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OBESIDADE VISCERAL GORDURA EM EXAGERO ©MMXII - VAN DER HÄÄGEN

Obesidade Visceral

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SINOPSE A gordura visceral pode ser considerada o maior problema que eventualmente possamos adquirir aumentado nosso peso, de complexo tratamento, é o mesmo que intra-abdominal, central, é um dos efeitos gatilhos para a séria síndrome metabólica, pode ocorrer também em magros, e faz parte de um ciclo vicioso que terminará comprometendo o sistema cardiovascular, respiratório, endocrinologia, neuroendocrinologia. Ps: não se esqueça que fígado é víscera. 2ª Edição Dr.João Santos Caio Jr e Dra Henriqueta Verlangieri Caio

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OBESIDADE VISCERALGORDURA EM EXAGERO

DR. JOÂO SANTOS CAIO JR.DRA. HENRIQUETA V. CAIO

1-SINOPSE

2-OBESIDADE VISCERAL

3-GORDURA EM EXAGERO

4-CLASSIFICAÇÃO

5-BULLYING EM SOBREPESO, OBESOS E OUTRAS DIFERENÇAS, SÃO UM FENÔMENO DEVASTADOR QUE PODE DESENCADEAR ALGUNS PROBLEMAS DE SAÚDE. CONHEÇA.

6-OBESOS INFANTO JUVENIL, ADOLESCENTES, INFLUENCIA SOBRE O CRESCIMENTO, DESENVOLVIMENTO COGNITIVO.

7-A CAUSA BÁSICA DE SOBREPESO E OBESIDADE É UM DESEQUILÍBRIO ENERGÉTICO ENTRE AS CALORIAS CONSUMIDAS E AS CALORIAS GASTAS E EM PAÍSES DE BAIXA RENDA A DESNUTRIÇÃO E O SOBREPESO E A OBESIDADE CONVIVEM LADO A LADO.

8-A GENÉTICA PODE SER MUITO ÚTIL EM SUA QUALIDADE DE VIDA.

9-INCLUINDO O CONTROLE DE SOBREPESO, OBESIDADE, OBESIDADE VISCERAL, INTRA ABDOMINAL OU CENTRAL, O IMPACTO POSITIVO DO GENE PPARγ (gama).

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10-EM SUA SAÚDE IRÁ SER BASTANTE ÚTIL EM FATORES RELACIONADOS AO SOBREPESO E À OBESIDADE, QUANDO ESTAMOS SOB CONTROLE NUTRICIONAL.

11-NUTRIÇÃO - O CONSUMO FREQUENTE DE REFRIGERANTES DIET INDUZ O AUMENTO DA CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL, LEVANDO A OBESIDADE ABDOMINAL, VISCERAL, RISCOS PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES E DIABETES.

12-E ESSAS DOENÇAS GERALMENTE PODEM SER ACOMPANHADAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTEMICA OU PRESSÃO ALTA.

13-SOBREPESO, OBESIDADE E SAÚDE DA MULHER, OBESIDADE ABDOMINAL, INTRA - VISCERAL, CENTRAL, AFETA NEGATIVAMENTE A SAÚDE DAS MULHERES DE MUITAS MANEIRAS.

14-ESTAR COM SOBREPESO OU OBESIDADE AUMENTA O RISCO RELATIVO DE DIABETES E DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA NA MULHER. MULHERES OBESAS TÊM MAIOR RISCO DE DOR LOMBAR E OSTEOARTRITE DO JOELHO.

15-PENSE EM GENÉTICA COMO ARMA CARREGADA E O MEIO AMBIENTE COMO RESPONSÁVEL POR PUXAR O GATILHO. SOBREPESO, OBESIDADE, OBESIDADE ABDOMINAL, VISCERAL, CENTRAL, É O GRANDE INDUTOR DO DIABETES MELLITUS TIPO 2, E SE NÓS REUNIRMOS ESTES DOIS FATORES, GENÉTICA E O MEIO AMBIENTE.

16-NOSSA CHANCE É MUITO GRANDE DE DESENVOLVERMOS O DIABETES MELLITUS TIPO 2;

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POR OUTRO LADO, SE VOCÊ COLOCAR ESSA MESMA PESSOA EM UM AMBIENTE ONDE É DIFÍCIL GANHAR PESO, O DIABETES PODE NUNCA SE MANIFESTAR.

