haverá transferência dos registros se, e quando ocorre, substituição do médico coordenador.

Page 267: Medicina do trabalho 2015

OUTROS ITENS IMPORTANTES

– O relatório anual tem que ser apresentado e discutido na CIPA, havendo cópia de seu relatório junto aos l ivros de ata desta;

– Na empresa tem que possuir material para primeiros socorros, em caso de acidentes, guardado em local adequado, aos cuidados de pessoa treinada para tal f im

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ROTINAS EM CASO DE DOENÇAS PROFISSIONAIS

No PCMSO também é OBRIGATÓRIO que conste quais as rotinas que o Médico Coordenador instituiu e executa, para os casos de suspeita ou comprovação de doenças ocupacionais.

O PCMSO: deve prever as circunstâncias, rotinas e procedimentos para emissão de CAT;  igualmente para o afastamento dos trabalhadores do trabalho de risco;  igualmente para encaminhamento a Previdência Social; orientações ao empregador quanto à necessidade de adoção de medidas de controle no ambiente de trabalho.

Page 269: Medicina do trabalho 2015
Page 270: Medicina do trabalho 2015

RELATÓRIO ANUAL MÍNIMO

Responsável:Data:Assinatura:

 SetorNatureza do exameNº anual de exames realizadosNº de resultados anormaisNº de resultados ___anormais x 100__

                                  Nº anual de examesNº anual de exames para o ano seguinte

 

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REFLEXÕES PROFISSIONAIS SOBRE O PCMSO – CPR-RO

Prof. Dr. Heinz Roland Jakobi - Médico do Trabalho ANAMT-RO, CEREST-RO, FSL e FIMCA

Page 272: Medicina do trabalho 2015

Medicina do Trabalho

Especialidade MédicaRESOLUÇÃO CFM Nº 2.005/2012

(Publicada no D.O.U. 21 dez. 2012. Seção I, p.937 a 940) (Nova redação do Anexo II aprovada pela Resolução CFM n. 2068/2013)

Profissionais especialistas/habilitados junto ao CFM/AMB

Residência Médica e/ou Título Especialista/ANAMT

REFLEXÕES PROFISSIONAIS SOBRE O PCMSO – CPR-RO

Page 273: Medicina do trabalho 2015

Título Especialista na ANAMT

http://www.anamt.org.br/site/noticias_detalhes.aspx?notid=752

Page 274: Medicina do trabalho 2015

PPRA PPRA

Documento básico e espelho

Confeccionado por profissionais habilitados, competentes e experientes

REFLEXÕES PROFISSIONAIS SOBRE O PCMSO – CPR-RO

Page 275: Medicina do trabalho 2015

Segurança e Saúde Ocupacional

Empresas Registro obrigatório no CRMAGENCIAMENTO e TERCEIRIZAÇÃO de Programas a baixo custo levando ao aviltamento de honorários médicos, concorrência desleal e descredito da medicina [do trabalho] em todos os níveis e instituições – mercado de trabalho !!!Falsificação de Atestados Médicos, Programas e Laudos Médicos

REFLEXÕES PROFISSIONAIS SOBRE O PCMSO – CPR-RO

Page 276: Medicina do trabalho 2015

Das Responsabilidades

O EMPREGADOR deve:

Zelar pela eficácia do Programa e custear todos os procedimentos

Indicar MÉDICO DO TRABALHO MÉDICO DO TRABALHO para o CARGO [!]CARGO [!] de coordenador do PCMSO

REFLEXÕES PROFISSIONAIS SOBRE O PCMSO – CPR-RO

Page 277: Medicina do trabalho 2015

Das Responsabilidades dos MÉDICOS [coordenador e examinadores]

médicos do trabalho!familiarizados com o processo produtivo e a organização de trabalho da empresa, conhecer ambientes e condições de trabalho da empresa e os riscos a que estão expostos seus trabalhadores, nas diversas funções e setores da empresaacompanhar epidemiologicamente as enfermidades dos trabalhadores atuando preventivamente na qualidade de vida.

REFLEXÕES PROFISSIONAIS SOBRE O PCMSO – CPR-RO

Page 278: Medicina do trabalho 2015

“PROGRAMA”e

“CONTROLE” 

REFLEXÕES PROFISSIONAIS SOBRE O PCMSO – CPR-RO

Page 279: Medicina do trabalho 2015

Segurança e Saúde Ocupacional

Exercício da Medicina do Trabalho como segunda especialidade [“bico” ou trabalho informal]

Assinatura pura e simples de Programas sem a efetiva elaboração, implantação e implementação e controle

REFLEXÕES PROFISSIONAIS SOBRE O PCMSO – CPR-RO

Page 280: Medicina do trabalho 2015

Médico Coordenador

O que é COORDENAR ? É formal ou informal???

O ASO “avulso” existe na legislação?Porque de sua existência e qual o papel

do médico examinador?

REFLEXÕES PROFISSIONAIS SOBRE O PCMSO – CPR-RO

Page 281: Medicina do trabalho 2015

Vínculo com a empresa [“bico” ou trabalho informal]Como se pode planejar, implantar, implementar,desenvolver, revisar, acompanhar e elaborar relatóriosanuais sem qualquer vinculo com a empresa e seustrabalhadores????Estudos epidemiológicos e de casos [eventos sentinelas]

Revisões e adequações temporais

MÉDICO DE CHÃO DE FABRICA !!!!

REFLEXÕES PROFISSIONAIS SOBRE O PCMSO – CPR-RO

Page 282: Medicina do trabalho 2015

Programas complementares de saúdeDiabetes, hipertensão arterial, dependências químicas, lombalgias, vacinações, atividades físicas, etc.

Programas de Qualidade de Vida no Trabalho [PQVT]

REFLEXÕES PROFISSIONAIS SOBRE O PCMSO – CPR-RO

Page 283: Medicina do trabalho 2015

PI-PRE

Programas da área de concentração: Saúde Ocupacional

26 Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde - PGRSS 32 Programa de Emergências Médicas e Primeiros Socorros - PEMPS36 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO44 Programa de Atividades Operacionais do Serviço de Saúde – PAOSS45 Programa de Ergonomia – PERGO46 Programa de Proteção Respiratória - PPR47 Programa de Restrição / Reabilitação ao Trabalho – PRRT48 Programa de Promoção de Saúde Individual e Coletiva – PPSIC49 Programa de Proteção Auditiva – PPA

52 Programa de Inserção Pessoas com Deficiência/Mobilidade Reduzida - PIPDMR

62 Programa de Prevenção e Controle da Malária - PPCM64 Procedimento Médico para Trabalho em Altura

Programa Integrado de Sustentabilidade – PI-S

Programas de Qualidade de Vida específicos

Page 284: Medicina do trabalho 2015

SOLUÇÃO:RETORNAR AO MÉDICO DE CHÃO DE FÁBRICA !!!!

Escutar e vivenciar os saberes dos trabalhadores no seu local de trabalho na empresa no seu dia a dia

Obedecer a NR 04 [SESMT] – vínculo [contrato] e horário na empresa!

Fiscalização CRM/Câmara Técnica MTb, ANAMT, MTE, CEREST, MP, etc.

REFLEXÕES PROFISSIONAIS SOBRE O PCMSO – CPR-RO

Page 285: Medicina do trabalho 2015

[Sustentabilidade Médica]A questão é:Qual é a medicina [do trabalho], por nós herdada dos nossos professores, e qual o legado que deixaremos para a nossa futura geração de médicos ???

REFLEXÕES PROFISSIONAIS SOBRE O PCMSO – CPR-RO

Page 286: Medicina do trabalho 2015

Prof. JAKOBI

Page 287: Medicina do trabalho 2015

Principais infrações éticas que são denunciadas ao CREMESP.