17- BIBLIOGRAFIA

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SINOPSEA gordura visceral pode ser considerada o maior problema que eventualmente possamos adquirir aumentado nosso peso, de complexo tratamento, é o mesmo que intra-abdominal, central, é um dos efeitos gatilhos para a séria síndrome metabólica, pode ocorrer também em magros, e faz parte de um ciclo vicioso que terminará comprometendo o sistema cardiovascular, respiratório, endocrinologia, neuroendocrinologia. Ps: não se esqueça que fígado é víscera. 1ª EdiçãoDr.João Santos Caio Jr e Dra Henriqueta Verlangieri Caio

©MMXII - VAN DER HÄÄGEN SÃO PAULO – BRASIL

EditoraçãoSuelene Quidicomo

 

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OBESIDADE VISCERAL

GORDURA EM EXAGERODR. JOÂO SANTOS CAIO JR.DRA. HENRIQUETA V. CAIO

A obesidade seja ela abdominal, visceral, central, de revestimento corporal, predomina a gordura branca, embora sua localização sejam diferentes uma das outras, e seu grau de morbidade também difere em quantidade,

região em que comprometem, ou seja, localização, e tipo de órgãos comprometidos. Obesidade, nediez ou pimelose (tecnicamente, do grego pimelē = gordura e ose processo mórbido) é uma doença crônica multifatorial, na qual a reserva natural de gordura aumenta até o ponto em que passa a estar associada a certos problemas de saúde ou ao aumento da taxa de mortalidade. É resultado do balanço energético positivo, ou seja, a ingestão alimentar é superior ao gasto energético.Apesar de se tratar de uma condição clínica individual, é vista, cada vez mais, como um sério e crescente problema de saúde pública: o excesso de peso predispõe o organismo a uma série de doenças, em particular doença cardiovascular, diabetes mellitus tipo 2, apneia do sono e osteoartrite, dislipidemia, hipertensão arterial sistêmica ou pressão alta, síndrome metabólica, etc.

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CLASSIFICAÇÃOA obesidade pode ser definida por termos relativamente absolutos. Na prática, a obesidade é avaliada em termos absolutos e também pela sua distribuição na circunferência da cintura ou pela razão entre as circunferências da cintura e do quadril. Além disso, a presença de obesidade deve ser avaliada enquanto fator de risco cardiovascular e outras condições médicas que podem aumentar o risco de complicações.

IMCIMC, ou índice de massa corporal, é um método simples e amplamente difundido de se medir a gordura corporal. A medida foi desenvolvida na Bélgica pelo estatístico e antropometrista, Adolphe Quételet. É calculado dividindo o peso do indivíduo em quilos pelo quadrado de sua altura em metros.Equação:  IMC = kg/m²Onde kg é o peso do indivíduo em quilogramas e m é sua altura em metros.As atuais definições estabelecem a seguinte convenção de valores, acordada em 1997 e publicada em 2000:

IMC Classificação

< 18.5 Abaixo do Peso

18.5–24.9 Peso normal

25.0–29.9 Sobrepeso

30.0–34.9 Obesidade grau I

35.0–39.9 Obesidade grau II

≥ 40.0 Obesidade grau

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III  

Em analises clínicas, médicos levam em consideração raça, etnicidade, massa muscular, idade, sexo e outros fatores que podem influenciar a interpretação do índice. O IMC superestima a gordura corporal em indivíduos muito musculosos e pode subestimá-la naqueles que tiveram perda de massa corporal (ex. idosos).Para crianças e adolescentes, também se utiliza o IMC, observando-se os percentuais para idade e sexo, como critério de adiposidade. Há uma grande variedade de critérios para definir sobrepeso e obesidade na infância, o que dificulta as comparações entre os estudos de prevalência.O critério mais utilizado atualmente é aquele sugerido em 2000 pelo Center for Disease Control (CDC)3 quando, revisando suas tabelas de crescimento que datam de 1977, incluiu as tabelas de IMC para indivíduos de 2 a 19 anos de idade, e recomendou a utilização dos termos “risco de sobrepeso” para aqueles com IMC para idade e sexo em percentuais > 85 e o termo “sobrepeso” para aqueles com IMC para idade e sexo em percentuais > 95. Na prática clinica, tais termos foram substituídos por sobrepeso e obesidade, respectivamente.Procura-se encontrar um índice de pontos de corte de IMC que possa mostrar continuidade desde a infância à idade adulta, com o objetivo de correlacionar a obesidade e comorbidades nestas diferentes faixas etárias. Nesse sentido, o estudo realizado por Cole et al (2000)4, em seis países (Inglaterra, Brasil, Hong Kong, Singapura, Holanda e EUA), tem sido aceito e recomendado pelo IOTF para estudos epidemiológicos populacionais. Os

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autores desenvolveram pontos de corte para sobrepeso e obesidade, apartir da correlação entre os percentuais de IMC > 85 e > 95 para idade e sexo na faixa etária pediátrica que, aos 18 anos, correspondem aos pontos de corte para sobrepeso (> 25 kg/m²) e obesidade (> 30 kg/m²) na faixa etária adulta.