Aspectos Éticos em Medicina do Trabalho

Page 288: Medicina do trabalho 2015
Page 289: Medicina do trabalho 2015

Especialidades mais denunciadasJan/2006 – Fev/2011

Page 290: Medicina do trabalho 2015

Cap. I - Princípios fundamentais

XVII - As relações do médico com os demais profissionais devem basear-se no respeito mútuo, na liberdade e na independência de cada um, buscando sempre o interesse e o bem-estar do paciente.

XVIII - O médico terá, para com os colegas, respeito, consideração e solidariedade, sem se eximir de denunciar atos que contrariem os postulados éticos.

Aspectos Éticos em Medicina do Trabalho

Page 291: Medicina do trabalho 2015

Cap. III - Responsabilidade Profissional

É vedado ao médico:

Art. 17. Deixar de cumprir, salvo por motivo justo, as normas emanadas dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina e de atender às suas requisições administrativas, intimações ou notificações no prazo determinado.

Art. 18. Desobedecer aos acórdãos e às resoluções dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina ou desrespeitá-los.

Aspectos Éticos em Medicina do Trabalho

Page 292: Medicina do trabalho 2015

Cap. IV – Direitos Humanos

É vedado ao médico:

Art. 23. Tratar o ser humano sem civilidade ou consideração, desrespeitar sua dignidade ou discriminá-lo de qualquer forma ou sob qualquer pretexto.

Art. 27. Desrespeitar a integridade física e mental do paciente ou utilizar-se de meio que possa alterar sua personalidade ou sua consciência em investigação policial ou de qualquer outra natureza.

Aspectos Éticos em Medicina do Trabalho

Page 293: Medicina do trabalho 2015

Cap. VII – Relação entre médicos

É vedado ao médico:

Art. 54. Deixar de fornecer a outro médico informações sobre o quadro clínico de paciente, desde que autorizado por este ou por seu representante legal.

Art. 57. Deixar de denunciar atos que contrariem os postulados éticos à comissão de ética da instituição em que exerce seu trabalho profissional e, se necessário, ao Conselho Regional de Medicina.

Aspectos Éticos em Medicina do Trabalho

Page 294: Medicina do trabalho 2015

Cap. IX – Sigilo ProfissionalCap. IX – Sigilo Profissional

É vedado ao médico:É vedado ao médico:

Art. 73. Revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua profissão, salvo por motivo justo, dever legal ou consentimento, por escrito, do paciente.

Parágrafo único. Permanece essa proibição:

a) mesmo que o fato seja de conhecimento público ou o paciente tenha falecido; b) quando de seu depoimento como testemunha. Nessa hipótese, o médico comparecerá perante a autoridade e declarará seu impedimento; c) na investigação de suspeita de crime, o médico estará impedido de revelar segredo que possa expor o paciente a processo penal.

Aspectos Éticos em Medicina do Trabalho

Page 295: Medicina do trabalho 2015

Cap. IX – Sigilo ProfissionalCap. IX – Sigilo Profissional

É vedado ao médico:É vedado ao médico:

Art. 76. Revelar informações confidenciais obtidas quando do exame Art. 76. Revelar informações confidenciais obtidas quando do exame médico de trabalhadores, inclusive por exigência dos dirigentes de médico de trabalhadores, inclusive por exigência dos dirigentes de empresas ou de instituições, salvo se o silêncio puser em risco a empresas ou de instituições, salvo se o silêncio puser em risco a saúde dos empregados ou da comunidade.saúde dos empregados ou da comunidade.

Aspectos Éticos em Medicina do Trabalho

Page 296: Medicina do trabalho 2015

RESOLUÇÃO CFM 1488/98

3° - Aos médicos que trabalham em empresas, independentemente de sua especialidade, é atribuição:

I - atuar visando essencialmente à promoção da saúde e à prevenção da doença, conhecendo, para tanto, os processos produtivos e o ambiente de trabalho da empresa;

II - avaliar as condições de saúde do trabalhador para determinadas funções e/ou ambientes, indicando sua alocação para trabalhos compatíveis com suas condições de saúde, orientando-o, se necessário, no processo de adaptação;

III - dar conhecimento aos empregadores, trabalhadores, comissões de saúde, CIPAS e representantes sindicais, através de cópias de encaminhamentos, solicitações e outros documentos, dos riscos existentes no ambiente de trabalho, bem como dos outros informes técnicos de que dispuser, desde que resguardado o sigilo profissional;

Aspectos Éticos em Medicina do Trabalho

Page 297: Medicina do trabalho 2015

RESOLUÇÃO CFM 1488/98

3° - Aos médicos que trabalham em empresas, independentemente de sua especialidade, é atribuição:

IV - Promover a emissão de Comunicação de Acidente do Trabalho, ou outro documento que comprove o evento infortunística, sempre que houver acidente ou moléstia causada pelo trabalho. Essa emissão deve ser feita até mesmo na suspeita de nexo causal da doença com o trabalho. Deve ser fornecida cópia dessa documentação ao trabalhador;

V - Notificar, formalmente, o órgão público competente quando houver suspeita ou comprovação de transtornos da saúde atribuíveis ao trabalho, bem como recomendar ao empregador a adoção dos procedimentos cabíveis, independentemente da necessidade de afastar o empregado do trabalho.

Aspectos Éticos em Medicina do Trabalho

Page 298: Medicina do trabalho 2015

Resolução CFM 1.658/02 (Modificada pela Resolução 1.851/08)

Normatiza a emissão de atestados médicos e dá outras providências.

Art. 1º O atestado médico é parte integrante do ato médico, sendo seu fornecimento direito inalienável do paciente, não podendo importar em qualquer majoração de honorários.

Art. 2º Ao fornecer o atestado, deverá o médico registrar em ficha própria e/ou prontuário médico os dados dos exames e tratamentos realizados, de maneira que possa atender às pesquisas de informações dos médicos peritos das empresas ou dos órgãos públicos da Previdência Social e da Justiça.

Aspectos Éticos em Atestado Médico

Page 299: Medicina do trabalho 2015

Resolução CFM 1.658/02 (Modificada pela Resolução 1.851/08)

Normatiza a emissão de atestados médicos e dá outras providências.

Art.  3º  Na  elaboração  do  atestado  médico,  o  médico  assistente observará os seguintes procedimentos:

I  -  especificar  o  tempo  concedido  de  dispensa  à  atividade,  necessário para a recuperação do paciente; 

II  -  estabelecer  o  diagnóstico,  quando  expressamente  autorizado  pelo paciente; 

III - registrar os dados de maneira legível; IV  -  identificar-se  como  emissor,  mediante  assinatura  e  carimbo  ou número de registro no Conselho Regional de Medicina.

Parágrafo único.  Quando o atestado for solicitado pelo paciente ou seu representante legal para fins de perícia médica deverá observar:

Aspectos Éticos emAtestado Médico

Page 300: Medicina do trabalho 2015

Resolução CFM 1.658/02 (Modificada pela Resolução 1.851/08)

I - o diagnóstico;II - os resultados dos exames complementares;III - a conduta terapêutica;IV - o prognóstico;V - as conseqüências à saúde do paciente;VI  -  o  provável  tempo  de  repouso  estimado  necessário  para  a  sua recuperação,  que  complementará  o  parecer  fundamentado  do médico  perito,  a  quem  cabe  legalmente  a  decisão  do  benefício previdenciário,  tais  como:  aposentadoria,  invalidez  definitiva, readaptação;

VII - registrar os dados de maneira legível;VIII  -  identificar-se  como  emissor,  mediante  assinatura  e  carimbo  ou número de registro no Conselho Regional de Medicina. 