Circunferência da cintura

O IMC não distingue entre diferentes tipos de adiposidade, alguns dos quais podem estar mais associados a doença cardiovascular. Estudos mais recentes dos diferentes tipos de tecido adiposo têm

demonstrado, por exemplo, que a obesidade central (em forma de maçã, tipicamente masculina) tem uma correlação muito superior à doença cardiovascular que o IMC por si só.A circunferência absoluta (>102 cm para homens e >88 cm para mulheres) e o índice cintura-quadril (>0.9 para homens e >0.85 para mulheres) são, ambos, utilizados como medidas da obesidade central.

IACO IAC ou índice de adiposidade corporal é calculado pela divisão entre o produto da raiz quadrada da altura pela circunferência do quadril e a altura. Desse resultado subtrai-se 18. Para mulheres o normal é de 21 a 32 e homens de 8 a 20.

Medição da gordura corporal

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Uma maneira alternativa de determinar obesidade é medindo a porcentagem de gordura corpórea. Médicos e cientistas, em geral, concordam que

homens com mais de 25% de gordura e mulheres com mais de 30% de gordura são obesos. Porém, é difícil medir a gordura corporal com

precisão. O método mais aceito é a pesagem do indivíduo debaixo de água, mas só é possível em laboratórios especializados que dispõem do equipamento. Os dois métodos mais simples são o teste da dobra, no qual a pele do abdômen é pinçada e medida para determinar a grossura da camada de gordura subcutânea; e o teste de impedância bioelétrica, que só pode ser realizado em clínicas especializadas e não deve ser feito com frequência. Outras formas de medir a gordura corporal incluem a tomografia computadorizada e a ressonância magnética.

Estilo de vidaPesquisadores já concluíram que o aumento da incidência de obesidade em sociedades ocidentais nos últimos 25 anos do século XX teve como principais causas o consumo excessivo de nutrientes combinado com crescente sedentarismo. Embora informações sobre o conteúdo nutricional dos alimentos esteja bastante disponível nas embalagens dos alimentos, na Internet, em consultórios médicos e em escolas, é evidente que o consumo excessivo de alimentos continua sendo um problema. Devido a diversos fatores sociológicos, o consumo médio de calorias quase quadruplicou entre 1977 e 1995. Porém, a dieta, por si só, não

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explica o significativo aumento nas taxas de obesidade em boa parte do mundo industrializado nos anos recentes. Um estilo de vida cada vez mais sedentário teve um papel importante. Outros fatores que podem ter contribuído para esse aumento -- ainda que sua ligação direta com a obesidade não seja tão bem estabelecida -- o estresse da vida moderna e sono insuficiente.

Genética

Como tantas condições médicas, o desequilíbrio metabólico que resulta em obesidade é fruto da combinação tanto de fatores ambientais quanto genéticos. Polimorfismos em diversos genes que controlam apetite e metabolismo predispõem à

obesidade, mas a condição requer a disponibilidade de calorias em quantidade suficiente, e talvez outros fatores, para se desenvolver plenamente. Diversas condições genéticas que têm a obesidade como sintoma já foram identificadas (tais como Síndrome de Prader-Willi, Síndrome de Bardet-Biedl, síndrome de MOMO e mutações dos receptores de leptina e melanocortina), mas mutações genéticas só foram identificadas em cerca de 5% das pessoas obesas. Embora se acredite que grandes partes dos genes causadores estejam por ser identificados, é provável que boa parte da obesidade resulte da

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interação entre diversos genes e que fatores não genéticos também sejam importantes.

DoençasDeterminadas doenças físicas e mentais e algumas substâncias farmacêuticas podem predispor à obesidade. Além da cura dessas situações poderem diminuir a obesidade, a presença de sobrepeso pode agravar a gestão de outras. Males físicos que aumentam o risco de desenvolvimento de obesidade incluem diversas síndromes congênitas (acima mencionadas), hipotireoidismo Síndrome de Cushing e deficiência do hormônio do crescimento. Certas enfermidades psicológicas também podem aumentar o risco de desenvolvimento de obesidade, diabetes disfunções alimentares como bulimia nervosa.

Bactérias

Segundo o estudo publicado na revista Science, bactérias que favorecem a digestão também poderiam fazer o corpo acumular quilos a mais, caso não estejam devidamente equilibradas. Em excesso, essas bactérias alteram o metabolismo e o apetite.

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BULLYING EM SOBREPESO, OBESOS E OUTRAS DIFERENÇAS, SÃO UM FENÔMENO DEVASTADOR QUE PODE DESENCADEAR ALGUNS PROBLEMAS DE SAÚDE.CONHEÇA:

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O bullying é um fenômeno devastador podendo vir a afetar a autoestima e a saúde mental dos adolescentes. Quando atinge sua autoimagem como no caso de adolescentes, juvenis e em alguns casos até o próprio adulto em que devido sua imagem estar comprometida por não apresentar biotipicamente a mesma imagens do grupo que quer participar ou até participa, seja na escola, na universidade, ou no trabalho, sentindo – se desagregado por apresentar aumento de peso, sobrepeso, obesidade, baixa estatura e outras característica que não o coloca como harmônico junto ao grupo, os efeitos podem ser cruéis, graves, devastadores, chegando até ao suicídio. Geralmente ocorre quando o adolescente é mais suscetível ou vulnerável às agressões verbais ou morais que lhes causam angústia e dor, principalmente quando ocorrido em ambiente escolar traduzindo-se como uma forma de exclusão social. Pode desencadear alguns problemas de saúde tais como a anorexia, bulimia, depressão, ansiedade e até mesmo o suicídio, mas a sensação subliminar, não desmotiva apenas os adolescentes, comprometendo também adultos e pode desencadear atitudes violentas medíocres. Há alguns anos atrás os termos que descreviam tais situações de forma mais civilizada eram a zoação, que não é a mesma coisa que o bullying, pois este termo é mais agressivo, violento, mais difícil de ser identificado, pois a vítima sente-se constrangida em transmitir tais fatos a quem de direito, além de serem atitudes onde geralmente possui um agressor alfa intimidador. O profissional, pautado com princípios de prevenir agravos de diversos males, preocupa-se também com esta intercorrência traumática na

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adolescência, que pode ter represálias graves e complexas. O objetivo deste estudo foi identificar sentimentos que possam estar relacionados com o bullying em adolescentes alunos de 5ª a 8ª séries. Tratou-se de uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa, realizada em uma escola de segmento religioso conveniada com o estado, sendo que as diferenças religiosas dogmáticas são outro problema dramático. A coleta de dados ocorreu auxiliada por entrevistas gravadas, posteriormente transcritas e submetidas à análise temática. Os resultados mostraram que os sentimentos relacionados ao fenômeno são múltiplos e variados, sendo categorizados como aspectos de caráter positivo, aspectos de caráter negativo e aspectos de caráter necessário no caso de religião, mas quando se trata de autoimagem onde existem pessoas com excesso de peso, sobrepeso,obesos, baixa estatura, o potencial explosivo se potencializa por agredir o âmago de suas autoestimas. Nossa preocupação como médicos principalmente endocrinologistas e neuroendocrinologistas é orientar os responsáveis por essas pessoas, no sentido de ajudá-los a prevenir problemas abrangentes nesta área que podem se tornar multidisciplinar.

OBESOS INFANTO JUVENIL, ADOLESCENTES, INFLUENCIA SOBRE O CRESCIMENTO, DESENVOLVIMENTO COGNITIVO.

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Crescimento durante a infância é conhecido por ser um tempo de mudanças rápidas na composição corporal, no entanto, tem havido poucos estudos longitudinais, que analisou mudanças nos específicos compartimentos de gordura durante o processo de crescimento. O estudo da mudança de vários compartimentos de gordura é importante porque ajuda a elucidar a dinâmica do crescimento em crianças e como as mudanças na composição corporal podem estar relacionados com os resultados de saúde. Isto é especialmente importante para o crescimento da gordura visceral, que pode contribuir para o risco de doenças metabólicas. A gordura visceral (ou seja, intra-abdominal do tecido adiposo) e gordura subcutânea abdominal são dois compartimentos discretos de gordura que têm sido estudadas em associação com os resultados de saúde. Estudos anteriores sugerem que diferentes tipos de tecido adiposo pode estar relacionada com diferentes fatores de risco da diabetes mellitus tipo 2 e doenças cardiovasculares e que essas relações surgem no início da vida. Em crianças, a gordura visceral tem