Aspectos Éticos emAtestado Médico

Page 301: Medicina do trabalho 2015

Resolução CFM 1.658/02 (Modificada pela Resolução 1.851/08)

          Art.  4º  É  obrigatória,  aos  médicos,  a  exigência  de  prova  de identidade aos interessados na obtenção de atestados de qualquer natureza envolvendo assuntos de saúde ou doença.

        § 1º Em caso de menor ou interdito, a prova de identidade deverá ser exigida de seu responsável legal.

          §  2º  Os  principais  dados  da  prova  de  identidade  deverão obrigatoriamente constar dos referidos atestados.

Aspectos Éticos emAtestado Médico

Page 302: Medicina do trabalho 2015

Resolução CFM 1.658/02 (Modificada pela Resolução 1.851/08)

          Art.  5º  Os  médicos  somente  podem  fornecer  atestados  com  o diagnóstico codificado ou não quando por justa causa, exercício de dever legal, solicitação do próprio paciente ou de seu representante   legal.

          Parágrafo  único  No  caso  da  solicitação  de  colocação  de diagnóstico,  codificado  ou  não,  ser  feita  pelo  próprio  paciente  ou seu  representante  legal,  esta  concordância  deverá  estar  expressa no atestado.

Aspectos Éticos emAtestado Médico

Page 303: Medicina do trabalho 2015

Resolução CFM 1.658/02 (Modificada pela Resolução 1.851/08)

     Art. 6º Somente aos médicos e aos odontólogos, estes no estrito âmbito  de  sua  profissão,  é  facultada  a  prerrogativa  do fornecimento de atestado de afastamento do trabalho.

     § 1º Os médicos somente devem aceitar atestados para avaliação de  afastamento  de  atividades  quando  emitidos  por  médicos habilitados e  inscritos no Conselho Regional de Medicina, ou de odontólogos, nos termos do caput do artigo.

     § 2º O médico poderá valer-se, se julgar necessário, de opiniões de  outros  profissionais  afetos  à  questão  para  exarar  o  seu atestado.

Aspectos Éticos emAtestado Médico

Page 304: Medicina do trabalho 2015

Resolução CFM 1.658/02 (Modificada pela Resolução 1.851/08)

     § 2º O médico poderá valer-se, se julgar necessário, de opiniões de outros profissionais afetos à questão para exarar o seu atestado.

     § 3º O atestado médico goza da presunção de veracidade, devendo ser  acatado  por  quem  de  direito,  salvo  se  houver  divergência  de entendimento por médico da instituição ou perito.

          §  4º  Em caso de  indício de  falsidade no  atestado,  detectado por médico  em  função  pericial,  este  se  obriga  a  representar  ao Conselho Regional de Medicina de sua jurisdição.

    Art. 7º O determinado por esta resolução vale, no que couber, para o fornecimento  de  atestados  de  sanidade  em  suas  diversas finalidades.

Aspectos Éticos em Medicina do Trabalho

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Questões mais frequentes:

Perícia, Laudo Médico, Licença Médica: 112Conduta Ético-Profissional: 73Atestado Médico: 33Descumprimento de Ordem Judicial:26Atendimento Médico: 17Condições de Trabalho/ Hospital: 10Atestado de Saúde Ocupacional/ CAT: 6Prontuário Médico: 4Carta precatória: 4Publicidade Médica: 3Atentado Violento ao Pudor/ Abuso Sexual:3Exercício Ilegal da Medicina/ Acobertamento: 2Relação Médico-Médico: 2Condições de Funcionamento/ Hospital: 2Relação Médico-Paciente: 2Erro de Diagnóstico: 1Procedimento Administrativo: 1Ausência de Médico: 1Abandono de Pacientes: 1Prescrição feita por enfermeiro: 1Administração: 1Prescrição Médica: 1Exames Médicos, Laudo Errôneo, Troca de Exames: 1Acumpliciamento, Práticas Ilegais: 1Direção Clínica: 1Total: 309

Aprendizado que os médicos do trabalho podem tirar das avaliações que são feitas pelo CREMESP

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