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se mostrado positivamente relacionados a uma ampla gama de indicadores de saúde, incluindo colesterol total, colesterol de baixa densidade da lipoproteína, triacilglicerol, áreas de insulina após um teste oral de glicose, a secreção de insulina basal, e secreção de insulina estimulada. Além disso, a gordura visceral parece ter uma relação negativa com a sensibilidade à insulina e lipoproteína de alta densidade colesterol. Além disso, a gordura subcutânea abdominal tem sido associada com aumento da concentração de insulina basal e 2 horas em meninas afro americanas, afro brasileiras, e outros países com as mesmas características em geral, e maior área sob a curva de insulina em meninas afro americanas, afro brasileiras, e outros países com as mesmas características em geral.

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A CAUSA BÁSICA DE SOBREPESO E OBESIDADE É UM DESEQUILÍBRIO ENERGÉTICO ENTRE AS CALORIAS CONSUMIDAS E AS CALORIAS GASTAS E EM PAÍSES DE BAIXA RENDA A DESNUTRIÇÃO E O SOBREPESO E A OBESIDADE CONVIVEM LADO A LADO.

A causa básica de sobrepeso

e obesidade (sobrepeso, obesidade, obesidade abdominal, intra-abdominal, central, visceral) é um desequilíbrio energético entre as calorias consumidas e as calorias gastas. No mundo, ocorre um aumento da ingestão de energia através de alimentos que são ricos em gorduras, sal e açúcares, mas pobres em vitaminas, minerais e outros micronutrientes, e uma diminuição da atividade física como um resultado de natureza cada vez mais sedentária de muitas formas de trabalho, novos modos de viajar e crescente urbanização. Muitas vezes, mudanças nos hábitos alimentares e atividade física são o resultado de mudanças ambientais e sociais associados com o desenvolvimento e a falta de políticas de apoio em setores como saúde, agricultura, transporte, planejamento urbano, meio ambiente,

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transformação, distribuição, a comercialização de alimentos e educação. Quais são as consequências comuns de sobrepeso e obesidade (sobrepeso, obesidade, obesidade abdominal, intra-abdominal, central, visceral)para a saúde? Um índice de massa corporal (IMC) elevado é fator de risco importante para doenças não transmissíveis, tais como: doenças cardiovasculares (principalmente doenças cardíacas e acidente vascular cerebral), que em 2008 foram a principal causa de morte; diabetes; lesões musculoesqueléticas (especialmente a osteoartrite, uma doença articular degenerativa muito incapacitante), e alguns cânceres como o de mama, endométrio e cólon. O risco de doenças não transmissíveis aumenta com o aumento do índice de massa corporal (IMC). A obesidade infantil está associada a uma maior probabilidade de obesidade, morte prematura e incapacidade na vida adulta. Além desses riscos futuros grandes, as crianças obesas sofrem de angústia respiratória, aumento do risco de fraturas e hipertensão, e têm marcadores precoces de doenças cardiovasculares, resistência à insulina e efeitos psicológicos.Muitos países de renda média estão atualmente enfrentando uma "dupla carga" da doença. Enquanto ainda lidam com os problemas de doenças infecciosas e desnutrição, estes países estão experimentando um forte aumento nos fatores de risco de doenças não transmissíveis, como obesidade e sobrepeso (sobrepeso, obesidade, obesidade abdominal, intra-abdominal, central, visceral), especialmente em ambientes urbanos. Não é raro encontrar desnutrição e obesidade coexistindo em um país, uma comunidade ou uma casa. Em países de renda baixa e média as crianças são mais propensos a receber

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alimentos insuficientes no período pré-natal, quando lactentes e quando crianças pequenas. Ao mesmo tempo, estão expostas a energia de alimentos ricos em gorduras, açúcares e sal e pobres em micronutrientes, que são geralmente de baixo custo. Estes hábitos, junto com uma baixa atividade física, resultam em um aumento acentuado da obesidade infantil, enquanto os problemas de desnutrição continuam por resolver.

 A GENÉTICA PODE SER MUITO ÚTIL EM SUA QUALIDADE DE VIDA, INCLUINDO O CONTROLE DE SOBREPESO, OBESIDADE, OBESIDADE VISCERAL, INTRA ABDOMINAL OU CENTRAL, O IMPACTO POSITIVO DO GENE PPARγ (gama).

EM SUA SAÚDE IRÁ SER BASTANTE ÚTIL EM FATORES RELACIONADOS AO SOBREPESO E À OBESIDADE, QUANDO ESTAMOS SOB CONTROLE NUTRICIONAL.

Ao ser interpretado o resultado individual de cada ser humano, em estando normal o Gene PPARγ (gama), será mais fácil para equacionar o problema de sobrepeso e obesidade, isto porque nós partimos de uma

situação em que seu Gene PPARγ (gama) não sofreu mutação, principalmente em um loco (lugar especifico de um Gene), denominado rs1801282 do Gene PPARγ (gama), pode parecer paradoxal pois esta situação provoca uma predisposição normal

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do ganho de peso associado ao PPARγ (gama) (rs1801282), portanto, em relação ao funcionamento deste Gene sem mutação, fica mais fácil para com uma simples dieta e exercícios, obter respostas esperadas, o que não ocorreria se tendo a mutação. Sem a mutação para o médico endocrinologista e para o paciente os resultados da terapêutica fica mais facil. Os motivos são lógicos sob o aspecto de solução, pois os ácidos graxos poli-insaturados ativam o Gene PPARγ (gama) não mutáveis facilitando e potencializando o desempenho deste Gene que esta diretamente relacionado com sua dieta nutricional e o tipo de gordura que você possui; com isso o médico tem um foco dirigido para corrigir este problema que leva a sua descompensação. Como sua dieta irregular influencia diretamente o seu ganho de peso e também facilita o aparecimento de doenças relacionados a dieta nutricional irregular (comorbidades), que estão associadas a este Gene, como por exemplo, risco de diabetes mellitus tipo 2, alterações de colesterol total, LDL – colesterol (mau), HDL – colesterol (bom ), Mgmin LDL – colesterol ou super mal colesterol, quilomícrons ou triglicérides e problemas cardiovasculares; fica mais fácil para o endocrinologista de identificar seus problemas e atacar com soluções o mais precoce possível, com o objetivo de minorar e resolver seus problemas, antes que tomem vultos de difícil controle. Fica claro que a urgência de tomar atitudes direcionadas é de extrema importância: a gordura estará aproximadamente 30 % de gorduras totais; este fato em um individuo com IMC –índice de massa corporal menor do que <34 kg/m², o seu genótipo contribui para um aumento de 3,4 vezes no risco de sobrepeso e obesidade, e isto é

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verificável quando o Gene PPARγ (gama), não teve mutação, o que facilita a consciência do médico endocrinologista e do paciente a tomar atitudes o mais precocemente possível, com foco direcionado para este problema e suas consequências. Além disto, fica claro que um aumento da circunferência da cintura acima de 1,2 cm, é provocado por uma dieta incorreta que esta permitindo o acumulo de gordura na circunferência abdominal. Todos esses fatos alertam os profissionais e pacientes o rumo que devem seguir, além de balizar o tratamento adequado para um melhor resultado terapêutico.

NUTRIÇÃO - O CONSUMO FREQUENTE DE REFRIGERANTES DIET INDUZ O AUMENTO DA CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL, LEVANDO A OBESIDADE ABDOMINAL, VISCERAL, RISCOS PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES E DIABETES.

E ESSAS DOENÇAS GERALMENTE PODEM SER ACOMPANHADAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTEMICA OU PRESSÃO ALTA.

A percepção de que refrigerantes diet são uma alternativa benigna às bebidas altamente açucaradas pode ser perigosamente errado. Refrigerantes diet têm sido pensados para ser uma alternativa mais saudável

aos seus homólogos açucarados, no entanto, estudos recentes

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mostram um aumento da incidência de obesidade, síndrome metabólica e diabetes com a ingestão frequente de refrigerantes diet. O estudo foi realizado com indivíduos numa faixa etária de 65 a 74 anos de idade e examinaram o efeito do consumo em longo prazo de refrigerantes diet. Quando os resultados dessas observações foram comparados com os de indivíduos que não bebem refrigerantes diet, as diferenças foram marcantes. No geral, os consumidores de refrigerantes diet experimentaram um aumento de 70% maior na circunferência da cintura do que os não consumidores Além disso, os que ingerem de dois ou mais refrigerantes diet por dia, a média de aumentos na circunferência da cintura foram cinco vezes maiores do que

as registradas para os não consumidores. A circunferência abdominal avalia a gordura

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abdominal e esta é um importante fator de risco para o desenvolvimento do diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e outras condições crônicas. Os resultados sugerem que a ingestão de aspartame (substância encontrada nos refrigerantes diet) poderia contribuir diretamente para o aumento de glicose no sangue. Assim, contribui para a associação observada entre o consumo de refrigerante diet e o risco de diabetes em humanos. Após esta conclusão o ideal é abolir o consumo dos refrigerantes em geral substituindo por bebidas que promovem a saúde, como por exemplo, os sucos naturais, estes são ricos em vitaminas e minerais, mas isso desde que introduzido junto a uma alimentação saudável. Mudar certos hábitos alimentares está prevenindo futuras doenças relacionadas ao ganho de peso e obesidade, sobrepeso, obesidade abdominal, intra visceral ou central.SOBREPESO, OBESIDADE E SAÚDE DA MULHER, OBESIDADE ABDOMINAL, INTRA - VISCERAL, CENTRAL, AFETA NEGATIVAMENTE A SAÚDE DAS MULHERES DE MUITAS MANEIRAS.

ESTAR COM SOBREPESO OU OBESIDADE AUMENTA O RISCO RELATIVO DE DIABETES E DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA NA MULHER. MULHERES OBESAS TÊM MAIOR

RISCO DE DOR LOMBAR E OSTEOARTRITE DO JOELHO.

A obesidade afeta

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negativamente a saúde das mulheres de muitas maneiras. Estar com sobrepeso ou obesidade aumenta o risco relativo de diabetes e doença arterial coronariana na mulher. Mulheres obesas têm maior risco de dor lombar e osteoartrite do joelho. A obesidade afeta negativamente tanto a concepção e fecundidade. A obesidade materna está associada a maiores taxas de cesariana, bem como maiores taxas de alto risco, as condições obstétricas, tais como diabetes mellitus tipo 2 e hipertensão arterial sistêmica ou pressão alta.

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Na gravidez os resultados são afetados negativamente pela obesidade materna (risco aumentado de mortalidade neonatal e malformações). A obesidade materna está associada a uma diminuição da intenção de amamentar, diminuiu o início da amamentação, e diminuição da duração da amamentação. Parece haver uma associação entre obesidade e depressão em mulheres, apesar de fatores culturais podem influenciar esta associação. Mulheres obesas têm maior risco de câncer múltiplos, incluindo câncer de endométrio, câncer de colo uterino, câncer de mama e, talvez, o câncer de ovário. A prevalência (presença) da obesidade está aumentando. A

Organização Mundial da Saúde estima que mais de 1 bilhão de pessoas estão acima do peso, com 300 milhões que são compatíveis e satisfazem os critérios para a obesidade, sobrepeso, obesidade abdominal, intra visceral, central. Vinte e seis por cento das mulheres não grávidas de 20-39 anos, estão com sobrepeso e 29% são obesas, portanto, mulheres não grávidas já superam 55% nesta idade, o que já é um verdadeiro desastre segundo a OMS.

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Nas mulheres, a circunferência da cintura maior que 88 cm é de alto risco, enquanto nos homens se o nível estiver maior 102 cm também e de alto risco. A classificação para sobrepeso e obesidade baseada no IMC associado à circunferência da cintura também pode ser usada para classificar sobrepeso e obesidade, obesidade abdominal, intra- visceral, central. O risco de diabetes mellitus (DM) aumento do grau e a duração do excesso de peso ou em pessoas com uma obesidade central ou visceral distribuição em relação ao maior nível de gordura corporal, este risco é mais significativo. O aumento da gordura visceral incrementa o grau de resistência à insulina associada, sobrepeso e obesidade, obesidade abdominal, intra- visceral, central. Por sua vez a resistência à insulina e aumento da gordura visceral são as características da síndrome metabólica, um conjunto de fatores de risco para desenvolver diabetes e doenças cardiovasculares com aumento da morbidade e letalidade. A obesidade é um fator de risco independente para o desenvolvimento de doença arterial coronariana em mulheres, e é um fator de risco modificável de grande importância para a prevenção do desenvolvimento de doença arterial coronariana em mulheres, se tomarem ação preventiva e se tratarem, diminuindo o sobrepeso e obesidade, obesidade abdominal, intra - visceral central. A passividade sem atitudes representa um grande desastre para a mulher.

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PENSE EM GENÉTICA COMO ARMA CARREGADA E O MEIO AMBIENTE COMO RESPONSÁVEL POR PUXAR O GATILHO. SOBREPESO, OBESIDADE, OBESIDADE ABDOMINAL, VISCERAL, CENTRAL, É O GRANDE INDUTOR DO DIABETES MELLITUS TIPO 2, E SE NÓS REUNIRMOS ESTES DOIS FATORES, GENÉTICA E O MEIO AMBIENTE.

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NOSSA CHANCE É MUITO GRANDE DE DESENVOLVERMOS O DIABETES MELLITUS TIPO 2; POR OUTRO LADO, SE VOCÊ COLOCAR ESSA MESMA PESSOA EM UM AMBIENTE ONDE É DIFÍCIL GANHAR PESO, O DIABETES PODE NUNCA SE MANIFESTAR

Em outras palavras, se você colocar uma pessoa que tem uma predisposição genética para o diabetes em um ambiente que promove o ganho de peso, seja ele o sobrepeso, obesidade, obesidade

abdominal, visceral, central o paciente provavelmente irá se tornar diabético. por outro lado, se você colocar essa mesma pessoa em um ambiente onde é difícil ganhar o peso, sobrepeso, obesidade, obesidade abdominal, visceral, central, o diabetes pode nunca se manifestar. De todas as doenças que têm sido associadas com a obesidade, obesidade abdominal, visceral, central, não há provavelmente nenhuma outra doença que tem

maior associação com o diabetes. Em termos simples, contanto que alguém tenha a predisposição genética (e muitos de nós possuímos),

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mais o peso que os paciente ganham, maiores as chances de se tornar um diabético tipo 2. Para explicar a relação entre obesidade e diabetes, é preciso primeiro entender como o ganho de peso humano ocorre. Uma das maneiras mais fáceis é pensarem em obesidade como o acúmulo de células de gordura que é vista como o ganho de gordura

periférica. O ganho de gordura periférica refere-se à gordura subcutânea que é facilmente mensurável, fazendo um pinçamento da gordura sob a pele. Esta gordura é encontrada geralmente

em torno do abdômen, coxas e braços, mas também pode ser encontrada em vários outros lugares, por via subcutânea (por exemplo, o pescoço e costas). Gordura periférica é relativamente benigna em termos metabólicos, muito de seus efeitos deletérios são estruturais. Por exemplo, aumento da gordura periférica pode aumentar a carga sobre as articulações com o aumento do peso, dificultando a locomoção, exercícios e sobrecarga sobre as articulações de todo o corpo causando danos, independente da mudança dos contornos estéticos e uma enormidade de efeitos colaterais graves. O tipo de gordura que devemos focar, é a gordura causada por obesidade abdominal, visceral, central, que está profundamente arraigada no abdômen entre as vísceras e no tórax, e é encontrada ao redor ou, por vezes, nos órgãos do tórax, como pulmão, mediastino e coração. Difere da gordura periférica, na medida em que, não pode ser medida simplesmente pinçando ou beliscando a pele. Um

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exemplo de como essa gordura está associada a anormalidades cardiometabólicas é a presença de gordura omental (O omento é uma estrutura de grande quantidade de substâncias graxas (gorduras) que literalmente paira ao largo da média de seus dois pontos e drapeados sobre o intestino, dentro do abdômen) ao redor do intestino delgado e órgãos viscerais, como é o caso de "fígado gorduroso", ou esteatose hepática da doença também intra- fígado. Nos pacientes que têm o resultado elevado de testes de função hepática, com um nível de (alanina aminotransferase aproximadamente) um enzima específica dosada no sangue, referente ao fígado), 2 vezes o nível de (aspartato aminotransferase, outra enzima do fígado; estudos de imagem (por exemplo, tomografia computadorizada e ultrassonografia abdominal) tipicamente mostram gordura extensa dentro do fígado. A gordura Central, obesidade abdominal, visceral,  também está associada com resistência à insulina e síndrome metabólica. Estes fatos são extremamente graves e de difícil terapêutica, pois ocorrem em diversos tipos de estadiamentos da obesidade, que nem mesmo a cirurgia bariátrica tem indicação. Entretanto, a cada dia surgem novidades importantes focadas na terapêutica do problema grave da gordura Central, obesidade abdominal, visceral, que apesar de seu grande comprometimento metabólico. Estas terapêuticas têm ajudado a minorar ou até controlar este problema tão complexo quanto a síndrome metabólica.

 BIBLIOGRAFIA

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